Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada pela ONU, em 10 de dezembro de 1948

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1 Aula 00 Direitos Humanos para Soldado da Polícia Militar de Minas Gerais Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada pela ONU, em 10 de dezembro de 1948 Professores Julio Ponte e Lorena Nascimento 1 de 50

2 Aula Conteúdo Programático Data Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada pela ONU, em 10 de dezembro de 1948 Constituição da República Federativa do Brasil: Art. 1º, 3º ao 17, 197 ao 232 (parte 1 de 2). Constituição da República Federativa do Brasil: Art. 1º, 3º ao 17, 197 ao 232 (parte 2 de 2). Lei nº 9.459, de 10 de março de 1997, define os crimes de preconceito de raça e de cor. Lei nº 9.455, de 07 de abril de 1997, define os crimes de tortura e dá outras providências. Lei nº 9.807, de 13 de julho de 1999, estabelece normas para a organização e a manutenção de programas especiais de proteção a vítimas e a testemunhas ameaçadas: Art. 1º ao 15 Lei nº , de 01 de outubro de 2003, Estatuto do Idoso, Art. 1º ao 10, 15 ao 25, 33 ao 42 e 95 ao 118. Lei Estadual nº , de 15 de janeiro de 2002, determina a imposição de sanções a pessoa jurídica por ato discriminatório praticado contra pessoa em virtude de sua orientação sexual. 8. Decreto nº , de 10 de dezembro de 2003, regulamenta a Lei Estadual nº de 15/01/ /09 04/10 11/10 18/10 25/10 01/11 08/11 Tópicos da Aula 1. Apresentação Declaração Universal dos Direitos Humanos Lista das Questões Apresentadas Gabarito de 50

3 1. Apresentação Olá, pessoal! Vamos iniciar o curso de Direitos Humanos para o cargo de Soldado da Polícia Militar de Minas Gerais com a presente aula demonstrativa, cujo tema será o ponto 1 do edital: Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela Resolução 217 A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 10 de dezembro de Antes de mais nada, permitam-nos fazer uma breve apresentação. Meu nome é Lorena Lima Nascimento, sou Delegada de Polícia Federal, desde o ano de Antes de assumir o concurso da PF, fui advogada e Técnica Judiciária do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, onde lá trabalhei junto à Vara da Infância e da Juventude. E eu sou o Julio Ponte, Policial do Senado Federal, aprovado no concurso de Fui Oficial da Marinha do Brasil, formado pela Escola Naval. Mas após sair do meio militar, ainda passei pelo cargo de Analista de Gestão e Trânsito do DETRAN/RJ e pela Polícia Rodoviária Federal antes de chegar à Polícia Legislativa. O edital do seu futuro cargo já foi publicado! A própria PMMG realizará o concurso por meio do Centro de Recrutamento e Seleção (CRS) do órgão. As incrições podem ser realizadas no perírodo de 21/10 a 19/11. seguir: Serão oferecidas 429 vagas, conforme quadro de distribuic ão de vagas a 3 de 50

4 As provas (objetiva e dissertativa) serão aplicadas na data de 08/01/2017, domingo, com início previsto para as 08h30min. A PROVA OBJETIVA terá três tipos de provas (A, B e C), todas de caráter eliminatório e classificatório e constará de 40 (quarenta) questões pontuáveis, numeradas de 01 a 40, assim distribuídas: a) 10 (dez) questões de língua portuguesa, incluindo estudo e interpretac ão de texto; b) 06 (seis) questões de direito penal; c) 06 (seis) questões de direito constitucional; d) 06 (seis) questões de noc ões de direito penal militar; e) 04 (quatro) questões de noc ões de estatística; f) 04 (quatro) questões de direitos humanos; g) 04 (quatro) questões de legislac ão extravagante. A prova objetiva terá valor de 100 (cem) pontos e será elaborada com questões de múltipla escolha, contendo cada questão 04 (quatro) alternativas de resposta, devendo ser marcada apenas 01 (uma) delas, no valor de 2,5 (dois e meio) pontos cada questão. O Curso de Formação (CFSd) terá durac ão de 09 meses, com início previsto para 03 de julho de 2017 e término em abril de 2018, em tempo integral, com regime de dedicac ão exclusiva e atividades escolares extraclasse após as 18:00 horas, inclusive aos sábados, domingos e feriados. 4 de 50

5 O Soldado 2ª Classe fará jus, durante o período do curso, à remunerac ão, abono fardamento, assiste ncia médico-hospitalar, psicológica e odontológica, conforme legislac ão em vigor. O seu salário inicial, durante o curso de formação, será de R$ 3.278,74. Concluído com aproveitamento o CFSd e satisfeitas as exige ncias legais, referentes à promoc ão, previstas no Estatuto dos Militares, o Soldado 2ª classe será promovido a Soldado 1ª Classe, segundo a ordem de classificac ão no curso, e será movimentado de acordo com a necessidade e convenie ncia administrativa Então vamos ligar as turbinas para estudarmos no presente curso todos os pontos de Direito Penal exigidos no edital no concurso. Vamos aos estudos! 2. A Declaração Universal dos Direitos Humanos Após a 2ª Grande Guerra Mundial, com as atrocidades cometidas pelo Nazismo de Hitler, fez-se necessário um movimento que visasse reconstruir os direitos humanos, então, dilacerados pela destruição e subjugação da pessoa humana, que culminou no extermínio de mais de 11 milhões de pessoas. Os chamados países aliados, em outubro de 1944, reuniram-se na cidade de Dumbarton Oaks para estabelecer as diretrizes de uma nova organização internacional em que se garantisse a paz e a segurança internacional após a guerra. Essas diretrizes ficaram conhecidas como Dumbarton Oaks Proposals e serviram de inspiração para elaboração da Carta da ONU. O Dumbarton Oaks Proposals fazia referência apenas em uma passagem ao termo direitos 5 de 50

6 humanos. Já a Carta das Nações Unidas, desenvolvendo melhor o tema, fez referência a mencionada expressão em 5 passagens: art. 1.º, parágrafo (3); art. 13, parágrafo (1), alínea (b); art. 55, alínea (c); art. 60; art. 62, parágrafo (2). Embora ocorram as citadas referências, a Carta da ONU não definiu em que consistiam os direitos humanos. Por isso, a Comissão responsável pela organização inicial da ONU, já em setembro/1945, recomendou ao Conselho Econômico e Social instituir uma Comissão de Direitos Humanos com a finalidade de elaboração de um Bill of Rights internacional, e assim foi feito, resultando na Declaração Universal dos Direitos Humanos - DUDH. Na Comissão de Direitos Humanos, houve acalorado debate para definir se a Bill of Rights teria a forma de tratado (vinculante) ou de declaração que explicitaria o conceito de direitos humanos contido na Carta da ONU. A DUDH foi adotada por unanimidade, fato que reforçou a sua força política no cenário internacional. Dos 56 países representados na sessão da Assembléia, 48 votaram a favor e nenhum contra, havendo oito abstenções (África do Sul, Arábia Saudita, Bielo-Rússia, Iugoslávia, Polônia, Tchecoslováquia, Ucrânia e União Soviética). A DUDH foi adotada e proclamada pela Resolução 217 A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas, em 10 de dezembro de 1948, como uma norma comum a ser alcançada por todos os povos e nações. Ela estabelece, pela primeira vez, a proteção universal dos direitos humanos. Ao prevalecer a forma de declaração, ficou clara a opção por um documento formalmente não vinculante. Desta forma, a declaração, ao se revestir da forma de uma resolução da Assembleia Geral da ONU, se consolidou como recomendação, diretriz política de ação dos estados. 6 de 50

7 Do ponto de vista estritamente formal, a Declaração Universal dos Direitos Humanos é, consequentemente, parte do assim denominado soft law, direito suave, não vinculante, mas, nem por isso desprezível nas relações internacionais. Embora formalmente não vinculante, há entendimento doutrinário que confere à DUDH natureza obrigatória seja como costume, seja como jus cogens. Sobre a possibilidade de entender a DUDH como costume internacional e, por conseguinte, materialmente vinculante, a doutrina entende ser possível afirmar que um núcleo de direitos da Declaração Universal dos Direitos Humanos tenha fundamento vinculante no direito internacional costumeiro. Já com relação a outros (p.ex. direitos iguais no matrimônio e possibilidade de mudança de religião em países islâmicos), é fato, porém, que o consenso sobre sua aceitação como norma jurídica direcionada à proteção obrigatória pelos estados ainda não se acha consolidado, por mais que em foros internacionais se afirme recorrentemente o caráter universalista da declaração. Em relação ao entendimento da DUDH ser tida como jus cogens, a doutrina entende que alguns direitos elencados na declaração teriam essa natureza e que os direitos da DUDH que não integram o jus cogens servem de norte para elaboração de normas internacionais e internas sobre direitos humanos. Destaque-se, por oportuno, o entendimento parcialmente divergente de Valério de Oliveira Mazzuoli: formalmente, por ser Resolução da Assembléia- Geral, é apenas uma recomendação, entretanto, é possível (mais que isso, é necessário) qualificar a Declaração Universal como norma de jus 7 de 50

8 cogens internacional A declaração tem qualidade de fonte jurídica (inspiração) dos tratados internacionais de direitos humanos. Em que pese a DUDH ter natureza de recomendação, trata-se do documento mais importante já adotado pela Assembleia Geral das Nações Unidas, e sua história a faz mais que um instrumento singelo de normas orientadoras. Teve a DUDH como uma de suas principais preocupações a positivação internacional dos direitos mínimos dos seres humanos, em complemento aos propósitos das Nações Unidas de proteção dos direitos humanos e liberdades fundamentais de todos, sem distinção de sexo, raça, língua ou religião. Trata-se do instrumento considerado o "marco normativo fundamental" do sistema protetivo das Nações Unidas. A DUDH é uma fonte do direito internacional consuetudinário, ou seja, refere-se a uma prática recorrente (costumes - daí a expressão consuetudinário) entre os Estados (PAÍSES) que se origina de uma convicção de obrigação legal por parte dos membros atuantes. Além dessa repercussão no âmbito internacional, há também, nos textos das constituições dos países, a incorporação dos direitos proclamados na DUDH nas suas respectivas constituições. Sobre a relação entre a DUDH e o artigo 1º, 3º da Carta da ONU têm-se: Para nós, a Declaração Universal de 1948 integra a Carta da ONU, na medida em que passa a ser sua interpretação mais fiel, no que tange à qualificação jurídica da expressão direitos humanos e liberdades fundamentais (Mazzuoli, 2010, p. 859). Seria, assim, interpretação autêntica da expressão direitos humanos na Carta da ONU. 8 de 50

9 Alguns autores chegam até mesmo a considerar que os Estados têm uma obrigação moral de implementar os direitos previstos na DUDH nas suas respectivas legislações internas, tal a importância que a ela atribuem. Além do mais, não se pode esquecer que a DUDH tem servido como fonte para decisões judiciárias nacionais. No âmbito do Direito interno, a DUDH serviu de paradigma para a Constituição brasileira de 1988, a qual "copiou" vários dispositivos em seu bojo, o que prova que o direito constitucional brasileiro atual está perfeitamente integrado com o sistema internacional de proteção dos direitos humanos. Os Direitos Humanos são títulos legais que toda pessoa possui como ser humano, daí sua característica de UNIVERSALIDADE, pois, a todos pertencem, ricos, pobres, homens, mulheres, negros, brancos, pardos, etc. sem que haja qualquer tipo de discriminação. Além da universalidade outra característica importante dos direitos humanos é a HISTORICIDADE, o que quer dizer que são conquistados ao longo dos tempos, principalmente com as revoluções. Entre as revoluções, talvez a mais importante para os direitos humanos é a Revolução Francesa de 1789, que defendeu entre os direitos à liberdade a igualdade e a fraternidade. Tanto que em seu artigo primeiro, a DUDH a eles se reporta. Ademais, a DUDH criou um padrão mínimo para proteção dos direitos humanos no âmbito mundial, com vistas a garantir um mínimo de DIGNIDADE para os homens. Não podemos nos olvidar de que, em 1993, Conferência de Viena revigorou a memória da Declaração Universal de Reiteirou o universalismo, afastando a idéia do relativismo cultural em matéria de direitos 9 de 50

10 humanos ( 5º da DUDH), bem como trouxe outros princípios em seu bojo, tais como, indivisibilidade, interdependência, inter-relacionariedade. A estrutura da DUDH se apresenta da seguinte forma: é composta de 30 artigos, combinando em seu bojo, de forma inédita, o discurso liberal com o discurso social, pelo que contempla tanto direitos civis e políticos (até o artigo 21), quanto direitos econômicos, sociais e culturais (dos artigos 22 em diante). Antes de seu texto propriamente dito, a DUDH é precedida de um "Preâmbulo" com sete considerandos, consolidando, em especial, (i) a dignidade humana inerente a todos como fundamento da liberdade, da justiça e da paz; (ii) o desrespeito aos direitos humanos como causa da barbárie; (iii) o direito de resistência à opressão como alternativa última à ausência de proteção e garantia dos direitos humanos sob o império da lei; (iv) a relação direta entre a efetividade dos direitos humanos e a construção do progresso social e de melhores condições de vida e (v) o estabelecimento de uma compreensão comum dos direitos humanos para seu pleno cumprimento. O art. 1 da DUDH inicia seu rol de direitos deixando expresso que todos os seres humanos "nascem livres e iguais em dignidade e direitos"; e que estes são dotados "de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade". (CESPE TRF/5ª Região Juiz Federal 2011) A Declaração Universal dos Direitos Humanos a) não trata de direitos econômicos. b) trata dos direitos de liberdade e igualdade de 50

11 de todos. Direitos Humanos para Soldado da PM/MG c) trata o meio ambiente ecologicamente equilibrado como direito d) não faz referência a direitos políticos. e) não faz referência a direitos culturais e à bioética. A resposta do gabarito foi a letra b. TOMEM NOTA! Os princípios da liberdade, igualdade e fraternidade, ícones da Revolução Francesa, também se apresentam, em matéria de Direitos Humanos, como seus três princípios axiológicos fundamentais. A DUDH informa ter todo ser humano "capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos naquele documento, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição" (art.2 o, 1 ). Todo ser humano tem também o "direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal" (art. 3 ), sendo vedada a escravidão ou servidão, sendo a escravidão e o tráfico de escravos proibidos em todas as suas formas (art. 4 ). Ninguém também "será submetido a tortura nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante" (art. 5 ). O princípio segundo o qual todos "são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei", encontra-se insculpido no art. 7. Em seu art. 9 a DUDH afirma que ninguém será "arbitrariamente preso, detido ou exilado", e todos têm direito, em situação de plena igualdade, "a uma audiência justa e pública por parte de um Tribunal independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele" (art. 10 ), sendo garantida a presunção de inocência do indivíduo "até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa" (art. 11, 1 ). Ninguém poderá ser 11 de 50

12 culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituam delito perante o direito nacional ou internacional, não lhe sendotambém imposta pena mais forte do que aquela que, no momento da prática, seja aplicável ao ato delituoso (art. 11, 2 ). Ao se reportar às liberdades stricto sensu a DUDH garante a "liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado" (art. 13, 1º); a de "deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a ele regressar" (art. 13, 2 ); e, ainda, o direito de toda vítima de perseguição "de procurar e de gozar asilo em outros países" (art. 14, 1 ). Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade (art. 15, 1 ), ninguém podendo ser "arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade" (art. 15, 2 ). Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família (art. 16, 1 ). A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do Estado (art. 16, 3 ). Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros; e ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade (art.17, 1 e 2 ). É garantido o direito à liberdade religiosa, inclusive o direito de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular (art. 18). A partir do art. 22, a DUDH elenca os direitos sociais, econômicos e culturais protegidos. Toda pessoa, "como membro da sociedade, tem direito à segurança social e à realização, pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos 12 de 50

13 direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento de sua personalidade" (art. 22). Todo ser humano tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego (art. 23, 1 ), bem como à igual e justa remuneração pelo trabalho (art. 23, 2 e 3 ). Toda pessoa tem direito ao repouso e ao lazer, inclusive à limitação razoável das horas de trabalho e às férias remuneradas periódicas (art. 24). À toda pessoa é garantido o direito "a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, o direito à segurança, em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência em circunstâncias fora de seu controle", conforme dispõe o art. 25, 1. Toda pessoa tem direito à instrução (= educação), que será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais (art. 26, 1 ), devendo a educação elementar ser obrigatória. Compete aos pais a prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos (art. 26, 3 ). A DUDH também assegura direitos culturais, garantindo a toda pessoa o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do progresso científico e de seus benefícios (art. 27, 1 ). O art. 27, 2 trata da proteção ao direito autoral, dispondo que todo ser humano tem direito à protec ão dos interesses morais e materiais decorrentes de qualquer produc ão científica literária ou artística da qual seja autor. O art. 28 da DUDH dispõe sobre a garantia de que todo ser humano tem de receber proteção social e internacional dos direitos e liberdades nela estabelecidos de 50

14 O art proclama os deveres da pessoa para com a comunidade, na qual o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível. Todo ser humano estará sujeito apenas às limitac ões determinadas pela lei, sendo tais limites legais criados, exclusivamente, com o fim de assegurar o devido reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar de uma sociedade democrática (29 2 ). Ressalta o art.29, 3 ser vedado o exercício dos direitos e liberdades do ser humano contrariamente aos objetivos e princípios das Nac ões Unidas. Por fim, o art. 30 da DUDH consagra um princípio de interpretação. Informa que nenhuma disposic ão... pode ser interpretada como o reconhecimento a qualquer Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato destinado à destruic ão de quaisquer dos direitos e liberdades nela estabelecidos. Importante salientar que no bojo na DUDH constam, tão-somente, direitos substanciais. O seu conteúdo não trouxe a menção à criação ou à competência de qualquer órgão internacional para zelar pelo cumprimento dos direitos. A seguir, apresentamos a íntegra da Declaração Universal dos Dirietos Humanos, precedida de seu preâmbulo. Recomendamos a leitura atenta aos seus artigos, haja vista serem extraídas da própria letra da lei, diversas questões atinentes à referida recomendação. DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente e dos direitos iguais e inalienáveis de todos os membros da família humana é o fundamento da liberdade, justiça e paz no mundo, 14 de 50

15 Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo no qual os seres humanos gozem de liberdade de expressão e de crença e da liberdade do medo e da miséria, foi proclamado como a mais alta aspiração do homem comum, Considerando que é essencial, para que o Homem não seja obrigado a recorrer, como último recurso, à rebelião contra a tirania e a opressão, que os direitos humanos sejam protegidos pelo estado de direito, Considerando que é essencial para promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações, Considerando que os povos das Nações Unidas, na Carta, reafirmaram a sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos entre homens e mulheres, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em maior liberdade, Considerando que os Estados Membros se comprometeram a promover, em cooperação com as Nações Unidas, a promoção do respeito universal e observância dos direitos humanos e liberdades fundamentais, Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da maior importância para o pleno cumprimento desse compromisso. Agora, portanto, A ASSEMBLEIA GERAL, proclama A PRESENTE DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM como o ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universais e efectivas tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre os povos dos territórios colocados sob a sua jurisdição. Artigo 1º de 50

16 Todas as pessoas nascem LIVRES e IGUAIS em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de FRATERNIDADE. Artigo 2º. 1. Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou outra, origem nacional ou social, fortuna, nascimento ou outro estatuto. 2. Não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de soberania. Artigo 3º. Todas as pessoas têm direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Artigo 4º. Ninguém pode ser mantido em escravidão ou em servidão; a escravatura e o comércio de escravos, sob qualquer forma, são proibidos. Artigo 5º. Ninguém será submetido a tortura nem a punição ou tratamento cruéis, desumanos ou degradantes. lei. Artigo 6º. Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento como pessoa perante a Artigo 7º. Todos são iguais perante a lei e, sem qualquer discriminação, têm direito a 16 de 50

17 igual proteção da lei. Todos têm direito a proteção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação. Artigo 8º. Todas as pessoas têm direito a um recurso efetivo, dado pelos tribunais nacionais competentes contra os atos que violem os seus direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição ou pela lei. Artigo 9º. Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado. Artigo 10º. Todas as pessoas têm direito, em plena igualdade, a uma audiência justa e pública julgada por um tribunal independente e imparcial em determinação dos seus direitos e obrigações e de qualquer acusação criminal contra elas. Artigo Toda a pessoa acusada de um ato delituoso presume se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas. 2. Ninguém será condenado por ações ou omissões que, no momento da sua prática, não constituíam ato delituoso à face do direito interno ou internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a que era aplicável no momento em que o ato delituoso foi cometido. Artigo 12. Ninguém deverá ser submetido a interferências arbitrárias na sua vida privada, família, domicílio ou correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques todas as pessoas têm o direito à proteção da lei de 50

18 Artigo Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no interior de um Estado. 2. Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu país. Artigo Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros países. 2. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de direito comum ou por atividades contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas. Artigo Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade. 2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade. Artigo A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião. Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais. 2. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros esposos. 3. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção desta e do Estado. Artigo 17. Toda a pessoa, individual ou colectiva, tem direito à propriedade. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade. Artigo de 50

19 Todas as pessoas têm direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de credo, assim como a liberdade de manifestar a sua religião ou credo, sozinho ou em comunidade com outros, quer em público ou em privado, através do ensino, prática, culto e rituais. Artigo 19. Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, este direito implica a liberdade de manter as suas próprias opiniões sem interferência e de procurar, receber e difundir informações e ideias por qualquer meio de expressão independentemente das fronteiras. Artigo Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas. 2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação. Artigo Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direcção dos negócios públicos do seu país, quer directamente, quer por intermédio de representantes livremente escolhidos. 2. Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às funções públicas do seu país. 3. A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos; e deve exprimir se através de eleições honestas a realizar periodicamente por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente que salvaguarde a liberdade de voto. Artigo 22. Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social; e pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos económicos, sociais e culturais indispensáveis, graças ao esforço nacional e à cooperação 19 de 50

20 internacional, de harmonia com a organização e os recursos de cada país. Artigo Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfactórias de trabalho e à proteção contra o desemprego. 2. Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual. 3. Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfactória, que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de proteção social. 4. Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e de se filiar em sindicatos para defesa dos seus interesses. Artigo 24. Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres e, especialmente, a uma limitação razoável da duração do trabalho e a férias periódicas pagas. Artigo Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade. 2. A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimónio, gozam da mesma proteção social. Artigo Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino 20 de 50

21 elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional deve ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito. 2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das atividades das Nações Unidas para a manutenção da paz. 3. Os pais têm um direito preferencial para escolher o tipo de educação que será dada aos seus filhos. Artigo Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos benefícios que deste resultam. 2. Todos têm direito à proteção dos interesses morais e materiais ligados a qualquer produção científica, literária ou artística da sua autoria. Artigo Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano internacional, uma ordem capaz de tornar plenamente efectivos os direitos e as liberdades enunciadas na presente Declaração. Artigo O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é possível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade. 2. No exercício deste direito e no gozo destas liberdades ninguém está sujeito senão às limitações estabelecidas pela lei com vista exclusivamente a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e a fim de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem estar numa sociedade democrática. 2. Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos 21 de 50

22 contrariamente aos fins e aos princípios das Nações Unidas. Direitos Humanos para Soldado da PM/MG Artigo 30. Nada na presente Declaração pode ser interpretado de maneira a conceder a qualquer Estado, grupo ou indivíduo o direito de se entregar a alguma atividade ou de praticar algum ato destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados. Vamos agora testar os conhecimentos adquiridos na Aula 00. 1) (CESPE TRF/5ª Região Juiz Federal 2011) A Declaração Universal dos Direitos Humanos a) não trata de direitos econômicos. b) trata dos direitos de liberdade e igualdade. c) trata o meio ambiente ecologicamente equilibrado como direito de todos. d) não faz referência a direitos políticos. e) não faz referência a direitos culturais e à bioética. Gabarito: B. A resposta da questão se encontra no art. 1º da DUDH: todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. Análise dos demais itens Item a. ERRADO. Segundo o art. 22 da DUDH, toda pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social e à realização, pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento de sua personalidade de 50

23 Item c. ERRADO. A DUDH não faz referência ao meio ambiente ecologicamente equilibrado como direito de todos.. Item d. ERRADO. A DUDH faz referência a direitos políticos em seu art. 21: toda pessoa tem direito de tomar parte no governo de seu país diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos. Item e. ERRADO. A DUDH faz referência a direitos culturais e à bioética. O art. 22 da DUDH faz referência a direitos culturais; contudo, em relação à bioética, a DUDH é silente. Sobre o tema a Declaração Universal de Bioética e DH de 2005 foi adotada por aclamação em 19 de outubro de 2005 pela 33 a Sessão da Conferência Geral da UNESCO em Paris. A DUDH não trata explicitamente sobre direito ambiental em seus artigos. 2) (CESPE DPE/RR Defensor Público 2013) Na Declaração Universal dos Direitos Humanos, a) não há menção à remuneração de trabalhos iguais. b) é reconhecida a relação entre o desenvolvimento da personalidade e o caráter de pertença a uma comunidade. c) ao exercício dos direitos e liberdades por ela assegurados não se sobrepõe propósito ou princípio algum. d) é abordado o conceito de propriedade individual, mas não o de propriedade coletiva. e) não são reconhecidos deveres de ordem alguma. Gabarito: B. A resposta da quesão se encontra no artigo 29, 1 : toda pessoa tem deveres para com a comunidade, em que o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível. Análise dos demais itens. Item a. ERRADO. A resposta correta se encontra no art. 23, 2 : toda pessoa, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho. Item c. ERRADO. A resposta correta se encontra no art. 29 da DUDH, no qual se limita o exercício dos direitos e liberdades nela insculpidos aos 23 de 50

24 propósitos e princípios das Nações Unidas ( art. 29. Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exercidos contrariamente aos propósitos e princípios das Nações Unidas. ) A Item d. ERRADO. O art. 17 da DUDH também dispõe sobre propriedade coletiva ao afirmar que toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros.. Item e. ERRADO. A DUDH dispõe sobre deveres a serem observados no exercício dos direitos conquistados. É o que nos informa o art. 29, 1 : toda pessoa tem deveres para com a comunidade, em que o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível. 3) (CESPE DPE/AC Defensor Público 2012) A Declaração Universal de Direitos Humanos a) foi proclamada pelos revolucionários franceses do final do século XVIII e confirmada, após a Segunda Guerra Mundial, pela Assembleia Geral das Nações Unidas. b) foi o primeiro documento internacional a estabelecer expressamente o princípio da vedação ao retrocesso social. c) nada declara sobre o direito à propriedade, em razão da necessidade de acomodação das diferentes ideologias das potências vencedoras da Segunda Guerra Mundial. d) não faz referência à possibilidade de qualquer pessoa deixar o território de qualquer país ou nele ingressar, embora assegure expressamente a liberdade de locomoção dentro das fronteiras dos Estados. e) assegura a toda pessoa o direito de participar do governo de seu próprio país, diretamente ou por meio de representantes. Gabarito: E. A resposta da questão encontra-se o bojo do artigo 21 da DUDH. Vejamos: toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu país, diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos. Análise dos demais itens: 24 de 50

25 Item a. ERRADO. A DUDH foi adotada e proclamada pela Resolução 217 A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas, em 10 de dezembro de 1948, como uma norma comum a ser alcançada por todos os povos e nações. Ela estabelece, pela primeira vez, a proteção universal dos direitos humanos. Item b. ERRADO. O documento escrito mais antigo que dispõe sobre a vedação ao retrocesso foi a Magna Carta do rei João sem Terra, na Inglaterra de 1215, escrita em latim e tendo por base a Carta de Liberdades de Henrique I, outorgada em O princípio da vedação ao retrocesso é também conhecido como efeito cliquet e significa que os direitos não podem retroagir, só podendo avançar nas proteções dos indivíduos. A expressão cliquet é de origem francesa, empregada pelos alpinistas para significar que, a partir de um determinado ponto da escalada, não é possível retroceder, devendo prosseguir sempre para cima, designando um movimento em que só é permitida a subida no percurso. Item c. ERRADO. O artigo 17 da DUDH faz menção ao direito de propriedade, nos seus 1 e 2. Vejamos. 1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. 2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade. Item d. ERRADO. O artigo 13 da DUDH faz menção ao direito de locomoção de todo ser humano, nos seus 1 e 2. Vejamos. 1. Toda pessoa tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado. 2. Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar. 4) (FEPESE SJC/SC Agente de Segurança Socioeducativo 2013) Assinale a alternativa correta acerca do surgimento da Declaração Universal dos Direitos Humanos. a) Trata-se de um tratado internacional. b) São ideais principiológicos que foram materializados em cartas constitucionais de 50

26 c) Originou-se de uma recomendação em forma de resolução adotada pela Organização das Nações Unidas. d) Criada com base em acordos multilaterais, foi adota pela Organização das Nações Unidas como missão institucional. e) De cunho contratual, foi assinada pelos países signatários da Organização do Atlântico Norte. Gabarito: C. A DUDH foi adotada e proclamada pela Resolução 217 A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas, em 10 de dezembro de Diversamente dos tratados e convenções internacionais, trata-se de um documento que não possui obrigações jurídicas vinculativas para os países. Configura-se, porém, como obrigações morais, recomendações aos Estados. Quanto ao item b, o que o torna errado é que o cerne da questão requer do candidato o conhecimento sobre a natureza jurídica da DUDH. Estudamos ser ela um documento internacional, a qual foi adotada e proclamada pela Resolução 217 A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas, em 10 de dezembro de ) (CEPS/UFPA UFPA Assistente de Aluno 2015) Não é afirmativa da Declaração Universal dos Direitos Humanos: a) Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteção de seus interesses. b) Toda pessoa tem direito a repouso e a lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e férias periódicas remuneradas. c) Toda pessoa que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social. d) Toda pessoa tem direitos e deveres, sendo que os primeiros serão sempre maiores de 50

27 e) Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas. Gabarito: D. Deverá ser assinalado o item que não esteja inserido na DUDH. Nesse passo, o item D não encontra menção correspondente em seu bojo. Já os demais itens apresentam correspondentes no texto da DUDH. Vejamos. Item a. Art. 23, 4 o. Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteção de seus interesses. Item b. Art. 24. Toda pessoa tem direito a repouso e a lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e férias periódicas remuneradas. Item c. Art. 23, 4 o. Toda pessoa que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social. Item e. Art. 4 o. Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas. 6) (PC/SP PC/SP Escrivão de Polícia Civil 2010) Com fundamento na Declaração Universal dos Direitos do Homem, a) ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado. b) ninguém pode ser preso, detido ou exilado. c) ninguém pode ser arbitrariamente preso e detido. d) com ordem superior pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado. e) com ordem superior pode ser arbitrariamente preso ou exilado. Gabarito: A. A resposta da questão requer do candidato o conhecimento do texto literal e completo do Art 9º da DUDH. Vejamos. Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado de 50

28 7) (FUNIVERSA Secretaria da Criança/DF Especialista Socioeducativo 2015) Na Declaração Universal dos Direitos Humanos, consta que a) todo indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado por suas opiniões e o direito de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias, por qualquer meio de expressão. b) o meio ambiente equilibrado é um direito das presentes e das futuras gerações. c) a família, entendida como a união de um homem e uma mulher pelo casamento, é o elemento natural e fundamental da sociedade e goza do direito à proteção, tanto da sociedade quanto do Estado. d) ninguém sofrerá intromissões de qualquer tipo na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio, na sua correspondência ou nas suas comunicações telefônicas, nem ataques à sua honra e à sua reputação. Contra tais intromissões ou ataques, toda pessoa tem direito à proteção da lei. e) a vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos e deve exprimir-se por meio de eleições periódicas, por sufrágio universal e igual, com voto obrigatório e secreto. Gabarito: A. A resposta da questão encontra-se o bojo do artigo 19 da DUDH. Vejamos. Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, este direito implica a liberdade de manter as suas próprias opiniões sem interferência e de procurar, receber e difundir informações e ideias por qualquer meio de expressão independentemente das fronteiras. Análise dos demais itens. Item b. ERRADO. Não consta na DUDH. Item c. ERRADO. Consoate a redação literal do art. 16, 3. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção desta e do Estado de 50

29 Item d. ERRADO. Conforme a dispõe o art. 12 da DUDH, Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito a proteção da lei. Item e. ERRADO. Transcrevemos a seguir o art. 21, 3 para melhor entendimento da essertiva. Art. 21, 3. A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos; e deve exprimir se através de eleições honestas a realizar periodicamente por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente que salvaguarde a liberdade de voto. Observa-se que na redação do referido parágrafo não há obrigatoriedade para o voto, motivo pelo qual torna o item e errado. 8) (FMZ/AP SEAD/AP Agente Penitenciário 2010) Com base na Declaração Universal dos Direitos Humanos é CORRETO afirmar que a) tal Declaração constitui um ideal comum a ser atingido por todos os povos e nações ocidentais. b) muito embora todas as pessoas nasçam livres e iguais em dignidade e direitos, nem todas são dotadas de razão e consciência. c) toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras. d) a proteção aos direitos assegurados através da Declaração não impede que a pessoa sofra interferências na sua vida privada ou em seu lar, sempre que tais interferências se mostrarem adequadas para resguardar os interesses do Estado. e) toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos na Declaração, salvo aquelas pessoas que ostentem condição especial, tal como os portadores de deficiência de 50

30 Gabarito: C. O item c corresponde à redação do art. 19 da DUDH. Vejamos. Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, este direito implica a liberdade de manter as suas próprias opiniões sem interferência e de procurar, receber e difundir informações e ideias por qualquer meio de expressão independentemente das fronteiras. Análise dos demais itens. Item a. ERRADO. O erro está na expressão povos e nações "ocidentais". A DUDH dispõe, em seu primeiro considerando do preâmbulo, o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações não restringindo-se às nações ocidentais. Item b. ERRADO. consciência, consoante o disposto no art. 1 o Todas as pessoas são dotadas de razão e da DUDH. Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade. Item d. ERRADO. O art 12 da DUDH dispões exatamente o contrário do afirmado do item d. Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques. Item e. ERRADO. Conforme o art. 2 o da DUDH, toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. 9) (FUNCAB SEDS/TO Técnico em Defesa Social 2014) Os direitos humanos foram expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos de Ela surgiu da preocupação em criar um código de conduta internacional que contemplasse os direitos fundamentais da pessoa humana, os quais deveriam garantir a(o): a) criação de uma lei nacional de 50

31 b) punição severa. c) mínimo necessário para viver com dignidade. d) máximo de obrigações do Estado. Gabarito: C. A DUDH criou um padrão mínimo para proteção dos direitos humanos no âmbito mundial, com vistas a garantir um mínimo de DIGNIDADE para os homens. Essa é a intenção explicitada no seu primeiro considerando. Vejamos. Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justic a e da paz no mundo, 10) (CEPS/UFPA UFPA Assistente de Aluno 2010) Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a pessoa a) tem a liberdade de mudar de religião ou crença, de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular. b) tem que ficar em uma só religião ou crença. c) deve ser protegida pela lei, mesmo descumprindo as leis vigentes. d) pode ser autônoma quanto aos seus direitos e deveres. e) é obrigada a pertencer a um partido e ser votada para qualquer cargo político. Gabarito: A. A resposta da questão encontra seu findamento no art. 18 da DUDH: todo ser humano tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular 11) (FCC AL/SP Procurador 2010) É INCORRETO afirmar que a Declaração Universal dos Direitos do Homem (ONU) 31 de 50

32 a) foi adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas sob a forma de Resolução. b) é um tratado internacional que contém a obrigação legal de respeito aos princípios básicos de direitos humanos. c) elenca direitos cujos respeito e observância universal devem ser promovidos pelos Estados membros das Nações Unidas. d) elenca tanto direitos civis e políticos, como direitos sociais, econômicos e culturais. e) fixa a ideia de que os direitos humanos são universais e não relativos às peculiaridades sociais e culturais de determinada sociedade. Gabarito: B. A DUDH não é um tratado, mas sim uma resolução, e tem por objetivo vincular as nações em seu aspecto ético e moral. Por se revestir de caráter de uma recomendação é classificada pela doutrina como uma soft law. 12) (VUNESP PC/CE Delegado de Polícia Civil de 1ª Classe 2015) É disposição prevista na Declaração Universal dos Direitos Humanos: a) Todo o homem tem o direito de tomar parte no governo de seu país, diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos. b) Todo o homem tem direito à instrução, que será gratuita pelo menos até o grau técnico-profissional. c) Todo o homem tem direito à liberdade de reunião e de associação, independentemente do modo e dos fins a que deseja se associar. d) Os Estados deverão, paulatinamente, conceder às crianças nascidas fora do matrimônio a mesma proteção social conferida aos nascidos dentro dele. e) Os pais têm exclusividade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos de 50

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