Atualidades INTRODUÇÃO CONFERÊNCIA DE BRETTON WOODS ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU) GRUPO DOS OITO (G-8) CIDADES GLOBAIS

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1 INTRODUÇÃO PLANO MARSHALL PERESTROIKA CONFERÊNCIA DE BRETTON WOODS ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU) GRUPO DOS OITO (G-8) CIDADES GLOBAIS ORGANIZAÇÃO DOS PAÍSES EXPORTADORES DE PETRÓLEO (OPEP) BLOCOS ECONÔMICOS PROTOCOLO DE KYOTO (1997) CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O MEIO AMBIENTE GLASNOST ENERGIA: O ETANOL CONSENSO DE WASHINGTON AÇÕES SOCIAIS DO GOVERNO ESTATUTO DA TERRA BRASIL: RODOVIAS FEDERAIS ORGANIZAÇÕES AMERICANAS OS CAMINHOS PARA ROMPER O ISOLAMENTO NOTA FINAL GABARITO

2 2 APOSTILA GERAL DE Introdução Em 1967, o mundo estava dividido entre capitalistas e socialistas. Atrás de suas muralhas milenares, a China era uma das mais atrasadas e fechadas economias do mundo. Em 1967, o homem ainda se preparava para pisar pela primeira vez na Lua. Ao chegar lá, dois anos depois, a Apolo 11 tinha capacidade de armazenamento de informações equivalente a um chip hoje usado em cartões de crédito. Em 1967, as cartas manuscritas ainda eram um meio de expressão importante, os empregos podiam ser vitalícios, o chefe sempre mandava e do funcionário esperava-se apenas obediência e fidelidade. Havia o Terceiro Mundo, um bloco marginal no qual estávamos incluídos, a porcentagem de pobres no planeta ultrapassava 60% da população total e a expectativa média de vida mundial era de 56 anos. Em 1967, a Índia só era um país exótico, com seus gurus e uma espiritualidade que começava a encantar o Ocidente. Em como era possível? -, o Google na existia. seu 1,3 bilhão de habitantes - despontou como candidato à potência do futuro graças, veja só, ao apogeu do capitalismo. A exótica Índia tornou-se uma espécie de éden da tecnologia da informação. E terceiro mundo virou uma expressão em desuso. No mundo atual, só se fala nos emergentes que ajudam a segurar as finanças mundiais num momento em que os Estados Unidos - ainda a maior potência do planeta - balançam. C om à vitória do capitalismo sobre as variantes socialistas de organização social, o PIB global saiu de 2 trilhões de dólares em 1967 para quase cinqüenta trilhões em Nunca fomos tão ricos. Essa prosperidade sem par tem levado instituições como o Banco Mundial e a Organização das Nações Unidas a projetar, pela primeira vez, o fim da pobreza - meta que pode ser atingidas nas próximas décadas. Fonte: Exame (Ed.Abril),5/12/2007 p.40 - Como o mundo realmente funciona. Pesquisas realizadas entre vários grupos empresariais e setores educacionais nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e de Minas Gerais, sobre a formação que o mercado espera do trabalhador atual, destacaram-se os seguintes aspectos: Em apenas 40 anos a população mundial duplicou e a maior parte dela migrou para supercidades, algumas delas mais poderosas e influentes que países. Neste nosso mundo, a Internet é a grande praça de encontro. O MySpace, a maior das rede de relacionamento, tem 260 milhões de contas registradas. Se cada uma delas correspondesse a uma pessoa, o site ficaria à frente do quarto maior país em população, a Indonésia. As pessoas hoje trabalham pela web. Divertem-se pela web. Casam-se pela web. Estima-se que um a cada oito novos casais americanos se conheceu na rede. O avanço da ciência tem prolongado a expectativa média de vida, e hoje lidamos com o desafio de habitar uma sociedade de idosos. O socialismo derreteu no ar e o gigante adormecido chinês - com Agora, lembre-se: Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível. Se você pode escolher entre duas opções, escolherá a opção errada. Se você esta se sentindo bem, não se preocupe, isso passa. Edward Murphy.

3 3 CONFERÊNCIA DE BRETTON WOODS A origem das organizações econômicas internacionais partiu na famosa Conferência de Bretton Woods (EUA), em julho de Portanto, quase um ano antes do término da Segunda Guerra Mundial. Além do anfitrião, compareceram 44 países aliados inclusive a União Soviética e o Brasil. O objetivo do encontro foi estabelecer novas normas para a economia mundial após o término do conflito. As principais medidas foram: Novo padrão monetário, o padrão dólar-ouro, em substituição ao padrão ouro, vigente até então. O Banco Central americano (Federal Reserve) estabeleceria uma paridade de 35 dólares por uma onça de ouro (31,1 g) e a livre conversibilidade. Criação de importantes instituições financeiras: o BIRD (Banco Internacional de reconstrução e Desenvolvimento), popularmente conhecido como Banco Mundial, cujo objetivo é financiar projetos de desenvolvimento e criação do Fundo Monetário Internacional (FMI) criado para solucionar problemas financeiros dos países associados. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU) A ONU é uma organização intergovernamental com sede em Nova York. A Carta das Nações Unidas foi assinada em São Francisco (EUA), no dia 26/06/1945 após o término da Conferência sobre Organização Internacional e entrou em vigor no dia 24/10/1945. Além de tentar preserva a paz e a segurança - seu ponto mais fraco, a ONU promove a cooperação internacional na solução de problemas econômicos, sociais, culturais, ambientais e humanitários. Em 1948, o organismo aprovou a Declaração dos Direitos Homem, documento humanitário que estabelece regras civilizadas entre os seres humanos. Atualmente a organização é formada por 192 países e seus principais organismos são: Assembléia Geral - Reúne uma vez por ano ou em caráter de emergência, com a participação de todos os países membros. A Assembléia não tem poder de decidir assuntos de segurança e cooperação internacional. Apenas faz recomendações. Conselho de Segurança Organismo com maior poder na organização, constituído por 15 países, sendo 10 provisórios, eleitos para um período de 2 anos. Os outros cinco países formam o Conselho Permanente das Nações Unidas, sendo os únicos com direito a veto. São eles: Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China. A ONU também possui 15 agências especializadas, que atuam em áreas como finanças, agricultura, saúde e telecomunicações, comércio, entre outras. GRUPO DOS OITO (G-8) O Grupo dos Oito (G-8) é formado pelos sete países mais industrializados do mundo (Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Canadá) e pela Federação Russa, embora esse país esteja longe de ser industrializado como os demais. A participação russa só é justificada por sua importância geopolítica. O G-8 é um fórum de discussões econômicas e políticas dos países que estão entre os principais acionistas dos grandes organismos financeiros do planeta o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial. Por isso, suas deliberações influem na orientação desses órgãos. Juntos, os países do G-8 geram quase 70% da riqueza mundial. O organismo surgiu em 1975, por iniciativa da Alemanha e da França, como reação à crise do petróleo. Em 1998, a Federação Russa foi aceita, permitindo em troca o ingresso de nações do extinto bloco socialista na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). A integração Rússia é, no entanto, limitada; não participa dos encontros dos ministros das finanças nem dos presidentes dos bancos centrais, que se reúnem com o antigo nome de G-7. O G-8 realiza três encontros anuais. O mais importante reúne todos os chefes de governo e de Estado. Em 2008, a maior preocupação do grupo foi com a escassez e conseqüente elevação dos preços dos gêneros alimentícios, especialmente, arroz, trigo e milho. Sobre as possíveis causas desse grave problema mundial, julgue as afirmativas. a) Alta no preço do petróleo no mercado internacional. b) Produção de biocombustíveis; c) Guerra do Iraque; d) Crise econômica dos Estados Unidos; e) Aumento do consumo mundial com a redução da pobreza; f) Programa Fome Zero lançado no Brasil pelo presidente Lula e copiado por outras nações emergentes.. g) Problemas climáticos provocados pelo aquecimento global. h) Desvalorização do dólar não estimula as vendas pelos países produtores.

4 4 i) O desenvolvimento mundial acelerado, dos últimos anos, puxado pelo capitalismo moderno, aumentou o consumo dos que comiam pouco. j) Aumento do desperdício de alimentos. Cidades Globais São cidades com grande influência no cenário mundial, chegando mesmo a ter mais poder do que muitos países. Essas metrópoles controlam e articulam a produção mundial. Servem de exemplo cidades como Nova Iorque, Londres e São Paulo. Também são apontadas como cidades globais Hong Kong, Tóquio, Cingapura e Paris. A cidade de São Paulo emerge como o principal centro financeiro, corporativo e mercantil da América Latina. Estudos realizados em 2005, as trinta cidades mais globalizadas somavam 260 milhões de habitantes, ou apenas 4% da população mundial. Mas, juntas, geraram 9,8 trilhões de dólares, ou 16% do produto bruto global, medido pela paridade do poder de compra. Tal tendência, deverá continuar crescendo tem por base o espetacular desenvolvimento do setor de serviços (terciário). Essas metrópoles destacam-se pelo tamanho de seus mercados financeiros e sedes corporativas, sua consultorias, firmas de contabilidade, advocacia e tecnologia, suas escolas,universidades e hospitais, seus conglomerados de mídia e equipes esportivas, seus museus, orquestras, teatros, além de sua lojas, restaurantes e hotéis. O cineasta americano, Eric Burns, afirma: as cidades globais são o laboratório humano supremo. ORGANIZAÇÃO DOS PAÍSES EXPORTADORES DE PETRÓLEO (OPEP) Criada em 1960, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) tem como objetivo administrar de forma centralizada a política petroleira de seus membros. Atua como cartel dos principais exportadores, controlando seu volume de produção, com o objetivo de alcançar os melhores preços no mercado mundial. A Opep responde por dois terços das reservas conhecidas de petróleo e detém mais da metade das exportações mundiais desse mineral. Por isso, sua política de preços afeta diretamente a economia dos países importadores. Crise do petróleo O preço do petróleo passa a ser usado, pelos países islâmicos da Opep, como arma de pressão política. Em 1973, a organização embarga o fornecimento do produto ao Ocidente, em represália à ocupação de territórios egípcios e sírios por Israel, durante a Guerra do Yom Kipur. Em seguida, decide quadruplicar os preços, o que provoca recessão mundial. Em 1979, a revolução iraniana causou outro encolhimento da produção e nova alta nos preços. Cotas de produção Desde a década de 1980, o cartel estabelece cotas de produção para os países membros, diminuindo a oferta e fazendo subir o preço do produto. São membros da OPEP: Arábia Saudita, Argélia, Catar, Emirados Árabes Unidos, Indonésia, Irã, Iraque, Kuweit, Líbia, Nigéria e Venezuela. Sede: Viena (Áustria) PLANO MARSHALL O Plano Marshall foi parte integrante da Doutrina Truman, anunciada em março de 1947 pelo presidente dos Estados Unidos, Harry Truman. Tratou-se de um projeto de recuperação econômica dos países envolvidos na Segunda Guerra Mundial. Anunciado também no ano de 1947, em 5 de junho, em Harvard, este plano deve seu nome ao seu criador, o General George Marshall, secretário-de-estado do governo Truman. Por ele, os Estados Unidos decidem abandonar a colaboração com a URSS e investir maciçamente na Europa ocidental, a fim barrar a expansão comunista e assegurar sua própria hegemonia política na região. Washington fornece matérias-primas, produtos e capital, na forma de créditos e doações. A distribuição dos fundos é realizada por meio da Organização Européia de Cooperação Econômica (OECE), fundada em Paris, em Entre 1948 e 1952, o Plano Marshall forneceu bilhões de dólares para a reconstrução européia. BLOCOS ECONÔMICOS 1. APEC - A Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec) surgiu em 1989, com a proposta de criar até 2020 uma zona de livre-comércio entre os 20 países membros e Hong Kong. Nações mais desenvolvidas caso do Japão e da Austrália implementariam totalmente o plano de redução tarifária em Na prática, a queda das tarifas já vem ocorrendo nos últimos anos. E, à medida que o processo avança, crescem as transações comerciais. Em 2001, o grupo destaca-se como o maior do planeta em volume de negócios. Membros Austrália, Brunei, Canadá, Chile, China, Cingapura, Coréia do Sul, Estados Unidos, Federação Russa, Filipinas, Indonésia, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Peru, Tailândia, Taiwan (Formosa) e Vietnã. Sede: Cingapura.

5 5 2. MERCOSUL (Mercado Comum do Sul) foi criado em 1991, quando foi assinado o Tratado de Assunção, pelos representantes da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai Em 2000, o Chile encaminhou pedido de adesão. Mas voltou atrás e, em dezembro do mesmo ano, anunciou a intenção de firmar um acordo bilateral com os Estados Unidos, permanecendo, como a Bolívia,, na condição de membro associado. A diferença entre membro associado e pleno é que o associado não adota a Tarifa Externa Comum (TEC). O bloco enfrenta inúmeras dificuldades para se firmar no cenário mundial. Desentendimentos políticos e econômicos, além da crônica falta de recursos financeiros criam instabilidade constante ao Mercosul. 3. NAFTA (North America Free Trade Agreement) O Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta) surgiu no fim da década de 1980, quando norte-americanos e canadenses decidem integrar sua economia. Em 1993, o México foi convidado e aceitou entrar no bloco. O tratado entrou em vigor em 1994, estabelecendo prazo máximo de 15 anos para a total eliminação de barreiras tarifárias no comércio entre os membros. Em menos de dez anos a circulação de mercadorias na região cresceu 156%, atingindo o Record de 581 bilhões de dólares. Sob liderança dos EUA, que sozinhos efetuam metade das vendas externas do bloco, o NAFTA foi decisivo no fortalecer a economia mexicana, que, passada a crise cambial de 1994, desponta entre as maiores economias do mundo, deixando para trás a economia brasileira. Hoje, o México possui a maior economia da América Latina. 4. UNIÃO EUROPÉIA Resultado de um processo de cooperação e integração iniciado em 1951, denominado CECA (Comunidade Européia do Carvão e do Aço) por um grupo de seis países (Alemanha Ocidental, França, Itália, Bélgica, Holanda Luxemburgo). Os resultados do acordo foram tão positivos que, em 1957, os representantes dos seis países resolveram ampliar o sistema de cooperação, envolvendo outros produtos. Naquele ano nasceu o Mercado Comum Europeu. Ao longo de mais de cinco décadas o bloco econômico passou por vários processos de adesões: 1973: Dinamarca, Irlanda e Reino Unido; 1981: Grécia; 1986: Espanha e Portugal; 1995: Áustria, (Finlândia e Suécia) 2004 (Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Hungria, Letônia, Lituânia, Malta, Polônia, República Tcheca) Atualmente, é integrada por vinte e sete países, com o ingresso da Romênia e da Bulgária, em janeiro de 2007.Atualmente, a Europa dos 27 constitui uma grande potência econômica e comercial do mundo, com uma população superior a 470 milhões de habitantes e um PIB já ultrapassando os US$ 11 trilhões. 5. COMUNIDADE ANDINA (ou Grupo Andino ou Pacto Andino) Em 26 de maio de 1969, pelo Acordo de Cartagena, Colômbia, Peru, Venezuela, Equador, Bolívia e Chile criaram uma União Aduaneira e Econômica para fazer restrições à entrada de capital estrangeiro, com base em estudos da Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL). Portanto, o grupo já começou cometendo um profundo engano. Ao barrar o ingresso do capital estrangeiro seus dirigentes condenaram a região a permanecer na pobreza. Em 1973, o Chile, percebeu a burrice econômica cometida, retirou-se do grupo, para abrir sua economia ao mercado externo, principalmente ao norte-americano. Hoje, é o melhor país em desenvolvimento socioeconômico da região. O grupo de países remanescentes permanece em sua luta contra o subdesenvolvimento e ascensão de governantes populistas com tendências ditatoriais. A exceção fica com a Colômbia, país que se esforça para modernizar e democratizar sua economia, além de combater eficientemente o narcotráfico e a guerrilha em seu território. São Países- Membros da CAN: Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Nota: além dos blocos mencionados - com maior projeção internacional - também existem outros, tais como: ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático), CARICOM (Mercado Comum e Comunidade do Caribe), BENELUX (Bélgica, Netherlands (Holanda) e Luxemburgo), além de outros de menor importância no momento. Protocolo de Kyoto (1997) Documento criado durante a Terceira Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 3), realizada na cidade de Kyoto,.O acordo internacional foi assinado por representantes de mais de 160 países com o propósito de reduzir as emissões de gase causadores do efeito estufa. O Protocolo de Kyoto excluiu os países em desenvolvimento da obrigatoriedade no cumprimento das metas do acordo, Assim, o documento assinado no Japão só atingiu os países desenvolvidos, os quais se comprometeram a reduzir as emissões de GEE (gases do efeito estufa) em 5.2% em relação aos níveis de 1990, durante o período de 2008 e O que é crédito de carbono e seqüestro de carbono? Crédito de Carbono corresponde uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) que não é lançada na atmosfera. Assim, cada tonelada de CO 2 não lançada no meio ambiente vale um crédito de carbono, documento que pode ser negociado no mercado internacional. Imagine uma empresa européia que não te-

6 6 nha cumprido sua cota de redução de poluentes. Ela poderá compensar seu problema comprando os certificados de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) obtidos por outra empresa que tenha reduzido suas emissões de poluentes e que esteja situada em um país excluído do acordo. Os países em desenvolvimento, como o Brasil, o protocolo não prevê compromissos de reduções de GEE. O principal papel dos países em desenvolvimento é diminuir as emissões a partir de fontes limpas de energia e atuar como seqüestradores de dióxido de carbono (CO2) através das florestas. No Brasil o Protocolo de Quioto foi ratificado em 19 de junho de 2002 e foi sancionado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em 23 de julho do mesmo ano. Denomina-se seqüestro de carbono a absorção do gás carbônico (CO2) presente na atmosfera pelas florestas, que durante a fase de crescimento, absorvem gás carbônico e liberam oxigênio. Isto quer dizer que florestas em crescimento são fundamentais para a diminuição de poluentes na atmosfera terrestre. Por esta razão, durante a ECO-1992, ficou definido que para proteger a atmosfera seria necessário não só diminuir a emissão de poluentes, mas também preservar as florestas e plantar árvores, que ajudam a limpar o ar que respiramos. Conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente Foi a última grande conferência da ONU sobre Mudança Climática, realizada na Ilha de Bali (Indonésia), em dezembro de O encontro chegou a um acordo, depois que os Estados Unidos cedera, a reivindicações dos países pobres. O consenso abre caminho para negociar um novo acordo sobre mudança climática, mais ambiciosa, para substituir o Protocolo de Kyoto. Após 13 dias de negociação (de 2 a 15 de dezembro de 2007) envolvendo representantes de 190 países, estabeleceuse um mapa do caminho para as negociações nos próximos dois anos (2008 a 2010) mantendo as metas de redução dos gazes que causam o efeito estufa. Apesar dos EUA não terem adotado essas metas voluntárias, a União Européia vai passar a trabalhar dentro do regime de metas e a Alemanha já anunciou a redução de 40% em suas emissões para a atmosfera. Perestroika A Perestroika ou reconstrução da economia foi o conjunto de reformas imposta pelo ex-dirigente soviética Mikahil Gorbatchov, em 1985, para tentar salvar o falido sistema econômico existente em seu país. Era um projeto ambicioso de introdução de mecanismos de mercado, ai estilo capitalista, o qual estabelecia o direito à propriedade privada em diferentes setores e retomada do crescimento. A Perestroika visava reduzir os monopólios estatais, descentralizar as decisões empresariais e criar setores comerciais, industriais e de serviços nas mãos de proprietários privados do país e/ou de estrangeiros. O Estado deveria continuar como principal proprietário, mas permitia a propriedade privada em setores industriais de bens de consumo, comércio varejista e serviços não-essenciais. No campo, permitia o arrendamento de terras estatais e cooperativas por grupos familiares e indivíduos. Glasnost A glasnosta dava mais transparência aos atos públicos, Tinha por objetivo permitir uma renovação da vida pública. A Glasnosta ou transparência política, foi desencadeada paralelamente ao anúncio da Perestróica e considerava essencialmente a mudança da mentalidade socialista da população, acabar com a burocracia e criar uma vontade política para realizar as reformas.o programa de Gorbatchev decretava o fim da perseguição aos dissidentes políticos e incluia campanhas contra a corrupção e a ineficiência administrativa. A Glasnosta também avançou na liberalização cultural. No entanto, os medicamentos chegaram tarde demais. Para muito estudiosos, Gorbatchev se lançou numa tarefa inúltil. Ele queria reformar um sistema que era irreformável. Basteria tirar um tijolo, e o sistema desabaria. E foi o que aconteceu. Em 25 de dezembro de 1991, o sucessor de Gorbatchev, Boris Yelsin, pôs fim à União Soviética e ao socialismo. Energia: o etanol O uso de um produto de origem vegetal para diminuir a dependência dos combustíveis fósseis (petróleo, gás natural e carvão mineral) ainda gera certa polêmica, com defesas e críticas apaixonadas de lado a lado sobre a viabilidade econômica e ambiental da adoção dessa alternativa energética. Vejamos alguns dados sobre o tema: ȃȃ A grande vantagem do alcool (ou etanol) em relação ao seu principal concorrente, a gasolina está na forma como o combustível é obtido. O alcool é uma fonte renovável e a gasolina não. ȃȃ Para produzir etanol, o Brasil conta com grandes vantagens, começando pelo tamanho de seu território agriculturável e ainda sua localização na zona tropical do planeta, onde o clima permite o cultivo da cana-deaçúcar - o melhor custo benefício quando se trata de produzir etanol. ȃȃ O Brasil possui longa experiência técnica na

7 7 utilização do etanol, aspecto que lhe dá boa vantagem em relção aos EUA, seu maior conmcorrente e possível parceiro na administração do produto no mercado mundial. O etanol extraido da cana-de açúcar tem cus- to de 30% a 40% menor que o produzido a partir do milho, como é o caso dos Estados Unidos. Entre os fatores que geram essa diferência, estão a necessidade de uma etapa a mais no processo de produção do etanol a partir do milho - fase inexistente no caso da cana. Outra vantagem é o uso de energia alternativa no processo da cana, com base na utilização do bagaço como combustível nas usinas térmicas que alimentam as usinas com energia elétrica própria. Nos EUA os produtores dependem de fontes externas de energia. Pelo fato de poder ser estocado por muito tempo, o milho permite fazer um plano de produção contínuo. A cana só pode ser estocada por 72 horas, porque depois desse tempo diminui a capacidade de produzir alcool. Assim, toda cana colhida tem que ser processada imediatamente. Pesquisas atuais nos Estados Unidos e no Brasil buscam alternativas para possibilitar a extração do alcool a partir da celulose, oque pode abrir um leque de fontes vegetais para a produção do combustível. Há também emissões de gases poluentes na queima do etanol, em média de 25% menor que a gasolina. No entanto, ao crescer, a planta da qual é traido o etanol absorve parte do gás carbono (CO 2 ) emitido na queima desse combustível. Um dos principais questionamentos à ado- ção do etanol como alternativa energética é a necessidade de usode grandes extensões de terra para o cultivo do vegetal, prejudicando a produção de alimentos e contribuindo para o desabastecimento global. O milho é uma commodity agrícola interna- cional. O aumento da produção de etanol a partir desse vegetal nos EUA pode fazer com que setores essenciais (como indústrias de ração animal e alimentícias) terem de arcar com custos mais elevados, repassando-os aos consumidores. ȃȃ ȃȃ ȃȃ ȃȃ ȃȃ ȃȃ Consenso de Washington A expressão é usada para designar as políticas econômicas com ênfase no livre mercado. Os EUA seguem a receita neoliberal, embora permaneçam protecionistas em alguns setores, especialmente o agrícola. Na Europa o país que mais avançou na política neoliberal foi o Reino Unido, particularmente no governo da primeira-ministra Margareth Thatcher, na década de 80, discípula do ex-presidente norte-americano, Ronald Reagan. Outras nações européias como a França, Alemanha e Suécia, adotam algumas dessas políticas, ao mesmo tempo que mantém forte participação estatal, protecionismo comercial e políticas de bem-estar social. Como resultado, a economia cresce num ritmo mais acelerado em relação aos demais países do Velho Mundo, atraindo milhares de trabalhadores, principalmente franceses. Preocupados com o declínio econômico de seu país, os franceses substituíram o tradicional governo de esquerda pelo neoliberal Nicolas Sarkozy. Em novembro de 1989, reunidos na capital americana, representantes de várias áreas sociais e econômicas, organismos internacionais e economistas latino-americanos discutiam um conjunto de reformas essenciais para que a América Latina superasse a crise econômica e retomasse o caminho do crescimento. O diagnóstico era tenebroso: dívida externa elevada, estagnação econômica, inflação crescente, recessão e desemprego. As conclusões desse encontro passaram a ser denominadas informalmente como o Consenso de Washington, expressão atribuída ao economista inglês John Williamson. Longe de ser uma tese conspiratória do governo norte-americano, do Banco Mundial ou do FMI, o consenso representava uma corrente de pensamento na defesa de um conjunto de medidas técnicas em favor da economia de mercado, que visavam, em tese, a recuperação econômica dos países latino-americanos através de algumas medidas fundamentais, segundo os princípios neoliberais: 1. Abertura da economia por meio da liberalização financeira e comercial e da eliminação de barreiras aos investimentos estrangeiros diretos. 2. Estabilização econômica obtida pela disciplina fiscal, pela reforma tributária, pela estabilidade da taxa de câmbio e pelo redirecionamento dos gastos do Estado, dando prioridade à saúde, a educação, segurança pública e à infra-estrutura (transportes, saneamento e energia). 3. Diminuição da participação do Estado na economia para permitir maior autonomia ao setor privado. Criação de programas de privatização e da desregulamentação, por exemplo, do preço de alguns produtos antes controlados pelo governo.

8 8 4. O papel do Estado restringe-se a disciplinar o mercado com o objetivo de combater os excessos da livre concorrência e, dessa forma, garantir sua sobrevivência. Denominadas neoliberais, essas medidas foram aplicadas inicialmente no programa de governo de Margareth Thatcher, na Inglaterra, a partir dos anos 80. Resultado: A Inglaterra deixou uma das últimas posições que ocupava entre as principais nações européias para alcançar o segundo lugar. Atualmente, só está abaixo da Alemanha no ranking das nações com maior economia no Velho Mundo. Na América Latina, houve certa reação contra a adoção do receituário neoliberal, fato que, juntamente com a volta do populismo em alguns países, eliminou em grande parte o efeito do remédio. Mesmo assim, o Brasil comemorou o aumento do PIB, em 2007, quando o PIB atingiu crescimento de 5.4%. No entanto, a economia regional apresentou crescimento acima. Na América do Sul, conseguimos ganhar apenas de quatro países: Bolívia, Equador, Guiana e Suriname. Ações sociais do governo Nas nações democráticas modernas, a garantia de condições mínimas de bem-estar para toda a população depende de três conjuntos de ações governamentais: ȃȃ eficiente programa econômico sustentado com a expansão do emprego e da renda; ȃȃ projetos que promovam a igualdade de opor- tunidades e padrões básicos de qualidade de vida como a educação e a saúde; ȃȃ programas sociais específicos às camadas mais carentes da população, vítimas da discriminação ou exclusão social. É exatamente nesse terceiro item que se encaixa o Programa Bolsa Família. É um programa de transferência condicional de renda, ou seja, os beneficiados recebem dinheiro do governo federal e, em troca, deve atender algumas exigências, como manter os filhos na escola e manter as vacinas em dia. O Bolsa reúne quatro programas sociais: Bolsa Escola, Cartão Alimentação, Bolsa Alimentação e Auxílio Gás. O programa tem atendido, em 2008, 11 mil famílias constituídas por quatro pessoas em média. ESTATUTO DA TERRA O Estatuto da Terra foi criado no governo militar de Castelo Branco, em Sua criação estará intimamente ligada ao clima de insatisfação reinante no meio rural brasileiro, influenciado pela Revolução Cubana (1959) e da implantação de reformas agrárias em vários países da América Latina, especialmente, o México. As lutas camponesas no Brasil começaram a se organizar desde a década de 1950, com o surgimento de organizações e ligas camponesas, de sindicatos rurais e com atuação da Igreja Católica e do Partido Comunista Brasileiro. O movimento em prol de maior justiça social no campo e da reforma agrária generalizou-se no meio rural do país e assumiu grandes proporções no início da década de Considera-se Reforma Agrária o conjunto de medidas que visem a promover melhor distribuição da terra, mediante modificações no regime de sua posse e uso, a fim de atender aos princípios de justiça social e ao aumento de produtividade. Política Agrícola é o conjunto de providências de amparo à propriedade da terra, que se destinem a orientar, no interesse da economia rural, as atividades agropecuárias, seja no sentido de garantir-lhes o pleno emprego, seja no de harmonizá-las com o processo de industrialização do país. A função social é realizada quando a propriedade rural executa as seguintes funções: a) favorece o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores que nela labutam, assim como de suas famílias; b) mantém níveis satisfatórios de produtividade; c) assegura a conservação dos recursos naturais; d) observa as disposições legais que regulam as justas relações de trabalho entre os que a possuem e a cultivem. É dever do Poder Público: a) promover e criar as condições de acesso do trabalhador rural à propriedade da terra economicamente útil, de preferência nas regiões onde habita, ou, quando as circunstâncias regionais, o aconselhem em zonas previamente ajustadas na forma do disposto na regulamentação desta Lei; b) zelar para que a propriedade da terra desempenhe sua função social, estimulando planos para a sua racional utilização, promovendo a justa remuneração e o acesso do trabalhador aos benefícios do aumento da produtividade e ao bem-estar coletivo. c) A todo agricultor assiste o direito de permanecer na terra que cultive, dentro dos termos e limitações desta Lei, observadas sempre que for o caso, as normas dos contratos de trabalho. d) É assegurado às populações indígenas o direito à posse das terras que ocupam ou que

9 9 lhes sejam atribuídas de acordo com a legislação especial que disciplina o regime tutelar a que estão sujeitas. e) O Poder Público reconhece às entidades privadas, nacionais ou estrangeiras, o direito à propriedade da terra em condomínio, quer sob a forma de cooperativas quer como sociedades abertas constituídas na forma da legislação em vigor. Conforme o Estatuto Rural determina, definem-se: Imóvel Rural, o prédio rústico, de área contínua qualquer que seja a sua localização que se destina à exploração extrativa agrícola, pecuária ou agro-industrial, quer através de planos públicos de valorização, quer através de iniciativa privada; Propriedade Familiar, o imóvel rural que, direta e pessoalmente explorado pelo agricultor e sua família, lhes absorva toda a força de trabalho, garantindo-lhes a subsistência e o progresso social e econômico, com área máxima fixada para cada região e tipo de exploração, e eventualmente trabalho com a ajuda de terceiros; Módulo Rural, a área fixada nos termos do item anterior, ou seja, a menor propriedade rural capaz de atender as necessidades básicas de uma família. A dimensão da área dos módulos rurais será fixada para cada zona de características econômicas e ecológicas homogêneas, distintamente, por tipos de exploração rural que nela possam ocorrer. Minifúndio, o imóvel rural de área e possibilidades inferiores às da propriedade familiar; Latifúndio por dimensão, propriedade rural que exceda à dimensão máxima fixada (seiscentas vezes o módulo rural estabelecido para a região), tendose em vista as condições ecológicas, sistemas agrícolas regionais e o fim a que se destina. Latifúndio por exploração, quando a propriedade rural não excedendo o limite referido no item anterior, e tendo área igual ou superior à dimensão do módulo de propriedade rural, seja mantido inexplorado em relação às possibilidades físicas, econômicas e sociais do meio, com fins especulativos, ou seja deficiente ou inadequadamente explorado, de modo a vedar-lhe a inclusão no conceito de empresa rural; Empresa Rural é o empreendimento de pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que explore econômica e racionalmente imóvel rural, dentro de condição de rendimento econômico..da região em que se situe e que explore área mínima agricultável do imóvel segundo padrões fixados, pública e previamente, pelo Poder Executivo. Para esse fim, equiparam-se às áreas cultivadas, as pastagens, as matas naturais e artificiais e as áreas ocupadas com benfeitorias; Parceleiro, aquele que venha a adquirir lotes ou parcelas em área destinada à Reforma Agrária ou à colonização pública ou privada; Cooperativa Integral de Reforma Agrária (C.I.R.A.), toda sociedade cooperativa mista, de natureza civil, criada nas áreas prioritárias de Reforma Agrária, contando temporariamente com a contribuição financeira e técnica do Poder Público, através do Instituto Brasileiro de Reforma Agrária, com a finalidade de industrializar, beneficiar, preparar e padronizar a produção agropecuária, bem como realizar os demais objetivos previstos na legislação vigente; Colonização, toda a atividade oficial ou particular, que se destine a promover o aproveitamento econômico da terra, pela sua divisão em propriedade familiar ou através de Cooperativas. Não se considera latifúndio: a) o imóvel rural, qualquer que seja a sua dimensão, cujas características recomendem, sob o ponto de vista técnico e econômico, a exploração florestal racionalmente realizada, mediante planejamento adequado; b) o imóvel rural, ainda que de domínio particular, cujo objeto de preservação florestal ou de outros recursos naturais haja sido reconhecido para fins de tombamento, pelo órgão competente da administração pública. Brasil: rodovias federais A nomenclatura das rodovias federais é definida pela sigla BR, seguida por três algarismo. O primeiro algarismo indica a categoria da rodovia, de acordo com as definições estabelecidas no Plano Nacional de Aviação. Os dois outros algarismos definem a posição, a partir da orientação geral da rodovia, relativamente à Capital Federal e aos limites do País (Norte, Sul, Leste Oeste). 1. Rodovias radiais - São rodovias que partem da Capital Federal em direção aos extremos do Brasil. Nomenclatura: BR 0XX, com numeração variando de 05 a o95, segundo a razão numérica 05 e no sentido horário. Ex.: BR 010 (Belém-Brasília). 2. Rodovias longitudinais - Rodovias que cortam o país na direção norte-sul. Nomenclatura: BR 1XX. A numeração varia de 00 no extremo leste do País a 50 na Capital, e

10 10 de 50 a 99, no extremo oeste. O número de uma rodovia longitudinal é obtido por interpolação entre 00 e 50, se a rodovia estiver a leste de Brasília, e entre 50 e 99, se estiver a oeste, em função da distância da rodovia ao meridiano da Capital Federal. Exemplos: BR 101, Br 116, BR Rodovias transversais - Rodovias que cortam o país na direção leste-oeste. Nomenclatura: BR 2XX. Os outros dois algarismos variam de 00 no extremo norte do país, a 50, na Capital Federal, e de 50 a 99 no extremo sul. 4. Rodovias Diagonais - Essa rodovias apresentam dois modos de orientação: noroeste - sudeste e nordeste - sudoeste. Nomenclatura: BR 3XX. A numeração varia, segundo números pares, de 00 no extremo nordeste do país, a 50, em Brasília, e de 50 a 98 no extremo sudoeste. Noroeste - sudeste, passando pela Capital Federal. Exemplos: BR 304, BR 369, BR Rodovias de ligação - Essas rodovias apresentam-se em qualquer direção, geralmente ligando rodovias federais ou pelo menos uma rodovia federal a cidades ou pontos importantes ou ainda a nossa fronteiras internacionais.. Nomenclatura: BR 4XX. A numeração varia entre 00 e 50, se a rodovia estiver ao norte da Capital Federal, e entre 50 e 99, se estiver ao sul dessa referência. Exemplos: BR 476, BR 401. ORGANIZAÇÕES AMERICANAS Organização dos Estados Americanos (OEA) Esse organismo continental é uma associação de 34 países criada em 1948 com o objetivo de garantir a paz e a segurança na América e promover a democracia. O único país do continente impedido de pertencer à organização é Cuba, por se tratar de uma ditadura comunista. A partir da década de 90, a OEA passou a acompanhar as eleições na América Latina a fim de evitar as tradicionais fraudes eleitorais. Em 1994, quando ocorreu a Primeira Cúpula das Américas, em Miami (EUA),. pela primeira vez na história da organização, todos os chefes de governo dos países membros haviam sido eleitos em processos democráticos. BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), instituição financeira regional criada em 1959 e sediada em Washington D.C., objetiva contribuir para o progresso econômico e social da América Latina e do Caribe mediante a canalização de seu capital próprio, de recursos obtidos no mercado financeiro e de outros fundos sob sua administração para financiar o desenvolvimento regional e complementar os investimentos privados; e prover assistência técnica para a preparação, financiamento e execução de projetos e programas de desenvolvimento. O Brasil é membro do BID desde sua criação e possui 11,07% do capital ordinário e do poder de voto do organismo. O governo brasileiro é um dos maiores tomadores de recursos do BID e os projetos financiados pelo Banco concentram-se atualmente nos setores de reforma e modernização do Estado e redução da pobreza CEPAL (Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe) Estabelecida em 1948, a CEPAL trabalha na coordenação de políticas que visam o desenvolvimento econômico e social dos países da América Latina e do Caribe. Colabora com seus 41 Estados-Membros e sete membros associados na pesquisa e na análise de processos de desenvolvimento nacionais e regionais. Sua missão inclui realizar propostas, avaliações, e seguimento sobre medidas de políticas públicas, além de prover informações em áreas específicas. A CEPAL colabora com organizações nacionais, regionais e internacionais em diversas áreas, como por exemplo, desenvolvimento agrícola, planejamento econômico e social, desenvolvimento industrial, comércio internacional, integração das mulheres ao processo de crescimento, estatísticas, etc. A sede da CEPAL é em Santiago, no Chile. UNASUL (Unasur para os países de língua espanhola) A Unasul (União das Nações Sul-americanas) reúne os doze países da América do Sul e visa aprofundar a integração da região. Os países são: Brasil, Argentina Paraguai, Uruguai, Chile, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana e Suriname, O ponto forte da América do Sul é sua capacidade em produzir alimentos e energia. Além disso, Chile, Peru e Brasil são importantes áreas mineradoras do mundo. Principais objetivos do acordo: coordenação política, econômica e social da região, através da cooperação tecnológica, educacional, cultural, integração energética, telecomunicação e adoção de mecanismos financeiros comuns. A idéia é obter uma união sul-americana que no futuro tenha certa semelhança com a União Européia. A partir da reunião em Brasília, a Unasul passou a ser reconhecida como um organismo interna-

11 PRÁTICA 11 cional, ou seja, não é apenas um fórum de debates, mas possui personalidade política própria. Como sede da organização foi escolhida a capital equatoriana, Quito. Entre as cinco regiões brasileiras (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul) Região Norte é a mais extensa com, aproximadamente, km 2, ou seja, quase metade dos km 2 do território nacional. Não devemos esquecer que a Região Norte é apenas uma parte da Região Amazônica, a qual também engloba os 90% do Estado de Mato Grosso e metade do Maranhão. Além disso, a Amazônia ocupa uma área que vai além do território nacional, estendendo-se por outros países sul-americanos: Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana e Suriname, além do território ultramarino francês, da Guiana Francesa. Nessa vasta região, predominam aspectos naturais: a floresta equatorial amazônica, densa, perene e heterogênea. O clima quente e muito úmido. Os rios extensos e caudalosos, drenando terras de altitude geralmente pouco elevada, com exceção das áreas mais ao sul (Planalto Central Brasileiro) e em sua porção norte, onde existem antigas formações serranas (Serras do Imeri, Parima, Pacaraima, Tumucumaque, Tapirapecó). Segundo os últimos dados demográficos divulgados pelo IBGE (2007), a Região Norte, com 14,4 milhões de habitantes, ultrapassou o Centro-Oeste, cuja população estava em torno de 13 milhões de habitantes. Hoje sabemos que qualquer projeto de desenvolvimento da Amazônia contabiliza, entre outros, de muitos de seus aspectos positivos: a enorme riqueza de seus recursos naturais, florestais e minerais, assim como o seu potencial de recursos energéticos (gás, petróleo, energia elétrica), a fertilidade de seu cerrado para a exploração agrícola e agropecuária, a imensa diversidade biológica e o potencial biotecnológico a ela associado. Entretanto, desenvolver a Amazônia, dada a sua dimensão continental e a fragilidade de seu ecossistema, se não adequadamente explorado, não é uma tarefa fácil. O volume de recur exclusivamente dos escassos recursos nacionais. Ela passa, necessariamente, pelo crivo das organizações internacionais, na medida em que empréstimos externos de grande vulto têm que ser obtidos para que hidroelétricas, estradas, portos, meios de comunicação e indústrias sejam construídas. O desafio também é o de garantir um processo de desenvolvimento que não só irradie seus benefícios para as populações regionais, mas, também ocorra dentro de uma estratégia de desenvolvimento sustentável que resulte na adequada utilização dos recursos naturais e a conservação dos ecossistemas, além da preservação dos seus recursos naturais para o uso das gerações futuras. O desafio também é o de vencer as resistências internacionais que, intentando transforma-la em patrimônio ecológico mundial intocável, sob a alegação de sua importância para o equilíbrio ecológico em escala planetária, criam restrições que constrangem a obtenção dos recursos necessários. Com base no mapa em seus conhecimentos sobre essa parte do Brasil, julgue as afirmativas. 1. As 7 unidades federativas que formam a região ocupam exatamente 45,8% de todo o território brasileiro. 2. Embora muito extensa, a Região Amazônica faz divisa apenas com duas outras regiões do país: Nordeste e Centro-Oeste. 3. Através da Região Amazônica o Brasil entra em contato direto com seis países sulamericanos. 4. Com relação à segurança nacional, as autoridades brasileiras devem oferecer atenção especial exclusivo aos limites ocidentais da região. 5. A atual fronteira agrícola brasileira encontra-se em expansão pela maior parte das áreas periféricas da região. 6. O termo Amazônia pode ser usado como sinônimo de Região Norte 7. Algumas áreas dos estados do Amazonas e do Pará também receberam imigrantes japoneses, em meados do século passado, onde, respectivamente, cultivaram a juta e a pimenta-do-reino. 8. O povoamento regional passou a ser mais acelerado a partir da segunda metade do século XX, como conseqüência da construção de Brasília, da expansão de proje-

12 12 PRÁTICA tos minerais, criação da Zona Franca de Manaus e os inúmeros projetos agropecuários promovidos pelo governo e iniciativa privada. 9. A Região Amazônia é a mais homogênea das regiões brasileira quando passam a ser considerados os seguintes aspectos: clima, vegetação, solo, relevo e rede hidrográfica. 10. A região possui o maior potencial hidrelétrico do país, portanto, superior à Bacia do Rio Paraná, onde se encontra a maior usina hidrelétrica do mundo - Itaipu. 11. O povoamento continua sendo do tipo linear, isto é, ao longo das vias navegáveis. 12. Os conflitos pela posse da terra na Amazônia ocorrem em toda as partes, especialmente na parte mais escura do mapa abaixo. América do Sul, subcontinente americano cuja extensão é de Une-se a América Central, ao norte, pelo istmo do Panamá. Tem uma extensão de km desde o mar do Caribe até o cabo Horn A América do Sul representa 12% da superfície terrestre, mas só é habitada por 6% da população mundial. As enormes extensões de florestas tropicais impediram durante séculos o povoamento de amplas regiões do continente. O mapa ao lado poderia representar: 13. A parte escura representa parte da fronteira agrícola do país. 14. A porção mais escura do mapa está liberada, pelo Ministério da Agricultura, para cultivar cana-de-açúcar. Foi a solução encontrada para recuperar um espaço destruído pelo desmatamento irracional 15. O mapa assinala (parte escura) a porção da Amazônia relativamente livre da dengue e da febre amarela Caso a rede hidrográfica fosse representada pelo mapa, seria possível visualizar os rios Tocantins, Araguaia, Amazonas, Trombetas e Xingu, ou seja, rios das bacias Amazônica e Tocantins-Araguaia. Tendo o mapa por referência, julgue os itens seguintes: 17. Com exceção do Uruguai, todos os países sul-americanos estão na zona tropical do planeta ou têm parte de seus territórios no interior dessa faixa climática. 18. Além do Brasil, a Floresta Amazônia ocupa parcialmente os seguintes países: Equador, Venezuela, Colômbia, Suriname, Guiana, Peru, Bolívia, além do território ultramarino da Guiana Francesa. 19. Uma das dificuldades à integração da Venezuela ao Mercosul é sua localização no extremo norte da América do Sul. 20. Brasil e Argentina representam as duas maiores potências industriais da região.

13 PRÁTICA Os extremos norte e sul do território brasileiro não estão situadas na zona tropical. 22. A Colômbia é banhada por dois oceanos. Algumas diferenças marcam as eleições presidenciais do Brasil e dos Estados Unidos. Identifique-as. 23. Enquanto no Brasil o voto é obrigatório para eleitores entre 18 e 70 anos (há poucas exceções previstas em lei) e o presidente é eleito pelo voto popular direto (no primeiro ou, se houver, no segundo turno) nos Estados Unidos votar é facultativo, não uma obrigação, e a maior autoridade do país é escolhida por um Colégio Eleitoral, formado por delegados de todos os Estados norte-americanos. 24. Pelo voto popular direto - os EUA têm não uma, mas 51 eleições presidenciais - as eleições primárias. Elas ocorrem nos 50 Estados e no Distrito de Columbia, onde fica a capital, Washington. O candidato que vencer pelo sufrágio popular direto em cada Estado terá o voto de todos os delegados desse mesmo Estado no Colégio Eleitoral. 25. As diferenças que marcam as eleições nos dois países estão relacionadas aos respectivos sistemas de governo adotados. Enquanto o Brasil adota o presidencialismo, os Estados Unidos adotam o parlamentarismo. 26. O sistema eleitoral norte-americano permite que um candidato com mais votos no total do voto popular no país perca a eleição. O importante é ter maior número de delegados. 27. Outra diferença entre as eleições norteamericanas e a brasileira está na campanha eleitoral. No Brasil, durante um determinado período, os candidatos dispõem de tempo gratuito no rádio e na televisão. Nos Estados Unidos, eles não têm esse direito, e o investimento em mídia é muito grande. É por isso que os comitês dos concorrentes mais fortes trabalham para arrecadar muito dinheiro antes de começar a campanha. O lavrador de Ribeirão Preto (SP) recebe em média R$ 2,50 por tonelada de cana cortada. Nos anos 80, esse trabalhador cortava cinco toneladas de cana por dia. A mecanização da colheita o obrigou a ser mais produtivo. O cortador de cana derruba agora oito toneladas por dia. O trabalhador deve cortar a cana rente ao chão, encurvado. Usa roupas mal-ajambradas, quentes, que lhe cobrem o corpo, para que não seja lanhado pelas folhas da planta. O excesso de trabalho causa a birola: tontura, desmaio, cãibra, convulsão. A fim de agüentar dores e cansaço, esse trabalhador toma drogas e soluções de glicose, quando não farinha mesmo. Tem aumentado o número de mortes por exaustão nos canaviais. O setor da cana produz hoje uns 3,5% do PIB. Exporta US$ 8 bilhões. Gera toda a energia elétrica que consome e ainda vende excedente. A indústria de São Paulo contrata cientistas e engenheiros para desenvolver máquinas e equipamentos mais eficientes para as usinas de álcool. As pesquisas, privada e pública, na área agrícola (cana, laranja, eucalipto etc.) desenvolvem a bioquímica e a genética no país. Fonte: Folha de S.Paulo, 13/3/ O texto mostra disparidades na agricultura brasileira, na qual convivem alta tecnologia e condições precárias de trabalho. 29. O texto defende o fim da mecanização da produção da cana-de-açúcar no setor sucroalcooleiro. O aumento da produtividade está sempre relacionada a maior participação dos trabalhadores no setor. 30. Independentemente da capacitação do trabalhador rural, a modernização das atividades rurais não amplia suas opções de trabalho. 31. O moderno e o tradicional não convivem por muito tempo. Aos poucos, o segundo vai sendo eliminado pelo primeiro. 32. Está inserido no texto duas formas de desemprego: conjuntural e estrutural. A Lei 9.433, de 08 de janeiro de 1997, instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos - PNRH e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos Hídricos SNGRH. O fato configura um marco que reflete uma profunda mudança valorativa no que se refere aos usos múltiplos da água, às prioridades desses usos, ao seu valor econômico, à sua finitude e à participação popular na sua gestão. Assim, a Política Nacional de Recursos Hídricos rege-se pelos seguintes fundamentos, ao teor de seu artigo 1º: I - a água é um bem de domínio público; II - a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico; III - em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais; IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo

14 14 PRÁTICA das águas; V - a bacia hidrográfica é a unidade territorial para a implementação da PNRH e atuação do SNGRH; VI - a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades. Tendo o texto por referência, julgue os itens seguintes. 33. O uso da água não pode significar a poluição ou agressão desse bem. Portanto, sua utilização não pode esgotar o próprio bem utilizado. Assim, a concessão do uso da água deve ser fundamentada pelos gestores público e/ ou privado, principalmente quando há interesses econômicos e políticos. 34. A água tornou-se um recurso natural dotado de valor econômico, portanto, possível de cobrança. A valorização econômica da água deve levar em conta o preço da conservação, da recuperação e da melhor distribuição desse bem. A cobrança objetiva reconhecer a água como um bem econômico e dar ao usuário uma indicação de seu real valor, conforme dispõe a Lei. 35. A Lei isenta de pagamentos pelo uso da água pequenos núcleos rurais, captações e acumulações de água e ainda lançamento de efluentes considerados insignificantes. Também estão isentos os seguintes casos: utilização de água para satisfazer as necessidades básicas da vida, ou melhor, dessedentação, higiene e cozimento dos alimentos, desde que, a pessoa vá abastecer-se diretamente à fonte. 36. A gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades. (Prova INSS-Cespe 16/3/2008) Um dos indicadores de saúde comumente utilizados no Brasil é a esperança de vida ao nascer, que corresponde ao número de anos que um indivíduo vai viver, considerando-se a duração média da vida dos membros da população. O valor desse índice tem sofrido modificações substanciais no decorrer do tempo, à medida que as condições sociais melhoram e as conquistas da ciência e da tecnologia são colocadas a serviço do homem. A julgar por estudos procedidos em achados fósseis e em sítios arqueológicos, a esperança de vida do homem-pré-histórico ao nascer seria extremamente baixa, em torno de 18 anos; na Grécia e na Roma antigas, estaria entre 20 e 30 anos, pouco tendo se modificado na Idade Média e na Renascença. Mais recentemente, têm sido registrados valores progressivamente mais elevados para a esperança de vida ao nascer. Essa situação está ilustrada no gráfico abaixo, que mostra a evolução da esperança de vida do brasileiro ao nascer, de 1940 a Com base nas informações do texto e considerando os temas a que ele se reporta, julgue os itens seguintes. 37. Sabendo-se que, em 1910, a esperança de vida do brasileiro ao nascer era de 34 anos, conclui-se que o valor desse indicador aumentou em mais de 100% em 90 anos, isto é, de 1910 a No Brasil, o fenômeno do aumento da esperança de vida ao nascer atinge de maneira uniforme todas as classes sociais, pois esse indicador não é influenciado pela renda familiar. 39. Se for mantida, durante o período de , a tendência observada, no gráfico mostrado, no período , a esperança de vida do brasileiro ao nascer será, em 2020, superior a 85 anos. 40. A esperança de vida ao nascer e indicadores de renda e de educação compõe o índice de desenvolvimento humano, usado para medir a qualidade de vida nos municípios e regiões brasileiras e nos diversos países do mundo. 41. Os limites de longevidade dos seres humanos assemelham-se aos limites obtidos nas competições olímpicas, isto é, os recordes serão sempre ultrapassados pela evolução do atletismo. A cerca da seguridade social no Brasil, de suas características, contribuições e atuação, julgue os itens a seguir. 42. A grande preocupação com os hipossuficientes tem sido característica marcante da seguridade social brasileira, como pode

15 PRÁTICA 15 ser demonstrado pela recente alteração, no texto constitucional, de garantias para inclusão dos trabalhadores de baixa renda, bem como daqueles que se dediquem, exclusivamente, ao trabalho doméstico, sendo-lhes oferecido tempo de contribuição, alíquotas e prazos de carência inferiores. 43. Em que pesem os inúmeros avanços alcançados após a promulgação da Constituição Federal de 1988, especialmente com a estruturação do modelo de seguridade social, o Brasil mantém, ainda, resquícios de desigualdade, que podem ser observados, por exemplo, pela existência de benefícios distintos para os trabalhadores urbanos em detrimento dos rurais. 44. A seguridade social brasileira, apesar de ser fortemente influenciada pelo modelo do Estado do bem-estar social, não abrange todas as políticas sociais do Estado brasileiro. A tabela abaixo mostra, em porcentagens, a distribuição relativa da população brasileira por grupos etários, de acordo com dados dos censos demográficos de 1940 a 2000 GRUPOS ETÁRIO CENSOS ATÉ 14 ANOS 15 A 64 ANOS 65 ANOS OU MAIS ,7 54,9 2, ,8 55,6 2, ,7 54,6 2, ,6 54,3 3, ,2 57,8 4, ,7 60,5 4, ,6 64,6 5,8 IBGE. Censos demográficos de 1940 a Com base nos dados acerca da evolução da população brasileira apresentados na tabela acima, julgue os itens subseqüentes. 45. A população com idade de 65 anos ou mais inclui a chamada população economicamente ativa, composta de pessoas que estão trabalhando e que, portanto, são os principais contribuintes da previdência social. O gráfico a seguir ilustra corretamente as informações apresentadas na tabela. 46. Infere-se dos dados da tabela que, de 1940 a 1970, a população brasileira apresentavase distribuída uniformemente em relação aos três grupos etários. A qualidade do serviço de atendimento ao público, no contexto da realidade brasileira, tanto no âmbito estatal quanto no da iniciativa privada, apresenta-se como um desafio institucional que parece exigir transformações urgentes. Essa necessidade tem múltiplas facetas e a visibilidade de uma delas se expressa nas queixas freqüentes de usuários-consumidores. Basta visitar os espaços dedicados aos leitores dos jornais para encontrar uma fonte empírica abundante de reclamações concernentes aos serviços de atendimento em instituições públicas e privadas. Mário César Ferreira. Serviço de atendimento ao público: o que é? (com adaptações). Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens a seguir. 47. Uma ação que pode ser efetiva no fomento ao melhor atendimento do usuário-consumidor é a descentralização da autoridade, visto que esta passa a ficar mais dispersa na base da organização, o que possibilita maior agilidade no processo decisório. 48. Um procedimento que pode permitir a identificação de fatores críticos de sucesso para o atendimento ao público com qualidade é descobrir o que distingue uma organização bem-sucedida, no atendimento ao público, de uma mal-sucedida, nesse aspecto, e analisar as diferenças entre elas.

16 16 PRÁTICA 49. O bom estado de saúde, a competência profissional e o perfil adequado do atendente tornam o serviço de atendimento mais eficiente e, desse modo, contribuem para aumentar a satisfação dos usuários dos produtos ou serviços da instituição. 50. Acerca de aspectos relacionados à ética e à cidadania, julgue os itens que se seguem. 51. Considere-se que uma empresa prestadora de serviços na área de turismo e hotelaria tenha incluído, em seu plano de expansão, o propósito de contratar pessoas portadoras de necessidades especiais e igual proporção de homens e mulheres. Nessa situação, ao oferecer igualdade de oportunidades de emprego, a empresa demonstra ter preocupações éticas. 52. A responsabilidade social de uma corporação restringe-se aos funcionários de suas empresas. 53. Suponha-se que uma empresa tenha conseguido a certificação SA 8.000, norma internacional que garante a responsabilidade trabalhista. Nesse caso, é correto a firmar que esse fato não garante que a empresa seja ética, pois a ética não se limita a aspectos isolados da conduta empresarial. Em relação à responsabilidade socioambiental corporativa, julgue os itens seguintes. 54. Suponha-se que uma fábrica de roupas tenha distribuído um folheto que estimulava seus funcionários a participar, em seus dias de descanso, em locais próximos às suas moradias, de mutirões comunitários destinados a produzir roupas de frio para serem distribuídas para as famílias economicamente carentes. Nessa situação, ao interagir com a comunidade local e apoiar projetos de inclusão social, a fábrica demonstra assumir suas responsabilidades com a sociedade. 55. Considere-se que uma fábrica de brinquedos tenha decidido deixar de produzir um estojo de cosméticos que acompanhava bonecas, visando reduzir o risco de que as crianças ingerissem ou passassem nos olhos os produtos de beleza. Ao tomar essa iniciativa, a indústria demonstrou que respeita seus clientes e que não quer causar danos a eles. 56. A noção de responsabilidade socioambiental relaciona-se ao propósito de maximização dos lucros da corporação, que termina por beneficiar a sociedade na forma de empregos, salários e impostos, parte dos quais pode ser empregada em conservação ambiental. A cerca dos direitos dos usuários de serviços públicos, julgue os itens subseqüentes. 57. Considere-se que uma empresa de águas e esgotos, em procedimento de cobrança de dívida, depois de fazer ameaças a um consumidor, decida deixar de recolher parte dos esgotos produzidos na moradia desse cidadão. Nessa situação, o consumidor pode, com base no Código de Defesa do Consumidor, alegar que foi exposto a constrangimento. Julgue os itens seguintes, que versam sobre reforma e revitalização do Estado. 58. Um aspecto importante para dar seguimento à reforma do Estado é a existência de governabilidade, conceito que descreve as condições sistêmicas de exercício do poder em um sistema político. Desse modo, é correto afirmar que uma nação é governável quando oferece aos seus representantes as circunstâncias necessárias para o tranqüilo desempenho de suas funções. 59. Atualmente, o modelo vivenciado pelo Estado brasileiro é o da administração pública patrimonialista. 60. A reforma do Estado restringe-se ao ajuste fiscal, que deverá devolver ao Estado a capacidade de definir e implementar políticas públicas. 61. Visando-se ao fortalecimento da regulação coordenada pelo Estado, é importante reforçar a governança, que diz respeito à maneira pela qual o poder é exercido no gerenciamento dos recursos sociais e econômicos de um país, e que engloba, desse modo, as técnicas de governo. 62. O controle social só passará a ser pleno em seus objetivos à medida que ocorrer uma descentralização da máquina administrativa do Estado, pois assim os problemas sociais podem ser resolvidos o mais próximo possível de suas origens.

17 PRÁTICA A última metade do século XX foi um período de transformações política e econômica históricas, trazendo progressos sem precedentes nas condições humanas tanto em países industrializados quanto países em desenvolvimento. 64. Uma das transformações significativas deste período foi à mudança do papel do Estado: de um caráter tradicional como sendo - ou esperando-se que seja - o provedor direto do progresso social e econômico, para uma nova responsabilidade onde passa a facilitar e salvaguardar um ambiente propício onde a sociedade civil e o setor privado são seus sócios no desenvolvimento da nação. 65. A interdependência entre o Estado, a sociedade civil e o setor privado empenhando-se juntos na construção de um ambiente social digno são essenciais para a base e manutenção de um efetivo sistema de governabilidade. O Tibete corresponde uma região da Ásia Central, situado na China e tenta sua autonomia desde É conhecido como teto do mundo, pois é um vasto planalto localizado a mais de quatro mil metros de altitude. Seus habitantes estão cercados pelas montanhas do Himalaia e por desertos; mas na verdade, isolados do mundo, como determina o governo chinês. O clima da região é bem rigoroso; a neve permanece nove meses durante o ano. É o país mais religioso do mundo, chegando a ser uma nação unificada no século III d.c., devido à expansão do Budismo. Depois, o país foi dividido em pequenos principados, invadido por mongóis. O primeiro Dalai Lama, autoridade máxima do Budismo Tibetano, assumiu em O povo tibetano habita a capital Lhasa, fundada há 14 séculos. Atualmente, o 14º Dalai Lama, exilado na índia, tenta negociar a liberdade do povo tibetano da China. Na sua última conferência realizada nos Estados Unidos em 2001, ele disse: através da visualização, dou aos chineses meu pensamento positivo, e em troca, recebo a ignorância. A liberdade do Tibete é uma tarefa árdua, que dura mais de cinqüenta anos, contando com a ajuda da ONU e do reconhecimento de poucos outros países. Para o governo de Pequim, o Tibete é território chinês desde o século 13 e assim deve permanecer. Não é o que pensam os tibetanos que sempre foram independentes por vários séculos até que, em 1950, o comunismo implantado na China por Mão-Tsé - Tung, subjugou também o Tibete. Outro problema é a constante chegada de imigrantes chineses no Tibete, com incentivo de Pequim. Tendo o texto por referência, julgue os itens seguintes. 66. Os últimos conflitos no Tibete desafiam a China a aceitar a independência da região. Mas, se ceder ou se perder o Tibete para outra potência, o país ficará extremamente vulnerável militar e estrategicamente, o que justifica a reação dura de Pequim ao anseio por autonomia da região. 67. A violência atual no Tibete começou da mesma forma que os de Mianmar, onde um embate entre monges e a Junta Militar deixou centenas de mortos no final de Há interesses estratégicos e militares: o planalto dá à China uma vantagem militar sobre os países do sul asiático. Ela ficaria extremamente vulnerável se alguma outra potência tomasse conta do Tibete. O Himalaia oferece uma defesa natural. 69. Há também interesses econômicos: a presença de vários recursos minerais como o ouro e o urânio. Há ainda uma questão ideológica: o nacionalismo chinês, no qual uma nova versão foi construída para incluir o Tibete como parte da China, requer que a região esteja firmemente com a China. 70. Todos os tibetanos desejam a completa independência e não apenas uma autonomia. 71. Outro ponto de divergência entre o povo do Tibet e o governo chinês é que eles (os tibetanos) aspiram pela volta do Dalai Lama para poder ouvir seus ensinamentos budistas, de direitos humanos, e de liberdade religiosa. Eles também querem liberdade para o Panchen Lama (o segundo maior lama no Tibete), que foi escolhido pelo Dalai Lama. Ele foi preso com sua família aos seis anos e ninguém sabe onde ele está. 72. A questão religiosa é apenas uma das questões que os tibetanos têm com os chineses. A China é governada por um partido comunista que é oficialmente ateu. Nos anos 1950 e 1960, o budismo foi quase destruído pelos comunistas chineses durante a Revolução. 73. completamente eliminado do Tibet pelo regime comunista chinês. No entanto, os tibetanos continuam com suas práticas religiosas em ambientes secretos.

18 18 PRÁTICA Texto 1 A escassez de água potável já causa sofrimento para 1,5 bilhão de pessoas. Além disso, quase o dobro dessa população não dispõe de coleta de esgoto. Embora a globalização tenha reduzido a pobreza mundial, ainda 70% da população planetária é pobre, o que explica, em parte, o contínuo aumento populacional da América Latina, África e da Ásia Meridional. Desta forma, quanto maior o número de habitantes maior será a pressão humana sobre os recursos naturais. Relacionado á água potável, a situação torna-se ainda mais grave pelo aquecimento global. Segundo a Organização das Nações Unidas, já está ocorrendo conflitos armado pelo controle manancial em diversas partes do planeta. Para dar maior destaque ao problema da água, a ONU declarou 2008 o ano do saneamento e 22 de março escolhido para a comemoração do Dia Mundial da Água. Texto 2 sem esgoto coletado caia pela metade. Mesmo que isso venha ocorrer, aproximadamente, 900 milhões de pessoas ainda estarão coletando água a distância, de fontes não protegidas, e 1,7 bilhão de pessoas não terão uma simples latrina em casa. Texto 3 No Brasil, a situação é muito grave. Somente metade da população dispõe de coleta de esgoto. Do total recolhido, só 32,2% são tratados, segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. Estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas com o Instituto Trata Brasil indica que, no ritmo em que o sistema tem se expandido nos últimos anos, o País só será capaz de cumprir a meta da ONU de coleta de esgoto em 56 anos. Para universalizar o acesso a esgoto tratado, só em O governo reconhece que houve atraso do setor, apesar da melhoria no fornecimento de água, que hoje chega a 93,1% da população. Há uma leve esperança de que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que prevê investimentos de R$ 10 bilhões em saneamento até 2010, o Brasil recupere o tempo perdido. O Estado de S. Paulo, caderno H. 20/3/2008 (Textos 2 e 3 adaptados) Observe o mapa a seguir: as áreas em negrito apresentam sérios problemas de abastecimento de água potável. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que 6% de todas as doenças são causadas por consumo de água inadequada, falta de coleta de esgoto e de higiene. Uma das mais graves moléstias relacionadas ao problema, a diarréia, mata mais de 2 milhões de pessoas por ano - sendo que 1,5 milhão delas são crianças.com menos de 5 anos. Perdendo apenas para a pneumonia, a diarréia é a segunda principal causa de mortalidade infantil no mundo. Em artigo publicado em março de 2008 na revista Nature, Jamie Bartram, coordenador do Programa de Água, Saneamento e Saúde da OMS, lembra que, em meados do século 19, a Europa tomou consciência do problema e fez investimentos maciços para controlar surtos de cólera e febre tifóide. Essa atitude das autoridades européias foi considerada uma das mais importantes para o avanço da saúde na história. Lamentavelmente, vergonhosamente, 150 anos depois da revolução sanitária, as conseqüências da falta de saneamento permanecem devastadoras. A Organização Mundial da Saúde espera que em 2015 o número de pessoas 74. A escassez de água potável já é problema em todos os continentes, principalmente na África. 75. A água provavelmente será um dos motivos secundários que levarão países e grupos armados a entrarem em conflito nas últimas décadas do século XXI, principalmente em regiões pobres que compartilham rios e bacias hidrográficas. 76. Segundo o secretário geral das Nações Unidas, Ban-Ki-Moon, a organização nada poderá fazer para impedir conflitos armados envolvendo quase 3 bilhões de pessoas

19 PRÁTICA 19 com problemas relacionados ao abastecimento de água potável. 77. A escassez de água pode se transformar em estímulo à entrada de milhares de imigrantes ilegais em algumas regiões, tais como, América do Norte, Brasil e União Européia. 78. Estudos comprovaram que as mudanças climáticas não têm relação direta com a redução de oferta de água. 79. Com base no mapa é possível afirmar que a Índia e o Paquistão, além de outros países da Ásia Meridional e do Oriente Médio, estão em situação muito delicada em relação à água potável. As causas mais freqüentemente associadas às guerras no Oriente Médio são conflitos religiosos, a disputa por terra entre Israel e palestinos e a cobiça por petróleo. Mas o equilíbrio (ou desequilíbrio) geopolítico da região depende cada vez mais da água, cuja escassez adquire proporções alarmantes. Um exemplo: perto do local onde, segundo a Bíblia, João Batista batizou Jesus, o temor é de que o mítico Rio Jordão não consiga nem manter seu curso.alimentado pelo Jordão, o Mar Morto pode praticamente sumir até Hoje um centro de turismo, o Mar Morto - na verdade um lago de água salgada que divide a Jordânia e a Cisjordânia, ocupada por Israel - tem encolhido até 1 metro por ano desde o início da década. Nos últimos 40 anos, já perdeu um terço de sua superfície. A organização Friends of the Earth estima que sejam necessários 800 milhões de metros cúbicos por ano apenas para frear o processo de desaparecimento. O Estado de S. Paulo, 20/3/ Um dos motivos para o prolongamento dos conflitos entre a Índia e o Paquistão não está somente relacionado à Cachemira, mas também pelo controle de algumas fontes de águas existentes na região. 81. Segundo a ONU, uma pessoa necessita de no mínimo 50 litros de água por dia para atender suas necessidades. Nos Estados Unidos, o consumo per capita é 45 vezes maior. Tendo o texto por referência e seus conhecimentos sobre o tema, julgue os itens seguintes. 82. Uma solução para o problema poderia ser encontrada se os governos da região e o Banco Mundial entrassem em entendimento para construir um canal de, aproximadamente, 180 quilômetros. para levar água do Mar Vermelho ao Mar Morto. O sistema ainda abasteceria Israel, Jordânia e Palestina. No entanto, o projeto tem de superar barreiras políticas e ambientais. 83. O Mar Morto fica numa depressão, 400 metros abaixo do nível médio do mar, e tem grau de salinidade seis vezes maior que os oceanos. Nenhum peixe sobrevive nesse ambiente, onde turistas bóiam na água sem nenhum esforço - cerca de 1 milhão de pessoas visitam a região por ano. 84. O principal motivo da redução dos níveis do Mar Morto, além da elevada evaporação, é o uso das águas do Jordão para a mineração, irrigação e até mesmo para manter campos de golfe no deserto. Os árabes criticam o desvio das águas no norte para irrigação em Israel. Do ponto de vista de Israel, a vilã principal é a Companhia Árabe de Potássio, que extrai sal das águas, a fim de torná-las potáveis. 85. Além do Mar Morto, há várias outras frentes de conflito. Como as Colinas de Golã,

20 20 PRÁTICA responsáveis por 30% do abastecimento de Israel. Tel Aviv teme que, se a Síria voltar a controlá-las, haja risco de escassez imediata de água. Além disso, muitos dos aqüíferos que abastecem Israel estão na Faixa de Gaza e qualquer acordo de paz exigirá um capítulo sobre a água. Basta listar algumas das características da Floresta Amazônica para concluir que sua extinção seria uma tragédia para a humanidade. Maior floresta tropical do mundo, ela abriga 15% de todas as espécies de plantas e animais conhecidas no planeta. Só de peixes são tipos. Na Amazônia encontram-se duas vezes mais espécies de aves do que nos Estados Unidos e no Canadá. Apesar dos números superlativos, calcula-se que apenas um décimo da biodiversidade da região tenha sido estudado. O motivo é que a maioria das coletas que buscam novas espécies se concentra nas regiões próximas aos centros urbanos e às margens dos rios. Não se sabe ao certo em que medida o desaparecimento desse extraordinário bioma afetaria o aquecimento global. Mas estudos recentes mostram que o sumiço da floresta alteraria a precipitação das chuvas em várias regiões do globo. Por meio da evaporação, a Amazônia produz um volume de vapor d água que responde pela formação de 60% da chuva que cai sobre as regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. A diminuição da chuva teria um impacto direto sobre a produtividade agrícola em estados como Mato Grosso, Goiás e São Paulo. Os rios que abastecem o reservatório da Hidrelétrica de Itaipu teriam sua vazão sensivelmente diminuída, causando um colapso energético no país. No entanto, 36% do gado bovino e 5% das plantações de soja do país encontram-se na região amazônica, Atualmente. Investir ali é um ótimo negócio. As terras custam até um décimo do valor no Sudeste. As linhas de crédito dos bancos oficiais oferecem juros anuais subsidiados na faixa de 5% a 9% contra 26% a 34% em outras regiões. A fartura de chuvas faz com que o pasto viceje o ano todo e, em conseqüência disso, os bois atingem a maturidade para abate um ano mais cedo. Fonte: Revista Veja - edição 2053, 26/3/2008 p.95 (texto adaptado) Tendo por referência a excelente reportagem realizada pela Veja, julgue as afirmativas seguintes. 86. No fim da década de 30, sob a justificativa de que era preciso ocupar a Amazônia para evitar sua internacionalização, o governo Getúlio Vargas distribuiu terras e subsídios a quem se dispusesse a se embrenhar na floresta. A ação atraiu para o lugar pequenos agricultores e pecuaristas do Sul e do Sudeste. 87. Nas últimas duas décadas, a expansão do agronegócio fez com que as lavouras e pastos avançassem cada vez mais pela floresta, contribuindo para o desmatamento. O solo ácido e pobre do cerrado e o longo período de estiagem no meio do ano, estão entre as principais causas do êxodo do agronegócio em direção à Amazônia. (Os fazendeiros estabelecidos na região são criminosos porque derrubam a floresta para tocar seu negócio. Eles não contribuem para o desenvolvimento da Amazônia, não criam empregos e não somam pontos ao PIB do país. 88. Os fazendeiros e madeireiros que cortam madeira dentro da lei submetem-se a um plano de manejo sustentável aprovado pelo Ibama e pelas secretarias estaduais de Meio Ambiente. O plano determina a quantidade de madeira a ser retirada e replantada. Mesmo assim, esses empresários são inimigos da floresta. 89. O desmatamento tornou impraticável na Amazônia duas sugestões do Protocolo de Kyoto: o seqüestro de carbono e a obtenção do certificado de crédito de carbono pelas empresas da região. 90. Apesar de toda a preocupação com a saúde da floresta, o desmatamento não é proibido em nenhum dos nove estados que formam a Amazônia. Em teoria, somente estariam a salvo aqueles 43% do território ocupados por reservas ambientais e terras indígenas. 91. Nas áreas protegidas só são permitidas a pesca, a caça, a extração de madeira e de essências vegetais desde que respeitadas as normas de manejo. Na prática, não é bem assim, pois as reservas e terras públicas estão coalhadas de posseiros. 92. As restrições ao desmatamento em terras privadas, estabelecidas por medida provisória em 1996, são terríveis: o proprietário só pode desmatar 80% de seu terreno para plantar ou criar gado. A floresta nativa deve ser preservada nos restantes 20%. Chamase a isso reserva legal.

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