POESIAS EM LÍNGUA DE SINAIS: PRODUZINDO SENTIDOS SOBRE O IMPLANTE COCLEAR

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1 POESIAS EM LÍNGUA DE SINAIS: PRODUZINDO SENTIDOS SOBRE O IMPLANTE COCLEAR Juliana de Oliveira Pokorski E. Especial para Surdos Frei Pacífico Bianca Ribeiro Pontin Universidade Federal do Rio Grande do Sul A representação, em conexão com o poder, está centralmente envolvida naquilo que nos tornamos. Não há identidade, nem alteridade fora da representação. (SILVA, 2006, p.68) Esse artigo surge do diálogo entre duas dissertações produzidas na linha de pesquisa dos Estudos Culturais em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Uma discutindo os discursos e processos de normalização dos sujeitos surdos através de próteses auditivas entre elas o Implante Coclear (I.C.) 1, e outra analisando a produção de sentidos sobre surdos e surdez através das representações postas em circulação pela literatura surda 2. É desta interlocução que surge o interesse de olhar para a produção de sentidos sobre o implante coclear e sobre o sujeito que o utiliza, tendo como objeto de análise quatro poesias produzidas em língua de sinais por surdos. O conceito ferramenta para as análises é o de representação (Hall, 1997), pois acreditamos que os significados postos em circulação através das representações regulam práticas, influenciam condutas e deste modo produzem os objetos sobre o qual se fala, no caso deste artigo: o implante coclear e os sujeitos que dele se utilizam. Nos termos de Hall (2007, p.21) O significado não está no objeto, nem na pessoa, nem na coisa, nem mesmo na palavra. Somos nós que estabelecemos o significado de forma tão forte que, após certo tempo, vem a parecer natural ou inevitável. O significado é construído pelo sistema de representação. (tradução nossa) 1 PONTIN, Bianca R. Discursos e processos de normalização dos sujeitos surdos através de próteses auditivas nas políticas de governo da atualidade. Porto Alegre: UFRGS, Disponível em 2 POKORSKI, Juliana de O.. Representações na literatura surda: Produção da diferença surda no curso de Letras- Libras, Porto Alegre: UFRGS, Disponível em

2 Escolhemos a literatura surda sinalizada, produzida por surdos, como material a ser analisado, por perceber a legitimidade que essas produções têm tido junto a comunidade surda, sendo produtivas na constituição das identidades desses sujeitos. Além disso, por conta do advento das tecnologias audiovisuais, da democratização do acesso a esses artefatos e da formação acadêmica de um grande número de surdos nos cursos de Letras-Libras, nos últimos anos tem se presenciado uma ampliação significativa de publicações deste tipo de literatura. A temática do Implante Coclear, por sua vez, vem sendo bastante discutida na comunidade surda ao longo dos últimos anos (PONTIN, 2013; 2014; REZENDE, 2012) uma vez que os discursos clínicos que posicionam a surdez como uma deficiência a ser curada ou apagada vem ganhando força, além disso, tal temática tem sido apresentada com relativa frequência nas diferentes mídias. Poesias em Língua de sinais: artefatos para empoderamento da comunidade surda No presente artigo são analisadas quatro poesias: 1. Número Sangrento, de autoria de Cláudio Henrique Nunes Mourão, disponível no site 2. Proibido o Implante Coclear, de autoria de Fabrício Mähler Ramos, produzida na disciplina de Literatura Surda do curso de graduação em Letras-Libras. 3. Menino surdo, de autoria de Eleonora Scheid, também produzida na disciplina de Literatura Surda do curso de graduação em Letras-Libras. 4. Deaf, de autoria de Nigel Howard, apresentado por Rachel Sutton-Spence no documentário Ser é Ver Sentir 3. Tais produções foram escolhidas para análise por abordarem centralmente o tema do implante coclear e por serem de autoria surda. Não queremos com isso dizer que os surdos teriam uma autoridade maior para realizarem produções sobre temáticas como esta, mas não se pode negar o valor que essas vozes possuem perante a comunidade a que pertencem. O gênero literário escolhido para estudo também tem suas particularidades. A poesia é caracterizada por um uso estético da língua (SUTTON-SPENCE, 2006) e no caso das línguas de sinais, dá ênfase às expressões faciais e outros recursos linguísticos. O uso criativo da língua em um gênero historicamente marcado pela escrita e pelo status linguístico, empodera 3 Disponível em acesso em 20/04/2015.

3 a comunidade linguística que o produz. Tal empoderamento, tal como afirma Sutton-Spence e Quadros (2006, p. 115) pode ocorrer simplesmente pelo uso da língua, ou pela expressão de determinadas ideias e significados que se fortalecem pela instrução, pela inspiração ou pela celebração. Produzir poesias em línguas de sinais sobre o implante coclear pode ser visto como um ato de resistência da comunidade surda frente a representações sobre o sujeito surdo que o posicionam como um sujeito a corrigir. Tal ato de resistência pode se dar a partir da exaltação da língua de sinais, da ênfase a questões como identidade e identificação entre os pares surdos, a comunidade surda, etc, mas também pode ser dar pela crítica direta a algumas práticas como a exclusão dos surdos ou até mesmo o uso do implante coclear. Em Proibido o implante coclear, por exemplo, há uma narrativa que se desenrola ao longo da poesia. No início da poesia, dois pais surdos tem um bebê também surdo em seus braços, há ênfase em expressões faciais de alegria e satisfação na comunicação em língua de sinais até que o bebê é retirado deste aconchego para ser criado pelos avós ouvintes, que lhe encaminham para a cirurgia do implante coclear. O sujeito surdo cresce tolhido do contato com seus pares, há a marcação da angústia dos pais pela perda do filho, e a angústia do filho por crescer sem reconhecer-se como surdo. Tal clima de insatisfação tem sua trajetória mudada quando, caminhando pela rua, o sujeito surdo vê um grupo de pessoas sinalizando. No primeiro olhar relembra sua infância remota, na qual seus pais surdos sinalizavam com ele ainda bebê. Esse encontro o faz dar adeus ao mundo dos sons, simbolizado na poesia pelo momento em que o sujeito arranca a parte externa do implante e quebra com as próprias mãos. O encontro com a língua de sinais e a comunidade surda representada pelo grupo de surdos sinalizantes faz com que o sujeito corra ao encontro de seus pais, representando que a comunidade é tal como um lar, que é não somente um espaço de segurança e fortalecimento, mas um espaço de aconchego onde as necessidades individuais são supridas. É interessante demarcar que em nenhum momento da poesia é trazido um possível ganho do sujeito ao utilizar o IC, há ênfase no prazer da sinalização, do encontro com os pares, que mesmo ao menor contato tornam-se centrais na vida do sujeito. Há, na poesia, uma secção entre o uso da língua de sinais e do implante coclear, como se essas duas questões representassem dois caminhos que não se cruzam. Tal apontamento é trazido de modo bastante concreto em Menino Surdo. Nesta poesia uma menina, irmã de um bebê surdo, sonha com três portas que levam a três

4 possibilidades diferentes de experienciar a surdez. Somente uma das portas é aberta por vez, é possível observar seu conteúdo, mas antes que se abra a próxima, a menina fecha a porta anterior. Não é possível entrar em cada porta, selecionar o que lhe agrada e seguir por outro caminho. Tal como na poesia discutida anteriormente, os caminhos não se intersecionam. Cada porta é marcada por uma cor e uma letra diferente. A porta D, possivelmente fazendo referência a palavra deficiente, abre para um cômodo no qual é posto em evidência o aparelho auditivo, que é apresentado como pouco eficiente. Na porta I é apresentado o Implante Coclear, ao abrir a porta a menina se depara um bebê que vivia em meio a inúmeras vozes, mas parecia alheio a todas elas. A menina decide novamente fechar a porta. A terceira porta, por sua vez, a porta S (surdo) ao ser aberta, faz jorrar luz e movimento. É nitidamente mais atrativa, dentro do aposento a que ela dá acesso vê-se um menino feliz com mãos que sinalizam a sua volta. Novamente é no encontro com a língua de sinais que se dá o prazer de ser surdo. A língua é associada ao movimento e a luz, vinculada a uma representação de que é somente ela que tem a capacidade de interpelar o sujeito surdo, iluminar e desta forma o tornar visível à sociedade que o cerca. Em todas as portas o bebê surdo encontrava-se em meio a outras pessoas, mas somente na terceira porta aquelas presenças fizeram sentido a ele. Ainda sobre a poesia Menino surdo é importante chamar atenção para a idade do personagem surdo: um pequeno bebê, que não tem idade suficiente para dizer sobre seus sentimentos, ou fazer suas escolhas em relação aos caminhos a seguir, necessitando que os outros o façam por ele. Está nas mãos dos pais fazer escolhas que direcionarão o sujeito a se constituir como surdo sinalizante, como surdo implantado ou usuário de aparelho auditivo. No entanto, diferentemente do que acontece na poesia, nem sempre os pais entram em contato com as diferentes possibilidades de ser surdo e acabam pensando que existe apenas um caminho a seguir. A escolha dos pais ou a questão de ser surdo é mais do que uma opção. É preciso pensar que as escolhas são influenciadas pelas representações que produzem os conceitos sobre ser surdo e ser ouvinte. Muitos pais e crianças sequer possuem contato com outros surdos e com a língua de sinais, e uma representação que é bastante forte é a que posiciona a deficiência auditiva como um problema, o que acaba fazendo com que busquem a cura. Ainda sobre esta questão da opção, Pontin (2013) em seu trabalho de conclusão da especialização, analisa um manual de aconselhamento sobre o IC distribuído em diversos hospitais do país com o objetivo de informar os pais sobre o implante coclear de forma que

5 eles pudessem tomar a decisão de fazer ou não a cirurgia. Durante a pesquisa a autora, atenta a legitimação que o discurso médico possui, encontrou recorrências nos enunciados que apontavam para as vantagens de ouvir, o sucesso comprovado através de números e a urgência em realizar o implante. Com isso refletimos que a exaltação a língua de sinais, apresentada nas poesias, é uma forma de resistência a discursos como esse apresentado nos manuais analisados por Pontin. Da exaltação da língua a violência associada ao implante: diferentes modos de contestação Eu sou surdo. Jamais diria que preferiria ouvir. Sou muito feliz sendo surdo, é muito tranquilo. Quem iria querer mudar? [...] Se me dessem uma pílula que me fizesse ouvir, será que engoliria? Jamais! Iria a um hospital para vomitar e voltar a ser surdo. Eu quero ser surdo. 4 Iniciamos essa sessão com a frase acima por ela ilustrar a discussão que iniciaremos a seguir. Até o momento apresentamos poesias que exaltavam a língua de sinais, trazendo a ênfase ao IC apenas através de seu apagamento na vida do sujeito, como que não fazendo uma diferença significativa. As duas poesias que discutiremos nesta sessão são bastante semelhantes e colocam em circulação uma representação do implante coclear vinculado à violência, a morte do sujeito surdo. Tanto a poesia Número sangrento quanto a poesia Deaf são poesias curtas com poucos sinais, que enfatizam o uso de expressões faciais vinculadas a sentimentos e ações. Na poesia Número Sangrento o autor recorre ao recurso linguístico das configurações de mão utilizando os números em sequência do 1 ao 5. A poesia inicia com a presença de uma criança (número 1) feliz com a presença dos pais (número 2). Há ênfase nas expressões faciais na marcação dos personagens e sentimentos associados a cada etapa da narrativa poética, deste modo na poesia há uma quebra no momento em que os pais se despedem da criança: a expressão facial tranquila e carinhosa dá espaço a expressão de medo da criança, quando submetida a exames (número 3). O clima de tensão segue quando os médicos (número 4) se aproximam da criança, conversam entre si e aprovam a cirurgia do implante coclear. A poesia termina associando o pavor da criança (ou do público que assiste a cena) ao ser implantada, o poeta faz um movimento brusco e ligeiro, que talvez pudesse ser 4 Frase proferida pelo surdo Peter Artinian no documentário Som e Furia (2000) que discute a questão do implante coclear a partir da experiência de Heather, também surda, filha de Peter, que decide optar pelo I.C. Trecho disponível em acesso em 23 de abril de 2015.

6 associado ao bote de uma cobra 5, marcando o momento da cirurgia do implante coclear (número 5) do qual escorre sangue, justificando o nome da poesia. Bastante semelhante, a poesia Deaf de Nigel Howard, apresentada por Rachel Sutton-Spence, é a mais curta poesia. Como toda a poesia, há recursos estéticos, e no caso desta enfatiza-se as expressões faciais, as configurações de mão e a velocidade, todos esses recursos produzem significados. Nesta poesia inicialmente há um bebê surdo no colo que é apresentado a alguém, possivelmente um médico, que rapidamente realiza o implante. No ato de pegar o bebê e apresentar a alguém é utilizada a mesma configuração de mão (mão aberta com os dedos encostados) e a expressão facial transmite aconchego e acolhimento, logo em sequência a configuração de mão muda tal como a expressão facial que remete a um clima de tensão, o bebê deitado em uma maca é rapidamente e violentamente implantado. Ambas poesias se utilizam de classificadores 6 e expressões faciais facilitando a compreensão de seu conteúdo por usuários de diferentes línguas de sinais. Em nenhum momento é apresentada a língua de sinais, nem mesmo nos momentos de carinho que antecedem a cirurgia do implante. A representação sobre o Implante Coclear é fortemente marcada por um caráter de violência, enfatizada por expressões faciais e também pelo fato de que ambas poesias terminam no momento em que é feito o implante, como se não existisse o que ser contado a partir desse ocorrido. A imagem do sangue na primeira poesia faz relação com a dor, com uma ferida que é aberta com esse procedimento cirúrgico, não somente em um sentido físico mas, talvez até mesmo, de modo mais profundo, no sentido de ferir um modo de ser surdo que não vê necessidade no implante coclear. Para aqueles que percebem a surdez a partir de representações vinculadas à falta, à deficiência, fica difícil pensar no porquê de alguém se negar a fazer o implante coclear, no entanto para aquele que vê a surdez a partir de sua produtividade cultural pode pensar que tal procedimento poderia apagar sua cultura. A ênfase nos sentimentos de prazer e satisfação no 5 O sinal implante coclear e o sinal de cobra são articulados com a mesma configuração de mão (número 5), deste modo a forma que o poeta realiza o sinal, de modo rápido e com uma expressão facial que remete a um ataque, torna possível realizar a associação. 6 Os classificadores são um dos elementos da língua de sinais que representam visualmente os objetos e ações de forma quase que transparente, embora apresente características convencionadas de forma arbitrária (QUADROS; PIZZIO; REZENDE, 2009). Atualmente, alguns pesquisadores tem utilizado o termo descrição imagética como um termo análogo ao termo classificadores.

7 inicio das poesias fazem referência a uma vida que está completa sem o IC, desta forma este aparato é representado como um intruso que desestabiliza esse clima harmônico. Percebe-se uma nítida crítica que pode ser vinculada a uma discursividade de resistência a práticas que historicamente posicionaram os surdos em uma situação de anormalidade. Práticas normalizadoras que deram (e dão) ênfase ao treinamento fonoaudiológico, a oralização e correção dos ouvidos através de aparelhos e cirurgias. Práticas audistas entendidas como práticas que são produzidas por discursos que colocam na condição auditiva um valor normativo, e desta forma, consideram aquele que não escuta ou que tem perdas auditivas, como anormais. Dentro de uma discursividade que visibiliza o sujeito surdo a partir de uma condição identitária, construída pela possibilidade de pertencimento a uma comunidade linguística e cultural minoritária, há a possibilidade de se falar em orgulho surdo, orgulho da sua diferença. Nesse contexto, o Implante Coclear é visto, por alguns surdos como genocídio 7, pois dá a ideia de que pode provocar a extinção da cultura surda, da língua de sinais, da comunidade surda. Fechando o texto, mas não os sentidos por ele produzidos Ao final desta escrita é possível perceber uma certa regularidade das poesias surdas a respeito do implante coclear: Há uma ênfase na língua de sinais, no prazer da comunicação e da importância do contato surdo-surdo. O implante coclear, por sua vez, é visto como desnecessário, não afetando substancialmente a vida dos surdos, ou como algo que violenta a condição de ser surdo. Além disso, fica evidente nas análises a oposição demarcada entre o implante coclear e a língua de sinais, como que apresentando cada um como caminho distinto a ser seguido. E é a partir deste ponto que queremos refletir nesse momento e convidar o leitor a pensar conosco: Existiria de fato essa separação rígida entre aquele que utiliza o implante coclear e o surdo sinalizante? Não seria possível existir um sujeito implantado e sinalizante? De fato, há na comunidade surda usuários de IC e de língua de sinais, e tem aumentado nas escolas de surdos, alunos com IC que utilizam a Libras como primeira língua; por outro lado sabe-se que até os dias de hoje é presente o mito de que uma língua atrapalha a aquisição da outra e muitos surdos implantados tem sido matriculados em classes comuns sem nunca ter 7 Esse termo foi relacionado por Gesser (2009, p.71) ao comparar a resolução no Congresso de Milão de 1880 sobre a proibição do uso da Língua de Sinais pelos surdos com a atitude de Hitler em relação aos judeus.

8 contato com a língua de sinais. Muitas vezes tais sujeitos tem os primeiros anos de sua vida privados de uma língua efetiva, uma vez que a adaptação ao IC não ocorre da mesma forma com todos os seus usuários. Deste modo, em algumas ocorrências, alunos surdos implantados, após o fracasso na escola inclusiva, são transferidos para a escola de surdos com o atraso de linguagem justamente por não ter desenvolvido a língua de sinais que poderia ser acessível desde o nascimento da criança. Talvez essas representações sobre o implante coclear trazidas nas poesias pareçam radicais, no entanto podem também ser vistas como uma resposta a tantas experiências vividas pela comunidade surda ao longo dos anos. Mesmo que a língua de sinais tenha sempre existido, produzida no contato entre pares surdos, por muitos anos ela foi proibida. Hoje, após estudos na área da educação e linguística, movimentos sociais e políticos, tem-se a Libras reconhecida e garantida em nível nacional, no entanto os surdos seguem lutando pelo reconhecimento de sua diferença, pela cidadania, pela educação bilíngue, pela acessibilidade. De fato a garantia legal não assegura o status da língua de sinais e ela segue sendo compreendida, em muitas instâncias, como um apoio, um recurso para o aprendizado do português e não uma língua de fato. Produzir poesias em língua de sinais e as colocar em circulação, é deste modo, também um ato político, de apresentar a língua em sua produção, em suas potencialidades. A discussão sobre o implante coclear mobiliza a comunidade surda, não são raras as discussões nas redes sociais, ou as críticas a esta tecnologia. O fato é que as tecnologias tem modificado os modos de vida surda, ampliando as possibilidades de acesso, de comunicação, mas também produzindo novos olhares, novas práticas que muitas vezes visam exaltar ou apagar a diferença surda. Ao se falar sobre surdos é frequente trazer presente dois grandes modelos: o clínico e o sócio antropológico, que posicionam os sujeitos a partir da falta, da deficiência ou a partir de uma noção de diferença cultural, respectivamente. Embora o presente estudo se alinhe a esta segunda perspectiva, por compreender os sujeitos surdos a partir da produtividade da língua de sinais e da experiência visual a que esses sujeitos estão inseridos, cabe salientar que os significados sobre os surdos e a surdez são produzidos em uma pluralidade de representações, e que, portanto não é possível demarcá-los de maneira fixa nesses dois modelos apresentados. Tal como reflete Skliar (1998, p. 9) é preciso atentar para os matizes, os espaços vazios, os interstícios, os territórios intermediários que não estão presentes nesses modelos, mas que transitam, flutuam entre eles.

9 É a partir desta reflexão que se pensou essa escrita. Ao discutir a produção de sentidos sobre o Implante Coclear e sobre os sujeitos que os utilizam é necessário pensar os significados como produzidos histórica, social e culturalmente, estando sempre em movimento. Tal entendimento nos impede de fixar conceitos e possibilita pensar em contestar verdades e produzir sentidos, em processos aos quais as representações são centrais (POKORSKI, 2014). Cabe, portanto, ao final desta escrita, deixar em aberto a reflexão de que se está diante de novos modos de ser surdo, os sujeitos surdos implantados vivem em uma situação híbrida, de fronteira, escapando dos binarismos: surdo x ouvinte; surdo x deficiente auditivo. Há que se pensar que não é mais possível pensar nesse modo moderno, tais binarismos já não dão conta das multiplicidades de sentidos, identidades e formas de experienciar a surdez. REFERÊNCIAS: GESSER, Audrei. Libras? Que língua é essa? São Paulo: Parábola Editorial, HALL, Stuart. The Work of Representation. In: HALL, Stuart (org.) Representation: Cultural representations and Signifying Practices. Sage/Open University: London/Thousand Oaks/New Delhi, POKORSKI, Juliana de Oliveira. Representações na literatura surda: produção da diferença surda no curso de Letras-Libras. Porto Alegre, Dissertação de mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de Pós-Graduação em Educação, Porto Alegre, PONTIN, Bianca R. Discursos sobre a Surdez, os Surdos e o Implante Coclear: análise do manual de informações para os pais de crianças surdas candidatas ao implante. Porto Alegre: UFRGS, TCCE [Especialização Os Estudos Culturais e os Currículos Escolares Contemporâneos na Educação Básica], Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de Pós-Graduação em Educação, Porto Alegre, PONTIN, Bianca R. Discursos e processos de normalização dos sujeitos surdos através de próteses auditivas nas políticas de governo da atualidade. Porto Alegre: UFRGS, Dissertação de mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de Pós- Graduação em Educação, Porto Alegre, QUADROS, Ronice Muller de; PIZZIO, Aline Lemos; REZENDE, Patrícia Luiza Ferreira. Língua Brasileira de Sinais I. Florianópolis: UFSC, Disponível em aisi/assets/459/texto_base.pdf Acesso em 23/04/2016

10 QUADROS, Ronice M.; SUTTON-SPENCE, Rachel. Poesia em língua de sinais: traços da identidade surda. In.:QUADROS, R. M. (org.) Estudos Surdos I. Petrópolis: Ed. Arara Azul, REZENDE, Patrícia Luiza Ferreira. Implante coclear: normalização e resistência surda. Curitiba: Ed. CRV, SKLIAR, Carlos. Os estudos surdos em educação: problematizando a normalidade. Em C. Skliar (Org), A surdez: um olhar sobre as diferenças (pp. 7-32). Porto Alegre: Mediação, 1998 SUTTON-SPENCE, Rachel. Imagens da Identidade e Cultura Surdas na Poesia em Línguas de Sinais. In.: QUADROS, Ronice Müller; VASCONCELLOS, Maria Lucia Barbosa de. (orgs.). Questões teóricas das pesquisas em Línguas de Sinais. Petrópolis: Ed. Arara Azul, 2006.

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