Direito empresarial III Eduardo Goulart Pimenta

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1 Direito empresarial III Eduardo Goulart Pimenta Legislação: Decreto /66 nota promissória e letra de câmbio (LUG) Teoria Geral dos títulos de crédito Lei 7.356/85 (lei do cheque) aspectos fundamentais do cheque. Também é importante analisar as resoluções do banco central (competência regulamentar). Lei 5.474/68 duplicata e suas variações Bibliografia: Rubens Requião vol. II Luis Emydgio da Rosa Jr. Titulos de crédito. Avaliações: 30/30/40 1

2 Títulos de crédito 06/03 Ordenados em espécies: letra de câmbio, nota promissória, duplicata e cheque. (utilização ampla qualquer pessoa com capacidade civil pode emitir ou figurar em um titulo de crédito). Além disso, não há restrições para a emissão. Títulos de utilização especifica: títulos de créditos rurais, títulos de credito bancários, imobiliários. Definição e princípios de direito cambiário (estudo dos títulos de crédito em geral) Necessidade de uma relação creditícia, de débito e crédito entre duas pessoas. Dessa relação pode decorrer um título de crédito. Crédito: uso presente de recursos financeiros futuros. É usar no presente recursos financeiros futuros. (lapso temporal) Elementos: tempo confiança (na capacidade de pagamento do devedor e nos instrumentos jurídicos para fazer valer o direito de crédito) O título de crédito dá efeito a relação econômica de crédito. Ao formalizar o crédito (título de crédito), a relação deixa de ser apenas econômica e passa a ser jurídica, mobilizando o estado para possibilitar a exigência desse crédito. Função econômica: o crédito é essencial para o bom funcionamento da economia, pois ele possibilita que dispusemos de recursos financeiros futuros. Ele tem um efeito multiplicador das capacidades financeiras dos indivíduos. OBS: cartão de crédito não é um título de crédito, pois vem de uma obrigação contratual. Ou seja, de um crédito pode decorrer um título de crédito, mas não necessariamente. OBS 2: debêntures essência de título de crédito, mas não propriamente dito, pois os mecanismos de transferência e emissão são diferentes. Definição: Vivante: é o documento necessário para o exercício do direito literal e autônomo nele mencionado. Art O título de crédito, documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei. Nessa definição, estão as bases fundamentais do funcionamento de qualquer titulo de crédito. 2

3 Princípios do direito cambiário 13/03 Princípios: Cartularidade Literalidade Autonomia Independência Abstração Tipicidade 1. Cartularidade (documento necessário) O TC tem que ter existência física, constituição material. Posse (art. 893, CC) Relação fundamental (art. 888, CC) : relação jurídica anterior ao titulo, que cria a posição de credor e devedor. Em virtude dela que o título é emitido. (pode ser contratual ou até delitual) Art A transferência do título de crédito implica a de todos os direitos que lhe são inerentes. Art A omissão de qualquer requisito legal, que tire ao escrito a sua validade como título de crédito, não implica a invalidade do negócio jurídico que lhe deu origem. O direito acompanha a cártula, ele está incorporado nela. o TC desprende-se da RJ fundamental. Documento necessário e suficiente para o exercício do direito de crédito. 2. Literalidade: significa que o direito de crédito é exclusivamente delimitado pelo que está na cártula. vale pelo que está escrito. Tudo que está na cártula é exigível, mas nada que está fora pode der invocado. 3. Autonomia das relações cambiárias Os títulos de credito são resultado de usos reiterados, costumes, praticas. O objetivo básico era combinar segurança e agilidade na circulação do credito. Ordem de pagamento: A manda B pagar C. 3 posições: Quem dá a ordem Quem recebe e tem que cumprir a ordem Quem é favorecida pela ordem 3

4 É, por exemplo, o credito. Obs: a relação creditória é fruto de uma relação fundamental. (Compra e venda de um celular, por exemplo) O vicio da relação fundamental pode ser oposto como forma de evitar o pagamento do título de credito? Sim, se o vicio da relação fundamental é realizado contra uma pessoa que participou da relação fundamental. Entre as partes da rf, os vicio inerentes a ela podem ser discutidos como forma de oposição do pagamento. No entanto, existe a possibilidade que este título seja transferido para uma outra pessoa, fora da relação jurídica fundamental. Nesse caso, entra a autonomia das relações cambiárias: cada relação de título de credito é independente. No momento em que se estabelece uma nova relação jurídica, esta é autônoma em relação a anterior, e não podem ser alegados vícios nessa relação. Só é possível essa alegação de vícios se for entre as pessoas que participaram da relação jurídica fundamental relativa ao título de credito em questão. Existem duas modalidade de devedor em um título de crédito: Devedor (obrigado) principal - a lei que impõe, dependendo do título de credito. Cada modalidade tem seu devedor principal estabelecido por lei. Ex: cheque - o emissor é o devedor principal. Quando o devedor principal paga, ele extingue todas as relações. Devedores (obrigados) de regresso - todos os outros devedores que participam da relação que envolve o título de credito. Ao transferir o título de crédito, o sujeito se torna devedor de regresso, criando uma cadeia de devedores. Posição de garantidor. A lógica é proteger o terceiro de boa-fé, que não participou da relação fundamental e não pode ter oposto a ele o pagamento. Os obrigados de regresso são solidariamente responsáveis pelo pagamento. Ao transferir, o agente garante o pagamento. A autonomia está em relação aos vícios de cada relação jurídica. Esse reinicio também e chamado de inoponibilibilidade de exceções pessoais contra o terceiro de boa fé. Os outros três princípios comportam exceções, e tem que ser vistos com uma certa relatividade. 4. Independência O titulo vale por si só, é suficiente para exercer o direito, não são necessários outros meios de prova. Existem modalidades de títulos de credito que podem ser vinculados a outros documentos, pela vontade do emitente ou por lei. Ex: Cédula de credito rural, esta 4

5 vinculada ao contrato de financiamento rural por lei. Assim sendo não é independente, para exercer o direito contido nela é necessário outro documento. Exceção: cédula de credito rural. Só vale se acompanhada com outro documento. 5. Abstração x causalidade Duas categorias: títulos abstratos e causais. A abstração ou causalidade tem a ver com a relação fundamental. Ele é abstrato quando pode ser emitido independente de qual seja a relação fundamental em virtude da qual o título esta sendo emitido. O cheque, por exemplo, é título abstrato. O título causal só pode ser emitido se a relação fundamental for aquela prevista na lei. É causal pois a lei limita às hipóteses de emissão dele. Ex: cédula de crédito rural, duplicata (só se a for compra e venda mercantil a prazo ou prestação de serviços) 6. Tipicidade Somente os documentos assim enumerados por lei podem ser títulos de crédito. Eles tem capacidade própria de gerar direitos e obrigações, por isso tem que ser típicos e não fruto de analogias. O CC (art. 887 e seguintes) disciplina requisitos gerais dos títulos de crédito. Parte da doutrina entende que esses requisitos por si só podem ser um título de crédito: o título de crédito atípico. Acontece que é muito difícil ver na pratica, em função da sua insegurança. Espécies de título de credito Letra de cambio e nota promissória O regime jurídico é praticamente o mesmo. O código comercial já disciplinava a matéria, e foi derrogado pela lei 2044/1908. Em 1930, realizou-se a Convenção de Genebra, cujo objetivo era uniformizar as normas de notas promissória, letra de cambio e cheque. Apesar do Brasil ter participado da convenção, elas não foram positivadas aqui, isso só aconteceu depois, com dois decretos: /66 : letra de cambio e nota promissória. (texto da Lei Uniforme de Genebra LUG) /66 : cheque. Mas já foi revogado pela lei do cheque. Decreto /66: 5

6 O anexo I apresenta as normas que disciplinam as letras de cambio e notas promissórias. O anexo II trazem as reservas, isto é, os artigos no anexo I que podem ser objeto de exceção no pais, não aplicados pelo pais quando ele incorpora a legislação. O que é reserva, é preenchido pela lei /03 Letra de cambio Origem: medieval e consuetudinária. Foi criada como forma alternativa para estabelecer as relações de credito, escapando das normas civis e adotando formas próprias e adequadas ao comercio. - 1o período: italiano. originalmente, ela surgiu a partir desse contrato. Disso ficou o nome. - 2o período: Frances. Passou de título causal (atrelada a relação fundamental) à abstrato (independente da relação fundamental). - 3o período: alemão. Ganhou os definitivos contornos que ela tem hoje. Contrato de cambio: o objeto é a troca de moedas. Diferença de moedas: Transporte: era um problema. Ao invés do banqueiro entregar o dinheiro para o comerciante, ele emitia uma ordem de pagamento para que o mandatário dele pagasse ao comerciante a quantia prescrita em outra localidade. O comerciante transporta então a cártula, não o dinheiro em si. OBS: o cheque é uma derivação da letra de cambio. Hoje em dia, os bancos emitem cheque, não letras de cambio. A sua utilização atualmente é muito restrita. 3 posições fundamentais: quem da a ordem, quem recebe, e a pessoa a favor de quem a ordem é dada (beneficiário). Essa característica é mantida até hoje: Estrutura (triangular): Sacador: emite o título e cria a letra de cambio. Sacado: destinatário da ordem. Quando aceita a letra, passa a se chamar aceitante. Beneficiário: favorecido pela ordem. O sacado só esta obrigado a cumprir a ordem se aceitar esta. A declaração pela qual o sacado aceita a ordem, recebe o nome de aceite. O sacador, por sua vez, pratica o saque, que também é uma declaração cambial. O obrigado principal da letra de cambio é o aceitante. O sacador é obrigado de regresso. Se o sacado não aceitar a letra, o obrigado principal é o sacador. O sacado não é obrigado de jeito nenhum, ele sai de não obrigado para obrigado principal no momento em que aceita a letra. 6

7 Nota promissória: Promessa de pagamento, não uma ordem. Ela só tem duas posições: Emitente: também chamado de promitente. Ele emite e promete pagar a quantia ali expressa. Ele que é o obrigado principal. Beneficiário: favorecido pela promessa. Não tem uma estrutura triangular, mas bilateral. É uma variação da letra. Requisitos Os títulos de credito normalmente tem duas modalidades de requisitos: Intrínsecos: inerentes a validade da relação jurídica. Quando o título é emitido, havia uma relação, que deve ser valida nos termos do direito civil. Por exemplo, art. 7º,lug. O vicio intrínseco só pode ser aproveitado pela pessoa a quem ele se aplica. Se, por exemplo, o aceitante for menor, o sacador não pode utilizar disso para invalidar sua obrigação de pagar. Principio da autonomia das relações cambiarias -> as exceções só podem se opor aos agentes que participam da relação jurídica fundamental. (inoponibilidade das exceções pessoais ao terceiro de boa-fé) Extrínsecos: requisitos de forma, inerentes a constituição do título. São eles que transformam um documento qualquer em uma letra de cambio ou nota promissória, por exemplo. Art. 1º, letra, art. 75, nota. São oponíveis por qualquer devedor contra qualquer credor. Não se aplica o principio da autonomia das relações cambiarias (se não é um titulo de crédito, não é um titulo de crédito para ninguém) Os vicios extrínsecos podem ser usados por qualquer devedor, contra qualquer um, pois sem os requisitos de forma ele não é título. Ele é oponível a qualquer credor, que tem o dever de auferir, antes de se obrigar, se o título esta formalmente perfeito. O terceiro tem como mensurar a presença dos requisitos de forma, o que não acontece no caso dos requisitos de validade, por isso que os primeiros são oponíveis e os últimos não. 27/03 Efeitos: (Requisitos extrínsecos : arts. 1 o, 2 o, 75 e 76 LUG) 1. Denominação do título: 7

8 Contexto / idioma: a letra e a nota tem que estar escritas em seu contexto (ordem ou promessa de pagar). Clausula cambiária: termo lançado no contexto. O termo não pode estar fora, por exemplo, em cima do contexto. 2. Quantia a pagar: Mandato / promessa pura e simples. Quantia: entrega apenas de dinheiro. Condição não pode existir. Na letra e na nota, a quantia não pode estar sujeita a nenhuma condição. A promessa ou o mandão tem que ser puro e simples. Além disso, a quantia tem que ser determinada. A única obrigação derivada é a obrigação de pagar. Juros (remuneratórios): art. 5º Podem ser previstos naquele com data de vencimento indeterminada. (Por exemplo, título a vista) Divergência: art. 6º Em caso de divergência entre o valor por algarismo e o valor por extenso, vale o por extenso. Se dois valores por extenso, vale o menor. 3. Sacado: lei 6.268/75 O nome do sacado deve estar presente, no caso da letra, claro. De acordo com a lei, o sacado deve ser identificado pelo CPF, identidade e carteira profissional. Se PJ, pelo CNPJ e inscrição estadual. 4. Época e lugar do pagamento: art. 2º, art. 76 Deve ter data e lugar de pagamento. Requisitos supríveis. Se não houver, a lei supre a emissão do sacador. Se não tem data, o título é a vista. Se não tem lugar, é pago no domicilio do sacado (letra) ou do emitente (nota). Na própria nota/letra há um espaço para ser preenchido com o endereço do domicilio das partes. 5. Nome do beneficiário (ou tomador) Título ao portador: nota/letra preenchida com a expressão "ao portador" ou "ao beneficiário". Para legitimação basta a posse do documento. A lei 8.021/90 praticamente 8

9 acabou com isso, por questões tributarias (não se sabe quem tem a posse). Pelo sistema da LUG já não se podia fazer isso. Título em branco: não há o preenchimento do espaço onde deveria estar o nome do beneficiário. O título em braço pode ser emitido e vai circular normalmente, havendo apenas a necessidade de preenchimento para cobrança. (Art. 10) A circulação desses dois títulos se dá por mera tradição. Obs: qualquer requisito pode ser preenchido de boa-fé, isto é, conforme os temos da relação jurídica fundamental. 6. Data e local de emissão Para auferir a capacidade do emitente. Para marcar o Inicio do prazo: apresentação e vencimento Para definir qual a legislação aplicável (a partir do local) Domicílio (requisito suprível) : na falta de indicacao expressa, domicilio do sacador/ emitente 7. Assinatura - sacador/emitente Torna perfeito o saque. Responsabilidades (art. 9): o sacador garante o aceite, isto é, ele é obrigado principal até o aceite. Depois do aceite, ele passa a ser obrigado de regresso em relação ao pagamento. O emitente, e sua, vez, é automaticamente o obrigado principal, pois é uma promessa de pagar. Ao emitir a nota ele já esta se comprometendo a pagar. Declarações cambiais: I) saque II) aceite - arts. 21 a 29 III) endosso arts. 11 a 20 IV) aval arts II - Aceite Obs: não existe aceite em nota promissória. Qualquer clausula do tipo em nota promissória é considerada não escrita. A nota promissória é valida, apenas a clausula que é ignorada. Sacado >> aceitante >> responsabilidade (obrigado principal) >> sacador (obrigado de regresso) art. 28 9

10 Obs: inclusive o sacador tem o direito de regresso sobre o aceitante. Vista (ou apresentação): é o ato de exibir o título ao sacado para que ele dê ou recuse o aceite. Lugar (domicilio do sacado) e prazo (até a data do vencimento) - art. 21 Vista tardia: depois da data de vencimento. Nesse caso, o sacado tem duas opções: pagar ou recusar o pagamento. Não existe mais aceite. O sacado não precisa fundamental a razão pela qual ele aceita ou recusa a ordem. Para provar que foi dada vista e não foi dado aceite, é preciso que haja um protesto do título por falta de aceite, para preservar o direito. É o único meio para provar a falta de aceite. Aceite: local e forma (art. 25) Obs: Face anterior do título de credito: anverso, onde está a ordem ou promessa de pagamento. Face posterior: verso. Saque ou emissão: anverso. Aceite: anverso O aceite é perfeito pela simples assinatura do sacado no anverso do título. Se for feito no verso, o aceite é valido se vier junto com a expressão "aceito" ou "aceite". Tipos de aceite: Em separado - declaração dada fora da cártula, em outro documento. Foge ao principio da cartularidade, por isso não tem efeito de aceite. Mas de todo modo, existe uma declaração que tem efeito de uma confissão der divida, mas não de título de credito. Limitado - por valor menor do que o previsto na cártula. É valido, pois é uma forma de se obrigar diferentemente. Modificado - vale recusa, pois foi modificado o saque. Simplesmente não houve aceite, porque não pode modificar as características originais do título. Qualquer outra modificação introduzida pelo aceite no enunciado da letra equivale a uma recusa de aceite. (art. 26) Cancelamento: art. 29. Só se ocorrer antes de devolver a letra. III - Endosso (art. 11 a 20) Transferência do direito mencionado no título. É a declaração cambial que serve para a transferência, permitindo sua circulação. 10

11 O endosso é permitido tanto na letra quanto na nota. O beneficiário é quem realiza o primeiro endosso. Ele é o endossante. O destinatário, por sua vez, é o endossatário. Especificidade: o endosso é uma forma especifica de transferência de títulos de credito. Endosso x cessão civil Endosso Cessão civil Transferencia de direitos no título de crédito. Transferencia de obrigações civis. Ato unilateral de vontade Caráter contratual: anuência do devedor A nulidade de um endosso não anula os A nulidade de uma cessão gera nulidade das posteriores. (Autonomia das relações posteriores. cambiárias) Inoponibilidade de exceções pessoais. O O devedor pode opor ao cessionário as aceitante não pode usar das exceções que exceções que ele tem contra o cedente. tem contra o endossante para se esquivar do pagamento ao endossatário. 03/04 Endosso: arts. 11 a 20 Circulação: transferência do direito expresso na cártula. (essência do endosso - forma especifica de transferência do título de credito) Clausula "à ordem": possibilidade de endossar o título. Deve constar no contexto do título. "Pagarei a esta pessoa ou a quem ela mandar - a ordem dela" Presunção Retirada (art. 11) A clausula a ordem é presumida na letra de cambio. De qualquer modo, é possível retirar a clausula a ordem, simplesmente riscando a expressão do contexto, desde que quem retire essa ordem seja aquele que criou o título. (Sacador ou emitente) Endossante: responsabilidade (art. 15). O endossante é responsável de regresso em relação a quem vier depois dele. (Cadeia de obrigados) Forma: Em branco - não indica o nome do endossatário. Neste caso, é considerado endossatário a pessoa que esta na posse do título. Se o credor assinar o verso do título, este é o endosso em branco. 11

12 Em preto - indica expressamente quem é o endossatário. A transferência só ocorre com um outro endosso. Obs: em qualquer lugar do título pode ser registrada a vontade de endossar, desde que seja uma clausula expressa. É admitido inclusive o endosso em folha anexa, fixada na cártula. Mas, se for apenas a assinatura, ela deve ser no verso para caracterizar o endosso. Modalidades especiais: Endosso sem garantia: endosso sem que o endossante responda pelo pagamento. Para tal, basta lançar a expressão na hora de endossar. Endosso mandato: ou endosso procuração. O endossante não transfere o direito de credito, ele apenas constitui um mandatário para que ele possa cobrar o valor expresso em nome do endossante. O endossatário tem o dever de repassar o valor para o endossante e não se torna credor. Endosso caução: ou endosso garantia. Mesmo raciocínio do cheque caução. Garantia do pagamento de outra divida. Endosso póstumo: ou tardio. Realizado após o vencimento do título. (Art. 20) Se ele foi realizado após o vencimento, mas antes do protesto (formalização da cobrança), ele vale como endosso normalmente, pois o protesto que comprova a exigência do título pelo credor. Mas se foi depois do protesto, aí já esta provado que o título já foi exigido, e não será endosso. Ele terá efeitos, nesse caso, de cessão civil. Jub: Se feito depois do vencimento mas antes do protesto, pode ocorrer o endosso póstumo. Por ser antes do protesto, ocorreu antes de que fosse formalizada a cobrança (o protesto é a prova de que o título já foi cobrado). O endosso após o protesto tem efeitos de cessão civil. Endosso limitado: É o endosso de uma parte do valor do título. Nesse caso, ele não é valido. (CC, art. 912, p. Único) Endosso condicional: endosso submetido a condições. Também não é valido, pois o endosso é declaração pura e simples e não pode se sujeitar a condições. PRIMEIRA PROVA IV - Aval: art. 30 a 32 É a declaração pela qual alguém voluntariamente garante o pagamento do valor expresso no título. O cerne do aval é a noção de garantia pessoal. 12

13 Avalista: pessoa que dá a declaração de garantia. Esta voluntariamente e unilateralmente garantindo o pagamento do título com seu patrimônio pessoal. Avalizado: aquele que beneficia do aval. Não confundir com o credor, ele é o devedor que tem a sua posição reforçada pelo avalista. Aval Forma especifica de garantia para os títulos de crédito. A nulidade de obrigação do avalizado não compromete a do analista. Principio da autonomia das relações cambiárias. O avalista não pode opor ao credor as exceções pessoais do avalizado. Entre avalista e avalizado não há beneficio de ordem. O credor pode cobrar do avalista antes mesmo de cobrar do avalizado. Fiança Forma comum de garantia Se a obrigação do afiançado for nula, cai a obrigação do fiador. O aviador tem contra o credor as defesas que o afiançado tinha. Há benefício de ordem: o afiançado deve ser cobrado antes do fiador. Quando o avalista paga, ele tem direitos em relação às pessoas que o avalizado teria direitos de cobrar. O aval normalmente acontece pelo sócio em relação a sociedade. Forma: Aval em branco: a lei diz quem é o avalizado. Na letra de cambio é o sacador (art. 31), na nota promissória, o emitente (art. 77). Obs: o avalista de obrigado principal é obrigado principal também. Ele tem direito de regresso apenas contra o próprio avalizado principal. Aval em preto: indicação expressa do avalizado. Quando a assinatura é logo em cima do nome de alguém, o avalizado é a assinatura de baixo. Para evitar confusão com o endosso, é interessante escrever a expressão "por aval". Modalidades de aval: Limitado (art. 30): parte do valor. É valido. (ao contrário do endosso limitado, que é inválido) Antecipado: anterior à obrigação do avalizado. Por exemplo, no caso do avalizado ser o sacado, e ocorrer aval antecipado, o sacado pode não aceitar o título e, mesmo assim, o avalista continua obrigado. Sucessivo: avalista do avalista (tem direito de regresso contra o avalista debaixo) Simultâneo: dois ou mais avalistas da mesma pessoa, obrigados solidariamente. Se um avalista paga, ele libera todos os outros avalistas. Difere-se do sucessivo no direito de regresso (não há direito de regresso em relação aos outros avalistas). 13

14 Obs: se houver duas assinaturas correspondentes a dois avais em um título, uma em cima da outra, a jurisprudência já consolidou o entendimento que os avais são simultâneos. Para configurar aval sucessivo, ele deve ser expresso avalizo Fulano de Tal. 24/04 Vencimento - arts. 33 a 37 Exigibilidade: Prescrição Circulação O vencimento marca o fim da circulação e a obrigação imediata de adimplemento. O vencimento é o inicio do prazo prescricional. (Letra?) Modalidades de vencimento A vista: Obs: a apresentação não tem objetivo de colher o aceite, mas o pagamento. Não existe aceite em título a vista. 2. A dia certo: a data futura, única e expressa no título. Fixa o momento do vencimento, não pode ser pago antes. Essas duas modalidades também são comportadas pela nota promissória. Sãs as que vemos na pratica. 3. A certo termo de vista: só é cabível na letra de câmbio, pois a data de vencimento é contada a partir da vista ou apresentação. A vista é o termo inicial da contagem do prazo. A data de vencimento é contada a partir da data da vista. "Pague por esta letra em 30 dias contados da data da vista do dia acertado". 4. A certo termo de data: existe na letra uma data futura que é o inicio da contagem da data de vencimento. "Pague por esta letra em 30 dias contados do dia 20/11/13". O inicio do prazo não é a partir da vista. Obs: pela LUG, 1 mês eqüivale sempre a 30 dias. Vencimento antecipado: duas hipóteses. Recusa ao aceite: se o sacado recusar o aceite isso provoca a antecipação do vencimento do título. A letra já se torna imediatamente exigível contra o sacador e eventuais obrigados de regresso. 14

15 Falência do obrigado principal: consequência prevista na lei de falência (art. 6º,11.101/05) antecipação do vencimento de todas as obrigações do falido, uma vez que todos os credores tem que participar da falência, isto é, precisam ter a exigibilidade do título. Pagamento O pagamento extingue a obrigação expressa no documento. Apresentação do título vencido: ela é para pagamento, não mais para aceite. Prova: para provar a tentativa e procura do devedor pelo credor diligente, a única forma de provar isso é o protesto do título. Local Regras do pagamento: Entrega do título original ao devedor (direito incorporado no título). Quitação: dada na própria cártula, pois a apartado e separado não é oponível a terceiro de boa-fé. (Recibo) também é útil no caso de existir direito de regresso. Antecipação: não é direito do devedor pagar antes da data de vencimento, o credor não é obrigado a aceitar o pagamento antecipado. (Art. 40) Modalidades de pagamento: Extintivo: põe fim a todas as relações previstas na cartula, todas as relações de debito e credito. O único que pode realizar pagamento extintivo é o obrigado principal. Nem o seu avalista pode realizar este tipo de pagamento, pois ele tem direito de regresso contra o obrigado principal. Recuperatório: quem paga libera os obrigados posteriores, mas preserva o direito de regresso sobre os anteriores. É realizado por todos os outros obrigados de regresso. Protesto cambiário Os títulos de credito em geral podem ser protestados. Disciplinado pela lei 9.492/97. Definição: art 1º. É um ato formal, extrajudicialmente realizado e que serve como prova. Art. 1º Protesto é o ato formal e solene pelo qual se prova a inadimplência e o descumprimento de obrigação originada em títulos e outros documentos de dívida. Parágrafo único. Incluem-se entre os títulos sujeitos a protesto as certidões de dívida ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas autarquias e fundações públicas. (Incluído pela Lei nº , de 2012) Dai depreende-se suas 3 principais caraterísticas: Formal Extrajudicial (art. 3) Prova (do descumprimento de uma obrigação prevista no título) -art

16 Art. 3º Compete privativamente ao Tabelião de Protesto de Títulos, na tutela dos interesses públicos e privados, a protocolização, a intimação, o acolhimento da devolução ou do aceite, o recebimento do pagamento, do título e de outros documentos de dívida, bem como lavrar e registrar o protesto ou acatar a desistência do credor em relação ao mesmo, proceder às averbações, prestar informações e fornecer certidões relativas a todos os atos praticados, na forma desta Lei. Art. 21. O protesto será tirado por falta de pagamento, de aceite ou de devolução. O protesto é uma prova insubstituível. O que é provado pelo protesto só pode ser provado por ele e ponto. Isso ocorre em função da sua formalidade, é um ato extremamente solene. Ele se realiza nos tabelionatos de protesto. Obs: todos os títulos de credito são sujeitos ao protesto. Mas também existem outros documentos que podem ser protestados (protesto judicial). Modalidades de protesto: relacionadas com a obrigação descumprida. Por falta de aceite Por falta de pagamento Por falta de devolução - só existe no caso das duplicatas (mecanismo especifico). Efeitos: Direito de regresso - Protesto necessário. O protesto prova que o título já foi cobrado do obrigado principal. Portanto, quando se protesta o título, é possível cobrar de todos os obrigados de regresso. Logo, se não ocorre o protesto, todos os obrigados de regresso são liberados. Mora - constituir em mora o obrigado principal - protesto facultativo, para formalizar a mora do obrigado principal. Mas o direito contra esse obrigado é resguardado mesmo se não houver protesto. Prescrição - interrompe o prazo prescricional. Insolvência - prova a insolvência do obrigado principal, mostrando que ele não tem condições de pagar suas dividas. Isso é importante para ser possível pedir a falência deste obrigado. 15/05 Protesto cambiário: Ato cercado de formalidades rígidas, uma vez que a força probatória do proesto é muito grande. O que se prova com o processo, é apenas provado pelo protesto. Quanto maior a força probatória do ato, mais formalidades para dar credibilidade ao ato. Procedimento lei 9.492/79 1. Protocolo quando o apresentante apresenta o título e pede que este seja protestado. Requere formalmente o inicio do procedimento de protesto. O protocolo é organizado pelos cartórios em ordem cronológica. 16

17 Ordem Recibo: descreve o apresentante e o título, comprovando a entrega do titulo em cartório. O titulo/ cártula ficará no cartório e o interessado receberá um recibo que comprova a entrega do título, descrevendo o apresentante e o título (valor, data de emissão, data de vencimento, devedor principal etc). Deve-se respeitar o principio da titularidade. Se se deve algo que está expresso no titulo de crédito, deve-se ir onde o titulo está. Art. 5º Todos os documentos apresentados ou distribuídos no horário regulamentar serão protocolizados dentro de vinte e quatro horas, obedecendo à ordem cronológica de entrega. Parágrafo único. Ao apresentante será entregue recibo com as características essenciais do título ou documento de dívida, sendo de sua responsabilidade os dados fornecidos. A cártula tem que ficar no cartório, em funcao do principio da cartularidade. 2. Exame O cartório tem que examinar os: Requisitos extrínsecos: o cartório tem o dever de verificar os requisitos de forma do título. No entanto, não há verificação de requisitos intrínsecos, das relações jurídicas base do título. Prescrição Art. 9º Todos os títulos e documentos de dívida protocolizados serão examinados em seus caracteres formais e terão curso se não apresentarem vícios, não cabendo ao Tabelião de Protesto investigar a ocorrência de prescrição ou caducidade. Parágrafo único. Qualquer irregularidade formal observada pelo Tabelião obstará o registro do protesto. 3. Intimação do obrigado principal pelo cartório, para dar ciência da apresentação do título em cartório. Ela é feita através de AR ou protocolo feito pelo próprio cartório. Quem deve fornecer o endereço do obrigada principal é o apresentante, apesar de, em tese, o endereço estar no título. Conteúdo: a intimaçao nao é acompanhada do título, o que vai com a intimaçao é um documento que faz referencia ao título, descrevendo seus elementos e o valor a pagar. As despesas de emolumentos e taxas deverão ser pagas pelo devedor. Art. 14. Protocolizado o título ou documento de dívida, o Tabelião de Protesto expedirá a intimação ao devedor, no endereço fornecido pelo apresentante do título ou documento, considerando-se cumprida quando comprovada a sua entrega no mesmo endereço. 1º A remessa da intimação poderá ser feita por portador do próprio tabelião, ou por qualquer outro meio, desde que o recebimento fique assegurado e comprovado através de protocolo, aviso de recepção (AR) ou documento equivalente. 2º A intimação deverá conter nome e endereço do devedor, elementos de identificação do título ou documento de dívida, e prazo limite para cumprimento da obrigação no Tabelionato, bem como número do protocolo e valor a ser pago. Edital se a pessoa nao for encontrada ou se ela se recusar a receber, o próprio cartório realiza a intimaçao por edital. Essa intimaçao nao precisa ser publicada em jornal, apenas fixada em local visível no prórprio cartório. 17

18 Art. 15. A intimação será feita por edital se a pessoa indicada para aceitar ou pagar for desconhecida, sua localização incerta ou ignorada, for residente ou domiciliada fora da competência territorial do Tabelionato, ou, ainda, ninguém se dispuser a receber a intimação no endereço fornecido pelo apresentante. 1º O edital será afixado no Tabelionato de Protesto e publicado pela imprensa local onde houver jornal de circulação diária. 2º Aquele que fornecer endereço incorreto, agindo de má-fé, responderá por perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções civis, administrativas ou penais. 4. Pagamento vale ressaltar que até aqui o título ainda não está protestado, apenas apresentado. O pagamento é integral. Art. 19. O pagamento do título ou do documento de dívida apresentado para protesto será feito diretamente no Tabelionato competente, no valor igual ao declarado pelo apresentante, acrescido dos emolumentos e demais despesas. Prazo (art. 12): 3 dias da intimação (jurisprudência), apesar da lei dizer a partir do protocolo. Art. 12. O protesto será registrado dentro de três dias úteis contados da protocolização do título ou documento de dívida. 1º Na contagem do prazo a que se refere o caput exclui-se o dia da protocolização e inclui-se o do vencimento. 2º Considera-se não útil o dia em que não houver expediente bancário para o público ou aquele em que este não obedecer ao horário normal. Valor integral. Emolumentos do cartório somados, calculados na forma de lei estadual. (art. 37) Local/quitação: direito do devedor de receber o título original quitado. A quitação tem que ser dada na cártula. Obs: O pagamento é feito ao cartório, que tem até o dia útil seguinte para transferir o valor ao credor. 5. Desistência possibilidade de desistir do protesto antes que ele seja realizado. Quem tem essa opção é quem apresentou o título. O cartório não pode exigir justificativa para tal. A desistência, no entanto, só pode ser feita se forem pagos os emolumentos. É o caso, por exemplo, de ocorrer renegociação da dívida entre o credor e o devedor. A desistência não impede posterior apontamento / reapresentação para protesto. Art. 16. Antes da lavratura do protesto, poderá o apresentante retirar o título ou documento de dívida, pagos os emolumentos e demais despesas. 6. Registro se não houver pagamento ou desistência no prazo de três dias após a intimação, o protesto será lavrado (registrado). Aqui configura-se efetivamente o protesto. Art. 20. Esgotado o prazo previsto no art. 12, sem que tenham ocorrido as hipóteses dos Capítulos VII e VIII, o Tabelião lavrará e registrará o protesto, sendo o respectivo instrumento entregue ao apresentante 18

19 Emitido pelo cartório o instrumento de protesto (Art. 22), que prova a realização deste. Obs: O protesto provoca um abalo muito grande na reputação, tendo grande capacidade de tirar o devedor da inércia. O protesto pode passar por duas situações: cancelamento e sustação. A diferença básica entre eles é que o cancelamento é do protesto que já foi registrado, enquanto a sustação põe em suspenso temporariamente o procedimento de protesto para que ele não chegue na fase de registro. Cancelamento de Protesto Lei 6.690/79 Torna sem efeito o protesto realizado. Extrajudicial pelo próprio cartório de protestos pode cancelar o protesto que ele mesmo lavrou. Isso ocorre diante de 2 situações: Pagamento do título depois do registro. Com atualização monetária. É direito exigir que o protesto seja tornado sem efeito/cancelado. Quando há algum vício no procedimento do protesto. Por exemplo, no caso da intimação de um homônimo. Art 2º Será cancelado o protesto de títulos cambiais posteriormente pagos mediante a exibição e a entrega, pelo devedor ou procurador com poderes especiais, dos títulos protestados, devidamente quitados, que serão arquivados em cartório. 1º Para os fins previstos no caput deste artigo, não serão aceitas cópias ou reproduções de qualquer espécie, ainda que autenticados. (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 7.401, de 1985) 2º - Na impossibilidade de exibir o título protestado, o devedor, para obter o cancelamento do protesto, deverá apresentar declaração de anuência de todos que figurem no registro de protesto, com qualificação completa e firmas reconhecidas, devendo ser arquivada em cartório a referida declaração. Judicial quando houver uma ordem judicial nesse sentido. Art. 4º - O cancelamento de protesto que não se enquadre nas disposições dos artigos antecedentes somente se efetuará por determinação judicial de ação própria. Obs: emissão de um título com a assinatura do emitente falsificada. Esse título é levado a protesto. O pedido em juízo nesse caso deve ser pela declaração da inexistência de obrigação em função da falsidade da assinatura, não da nulidade do título. A nulidade do título é possível apenas em casos de defeitos formais. Se o protesto já foi registrado sob essas condições, é preciso pedir o cancelamento do protesto. Sustação de Protesto Coloca em suspenso/suspende temporariamente o procedimento de protesto para que ele não chegue até a fase do registro. O protesto só pode ser sustado por ordem judicial. Isso é feito por meio de: Ação cautelar, preparatória da ação principal, pois o objetivo não é apenas sustar processo, mas mais do que isso, provar que o indivíduo não é devedor. A ação 19

20 principal vai discutir a dívida. O prazo para essa ação, no entanto, é apenas 3 dias, pois em caso contrário o protesto será registrado. Para evitar isto, é necessário uma: Liminar Uma vez dada a decisão, o cartório deve ser intimado para ter conhecimento e interromper o procedimento de protesto. Os juízes costumam exigir o depósito em juízo do valor do título (garantia do juízo), para que não ocorra a prorrogação do pagamento de má-fé. Ação cambial Ação judicial proposta pelo credor para tentar receber o pagamento. Ela tem o objetivo de obrigar o devedor a pagar o valor expresso (última saída). É, na realidade, uma ação de execução, sem rito próprio, com base em um título de crédito (titulo executivo extra judicial). Prazos prescricionais (art. 70, LUG) Devedor de regresso x devedor de regresso: o devedor de regresso paga e tem direito de se voltar contra os obrigados de regresso anteriores. Prazo: 6 meses contados da data do pagamento. Portador (credor do título na data de vencimento) x obrigado de regresso: prazo de 1 ano contado do protesto. (registro) Obs: letra sem despesas, criada pelo sacador. Isso significa que ela não tem necessidade de protesto. Prazo de 1 ano a partir do vencimento. Todos x obrigado principal: Contra o obrigado principal não e necessário protestar. De qualquer pessoa no polo ativo. prazo de 3 anos contados do vencimento. Art 70: A prescrição acaba com a força executiva do crédito, mas ele continua valendo como prova e mantendo a qualidade de credor. Ação monitória, por exemplo, que neessita apenas de um documento que prove a dívida do título. 22/05 Cheque Idade media: Semelhante à letra de cambio, a estrutura é muito parecida pois o cheque é uma derivação da letra de cambio. Ele foi criado a partir da letra de cambio e, a partir do séc. XVII passou a ganhar autonomia em relação a esta. Provisão de fundos - séc. XVII - o cheque originalmente era uma ordem de pagamento emitida pelo rei contra o tesouro para pagar em favor de tributo uma quantia determinada. O pagamento estava, portanto, condicionado a fundos disponíveis para a realização do pagamento. Cheque - "check" - verificar a existência de fundos disponíveis para o pagamento. Direito brasileiro (BACEN art. 69) Lei 2.591/

21 Decreto lei n /1966 (LUG) Lei 7.357/ atual lei do cheque. Poder regulamentar do BACEN em matéria de cheque. O BACEN é o regulador do sistema financeiro brasileiro. Art. 69 Fica ressalvada a competência do Conselho Monetário Nacional, nos termos e nos limites da legislação especifica, para expedir normas relativas à matéria bancária relacionada com o cheque. Parágrafo único. É da competência do Conselho Monetário Nacional: a) a determinação das normas a que devem obedecer as contas de depósito para que possam ser fornecidos os talões de cheques aos depositantes; b) a determinação das conseqüências do uso indevido do cheque, relativamente à conta do depositante; c) a disciplina das relações entre o sacado e o opoente, na hipótese do art. 36 desta Lei. Resoluções do BACEN regulamentam alguns aspectos do cheque. Caracterização: ordem de pagamento Emitente: emite a ordem de pagamento, o cheque. Também cabe a denominação sacador. O emitente do cheque não pode ser qualquer pessoa. Para tal, ela tem que ter uma relação contratual (de conta corrente) anterior com o sacado. Sacado: recebe a ordem de pagar. Somente instituições financeiras podem ser sacados. Definido em lei ou regulamentado pelo BACEN. Art. 3º O cheque é emitido contra banco, ou instituição financeira que lhe seja equiparada, sob pena de não valer como cheque. O BACEN pode ampliar esse rol. Beneficiário: favorecido pela ordem. Não há nenhuma peculiaridade. Provisão de fundos (art. 4º) Só é possível a emissão de cheques se houver fundos disponíveis em poder do banco sacado. Isso porque o banco sacado não entra na relação cambiaria, ele não é cambiariamente responsável pelo pagamento do cheque, ele apenas cumpre a ordem com o dinheiro do emitente que esta em seu poder. O obrigado principal é o emitente. Art. 4º O emitente deve ter fundos disponíveis em poder do sacado e estar autorizado a sobre eles emitir cheque, em virtude de contrato expresso ou tácito. A infração desses preceitos não prejudica a validade do título como cheque. 1º - A existência de fundos disponíveis é verificada no momento da apresentação do cheque para pagamento. 2º - Consideram-se fundos disponíveis: a) os créditos constantes de conta-corrente bancária não subordinados a termo; b) o saldo exigível de conta-corrente contratual; 21

22 c) a soma proveniente de abertura de crédito. Fundos disponíveis: o que tiver disponível em: - conta corrente - contrato de abertura de credito entre o correntista e o banco (cheque especial) Obs: ao cheque especial esta atrelado o contrato de abertura de credito entre o correntista e o banco. Se o cheque emitido correspondente ao valor do credito acordado, o emitente teria fundos disponíveis, por mais que eles não estejam na conta corrente. Os valores em aplicações automaticamente resgatáveis também entram nos fundos disponíveis. Disponibilidade: deve haver disponibilidade no momento da apresentação do cheque ao banco, não no momento da emissão. Obs: cheque é ordem de pagamento à vista. (Art. 32) o banco tem duas opções: aceitar ou recusar fundamentadamente. Art. 32 O cheque é pagável à vista. Considera-se não-estrita qualquer menção em contrário. Parágrafo único - O cheque apresentado para pagamento antes do dia indicado como data de emissão é pagável no dia da apresentação. Cheque sem provisão de fundos Uma das causas de recusa do cheque. O banco lança uma declaração no cheque explicando a situação. Consequências no âmbito: 1) Administrativo - Inclusão pelo banco sacado, em 15 dias após a devolução do cheque sem fundo, do emitente no: Cadastro de emitentes (CCF): Prazo: 15 dias após a devolução do cheque sem fundo Retirada: como sair do CCF -> res. BACEN 2989/ prazo: 5 anos, desde que nesse período - erro no lançamento - pagamento: quitação da obrigação. - determinação judicial ou do BACEN O interessado que tem que requerer a retirada sob esses fundamentos. Dificuldades na vida financeira, principalmente no que tange a obtenção de créditos. 22

23 2) Cível - responsabilidade com o patrimônio pessoal pelo pagamento do cheque. (Cobrança judicial pelo credor) 3) Penal: art. 171, código penal. Crime de estelionato. Requisitos formais - arts. 1º e 2º Art. 1º O cheque contêm: I - a denominação cheque inscrita no contexto do título e expressa na língua em que este é redigido; II - a ordem incondicional de pagar quantia determinada; a vista. Diferença da letra de cambio e nota promissória. III - o nome do banco ou da instituição financeira que deve pagar (sacado); IV - a indicação do lugar de pagamento; V - a indicação da data e do lugar de emissão; VI - a assinatura do emitente (sacador), ou de seu mandatário com poderes especiais. Parágrafo único - A assinatura do emitente ou a de seu mandatário com poderes especiais pode ser constituída, na forma de legislação específica, por chancela mecânica ou processo equivalente. "Modelo padrão de cheque" - regulamentado pelo BACEN, através de resoluções. Importante porque o cheque é um titulo de modelo vinculado. Só vale como cheque aquela folha do talão emitido pelo banco sacado. Só tem valor esse tipo de folha, devidamente enquadrada nas especificações estabelecidas nas resoluções do BANCEN (extremamente detalhistas). Não basta apenas preencher os requisitos do art 1º da lei do cheque, é preciso seguir as especificações das resoluções. Requisitos extrínsecos: 1) Denominação cheque mencionado no contexto do titulo e no idioma do documento. 2) Ordem pura e simples de pagar quantia certa. Divergência: prevalece o valor por extenso. E, na divergência escrita, prevalece o menor (evita fraude). Art. 12 Feita a indicação da quantia em algarismos e por extenso, prevalece esta no caso de divergência. lndicada a quantia mais de uma vez, quer por extenso, quer por algarismos, prevalece, no caso de divergência, a indicação da menor quantia. Aceite: não existe aceite em cheque. Qualquer clausula nesse sentido é considerada não escrita, vez que o banco sacado não assume obrigação, não entra na relação cambiária. Art. 6º O cheque não admite aceite considerando-se não escrita qualquer declaração com esse sentido. Correção monetária: qualquer previsão de correção monetária ou juros em cheque é inadmitida, considerada também não escrita, pelo fato de ser ordem de pagamento a vista. Sendo ordem de pagamento a vista, não há como cobrar juros, remuneratórios. Essas são incompatíveis com o pagamento a vista. 23

24 Art. 10 Considera-se não escrita a estipulação de juros inserida no cheque. Obs: cheque pós-datado: emissão hoje, mas data futura. Cheque pré-datado: contrario. Emissão hoje, data anterior a emissão. No entanto, o cheque pós-datado é inoponível ao banco sacado se houver fundos disponíveis. A quebra foi na relação jurídica fundamental. 3) Nome do (banco) sacado: referencia ao banco, canto inferior esquerdo. Art. 67 A palavra banco, para os fins desta Lei, designa também a instituição financeira contra a qual a lei admita a emissão de cheque. 4) Lugar de pagamento - salvo menção expressa, o lugar de pagamento é o endereço do sacado. Art. 2º O título, a que falte qualquer dos requisitos enumerados no artigo precedente não vale como cheque, salvo nos casos determinados a seguir: I - na falta de indicação especial, é considerado lugar de pagamento o lugar designado junto ao nome do sacado; se designados vários lugares, o cheque é pagável no primeiro deles; não existindo qualquer indicação, o cheque é pagável no lugar de sua emissão; II - não indicado o lugar de emissão, considera-se emitido o cheque no lugar indicado junto ao nome do emitente. 5) Data e lugar de emissão: a cargo do emitente do cheque. Todo requisito que não foi preenchido pelo emitente, pode ser preenchido pelo beneficiário desde que o faca de boafé. 6) Assinatura: pode ser pelo correntista, por chancela mecânica (procedimento no cartório) ou através de mandatário com poderes especiais. A responsabilidade por verificar a autenticidade da assinatura do emitente (não dos demais) é do banco. 7) Identificação do beneficiário: também pode ser preenchido pelo beneficiário. Cheque nominal Cheque ao portador (em branco) - apenas no limite de 100 reais, por questões tributarias. SEGUNDA PROVA 05/06 Apresentação (art. 53): o cheque é ordem de pagamento a vista. Nada lançado no cheque pode alterar essa característica. Por isso, a data de vencimento é a adapta de apresentação do cheque ao banco sacado. Nesse sentido, se a apresentação não é feita, nunca haverá data de vencimento. Por isso, a lei determina um prazo para o credor para a apresentação ao banco. 24

25 Depositar no caixa eletrônico é também apresentar o cheque, pois o banco apresenta o cheque no banco sacado através da compensação. Art. 53 Quem paga o cheque pode exigir de seus garantes: I - a importância integral que pagou; II - os juros legais, a contar do dia do pagamento; III - as despesas que fez; IV - a compensação pela perda do valor aquisitivo da moeda, até o embolso das importâncias mencionadas nos itens antecedentes. Forma / prazos Praças: praças bancarias, definida pelo BACEN. Comparação com as comarcas dos tribunais de justiça. Em geral, coincide com o município. Prazos: Mesma praça: 30 dias para a apresentação Praça diferente: 60 dias para apresentação Devolução - BACEN 1.631/89 Uma vez apresentado, o banco sacado devolve ou paga o cheque. A devolução do cheque sempre tem que ser fundamentada. Esses fundamentos estão estabelecidos na resolução do BACEN. Nesta resolução, constam mais de 80 hipóteses de não pagamento. (Motivo 7, motivo 11...) esses motivos podem ser agrupados em 4 modalidades: A) Falta de provisão de fundos: não havia fundos disponíveis no momento da apresentação. São necessárias duas apresentações em dias subsequentes ao banco sacado para que se comprove definitivamente a falta de fundos (motivo 11 e motivo 12). B) Impedimento ao pagamento: é o caso, por exemplo, de assinatura falsa, bloqueio judicial da conta, etc. C) Irregularidade formal: cheque rasgado, rasurado, manchado, enfim, comprometido na sua regularidade formal. D) Apresentação indevida: apresentação ao banco errado, por quem não seja o legitimado portador do cheque, etc. Dentro de cada grupo, as hipóteses estão mais especificadas. Pagamento: O pagamento deve ser imediato (de um dia para o outro) para que não haja a apresentação de outro cheque que comprometa o pagamento do primeiro. Entrega (art.38): Do documento original. Art. 38 O sacado pode exigir, ao pagar o cheque, que este lhe seja entregue quitado pelo portador. 25

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