GLOBALIZAÇÃO A PARTIR DA AMÉRICA LATINA

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1 dos, a articulação da sua cadeia de valor são alguns dos determinantes que explicam o seu exitoso desempenho. Por outro lado, é um exemplo do papel da empresa no desenvolvimento econômico inclusivo da América Latina. Seu compromisso com a industrialização, com a inovação tecnológica, com a qualificação dos recursos humanos e com a sustentabilidade sócio-ambiental lhe permitiu ter respostas efetivas em contextos caracterizados, em muitos momentos, pela volatilidade e pela incerteza. Parte de seu sucesso se explica por sempre ter levado em consideração todas as partes comprometidas com a sua atividade, para superar coletivamente as dificuldades e desenvolver a sua estratégia empresarial, entendendo que seu sucesso empresarial é possível envolvendo todos os agentes: seus colaboradores, sua cadeia de valor, seus clientes e consumidores. TERCEIRA EDIÇÂO GLOBALIZAÇÃO A PARTIR DA AMÉRICA LATINA O CASO ARCOR Bernardo Kosacoff - Jorge Forteza - María Inés Barbero Fernando Porta - E. Alejandro Stengel O CASO ARCOR da empresa ARCOR. Desde o início de suas atividades em 1951, seu caminho crescente de construção de capacidades competitivas caracterizou-se por uma estratégia empresarial que avança firmemente sobre as fortalezas que foi desenvolvendo previamente e uma adaptação inteligente às mudanças no contexto econômico. Nesta longa história, passou de ser um produtor de balas para se transformar na principal empresa de alimentos diversificados da Argentina, desde a sua localização original na cidade de Arroyito a ter um lugar no mundo. A sua evolução rumo a uma empresa de classe mundial é uma evidência dos enormes desafios e oportunidades da construção de uma base de negócios em um país de desenvolvimento intermediário. O contexto macroeconômico, as instituições, as características e as condições de competência dos diferentes merca- GLOBALIZAÇÃO A PARTIR DA AMÉRICA LATINA Este livro analisa a evolução do desenvolvimento Prólogos de: Arnoldo C. Hax Juan J. Llach

2 Globalização a partir da América Latina O caso Arcor

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4 Globalização a partir da América Latina O caso Arcor Bernardo Kosacoff Jorge Forteza María Inés Barbero Fernando Porta BUENOS AIRES BOGOTA CARACAS GUATEMALA MADRID MEXICO NEW YORK PANAMA SAN JUAN SANTIAGO AUCKLAND HAMBURGO LONDON MILAN MONTREAL NEW DELHI PARIS SAN FRANCISCO SIDNEY SINGAPORE ST. LUIS TOKYO TORONTO

5 VP Latinoamérica: Javier Neyra Bravo Custom Publishing Editor: Alejandra Pérez Franco Globalização a partir da América Latina - O caso Arcor Terceira edição Está proibida qualquer forma de reprodução, transmissão ou arquivos emsistemas recuperáveis do presente exemplar, seja para uso privado oupúblico, por meios mecânicos, eletrônicos, eletrostáticos, magnéticos ouqualquer outro, total ou parcialmente, com ou sem fi nalidade de lucro. Custom Publishing Copyright 2014 em relação com a terceira edição em português, por MCGRAW-HILL Interamericana EDITORES, S.A. de C.V. Prolongación Paseo de la Reforma 1015, Torre A, piso 17, Delegación Alvaro Obregón, C.P , México, D.F. Miembro de la Cámara Nacional de la Industria Editorial Mexicana Reg.No. 736 ISBN: Traduzido da terceira edição da Globalizar desde Latinoamérica. El caso ARCOR by Bernardo Kosacoff, Jorge Forteza, María Inés Barbero, E. Alejandro Stengel, Fernando Porta. Copyright 2014 by McGraw-Hill Interamericana Editores, S. A. de C.V. Direitos reservados - Direito autoral ISBN:

6 Bernardo Kosacoff Argentino. Formado em Economia (UBA). Professor Titular da Universidade de Buenos Aires (desde 1984), da Universidade Nacional de Quilmes (desde 1993) e do MBA da Universidade Torcuato Di Tella, UTDT (desde 2009). Membro do Conselho de Direção da Universidade Torcuato Di Tella (desde 2011). Membro do Conselho Assessor de Un Techo para mi País (desde 2010). Premio Konex Platino à figura de maior destaque por sua trajetória na década 1997/2006 na disciplina Desenvolvimento Econômico. Prêmio à trajetória de destaque docente da Faculdade de Ciências Econômicas da UBA (2010). Declarado Personalidade Destacada da Ciência pela Assembleia Legislativa da Cidade Autônoma de Buenos Aires (2011). Diretor do CEPAL-Nações Unidas na Argentina (de 2002 a 2010 ). Jorge Forteza No âmbito da Consultoria, criou a Strategy Competitiveness Governance, uma equipe Internacional de Profissionais especializada no assessoramento de Acionistas de Empresas Latino-americanas e seu acompanhamento em Processos de Desenvolvimento Estratégico, Internacionalização, a Evolução de sua Governança e o Desenvolvimento Profissional de suas Famílias. Anteriormente, atuou durante 22 anos como Sócio Sênior na Booz Allen Hamilton Inc., com responsabilidades na Europa e na América Latina. Além disso, ocupou vários cargos de Direção na Empresa e em sua Diretoria. Faz parte do Conselho Assessor da New Zealand Trade and Enterprise Professor de Estratégia e Competitividade na Universidade de San Andrés, Buenos Aires, e Professor Visitante na Fundação Dom Cabral, do Brasil. É membro, nos Estados Unidos, da Diretoria da ONG Global Finance Clearing House, dos Conselhos Assessores da Sloan School of Management, e da Rede de Estudos de Competitividade da Universidade de Harvard. Na Argentina faz parte dos Conselhos do Centro de Implementação de Políticas Públicas, da Fundação Planet Finance, e da Fundação do Liceu Francês Jean Mermoz. É Master of Science em Administração pela Sloan School of Management do MIT, Formado em Economia Política pela Universidade de Buenos Aires e bacharel pela Norwegian Management Academy. Fernando Porta Professor Titular das Universidades Nacionais de Quilmes e de Buenos Aires, Pesquisador do Centro REDES e Professor de pós-graduação em diversas Universidades da Argentina e do exterior. Especialista em Economia Internacional e Economia Industrial, é Consultor da CEPAL, do BID, do PNUD e da UNCTAD e membro do Comitê Editorial das Revistas Desarrollo Económico e Iberoamericana de Ciencia, Tecnología y Sociedad. Publicou livros e artigos sobre Padrão de Especialização e Desenvolvimento, Competitividade Internacional, Integração Econômica, MERCOSUL, Reestruturação Industrial e Estratégias de Empresas Transnacionais.

7 Maria Inés Barbero María Inés Barbero é historiadora, formada pela Universidade de Buenos Aires. Dirige o Centro de Estudos de História e Desenvolvimento de Empresas (CEHDE) na Universidade de San Andrés, onde é também professora de História de Empresas e História Econômica. É professora Titular Efetiva de História Econômica na Universidade de Buenos Aires. É autora e editora de numerosos livros e artigos sobre História de Empresas argentina e latino-americana, publicados na Argentina e no exterior. Foi professora visitante em diversas universidades estrangeiras, na França, na Itália, na Espanha, no México e no Uruguai. Em 2009 foi Alfred Chandler Visiting Scholar na Harvard Business School. Seus temas de pesquisa atuais são Empresas Familiares, Grupos Econômicos e Empresas Multinacionais argentinas. Entre suas publicações mais recentes encontram-se: Business groups in Argentina during the export-led growth period ( ), in Gabriel Tortella and Gloria Quiroga (eds.) Entrepreneurship and Growth: A Comparative Historical Perspective, Palgrave MacMillan, 2012, pp.69-90; Business Groups Leaders in the Origins of Argentine Capitalism: Antonio Devoto and Ernesto Tornquist, em Perlinge, Anders and Sjögren, Hans (eds.), Biographies of the Financial World, Stockholm, Gidlunds Förlag/Stockholm School of Economics, 2012 (em colaboração com Jorge Gilbert); Los grupos económicos en la Argentina en una perspectiva de largo plazo. Siglos XIX y XX, em Geoffrey Jones y Andrea Lluch (eds.), El impacto histórico de la globalización en Argentina y Chile: empresas y empresarios, Buenos Aires, Temas, 2011, e Construyendo activos intangibles. La experiencia de una empresa fabricante de calzado en la Argentina en la primera mitad del siglo XX, em Revista de Historia de la Economía y de la Empresa, V, 2011.

8 Í N D I C E Nota da terceira edição IX Prefácio XI Luis Alejandro Pagani Prólogo XIII Arnoldo C. Hax Prólogo XV Juan J. Llach Introdução: Porque estudar o caso ARCOR? ARCOR: Cinqüenta anos de construção de capacidades competitivas Jorge Forteza; Bernardo Kosacoff; E. Alejandro Stengel; colaboração defernando Porta e María Inés Barbero Arcor hoje. O ponto de partida para a construção de uma empresa global Construindo uma história empresarial. O enfoque metodológico As Quatro ARCOR e seu desenvolvimento através de cinqüenta anos. A história como prólogo do futuro A trajetória da empresa: cronologia e resultados Quais são as mensagens fundamentais do caso ARCOR? Anexo. Uma visão quantitativa do desenvolvimento da empresa Desde o momento da sua fundação até a construção da empresa localdominante: os anos 1951 a María Inés Barbero; colaboração de Anabel Marin As origens A evolução da ARCOR entre 1951 e

9 viii O caso Arcor Primeira etapa. As décadas de 1950 e Segunda etapa. A década de Terceira etapa. A década de Balanço de quatro décadas Construção de uma empresa regional em um momento detransformação institucional: a experiência dos anos noventa Bernardo Kosacoff; Fernando Porta; E. Alejandro Stengel O desempenho na década de Incorporação e geração de capacidades tecnológicas O desenvolvimento de capacidades em marketing e o processo de comercializaçãoe distribuição Os recursos humanos A evolução financeira A inserção externa. Exportações e internacionalização de produção A ação com a comunidade Rumo à quinta ARCOR : uma empresa global de um país emergente. Desafios e temas de pesquisa a serem desenvolvidos Jorge Forteza Rumo à quinta ARCOR : uma empresa global de um país emergente. Desafios e temas de pesquisa a serem desenvolvidos Consolidando sua posição competitiva ( ) Das balas aos alimentos, de Arroyito para o mundo Atualização Bernardo Kosacoff Introdução Adaptação bem-sucedida em um novo cenário comercial na argentina Mudanças nas regras do jogo: a macroeconomia argentina O desenvolvimento de novas capacidades competitivas Um lugar no mundo Comentários finais Referências

10 NOTA DA TERCEIRA EDIÇÃO Esta é a terceira edição do livro Globalização a Partir da América Latina - O caso Arcor, na qual foi desenvolvido um quinto capítulo onde são descritos os acontecimentos mais importantes da companhia no contexto macroeconômico, desde 2001 até Salientamos que as informações e análises dos capítulos anteriores não foram modificadas.

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12 PREFÁCIO DA PRIMEIRA EDIÇÃO Coincidindo com um dos momentos mais transcendentes da nossa vida empresa-rial, nosso 50º aniversário, reunimos nestas páginas a rica história e a evolução daarcor. Cheio de satisfação pelo que representa este reconhecimento, o que eu gostariade fazer aqui é, simplesmente, agradecer. Agradecer a todas as pessoas que trabalharam e que trabalham na ARCOR e àssuas famílias, porque nossa maravilhosa equipe humana tem sido a verdadeiraprotagonista da construção desta empresa e a responsável pelo seu sucesso atual. Agradecer aos consumidores que ao longo dos anos nos têm premiado com suapreferência, impulsionando assim nossa vontade de melhorar e nosso crescimentono país, na região e no mundo. Agradecer a todas aquelas empresas e pessoas dos setores público e privado quetêm trabalhado e colaborado conosco, pois sua confiança nos tem permitido de-monstrar que na Argentina e na América Latina é possível crescer. E, sobretudo, agradecer àquele grupo de pioneiros de 51, cuja incansável vo-cação para o crescimento, e a fé na potencialidade de nosso povo nos permitiuultrapassar fronteiras em todo o mundo, aproveitando as oportunidades abertaspela globalização. Porque, na verdade, as grandes conquistas alcançadas pelaarcor na última década continuam o caminho traçado por eles e por este visio-nário que foi Fulvio Salvador Pagani, meu pai, condutor da empresa até finais dadécada de 90. Desde sempre, nosso objetivo tem sido contribuir, na medida de nossas possibi-lidades, para o progresso do país e da região, para assim cumprir com nossamissão de ajudar a melhorar a qualidade de vida de nossas cidades. Este livro é o resultado do caminho que percorremos até aqui e a medida do quefaremos no futuro. Luis Alejandro Pagani Presidente do Grupo ARCOR

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14 P R Ó L O G O Globalização a partir da América Latina o caso ARCOR representa uma contribuição necessária e valiosa para a literatura de Administração tanto para o públicoleitor quanto para os círculos acadêmicos. Acredito que esta contribuição sejaimportante porque nos apresenta um dos casos mais interessantes de evoluçãobem-sucedida de uma empresa na América Latina. Nos Estados Unidos, onde viviao longo dos últimos trinta anos, as empresas se fazem respeitáveis quandoultrapassam a barreira do um bilhão de dólares em vendas. Este objetivo, querepresenta a aspiração das empresas que querem ter projeção mundial, é particularmente difícil de se atingir, e foi alcançado pela ARCOR em Para conseguí-lo é necessário dispor de fortes capacidades gerenciais, desenvolver uma visãoambiciosa, e uma direção estratégica firme. Alcançar estes resultados para umaempresa nacional na Argentina, cujo entorno se tem caracterizado pela persistência de uma severa turbulência nas áreas econômica, política e social, é um feitoextraordinário. Para qualquer empresa da América Latina isto é motivo de celebração e reflexão profunda, que é o significado deste livro. O caráter único deste caso fica ainda mais evidente quando estudamos as origens da ARCOR. Devemos expressar o mais profundo respeito à família Pagani eaos demais fundadores que, com sua determinação extraordinária, souberam acalentar um grande sonho e foram capazes de convertê-lo em uma realidade espetacular. E eles elegeram um lugar à primeira vista tão precário quanto Arroyitocomo ponto de partida. Transformaram o que eram condições de partida difíceis para o desenvolvimento de uma empresa de nível mundial, nos fundamentos e nos princípios de seuêxito. As condições fundamentais de Arroyito foram a presença da família Pagani eseu círculo de amigos que transformaram esta cidade em um motor vibrante dedesenvolvimento da ARCOR. Este livro cobre de maneira admirável a evolução da ARCOR desde suas modestas origens até a situação atual na qual pode definir-se legitimamente comouma empresa global. As quatro ARCOR descritas no livro constituem um modelo de grande relevância para a América Latina. Na descrição desta evoluçãoforam utilizados importantes métodos de análise acadêmicos, o que contribui para a qualidade da apresentação e torna atraente sua utilização em cursos universitários.

15 xiv Prólogo A ARCOR é um exemplo, não somente por seu êxito financeiro, como tambémpelo fato de que este se baseia em suas competências industriais e tecnológicas algo pouco freqüente na paisagem empresarial da América Latina. Ao mesmo tempo, a ARCOR tem demonstrado um compromisso com a responsabilidade social que também é pouco freqüente em nosso hemisfério. Grandeparte deste compromisso surge como expressão dos valores de Don Amos opatriarca da família, Fulvio Salvador o fundador da ARCOR, e seu filho LuisAlejandro, seu atual presidente. A família Pagani não somente nos oferece lições valiosas sobre como desenvolver uma empresa bem-sucedida, como também representa um exemplo para outrosempresários que se precipitaram em vender suas firmas a empresas multinacionais, debilitando assim o patrimônio nacional e criando riscos pela falta de alinhamento entre os interesses privados e os da nação. Os autores merecem ser felicitadospor levar adiante este projeto tão estimulante com um profissionalismo impecável. Arnoldo C. Hax Professor na Escola de Administração Sloan Instituto de Tecnologia de Massachusets

16 PRÓLOGO DA DA PRIMERA EDIÇÃO QUE FLORESÇAM 100 ARCOR, OU PELO MENOS 30 A Argentina conta com apenas 3 empresas industriais de grande porte e internacionalizadas, e uma delas é a ARCOR. Se ao invés de três fossem trinta, para nãodizer cem, não existiriam as angustiantes dúvidas externas e internas sobre a competitividade e a capacidade de crescimento da economia argentina. O próprio risco país seria menor e nossas preocupações seriam outras. Tal é a enorme força depropulsão que exercem as empresas sólidas sobre a macroeconomia. Lamentavelmente, a realidade é outra e surgem então duas perguntas-chave. A primeira é como foi possível que existissem a ARCOR e suas duas coligadas. A segunda, parecida mas não idêntica, é por que não surgiram trinta oucem ARCOR. O livro que está em suas mãos oferece valiosas respostas a estas perguntas. Noentanto, o mistério continua nos acompanhando depois de sua leitura. Não é umafalha de seus autores, senão da matéria de que tratam. Desde que Keynes cunhoua expressão animal spirits para referir-se às mais recônditas motivações dos empresários, e desde que Schumpeter se referiu à sua destruição criadora, a teoriado crescimento econômico não tem conseguido explicar com clareza seus fatosdeterminantes. E se é difícil identificar os fatores do crescimento ao nível macro,mais difícil ainda é explicar a história das empresas e, de forma geral, o crescimento ao nível micro. Explicar a ARCOR, pois, pertence ao campo da economia atômica e subatômica, e a sua interação com a sociedade e a cultura, porém pouco desenvolvidas.toda a bibliografia institucional e de comportamento utilizada no livro, imprescindível para explicar a história da empresa, data em sua maioria dos últimosquinze anos. Quando se descobrirem as raízes micro do crescimento macro estaremos na presença de uma revolução einsteiniana em economia, ainda pendente,e que com certeza proporcionará um prêmio Nobel aos seus autores. Na América Latina, por outro lado, estamos contaminados pela macroeconomia. Certamente porque nossa macroeconomia padece de enfermidades quase crônicas. Mas também porque nossas energias têm ali se concentrado em excesso,como que esperando que o milagre macro esconda ou conserte os

17 xvi Prólogo desacertos e as desatenções microeconômicas. Daí a importância deste livro, que mostra que oêxito é possível e como é possível. Para entender a ARCOR, como o fazem seus autores, tem que se recorrer aomesmo tempo ao texto e ao contexto. No período analisado, nosso contexto foi odo realismo mágico latino-americano. Conforme expus em Outro século, outraargentina, este realismo mágico consiste em acreditar que o Estado pode por sisó gerar riqueza, tirando-a de algum lugar fora da sociedade civil. Um dos resul-tados da prática social desta crença foi a formação de uma sociedade que buscalucros. Primeiro o lucro proveniente da terra, depois as prebendas do estado e aprópria inflação. E de uma sociedade com pouca visão do futuro, ou seja, pessoascom visão de curto prazo, por mais que não o sejam muitos de seus membros. Em resumo, um contexto quase exatamente oposto ao necessário para que sur-gissem e se desenvolvessem empresas como a ARCOR. Para isso foi preciso umaespécie de contracultura, e é disto que trata este estudo. Uma história de filhos deimigrantes notavelmente criativos e trabalhadores, tendo a notável figura de Ful-vio S. Pagani como emblema. Somente filhos de imigrantes dotados de umacultura totalmente oposta à que busca lucros (ainda que soubessem aproveitá-los), uma cultura gerida a partir de uma terra pobre ou superpovoada, uma culturacentrada no planejamento e na gratificação diferenciada que leva a trabalhar, poupar,se educar e investir, puderam conquistar tanto. Mas estas são apenas leves hipóteses. O leitor encontrará no livro respostasmais precisas. No entanto, as perguntas de porque a ARCOR, e porque tão poucasarcor, continuarão nos impelindo a estudos mais profundos em busca de novaschaves que nos permitirão acionar as alavancas do crescimento. O caso ARCOR, sem sombra de dúvidas, se destaca, e além da comemoraçãodo cinqüentenário, a publicação do livro é muito oportuna para que se conheçasua história e quem sabe, se a supere. Para mim foi uma grande honra contribuircom estas poucas linhas, evocando a figura dos pioneiros que criaram a ARCORe de todos os empresários e trabalhadores que contribuíram para sua realização. Aeles, e aos autores do livro, meus mais calorosos cumprimentos. Juan J. Llach Diretor do Departamento de Economia IAE Universidade Austral

18 I N T R O D U Ç Ã O Porque estudaro caso ARCOR? A Argentina é um país de desenvolvimento mediano que consiste em especialinteresse para os estudiosos da economia do desenvolvimento. A bibliografia sobre o caso argentino é abundante e, em geral, trata de responder ao consultante oporquê de um país, que na primeira metade do século XX era considerado comum enorme potencial de desenvolvimento, teve um desempenho tão pouco favorável na maior parte dos últimos cinqüenta anos. Neste ponto de uma economia euma sociedade que têm atravessado meio século de turbulências e de perdas deposições relativas, é importante estudar o comportamento de sua classe empresarial e do setor privado como um dos temas-chave para explicar tal desempenho. No final do século XX a Argentina saiu de uma década de importantes transformações institucionais que foram acompanhadas de alguns anos de crescimento ede renovadas esperanças, as mesmas que atualmente voltam a ser fortemente questionadas. Neste período o país experimentou, num momento de um amplo processo de abertura e desregulamentação econômicas, um fenômeno de ingresso maciçode empresas multinacionais juntamente com uma transferência inédita dos títulosde propriedade das empresas locais. Uma parte importante do empresariado argentino optou por vender suas empresas e redirecionar seus ativos. Poucos grupos empresariais decidiram continuar deforma independente e avançar no processo de desenvolvimento de empresas comambições globais. O caso ARCOR é um dos mais significativos para esta análise. Precisamente num momento em que os casos de empresas multinacionais construídas a partir de países emergentes atraem a atenção de pesquisadores a nívelinternacional, a trajetória da ARCOR desperta um especial interesse de caráteracadêmico. Mas o caso ARCOR apresenta também particular relevância para osformuladores de políticas públicas, para

19 2 O caso Arcor os estudantes e praticantes de estratégias empresariais e para o público leitor interessado, de forma mais genérica, na histó-ria recente. Este livro pretende oferecer algumas respostas à seguinte pergunta inicial: qualfoi o processo pelo qual um grupo de descendentes de imigrantes italianos iniciaram um modesto empreendimento industrial no ano de 1951, atravessaram cinqüenta anos de turbulências políticas e econômicas e chegaram a construir umaempresa que hoje vende mais de 1 bilhão e 100 milhões de dólares, empregaaproximadamente 13 mil pessoas das quais aproximadamente 30% provêm deoutros países e exporta mais de 200 milhões de dólares para mais de cem países?pode-se adiantar que existe um conjunto de conclusões e aprendizagens que por sisó justificam o interesse no caso ARCOR. Ao tratar de responder à pergunta comofi zeram? surge uma série de assuntos especialmente ilustrativos: No começo, como sempre, estão os empreendedores, um grupo altamentemotivado e com experiências e qualificações complementares, liderança carismática, conhecimento dos mercados do Interior do país e da indústria, ecom capacidades técnicas e de engenharia. Nos sucessivos períodos de construção da empresa e ao longo das sucessivasvicissitudes políticas e econômicas que viveu a Argentina está a determinaçãode continuar crescendo, de investir e de ser independentes. Mesmo nos momentos mais desfavoráveis os acionistas continuaram inovando, comprandomáquinas e investindo, num comportamento quase sem paralelos no meioempresarial. Em sua evolução estratégica, a ARCOR privilegiou a busca de posicionamentos que evitassem a confrontação direta com empresas de maior porte ou maiorpoder de fogo. Inicialmente frente a grandes empresas nacionais e logo frentea multinacionais, a ARCOR seguiu uma política de concorrência indireta einteligente. Ao longo de sua trajetória a ARCOR tem sido sempre uma empresa com fortevocação industrial e tecnológica. Desde seu começo, num cenário de umaeconomia fechada, e através das sucessivas tentativas de abertura do país, osacionistas não deixaram de incorporar equipamentos e tecnologia de ponta e,por seu lado, criaram capacidades para adaptá-los às condições locais e, inclusive, melhorá-los. Em seu desenvolvimento a ARCOR seguiu uma série de etapas que constituem o que será chamado neste livro as quatro ARCOR. Foi dominando omercado do Interior do país, em seguida lançou-se ao ataque do mercado dagrande Buenos Aires e posteriormente começou a exportar e a expandir-separa a América do Sul. Sua estratégia de expansão é também um aspecto deinteresse no estudo do caso.

20 Globalização a partir da América Latina 3 Ao mesmo tempo a ARCOR pode realizar uma transição bem-sucedida a par-tir de um modelo e uma cultura pouco formais e com forte liderança pessoalpara um modelo de gerenciamento mais complexo, que tem conseguido atraire desenvolver talentos argentinos (e, de forma crescente, internacionais). A ARCOR, como muitas outras empresas, soube tirar partido das políticas eferramentas de apoio à indústria que o Estado argentino ofereceu em diferentes momentos dos últimos cinqüenta anos. É tão interessante analisar a contribuição destas políticas para o desenvolvimento da ARCOR, como explicarporque uma empresa que ocupava o posto número 106 do ranking geral deempresas em 1973 (formando parte de um grupo extenso de firmas que gozavam das mesmas vantagens), termina o século na posição 26 deste ranking,como uma das poucas empresas de capital nacional ainda independentes ecom viabilidade estratégica. A história da ARCOR, como de qualquer empresa, inclui várias histórias entrelaçadas e interdependentes. É, em primeiro lugar, a história das pessoas e dosgrupos de pessoas que tornaram e tornam possível seu funcionamento: os fundadores, os proprietários, os responsáveis pela gestão, os trabalhadores. É tambéma história de um âmbito de interação social, das relações que vão se estabelecendoentre seus integrantes ao longo do tempo e da construção de uma identidade e deuma cultura, assim como dos conhecimentos e habilidades específicas sobre osquais se fundamenta sua capacidade competitiva (Nelson e Winter, 1982). É a história de uma estrutura de gestão (Williamson, 1989), na qual se decideme se depreendem diferentes estratégias de crescimento e de adaptação às condições do contexto: aumento da escala de produção, integração vertical, diversificação produtiva, construção de uma rede de distribuição, busca de novos mercados,internacionalização. Estratégias que implicam sempre numa determinada aplicaçãode recursos materiais e humanos e que podem finalmente revelar-se bem-sucedidas ou não. É, ao mesmo tempo, a história de uma instituição burocrática emtermos weberianos cuja estrutura e organização funcional devem adequar-se àsestratégias, dimensões e complexidades administrativas da firma (Penrose, 1959;Chandler, 1962, 1987, 1996). É uma história que se mede e se avalia por seus resultados e pelos elementos efatores que os condicionaram. À medida em que toda empresa tem como objetivoprincipal a obtenção de benefícios motivação à qual podem-se acrescentar outras sua história deve necessariamente prestar conta de suas fontes e formas de reservas e financiamento e, em particular, de sua evolução e desempenho, questionando as razões de seus êxitos e fracassos, interpretando-as a partir de suas fortalezase fraquezas endógenas, assim como dos fatores que lhe são externos, ainda que deforma alguma alheios.

21 4 O caso Arcor É que, justamente, a história de uma firma individual ou de um conglomeradoempresarial não pode ser entendida de forma isolada do entorno local, nacional,regional, internacional - em que atua. Tal cenário oferece recursos e oportunidades, mas também gera dificuldades e limitações para o desempenho e a expansãodas empresas. Daí a importância de se considerar, entre outros fatores condicionantes, o contexto macroeconômico, as políticas públicas, as instituições e regraseconômicas, as características e condições de concorrência dos diferentes mercados, a malha produtiva e empresarial e inclusive a forma de atuar de outras firmasconcorrentes. Portanto, neste relato da história da ARCOR o eixo expositivo se concentra nadinâmica de expansão da firma, no reconhecimento de diversas e sucessivas fasescaracterizadas por uma estratégia predominante e na análise das circunstâncias,internas e externas, que sustentaram sua evolução. Reconstruir sua trajetória implica determinar as chaves de seu crescimento ao longo de cinco décadas, a partirde uma perspectiva que considera não somente sua conduta microeconômica, suasações e decisões, como também as oportunidades e os obstáculos que ofereceu oinstável contexto econômico argentino nos últimos cinqüenta anos. A história de uma empresa pode revelar mais que o conhecimento das trajetórias e razões de sua evolução. Tal como tem sido encarada, esta história daarcor quer levar à discussão de problemas mais gerais da história e à análiseeconômica. Por um lado propõe observar a partir de uma perspectiva microeconômica, desde as transformações no processo produtivo e a organização da firma, a históriamoderna da industrialização na Argentina, em um largo período que cobre o apo-geu e queda do modelo de substituição de importações, a crise do Estado desen-volvimentista e o desenlace hiperinflacionário e a implantação de regras deeconomia aberta e desregulada. A história de empresas e um olhar a partir dedentro da firma revelam aspectos geralmente despercebidos numa visão mais fo-cada da realidade, e nisto reside a originalidade de sua contribuição. A análise dasrelações interpessoais, dos procedimentos tecnológicos, os modelos de gestão ouas estratégias de longo prazo permite explicar com maior profundidade o futuro eas características da economia local. Outro campo particularmente relevante é o da articulação entre os contextosmacroeconômicos e a empresa, especialmente em condições externas de grandeinstabilidade, como o foram as da Argentina em todo o período considerado (Kosacoff, 1998 e 2000). Um pressuposto central do enfoque adotado é que as respos-tas das firmas não estão preestabelecidas, não são automáticas e muito menoshomogêneas. Qualquer leitura que não resgate esta heterogeneidade oferece umavisão simplificada e distorcida da realidade.

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