IX LEGISLAÇÃO AMBIENTAL DE EFLUENTES LÍQUIDOS - UMA ANÁLISE COMPARATIVA DAS METODOLOGIAS ADOTADAS NOS ESTADOS UNIDOS, BRASIL E FRANÇA

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1 IX LEGISLAÇÃO AMBIENTAL DE EFLUENTES LÍQUIDOS - UMA ANÁLISE COMPARATIVA DAS METODOLOGIAS ADOTADAS NOS ESTADOS UNIDOS, BRASIL E FRANÇA Eduardo Souto Ferreira (1) Engenheiro Químico, pós graduado em Controle Ambiental. Especialista em remoção de nitrogênio de efluentes líquidos, separação água-óleo, clarificação, tratamento biológico e tratamento d água. Coordenou a implantação de todo tratamento de efluentes líquidos da Refinaria Ipiranga, onde atualmente exerce as funções de Chefe de Projetos. José Luiz dos Santos Tavares Engenheiro Químico, trabalhou na Refinaria Ipiranga de 1980 até 1983 e na Silinor Pólo Petroquímico do Nordeste de 1983 até Como Gerente de Produção, tendo acompanhado as atividades de desenvolvimento do projeto, nos Estados Unidos, e sua implantação, comissionamento e operação. Trabalha na Refinaria Ipiranga, onde atuou na Engenharia de Processos, e atualmente desempenha suas funções na área de Controle de Qualidade e Meio Ambiente. Endereço (1) : Refinaria Ipiranga S/A - Rua Heitor A. Barcellos - Rio Grande - RS - CEP: Brasil - Tel: (53) Fax: (53) esf@ipiranga.com.br ou esf@vetorialnet.com.br RESUMO As emissões de efluentes líquidos e seus padrões de qualidade são estabelecidas de uma forma característica, que varia de país para país. Um grande número de literaturas disponíveis mostram como os órgãos ambientais atuam em função da legislação de cada país e dos limites aí estabelecidos. Os critérios adotados variam muito mais em função de premissas escolhidas por cada organização que cuida do assunto, em seu país, do que propriamente como função das características hidrográficas, embora estas sejam consideradas em estudos de sensitividde a poluentes. A comparação das diversa metodologias adotadas, pelos órgãos responsáveis pelo meio ambiente, em países como França, Estados Unidos PALAVRAS-CHAVE: Legislação, Efluentes Líquidos, Padrões de Qualidade, Águas, Poluentes, Substâncias Tóxicas, Padrões de Emissão de Efluentes Líquidos. INTRODUÇÃO Quando se estuda a legislação de efluentes líquidos de diferentes países, como Brasil, Estados Unidos, Espanha e França, encontram-se alguns pontos em comum e muitas diferenças peculiares, principalmente nas estratégias e maneiras de atuação e operação dos órgãos ambientais de cada país. Este trabalho não pretende esgotar o assunto nem tratar todos os aspectos da legislação ambiental, mas sim mostrar os pontos de rigor, de flexibilidade, de abrangência da autoridade, os limites adotados para lançamentos de efluentes hídricos e seu respectivo gerenciamento, dos órgão ambientais nestes países. Nos Estados Unidos o programa NPDES - National Pollution Discharge Elimination System (NPDES) é um programa federal para eliminação de descargas de fontes pontuais e de águas de chuvas nos corpos receptores americanos. Este programa é estabelecido pelo Clean Water Act lei federal que é administrada pela U.S. EPA, a qual tem autoridade de delegar o programa a estados individuais. Atualmente o estado da Florida, por exemplo, tem a autorização de gerenciar e descargas de fontes pontuais, devendo receber a autorização para o controle das águas pluviais durante o ano de As instalações lançadoras de efluentes requerem a permissão do NPDES são licenciadas através de um Distrito Regulador, aonde a mesma instalação está ligada devido a sua localização. No licenciamento são estabelecidos limites para águas pluviais e efluentes a serem lançados, constando ainda na licença exigências adicionais relativas a padrões de qualidade das águas receptoras. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 1

2 LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL Como resultado de uma variedade de problemas derivados da presença de nitrogênio e fósforo em habitats aquáticos, aliados a um aumento regular dos níveis de nitrogênio após várias décadas, fizeram com que os principais países, tanto desenvolvidos como em desenvolvimento, se preocupassem e desenvolvessem suas polícias de controle desta forma de poluição. O objetivo deste capítulo é mostrar de forma geral como foram formadas e elaboradas as diversas legislações, tentando apresentar, quando possível, os critérios desenvolvidos e adotados para compor um conjunto de definições que se transformem em normas ou na legislação como um todo. LEGISLAÇÃO NA EUROPA Na origem das legislações européias que regem a descarga de águas residuais estão relacionados três aspectos que são: Como se define a poluição Qual é a política geral estabelecida Que medidas concretas têm sido tomadas As legislações podem dividir-se entre aquelas que definem poluição, as que recorrem a definições indiretas e as que optam por definições diretas. Países como a Grã-Bretanha limitam-se a proibir poluição em termos vagos concedendo às autoridades administrativas e judiciais o conteúdo efetivo do termo poluição através do seu Water Resources Act de Já países como Bélgica e Suíça apesar de não definirem diretamente a poluição se reportam aos dados necessários para que não haja dúvida quanto ao significado do termo. Na lei Suíça de 1955 diz em seu artigo segundo : Se tomarão todas as medidas necessárias para controlar a poluição, ou qualquer outra deterioração das águas superficiais ou subterrâneas, para alcançar a proteção sanitária de homens e animais, a possibilidade de utilizar os mananciais e águas subterrâneas para a bebida, o tratamento das águas superficiais para o consumo industrial e doméstico, as atividades recreativas, a pesca,a proteção das construções fluviais e impedir a desfiguração da paisagem. Como indicado anteriormente nas leis de alguns países não aparece uma definição direta de poluição devido a este conceito ser de difícil formulação. No entanto parece que atualmente tende-se a considerar como poluição as variações na qualidade das águas produzidas de modo artificial,ou seja, pela mão do homem. De acordo com este conceito geral as definições diretas que existem podem se agrupar em aquelas que fazem menção à mudanças nocivas e aquelas outras que vão mais além e se referem à um efeito que é nocivo para a utilização da água. Uma definição típica do grupo que se atém à mudança nociva é a definição francesa de 1964 que diz: Ä poluição da água consiste no derramamento de resíduos sólidos ou líquidos, a deposição de materiais ou qualquer outra ação capaz de deteriorar ou intensificar a deterioração da qualidade das águas, modificando suas características físicas, químicas, biológicas e bacteriológicas. Já a maioria das legislações consideram os efeitos nocivos para a utilização das águas citando como exemplo o artigo 82 do código de águas polonês que diz : A poluição prejudicial consiste na transformações físicas, químicas e biológicas da água como conseqüência da introdução de quantidades excessivas de matérias sólidas, líquidas ou gasosas, energia, materiais radioativos ou quaisquer outras substâncias ou materiais,até inabilitar estas águas para sua utilização normal com fins domésticos, industriais, agrícolas, pesqueiros e outros. A Franca ao promulgar sua legislação de 16 de dezembro de 1964 parcialmente orientada ao controle da poluição das águas considerava a necessidade de incluir certas disposições que não se limitassem a reconhecer uma situação de fato no que diz respeito à qualidade das águas mas sim que contribuíssem para a melhoria desta qualidade. A lei prevê a preparação de um inventário de todas as águas superficiais,tanto públicas quanto privadas, cujos níveis de poluição terão de ser especificados de acordo com suas características físicas, ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 2

3 químicas, biológicas e bacteriológicas. Ao concluir o inventário prevê-se a promulgação de decretos que para cada curso de água sejam estabelecidas as qualidades física, química, biológica e bacteriológica que deverão ser alcançados em um determinado prazo com o fim de satisfazer ou reconciliar os diversos interesses enumerados no artigo 1 da lei. Este esquema legislativo tem por objeto elevar o nível de qualidade das águas. No que diz respeito ao descarte de efluentes industriais exige-se uma autorização prévia ainda que com algumas limitações. Todos os aspectos até agora considerados sobre a legislação em águas residuais têm um aspecto repressivo e preventivo, e podem reforçar-se ainda mais,(de fato isto está ocorrendo),com medidas punitivas do tipo econômica quando se burla a lei. No entanto em alguns países a legislação tem um sentido mais construtivo, valendo-se de incentivos econômicos para intensificar a luta contra a poluição. Estes incentivos podem consistir de redução de impostos, créditos em condições muito favoráveis para a construção de plantas de tratamento, ajudas na investigação e outras. A Franca contava com uma legislação heterogênea e antiquada, totalmente inadequada para combater a crescente poluição de suas águas, até que se criou a lei de 16 de dezembro de O objetivo desta é muito amplo e afeta tanto o regime de águas e sua distribuição como a luta contra as contaminações, tendo em vista satisfazer as exigências dos usuários de todos os setores : alimentação, agricultura, indústria, transporte, pesqueiras, recreio etc. A lei contempla tanto as águas superficiais e subterrâneas quanto as costeiras jurisdicionais. O país se divide em seis áreas principais de drenagem. Cada uma sob a jurisdição de um Comitê de Área no qual participam os usuários das águas, que serão tributados de acordo com a sua contribuição à poluição. Estes impostos se baseiam tanto em critérios de oxidação (DBO e DQO) como na quantidade de matéria em suspensão. Em duas destas áreas também leva-se em conta a matéria dissolvida. Em contra partida se concedem subsídios e empréstimos para a construção de plantas de tratamento de águas residuais ajudas que podem chegar até a 50% do imobilizado. Também podem outorgar-se assistência financeira para introduzir modificações técnicas nos processos de fabricação quando estas modificações se orientam no sentido de reduzir a poluição.porém neste último caso, os termos e condições não são os mesmos e em regra geral se limitam à concessão de créditos. Duas diretivas européias, adotadas em determinados intervalos próximos de tempo, tem procurado, em um caso, ao controle da poluição agrícola a respeito da contaminação de águas pela poluição do nitrato, conhecida como diretiva do nitrato, e em outro, ao controle da poluição urbana, a respeito do tratamento de efluentes urbanos, conhecida com diretiva dos efluentes urbanos. A diretiva dos nitratos envolve a identificação de áreas sensíveis à poluição por nitrato, a elaboração de um código de boas práticas em agricultura, em áreas sensíveis, levando a cabo planos de ação. Na França estes dois estágios tem sido finalizados e os planos de ação estão em vias de serem finalizados. Assim como para o nitrogênio de origem doméstica, sua redução se ajusta em uma larga estrutura para controle de poluição de origem doméstica e urbana. Então, a diretiva dos efluentes domésticos faz com que a coleta, transporte e tratamento sejam compulsórias em municipalidades de população equivalente de mais de pessoas, fixando linhas mestras de acordo com o tamanho de cada municipalidade envolvida. A diretiva de efluentes urbanos também é aplicável para zoneamento de áreas sensíveis, notavelmente em relação à eutrofização. Nestas áreas sensíveis, as linhas mestras estão sendo modificadas e a escalada do tratamento intensificada. Em áreas expostas à eutrofização, o tratamento terciário para controle de nitrogênio tem que ser implantado. Para efluentes industriais, o controle de nitrogênio é incluído como uma ordem integrada com respeito àquelas instalações em falha com a classificação de proteção ambiental. Acima destas medidas, e em vista do incremento nos problemas de eutrofização encontrados no Mar do Norte, o Canal e mais geral, do nordeste do Atlântico, a França juntamente com outras partes igualmente preocupadas, tem se empenhado para reduzir 50 % o nível de nitrogênio nutriente na base dos níveis de que alcançam as águas marítimas que vieram com a reunião da Conferência do Mar do Norte por um lado, e por outro, as zonas problema do Atlântico como concebido no corpo das convenções de Oslo e Paris. Apenas como exemplo citaremos alguns parâmetros da legislação da Espanha, para se ter elemento de comparação, conforme tabela abaixo: ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 3

4 Tabela 1: Legislação na Espanha. Grupo 1º Cursos Protegidos Grupo 2º Cursos Vigiados Grupo 3º Cursos Normais Temperatura 25 ºC 25 C (a) 30 C PH 5,6 8,7 5, Turbidez 1º Sílica 1,5-4º Sílica 6º Sílica Matéria em suspensão < 30 mg/l < 60 mg/l < 100 mg/l DBO < 10 mg/l < 15 mg/l < 30 mg/l Oxigênio dissolvido > 5 mg/l > 3 mg/l > 1 mg/l Nitrogênio (NH 3 ) < 0,5 mg/l < 1 mg/l (b) Nitrogênio (nitratos) < 100 mg/l < 200 mg/l Cloretos < 250 mg/l < 400 mg/l Arsênio < 0,2 mg/l < 4 mg/l Cromo < 0,05 mg/l < 0,2 mg/l Cianetos livres < 0,01 mg/l < 0,1 mg/l Fluoretos < 1,5 mg/l < 10 mg/l Chumbo < 0,1 mg/l < 0,5 mg/l Selênio < 0,05 mg/l < 0,4 mg/l Cobre < 0,05 mg/l < 3 mg/l Manganês < 0,05 mg/l < 0,4 mg/l Ferro < 0,1 mg/l < 5 mg/l Zinco < 5 mg/l < 15 mg/l Fenóis < 0,001 mg/l < 0,002 mg/l Óleos e Graxas Negativo Indícios < 0,5 g/l (c) (a) Em rios salobros menos de 20 ºC (b) Conforme seu destino (c) Deve querer dizer 0,5 mg/l (0,5 ppm), se está bem seriam 500 ppm ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 4

5 Tabela 2: Parâmetros de águas segundo a Organização Mundial de Saúde - OMS Elementos, compostos ou indicadores de poluição Para despejo de águas residuárias industriais segundo a legislação espanhola vigente (*) Para águas potáveis segundo a OMS Sólidos totais dissolvidos mg/l Ferro 0,1 mg/l 1 mg/l Manganês 0,05 mg/l 0,5 mg/l Cobre 0,5 mg/l 1,5 mg/l Zinco - 15 mg/l Magnésio + sulfato sódico mg/l Sulfonato de alquilbenzeno (SAB:detergentes) - 0,5 mg/l Nitratos - 45 mg/l Fluoretos 1,5 mg/l 1,5 mg/l Compostos fenólicos 0,001 mg/l 0,002 mg/l Arsênio 0,2 mg/l 0,05 mg/l Cádmio - 0,01 mg/l Cromo 0,5 mg/l 0,05 mg/l Cianetos 0,01 mg/l 0,2 mg/l Chumbo 0,1 mg/l 0,05 mg/l Selênio 0,05 mg/l 0,01 mg/l Radionuclídeos (atividade beta total) pci/l DQO - 10 mg/l DBO 10 mg/l 6 mg/l Nitrogênio total (excluídos os nitratos) - 1 mg/l Amoníaco - 0,5 mg/l Contaminantes orgânicos - 0,5 mg/l Graxas - 1 mg/l (*) Quando não aparece nenhum valor, isto se deve a que a legislação espanhola não contempla o elemento, composto ou indicador de que se trata. PROCEDIMENTO COM NITROGÊNIO DENTRO DA ESTRUTURA DA LEGISLAÇÃO As áreas sensíveis na França tem sido definidas pela ordem de 23 de novembro de 1994, com zoneamento largamente baseado na exposição à eutrofização. Elas tem sido revisadas a cada quatro anos. Responsabilidade por levantar uma proposição de área sensível lies com a comissão de área responsável. Consultas ao Conselho Governamental são obrigatórias. A demarcação é efetuada através de ordem ministerial. Em áreas sujeitas à eutrofização, o processo de tratamento terciário para nitrogênio é requerido para zonas crescimento de população equivalente de mais do que habitantes. Levando em conta o parâmetro do nitrogênio ou o do fósforo, ou ambos, depende de qual deles é o fator determinante no controle da eutrofização. Para nitrogênio, concentração máxima para despejo de efluentes é 15 mg/l de nitrogênio total para locais que possuam população equivalente de a habitantes; e 10 mg/l em nitrogênio total para aquelas de população equivalente maiores de habitantes; para locais com população equivalente maior o limite de nitrogênio total é de 1,0 mg/l, sendo que todos os valores de nitrogênio são médias anuais. Os prefeitos das respectivas localidades poderão fazer as exigências mais restritas se a proteção do meio ambiente necessitar tal medida. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 5

6 Fora das áreas sensíveis acima descritas, o prefeito determina para cada conglomerado urbano as metas de redução nos despejos de substâncias poluentes, como uma função da expectativa de qualidade do ambiente circunvizinho. Os objetivos do prefeito, em algumas circunstâncias, levam a níveis de tratamento menores do que aqueles fixados pela ordem de 22 de dezembro de 1994, o qual detalha os requerimentos técnicos para coleta, transporte e desempenho de tratamento e plantas projetadas para acordar com efluentes de conglomerados de população equivalente de mais de habitantes. Por outro lado, se necessidades do ambiente ou do habitat justificam, os objetivos podem requerer que os níveis de tratamento sejam reforçados. Assim, para diligenciamento das estipulações, outras condições podem ser aplicadas: Para tratamento de amônia, ou seja nitrificação, em áreas onde a proteção da fauna aquática justifica, a circular de 12 de maio de 1995 fornece dois níveis de nitrificação dependendo do habitat: nitrificação clássica com TKN 15 mg/l e nitrificação intensificada com TKN 5 mg/l. Para o decréscimo global do nitrogênio em áreas onde a proteção dos habitats justificam isto, inclusive em áreas não sensíveis. CONTROLE DE EFLUENTES INDUSTRIAIS A ordem de 2 de Fevereiro de 1999, que diz respeito ao uso e consumo de água assim como os tipos de disposição de despejos por instalações que requerem autorização e classificadas sob proteção dos regulamentos ambientais, especifica para cada industria relevante os níveis a serem obedecidos para disposição dos despejos em consideração a vários parâmetros, especialmente em habitats aquáticos. Para o nitrogênio o conteúdo da ordem é o seguinte: Média mensal global de 30 mg/l quando a máxima vazão diária permitida é maior ou igual a 50 Kg/dia, com uma possível compensação se a purificação do nitrogênio conseguida é melhor do que 80 % em instalações novas ou 70 % em plantas já existentes. Em áreas sensíveis, os requerimentos estipulados ajusta-se com aqueles exigidos em plantas urbanas de tratamento: Média mensal global de 15 mg/l quando a máxima vazão diária permitida é maior ou igual a 150 Kg/dia e 10 mg/l se a máxima vazão diária for maior ou igual a 300 Kg/dia, com uma possível compensação se a purificação do nitrogênio é melhor do que 80 %. Além disso, a ordem de 2 de fevereiro de 1998 especifica: Os limites superiores para os níveis de despejos em águas são compatíveis com os objetivos de qualidade e usos da pescaria para o habitat receptor.... Isto significa que o prefeito pode, se a qualidade do habitat receptor necessita, aplicar maiores restrições do que aquelas fornecidas pela ordem ministerial. LEGISLAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA Dentro da Legislação Americana a divisora de águas foi exatamente a promulgação, em 1977, da emenda Clean Water Act ( Ato da Água Limpa ), emenda ao Federal Water Pollution Control Act de 1972, que fixou a estrutura básica de regulamentação de descargas de poluentes nas águas dos Estados Unidos. Esta lei deu à U.S. EPA Environmental Protection Agency a autoridade para fixar padrões de efluentes industriais e domésticos e dar continuidade na fixação de padrões de qualidade de água para todos contaminantes de águas superficiais. O CWA transforma em transgressor da lei qualquer pessoa que descarregue qualquer poluente de uma fonte pontual em qualquer água navegável, a menos que tenha uma permissão ( permit ) obtida dentro dos critérios do ato. O programa NPDES National Pollutant Discharge Elimination System foi primeiramente introduzido pelo Federal Water Pollution Control Act Amendments em Nos dias atuais, este ato e suas emendas em 1977 e 1987 tornaram-se conhecidos como Clean Water Act CWA, o qual estabelece e determina uma série de critérios no âmbito do tratamento de efluentes líquidos, como seus padrões de qualidade, método de descarga, processos de pré-tratamento e tratamento final, programas de redução de poluentes, toxidez do efluente tratado, etc.. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 6

7 A emenda de 1977 focava os poluentes tóxicos. Em 1987 os CWA foi reautorizado, seu foco mantido nas substâncias tóxicas, provisão de recursos para cidadãos e para implantação de plantas de tratamento de esgotos, sob um programa chamado Construction Grants Program ou Programa de Concessão de Construções. Mesmo nos estados que tenham autoridade para implantar os programas do CWA, a U.S. EPA mantém ainda a responsabilidade supervisória. O CWA define o termo poluente como incluindo resíduos de dragagem, resíduo sólido, resíduo de incinerador, esgoto, lixo, lodo de esgoto, munições, despejos químicos, materiais biológicos, materiais radioativos e despejos industriais, municipais e agrícolas lançados na água. Esta definição geral inclui qualquer material descarregado, primariamente em efluentes líquidos, de uma instalação industrial. O CWA focaliza três categorias gerais de poluentes: Cinco poluentes convencionais DBO, SST, ph, Coliformes fecais e Óleos e Graxas. 126 poluentes tóxicos listados. Uma categoria ampla de poluentes não convencionais, definidos como poluentes não listados como tóxicos ou convencionais. A definição de As águas dos Estados Unidos, chave para determinar quais instalações estão cobertas pelo programa NPDES, tem sido interpretada para incluir todas águas interestaduais, pântanos interestaduais, os oceanos, e a maior parte lagos, rios, córregos, mananciais de areia e lodo, e pântanos. Instalações que descarregam poluentes de suas fontes nestes corpos receptores são conhecidos como lançadores diretos e são obrigados a obter licença do NPDES, antes de efetuar qualquer tipo de descarga ou lançamento. Em adição as instalações industriais, as estações públicas, designadas como POTW public owned treatment works, que descarregam efluentes tratados nas águas americanas, são regulamentados como lançadores diretos. As instalações industriais que descarregam seus efluentes para as POTWs são consideradas como lançadoras indiretas. As licenças ( permits ) do NPDES podem sujeitar as instalações lançadoras a uma variedade de termos e condições, incluindo limitações aos efluentes e seu monitoramento e requisitos de relatos. As limitações aos efluentes restringe concentrações de poluentes específicos e sua quantidade total mássica, que pode ser lançada por estas instalações na águas dos E.U.A.. Todas licenças do NPDES contêm limitação de efluentes que incorpora tecnologia embasada nos padrões desenvolvidos pela U.S. EPA para categorias industriais especiais, incluindo galvanoplastia e acabamento de metais. Estes padrões nacionais fazem com que cada lançador direto em uma categoria particular de indústria aplique um nível mínimo designado de tecnologia de controle da poluição da água, indiferente da localização da instalação ou da qualidade das águas receptoras. Em adição aos padrões desenvolvidos pela U.S. EPA, uma instalação licenciada pelo NPDES pode estar também sujeita a limites mais restritos desenvolvidos pelos estados. O CWA exige do estados americanos a divisão dos corpos de águas em segmentos e a definição dos objetivos de qualidade da águas e seus usos ( recreação, suprimento público, etc. ) para cada segmento. O estado pode então estabelecer critérios necessários para manter ou atingir metas de qualidade das águas e proteger os usos designados. Se os padrões desenvolvidos pela U.S. EPA contidos numa licença, de uma determinada instalação, não são suficientes para protegerem as águas receptoras, limitações adicionais, baseadas na qualidade das águas, serão incluídas à licença. Cada descarga de efluentes autorizada por uma licença do NPDES é obrigada a obedecer a todas limitações contidas nesta licença, embasadas tanto tecnologicamente como pela qualidade das águas receptoras. As instalações licenciadas pelo NPDES tem que monitorar e relatar os níveis de poluentes em suas descargas para determinar se os limites estipulados estão sendo cumpridos. De uma maneira simplificada, podemos afirmar que a U.S. Environmental Protection Agency EPA estipula Limites de Descarga, ou concentração dos poluentes presentes nos diversos efluentes líquidos, sendo que os estados que tenham sido autorizados pela U.S. EPA, de regular a qualidades das águas dos POTW public owned treatment works, onde podem ser tratados efluentes da municipalidade, como industrias, hospitais, esgotos públicos e etc. As indústrias que escolherem descarregar seus efluentes diretamente para as estações públicas de tratamento (POTW s), passam por processo de licenciamento legal no que diz respeito ao prétratamento requerido e a descarga dos efluentes. Os padrões de qualidade de toxidez aguda e crônica foram ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 7

8 estabelecidos pela U.S. EPA para 105 substâncias químicas e suportados pelas estações públicas de tratamento e por estações privadas de tratamento. Assim tanto instituições como empresas privadas, com sistema próprio de tratamento de efluentes líquidos, passam por licenciamento ambiental, elaborado segundo normas do NPDES National Pollutant Discharge Elimination System, tendo permissão para descarga direta. A U.S. EPA administra o programa de licenciamento do NPDES. Os Estados podem ter delegada esta responsabilidade se seus programas de licenciamento forem, no mínimo, tão ou mais restritivos do que os da U.S. EPA. A licença obtida, chamada de permit tem validade de no máximo cinco anos, sendo que o pedido de renovação deve ser submetido no mínimo a cento e oitenta dias antes da data de expiração da licença.. Quando novos padrões de qualidade são estipulados ou novas exigências ou regulamentos são requeridos, a estação de tratamento tem que executar as modificações necessárias em seu processo, de modo a atender as novas exigências, e desta forma, obter a renovação da licença. Como exemplo, pode ser citado que, no passado, uma indústria que descarregava seus efluentes para estações públicas ou municipais POTW, para tratamento pagava uma taxa ou sobretaxa à municipalidade que operava o POTW e recebia o permit que definia a quantidade total de efluentes e a concentração de poluentes, que poderia despejar. Mudanças nos Padrões de Qualidade das Águas podem diminuir as concentrações permissíveis de orgânicos e metais nas descargas industriais, resultando em limites mais rígidos e estreitos quanto ao pré-tratamento. O efeito resultante é que indústrias que descarregam para POTW s podem estar agora sujeitas à limites que são tão estritos como aqueles que regulam as indústrias de lançamento direto a corpos receptores. Em 1990 U.S. EPA exigiu das companhias o controle e monitoramento das descargas de águas de chuva, incluindo estas regulamentações no sistema de permits do NPDES. Em geral os permits ou licenças requerem monitoramento da qualidade das águas pluviais, mas também exigindo das indústrias a prevenção da contaminação destas águas. Indústrias que descarregam águas pluviais através de sistemas municipais de cidades com população maior que habitantes, sofrerão limites locais mais restritivos. Em 1989 a U.S. EPA editou o Waste Minimization Act, uma lista de diretrizes para assistir geradores de despejos perigosos, em concordância com os requisitos da certificação. Este ato exigiu das companhias o estabelecimento de planos de prevenção da poluição, no âmbito das seguintes áreas: Caracterização dos despejos, Gerenciamento, Assessoria de minimização de despejos, Alocação de custos e Transferência de tecnologia. Desta forma a U.S. EPA foi direcionada para desenvolver um policiamento nacional a fim de reduzir as quantidades de poluentes descarregados nos corpos receptores americanos. Em adição a estes programas, uma seção do Clean Water Act ampliou o procedimento de licenciamento do NPDES para incluir etapas de prevenção da poluição. Assim muitas companhias encontram dificuldades ao tentarem renovar suas licenças no NPDES, pois estão sob pressão para reduzir concentrações ou a massa total lançada de poluentes, nos parâmetros de descarga licenciados. Sob certas condições, os permits podem ser modificados, revogados e reeditados, transferido a um novo proprietário ou operador, ou liquidado. DIRETRIZES GERAIS E REGULAMENTAÇÃO DOS LIMITES DE EFLUENTES A U. S. EPA tem selecionado quatro categorias industriais para as quais diretrizes para limitação de efluentes e para padrões serão desenvolvidos. A Agencia desenvolverá regras propostas para estas categorias, e com a sua promulgação, os lançadores estarão sujeitos a novas limitações de efluentes. Fundamentos Diretrizes de efluentes líquidos são regulações nacionais que especificam limites numéricos para poluentes específicos em efluentes líquidos das diversas categorias de lançadores. Os limites são baseados na aplicação de processos específicos ou tecnologias de tratamento para o controle efetivo dos poluentes contidos em correntes de despejos industriais que são descarregadas em águas superficiais ou estações públicas de tratamento (POTWs). Apesar das diretrizes estarem fundamentadas em tecnologias particulares, os lançadores de efluentes podem satisfazer suas exigências escolhendo e combinando tecnologias de tratamento com alterações que escolherem. Desde que as diretrizes de efluentes foram primeiramente editadas em 1.974, a ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 8

9 U.S. EPA tem promulgado limitações e padrões para 51 categorias de indústrias, agricultura e outras instalações. Categorias Selecionadas Estas categorias foram selecionadas com base nos estudos conduzidos pela EPA, a qual considera o estado corrente do controle de efluentes e a oportunidade de ganhos ambientais significativos. A Agência pretende desenvolver diretrizes de uma maneira expedita através da implementação das recomendações da Força Tarefa de Diretrizes de Efluentes Líquidos. Extração de Óleo e Gás Este projeto regulatório estabelecerá limitações para o uso de fluidos de perfuração de base sintética, os quais são usados em vez de fluidos base óleo, em certas operações de perfuração de alta performance. Isto se deve ao fato de que estes fluidos sintéticos não são adequadamente enquadrados pelas limitações legais destes efluentes quanto ao óleo livre e toxidez. Mineração de Carvão. As atividades de mineração de carvão estão cobertas por diretrizes existente no Federal Register 40 CFR Part 434. Essas regulamentações vão ser revisadas para contemplar duas necessidades específicas: remining and mining in the arid west. Alimentação Animal Subcategorias de Aves e Porcos. As operações com alimentação animais estão cobertas por diretrizes de efluentes existente em 40 CFR Parte 412. Estas regulações, que requerem as maiores operações confinadas de alimentação de animais para alcançar descarga zero de despejos para águas de superfície, exceto em situações extremas de tempestades, não tendo sido suficiente para resolver a qualidade da água prejudicada das operações de alimentação de animais. Os despejos de derramamentos e vazamentos de lagoas de estocagem, escoamento de despejos de aplicação em terra, e o efeito combinado das descargas permitidas de unidades menores tem levado a uma amplitude de problemas ambientais e de saúde, desde morte de peixes e eutrofização acelerada de águas de superfície até contaminação de águas potáveis. Este projeto regulatório tem foco nas operações com aves e porcos, os quais tem sido identificados como substanciais contribuidores de nutrientes em águas de superfície que apresentam anoxia severa ( baixos níveis de oxigênio dissolvido ) e problemas de aparecimento de algas, especialmente em águas estuarinas. A U.S. EPA pretende editar uma regra proposta para as Subcategorias de Aves e Porcos até Dezembro de 1999 e tomar ação final em Dezembro de Limitações dos Efluentes. As limites para efluentes apresentados a seguir aplicam-se à plantas e instalações que descarregam seus despejos em águas do estado. (1) Limitações de Efluentes baseada na Disponibilidade de Tecnologia. (a) Seção 301 da Lei Pública Federal Water Pollution Control Act Amendments de 1972, (FWPCA) ou As Emendas ao Ato Federal de Controle da Poluição, como redigida, exige que todas as descargas de fontes pontuais existentes alcancem as limitações embasadas em tecnologia uniforme, como um mínimo. Estão estabelecidos dois níveis de limitações de efluentes. 1. O primeiro nível é definido como melhor tecnologia de controle prático disponível ("best practical control technology currently available" BPT). Até 01de Julho, 1977, as empresas foram obrigadas a aplicar a BPT, como definido pelas especificações de limitações dos efluentes editada pelo Administrador da United States Environmental Protection Agency (EPA) de acordo com a Seção 304(b)(1). 2. O segundo nível é definido tanto como "melhor tecnologia disponível e economicamente viável ( best available technology economically achievable BAT ) como "melhor tecnologia convencional de controle da poluição ( best conventional pollutant control technology BCT ). Até 31 de Março, 1989, os lançadores de poluentes tóxicos, conforme definido na Section 307 do FWPCA, foram obrigados a aplicar a BAT, como definido pelas limitações de efluentes editada pelo Administrador de acordo com a Seção 304(b)(2) da FWPCA. Também até 31 de Março, 1989, lançadores de poluentes convencionais, como definido na Seção 303(a)(4) da FWPCA, foram obrigados a aplicar a BCT como definido pelas limitações dos efluentes editada pelo Administrador de acordo com a Seção 304(b)(4) da FWPCA. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 9

10 3. A BCT não é uma limitação adicional de efluentes para indústrias e instalações, mas melhor do que isto substitui a BAT para o controle de poluentes convencionais. A BAT permanecerá válida para todos poluentes não-convencionais e tóxicos. As limitações dos efluentes representadas pela BCT podem não ser mais restritivas do que a BAT. Em nenhum caso a BCT terá limitações menos restritivas do que a BPT. 4. A FWPCA Seção 306 requer do Administrador que estabeleça limitações de efluentes contendo padrões de performance para fontes novas. Para este propósito, fontes novas" são definidas como quaisquer fontes que tenham suas construções começadas após a publicação das regulamentações propostas, prescrevendo padrões para estas fontes. Após a data efetiva da padronização das novas fontes, será considerada violação ao FWPCA ( Ato Federal de Controle da poluição da Água ) operar qualquer fonte nova violando estes padrões. 5. A Seção 307(a) do FWPCA exige e autoriza o Administrador a estabelecer e promulgar as limitações de efluentes para poluentes tóxicos, os quais tem o poder de incluir a proibição da descarga de tais poluentes ou a combinação dos mesmos. Após a data efetiva do estabelecimento dos padrões de efluentes, é uma violação do FWPCA to operar qualquer fonte em violação a tais padrões ou proibição. 6. A Seção 307(b) do FWPCA exige e autoriza o Administrador a estabelecer e promulgar padrões de pré-tratamento para introdução de poluentes em estações de tratamento públicas ( POTW ), as quais não são suscetíveis ao tratamento por tais estações ou ainda que poderiam interferir com a operação de tratamento nestas estações. (b) O objetivo do FWPCA é restaurar e manter a integridade física, química e biológica das águas da nação, e o Ato estabeleceu, como meta nacional, que a descarga de poluentes em águas navegáveis está eliminada em 1985, conforme Seção 101(a) do FWPCA. (c) O FWPCA reserva a cada estado o poder de adotar ou reforçar qualquer padrão ou limitação de efluentes com relação à descarga de poluição ou controle ou abatimento da poluição a qual seja tão ou mais restritiva do que o padrão ou limitação federal de efluentes, conforme a Seção 510 do FWPCA. (d) De acordo com as seções do FWPCA, a U.S. EPA tem promulgado e prescrito diretrizes e padrões ( limitações ) de efluentes para fontes pontuais novas e existentes que descarregam poluentes. O emissores são obrigados a aceitar estas regulamentações e as licenças ( permits ) do NPDES editados de acordo com a Seção 402 do Ato tendo que ser condicionado aos requerimentos da Seção 301 e 306, assim como certos outros requerimentos. (e) O Departamento tem revisto e avaliado as diretrizes e padrões da EPA que tem sido publicadas como regulações finais no Código Americano de Regulamentações ( United States Code of Federal Regulations ), e está com valendo plenamente na data de adoção desta seção. Com respeito a cada classe ou categoria particular de fontes, as seguintes Diretrizes e Padrões da U.S. EPA, conforme constam no United States Code of Federal Regulations. Tabela 3: Valores dos Parâmetros de Referência. PARÂMETRO LIMITE DE REFERÊNCIA FONTE Biochemical Oxygen Demand(5) 30 mg/l 4 Chemical Oxygen Demand 120 mg/l 5 Total Suspended Solids 100 mg/l 7 Oil and Grease 15 mg/l 8 Nitrate + Nitrite Nitrogen mg/l 7 Total Phosphorus 2.0 mg/l 6 ph Acrylonitrile (c) 7.55 mg/l 2 Aluminum, Total (ph 6.5-9) 0.75 mg/l 1 Ammonia 19 mg/l 1 Antimony, Total mg/l 9 Arsenic, Total (c) mg/l 9 Benzene 0.01 mg/l 10 Beryllium, Total (c) 0.13 mg/l 2 Butylbenzyl Phthalate 3 mg/l 3 Cadmium, Total (H) mg/l 9 Chloride 860 mg/l 1 Copper, Total (H) mg/l 9 Dimethyl Phthalate 1.0 mg/l 11 ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 10

11 PARÂMETRO LIMITE DE REFERÊNCIA FONTE Ethylbenzene 3.1 mg/l 3 Fluoranthene mg/l 3 Fluoride 1.8 mg/l 6 Iron, Total 1.0 mg/l 12 Lead, Total (H) mg/l 1 Manganese 1.0 mg/l 13 Mercury, Total mg/l 1 Nickel, Total (H) mg/l 1 PCB-1016 (c) mg/l 9 PCB-1221 (c) 0.10 mg/l 10 PCB-1232 (c) mg/l 9 PCB-1242 (c) mg/l 10 PCB-1248 (c) mg/l 9 PCB-1254 (c) 0.10 mg/l 10 PCB-1260 (c) mg/l 9 Phenols, Total 1.0 mg/l 11 Pyrene (PAH,c) 0.01 mg/l 10 Selenium, Total (*) mg/l 9 Silver, Total (H) mg/l 9 Toluene mg/l 3 Trichloroethylene (c) mg/l 3 Zinc, Total (H) mg/l 1 Fontes 1. EPA Recommended Ambient Water Quality Criteria.' Acute Aquatic Life Freshwater 2. EPA Recommended Ambient Water Quality Criteria.' LOEL Acute Freshwater 3. EPA Recommended Ambient Water Quality Criteria.' Human Health Criteria for Consumption of Water and Organisms 4. Secondary Treatment Regulations (40 CFR 133) 5. Factor of 4 times BOD5 concentration--north Carolina benchmark 6. North Carolina storm water benchmark derived from NC Water Quality Standards 7. National Urban Runoff Program (NURP) median concentration 8. Median concentration of Storm Water Effluent Limitation Guideline (40 CFR Part 419) 9. Minimum Level (ML) based upon highest Method Detection Limit (MDL) times a factor of Laboratory derived Minimum Level (ML) 11. Discharge limitations and compliance data 12. ``EPA Recommended Ambient Water Quality Criteria.'' Chronic Aquatic Life Freshwater 13. Colorado--Chronic Aquatic Life Freshwater--Water Quality Criteria Notas (*) Limite estabelecido somente para exploração de Óleo e Gas e Unidades de Produção. (c) carcinogenico (H) dependente de dureza (PAH) Polynuclear Aromatic Hydrocarbon Bases Estabelecidas Temperatura da Água receptora--20 C ph da água receptora--7.8 Dureza da água receptora CaCO3 100 mg/l Salinidade água receptora -20 g/kg Taxa toxidez aguda para crônica (ACR)--10 Note-se que o que o valor padrão para Mercúrio total, acima listado, está correto como mg/l. O valor padrão para Mercúrio total na publicação original do MSGP (60 FR 50826) foi incorretamente listado como ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 11

12 mg/l. Em adição, como discutido posteriormente em notas de correção técnica da U.S. EPA, de 9 de fevereiro de 1996 (61 FR 5248), os valores padrão para zinco estão corretamente listados acima como mg/l ao invés de mg/l que foi um erro no MSGP original. A U.S. EPA acredita que o monitoramento dos resultados abaixo destes valores padrões indica que um efetivo SWPPP está sendo implementado nas instalações e que um monitoramento posterior não seja mais requerido. A isenção também proporciona um incentivo para instalações implementarem um efetivo SWPPP que reduza a descarga de poluentes. A linha de base dos permits requerem monitoramento analítico contínuo para certas categorias de instalações através dos termos do permit indiferentemente dos resultados da amostras. Para instalações que são transferidas do MSGP da linha básica do permit industrial, o monitoramento não é requerido no quarto ano para poluentes em particular se a média dos dois mais recentes resultados do monitoramento forem menores que o valor padrão do permit. Entretanto, se o monitoramento não for conduzido para os poluentes apropriados então a isenção não será aplicável. Em adição a isenção não será aplicável, em uma instalação industrial se as atividades nessas instalações tiverem sido mudadas numa medida que os resultados mais recentes do monitoramento não reflitam as descargas das atividades atuais. Deve ser apontado também que as isenções de monitoramento discutidas acima baseado na ausência de exposição de uma instalação está disponível no quarto ano do MSGP independente dos resultados de monitoramento anteriores. Esta isenção está disponível já cobertas pela MSGP e aquelas a serem transferidas da MSGP para linha de base do permit. U.S. EPA acredita que a isenção proporciona um incentivo para as instalações eliminarem a exposição de materiais e atividades à água de chuva e desta maneira diminuindo a descarga de poluentes. Exigências de Relatórios A linha de base do permit requer relatórios anuais com resultados do monitoramento das análises para estas instalações sujeitas ao monitoramento semi-anual. Instalações que estão sujeitas ao monitoramento anual foram requeridas a reter os resultados no local. O MSGP requer que os resultados do monitoramento sejam submetidos à autoridade licenciadoras ao final de cada ano em que a amostragem é exigida. Os resultados trimestrais de exames visuais não necessitam ser submetidos, mas devem ser arquivados no local no SWPPP. LEGISLAÇÃO NOS BRASIL De acordo com a resolução CONAMA n o 20 de 18 de junho de 1986, em seu artigo 21, os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados, direta ou indiretamente, nos corpos de água desde que obedeçam às seguintes condições: a) ph entre 5 e 9; b) temperatura: inferior a 40 o C, sendo que a elevação da temperatura do corpo receptor não deverá exceder a 3 o C; c) materiais sedimentáveis: até 1,0 ml/l em teste de 1 hora em cone de Imhoff. Para o lançamentos em lagos e lagoas, cuja velocidade de circulação seja praticamente nula, os materiais sedimentáveis deverão estar virtualmente ausentes; d) regime de lançamento com vazão máxima de até 1,5 vezes a vazão média do período de atividade diária do agente poluidor; e) óleos e graxas: - óleos minerais até 20 mg/l; - óleos vegetais e gorduras até 50 mg/l; f) ausência de materiais flutuantes; g) valores máximos admissíveis das seguintes substâncias: ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 12

13 Tabela 4: Limites de lançamentos de efluentes líquidos. Amônia 5,0 mg / l NH 3 Arsênio total 0,5 mg / l As Bário 5,0 mg / l Ba Boro 5,0 mg / l B Cádmio 0,2 mg / l Cd Chumbo 0,5 mg / l Pb Cianetos 0,2 mg / l CN Cobre 1,0 mg / l Cu Cromo trivalente 2,0 mg / l Cr +3 Cromo hexavalente 0,5 mg / l Cr +6 Estanho 4,0 mg / l Sn Índice de Fenóis 0,5 mg / l C 6 H 5 OH Ferro Solúvel 15,0 mg / l Fe Fluoretos 10,0 mg / l F Manganês solúvel 1,0 mg / l Mn Mercúrio 0,01 mg / l Hg Níquel 2,0 mg / l Ni Prata 0,1 mg / l Ag Selênio 0,05 mg / l Se Sulfetos 1,0 mg / l S -2 Sulfitos 1,0 mg / l SO 3 Zinco 5,0 mg / l Zn Compostos organo fosforados e carbamatos totais 1,0 mg / l em Paration Sulfeto de carbono 1,0 mg / l Tricloroeteno 1,0 mg / l Clorofórmio 1,0 mg / l Dicloroeteno 1,0 mg / l Compostos organo clorados não listrados acima 0,05 mg / l (pesticidas, solventes, etc.) h) outras substâncias em concentrações que poderiam ser prejudiciais: de acordo com limites a serem fixados pelo CONAMA. i) Tratamento especial, se provierem de hospitais e outros estabelecimentos nos quais haja despejos infectados com microorganismos patogênicos. CONCLUSÕES É importante que se divulguem as diversas legislações aplicáveis a efluentes líquidos, em diferentes países, a fim de que a comparação, necessária para que se investigue e analise as principais diferenças, seja feita e sirva como base para avaliação de desvios, das exigências legais e dos critérios adotados para se fiscalizar as instalações emissoras de efluentes líquidos. Ao largo dos comentários realizados ao longo de todo este trabalho, é preciso destacar que as legislações sobre o meio ambiente deverão atualizar-se e, quando possível, unificar-se. Esta tem sido a solução adotada em muitos países através da criação de ministérios de Meio Ambiente e de Agências Governamentais com amplo espectro de atuação. No entanto pode deduzir-se também que a Legislação (XX) vigente, para preservação de mananciais de águas, a contaminação é bastante exigente, porém inoperante devido à multiplicidade de órgão com capacidade de interferir e também da ineficiência da fiscalização Citaremos, como referência e como sugestão para estudos no Brasil, a seqüência de consolidação de padrões de qualidade para efluentes líquidos: 1. Identificar segmentos de limitação na qualidade da água e fixar prioridades de controle; implementar programa de monitoramento local, se necessário. 2. Rever e revisar ou reafirmar os padrões de qualidade da água. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 13

14 3. Desenvolver requisitos de controle baseados na qualidade da água. 4. Incorporar segmentos identificados de limites de qualidade de água, prioridades, revisar reafirmar padrões, limites de efluentes e de vazão e controle de fontes não pontuais nos planos de gerenciamento das águas. 5. Editar as licenças de lançamento de efluentes, baseados na qualidade das águas; implementar controle de fontes não pontuais. 6. Monitorar fontes municipais e industriais para ; realizar monitoramento ambiental para proteger as águas em seus usos designados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. CECIL, L. K. Chemical Engineering DE LORA, F., MIRO, J. - Editores. Tecncias de Defensa del Medio Ambiente METCALF & EDDY: Wastewater Engineering. New York U.S. EPA. Ambient Water Quality criteria for ammonia, Washington, DC.. 5. U.S. EPA. Water Quality Standards Handbook Washington, DC. 6. U.S. EPA. Nitrogenous compounds in the environment Washington, DC. 7. WATER ENVIRONMENT FEDERATION. Design of Municipal Wastewater Treatment Plants Manual of Practice Nº 8. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 14

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