A Reforma política e o status quo 1

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1 A Reforma política e o status quo 1 Jurutân Alves da Silva 2 Este artigo visa debater sobre a reforma política e suas consequências na arena eleitoral a partir do sistema eleitoral e a reforma política debatida na Câmara dos Deputados. A pesquisa bibliográfica é acrescentada a pesquisas quantitativas realizadas pelos institutos DATAFOLHA e Confederação Nacional dos Transportes (CNT) e MDA Pesquisa que informam sobre os interesses dos eleitores e seus sentimentos com relação às instituições políticas e os eleitos. A relação clientelista pode aumentar devido às reformas realizadas pelos Deputados federais. Os Deputados resolveram atender as demandas dos eleitores que menos influenciam na certeza de manutenção do status quo. Palavras-chaves: reforma política status quo sistema político - eleições 1 - O sistema eleitoral: É denominado de sistema eleitoral o agrupamento de regras partidárias e leis que possuem como função regulamentar a competição eleitoral no interior dos partidos políticos e entre os concorrentes ao pleito eleitoral (Klein, 2007). No Brasil a lei que rege o funcionamento do pleito eleitoral recebeu a alcunha de lei das eleições e foi promulgada em 30 de setembro de 1997 sob o número No país há como forma eleitoral o sistema majoritário e o sistema proporcional como forma de participação em uma eleição. O candidato para concorrer a um cargo eletivo deve ser filiado a um partido político. Segundo Bonavides (2006) os partidos políticos se inspiram por ideias e se movem por interesses, possui como objetivo chegar ao poder, usando 1 Trabalho apresentado no Grupo de Trabalho 9 da VIII semana de Pesquisa e Extensão e III semana de Ciências Sociais da UEMG/Barbacena 2 Mestre em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas); Especialista em Marketing Político pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); graduado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas); licenciado em Sociologia pela Universidade de Santos (UNIMES). Docente universitário. Contato: jurutan.alves@yahoo.com.br

2 normalmente dos meios legais e procura se conservar no poder para realizar seus interesses. Com relação ao financiamento das campanhas eleitorais Speck (2007) o define como sendo os recursos materiais utilizados por quem compete em uma eleição popular com os objetivos de vencer a eleição e convencer os eleitores a lhes conferirem os votos. A lei das eleições permite que o financiamento das campanhas políticas no país seja público, privado e autofinanciados. 1.1 Vence o maior: No Brasil o sistema majoritário é utilizado nas eleições para os cargos do poder Executivo Presidente, Governador e Prefeito e para o cargo de Senador no poder Legislativo. O voto é obrigatório para quem possui de 18 a 70 anos e facultativo para quem possui entre 16 e 17 anos e acima de 71 anos. Segundo Bonavides (2006) é o sistema mais antigo que há para escolha em uma disputa eleitoral. Este sistema pode funcionar de duas variações, segundo o autor, na primeira com uma vitória simples. Neste caso vence a eleição o candidato que obtiver o maior número de votos. Sendo assim, a eleição é definida em apenas um turno. Na segunda variação, a eleição é decidida em dois turnos, caso nenhum candidato consiga maioria absoluta de votos no primeiro turno. A região geográfica que haverá as eleições é dividida em circunscrições. Segundo a lei das eleições no Brasil disputas eleitorais para Presidente, Governador e Prefeito nos municípios com número de eleitores acima de duzentos mil será eleito o candidato que satisfizer a segunda variação, ou seja, se não conseguir no primeiro turno a quantidade absoluta dos votos - descartados os votos brancos e nulos - haverá um segundo turno. Vence o segundo turno o candidato que obtiver a maioria absoluta dos votos. Por quantidade absoluta endente-se a soma dos votos dos concorrentes e o candidato considerado vencedor será o que conseguir cinquenta por cento mais um voto da somatória. A circunscrição para disputa para Presidente é o país, para governador o Estado e para Prefeito o município.

3 Nas eleições de 2014 para presidente foram estes os números segundo o Tribunal Superior Eleitoral. Primeiro turno: abstenção: 19,39; nulos: 5,8% e brancos: 3,84. Segundo turno: abstenção: 21,10%, nulos 4,63% e brancos 1,71. No primeiro turno comparecerem 80, 61% dos eleitores e no segundo 78,9%. Se retirar os votos brancos, nulos e as abstenções mesmo assim há uma boa participação no pleito no país. Talvez o fato do voto for obrigatório contribua com estes números. O sistema majoritário é associado ao de lista aberta na escolha do candidato aos cargos eletivos em disputa. Na lista aberta o eleitor vota no candidato que ele deseja que ocupe o cargo público em disputa (Nicolau, 2007). O sistema majoritário como forma de disputa pode produzir um governo estável, contribui com a participação democrática, como o sistema é simples facilita para o eleitor determinar o número de candidatos eleitos nos pleitos (Bonavides, 2006). Como o eleitor devido à lista aberta vota no candidato e não no partido político pode produzir como resultado: uma aproximação do eleito com seu eleitor e o clientelismo. A aproximação em si não é má pelo fato de ambos eleito e eleitor poderem debater sobre possíveis soluções para as demandas apresentadas. A questão do clientelismo é mais complexa e deve ser combatida através da institucionalização da relação entre o eleitor e as instituições democráticas. Outra desvantagem do sistema é que o leitor tem pouca relação com os partidos políticos nos quais os candidatos estão filiados. Essa falta de relação afasta o eleitor das propostas dos partidos políticos e pode enfraquecer e confundir o eleitor achando que todo partido político é semelhante. Em pesquisa realizada no ano de 2015 pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) e MDA Pesquisa, o índice de confiança dos eleitores nos partidos políticos foi de 1,0% confia sempre e 3,7% confiam às vezes. 73,4% dos eleitores nunca confiam nos partidos políticos. Quando a pergunta foi: em

4 qual dessas instituições ou corporações o (a) sr. (a) mais confia? Apenas 0,1% responderam nos partidos políticos. Para o candidato este processo pode produzir uma disputa interna no partido para conseguir ser eleito. A vantagem da disputa interna é que pode haver uma renovação das ideias dos partidos políticos. Nas eleições que possuem o segundo turno as perdas de votos tornamse menores por que no segundo turno os eleitores que votaram nos candidatos derrotados possuírem apenas dois que concorrem aos cargos eletivos e necessitarem escolher entre ambos Dividindo os votos: O sistema proporcional é usado no Brasil nas escolhas dos representantes políticos para os cargos do Poder Legislativo, exceto na escolha do representante do Senado Federal. Segundo Bonavides (2006) há neste sistema o princípio de traçar um quadro lógico e coerente das diversas opiniões dos eleitores. Neste sistema é comum os partidos políticos se coligarem para conseguirem um maior número de eleitos nas eleições. Para conhecer o número de candidatos eleitos em uma eleição com sistema proporcional é realizado o calculo do quociente eleitoral. Este é o resultado do total de votos válidos dividido pelo número de lugares em disputa. Sendo assim, o número de votos que cada partido recebe é dividido segundo o quociente eleitoral, o resultado sendo o número inteiro será a quantidade de eleitos que o partido terá direito. As cadeiras restantes serão disputadas por outros partidos ou coligações. Como há o quociente eleitoral para conhecer quem vai ocupar as vagas em disputa. Uma das fraquezas do sistema proporcional é que o eleitor pode votar em um candidato e eleger outro (Nicolau 2007). Este sistema também favorece a multiplicação de partidos políticos, podendo produzir governos instáveis Bonavides (2006). Ocorre devido ao fato do candidato que sabe que não alcançará um número de votos procurar por

5 partidos considerados menores para que possa ser eleito com uma menor margem de votos ou utiliza um candidato popular como sendo o principal para conseguir o número de votos que possa ser eleito com a proporcionalidade. O sistema proporcional foi mandito em votação ocorrida na Câmara dos Deputados sobre a reforma política em Para que ele seja mantido o senado também deve votar o texto aprovado pela Câmara sem mudanças. O eleitor pode votar no candidato denominado de lista aberta- ou no partido lista fechada Conhecendo os candidatos: No sistema de lista aberta os eleitores votam diretamente nos candidatos que deseja que ocupem um lugar no parlamento. São apresentados pelo partido político vários nomes que disputam as vagas em aberto no parlamento e os que obtiverem um maior número de votos são eleitos para essas vagas segundo os votos obtidos nas eleições. Este sistema aproxima os eleitos de seus eleitores já que os candidatos devem fazer campanha divulgando suas ideias. Sendo assim, este sistema oferece ao eleitor uma possibilidade maior de liberdade em votar nas diferentes ideias que são apresentadas pelos candidatos. O personalismo torna-se então fortalecido durante a campanha eleitoral. Devido ao personalismo empregado na campanha as ideologias partidárias muitas vezes não ficam claras para os eleitores. Neste caso, os partidos políticos se enfraquecem diante da visão do leitor neste sistema. Outra situação que pode preocupar neste sistema são as divisões intrapartidárias, ou seja, dentro dos partidos políticos. Para que um candidato possa se eleger ele disputa com seus pares de partido político. Produz também uma guerra de todos contra todos e a desconfiança gerada impede que candidatos e ou eleitos mesmo estando nos mesmos partidos políticos possam agir em conjunto, principalmente nas casas legislativas municipais. Como resultado pode produzir políticas personalistas redistributivistas O desconhecido:

6 O eleitor no sistema proporcional pode votar também no partido político: o chamado voto de legenda. Dessa forma o eleitor está ofertando seu voto ao candidato que obtiver um maior número de votos naquele partido ou coligação. Sendo assim, o eleitor não tem poder de escolha em quem vai ocupar a vaga em disputa caso seja eleito pelo partido ou coligação algum candidato. A escolha é realizada pelo número de votos que cada candidato obteve ocupando os lugares que ficarem disponíveis àquele partido ou coligação depois de realizado a divisão pelo quociente eleitoral. Geralmente quem vota no partido está votando em uma ideologia que este divulga e defende. Sendo assim há um fortalecimento dos partidos políticos e suas ideologias neste tipo de voto. Uma das vantagens do voto no partido é que diminui a disputa intrapartidária já que todos os candidatos devem trabalhar juntos pelo maior número de votos no partido para serem eleitos. O voto de legenda fortalece o partido e pode contribuir para a disciplina partidária dos filiados aos partidos pelos quais foram eleitos (Klein 2007). A desvantagem é que o eleitor não tem como conhecer quem foi o candidato eleito com seu voto, o que pode interferir no relacionamento do candidato com seu eleitor diminuindo a pressão do eleitor sobre o político eleito. O sistema de lista fechada em que o eleitor vota no partido político e este escolhe os nomes para ocuparem as vagas em disputa nas eleições foi rejeitado em votação na Câmara dos Deputados sobre a reforma política com 402 votos pela rejeição e 21 a favor. Este sistema poderia fortalecer as ideologias e disciplina partidária, porém, impediria que os eleitores conhecessem os eleitos com seu voto. Poderia interferir também nas ações clientelistas subtraindo este tipo de relacionamento entre eleito e eleitor. 1.3 Distritão:

7 O denominado distritão é um sistema eleitoral que foi rejeitado em votação realizada na Câmara dos Deputados em 26 de maio de O sistema foi rejeitado pelo placar de 267 contra, 210 votos a favor e 5 abstenções. Neste sistema eleitoral a região geográfica na qual haveria uma disputa eleitoral seria dividida em distritos e os eleitores votariam nos candidatos que concorrem neste distrito. A região geográfica seria divida segundo o número de vagas em disputa. Venceria a eleição o candidato com maior número de votos. Este sistema poderia produzir em seu início uma alta renovação das casas Legislativas, pois aqueles candidatos eleitos com o quociente eleitoral poderiam perder as eleições majoritárias proposta pelo sistema do distritão. Após essa alteração o efeito poderia ser de pouca substituição nos Legislativos. Outro resultado deste sistema seria a grande perda de votos. Este fato ocorre devido os votos obtidos pelos candidatos que perderam as eleições não serem aproveitado no pleito. Poderia produzir um efeito em que candidatos com maior poder financeiro financiasse candidatos com menor capacidade de vencer uma eleição para dividir os votos e facilitar sua eleição caso houvesse em determinado distrito dois candidatos com reais condições de vencer o pleito. A relação entre eleitor e eleito poderia sofrer maior presença do clientelismo relação de troca de lealdade por favores políticos. Essa ação seria incentivada pela presença do personalismo que seria incentivado nas disputas eleitorais. Enfraqueceria os partidos políticos que teriam suas ideologias desconhecidas pela maioria dos eleitores. Aumentaria as despesas nas campanhas eleitorais pelo fato de aumentar o número de concorrentes. 1.4 Imposição:

8 No Brasil segundo o artigo 14 parágrafo I da Constituição Federal, o voto e o alistamento eleitoral são obrigatórios para pessoas acima de dezoito anos e facultativo para os que possuem entre 16 e 17 anos e acima de 70 anos. O índice de participação nos pleitos de 2010 foi de 81,76% segundo o Tribunal Regional Eleitoral. No segundo turno das eleições de 2014 o índice de comparecimento no pleito foi de 78,9%. Entre brancos e nulos teremos um índice de insatisfação de 5% e não comparecimento de 21,1%. A obrigatoriedade do voto foi mantida durante o período de debate e votação da reforma política na Câmara dos Deputados. Com o placar de 311 votos contra o fim do voto obrigatório e 134 a favor do fim do voto obrigatório. Um dos argumentos de quem defende o voto obrigatório é de que se ele se tornar facultativo poderia produzir um esvaziamento ao comparecimento ao pleito eleitoral. Outro é que pode aumentar o clientelismo como forma de incentivar o comparecimento. O comparecimento ao pleito eleitoral está associado a um calculo realizado pelo eleitor: o que irá receber em troca ao deslocar até a zona eleitoral e votar em determinado candidato? O eleitor se desloca e vota se vir nessa ação um ganho, se não, tem três opções: anular seu voto, votar em branco ou justificar sua ausência. O eleitor ao se dirigir às urnas está associando seu esforço ao seu ganho pessoal e social (Figueiredo 2014). Para o autor, o eleitor ao votar analisa a situação social de seu grupo de relacionamento. Sendo assim, os eleitores levam em conta os ganhos e perdas de seu grupo no momento de tomar a decisão em quem votar. Já Downs (1999) diz que os eleitores levam em consideração a economia. Dessa forma os eleitores votam nos candidatos que possam influenciar de forma positiva na economia de forma que os eleitores possam verificar ganhos pessoais econômicas. A obrigatoriedade do voto faz com que o eleitor possa manifestar sua insatisfação com os candidatos aos pleitos com relação a qualidade da representação, caso estes não atendam suas expectativas e de seu grupo, de duas formas: votando em branco ou anulando seu voto.

9 A qualidade da representação política pode influenciar se haverá ou não um maior comparecimento ao pleito. A política nacional nos últimos tempos tem ocupado mais os noticiários policiais do que dos debates com a sociedade. Aliás, a sociedade não é convidada a participar dos debates políticos importantes do país. Caso uma parte da sociedade se sinta insatisfeita com seus representantes as manifestações são a arma que os eleitores possuem para demonstrar seu sentimento. No Brasil os referendos e plebiscitos são subutilizados como forma de conhecer o interesse dos eleitores em determinado assunto. O debate sobre a reforma política é um exemplo claro: ocorreu na Câmara dos Deputados sem nenhuma participação da sociedade civil. A obrigatoriedade do voto faz com que o eleitor compareça ao pleito eleitoral, mesmo por que pode haver punições caso ele não compareça e não justifique sua ausência, mas não melhora a representatividade o que poderia influenciar nesse quadro de comparecimento. Por qualidade da representação política diz-se do eleito que se aproxima de seu eleitor e debata com estes seus interesses e tente apresentar e defender demandas segundo estes interesses. O eleitor seria convocado dessa forma a se posicionar com relação aos assuntos que são de seu interesse e tomar uma posição. O fato de o sistema ser representativo não exclui a necessidade de após as eleições os eleitos ouvirem seus eleitores e sim aumenta o dever de aproximar o eleito do eleitor. Em pesquisa realizada pelo instituto DATAFOLHA, em junho de 2015, 66% dos entrevistados informam que são contra o voto obrigatório. A pesquisa foi realizada em meios a vários escândalos políticos. Este índice variou para cima a partir das investigações sobre o esquema de corrupção denominado de Petrolão. Em anos anteriores sempre ficou perto dos 50% contrários. Este índice mostra que mesmo sem escândalos políticos quase a metade dos entrevistados desejam o fim da obrigação de votar. Ao analisar os representantes eleitos e o retorno nas políticas públicas implementadas diante do esforço empreendido para se informar sobre os candidatos e votar pode estar influenciando nestes índices.

10 1.5 Revirando o tempo: Ano 1997, presidente do Brasil Fernando Henrique Cardoso do Partido da Social Democracia Brasileiro (PSDB), mediante denúncias de compras de votos é aprovado pelo Congresso a Emenda Constitucional número 16 que permite a reeleição nos cargos eletivos do Executivo valendo para si o resultado do pleito. Fernando Henrique Cardoso disputa a eleição de 1998 e vence o então candidato Luís Inácio Lula da Silva do Partido dos Trabalhadores (PT) após 12 anos de governo de integrantes do Partido dos Trabalhadores (PT) a reeleição foi rejeitada na reforma política aprovada na Câmara dos Deputados com 452 deputados sendo a favor do fim da reeleição e 19 votos contra. A reeleição é vista como uma espécie de plebiscito na qual o eleitor vota no candidato que esta no poder avaliando seu mandato (Lavareda 2009). O candidato disputa a eleição estando no poder o que pode provocar desigualdade de condições com os candidatos que não estão. O tempo de mandato para todos os cargos eletivos também foi alterado de 4 para 5 anos, 348 deputados votaram a favor e 110 contras. Neste caso, foi aprovado um período de transição para que possa ocorrer essa alteração no tempo de mandato. A Emenda Constitucional que previa a coincidência das eleições municipais, estaduais e federal foi rejeitada por 225 votos contra a Emenda e 220 a favor. Portanto, as eleições para presidente, deputados estaduais, deputados federal e governador serão em momentos divergentes das eleições municipais para os cargos de prefeito e vereador. Como o mandato é de cinco anos para os ocupantes de cada cargo a participação do eleitor nas escolhas de seus representantes políticos torna-se mais escasso. Essas ações subtraem do eleitor sua maior participação no processo democrático em relação ao sistema atual na qual ele é convidado a votar de dois em dois anos. Em relação à reeleição a pesquisa de julho de 2015 do instituto DATAFOLHA informa que há um aumento no índice de rejeição. Com relação

11 aos prefeitos em 2005, apenas 35% dos entrevistados diziam que os prefeitos não deveriam ter este direito. Em 2007 este índice sobe para 41% e em 2015 para 64%. Na avaliação da reeleição para o cargo de governador em 2005 somente 34% consideravam que não deveriam ter direito a reeleição, já em 2007, 40% dos entrevistados concordavam que não deveriam ter direito e sobe para 65% em Para presidente em 2005, 33% achavam que não deveriam ter o direito. Em 2007, o índice sobe para 39% e em 2015 para 66%. O índice sobe em todos os períodos pesquisados, em média 3% ao ano em todos os níveis de governo pesquisado até Em 2015 o índice sobe em média 5%. Estes números indicam que a reeleição está sendo reprovada pelos entrevistados da pesquisa. 2 Considerações finais: A chamada reforma política realizada pela Câmara dos Deputados procurou atender as solicitações dos eleitores que menos interfeririam no processo entre eleitos e eleitores mantendo o status quo. O processo foi realizado sem debates com a sociedade ou especialistas da área. Ações como o clientelismo poderão aumentar devido ser valorizada a relação personalista entre os atores políticos envolvidos no processo eleitoral. Com relação aos partidos políticos poderão ter seu grau de confiança subtraído diante da reforma apresentada. A participação dos eleitores no processo pode ser diminuída devido as eleições serem de 5 em 5 anos e não haver outro convite para agirem nos processos de tomada de decisão. Referência: BONAVIDES, Paulo. Os partidos políticos. In: BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. Malheiros Editores LTDA, 13 edição. São Paulo, Confederação Nacional dos Transportes. Disponível em < pesquisado em 16 de agosto de 2015 Constituição Federal. Disponível em:

12 < pesquisado em 8 de junho de DATAFOLHA. Disponível em < pesquisado em 16 de agosto de DOWNS, Anthony. A lógica básica do voto. In: DOWNS, Anthony Uma Teoria Econômica da Democracia. EDUSP, Emenda Constitucional número 16/97. Disponível em. < pesquisado em 8 de junho de FIGUEIREDO, Marcus. A Decisão do Voto: democracia e Racionalidade. Compolítica, número 4, volume 1, Ed. jan-jul, KLEIN, Cristian. Os sistemas eleitorais e seus efeitos. In: KLEIN, Cristian. O desafio da reforma política: consequências dos sistemas eleitorais de listas aberta e fechada. Mauad X. Rio de Janeiro, LAVAREDA, Antonio. As pesquisas que Ajudam a Ganhar as Eleições. In: LAVAREDA, Antonio. Emoções ocultas e estratégias eleitorais. Rio de Janeiro: objetiva, Lei das Eleições. Lei nº 9.504, de 30 de setembro de Disponível em < Acesso em 22 de maio de NICOAU, Jairo. O sistema político brasileiro. IN: AVELAR, Lúcia; CINTRA, Antônio Octávio. Sistema político brasileiro: uma introdução. Editora Unesp, São Paulo SPECK, Bruno Wilhelm. O financiamento de campanhas eleitorais. IN: AVELAR, Lúcia; CINTRA, Antônio Octávio. Sistema político brasileiro: uma introdução. Editora Unesp, São Paulo. TSE < resultado>

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