Número: / Unidade Examinada: Município de Sabará/MG

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1 Número: / Unidade Examinada: Município de Sabará/MG

2 Relatório de Demandas Externas n / Sumário Executivo Este Relatório apresenta os resultados das ações de controle desenvolvidas pela Controladoria-Geral da União (CGU) no Município de Sabará/MG, cujos trabalhos foram realizados entre 10/01/2012 a 18/01/2012. Esclarecemos que os executores dos recursos federais foram previamente informados por meio do Ofício n.º 00657/2012/CGU-Regional/, de 01/09/2011, sobre os fatos relatados, cabendo ao Ministério supervisor, nos casos pertinentes, adotar as providências corretivas visando à consecução das políticas públicas, bem como à apuração das responsabilidades. Foram analisados os itens financiados com recursos repassados ao município no período de 26/11/2007 a 30/12/2011 pelo Ministério das Cidades, por meio de Contrato de Repasse nº /2007, celebrado entre aquele ministério, representado pela Caixa Econômica Federal, e a Prefeitura Municipal de Sabará/MG. Cumpre registrar que de um montante fiscalizado de R$ ,00 (dezessete milhões, oitocentos e sessenta mil reais), foi identificado um potencial prejuízo de R$ ,23 (trezentos e vinte e dois mil quinhentos e dois reais e vinte e três centavos). Principais Fatos Encontrados Ministério da Educação Programa: Brasil Escolarizado Utilização indevida de recursos do FUNDEB com pagamento de tarifas bancárias. Dano ao erário: R$ ,47 Pagamento de despesa inelegível para o Programa: constatou-se o pagamento de despesas com recursos do FUNDEB incompatíveis com a natureza a que se destina o mencionado fundo. Dano ao erário: R$ ,75 Liquidação e pagamento indevido de despesa com serviço de reforma para o qual não há projeto básico, planilha orçamentária e as medições dos serviços. Dano ao erário: R$ ,90 Ministério da Saúde Programa: Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos Aquisição de medicamentos, materiais e equipamentos inelegíveis para o Programa. Dano ao Erário: R$ ,02

3 Integralização parcial da contrapartida municipal e estadual nos anos de 2009 e O prejuízo total no período fiscalizado foi de R$ ,57, sendo R$ ,82 por contrapartida não integralizada pelo Município e R$ 3.174,75 pelo Estado. Dano ao Erário: R$ ,57 Ausência de comprovação de despesas no montante de R$ ,00. Dano ao Erário: R$ ,00 Principais Recomendações Este Relatório é destinado aos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, gestores centrais dos programas de execução descentralizada, para a adoção de providências quanto às situações evidenciadas, especialmente, para a adoção de medidas preventivas e corretivas, visando à melhoria da execução dos Programas de Governo. Foram realizadas recomendações aos gestores federais no sentido de notificar o município envolvido para que seja negociada a edição de um Termo de Ajuste Sanitário TAS; comunicar ao Conselho Municipal de Saúde CMS do município para que acompanhe o cumprimento da notificação a respeito da edição do Termo de Ajuste Sanitário; determinar à Secretaria Municipal de Saúde para que efetue, imediatamente, o repasse do valor pago a menor, relativos à sua contrapartida do incentivo à Assistência Farmacêutica Básica.

4 1 de 18 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE DEMANDAS ESPECIAIS Número: /

5 2 de 18 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 2. DAS SITUAÇÕES VERIFICADAS 2.1 MINISTERIO DAS CIDADES Programa: Urbanização, Regularização Fundiária e Integração de Assentamentos Precários Ação: Apoio a Empreendimentos de Saneamento Integrado em Assentamentos Precários em Municípios de Regiões Metropolitanas, de Regiões Integradas de Desenvolvimento Econômico ou Municípios com mais de 150 mil Habitantes 3. OUTRAS AÇÕES 3.1 MINISTERIO DAS CIDADES Programa: Urbanização, Regularização Fundiária e Integração de Assentamentos Precários 4. CONCLUSÃO

6 3 de INTRODUÇÃO 1.1. Este Relatório apresenta os resultados de ação de controle desenvolvida em função de situações presumidamente irregulares ocorridas no município de Sabará/MG, apontadas à Controladoria-Geral da União - CGU, que deram origem ao processo nº / Sobre o assunto, encontra-se em andamento Termo de Representação no Ministério Público do Estado de Minas Gerais, conforme Ofício nº 309/2011/Curadorias, de 13/10/ O presente trabalho foi realizado no período de 10/01/2012 a 18/01/2012. Foram analisados os itens financiados com recursos repassados ao município no período de 26/11/2007 a 30/12/2011 pelo Ministério das Cidades, por meio de Contrato de Repasse nº /2007, celebrado entre aquele ministério, representado pela Caixa Econômica Federal, e a Prefeitura Municipal de Sabará/MG As situações irregulares apontadas à CGU e examinadas neste trabalho dizem respeito a falta de conclusão integral das obras objeto do contrato de repasse, sendo que várias delas foram executadas de forma irregular, com risco de perda total do investimento e falta de fiscalização das obras pela Prefeitura de Sabará A análise documental limitou-se ao processo referente ao conrato de repasse, efetuada na GIDUR/Caixa, em Belo Horizonte/MG, não sendo possível examinar a Concorrência Pública 009/2007 (Processo Licitatório nº 547/2007), que resultou na contratação da empresa para execução das obras objeto do Contrato de Repasse nº /2007, visto que o referido processo encontrava-se em poder da Superintendência Regional em Minas Gerais da Polícia Federal, em decorrência da instauração do Inquérito Judicial 2427/STF, no âmbito da Operação João de Barro. 1.6 Para a execução do trabalho foram adotadas as seguintes ações: - ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO - ATUAÇÃO DA CEF - VERIFICAÇÃO DAS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS -VERIFICAÇÃO DA OCORRÊNCIA DE SOBREPREÇO - VERIFICAÇÃO DA OCORRÊNCIA DE SUPERFATURAMENTO - VERIFICAÇÃO DO CUMPRIMENTO DO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO - VERIFICAÇÃO DA INFRAESTRUTURA LOCAL 1.7 Os resultados pormenorizados dos trabalhos realizados, organizados por órgão superior e por programa/ação de governo, estão apresentados nos itens 2, onde estão relatadas as constatações relacionadas às situações contidas nas demandas apresentadas, e item 3, onde estão relatadas as constatações não contempladas na demanda original apresentada. 2. DAS SITUAÇÕES VERIFICADAS A seguir apresentamos as constatações relacionadas às situações que foram examinadas, agrupadas por Programa/Ação, e vinculadas aos respectivos órgãos superiores. 2.1 MINISTERIO DAS CIDADES Programa: Urbanização, Regularização Fundiária e Integração de Assentamentos Precários Ação: Apoio a Empreendimentos de Saneamento Integrado em Assentamentos Precários em Municípios de Regiões Metropolitanas, de Regiões Integradas de Desenvolvimento Econômico ou Municípios com mais de 150 mil Habitantes Objeto Examinado: Apoio a Empreendimento de Saneamento Imtegrado em Assentamentos Precários em Municípios de Regiões Metropolitanas, de Regiões Integradas de Desenvolvimento Econômico ou Municípios com mais de 150 mil habitantes.

7 4 de 18 Agente Executor Local: Montante de Recursos Financeiros Aplicados: / SABARA GABINETE DO PREFEITO R$ ,00 Ordem de Serviço: Forma de Transferência: Contrato de Repasse Situação Verificada Os fatos apontados, constantes no Termo de Representação, anexo ao Ofício nº 309/2011 /Curadorias/Ministério Público do Estado de Minas Gerais, de 13/10/2011, tratam dos seguintes aspectos (excertos): a)...maio de 2010, foi feita vistoria nas obras realizadas pela Construtora Abril (Contrato do PAC). Constatou-se que parte das obras foram iniciadas, mas não totalmente concluídas, sendo que várias delas de forma irregular (G.N.) b)..atualmente o canteiro de obras está completamente abandonado. Vários serviços não concluídos estão em risco de perda total,, como drenagens, rede de esgoto, muro de contenção, pavimentação, meio fio, sarjetas, dentre outros... (G.N.) c) A falta de fiscalização da Prefeitura de Sabará resulta na má aplicação dos recursos e obras inacabadas...de fato, nunca houve fiscalização da Prefeitura. A rede de esgoto está toda danificada e o esgoto continuacorrendo a céu aberto (G.N.) CONSTATAÇÃO Ocorrência de danos graves na execução do empreendimento, os quais podem comprometer sua funcionalidade. a) Fato: Para execução das obras de implantação de rede de esgotamento sanitário, pavimentação de ruas com redes de drenagem, construção de muros de arrimo para contenção de encostas e de escadas de cesso aos moradores dos bairros Rosário I, II e III, em Sabará/MG, foi celebrado, em 23/01/2008, o Contrato de Prestação de Serviços nº 015/2008 entre a Prefeitura de Sabará e a empresa Abril Construções e Serviços Ltda (CNPJ / ), no valor de R$ ,28; as obras contratadas tiveram início em 17/04/2008, porém, as mesmas encontram-se paralisadas desde março/2010. Para um melhor deslinde, apresentamos, a seguir, uma síntese sobre os fatos antecedentes que culminaram na paralisação das obras e sobre o atual estágio das mesmas: 1) obras com 68,58% de execução, conforme último RAE da Caixa, de agosto/2010; 2) alguns serviços medidos foram glosados pela Caixa, algumas dessas glosas se deram em função de serviços não executados e/ou serviços executados a menor, outras, em virtude da execução de serviços constantes de reprogramações propostas, porém ainda não aprovadas pela Caixa. Sobre essas reprogramações, vale informar que este CTR foi objeto de 3 reprogramações, a saber: 1ª Reprogramação, em fev/2008, no valor de R$ ,32; 2ª Reprogramação, em junho/2009, valor de R$ ,30, ambas homologadas. A terceira e última, de novembro/2009, no montante de R$ ,00, não havia sido homologada até fevereiro/2010. Diante da não liberação dos valores glosados em função de serviços não executados e/ou executados a menor e, também, devido a não homologação da 3ª reprogramação proposta, a Abril Construções e Serviços Ltda., em março/2010, alegando a existência de desequilíbrio financeiro contratual, paralisou a execução das obras. 3) foram pagos à contratada, conforme notas de empenho e notas fiscais examinadas, um total de R$ ,78, ou seja, 68,83% do valor contratado, o que corresponde ao percentual informado no item 1 ; 4) em janeiro/2011, foi autorizado pela Caixa o reinício das obras, fato que não ocorreu até o presente momento; 5) a Caixa, mediante Ofício nº 3184/2011/GIDUR/BH, de 01/12/2011, solicitou ao município o atendimento dos seguintes pontos, todos acordados em reunião ocorrida em 22/08/2011: 5.1) resolução junto à empreiteira no sentido da retomada dos serviços ou rescisão do contrato e nova licitação (prazo fixado: 21/09/2011); 5.2) levantamento das obras destruídas pela chuva, com quantificação e custo a ser apresentado até 21/09/2011 e, por fim, apresentar a definição da alternativa para tratamento de esgotos nos bairros beneficiados - estimativa de custos e solução técnica-, também até 21/09/2011; 6) Em resposta, por intermédio do Ofício GABI nº 449/2011, de 26/12/2011 (ou seja, posteriormente aos prazos fixados pela Caixa), a Prefeitura Municipal de Sabará/MG prestou informações sobre o pleito, informando que a rescisão contratual encontra-se em andamento e que

8 5 de 18 se optou por uma nova licitação; sobre o levantamento das áreas destruídas pelas chuvas, foi informado que será efetuada contratação e novos projetos para finalização do objeto deste contrato de repasse; por fim, sobre a alternativa para tratamento de esgotos, ficou definido que o projeto foi aprovado e será executado pela empresa concessionária, no caso, a COPASA. A Caixa, até a data desta fiscalização, ainda não havia se pronunciado sobre o assunto nem a prefeitura demonstrou a efetividade das ações por ela propostas. 7) Por fim, é importante relatar que não foram localizados relatórios de inspeção emitidos pelo fiscal do contrato, nomeado pela prefeitura para acompanhamento e fiscalização das obras. De posse das informações retrocitadas, do último Relatório de Acompanhamento de Empreendimento - RAE(agosto/2010) e do Boletim de Medição nº 12 ( janeiro/2010), a equipe da CGU-R/MG, em 18/01/2012, procedeu à inspeção física do objeto, quando foram detectadas as seguintes falhas: 1) Rede de Esgotamento Sanitário (77,78% atestado pela Caixa): danos em PV em rua principal do Bairro Rosário III, comprometendo o pavimento asfáltico; como consequência, o esgoto corre a céu aberto. ( serviços já atestados pela Caixa e pagos) ausência de rede de esgotamento sanitário em três logradouros inspecionados no bairro Rosário I, quatro no bairro Rosário II e cinco no Rosário III, destacando que há previsão de rede para todas elas. (serviços não executados, portanto, não medidos pela Caixa). 2) Drenagem (39,93% atestado pela Caixa): descida de água em degraus ( Rosário III) avariada. (serviços atestados pela Caixa e pagos). abertura de fendas em ruas por águas pluviais, devido à pouca eficácia dos elementos de drenagem executados. (serviços atestados pela Caixa e pagos). ausência de elementos de drenagem em diversas ruas, com riscos de solapamento nas fundações das residências ali existentes. (não atestado pela Caixa). 3) Contenções (97,99% atestado pela Caixa) grande contenção do Rosário II danificada em função das últimas chuvas. (serviços atestados pela Caixa e pagos). ocorrência de danos em gabiões no Rosário I e II, esse tipo de dano pode estar relacionado à má qualidade na execução desses elementos, pois, dos 7gabiões examinados, todos se mostraram em más condições.(serviços já atestados pela Caixa e pagos). 4) Pavimentação - (57,16% atestado pela Caixa): - A previsão para os pavimentos asfálticos, nos termos da memorial descritivo, era CBUQ Faixa A com CAP 50/70, incluindo Meio Fio em Concreto tipo B, porém apenas uma pequena parte das ruas visitadas foram pavimentadas na forma acordada; a maioria foi simplesmente salgada (aplicação de emulsão asfáltica diretamente sobre o agregado compactado), sob a alegação de minimizar os danos já existentes, mesmo assim, estes salgamentos apresentavam elevado grau de desgaste. (esses serviços não foram atestados pela Caixa nem pagos à contratada). - danos em pavimentos asfálticos; em alguns locais não foram feitas base nem a sub-base, o que pode ter contribuído para a deterioração prematura do pavimento nesses pontos. (serviços já atestados pela Caixa, medidos e pagos). O relatório fotográfico abaixo, ilustra melhor a situação encontrada: Foto 1- Descida d'água em degraus danificada (Rosário III). Foto 2- Bueiro tipo boca de lobo necessitando de limpeza (pode-se verificar a existência de dois fogões dentro do mesmo).

9 Foto 4- Vista de algumas ruas do bairro Rosário Foto 3- Rua do Bairro Rosário I sem pavimento I, as mesmas não foram pavimentadas, algumas e sem rede de esgoto; apenas salgadas, a maior parte não possui rede de esgoto. Foto 5- Rua situada no Bairro Rosário II com Foto 6- Outra rua, desta vez no bairro Rosário pavimento salgado, já desgastado e sem rede III também com pavimento (salgamento) já de esgoto. desgastado e sem rede de esgoto. Foto 7- Grande contenção do Bairro Rosário II Foto 8- Danos no pavimento asfáltico em rua ( gabião em tipo caixa), danificada. do bairro Rosário III. Foto 9- Dano em outro pavimento, onde se Foto 10- PV danificado, com rede de esgoto a pode verificar a inexistência das camadas da céu aberto, dano este causado por abatimento base e da sub-base. do pavimento asfáltico ( Rosário III). 6 de 18

10 Foto 12- Gabião construído pela Abril Foto 11- Desmoronamento em local onde houve Construções e Serviços Ltda danificado por intervenção pela empresa contratada, com risco desmoronamento, com riscos à residência que iminente às residências adjacentes (Rosário III). aparece na foto (Rosário III). Foto 13-Outra rua do bairro Rosário III com: Foto 14-Outro gabião danificado, desta feita no danos no pavimento (apenas com salgamento); bairro Rosário I esgoto a céu aberto e desmoronamento, também com riscos aos moradores do local. Foto 15- Rosário II, rua sem rede de esgoto, Foto 16-Mesma rua anterior, desta feita pavimento salgado já desgastado e com demonstrando gabião sob risco de desmoronamento de talude. desmoronamento. b) Manifestação da Unidade Examinada: Em resposta, encaminhada por intermédio do Ofício nº _04, de 26/03/2012, a Prefeitura Municipal de Sabará/MG se manifestou da seguinte forma: ( ) Seguem nossas observações: Página 3/14 do Relatório Informativo: CONSTATAÇÃO 004 2) Não houve glosas de serviços não executados nem de serviços executados a menor. Com efeito, todas as medições foram, ao final, liberadas pela Caixa Econômica Federal CEF. Diante do quadro onde a obra estava paralisada e passou por um período chuvoso. Diante da destruição dos serviços até então concluídos e pagos. Diante dos serviços complementares que deveriam ser executados para a proteção do que já estava feito, e que foram interrompidos por causa da operação João de Barro da Polícia Federal. Enfim, foi criado um quadro de exceção, que deve 7 de 18

11 8 de 18 ser analisado em paralelo aos fatos. Tratando-se, portanto, de uma situação de exceção, acreditamos que ela deve ser tratada com suas nuances e especificidades. 3) É importante informar as datas de liberação dos recursos. Anexamos a este documento um gráfico com as informações Medido x Liberado (Anexo 01), para melhor entendimento do processo de pagamento. 4) O reinício das obras não aconteceu pelas seguintes constatações: 4.1) Muito da obra foi destruído pelas chuvas, devido às duas paralisações em períodos chuvosos. 4.2) O projeto não permite atualização de preços. A maior parte do que resta a executar é pavimentação. O preço do CBUQ é de 2007, os valores de hoje tornam sua execução proibitiva diante da evolução dos preços dos insumos. É mais interessante para o Município, diante do quadro atual, rever o cumprimento de metas, retirar a empresa executora do convênio e romper seu contrato, fazer novos projetos e licitar os serviços restantes, a preços atuais, para que a obra se torne exeqüível. 4.3) Diante destes fatos o Município optou por: Romper com a empresa executora do contrato original. Fazer novo projeto de Engenharia para suprir o principal defeito do convênio original. Licitar os serviços necessários a cumprir a meta do convênio e atender à população. 5) Os prazos foram dilatados em função da solução de destinação final dos esgotos. O Município estava em negociação com a COPASA. Como se sabe, em negociações deste porte não se pode fixar datas. Desde o dia 23/12/2011 está na Câmara Municipal um projeto de Lei autorizativa para dar encaminhamento ao processo de concessão do Sistema de Esgotamento Sanitário. Quanto aos projetos, a Prefeitura já licitou empresa especializada que os entregará na CEF em 30/03/2012, conforme acordado com o Ministério das Cidades. 6) Em que pese não terem sido localizados relatórios de inspeção emitidos pelo fiscal do contrato, fato é que a obra foi fiscalizada. As glosas da CEF, sem entrar no mérito delas, corrobora essa afirmativa. Se falha houve, se muito, acreditamos que ele se reveste de mero caráter formal, insuficiente para eivar de nulidade qualquer ato que decorresse de uma eventual falta de fiscalização. A obra ao nosso sentir foi fiscalizada e acompanhada tanto pelo Município, em que pese não declinada formalmente na forma apontada pela CGU, como pela CEF e teve, também, intervenção da Polícia Federal. Página 4/14 do Relatório Informativo: Relatório de Danos: 1) Os danos foram causados pelo longo período de paralisação, porém são todos reparáveis. Quanto à ausência de redes em algumas ruas temos a informar que não são todas as ruas destes bairros que estão dentro do programa. Por exemplo, no Rosário II existe somente a Rua Carlos Gomes. 2) A descida de água citada não está avariada. Ela cumpriu seu papel no período chuvoso. Está apenas suja, o que é normal em uma obra de gabião. Quanto à abertura de fendas, elas acontecem pela ausência dos elementos drenantes e não pela sua ineficácia. Não existe eficácia no que não está pronto. Devemos sempre ter em mente que a obra sofreu diversas paralisações e que não está concluída. 3) Quanto à qualidade dos gabiões o apontamento, permita-nos, não procede. Não existe maior complexidade nesse tipo de obra, o que há é falta de drenagem, que provoca destruição. Alguns realmente sofreram com isto. Não foram todos. As situações pontuais e, ao nosso sentir, devem ser analisadas caso a caso. 4) Este salgamento feito foi exatamente o que salvou a obra. Diante do quadro que se apresentada o Município não podia ter se negligenciado. Não podia perder a oportunidade de agir. Esse salgamento evitou a deterioração e isso pode ser visto e comprovado por técnicos da área de pavimentação e de Geotecnia, como assim foi constatado pelos que percorreram a obra para a elaboração dos novos projetos. Se a obra tivesse sido paralisada sem este salgamento hoje o projeto não teria recuperação e estaríamos falando de erosões enormes. Temos a informar que o percentual de 57,16% informado pela CEF se refere ao valor financeiro do item Pavimentação. Do item Revestimento Asfáltico somente 4 ruas o receberam. As outras ruas, inclusive as salgadas, estão com sub-leito, base e sub-base prontas. Sabemos que isto tem um custo muito alto, daí o alto percentual financeiro. É importante frisar que este salgamento não estava previsto e que não foi pago, mas foi a salvação do projeto. Comentários sobre as fotos apresentadas: Foto 01 ) Esta descida d água só tem avariações devidas a ação de vândalos que desmontaram algumas caixas de gabião, sabe-se lá por quê. É importante verificar que ela já passou por dois períodos chuvosos e cumpriu seu papel. Foto 02) Este Bueiro faz parte do conjunto de drenagem da foto 01. Devido ao longo período de paralisação da obra, e isto pode acontecer mesmo que ela já estivesse pronta, diz respeito à manutenção e aos hábitos de parte da população que a circunda. Ontem em diligência feita ao local, encontramos muito mais lixo depositado e promovemos a retirada deste. Foto 03) Esta foi a última rua trabalhada pela empreiteira. Ainda não tinha sido feita a rede de

12 9 de 18 esgotamento longitudinal, apenas a rede transversal cuja caixa aparece na foto. A via está apenas no sub-leito, ou seja, foi salgada antes de executar sub-base, base e drenagem. A empreiteira fez testes de aplicação de meio-fios fundidos in-loco nesta via. A PMS reprovou e não pagou. Foto 04) Realmente algumas ruas dos Bairros Rosários não receberam pavimentação, por isto o projeto não está concluído (57,16 % no financeiro). Também não estão concluídas as redes de esgoto (77,78 %). Não é a maior parte, é o percentual medido pela PMS, aferido pela CEF, e pago. Lembramos novamente que o salgamento não estava previsto, não foi pago e salvou o projeto. Isto foi um cuidado nosso. Foto 05) Valem as mesmas observações da foto 04. Quanto ao desgaste, ele é óbvio devido às intempéries que este equipamento sofreu sem estar pronto. Foto 06) Valem as mesmas observações da foto 04. Quanto ao desgaste, ele é óbvio devido às intempéries que este equipamento sofreu sem estar totalmente pronto. Foto 07) Estes gabiões não são do tipo caixa, são do tipo terra-mexe. Exatamente por isto não sofreram nenhuma deformação não prevista no projeto. Temos a acrescentar que as outras estruturas à jusante desta sofreram deformações enormes e até ruína. Isto tudo ocorreu pelo fato da obra ter sido paralisada sem a conclusão da drenagem de águas pluviais necessárias ao bom funcionamento deste equipamento. O novo projeto muda este tipo de drenagem, neste ponto, por uma nova concepção, ao ver dos técnicos, mais eficiente e mais barata. Foto 08) Este tipo de dano, comum em muitos pontos do projeto, é perfeitamente explicável pelo fato da obra não estar pronta e ter sido paralisada. Foto 09) Não conseguimos localizar este ponto do projeto em nossa diligência. Se examinarmos a foto em preto e branco e diminuída, que nos foi apresentada, podemos observar a granulometria regular, não natural, logo abaixo do pavimento: ela se apresenta como material não nativo (minério) na região, portanto não procede a informação rotulada na foto. Foto 10) Este tipo de problema existe em mais pontos do que foi apresentado. Ele é oriundo das ligações clandestinas e não autorizadas de esgoto na rede construída. A população ligou clandestinamente seu esgoto na rede sem que esta estivesse concluída e tivesse seu funcionamento testado. Devido à paralisação da obra, este problema causou muita destruição do que já estava pronto. Foto 11) Este desmoronamento aconteceu devido às chuvas excessivas do verão de 2011/2012. A obra estava paralisada. Isto é comum em 70% do Município. Um dia a terra não aceita mais tanta agressão feita pelo homem. Quanto ao risco iminente às residências adjacentes, teríamos que extirpar boa parte das residências clandestinas, construídas em áreas de risco, sem o menor acompanhamento técnico, durante as últimas 4 décadas no País. Foto 12) Isto não é um muro de arrimo, é uma descida de águas pluviais. Em diligência verificamos que existem gaiolas rasgadas onde foram retiradas as pedras, sabe-se por quê... O barranco ao lado desmoronou devido ao corte feito pelo habitante para aumentar o seu quintal. Isto é comum neste Município e nos Municípios que tem topografia acidentada como o nosso. Foto 13) Local não identificado. Foto 14) Local não identificado. Foto 15) Há erros nesta foto: O pavimento não foi salgado, o desmoronamento foi causado por uma ação do morador próximo que desviou as águas pluviais para a crista do talude, e a rede de esgoto realmente não foi feita, e nem paga. Foto 16) Isto já foi explicado em fotos anteriores. Quanto ao risco de desmoronamento, observe-se que foi criada uma praça, com um gabião baixo de proteção para que isto não atinja a via, e isto funcionou em três períodos chuvosos.(...) c) Análise do Controle Interno: I) Relatório de Danos: Sobre este item das justificativas, apresentamos as seguintes análises, individualizadas por assunto: a) Assunto: Glosas. Excerto do texto : ( ) Não houve glosas de serviços não executados nem de serviços executados a menor. Tanto é que todas as medições foram, ao final, liberadas ( ); Análise da equipe: contrariando esta afirmativa, tomamos como exemplo parte do texto descrito no campo Observações, do Relatório de Acompanhamento do Empreendimento - RAE nº 12, de janeiro/2010:( ) O boletim de medição mostra serviços que não foram executados Por exemplo: O item 1.3 vem Relocação de postes com fornecimento de postes e concreto ( ). O serviço foi glosado. (G.N.) Quanto ao fato de as medições terem sido liberadas, tal ocorreu em função da liberação das glosas, em tese, após solução das pendências. b) Assunto: Obras não reiniciadas / fiscalização das obras Análise da equipe: em que pesem as justificativas apresentadas, o fato é que a equipe de fiscalização, por ocasião da visita in loco, constatou o estado de abandono em que se encontravam as obras, fato este que pode vir a comprometer a funcionalidade do empreendimento. Ressaltamos

13 10 de 18 que o responsável convalidou a informação da equipe sobre a ausência de documentos que atestassem o efetivo acompanhamento das obras pela prefeitura local. c)assunto: Ruas sem rede de esgoto. Excerto do texto : ( ) Quanto à ausência de redes em algumas ruas temos a informar que não são todas as ruas destes bairros que estão dentro do programa. Por exemplo, no Rosário II existe somente a Rua Carlos Gomes ( ) Análise da equipe: sobre este aspecto, vale informar que a deficiência do projeto básico dificultou, em parte, a identificação das ruas efetivamente contempladas, contudo, em exame visual, não foram detectados poços de visita- PV's na maioria das ruas inspecionadas pela equipe da CGU-R/MG. Tais PV's somente foram observados nas 4 ruas que receberam pavimento asfáltico, mesmo assim, conforme ilustrado nas fotos, um deles encontrava-se danificado. c)assunto: Descida de água avariada Excerto do texto: (...) A descida de água citada não está avariada. Ela cumpriu seu papel no período chuvoso. Está apenas suja, o que é normal em uma obra de gabião ( ). Análise da equipe: em verificação à Foto 01, constata-se que o elemento em questão encontrava-se, de fato, avariado, haja vista a existência de pedras desprendidas do próprio corpo do elemento drenante. d) Assunto: Ocorrência de fendas Excerto do texto: ( ) Quanto à abertura de fendas, elas acontecem pela ausência dos elementos drenantes e não pela sua ineficácia.(...) Análise da equipe: as fendas as quais se refere o excerto acima foram detectadas em rua do bairro Rosário III, a mesma onde havia um bueiro tipo boca de lobo entupido e uma descida de água em degraus, que, juntos, compõem um conjunto de drenagem local, não sendo pertinente, destarte, reportar-se à ausência de elementos drenantes. O caso afigura-se mais como ineficácia do supracitado conjunto. e) Assunto : Gabiões. Sobre a qualidade dos gabiões: Excerto do texto: ( ) Quanto à qualidade dos gabiões a discussão está equivocada. Não existe segredo neste tipo de obra, o que existe é falta de drenagem, que provoca destruição. Análise da equipe: vale pontuar que, conceitualmente, gabiões são estruturas armadas, flexíveis, drenantes e de grande durabilidade e resistência, características essas que, pelo achado da equipe, não aplicáveis aos gabiões inspecionados. Assim sendo, não é pertinente falar de ausência de drenagem. A respeito do quantitativo de gabiões examinados (verbis): Excerto do texto: (..)Alguns realmente sofreram com isto, mas daí a dizer que são todos é um exagero, que deve ser analisado caso a caso.(...)(g.n.) Análise da equipe: a equipe de fiscalização, ao se reportar aos gabiões danificados, afirmou o seguinte: (..).ocorrência de danos em gabiões no Rosário I e II, esse tipo de dano pode estar relacionado à má qualidade na execução desses elementos, pois, dos 7 gabiões examinados, todos se mostraram em más condições. Em nenhum momento foi asseverado que todos os gabiões se encontravam avariados, e sim, apenas os que foram efetivamente inspecionados pela equipe. f) Assunto : Pavimentação. Excertos do texto: ( ) Este salgamento feito foi exatamente o que salvou a obra,(...) (...) Se a obra tivesse sido paralisada sem este salgamento hoje o projeto não teria recuperação e estaríamos falando de erosões enormes. (...) (...)Temos a informar que o percentual de 57,16% informado pela CEF se refere ao valor financeiro do item Pavimentação. Do item Revestimento Asfáltico somente 4 ruas o receberam. As outras ruas, inclusive as salgadas, estão com sub-leito, base e sub-base prontas.(...) Análise da equipe: o salgamento, ou seja, espalhamento de agregados finos sobre superfície após imprimação, podem, de certa forma, ter contribuído para minimizar os danos à base e sub base já executadas; ocorre que a Caixa atestou, antes da paralisação das obras, 57,16% de execução do item Pavimentação, o qual previa: Pavimentação asfáltica em CBUQ Faixa A, CAP 50/70, incluindo Meio Fio em Concreto tipo B. Sobre a argumentação de que o supracitado percentual se refira ao valor financeiro do contrato de repasse, cabe esclarecer que os Relatórios de Acompanhamento de Empreendimento - RAE são documentos elaborados em função de exames

14 11 de 18 efetuados por meio de verificação documental e vistorias in loco; o objetivo precípuo dos RAE's é autorizar o saque de recursos correspondentes à parcela executada, salientando que tal acompanhamento alcança apenas aspectos visíveis das obras. Tendo como premissa que ruas recém pavimentadas são serviços perfeitamente visíveis, infere-se que o percentual financeiro atestado representa, com certa fidedignidade, o percentual físico executado nessa etapa. Outra observação a se fazer é que, uma vez que a base e a sub-base das ruas contempladas encontravam-se prontas, quais as razões que ensejaram a não pavimentação dessas ruas com CBUQ à época? Sobre este assunto, o responsável informou o seguinte: (...) O projeto não permite atualização de preços. A maior parte do que resta a executar é pavimentação. O preço do CBUQ é de 2007, os valores de hoje tornam sua execução proibitiva diante da evolução dos preços dos insumos.(...). (...) É mais interessante para o Município, diante do quadro atual, rever o cumprimento de metas, retirar a empresa executora do convênio e romper seu contrato(...) Análise da equipe: de acordo com a documentação examinada, em 30/12/2010, foi celebrado Termo Aditivo de Reajustamento, acrescendo em R$ ,15 os preços iniciais das obras (PI), contrariando a afirmativa de que o projeto não previa atualização de preços. Por fim, reiterando o que foi citado alhures, em janeiro/2011, foi autorizado reinício das obras, fato este que não ocorreu até o término dos trabalhos de campo da CGU-R/MG. À guisa da conclusão, sobre os danos ao pavimento, registrado na Foto 09: Excerto do texto:(...)quanto às fotos e afirmações a elas atribuídas, temos a dizer que, em determinados casos é necessário fazer ensaios para se verificar se existe eficácia ou não dos dados informados (como na foto 9), os ensaios geotécnicos, no caso Ensaio de Deflexões com Viga Benkelman, que nos dirão se a base está bem feita ou não(...) Análise da equipe: um simples exame à foto referenciada, atesta a veracidade dos fatos apontados pela CGU-R/MG, mesmo porque, este não foi o único ponto onde ocorreu este tipo de dano, a exemplo da Foto 08, que ilustra a mesma ocorrência em outra rua. II) Comentários sobre as fotos apresentadas: Sobre este quesito, apresentamos as seguintes contra razões: a) Foto 01 : Os comentários apresentados sobre esta foto ( Esta descida d água só tem avariações devidas a ação de vândalos que desmontaram algumas caixas de gabião, sabe-se lá por quê. É importante verificar que ela já passou por dois períodos chuvosos e cumpriu seu papel ), contradizem as justificativas inicialmente interpostas (verbis): (...) A descida de água citada não está avariada. Ela cumpriu seu papel no período chuvoso. Está apenas suja, o que é normal em uma obra de gabião ( ). (G.N.) Assim sendo, restou convalidado o achado da equipe de fiscalização. b) Foto 02 : Os fatos apontados foram ratificados no arrazoado, mas a efetividade da limpeza deste elemento de drenagem somente poderá ser convalidada mediante nova inspeção no local. c) Foto 03 : Mais uma vez, o achado da equipe foi confirmado pois, a rua em questão, de fato, não possuía rede de esgoto nem pavimento asfáltico, previstos nos projetos básico e executivo. d) Foto 04 : A foto em questão, contempla algumas ruas (ao fundo), sendo que a maioria delas enquadradas no corpo desta foto não recebeu pavimentação nem possuía rede de esgoto, em nenhum momento a equipe se reportou à totalidade das ruas do empreendimento, mesmo porque, o universo amostral contemplou 16 ruas, sendo que 12 não possuíam, conjuntamente, rede de esgoto e pavimentação asfáltica. e) Foto 05 : Ver análise sobre a foto 03, alínea c. f) Foto 06 Idem. g) Foto 07 :Conforme já descrito alhures, gabiões são estruturas armadas, flexíveis, drenantes e de grande durabilidade e resistência. Quando instalados e cheios de pedras, os gabiões se convertem em elementos estruturais para construção dos mais diversos tipos de estruturas (muros de contenção, barragens, canalizações, etc). Existem 3 tipos de gabiões: tipo caixa, tipo colchão e tipo saco, o primeiro tipo, é o mais utilizado para para muros de barragens, contenção e canalizações. Já os terra mexe, por seu turno, não se referem a tipo de gabião e sim um método de contenção de taludes, utilizando-se, no caso em tela, a técnica de gabião tipo caixa, os quais, unidos, formam a estrutura mostrada na foto. Quanto ao fato apontado, a equipe entende que a empresa contratada, preliminarmente ao abandono das obras, deveria, ao menos, ter concluído o sistema de drenagem pluvial desta contenção, evitando, destarte, a ocorrência deste dano, cujo reparo pode resultar em mais ônus ao empreendimento. h) Foto 08 : A equipe discorda do posicionamento do responsável, pois o dano ali demonstrado não foi decorrente apenas da paralisação das obras, como também por deficiências das camadas de base e sub-base, além da camada asfáltica, sem contar a ausência de elementos de drenagem superficial.

15 12 de 18 i) Foto 09 : A equipe reitera, neste caso, a mesma análise interposta no item antecedente. j) Foto 10 : A justificativa apresentada não elide a falha apontada, ademais, o fato de existirem ligações de rede de esgoto clandestinas, denota falhas de gerenciamento do trabalho social, parte integrante deste contrato de repasse. k) Foto 11 : Mais uma vez se faz presente a deficiência do trabalho social, ademais, nesta mesma rua, a empresa contratada fez diversas intervenções, contudo, a mesma não atentou sobre a necessidade de contenção o talude de corte desmoronado, demonstrado na foto. l) Foto 12 : A equipe não afirmou que se tratava de um muro de arrimo, mas é notório que se trata de uma estrutura executada mediante a técnica de gabiões, cujos detalhes encontram-se consignados na alínea g acima. m) Foto 13 : A equipe ratifica seu achado n) Foto 14 : Idem o) Foto 15 : Nada a comentar sobre as justificativas, a equipe ratifica seu achado p) Foto 16 : Comentários análogos nas alíneas g e l.a equipe ratifica este achado. Diante dos fatos descritos nas alíneas acima, a equipe ratifica a veracidade dos achados por ela apontados, razão pela qual opina pela manutenção integral deste item. Recomendação : 1 Recomenda-se ao Ministério das Cidades instar a Caixa, para que aquele ente, preliminarmente à aprovação dos supracitados projetos, avalie se os danos acima descritos foram decorrentes de falhas construtivas, com prejuízos à Administração; caso fique evidenciado este prejuízo, quantificar e requisitar administrativamente a devolução desses recursos, instaurando, em última instância, a devida TCE, após esgotadas as medidas administrativas para a devolução dos recursos d) Conclusão sobre a situação verificada: Sobre os fatos apontados, cabem as seguintes análises, quanto à procedência dos mesmos: a)...maio de 2010, foi feita vistoria nas obras realizadas pela Construtora Abril (Contrato do PAC). Constatou-se que parte das obras foram iniciadas, mas não totalmente concluídas, sendo que várias delas de forma irregular (G.N.) De fato, as obras não estavam totalmente concluídas em 18/01/2012, data da fiscalização, ademais, tal fato tem contribuído para a deterioração do que já foi executado, principalmente em função dos intempéries. Sobre a regularidade na execução das obras, a previsão para os pavimentos asfálticos, nos termos da memorial descritivo, seria em CBUQ Faixa A com CAP 50/70, incluindo Meio Fio em Concreto tipo B, porém apenas 4 das 12 das ruas visitadas foram pavimentadas na forma acordada; as demais foram simplesmente salgadas, sob a alegação de minimizar os danos já existentes, mesmo assim, estes salgamentos apresentavam elevado grau de desgaste. Mesmo as ruas que haviam sido pavimentadas em CBUQ, apresentavam danos como buracos e panelas, causados, não somente pela incidência das chuvas, mas, também, por falhas de execução, possivelmente nas camadas inferiores do pavimentos, conforme relatado no subitem "4", do item acima. Por fim, sobre os gabiões, a equipe pôde constatar que 100% dos 7 que foram inspecionados encontravam-se danificados, o que também pode estar relacionado, não apenas aos intempéries, mas também a falhas construtivas e/ou descumprimento das especificações técnicas acordadas. b)..atualmente o canteiro de obras está completamente abandonado. Vários serviços não concluídos estão em risco de perda total,, como drenagens, rede de esgoto, muro de contenção, pavimentação, meio fio, sarjetas, dentre outros... (G.N.) Sobre o abandono das obras, restou evidenciada, pela equipe de fiscalização, a paralisação das mesmas; no que tange aos serviços não concluídos, a análise respectiva encontra-se consignada no parágrafo antecedente. Por fim, a respeito do risco de perda total do empreendimento, a equipe constatou a ocorrência de deterioração de serviços executados pela Abril Construções e Serviços Ltda., seja por causa das fortes chuvas que assolaram a região no início do mês de janeiro/2012,, seja por falhas construtivas detectadas pela equipe, nos seguintes itens planilhados: i) gabiões: dos 7 inspecionados, todos se encontravam danificados; ii) serviços de pavimentação: das 12 ruas dos três bairros inspecionadas em 6 delas, ao invés de CBUQ, foram executados salgamentos (não previstos nas especificações técnicas aprovadas), mesmo assim, já bastante desgastados; iii) das demais 6 ruas das 12 visitadas, 1 não apresentava serviços de pavimentação nem salgamento e as últimas 5 ruas encontravam-se pavimentadas com CBUQ, porém, sem as camadas

16 13 de 18 de base e sub-base, o que ocasionou dano prematuro aos respectivos pavimentos. Os fatos acima encontram-se sobejamente descritos em item específico deste relatório, corroborados por um lauto relatório fotográfico. É oportuno informar que, tais ocorrências, somadas à morosidade na tomada de decisão quanto à solução dos problemas a curto prazo, podem fazer com que ocorram, no empreendimento como um todo, perdas irreparáveis, entendendo como tais, aquelas cuja solução seria refazer serviços já iniciados, os quais sofreram solução de continuidade. c) A falta de fiscalização da Prefeitura de Sabará resulta na má aplicação dos recursos e obras inacabadas...de fato, nunca houve fiscalização da Prefeitura. A rede de esgoto está toda danificada e o esgoto continua correndo a céu aberto (G.N.) Sobre a falta de fiscalização, a equipe não detectou relatórios de fiscalização emitidos pelo fiscal das obras; ademais, a Caixa, em seus RAE's, atestou o quesito sobre qualidade da fiscalização das obras pela prefeitura comento como fraca. A respeito da rede de esgoto, parte dela, de fato, encontrava-se danificada e, em alguns locais, a mesma sequer havia sido executada, fato este também discutido em item específico deste relatório. Diante das supracitadas análises, os fatos apontados no Termo de Representação, anexo ao Ofício nº 309/2011/Curadorias/ Ministério Público do Estado de Minas Gerais, de 13/10/2011 merecem ser acolhidos. Ademais, diante de seus achados, resultados dos exames físicos e documentais efetuados, a equipe da CGU-R/MG infere que a funcionalidade do empreendimento está seriamente comprometida. 3. OUTRAS AÇÕES A seguir apresentamos constatações identificadas por ocasião dos trabalhos realizados, agrupadas por Programa/Ação, e vinculadas aos respectivos órgãos superiores, relativas a situações não mencionadas na demanda original: 3.1 MINISTERIO DAS CIDADES Programa: Urbanização, Regularização Fundiária e Integração de Assentamentos Precários Objeto Examinado: Apoio a Empreendimento de Saneamento Imtegrado em Assentamentos Precários em Municípios de Regiões Metropolitanas, de Regiões Integradas de Desenvolvimento Econômico ou Municípios com mais de 150 mil habitantes. Agente Executor Local: Montante de Recursos Financeiros Aplicados: R$ ,00 Ordem de Serviço: Forma de Transferência: / SABARA GABINETE DO PREFEITO Contrato de Repasse CONSTATAÇÃO Ocorrência de falhas na elaboração do projeto básico. a) Fato: Em 26/11/2007, foi celebrado o Contrato de Repasse nº /2007, entre o Ministério das Cidades, representado pela Caixa Econômica Federal-CEF e a Prefeitura Municipal de Sabará/MG, objetivando a execução de obras de Urbanização de assentamentos precários nos bairros de Rosário I, II e III, naquele Município. O valor total do empreendimento, inicialmente, foi de R$ ,00, sendo R$ ,00 do OGU e R$ ,00 a título de contrapartida posteriormente este valor foi alterado para R$ ,40, sendo R$ ,40 do OGU e R$ ,00 de contrapartida. A vigência final, inicialmente fixada para 31/12/2011, foi aditivada para 31/03/2012. De acordo com dados extraídos do Siafi, dos R$ ,40 oriundos do OGU, R$ ,00 encontram-se no status A Comprovar e R$ ,40 em A Liberar. Da análise procedida ao projeto básico correspondente ao contrato de repasse em epígrafe, constatou-se os seguintes aspectos: a) ausência de levantamento planialtimétrico que definisse, com precisão, quais ruas dos bairros Rosário I, II e II seriam efetivamente beneficiadas com o projeto de esgotamento sanitário. Tal imprecisão fez com que fossem elaborados projetos de rede de esgoto em ruas onde esta já existia (como é o caso das ruas José Bonifácio e Princesa Isabel no Rosário I), bem como a execução de rede em outras ruas, para as quais não havia tal previsão, por não estarem contempladas no empreendimento. b) ausência de projeto para execução de ETE para destinação final da rede de esgotamento sanitário; pela concepção do projeto básico, os efluentes seriam lançados diretamente no corpo receptor ( Rio das Velhas); c) ausência de projeto específico para execução das redes de águas pluviais;

17 14 de 18 d) ausência de estudos geológicos prévios, para se avaliar as condições dos terrenos superficiais e subsuperficiais, através do comportamento dos solos, relevo e hidrogeologia da área de intervenção. Tais estudos, caso fossem realizados, apresentariam os condicionantes geotécnicos necessários à prevenção dos riscos de desmoronamentos, mesmo aqueles causados por chuvas torrenciais. É válido lembrar que este contrato de repasse foi objeto de reprogramações sucessivas, devido à necessidade de execução de serviços de contenção de encostas. Este fato encontra-se descrito em item específico deste relatório. É lícito destacar, por fim, que alguns dos aspectos acima descritos, encontram-se discursados no RA Audir/BH /2008, de 15/09/2008, relatório este elaborado por auditores Caixa, como resultado dos exames procedidos ao contrato de repasse em epígrafe naquela ocasião. b) Manifestação da Unidade Examinada: Em resposta, encaminhada por intermédio do Ofício nº _04, de 26/03/2012, a Prefeitura Municipal de Sabará/MG se manifestou da seguinte forma: (...)alínea a) Esta imprecisão nos limites do projeto e a ausência de uma planta geral informativa também foram sentidas por esta administração durante a retomada da execução do projeto. Exatamente por isto, o primeiro documento solicitado à projetista do novo projeto executivo foi a delimitação geográfica do convênio. Temos uma informação, porém não oficializada em documento, que a meta física do convênio é expressa em número de famílias e/ou população beneficiada. Nunca solicitamos a oficialização desta meta junto ao Ministério das Cidades, mas, ela existe e, acreditamos, que superaremos em muito esta meta. alínea b) Não existe em nenhuma parte do projeto a definição da destinação final do esgoto sanitário. Isto sempre nos preocupou. Esta administração buscou resolver esta questão de uma forma transversal, a saber: Buscamos elaborar um projeto de Esgotamento Sanitário Municipal em parceria com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e a Companhia Estadual de Saneamento. Isto foi feito e, a partir daí, buscamos soluções no mercado para viabilizar este projeto. Fechamos um acordo com a COPASA em dezembro de 2011 e enviamos Lei Autorizativa para a Câmara Municipal em dezembro de Ainda aguardamos a aprovação. alínea c) Ver conclusão desta Constatação 001. alínea d) Ver conclusão desta Constatação 001. Conclusão da Constatação 001: Desde a retomada dos trabalhos fomos tolhidos de conhecer os projetos originais e os processos que os originaram, pois toda a documentação foi recolhida pela Polícia Federal na operação denominada João de Barro. Até hoje isto é um problema para refazer a linha histórica/técnica deste projeto. A Polícia Federal, quando instada a nos fornecer cópia da integra do procedimento licitatório, alegou que essa documentação fazia parte de um inquérito policial e, por isso, negou-nos o acesso. Retomamos as obras baseados em informações do empreiteiro e de pessoas da comunidade. Eram os elementos de que dispúnhamos. O foco inicial foi dar continuidade às redes de esgoto e as obras necessárias a sua proteção. Estas obras incluíam contenções, pavimentação, drenagem superficial e profunda. Tentamos mudar equipamentos de contenção e de drenagem em função do quadro que se apresentava. Após um longo período de paralisação e de chuvas torrenciais, que causaram uma nova realidade física em toda a obra. ] Ora, se a topografia foi mudada pelo homem, a natureza se adapta, isto pode causar novos problemas ou até soluções. Infelizmente, em uma topografia acidentada como na região de Sabará, uma solução em uma região pode causar um problema em outra. Conseguimos dar um rumo e velocidade nas obras. Infelizmente esta Prefeitura não dispunha, à época, de um corpo técnico capaz de acompanhar e regularizar as modificações do projeto junto ao órgão gestor (CEF). Mantivemos o ritmo pois, muitas das vezes, não se pode parar as obras e o andamento das patrulhas executivas. Junto ao órgão gestor, as medições não foram aceitas pois a condução dos serviços, em face à ausência de projetos, tinha velocidades e quantitativos díspares ao arremedo de projeto original. O órgão gestor apresentou pesadas glosas às medições aferidas e apresentadas pela Prefeitura de Sabará. Estava aí a primeira face do problema: A péssima qualidade dos projetos era a causa da derrocada das soluções e de suas medições e acompanhamentos. Isto é visto como o grande problema do PAC 1 no País: Falta Projeto!

18 Em Sabará não foi diferente. Mas não nos rendemos a este fato. Continuamos, protegemos o que foi possível proteger e nos alinhamos no início para nova partida. Isto só será verificado a partir de 30 de março de 2012, quando apresentaremos ao órgão gestor (CEF), os projetos de conclusão das obras para atingir os objetivos do programa, conforme tratativas entre Prefeitura Municipal de Sabará, Caixa Econômica Federal e Ministério da Cidades.(...) c) Análise do Controle Interno: As justificativas interpostas denotam concordância com os fatos apontados pela CGU-R/MG, assim sendo, a equipe opina pela manutenção deste achado. Recomendação : 1 Recomenda-se ao Ministério das Cidades a instar a Caixa, para que aquele ente, preliminarmente à aprovação de projetos para execução de obras com ela contratadas, atente para que os mesmos apresentem o conjunto de elementos necessários e adequados à caracterização da obra, com ênfase na existência de estudos técnicos preliminares condizentes com a realidade de cada ente contratado, de forma a assegurar sua viabilidade técnica e executiva. Recomenda-se, ainda, que a Caixa seja instada a se manifestar quanto às adequações nos projetos e correção dos problemas identificados com vistas a dar continuidade ao empreendimento CONSTATAÇÃO Aprovação de Saldo a Reprogramar pela Caixa, originado por divergências entre a planilha vencedora da licitação e o valor aprovado no Laudo de Análise Técnica de Engenharia LAE a) Fato: De acordo com a documentação disponibilizada à equipe de fiscalização, a empresa Abril Construções e Serviços Ltda (CNPJ / ) sagrou-se vencedora da Concorrência nº 009/2008, cuja homologação se deu em 17/01/2008, com proposta de R$ ,28; porém, ao cotejar os itens da planilha da adjudicatária com os da planilha aprovada pela Caixa, mediante o Laudo de Análise do Empreendimento - LAE, de 07/02/2008, verificou-se as seguintes divergências: Discriminação Planilha vencedora do certamevalor aprovado pelo LAE (fev /2008) (jan/2008) R$ R$ 1- Projetos , ,55 2- Serviços Preliminares , ,36 3- Sistema de Esgotamento , ,50 Sanitário/Ligações 4- Rede de Drenagem , ,87 5- Contenções , ,80 6- Pavimentação , ,05 7- Iluminação Pública , ,00 8- Obras Especiais- Construção de , ,19 Acesso de Moradores - Escadas , ,32 Totais Consoante análise efetuada e informações prestadas pela Caixa, consignadas no supracitado LAE, tais diferenças se deram em função da ocorrência, na planilha vencedora do certame, de serviços não previstos para execução do escopo deste contrato de repasse e, também, de serviços em quantitativos superiores aos aprovados pela Caixa. Visto que o valor do contrato assinado entre a prefeitura e a empresa executora foi superior ao analisado, o Agente Operador, após a Verificação de Resultado de Processo Licitatório- VRPL, em 26/02/2008, optou por contemplar um saldo a reprogramar no valor correspondente à diferença entre o valor do contrato de repasse e a soma dos valores licitados para os serviços aprovados inicialmente, cujo total perfez R$ ,08. É oportuno lembrar que, no ato de Verificação do Resultado de Processo Licitatório, a Caixa analisa, dentre outros quesitos, se a planilha orçamentária da vencedora do certame está compatível com a planilha inicialmente examinada (LAE) quanto aos itens de serviços e os respectivos 15 de 18

19 quantitativos e custos; assim sendo, uma vez apurada a existência, na planilha vencedora, de serviços não previstos e de serviços em quantitativos superiores aos aprovados no LAE, a Caixa, preliminarmente à aprovação do Saldo a Reprogramar, deveria ter diligenciado a prefeitura contratada, para que esta se pronunciasse sobre o fato. b) Manifestação da Unidade Examinada: Em resposta, encaminhada por intermédio do Ofício nº _04, de 26/03/2012, a Prefeitura Municipal de Sabará/MG se manifestou da seguinte forma: (...)A Prefeitura Municipal de Sabará examinou os documentos em posse da CEF, pois esta administração não teve acesso ao processo licitatório, em poder da Polícia Federal, e apresenta algumas observações ao relatório da CGU: A planilha do LAE, documento interno da CEF em que tivemos acesso mas não podemos obter cópia, difere dos dados apresentados pela CGU na planilha da página 11/14. O que entendemos do processo com os documentos disponibilizados é: A planilha da Licitação parece ter o valor de R$ ,00. (Não temos cópia, está na PF) A planilha vencedora do certame tem o valor de R$ ,28. O Contrato foi feito com este valor. A CEF não aprovou a planilha total.aprovou um valor de R$ ,26, glosando itens não programados e deixando R$ ,74 como valores a reprogramar no contrato. Para o Trabalho Social foi destinado o valor de R$ ,00. Quanto a qualquer diligenciamento da CEF para com a Prefeitura de Sabará, se não houve, a Prefeitura aceitou a reprogramação inicial.(...) c) Análise do Controle Interno: A Caixa, ao examinar os resultados licitatórios, verifica, em síntese, se estão sendo atendidas as condições necessárias para acatar o resultado da licitação e adequar valores para acompanhamento. Com relação às planilhas licitadas apresentadas, a Caixa analisa se as mesmas guardam compatibilidade com as inicialmente aprovadas, quanto aos itens de serviços e respectivos quantitativos e custos. Cabe aqui uma retificação, visto que o valor aprovado pela Caixa, conforme o LAE, foi de R$ ,32, e não R$ ,26, constante no arrazoado. Diante dessa análise, ficou evidenciada a divergência acima apurada, a qual não diligenciada à prefeitura contratada, conforme ratificado na justificativa apresentada. Assim sendo, a equipe opina pela manutenção deste achado. Recomendação : 1 Recomenda-se ao Ministério das Cidades instar a Caixa, para que esta se justifique quanto à não identificação das incompatibilidades apontadas entre a planilha orçamentária contratada e a planilha inicialmente examinada (LAE), tanto em relação aos itens de serviços, quanto aos respectivos quantitativos e custos. Ainda, que sejam indicadas as medidas adotadas para corrigir as divergências identificadas CONSTATAÇÃO Abandono das obras pela empresa contratada, sob alegação de desequilíbrio financeiro contratual. a) Fato: De acordo com a documentação disponibilizada à equipe de fiscalização, a contratada emitiu 12 (doze) boletins de medição, no período compreendido entre maio/2008 e novembro/2009; porém, ao examinar os Relatórios de Acompanhamento de Empreendimento RAE's, correspondentes a esses boletins, constatou-se que foram efetuadas as seguintes glosas: RAE Valor Glosado Justificativas das Glosas R$ 01 (nov/08) ,02 i) Alguns serviços do item Canteiro de Obras não foram executados e/ou executados a menor; ii) Sistema de Esgotamento Sanitário : PV's e tampões em fº fº em quantidades a menor; assentamento de tubos 150 mm PVC também a menor. 02 (jan/09) ,19 Sistema de Esgotamento Sanitário : Ocorrência de PV's danificados 03 (mar/09) ,97 Sistema de Esgotamento Sanitário : PV's danificados e ligações de esgoto também danificadas 04 (jun/09) ,82 Tela tapume com quantitativo superior ao aprovado e Execução de serviços sem aprovação de reprogramação. 05 (jul/09) ,70 PV's executados a menor; itens da planilha de medição da contratada com valores unitários superiores ao aprovado. Ocorrência de itens que extrapolavam os acordados em reprogramação anterior. 16 de 18

20 17 de 18 Como pode-se observar no quadro anterior, algumas glosas se deram em função de serviços não executados e/ou serviços executados a menor, outras, em virtude da execução de serviços constantes de reprogramações propostas, porém não aprovadas pela Caixa à época. Sobre essa reprogramações, cabem as seguintes considerações: Tendo em vista a existência de saldo a reprogramar, conforme já citado neste relatório, este contrato de repasse foi reprogramado em 3 oportunidades: 1ª Reprogramação fev/2008 R$ ,32, (divergência entre o valor licitado e o aprovado pela caixa no LAE). Homologada. 2ª Reprogramação junho/2009 R$ ,30. Homologada pela Caixa em dezembro/2009, mediante o RAE nº 11. 3ª reprogramação novembro/2009- R$ ,00. A terceira e última reprogramação, proposta em novembro/2009, não havia sido homologada nos RAE's subsequentes ao 11º; diante deste fato, somado à não liberação dos valores glosados em função de serviços não executados e/ou executados a menor, em março/2010, a Abril Construções e Serviços Ltda., sob alegação de existência de desequilíbrio financeiro contratual, paralisou suas atividades, desmobilizando o canteiro de obras, situação que perdurava até o período desta fiscalização, que se deu entre os dias 16 e 18/01/2012. b) Manifestação da Unidade Examinada: Em resposta, encaminhada por intermédio do Ofício nº _04, de 26/03/2012, a Prefeitura Municipal de Sabará/MG se manifestou da seguinte forma: (...)O desequilíbrio econômico financeiro alegado pela empreiteira pode ser observado no gráfico do Anexo 01, que mostra a diferença entre as medições feitas pela Prefeitura e os pagamentos liberados pela CEF. Observa-se que houveram diferenças na ordem de 5,5 milhões de reais. Por este motivo a Prefeitura acatou a solicitação da empresa de paralisar as obras. A maioria das glosas foi liberada pela CEF após estudos das planilhas e pagas à empreiteira. Isto demonstra que não haviam problemas nas medições, apenas um desentendimento quanto a interpretação da reprogramação. A terceira reprogramação não aconteceu devido ao ritmo lento das obras à época e a conseqüente paralisação. Não estamos aqui a defender a contratada. Esta, diante da situação de inadimplemento usou de uma faculdade prevista em no artigo 78, inciso XV, da Lei 8/666/93, que diz que constitui motivo para a rescisão do contrato o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação; Em que pese o Município ter feito um apelo à contratada para a continuidade da obra esta não se sensibilizou em face da situação de prejuízo financeiro.(...) c) Análise do Controle Interno: Da análise às justificativas apresentadas, restou evidenciado que o desequilíbrio financeiro se deu em função das glosas constantes do quadro acima, as quais foram posteriormente liberadas e pagas, mas tal liberação, por si só, não significa que essas glosas tenham ocorrido por um simples desentendimento quanto à interpretação da reprogramação, tendo em vista que as referidas glosas, conforme descrito no fato acima, se deram em função de serviços não executados e/ou serviços executados a menor, outras, em virtude da execução de serviços constantes de reprogramações propostas. Ademais, segundo consta no próprio arrazoado, a terceira e última reprogramação não foi homologada, dentre outras razões, pela paralisação das obras. Assim sendo, a equipe entende que essas justificativas não elidem os fatos apontados, razão pela qual opina pela manutenção deste achado. Recomendação : 1 Recomenda-se ao Ministério das Cidades instar a Caixa, para que aquele ente, preliminarmente à aprovação dos projetos e da realização de nova licitação pela prefeitura contratada, avalie se o abandono das obras, na fase em que se encontravam, resultou em danos irreversíveis ao empreendimento como um todo; caso fique evidenciada a ocorrência de prejuízo à Administração, quantificar este prejuízo e requisitar administrativamente a devolução desses recursos, instaurando, em última instância, a devida TCE, após esgotadas as medidas administrativas para a devolução dos recursos 4. CONCLUSÃO

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