PALAVRAS-CHAVES: Citologia cérvico-vaginal, junção escamocolunar, câncer uterino (Cervicovaginal cytology, squamocolumnar junction, uterine câncer).

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PALAVRAS-CHAVES: Citologia cérvico-vaginal, junção escamocolunar, câncer uterino (Cervicovaginal cytology, squamocolumnar junction, uterine câncer)."

Transcrição

1 ANÁLISE SOBRE A ADEQUAÇÃO DA AMOSTRA DA COLETA CITOLÓGICA CÉRVICO-VAGINAL EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE NA ZONA LESTE DE SÃO PAULO Roberto De Alcântara Madeira (1) Chennyfer Dobbins (2) Carolina Bessa Ferreira de Oliveira (3) RESUMO: Este artigo apresenta pesquisa observando resultados de coletas de citologia cervicovaginais em mulheres entre 15 e mais de 60 anos, predispondo-se a compilar dados e trabalhar os aspectos relacionados à adequação destas coletas quanto a presença dos limites dos epitélios, denominadas junções escamo-colunares, criando mecanismo para análise de dados que possam tornar-se substrato para tomada de decisão quanto à adequabilidade da coleta. ABSTRACT: This article presents research results of observing samples of cervicovaginal cytology in women aged 15 and over 60 years, predisposing to gather data and work aspects related to the suitability of these samples for the presence of the boundaries of the epithelia, called joints squamous columnar, creating mechanism for data analysis that may become the substrate for making a decision regarding the suitability of collection. PALAVRAS-CHAVES: Citologia cérvico-vaginal, junção escamocolunar, câncer uterino (Cervicovaginal cytology, squamocolumnar junction, uterine câncer). INTRODUÇÃO O câncer cervical, ou de colo do útero, é uma patologia que prevê uma enorme margem de prevenção, tratamento e cura, porém, indicadores mostram que em um prazo de tempo de cinco anos de desenvolvimento da doença sejam suficientes para estimar em 51% de letalidade em países subdesenvolvidos contra 30% em países desenvolvidos. (1)Graduado em Odontologia_ Universidade Metodista_ Especialista em Saúde da Família _ Especialista em Gestão Pública de Serviços em Saúde _ Santa Casa_ bacimadeira@uol.com.br. (2)Graduada em Enfermagem, doutora em Saúde Coletiva, mestre em Economia da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo; especialista em Enfermagem do Trabalho, Auditoria e Epidemiologia Hospitalar_ chennyferr@yahoo.com.br (3) Mestra e doutoranda em Educação _Tutora orientadora do Curso de Especialização em Gestão em Saúde - UNIFESP/UAB. 1

2 O grande diferencial, nestes indicadores refere-se ao diagnóstico precoce da lesão e de que forma este diagnóstico possa estar sendo realizado de forma qualitativa. No Brasil, o câncer cervical é causa importante de morbimortalidade feminina e as duas principais categorias de carcinomas que atingem o cérvice são: 80% de casos de carcinoma de células escamosas e 10% de adenocarcinomas, estes atingindo uma população feminina jovem. As lesões de baixo grau evoluem, em média, entre dez a quinze anos, sendo que a detecção precoce e os programas de prevenção tornam-se prioritários para diminuição do agravo citado. Um dos exames que melhor podem propiciar uma relação de custo-efetividade, é o de coleta citopatológica cervicovaginal ou esfregaço cervicovaginal, ou colpocitologia oncótica cervical ou simplesmente exame de Papanicolau. Na década de 1930 Georgious Papanikolaou, médico grego, desenvolveu procedimento que possibilitou a descoberta de lesões precursoras, dez anos antes da manifestação, do câncer propriamente dito no tecido cervical. O método consistia, e consiste ainda, em técnica não invasiva de coleta de restos celulares da mucosa do trato vaginal e espalhando-os sobre uma lâmina de vidro para exame microscópico, como forma de identificar o câncer cervical. Em 1998, o Ministério da Saúde do Brasil estabeleceu que o teste de Papanicolaou (PAP) deve ser realizado anualmente por mulheres com idade entre 25 e 60 anos ou antes desta faixa etária, caso já tenham mantido relações sexuais. Atualmente, esta faixa etária expandiu-se aos 65 anos. A confiabilidade dos resultados nas coletas citológicas cervicovaginais é pautada por documento publicado pela Fundação Oncocentro (FOSP) e pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo (SSESP), que preconiza protocolo para o procedimento. Em dezembro de 1988, uma oficina de trabalho promovida pelo Instituto Nacional de Câncer (EDA), em Bethesda, Maryland, criou o sistema Bethesda (TBS) com revisões em 1991 e 2001; este tinha por objetivo desenvolver um sistema de descrição dos esfregaços de Papanicolaou que representaria a interpretação citológico de um modo claro e relevante para o clínico. O resultado deste primeiro encontro foi o sistema Bethesda de O Sistema Bethesda (TBS), documento apresentado introduziu a análise da qualidade do esfregaço no laudo do exame citopatológico, levando em conta os componentes presentes na amostra; o mesmo grupo, em 2001, propôs modificações no documento anterior, publicando o TBS para Citologia, o qual norteia a adequação da amostra colhida por meio do exame de coleta citológica cérvico-vaginal. 2

3 Dois fatores são essenciais quanto à confiabilidade do exame de coleta citológica cérvicovaginal: os fatores relacionados à coleta e os fatores relacionados aos procedimentos laboratoriais. Este estudo, focalizou o fator da coleta e sua adequação, seguindo a classificação de Bethesda, em sua atualização de 2001 e como demonstrar a importância na manipulação desta coleta, visto que muitos exames que demandam de um grande número de execuções acabam por desprezar a forma correta, nesta chamada manipulação, pela execução corriqueira e até, porque não dizer, por sua simplicidade. A referida unidade de saúde, local de estudo, foi a UBS_AMA_PSF_COE Jardim São Francisco II, situada na Zona Leste do município de São Paulo, dentro da Subprefeitura de São Mateus (Figura 1), está no distrito do São Rafael (Figura 2 e 3), sob gerência da organização social Casa de Saúde Santa Marcelina. Figura 1: São Paulo e suas subprefeituras, indicando o índice saúde em (Fonte: 3

4 Figura 2: São Mateus e seus três distritos administrativos. (Fonte: Figura 3: São Mateus, suas unidades e mortalidade em (Fonte: 4

5 O distrito de São Rafael é um dos três distritos que formam a Subprefeitura de São Mateus, na Zona Leste de São Paulo, distando em 25 quilômetros da praça da Sé, marco-zero da cidade e apenas oito quilômetros do centro da cidade de Santo André. A ocupação da região começou ainda na década de 1960, quando amplas áreas foram loteadas em terrenos menores e vendidas às famílias de trabalhadores que migravam de outras regiões do estado de São Paulo e de outros estados do Brasil para trabalhar nas indústrias da Região do Grande ABC Paulista num período de grande desenvolvimento econômico, dando ao Bairro características de classe-média e média-baixa. No início dos anos 70 uma grande favela foi instalada pela prefeitura na divisa do Parque São Rafael com o Jardim Vera Cruz. Neste local, a administração municipal assentou moradores oriundos da Favela Vergueiro, que foi desocupada e mais tarde transformou-se na Chácara Klabin, bairro de alto padrão na Zona Sul de São Paulo, próximo à Vila Mariana. Em 2004, de acordo com dados da Fundação Seade, o distrito de São Rafael possuía cerca de 136 mil habitantes. Entre 1991 e 2004 apresentou uma taxa média de crescimento populacional de 3,3% ao ano, uma das mais elevadas da Capital neste período. Tal crescimento deu-se pela intensa ocupação das regiões limítrofes do distrito nos anos 90 por famílias de baixa renda, tanto aquelas que passaram a ocupar ilegalmente os terrenos, como aqueles que foram instalados em conjuntos habitacionais construídos pelo poder municipal e estadual de São Paulo. Basicamente, até meados de 2006, a unidade não contava com um serviço de atendimento constante e efetivo. Em meados de 2006, a unidade, que era modelo estanque no atendimento das necessidades de uma população altamente reivindicativa e participante, começou a se estruturar a estratégia da saúde da família como modelo de atenção à saúde. O perfil epidemiológico da região caracteriza-se por uma população 55% feminina e 45% masculina, sedo 28% a população feminina composta entre os 15 e 49 anos e 8% a população total entre 0 e 5 anos. Está população adoece de hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, afecções respiratórias, diarreias, dorsalgias. Atualmente a unidade de saúde conta hoje com 158 colaboradores em seus diversos setores. Com esta análise tentaremos demonstrar que um simples olhar para a qualidade de um exame de corriqueira execução, pode desde reorganizar fluxo na prospecção de lesões significativas que poderá ser impactante para a diminuição da morte por câncer uterino e 5

6 permitirá uma melhor assistência à saúde da mulher e, consequentemente, uma diminuição na ocorrência de eventos indesejáveis. 2. OBJETIVO Sendo o câncer de colo uterino uma patologia ainda prevalente e incidente na população brasileira e sendo a coleta de citologia cérvico-vaginal um procedimento regular e usual nas unidades básicas do Município de São Paulo, entre outros, o estudo propõe-se a analisar como é a adequação da amostra que advém da referida coleta, a partir dos resultados do esfregaço vaginal e da identificação dos três estratos da junção escamocolunar, conforme o protocolo de Bethesda. Em uma etapa pré-clínica, onde não surgem sintomas, do câncer do colo do útero, em que a detecção de lesões precursoras, que são aquelas que antecedem o surgimento da doença, pode ser realizada através do exame de Papanicolau, ou também chamada coleta citopatológica cervicovaginal. Hoje somos sabedores que quando há diagnóstico em sua fase inicial, as chances de cura do câncer cervical são de 100%. Na evolução da doença, aparecem sintomas como sangramento vaginal, corrimento e dor. O Papanicolau como a forma mais simples, corriqueira e usual de exame preventivo do câncer do colo do útero faz-se a principal estratégia para detectar lesões precursoras e fazer o diagnóstico da doença e é o método de rastreamento do câncer do colo do útero no Brasil. A priorização da faixa etária preconizada pelo Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, como a população-alvo do Programa de Prevenção do Câncer Uterino, justifica-se por ser a de maior ocorrência das lesões de alto grau, passíveis de serem tratadas efetivamente para não evoluírem para o câncer. Segundo a OMS, a incidência deste câncer aumenta nas mulheres entre 30 e 39 anos de idade e atinge seu pico na quinta ou sexta décadas de vida. Antes dos 25 anos prevalecem as infecções por HPV e as lesões de baixo grau, que regredirão espontaneamente na maioria dos casos e, portanto, podem ser apenas acompanhadas conforme recomendações clínicas. Após os 65 anos, por outro lado, se a mulher tiver feito os exames preventivos regularmente, com resultados normais, o risco de desenvolvimento do câncer cervical é reduzido dado a sua lenta evolução. 6

7 Figura 4: Incidência do Câncer Uterino por regiões (Fonte: A rotina recomendada para o rastreamento no Brasil é a repetição do exame Papanicolaou a cada três anos, após dois exames normais consecutivos realizados com um intervalo de um ano. A repetição em um ano após o primeiro teste tem como objetivo reduzir a possibilidade de um resultado falso-negativo na primeira rodada do rastreamento. A periodicidade de três anos tem como base a recomendação da OMS e as diretrizes da maioria dos países com programa de rastreamento organizado. Tais diretrizes justificam-se pela ausência de evidências de que o rastreamento anual seja significativamente mais efetivo do que se realizado em intervalo de três anos. O rastreamento de mulheres portadoras do vírus HIV ou imunodeprimidas constitui uma situação especial, pois, em função da defesa imunológica reduzida e, consequentemente, da maior vulnerabilidade para as lesões precursoras do câncer do colo do útero, o exame deve ser realizado logo após o início da atividade sexual, com periodicidade anual após dois exames normais consecutivos realizados com intervalo semestral. Por outro lado, não devem ser incluídas no rastreamento mulheres sem história de atividade sexual ou submetidas a histerectomia total por outras razões que não o câncer do colo do útero. 7

8 3. MÉTODO Como mencionado anteriormente, este exame pode ser feito em postos ou unidades de saúde da rede pública que tenham profissionais capacitados, e quando falamos de capacitação ela consiste exatamente no que esta análise se pressupõe a demonstrar: a fundamentação na observação das junções epiteliais, sua identificação por quem faz a coleta e a observância de que a técnica, de maneira eficaz e eficiente, deve ser uma constante no mister de quem executa a ação. Para quem se utiliza dos serviços de saúde é fundamental receber além da orientação sobre a importância do exame preventivo, pois sua realização periódica permite reduzir a mortalidade por câncer do colo do útero, como esta coleta está sendo realizada e o porquê da forma de sua realização. A coleta citológica cervicovaginal é um exame preventivo indolor, simples e rápido, podendo, ao máximo, causar um pequeno desconforto que diminui se a mulher conseguir relaxar e se o exame for realizado com boa técnica e de forma delicada. A garantia de um resultado correto depende de alguns fatores como: a paciente não deve ter relações sexuais (mesmo com camisinha) nos dois dias anteriores ao exame; evitar também o uso de duchas, medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores à realização do exame. É importante também que não esteja menstruada, porque a presença de sangue pode propiciar alteração de resultado. Para as gestantes não há contraindicação na submissão ao exame, pois não há fundamentação científica que denote prejuízo à sua saúde ou a do feto. Tecnicamente, para a coleta do material, é introduzido um instrumento chamado espéculo na vagina, também conhecido popularmente como bico de pato, devido ao seu formato, sendo os modelos descartáveis os mais recomendados. Logo após o profissional faz a inspeção visual do interior da vagina e do colo do útero e promove a escamação da superfície externa e interna do colo do útero com uma espátula de madeira e uma escovinha; as células colhidas são colocadas numa lâmina para análise em laboratório especializado em citopatologia (Figura 5). 8

9 Figura 5: Demonstra coleta de material (Fonte: Ressalto aqui que é justamente esta fase de escamação o objeto desta análise e é nela que consiste nossa atenção, quanto à correta manipulação, pois é aí que incide os maiores vieses neste exame simples e corriqueiro. O profissional o qual não se ater à coleta diferenciada, que alcance os três epitélios de maneira vertical, ou seja, do epitélio mais externo ao mais interno, como também de maneira horizontal, abrangendo toda a extensão do colo uterino, poderá haver desprezo por área, que apresente lesão, acusando resultado final que não detectará alteração presente. Assim, reforço que a presença de todos os epitélios, em número de três, no resultado da amostra colhida é o confiável para que o profissional solicitante firme diagnóstico final confiável. O exame preventivo pode ser realizado por todas as mulheres que tem ou já tiveram vida sexual e que estão entre os 25 anos e 64 anos com periodicidade anual. O preconizado é que em se realizando dois exames seguidos, com intervalo de um ano, e que os mesmos apresentem como resultado aquilo que é considerado normal, esta mulher possa realizar o exame com periodicidade trienal. Neste item da faixa etária, hoje, em 2014, temos discussões sobre a ampliação da mesma a mulheres abaixo dos 25 anos e até, devido ao aumento da longevidade e da vida sexual dos idosos, para além dos 64 anos. Dados atuais mostram que entre 2011 e 2012 houve queda 9

10 destes exames (4,6%, segundo a Coordenação Geral de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas do Ministério da Saúde, fechando em 10,9 milhões de coletas); assim o próprio Ministério da Saúde, em sua pasta correlata da Saúde da Mulher traçou metas de cobertura em 75% das mulheres na faixa etária preconizada. Julgo importante frisar que, na cobertura, quanto á realização da coleta de Papanicolau, trabalha-se com um viés que a duplicidade, quanto ao período e à mulher que vai ao exame, pois a análise de dados é quantitativa e não qualitativa; ou seja, não discrimina se a mesma mulher colheu duas vezes no intervalo de um ano o exame, deixando assim outra mulher descoberta nesta coleta. Nossa análise também não trabalhou este viés, retendo-se a analisar os dados de maneira bruta, ou seja, quantitativa. O resultado da coleta citológica cervicovaginal, ou Papanicolau, pode acusar os seguintes resultados: Negativo para câncer (caso esse seja o primeiro resultado negativo, a mulher deverá fazer novo exame preventivo daqui a um ano; caso a mulher já tenha um resultado negativo do ano anterior, deverá fazer o próximo exame preventivo daqui a três anos); Alteração (NIC I _deverá repetir o exame daqui a seis meses); Outras alterações (NIC II e NIC III _ o Profissional que realizar o diagnóstico decidirá a melhor conduta, onde haverá provável solicitação de outros exames como a colposcopia); Infecção pelo HPV (a mulher deverá repetir o exame daqui a seis meses); Amostra insatisfatória (a quantidade de material não foi suficiente para fazer o exame e a mulher deverá repetir o exame logo que for possível). Além destes resultados, poderão surgir outras infecções que terão seu diagnóstico e conduta clínica. Assim, unidades de saúde, no nível de atenção primária, com seus profissionais médicos e de enfermagem, são habituadas ao procedimento da coleta do esfregaço vaginal, sendo também habituadas a identificarem as neoplasias intracervicais, em seus níveis de um à três, porém, não são habituadas a verificarem o tabulamento quanto ao número de exames insatisfatórios, os satisfatórios, porém, limitados com a abarcamento de um epitélio, e os satisfatórios, com dois ou três epitélios. Como o estudo predispõe-se a compilar os dados, trabalhando os aspectos relacionados à adequação das coletas, no que tange observar os resultados dos exames e a presença dos limites dos epitélios, denominadas junções escamo-colunares, a proposta é criar mecanismo para análise de dados e, que esta análise de dados, possa ser substrato para tomada de decisão quanto à adequabilidade da coleta. 10

11 A partir da coleta de dados e da análise dos resultados do exame citopatológico, esperamos poder identificar a adequabilidade do procedimento clínico, determinando que a variável possível seja a idade das usuárias nas quais o procedimento foi realizado, considerando, portanto, a questão da população idosa neste referido procedimento. Embora simples de ser executado, para obter um resultado final que assegure à mulher a inexistência de qualquer lesão neoplásica ou precursora na cérvix, o profissional executante do procedimento deve ter bom conhecimento anatômico para localizar a cérvix e discernir os epitélios cervicais (ectocervix e endocervix), ter destreza ao manusear a espátula de Ayres e a escova endocervical e para realizar o esfregaço, fixando-o no tempo mais curto possível de forma a preservar as células. Foram analisados os resultados dos exames recebidos a partir da coleta de exames de papanicolau, ou esfregaço vaginal, ou coleta de citologia cérvico-vaginal das usuárias entre 15 e mais de 60 anos, identificando, nestes resultados, a presença dos três estratos da junção escamocolunar, em um corte descritivo de metodologia transversal. Além de interessar ao gestor da unidade e aos trabalhadores da unidade, o estudo é foco de interesse a outras unidades da região, por conta do perfil das usuárias ser comum e por não haver estudo equiparativo na região. Em relação a estudos correlacionados e existentes, este estudo amplia a idade das estudadas, até por conta de uma situação recente, referente à ampliação da vida sexual ativa das mesmas; outros estudos limitam-se às idades preconizadas pelo Ministério da Saúde e pela Sociedade Brasileira de Ginecologia. Este estudo, também, desmembra o grupo de exames satisfatórios em exames com todos os três epitélios e os com dois epitélios considerados satisfatórios; desta forma, poderemos lançar um olhar diferenciado para este "satisfatório" de excelência, que é a coleta dos três epitélios. O objetivo deste estudo foi verificar a qualidade do esfregaço de material cervical para teste de Papanicolau realizado por profissionais da rede de atenção primária em relação a um grupo controle, considerando-se os parâmetros estabelecidos no documento da Fundação Oncocentro (FOSP) e Secretaria de Saúde do Município de São Paulo. Secundariamente, a qualificação destes dados quantitativos poderá gerar ações educativas, quando observados números contrários aos propostos com indicadores satisfatórios, para a equipe ou, mesmo, para entes dessas equipes, visto a rotatividade nos inúmeros serviços prestados pela enfermagem, ao que tange as escalas profissionais; neste aspecto, com as escalas do(a)s enfermeiro(a)s na coleta, em suas múltiplas variações, mensais, 11

12 bimensais e assim por diante, será possível identificar variações, mesmo focais, conforme a alternância dos membros das equipes, possibilitando capacitação, ou recapacitação desta equipe. Este é um estudo descritivo que aborda quantitativamente um corte, em um espaço de tempo consecutivo de doze meses. A pesquisa exploratória e descritiva, com abordagem quantitativa, será executada a partir da compilação de dados levantados a partir dos resultados dos exames de coleta cérvicovaginal enviados pelo laboratório responsável por analisar tais amostras. A partir da chegada dos resultados mensurou-se o número de exames, conforme o protocolo de Bethesda, agrupando os exames satisfatórios (2 ou mais epitélios), insatisfatórios (1 epitélio) e inadequados (coleta comprometida). A questão da adequabilidade da amostra vem, ao longo do tempo, suscitando inúmeros questionamentos e modificações, dado o seu caráter de matéria conflitante e de difícil conceituação, plenamente aceitável. A disposição, em um sistema binário (satisfatória x insatisfatória), melhor caracteriza a definição da visão microscópica da colheita; no atual Sistema de Bethesda, a adequabilidade da amostra também está colocada nesses dois parâmetros. Contudo, nesse sistema, a caracterização da junção escamocolunar (JEC) faz parte dessa definição, o que não ocorre aqui. Deve-se considerar como satisfatória a amostra que apresente células em quantidade suficiente, bem distribuídas, fixadas e coradas, de tal modo que sua visualização permita uma conclusão diagnóstica. Observe que os aspectos de representatividade dos epitélios não constam desse item, mas deverão estar em caixa própria, para que seja dada a informação (obrigatória) dos epitélios representados na amostra. A definição de adequabilidade pela representatividade passa a ser da exclusiva competência do responsável pela paciente, que deverá levar em consideração as condições próprias de cada uma (idade, estado menstrual, limitações anatômicas, objetivo do exame etc). Insatisfatória é a amostra cuja leitura esteja prejudicada pelas razões expostas acima, todas de natureza técnica e não de amostragem celular. Os epitélios são: o escamoso, o glandular e o metaplásico. A coleta de dados se deu entre Janeiro e Dezembro de Em 1998, durante o Programa Nacional de Combate ao Câncer de Colo do Útero, foram revistas lâminas colhidas em Naviraí/MS, e foram encontrados 12,5 % de esfregaços insatisfatórios. Esse número foi considerado elevado e para nosso estudo consideramos 10% dos esfregaços insatisfatórios como ideal para o mesmo. 12

13 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES A partir do pressuposto inicial de compilar dados trabalhados a partir da coleta sobre os resultados dos exames citopatológicos da população que era alvo da pesquisa, examinando assim, nos referidos resultados, a presença dos limites dos epitélios, tabulamos os dados (tabela 1) e analisamos mês a mês, conforme o limite de 10% de insatisfatórios proposto no estudo, considerando também a variável da idade das usuárias nas quais o procedimento foi realizado, ou seja, de como este viés apresenta-se nesta população idosa, pudemos atingir o objetivo de que tal coleta de dados pudesse ser substrato para tomada de decisão. ADEQUAÇÃO DOS RESULTADOS DA COLETAS DE PAPANICOLAU UBS SÃO FRANCISCO II Nº COLETAS TODOS OS EPITELIOS UM EPITÉLIO INSATISFATÓ POR RIO IDADE (UM EPITÉLIO) NIC 1 NIC 2 NIC 3 % SATISFATÓRI O % INSATISFATÓ RIO DATA (2011) JANEIRO ,61% 15,18% FEVEREIRO ,21% 8,77% MARÇO ,32% 32,76% ABRIL ,07% 22,32% MAIO ,07% 15,56% JUNHO ,44% 10,15% JULHO ,86% 21,69% AGOSTO ,10% 19,79% SETEMBRO ,84% 14,20% OUTUBRO ,13% 20,62% NOVEMBRO ,09% 24,14% DEZEMBRO ,05% 31,08% Tabela 1_ Tabela com a série histórica de resultados apurados a partir da proposta da pesquisa (Fonte: arquivos pessoais). Nos meses onde este número foi em muito superior ao limite proposto no estudo, a tomada de decisão foi reavaliar a escala e os profissionais envolvidos na coleta para identificação de dificuldades e limitações e, a partir de então, propor ações que pudessem 13

14 repercutir em uma melhoria do indicador. Estas ações envolveram desde pequenos ajustes de como o (s) profissional (ais) pudesse (m) estar desenvolvendo o procedimento, de maneira técnica (Janeiro, Maio, Setembro), até ações de educação permanente com corpo clínico (equipe médica e de enfermagem) de maneira a problematizar o porquê de um número além do que havia sido a proposta inicial do estudo (Março e Dezembro). Importante ressaltar que a análise vem de encontro à gestão de qualidade dos exames, programa do Ministério da Saúde iniciado em 2009 e mais atualmente no programa Qualicito (2014), este mais voltado aos laboratórios, porém, ressaltando a importância da qualidade em exame de grande impacto na saúde coletiva a despeito de seu baixo custo; todos estes aspectos visam o objetivo de impulsionar o monitoramento interno e externo da qualidade dos laboratórios de citopatologia (MIQ e MEQ). As ações incluíram a avaliação das diretrizes e construção de modelo de monitoramento para o plano de trabalho dos Estados; realização de diagnóstico situacional do MIQ e MEQ nos prestadores de serviços ao SUS; acompanhamento e monitoramento das atividades em estados piloto. Em 2013 foi publicada a Portaria nº 3388 visando garantir a qualidade do exame citopatológicos do colo do útero a partir da implantação do MIQ e MEQ e acompanhamento de indicadores de qualidade dos laboratórios de citopatologia ligados ao SUS. 5.CONSIDERAÇÕES FINAIS Assim, para trabalhos futuros recomenda-se abordar as ações desenvolvidas para capacitação ou requalificação das equipes envolvidas no exame, e sua coleta, e como isto possa estar impactando indicador de mortalidade por câncer uterino. 14

15 REFERÊNCIAS: ALVES ALL, Almeida GM, Melo VHD. Qualidade da amostra colpocitológica. Femina.2002;30(3): ARBYN M, Herbert A, Schenck U, Nieminen P, Jordan J, Mcgoogan E, et al. European guidelines for quality assurance in cervical cancer screening: recommendations for collecting samples for conventional and liquid-based cytology. Cytopathology. 2007;18(3): BERTOLACCINI MIBC, Pereira VM. Conhecimento e práticas da população feminina de Sorocaba referentes ao exame preventivo do câncer cervical (1997). Rev Paul de Enferm. 2001;20(1): BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Rastreamento (Série A: Normas e Manuais Técnicos. Cadernos de Atenção Primária nº29).brasília,2010. INCA. Instituto Nacional de Câncer: Colo de Útero. Disponível em:< Acesso em: 02_01_2014. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. Nomenclatura brasileira para laudos cervicais e condutas preconizadas: recomendações para profissionais de saúde. Rev Bras Cancerol. 2006;52(3): INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER. Viva Mulher - Programa de Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama. Câncer do colo do útero: informações técnico gerenciais e ações desenvolvidas. Rio de Janeiro (Brasil):Instituto Nacional de Câncer; GREENWOOD AS, Machado MFAS, Sampaio MMV. Motivos que levam mulheres a não retornarem para receber o resultado de exame Papanicolaou. Revista Latino-Am Enfermagem. 2006;14(4): HACKENHAAR, A. A.; CESAR, J.A.; DOMINGUES, M. R. Exame Citopatológico de Cólo de Uterino em mulheres com idade entre 20 e 59 anos em Pelotas, RS: Prevalência, foco fatores relacionados à sua não realização. Disponível em Acesso em 15_11_2013. LOUROS N. George papanicolau. Matern infanc. (São Paulo).1962: Tradução de J. Clemente de Almeida Moura. NETO AR, Ribalta JCL, Focchi J, Baracat EC. Avaliação dos métodos empregados no Programa Nacional de Combate ao Câncer do Colo Uterino do Ministério da Saúde. Revista Ginecologia e Obstet. 2001_ 23(4): QUEIROZ C. Resultados falso-negativos na citologia cervical: causas e como evitar. Femina.2001;29(4): SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo. Fundação Oncocentro de São Paulo. Condutas clínicas frente aos resultados do exame de Papanicolaou. 2aed. São Paulo: Fundação Oncocentro de São Paulo; SIEGEL S, Castellan Jr NJ. Nonparametric statistics. 2a ed. New York: MacGraw-Hill;

16 SILVA DW, Andrade SN, Soares DA, Turini B, Scnechk CA, Lopes MLS. Cobertura e fatores associados com a realização do exame Papanicolaou em município do sul do Brasil. RevBras Ginecol Obstet. 2006;28(1): SOLOMON D, Nayar R. Sistema Bethesda para citopatologia cervicovaginal: definições, critérios e notas explicativas. 2ª ed. Rio de Janeiro: Revinter;

17 17

18 18

Presença de células endocervicais no rastreamento do câncer do colo do útero por Unidade de Saúde em Ponta Grossa-PR

Presença de células endocervicais no rastreamento do câncer do colo do útero por Unidade de Saúde em Ponta Grossa-PR 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

PERCENTUAL DE EXAMES ALTERADOS FRENTE À PRESENÇA DE CÉLULAS DA JUNÇÃO ESCAMOCOLUNAR NO RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO UTERINO EM PONTA GROSSA

PERCENTUAL DE EXAMES ALTERADOS FRENTE À PRESENÇA DE CÉLULAS DA JUNÇÃO ESCAMOCOLUNAR NO RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO UTERINO EM PONTA GROSSA 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE O RESULTADO DO EXAME PAPANICOLAOU E A REPRESENTATIVIDADE DA JUNÇÃO ESCAMO-COLUNAR

RELAÇÃO ENTRE O RESULTADO DO EXAME PAPANICOLAOU E A REPRESENTATIVIDADE DA JUNÇÃO ESCAMO-COLUNAR RELAÇÃO ENTRE O RESULTADO DO EXAME PAPANICOLAOU E A REPRESENTATIVIDADE DA JUNÇÃO ESCAMOCOLUNAR CERBARO, Kamila 1 ; ROSA, Jéssica 2 ; CORADINI, Lidiane 3 ; COSER, Janaina 4 ; HANSEN, Dinara 4 ; GARCES,

Leia mais

MORTALIDADE POR CÂNCER DE COLO DE ÚTERO, CARACTERÍSTICAS SÓCIODEMOGRÁFICAS E COBERTURA DO EXAME PAPANICOLAU NA PARAÍBA,

MORTALIDADE POR CÂNCER DE COLO DE ÚTERO, CARACTERÍSTICAS SÓCIODEMOGRÁFICAS E COBERTURA DO EXAME PAPANICOLAU NA PARAÍBA, MORTALIDADE POR CÂNCER DE COLO DE ÚTERO, CARACTERÍSTICAS SÓCIODEMOGRÁFICAS E COBERTURA DO EXAME PAPANICOLAU NA PARAÍBA, 2010-2014 Milena de Cassia Alves Monteiro da Silva¹; Wedja Marcelino da Silva²; Yonara

Leia mais

ADEQUABILIDADE DAS AMOSTRAS PARA SCREENING/RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO UTERINO

ADEQUABILIDADE DAS AMOSTRAS PARA SCREENING/RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO UTERINO 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE

Leia mais

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE

Leia mais

Palavras-chave: Enfermagem. Teste Papanicolau. Câncer de colo uterino.

Palavras-chave: Enfermagem. Teste Papanicolau. Câncer de colo uterino. ÁREA TEMÁTICA: SAÚDE PAPANICOLAU: DETECTAÇÃO PRECOCE DO CÂNCER CERVICAL ATUAÇÃO DO PET GRADUA-SUS ENFERMAGEM Ianka do Amaral 1 Geovane Menezes Lourenço 2 Caroline Gonçalves Pustiglione Campos 3 Resumo:

Leia mais

IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO E DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA O CONTROLE DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO NO BRASIL

IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO E DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA O CONTROLE DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO NO BRASIL IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO E DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA O CONTROLE DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO NO BRASIL Maria Franncielly Simões de Morais 1, Juliana Romano de Lima 1, Carina Scanoni Maia 1 Universidade

Leia mais

Interpretação da colpocitologia

Interpretação da colpocitologia DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO -USP- Interpretação da colpocitologia 22ª Jornada de Ginecologia e Obstetrícia da Maternidade Sinhá Junqueira PATRICIA

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Obesidade, Colo do Útero, Teste de Papanicolaou.

PALAVRAS-CHAVE Obesidade, Colo do Útero, Teste de Papanicolaou. 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE

Leia mais

Adequabilidade da amostra do exame citopatológico cervico-uterino no Brasil: análise dos dados do SISCOLO, no período de 2002 a 2006

Adequabilidade da amostra do exame citopatológico cervico-uterino no Brasil: análise dos dados do SISCOLO, no período de 2002 a 2006 Adequabilidade da amostra do exame citopatológico cervico-uterino no Brasil: análise dos dados do SISCOLO, no período de 2002 a 2006 Maria Beatriz Kneipp Dias Jeane Glaucia Tomazelli Mônica de Assis Instituto

Leia mais

PACTUAÇÃO DE METAS PARA O MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA NO RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO UTERINO

PACTUAÇÃO DE METAS PARA O MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA NO RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO UTERINO 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

AVALIAÇÃO DA FAIXA ETÁRIA DAS MULHERES QUE PARTICIPARAM DO RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO UTERINO EM PONTA GROSSA

AVALIAÇÃO DA FAIXA ETÁRIA DAS MULHERES QUE PARTICIPARAM DO RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO UTERINO EM PONTA GROSSA 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO: ADEQUABILIDADE DA AMOSTRA

RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO: ADEQUABILIDADE DA AMOSTRA ATENÇÃO ÀS MULHERES O Câncer do colo do útero, apesar de prevenível e tratável, ainda é o responsável pela morte de cerca de 5 mil mulheres por ano no Brasil. (Brasil, 2018) A realização do exame citopatológico

Leia mais

PRESENÇA DE ASC-US E ASC-H NO RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA- PR, NOS ANOS DE 2014 E 2015

PRESENÇA DE ASC-US E ASC-H NO RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA- PR, NOS ANOS DE 2014 E 2015 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO

Leia mais

TÍTULO: FATORES QUE INTERFEREM NA QUALIDADE DO DIAGNÓSTICO CITOPATOLÓGICO INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

TÍTULO: FATORES QUE INTERFEREM NA QUALIDADE DO DIAGNÓSTICO CITOPATOLÓGICO INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 16 TÍTULO: FATORES QUE INTERFEREM NA QUALIDADE DO DIAGNÓSTICO CITOPATOLÓGICO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES

Leia mais

PREVENÇÃO E EDUCAÇÃO NA ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER: RESULTADOS DE AÇÕES DO PROJETO EXTENSIONISTA

PREVENÇÃO E EDUCAÇÃO NA ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER: RESULTADOS DE AÇÕES DO PROJETO EXTENSIONISTA 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO PREVENÇÃO E EDUCAÇÃO

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Colo do Útero, Anticoncepcionais, Teste de Papanicolaou.

PALAVRAS-CHAVE Colo do Útero, Anticoncepcionais, Teste de Papanicolaou. 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Estratégia de Saúde da Família, Câncer de colo uterino, Saúde da Família, Exame de prevenção e Colpocitologia.

PALAVRAS-CHAVE: Estratégia de Saúde da Família, Câncer de colo uterino, Saúde da Família, Exame de prevenção e Colpocitologia. Câncer de colo uterino: análise de exames colpocitopatológicos realizados no ano de 2009 em uma Unidade Básica de Atenção à Saúde da Família, em Goiânia, Goiás, Brasil. MARTINS, Ana Carolina Sulino¹; ARRAIS,

Leia mais

PRÁ-SABER DIGITAL: Informações de Interesse à Saúde SISCOLO Porto Alegre 2007

PRÁ-SABER DIGITAL: Informações de Interesse à Saúde SISCOLO Porto Alegre 2007 1 SISCOLO RELATÓRIO 2007 2 Prefeitura Municipal de Porto Alegre Prefeito José Fogaça Secretaria Municipal da Saúde Secretário Eliseu Santos Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde Coordenador José Ângelo

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 13. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 13. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 13 Profª. Lívia Bahia Atenção Básica e Saúde da Família Controle do câncer do colo do útero e de mama na Atenção Básica Avaliação dos resultados do exame

Leia mais

PATOLOGIAS DIAGNOSTICADAS NO EXAME PAPANICOLAU

PATOLOGIAS DIAGNOSTICADAS NO EXAME PAPANICOLAU PATOLOGIAS DIAGNOSTICADAS NO EXAME PAPANICOLAU PEREIRA, Rubia Gabriele¹; TEIXEIRA, Daniela Cristina Wielevski² RESUMO Objetivo: Analisar exames de papanicolau e avaliar as patologias mais recorrentes do

Leia mais

AVALIAÇÃO DE AÇÃO PROGRAMÁTICA DE SAÚDE DA MULHER DURANTE A VIVÊNCIA DA PRÁTICA EM SAÚDE PÚBLICA 1. INTRODUÇÃO

AVALIAÇÃO DE AÇÃO PROGRAMÁTICA DE SAÚDE DA MULHER DURANTE A VIVÊNCIA DA PRÁTICA EM SAÚDE PÚBLICA 1. INTRODUÇÃO AVALIAÇÃO DE AÇÃO PROGRAMÁTICA DE SAÚDE DA MULHER DURANTE A VIVÊNCIA DA PRÁTICA EM SAÚDE PÚBLICA RIBEIRO, Juliane Portella 1 ; QUADROS, Lenice de Castro Muniz 2 ; LIMA, Luciana Rodrigues dos Santos 3 ;

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 16 TÍTULO: REVISÃO DE CONCEITO CITOMORFOLÓGICO PARA DIAGNÓSTICO DE ADENOCARCINOMA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES

Leia mais

ATUAÇÃO DE PROJETO EXTENSÃO NA PREVENÇÃO NO CÂNCER DO COLO UTERINO EM PONTA GROSSA

ATUAÇÃO DE PROJETO EXTENSÃO NA PREVENÇÃO NO CÂNCER DO COLO UTERINO EM PONTA GROSSA 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO ATUAÇÃO DE PROJETO

Leia mais

Curso Teórico Prático para Profissionais de Saúde em Ações de Prevenção do Câncer de Colo Uterino e de Mama

Curso Teórico Prático para Profissionais de Saúde em Ações de Prevenção do Câncer de Colo Uterino e de Mama SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE LESTE RH / DESENVOLVIMENTO 1 DENOMINAÇÃO Curso Teórico Prático para Profissionais de Saúde em Ações de Prevenção do Câncer de Colo Uterino

Leia mais

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 9. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 9. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 9 Profª. Lívia Bahia Rastreio de Câncer Cérvico-uterino em mulheres que têm ou tiveram DST Mulheres com história ou portadoras de DST

Leia mais

CORRELAÇÃO ENTRE A CITOPATOLOGIA E ANATONOPATOLOGIA NO EXAME DE PAPANICOLAOU NO RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO UTERINO EM PONTA GROSSA

CORRELAÇÃO ENTRE A CITOPATOLOGIA E ANATONOPATOLOGIA NO EXAME DE PAPANICOLAOU NO RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO UTERINO EM PONTA GROSSA 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO CORRELAÇÃO ENTRE A CITOPATOLOGIA

Leia mais

RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO: COBERTURA, PERIODICIDADE E POPULAÇÃO-ALVO

RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO: COBERTURA, PERIODICIDADE E POPULAÇÃO-ALVO ATENÇÃO ÀS MULHERES Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero, 2016 O Câncer do colo do útero, apesar de prevenível e tratável, ainda é o responsável pela morte de cerca de

Leia mais

Atualização das Diretrizes Brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero

Atualização das Diretrizes Brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero Atualização das Diretrizes Brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero XIII Congresso Brasileiro de Citologia Clínica 03 de julho de 2012 Fábio Russomano IFF/Fiocruz Fábio Russomano Possíveis

Leia mais

INTERNATIONAL NURSING CONGRESS

INTERNATIONAL NURSING CONGRESS 1 Alterações citopatológicas do colo uterino em mulheres numa referência estadual Juliana de Almeida Gonçalves (Enfermeira / graduada pela Universidade Tiradentes/Relatora) juli.dag2@gmail.com Felipe Mendes

Leia mais

Curso de Graduação em Medicina

Curso de Graduação em Medicina Curso de Graduação em Medicina 1. Disciplina: Práticas interdisciplinares em Saúde da Mulher II Linha de Cuidado para a redução da mortalidade do câncer de colo de útero 2. Coordenadores: Profa. Departamento

Leia mais

18/10 a 09/11 de 2016 Câmpus de Gurupi, Araguaína e Palmas

18/10 a 09/11 de 2016 Câmpus de Gurupi, Araguaína e Palmas POLÍTICAS PÚBLICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER: AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO INSTITUÍDO PELO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE NO ESTADO DO TOCANTINS, NO PERÍODO DE 2008 2012.

Leia mais

Nivaldo Vieira. Oncologista Clínico

Nivaldo Vieira. Oncologista Clínico Nivaldo Vieira Oncologista Clínico Câncer de Colo de Útero Terceira causa mais comum de câncer das mulheres Desenvolve-se a partir de lesões prémalignas Altamente prevenível Doença das regiões pobres do

Leia mais

Rastreio citológico na doença anal

Rastreio citológico na doença anal Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Declaro inexistência de conflito de interesse. Medley G. Anal smear test to diagnose occult anorectal infection with human papillomavirus in men. British

Leia mais

Patologia - orientações

Patologia - orientações Patologia - orientações Padronização para Patologistas e Ginecologistas Elaborado pelas Sociedades Brasileiras de Citopatologia, de Patologia, de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia, FEBRASGO,

Leia mais

ENFERMAGEM NA ANÁLISE DE LAUDOS CITOPATOLÓGICOS CERVICAIS

ENFERMAGEM NA ANÁLISE DE LAUDOS CITOPATOLÓGICOS CERVICAIS U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D O C E A R Á D E P A R T A M E N T O D E E N F E R M A G E M P R O G R A M A D E E D U C A Ç Ã O T U T O R I A L I CURSO DE ATUALIZAÇÕES EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

Leia mais

CÂNCER DE COLO ÚTERINO: DIAGNÓSTICOS E PREVENÇÃO, TRATAMENTO.

CÂNCER DE COLO ÚTERINO: DIAGNÓSTICOS E PREVENÇÃO, TRATAMENTO. CÂNCER DE COLO ÚTERINO: DIAGNÓSTICOS E PREVENÇÃO, TRATAMENTO. Allef Ravely Dias Gonzaga¹ Neilma Santos Cavalcanti De Andrade¹, Rúbia De Souza Porto¹, Simone De Carvalho Rocha¹ Giovanni Tavares De Sousa²

Leia mais

ASC-US e ASC-H: abordagem simplificada

ASC-US e ASC-H: abordagem simplificada ASC-US e ASC-H: abordagem simplificada Trocando Idéias XIV 27-29 de agosto de 2009 Rio de Janeiro Fábio Russomano Nomenclatura SISTEMA BETHESDA (1988) SISTEMA BETHESDA (1991) SISTEMA BETHESDA (2001) Nomenclatura

Leia mais

Prevenção do Câncer do Colo do Útero. Laboratórios

Prevenção do Câncer do Colo do Útero. Laboratórios Prevenção do Câncer do Colo do Útero Manual Técnico Laboratórios Ministério da Saúde Brasília, 2002 Apresentação Um dos graves problemas de saúde pública que estamos combatendo ao longo dos anos é o câncer

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Exame Ginecológico. Teste de Papanicolaou. Leucorréia.

PALAVRAS-CHAVE Exame Ginecológico. Teste de Papanicolaou. Leucorréia. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE (X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA QUEIXA DE LEUCORRÉIA

Leia mais

MÉTODOS MOLECULARES PARA IDENTIFICAÇÃO DO HPV COLO UTERINO. Dra Rejane Santana R3 Orientadora: Dra Vera Fonseca

MÉTODOS MOLECULARES PARA IDENTIFICAÇÃO DO HPV COLO UTERINO. Dra Rejane Santana R3 Orientadora: Dra Vera Fonseca UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA FILHO SERVIÇO DE GINECOLOGIA MÉTODOS MOLECULARES PARA IDENTIFICAÇÃO DO HPV NO RASTREIO DO CÂNCER DE COLO UTERINO Dra Rejane

Leia mais

PREVALÊNCIA CITOPATOLÓGICA DE ALTERAÇÕES COLO UTERINAS EM RESIDENTES DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, ENTRE 2006 A

PREVALÊNCIA CITOPATOLÓGICA DE ALTERAÇÕES COLO UTERINAS EM RESIDENTES DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, ENTRE 2006 A PREVALÊNCIA CITOPATOLÓGICA DE ALTERAÇÕES COLO UTERINAS EM RESIDENTES DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, ENTRE 2006 A 2014 1 Douglas Vinícius Pires De Menezes 2, Matias Nunes Frizzo 3, Bruna Lanielle Roratto

Leia mais

CURSO DE FARMÁCIA Reconhecido pela Portaria MEC nº 220 de , DOU de PLANO DE CURSO

CURSO DE FARMÁCIA Reconhecido pela Portaria MEC nº 220 de , DOU de PLANO DE CURSO CURSO DE FARMÁCIA Reconhecido pela Portaria MEC nº 220 de 01.11.12, DOU de 06.11.12 Componente Curricular: Citologia Clínica Código: FAR 120 Pré-requisito: -- Período Letivo: 2015.1 Professor: Rodrigo

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DE MOTIVOS DA NÃO ADESÃO AO EXAME DE PREVENÇÃO DO CÂNCER DO COLO UTERINO EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

IDENTIFICAÇÃO DE MOTIVOS DA NÃO ADESÃO AO EXAME DE PREVENÇÃO DO CÂNCER DO COLO UTERINO EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE

Leia mais

CÂNCER CÉRVICO-UTERINO

CÂNCER CÉRVICO-UTERINO FACULDADE NOVO MILÊNIO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM CÂNCER CÉRVICO-UTERINO Alexandre L. P. da Costa Edgard Souto Silva Juliana Merlo Marcélia Alves Marcos Renan Marotto Marques Renato Rosalem Samara

Leia mais

Rastreamento Populacional. Maria Isabel do Nascimento Instituto de Saúde Coletiva - UFF

Rastreamento Populacional. Maria Isabel do Nascimento Instituto de Saúde Coletiva - UFF Rastreamento Populacional de Câncer Maria Isabel do Nascimento Instituto de Saúde Coletiva - UFF Roteiro de aula Prevenção primária do câncer do colo do útero Exercícios introdutórios Vacina contra o HPV

Leia mais

PREVALÊNCIA DE CITÓLISE EM PREPARADOS CERVICOVAGINAIS NO EXAME PAPANICOLAOU

PREVALÊNCIA DE CITÓLISE EM PREPARADOS CERVICOVAGINAIS NO EXAME PAPANICOLAOU 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

Orientações sobre a Colheita do Material para Unidade Básica de Saúde

Orientações sobre a Colheita do Material para Unidade Básica de Saúde 1 INTRODUÇÃO O Centro de Diagnóstico Santa Clara elaborou este manual com o propósito de fornecer todas as informações necessárias para correta obtenção e preservação do material a ser examinado. Este

Leia mais

Ministério da Saúde SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE <> PORTARIA Nº 287, DE 24 DE ABRIL DE 2006 (*)

Ministério da Saúde SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE <> PORTARIA Nº 287, DE 24 DE ABRIL DE 2006 (*) Ministério da Saúde SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE PORTARIA Nº 287, DE 24 DE ABRIL DE 2006 (*) O Secretário de Atenção à Saúde, no uso de suas atribuições, Considerando a Portaria GM/MS nº 3.040/98,

Leia mais

CONCEPÇÃO DA MULHER A RESPEOTO DO EXAME PAPANICOLAU: IMPORTÂNCIA E CONHECIMENTO

CONCEPÇÃO DA MULHER A RESPEOTO DO EXAME PAPANICOLAU: IMPORTÂNCIA E CONHECIMENTO CONCEPÇÃO DA MULHER A RESPEOTO DO EXAME PAPANICOLAU: IMPORTÂNCIA E CONHECIMENTO Autor: Francicleia Bezerra de Morais Costa. Graduanda em Enfermagem pelas Faculdades Mauricio de Nassau- Campus Campina Grande

Leia mais

Rastreio: Quando iniciar e quando parar? O que dizem as evidências?

Rastreio: Quando iniciar e quando parar? O que dizem as evidências? Rastreio: Quando iniciar e quando parar? O que dizem as evidências? Andréa Cytryn Trocando Ideias XIX Click to edit Master subtitle style Agosto de 2015 Trocando Ideias XIX Hospital Federal de Ipanema

Leia mais

Aula 10 Propedêutica Ginecológica IV: diagnósticos. Prof. Ricardo Mattos UNIG,

Aula 10 Propedêutica Ginecológica IV: diagnósticos. Prof. Ricardo Mattos UNIG, Saúde Integral da Mulher Aula 10 Propedêutica Ginecológica IV: diagnósticos colpocitológicos alterados Prof. Ricardo Mattos UNIG, 2009.1 Tríade Diagnóstica Colpocitologia (*Screening) Colposcopia Anatomopatologia

Leia mais

AÇÕES DE CONTROLE DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO NO BRASIL: AVANÇOS E DESAFIOS

AÇÕES DE CONTROLE DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO NO BRASIL: AVANÇOS E DESAFIOS ATENÇÃO ÀS MULHERES Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Ministério da Saúde. O Câncer do colo do útero, apesar de prevenível e tratável, ainda é o responsável pela morte de cerca

Leia mais

ROTINAS DE PATOLOGIA CERVICAL

ROTINAS DE PATOLOGIA CERVICAL ROTINAS DE PATOLOGIA CERVICAL INTRODUÇÃO O câncer de colo uterino é o 2º mais incidente entre as mulheres no mundo e no Brasil, tornandose um grave problema de saúde pública. Os fatores de risco incluem

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA PRISCILA BRAGA DE ARAÚJO Controle do Câncer do colo de útero: uma

Leia mais

ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR: QUALIDADE DA COLETA CERVICOVAGINAL NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO UTERINO

ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR: QUALIDADE DA COLETA CERVICOVAGINAL NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO UTERINO 12 ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR: QUALIDADE DA COLETA CERVICOVAGINAL NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO UTERINO Ednéia Peres Machado 1 Caroline Wosniack 2 Péricles Martin Reche 3 Bruna Ribeiro da Costa 4 Karen

Leia mais

Curso Técnico em Enfermagem

Curso Técnico em Enfermagem AULA 07 CÂNCER DE COLO DO ÚTERO Sinônimos: Câncer de Cérvice Uterina, Câncer do colo uterino O câncer de colo uterino é o câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, correspondendo a, aproximadamente,

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas

Universidade Federal de Pelotas Universidade Federal de Pelotas Unidade 1 - Análise Situacional Controle do Câncer de Colo de Útero e de Mama Questionário Nesta semana, você irá responder os blocos de perguntas sobre Controle do Câncer

Leia mais

CA Colo uterino PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE CÂNCER DE COLO DE ÚTERO. Enfa Dayse Amarílio. 3º Tipo de CA mais comum nas Mulheres

CA Colo uterino PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE CÂNCER DE COLO DE ÚTERO. Enfa Dayse Amarílio. 3º Tipo de CA mais comum nas Mulheres PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE CÂNCER DE COLO DE ÚTERO Enfa Dayse Amarílio CA Colo uterino 3º Tipo de CA mais comum nas Mulheres Tem início com displasias de leve a acentuada. É classificado como

Leia mais

ANÁLISE DE DADOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO: EXAMES CITOPATOLÓGICOS E ANATOMOPATOLÓGICOS DE VIÇOSA, MG

ANÁLISE DE DADOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO: EXAMES CITOPATOLÓGICOS E ANATOMOPATOLÓGICOS DE VIÇOSA, MG ANÁLISE DE DADOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO: EXAMES CITOPATOLÓGICOS E ANATOMOPATOLÓGICOS DE VIÇOSA, MG Ana Cristine Pepe Parabocz 1, Eliangela Saraiva Oliveira Pinto 2 Resumo:

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 12. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 12. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 12 Profª. Lívia Bahia Controle do câncer do colo do útero e de mama na Atenção Básica Segundo a Organização Mundial da Saúde, em 2008, ocorreram 1.384.155

Leia mais

Câncer de Colo Uterino

Câncer de Colo Uterino Câncer de Colo Uterino Câncer de Colo Uterino Aspectos conceituais Câncer é o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões

Leia mais

Perspectivas da introdução das vacinas contra HPV junto aos programas de rastreio

Perspectivas da introdução das vacinas contra HPV junto aos programas de rastreio Perspectivas da introdução das vacinas contra HPV junto aos programas de rastreio Trocando Idéias XIV 27-29 de agosto de 2009 Rio de Janeiro Fábio Russomano Evidências da efetividade do rastreio citológico

Leia mais

Evidências científicas da efetividade da detecção e tratamento das lesões precursoras para a prevenção do câncer do colo do útero

Evidências científicas da efetividade da detecção e tratamento das lesões precursoras para a prevenção do câncer do colo do útero Evidências científicas da efetividade da detecção e tratamento das lesões precursoras para a prevenção do câncer do colo do útero Fábio Russomano Instituto Fernandes Figueira FIOCRUZ 25 A 28 DE ABRIL DE

Leia mais

ANÁLISE DOS EXAMES DE COLPOCITOLOGIA DA 15ª REGIONAL DE SAÚDE DE MARINGÁ-PR ANALYSIS OF TESTS OF COLPOCITOLOGIA 15TH REGIONAL HEALTH MARINGÁ-PR

ANÁLISE DOS EXAMES DE COLPOCITOLOGIA DA 15ª REGIONAL DE SAÚDE DE MARINGÁ-PR ANALYSIS OF TESTS OF COLPOCITOLOGIA 15TH REGIONAL HEALTH MARINGÁ-PR ANÁLISE DOS EXAMES DE COLPOCITOLOGIA DA 15ª REGIONAL DE SAÚDE DE MARINGÁ-PR ANALYSIS OF TESTS OF COLPOCITOLOGIA 15TH REGIONAL HEALTH MARINGÁ-PR GILDAINE DA SILVA¹ ADRIANA DE SANT ANA GASQUEZ² Resumo: O

Leia mais

CIÊNCIAS EJA 5ª FASE PROF.ª SARAH DOS SANTOS PROF. SILONE GUIMARÃES

CIÊNCIAS EJA 5ª FASE PROF.ª SARAH DOS SANTOS PROF. SILONE GUIMARÃES CIÊNCIAS EJA 5ª FASE PROF.ª SARAH DOS SANTOS PROF. SILONE GUIMARÃES CONTEÚDOS E HABILIDADES Unidade II Ser Humano e Saúde 2 CONTEÚDOS E HABILIDADES Aula 11.2 Conteúdo Doenças Sexualmente Transmissíveis

Leia mais

Introdução. Gabriela Carpin Pagano Mariene Jaeger Riffel

Introdução. Gabriela Carpin Pagano Mariene Jaeger Riffel cobertura de exames de papanicolau em uma unidade de estratégia de saúde da família de porto alegre/rs 1 Gabriela Carpin Pagano Mariene Jaeger Riffel Introdução Entre as ações para se alcançar a integralidade

Leia mais

LESÃO INTRAEPITELIAL ESCAMOSA DE BAIXO GRAU: ABORDAGEM NAS MULHERES ATÉ 25 ANOS

LESÃO INTRAEPITELIAL ESCAMOSA DE BAIXO GRAU: ABORDAGEM NAS MULHERES ATÉ 25 ANOS LESÃO INTRAEPITELIAL ESCAMOSA DE BAIXO GRAU: ABORDAGEM NAS MULHERES ATÉ 25 ANOS Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Yara Furtado Professora Adjunta da UFRJ/UNIRIO Chefe do Ambulatório de Patologia

Leia mais

FATORES ASSOCIADOS AO DIAGNÓSTICO TARDIO DE CÂNCER DE COLO DE ÚTERO EM UMA UNIDADE DE REFERÊNCIA PARA INVESTIGAÇÃO PELO SUS

FATORES ASSOCIADOS AO DIAGNÓSTICO TARDIO DE CÂNCER DE COLO DE ÚTERO EM UMA UNIDADE DE REFERÊNCIA PARA INVESTIGAÇÃO PELO SUS FATORES ASSOCIADOS AO DIAGNÓSTICO TARDIO DE CÂNCER DE COLO DE ÚTERO EM UMA UNIDADE DE REFERÊNCIA PARA INVESTIGAÇÃO PELO SUS Camila Rafaela Cavaglier¹, Maíra Oliveira Panão², Carolina Correia Billoti³,

Leia mais

Colpocitologia Oncótica Anormal na Gestação. O exame citopatológico da cérvice é ainda o método de rastreio por excelência

Colpocitologia Oncótica Anormal na Gestação. O exame citopatológico da cérvice é ainda o método de rastreio por excelência Colpocitologia Oncótica Anormal na Gestação José Eleutério Junior O exame citopatológico da cérvice é ainda o método de rastreio por excelência para detecção de lesões pré-malignas e malignas iniciais

Leia mais

Nomenclatura Brasileira para Laudos Cervicais e Condutas Preconizadas: Recomendações para Profissionais de Saúde

Nomenclatura Brasileira para Laudos Cervicais e Condutas Preconizadas: Recomendações para Profissionais de Saúde J Bras Patol Med Lab v. 42 n. 5 p. 351-373 outubro 2006 ARTIGO DE ATUALIZAÇÃO UPDATING ARTICLE Nomenclatura Brasileira para Laudos Cervicais e Condutas Preconizadas: Recomendações para Profissionais de

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO 1. Identificação Código 1.1 Disciplina: Medicina de Comunidade 0450005 1.2 Unidade: FACULDADE DE MEDICINA

Leia mais

Yara Furtado Professora Adjunta UFRJ/UNIRIO Chefe do Ambulatório de Patologia Cervical IG/UFRJ e HUGG Presidente ABPTGIC Capítulo RJ Secretária

Yara Furtado Professora Adjunta UFRJ/UNIRIO Chefe do Ambulatório de Patologia Cervical IG/UFRJ e HUGG Presidente ABPTGIC Capítulo RJ Secretária Yara Furtado Professora Adjunta UFRJ/UNIRIO Chefe do Ambulatório de Patologia Cervical IG/UFRJ e HUGG Presidente ABPTGIC Capítulo RJ Secretária Adjunta ABPTGIC ASC-US e ASC-H Significado clínico Sistema

Leia mais

Equipe de Vigilância de Eventos Vitais, Doenças e Agravos Não Transmissíveis SISCOLO RELATÓRIO 2006

Equipe de Vigilância de Eventos Vitais, Doenças e Agravos Não Transmissíveis SISCOLO RELATÓRIO 2006 SISCOLO RELATÓRIO 2006 1 Prefeitura Municipal de Porto Alegre Prefeito José Fogaça Secretaria Municipal da Saúde Secretário Eliseu Santos Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde Coordenador José Ângelo

Leia mais

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA MULHER

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA MULHER ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA MULHER Dra Juliana Monteiro Ramos Coelho Coordenadora da Área Técnica da Saúde da Mulher Responsável Técnica da Policlínica da Mulher OBJETIVOS Programar, qualificar, humanizar

Leia mais

Perfil das mulheres que realizaram a coleta de citologia oncótica no 1ºsem na Clínica da Unaerp.

Perfil das mulheres que realizaram a coleta de citologia oncótica no 1ºsem na Clínica da Unaerp. SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ Perfil das mulheres que realizaram a coleta de citologia oncótica no 1ºsem. 2011 na Clínica da Unaerp. Kelly Cristina do Nascimento

Leia mais

RELATO DE EXPERIÊNCIA AVALIAÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: A EXPERIÊNCIA DO

RELATO DE EXPERIÊNCIA AVALIAÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: A EXPERIÊNCIA DO RELATO DE EXPERIÊNCIA AVALIAÇÃO PARA MELHORIA DA QUALIDADE DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: A EXPERIÊNCIA DO MUNICÍPIO DE TERESINA Ayla Maria Calixto de Carvalho Alba Alves Costa Marques Telma Maria Evangelista

Leia mais

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO PLANO DE CURSO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Curso: Bacharelado em Enfermagem Disciplina: Assistência de Enfermagem à Saúde da Mulher Professora: Renata Fernandes do N. Rosa E-mail: renata.nascimento@fasete.edu.br

Leia mais

NOMENCLATURA BRASILEIRA PARA LAUDOS CERVICAIS E CONDUTAS PRECONIZADAS

NOMENCLATURA BRASILEIRA PARA LAUDOS CERVICAIS E CONDUTAS PRECONIZADAS NOMENCLATURA BRASILEIRA PARA LAUDOS CERVICAIS E CONDUTAS PRECONIZADAS Recomendações para profissionais de saúde Untitled-1 2 15/6/2007 17:23:34 Nomenclaturas_0682.indd 1 15/6/2007 17:07:30 Ministério da

Leia mais

A Correlação entre a Faixa Etária e a Incidência de Vaginites em mulheres: Projeto Coleta de Papanicolaou

A Correlação entre a Faixa Etária e a Incidência de Vaginites em mulheres: Projeto Coleta de Papanicolaou 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE

Leia mais

Duarte dos Santos Costa

Duarte dos Santos Costa Duarte dos Santos Costa Declaração de conflito de interesse Não recebi qualquer forma de pagamento ou auxílio financeiro de entidade pública ou privada para pesquisa ou desenvolvimento de método diagnóstico

Leia mais

Guia de Serviços Atualizado em 04/04/2019

Guia de Serviços Atualizado em 04/04/2019 Guia de Serviços Atualizado em 04/04/2019 Realizar consulta em ginecologia (patologia cervical) Atualizado em: 19/03/2019 Descrição A Consulta em Ginecologia - Patologia Cervical avalia a mulher com o

Leia mais

PERFIL DAS MULHERES USUÁRIAS DO SUS COM LESÕES INTRAEPITELIAIS EM UM MUNICÍPIO DO OESTE DO PARANÁ

PERFIL DAS MULHERES USUÁRIAS DO SUS COM LESÕES INTRAEPITELIAIS EM UM MUNICÍPIO DO OESTE DO PARANÁ PERFIL DAS MULHERES USUÁRIAS DO SUS COM LESÕES INTRAEPITELIAIS EM UM MUNICÍPIO DO OESTE DO PARANÁ Tatiane Rafaelle Moreira* 1 Aline Cristine Soares de Lima 1 Maiara Aline dos Santos 2 Marcos Ereno Auler

Leia mais

Profa. Dra. Margarida S. Matos

Profa. Dra. Margarida S. Matos Profa. Dra. Margarida S. Matos Objetivo da gestão NIC I Evitar uma possível progressão para câncer invasivo, considerando a possibilidade de evitar super tratamento de lesões que são susceptíveis de regressão.

Leia mais

TÍTULO: O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO UTERINO

TÍTULO: O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO UTERINO TÍTULO: O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO UTERINO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO AUTOR(ES): ISABELLA

Leia mais

Células Escamosas Atípicas de Significado Indeterminado: revisão da literatura

Células Escamosas Atípicas de Significado Indeterminado: revisão da literatura 57 Atypical Squamous Cells of Undetermined Significance: literature review Caumy Amorim Sampaio Júnior 1, Laís Rocha Lima 2, Ivisson Lucas Campos da Silva 3 1 Biomédico especialista em Análises clínicas

Leia mais

O PERFIL DE INTERNAÇÕES DO SUS PARA NEOPLASIA DO COLO UTERINO EM IDOSAS NO NORDESTE: UMA DESCRIÇÃO DE 2015 A 2017

O PERFIL DE INTERNAÇÕES DO SUS PARA NEOPLASIA DO COLO UTERINO EM IDOSAS NO NORDESTE: UMA DESCRIÇÃO DE 2015 A 2017 O PERFIL DE INTERNAÇÕES DO SUS PARA NEOPLASIA DO COLO UTERINO EM IDOSAS NO NORDESTE: UMA DESCRIÇÃO DE 2015 A 2017 Isabel Araújo da Silva 1, Alana de Almeida Mota 1, Eryca Thaís Oliveira dos Santos 2, Claudio

Leia mais

FATORES ASSOCIADOS A NÃO REALIZAÇÃO ROTINEIRA DO EXAME PAPANICOLAU PELAS MULHERES

FATORES ASSOCIADOS A NÃO REALIZAÇÃO ROTINEIRA DO EXAME PAPANICOLAU PELAS MULHERES ANAIS IX SIMPAC 651 FATORES ASSOCIADOS A NÃO REALIZAÇÃO ROTINEIRA DO EXAME PAPANICOLAU PELAS MULHERES Natália de Oliveira Monteiro 2, Isabela Sara Pereira Alves 3, Leonardo Santana Rocha 4 Resumo: O papanicolau

Leia mais

CONHECIMENTO A RESPEITO DA IMPORTANCIA DO EXAME PAPANICOLAU NA PREVENÇÃO DO CANCER DE COLO UTERINO, NO MUNICIPIO DE BARBALHA.

CONHECIMENTO A RESPEITO DA IMPORTANCIA DO EXAME PAPANICOLAU NA PREVENÇÃO DO CANCER DE COLO UTERINO, NO MUNICIPIO DE BARBALHA. CONHECIMENTO A RESPEITO DA IMPORTANCIA DO EXAME PAPANICOLAU NA PREVENÇÃO DO CANCER DE COLO UTERINO, NO MUNICIPIO DE BARBALHA. Bárbara Thalyta Macedo 1 Nilene Clemente Barros Alves de Oliveira 2 Antônio

Leia mais

Vacinação contra HPV e Controle do câncer de colo do útero no SUS Claudio Pompeiano Noronha

Vacinação contra HPV e Controle do câncer de colo do útero no SUS Claudio Pompeiano Noronha Vacinação contra HPV e Controle do câncer de colo do útero no SUS Claudio Pompeiano Noronha Coordenação Geral de Ações Estratégicas CGAE Instituto Nacional de Câncer - INCA Ministério da Saúde junho de

Leia mais

Rastreio: Porque iniciar aos 25 anos?

Rastreio: Porque iniciar aos 25 anos? Rastreio: Porque iniciar aos 25 anos? Prof Dr Luiz Carlos Zeferino Professor Titular em Ginecologia UNICAMP Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Rio de Janeiro Junho 2016 UNICAMP O estudo da

Leia mais

POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER

POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER 1 OBJETIVOS Conceitos de epidemiologia e Indicadores epidemiológicos; Entender o senário em saúde da mulher; Conhecer e identificar os principais indicadores; Identificar medidas

Leia mais

Capacitação Teórico-Prática em Citopatologia do Colo do Útero

Capacitação Teórico-Prática em Citopatologia do Colo do Útero Capacitação Teórico-Prática em Citopatologia do Colo do Útero OBJETIVO Oferecer atualização em citologia cérvico-vaginal. PÚBLICO ALVO Profissionais farmacêuticos especialistas em Citopatologia ou que

Leia mais

Qual o papel do Teste HPV- DNA no rastreamento do câncer do colo uterino? Victor Hugo Melo

Qual o papel do Teste HPV- DNA no rastreamento do câncer do colo uterino? Victor Hugo Melo Qual o papel do Teste HPV- DNA no rastreamento do câncer do colo uterino? Victor Hugo Melo Uso da biologia molecular no rastreamento do câncer de colo uterino Victor Hugo Melo Faculdade de Medicina da

Leia mais

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE Sistema Único de Saúde - SUS: Constituição Federal, Lei Orgânica da Saúde - Lei nº 8.080 de 1990 e outras normas Parte 18 Profª. Tatianeda Silva Campos PORTARIA Nº 373, DE

Leia mais

NIC II mesma abordagem da NIC III

NIC II mesma abordagem da NIC III UNICAMP NIC II mesma abordagem da NIC III Luiz Carlos Zeferino Professor Titular em Ginecologia Departamento de Tocoginecologia Faculdade de Ciências Médicas CAISM - UNICAMP Click to edit Master subtitle

Leia mais