O primeiro mês nas Filipinas

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Isabella Molinari Garrau
7 Há anos
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1 O primeiro mês nas Filipinas 18 de março de 2016 data da viagem de São Paulo a Roma e no dia 21 de março, de Roma para as Filipinas. O sentimento de deixar, deixar, deixar... e embarcar nas asas do vento que faz ruído e não se deixa ver provocando paura, na expressão italiana; embarcar na direção do outro lado do mundo, totalmente desconhecido me parecia uma aventura, um sonho acordada. Em Roma tive a alegria de estar junto de Santa Paula Frassinetti, com ela dialogar sobre minha vida em missão. Ela me recomendou mais uma vez para me imbuir do amor de Deus e não ser missionária estéril. Na Casa Geral da Congregação fui acolhida fraternalmente pelas Irmãs. Ir. Cathy, companheira de viagem e missão nas Filipinas, já se encontrava em Roma. À noite, na capela da Comunidade foi realizada uma bela celebração de envio. Lembrei-me das celebrações de envio realizadas pelas comunidades do Em simplicidade trabalhar. Assim, enviada pelo povo de Deus do Brasil e pelas Irmãs da Congregação já me sentia apoiada e pronta a alçar voo para a nova missão. No dia 21 de março, depois da celebração Eucarística, Cathy e eu, acompanhadas pela São Ribeiro, Coordenadora Geral e as Conselheiras Lourdes Pires e Margarida, nos dirigimos ao Aeroporto Fiumicino, rumo às Filipinas. A saída de Roma foi às 12h25. A viagem durou 13h45min. Acompanhei o quanto pude o itinerário através do video do avião. As fotos, além de belas vão demonstrando a geografia, a natureza, sobretudo a fantástica criação de Deus. Elas, observando bem o contraste dia e noite, claro escuro, oferecem ideia do fuso horario. Vejam:

5 Já amanheceu em Hong Kong. Neste aeroporto fizemos conexão para as Filipinas Em Hong Kong Cathy e eu esperando o voo

6 Aeroporto de Philippines As Irmãs Celia, Rozita e Anne nos esparavam no aeroporto. Fomos acolhidas fraternalnente. A viagem do aeroporto até a nossa casa durou um pouco mais de duas horas. O trânsito, incrivelmente intenso. Duarante esse tempo, percorrendo as ruas e avenidas da Capital até a nossa casa, aproveitei para observar o ar diferente, os sinais da cultura, o trânsito, as pessoas... Finalmente em casa Entrada da casa

7 Guarda roupa Meu quarto Nesse pouco tempo venho procurando conhecer a realidade. Muitas diferenças e outras coisas iguais a que vivemos na nossa realidade. Na celebração da Páscoa foram entregue cestas básicas para algumas famílias carentes. Crianças que fazem parte do programa missionário das Congregação Santa Doroteia da Frassinetti

8 Olhando para estas crianças observamos uma expressão própria a dos oientais. Veja que expressão linda destas crianças Trabalho voluntário.

9 Pastoralç da Criança Escola pública - Missa com alunos em transição para outro ciclo escolar, de acordo com a grade curricular. Observando o comportamento exemplar desses alunos adolescentes que dispensou presença de professores pela disciplina. Silêncio, roupa, participação e comunhão. Lembra os anos antes de 1970, no Brasil. A nossa comunidade de Irmãs, reunida para trabalhos pós Capítulo Geral XXI.

10 Somos nove Irmãs. São duas de Philippines, uma Malasiana, uma de Macau, uma de Hong Kong, uma de Malta, uma de Portugal, uma dos Estados Unidos e eu do Brasil. Aqui fazemos a experiencia do diferente. Começa pela cultura específica de cada país e ou dos três continentes: Ásia, Europa e América. Um bom exercício de flexibilidade, abertura na vida diária: oração, reflexão, lazer, trabalho... Cada dia uma Irmã cozinha Chines food, Brasil food, Philippines food... assim é a nossa vida. Muitas novidades!!! Há meios de transportes pitorescos. Moto e bicicleta adaptadas para carregar passageiros, com o nome de tricycle. As ruas da cidade estão lotadas por esse meio de transporte. É mais barato, carrega até cinco passageiros, considerando três passageiros dentro dessa cobertura e duas na garupa da moto. É uma criatividade que representa ajuda no transporte das pessoas, além do emprego. Mas a poluição é grande!

11 Outro meio de transporte coletivo Jeepney Trânsito Esse é o jeito Philippine de colocar roupas no varal para secar. Gostei muito da ideia, muito prático! Facilita o trabalho de passar a ferro

12 As fotografias mostram um pouco da realidade que estou vivendo. Tenho me esforçado para me adaptar ao diferente, adaptar ao calor intenso, à comida... Falta feijão brasileiro. Quando aparece feijão é do tipo industrializado, enlatado e temperado com um pouco de açúcar. A mim isto não faz importância. Gosto da comida que temos à mesa de cada dia. Uma dificuldade que não é fácil de superar rápido está relacionada à língua. Falo o inglês básico. Viro-me no dia a dia. Vou precisar mais tempo para uma boa leitura, para me expressar e entender o que falam. Minha missão aqui começou a partir de um grande esforço no estudo de inglês. Se meu instrumento de trabalho é anunciar a Boa Notícia do Reino através da formação integral do ser humano, no momento só posso me expressar com atitudes, com a presença que são um jeito de comunicar... É o que eu posso sem dificuldade. Peço que continuem rezando por esta missão, rezando por mim, pois se estou aqui, creio no chamado de Deus para esta realidade. Eu quero ser fiel ao plano dele. Agradeço o apoio, as orações e o carinho das Irmãs da Casa Provincial que não mediram esforços em me ajudar durante o tempo de preparação para esta missão. Agradeço-lhes de coração por tudo! Mais uma vez quero agradecer a gentileza da Edilene e Leninha que me acompanharam até o Aeroporto de Guarulhos, no dia da minha partida. Sou-lhes eternmente agradecida pelo carinho e apoio naquele dia de despedida do Brasil. Estou sempre sintonizada com vocês: família, Congregação das Irmãs de Santa Doroteia da Frassinetti, lideranças do Em simplicidade trabalhar, das Escolas, povo das Comunidades Eclesiais de Base, amigos/amigas. Na ternura e amizade, geradas e construídas no compromisso batismal, o meu afetuoso abraço a vocês. Irmã Leonízia Izabel da Silva Filipinas, 29 de abril de 2016

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