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1 De 16 a 20/11/ :00-18:00 Área de E-POSTER DISFUNÇÃO SEXUAL HBP / URETRA / UROLOGIA RECONSTRUTORA INFECÇÃO INFERTILIDADE LITÍASE / ENDOUROLOGIA MISCELÂNEA TRAUMA / TX RENAL URO-ONCOLOGIA UROLOGIA FEMININA UROLOGIA PEDIÁTRICA URONEUROLOGIA / DISFUNÇÕES MICCIONAIS / URODINÂMICA

2 32 ao 196 [32] PERI-OPERATIVE OUTCOMES AFTER ROBOTIC-ASSISTED RADICAL PROSTATECTOMY IN PATIENTS WITH PREVIOUS ABDOMINAL SUR- GERY: A PROPENSITY SCORE-MATCHED STUDY CLÁUDIO WILLIAM ALVES PEREIRA*; HAIDAR ABDUL MUHSIN; SRINIVAS SAMA- VEDI; RAFAEL FERREIRA COELHO; GEORGE EBRA; VIPUL PATEL GLOBAL ROBOTICS INSTITUTE, CELEBRATION, ESTADOS UNIDOS. Palavras-chave: Robotics; prostatectomy; prior surgery INTRODUCTION: The occurrence of adverse events in patients undergoing RARP who have undergone prior abdominal surgery has not been clearly defined and is conflicting. OBJECTIVES: The focus of this study is to compare the perioperative outcomes in patients with and without prior abdominal surgery undergoing RARP in a single surgeon large cohort using propensity score matching. METHODS: we evaluated patients who underwent RARP between march,2008 and december, consecutive patients underwent RARP by a single surgeon(vp) and 1,327 had prior abdominal surgery. These patients were matched in a multivariable design and stratified into two cohorts: prior and noprior abdominal surgery. RESULTS: Mean operative time (OT; skin-to-skin) was ± 24.3 minutes in the no prior surgery group and ± 30.3 minutes in the prior surgery group (p<0.001). Between group differences were observed in OT for surgery performed during 2009 (p=0.004), 2010 (p=0.004), 2011 (p=0.002) and 2012 (p<0.001) the estimated blood loss (EBL) in the no prior surgery group was ± 92.1 cc and ± 91.2 cc in the prior surgery group. Patients in the no prior surgery group experienced a slightly higher transfusion rate (1.1%) than the prior surgery group (0.9%). The no prior surgery group had fewer intraoperative complications (0.1%) than the prior surgery group (0.5%). Comparing minor complications between groups (1.3% versus 2.5%) generated a significant difference (p=0.047). No significant difference was observed in comparing major complications between groups (0.6% versus 0.6%). CONCLUSION: prior abdominal surgeries makes RARP more challenging, but it is safe in experienced hands. [35] ESTUDO DAS VARIAÇÕES ANATÔMICAS DO SISTEMA PIELOCALICINAL LUCAS BONACHI VERGAMINI*; GIAN LUIGI MARTINS MENEGAZZO; ANTONIO CARDOSO PINTO DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA, SÃO PAULO, SP, BRASIL. Palavras-chave: Sistema pielocalicinal; anatomia; endourologia Introdução: São diversas as variações anatômicas envolvendo o sistema pielocalicinal,. Segundo Sampaio divide-se esse sistema em dois principais grupos, com duas subdivisões cada. O grupo A é composto por dois grupos calicinais principais (superior e inferior). A drenagem da região hilar depende desses dois grupos. O grupo B tem a drenagem da região hilar independente dos grupos superiores e inferiores. São duas as subdivisões dentro do grupo A. O tipo A-I tem a estrutra coletora em que a região hilar é drenada por cálices menores que dependem do grupo calicinal superior, inferior ou ambos. O tipo A-II apresenta a região hilar drenada por cálices cruzados, em que um drena para o cálice superior e outro para o inferior. O grupo B também tem duas subdivisões. O tipo B-I apresenta a estrutura do sistema coletor em que a região hilar é drenada por um grupo calicinal independente dos grupos superior e inferior. O tipo B-II apresenta a região hilar drenada por pequenos cálices que adentram a pelve independente dos outros grupos calicinais. O conhecimento dessas variações permite atuação de maneira mais segura no tratamento e minimiza os riscos de processos cirúrgicos, ainda que minimamente invasivos. Objetivo: Descrever a estrutura do sistema pielocalicinal e suas variações anatômicas, proporcionando maior segurança, visando reduzir complicações intra-operatórias. Metodologia: Serão estudadas sistemas coletores de 40 rins de adultos de ambos sexos, com morte por causa desconhecida, obtidos no necrotério da Santa Casa de São Paulo. O estudo será feito através da análise de preparações de resina de poliéster adicionado de corante injetado no ureter de cada rim, seguido de corrosão do parênquima renal por ácido clorídrico. Resultados: obtivemos até agora 38 rins, dos quais dois foram desprezados por excessiva corrosão do ácido, obtendo 36 rins com sistema pielocalicinal íntegro. Destes, 47,37% eram do grupo A-I, 10,53% A-II, 7,89% representavam o grupo B-I e 26,32% eram do grupo B-II. Um dos rins apresentava dois ureteres, de maneira que não se enquadrou em nenhuma das classificações anteriores, sendo seu sistema coletor descrito a parte, como segue: o ureter inferior drena toda a unidade inferior enquanto o ureter superior drena regiões mesorrenal e superior do rim. Conclusão: As variações anatômicas do sistema pielocalicinal são comuns e devem ser consideradas na abordagem cirúrgica convencional do rim e em procedimentos minimamente invasivos. [36] SÍNDROME DE QUEBRA NOZES (NUTCRACKER): DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO GUSTAVO TOMAZ FRANCO*; PEDRO HENRIQUE REZENDE JUNQUEIRA; MURILO FERNANDES LIMA; UIARA RIOS PEREIRA; RÚITER SILVA FER- REIRA; THEOBALDO SILVA COSTA HOSPITAL GERAL DE GOIÂNIA, GOIÂNIA, GO, BRASIL. Palavras-chave: Hematúria; nutcracker; veia renal esquerda Paciente S.B.O., 37 anos, feminino, branca. Foi referenciada ao serviço de urologia do HGG com quadro de hematúria a esclarecer recorrente nos últimos 2 meses. Durante internação apresentou hematúria macroscópica com coágulos com necessidade de hemotransfusão. Apresentou seu primeiro episódio de hematúria macroscópica há 3 anos com resolução espontânea. Negava dor lombar, dor abdominal, febre, disúria. Nega história familiar de neoplasia. Refere tabagismo, etilismo e uso de drogas ilícitas. Nega uso de medicações. Exames laboratoriais: EAS com aspecto hemorrágico, nitrito negativo, proteínas > 30 mg/dl, leucócitos 6.000, hemácias > / ml, sem dismorfismo eritrocitário. Urocultura negativa. Creatinina sérica de 0,9 mg/ dl e uréia de 23 mg/dl. Descartado causas de origem nefrológica, foram solicitados novos exames para identificar etiologia dessa hematúria. Ultrassonografia das vias urinárias dentro dos padrões da normalidade. Cistoscopia evidenciou hematúria por óstio ureteral esquerdo e restante do exame sem outras alterações. Ureterorenoscopia flexível identificou coágulos em cálices médio e inferior, ausência de lesões macroscópicas e de sangramento ativo. Tomografia de abdome e pelve mostrou aumento do calibre da veia renal esquerda comprimida entre a aorta abdominal e a artéria mesentérica superior. Submetida ainda a uma angiorressonância e venografia que confirmou compressão da veia renal esquerda no seu trajeto entre a artéria mesentérica superior e aorta abdominal. Após o diagnóstico da Síndrome de Quebra Nozes (Nutcracker), foi realizado tratamento endovascular, por meio da colocação de Stent na veia renal esquerda. Para prevenir trombose a paciente recebeu heparina de baixo peso molecular durante 3 dias recebendo alta no 3o dia de pós-operatório em uso de clopidogrel por 30 dias e aspirina durante 3 meses. Paciente encontra-se em seguimento ambulatorial há um ano, assintomática, sem queixas e sem novos episódios de hematúria. O tratamento da Síndrome de Quebra Nozes pode ser conservador ou cirúrgico dependendo da gravidade dos sintomas. O tratamento cirúrgico é indicado nos casos de hematúria severa associada à anemia, insuficiência renal funcional, dor severa ou falha do tratamento conservador. Inúmeras técnicas cirúrgicas já foram descritas tais como transposição da veia renal esquerda e nefropexia. A opção em nosso serviço foi pelo tratamento minimamente invasivo. 127

3 POSTER LIVRE [38] ABSCESSO DE CORPO CAVERNOSO: RELATO DE CASO GUSTAVO TOMAZ FRANCO*; UIARA RIOS PEREIRA; PEDRO HENRIQUE REZEN- DE JUNQUEIRA; BERNARDO MONTEIRO ANTUNES BARREIRA; MURILO TADEU CAMARGOS; THEOBALDO SILVA COSTA HOSPITAL GERAL DE GOIÂNIA, GOIÂNIA, GO, BRASIL. Palavras-chave: Abscesso; corpo cavernoso; fístula Introdução: Abscesso de corpo cavernoso é uma condição infeciosa rara. Pode se desenvolver apartir de trauma, complicações de caversonografia, injeções no corpo cavernoso, presença de corpo estranho, uretrites e causas indeterminadas. Diabetes, infecção por HIV e doenças sexualmente transmissíveis são fatores de risco conhecidos. Objetivos: Confrontar o relato de caso de um paciente com abscesso de corpo cavernoso com a literatura. Métodos: Relato de caso e revisão de literatura. Apresentamos relato de caso de paciente de 65 anos, sexo masculino, admitido em nosso serviço com descarga uretral purulenta com início há 5 dias associado a quadro febril. Apresentava história prévia de RTU de próstata há 2 meses. Negava relação sexual desprotegida, negava trauma. Apresentava como cormobidades hipertensão arterial, diabetes e IRC. Tabagista de longa data. Exame físico normal exceto pela descarga uretral. Realizado cultura de secreção uretral e iniciado antibioticoterapia. Indicado exames de imagem. Tomografia computadorizada de abdome inferior evidenciou coleção no assoalho pélvico e espessamento da parede do reto, com gás ao nível do períneo e do corpo cavernoso a direita do pênis, que apresenta-se com imagem hipoatenuante no seu interior, sugerindo fístula periretal em direção ao períneo e ao corpo cavernoso direito do pênis. RNM mostrou presença de abscesso multiloculado com paredes espessas e impregnação capsular pelo agente paramagnético comprometendo a raiz do pênis, o corpo cavernoso e os segmentos prostático, membranoso e bulbar da uretra. Trajetos fistulosos comunicando o canal anal com a raiz do pênis. Realizado incisão perineal com drenagem adequada do abscesso. Colhido material para análise. Mantido antibioticoterapia. Resultados: Regressão da febre após 48 horas. Material para exame anatomopatológico e cultura demonstrou formação de trajeto fistuloso contendo leucócitos e debris celulares. Pesquisa para BAAR, fungos, parasitas e inclusões virais resultou negativa. Tomografia de controle evidenciou regressão dos abscessos do corpo cavernoso e perineal. Após seguimento de um ano, paciente encontra-se bem clinicamente sem queixas e sem recidiva do quadro. Conclusões: Devido à raridade do caso, existe escassez de informação objetiva sobre epidemiologia, tratamento ideal e resultados de longo prazo. Não existe consenso quanto a melhor forma de tratamento, sendo descrito drenagem cirúrgica, punção percutânea e até mesmo penectomia em casos refratários. [39] TUMOR DE CÉLULAS DA GRANULOSA JUVENIL DO TESTÍCULO: RE- LATO DE CASO E REVISÃO DA LITERATURA GUSTAVO TOMAZ FRANCO*; RUBENS PEIXOTO DE OLIVEIRA; PEDRO HENRI- QUE REZENDE JUNQUEIRA; UIARA RIOS PEREIRA; FERNANDO CRUVINEL DE FREITAS; THEOBALDO SILVA COSTA HOSPITAL GERAL DE GOIÂNIA, GOIÂNIA, GO, BRASIL. Palavras-chave: Tumor de células da granulosa juvenil; testículo; tumores testiculares Introdução: Tumor de células da granulosa juvenil (TCGJ) do testículo é uma neoplasia raramente diagnosticada. Representa um subtipo de tumores do cordão sexual e estroma gonadal, de comportamento benigno. Pode estar associado à anomalias cromossômicas e a genitália ambígua. Corresponde a cerca de 1-5% dos tumores testiculares em pré-púberes. Objetivos: Confrontar o relato de caso de um paciente com TCGJ com a literatura. Avaliar método de tratamento, prognóstico e seguimento. Métodos: Relato do caso e revisão de literatura. Apresentamos relato de caso de uma criança de 11 meses, com diagnóstico de TCGJ do testículo com seguimento de um ano. Lactente, com quadro de aumento do volume testicular direito há cerca de 2 meses foi referenciado ao serviço de urologia para avaliação. Exame físico normal exceto por massa palpável em testículo direito. Testículo esquerdo normal e pênis sem alterações. Ausência de linfonodopatia. Ultrassonografia de bolsa testicular revelou aumento do volume testicular direito associado a presença de múltiplas áreas císticas, hipoecóicas, intratesticulares, com aumento do fluxo ao Doppler colorido. O testículo esquerdo encontrava-se normal. Os achados laboratoriais demonstraram níveis normais de testosterona, beta-hcg, inibina-b e de alfa-fetoproteína. Tomografia computadorizada do abdome total realizada para estadiamento não demonstrou alterações. O paciente foi submetido a exploração inguinal. Devido a impossibilidade de distinção entre o parênquima normal e as múltiplas lesões suspeitas, optado pela realização de orquiectomia radical direita Resultados: Diagnosticado TCGJ do testículo, através de laudo anatomopatológico e estudo imuno-histoquímico (positividade para inibina, calretinina, CD 56, 35BH11). O tumor foi completamente removido, apresentando margens cirúrgicas livres. Não houve necessidade de tratamento neoadjuvante ou adjuvante. Cariótipo 46 XY. Após um ano de seguimento, o paciente apresenta-se livre de doença, sem sinais de recidiva tumoral. Conclusões: O tratamento preconizado atualmente para o TCGJ é a ressecção cirúrgica, apresentando excelente prognóstico nas séries de casos relatados ( menos de 100 casos publicados). Devido ao curso benigno da doença alguns autores recomendam a orquectomia parcial quando possível. Devido a raridade do caso, são necessários grandes estudos de coorte que proporcionarão respostas sobre melhor forma de tratamento e seguimento. Atualmente nenhum seguimento é recomendado. [41] HEMATÚRIA OCULTA RECORRENTE: RELATO DE SÍNDROME DE QUE- BRA NOZES (NUTCRACKER) GUSTAVO TOMAZ FRANCO*; PEDRO HENRIQUE REZENDE JUNQUEIRA; UIARA RIOS PEREIRA; MURILO FERNANDES LIMA; RÚITER SILVA FERREIRA; THEO- BALDO SILVA COSTA HOSPITAL GERAL DE GOIÂNIA, GOIÂNIA, GO, BRASIL. Palavras-chave: Hematúria; veia renal esquerda; nutcracker Introdução: Síndrome de Quebra Nozes (SQN) é uma entidade rara. Sua incidência é provavelmente subestimada. A SQN é causada pela compressão da veia renal esquerda entre a aorta e a artéria mesentérica superior. Na síndrome, há hipertensão da veia renal esquerda, e uma série de sinais e sintomas possíveis estão relacionados a essa condição, como hematúria, dor no flanco esquerdo, varicocele esquerda, proteinúria ortostática, fadiga crônica e congestão pélvica. Objetivos: Confrontar com a literatura o relato de caso de um paciente com SQN. Avaliar método de tratamento, prognóstico e seguimento. Métodos: Relato do caso. Relato de paciente de 37 anos, feminino, com diagnóstico de SNQ, com seguimento de um ano. A suspeita clínica foi levantada durante investigação de hematúria oculta recorrente. Durante internação apresentou hematúria macroscópica com coágulos com necessidade de hemotransfusão. Apresentou seu primeiro episódio de hematúria macroscópica há 3 anos com resolução espontânea. Descartado causas de origem nefrológica, foram solicitados novos exames para identificar etiologia dessa hematúria. Ultrassonografia das vias urinárias dentro dos padrões da normalidade. Cistoscopia evidenciou hematúria por óstio ureteral esquerdo e restante do exame sem outras alterações. Ureterorenoscopia flexível identificou coágulos em cálices médio e inferior, ausência de lesões macroscópicas e de sangramento ativo. Tomografia de abdome e pelve mostrou aumento do calibre da veia renal esquerda comprimida entre a aorta abdominal e a artéria mesentérica superior. Angiorressonância e venografia confirmaram o diagnóstico de SQN. Realizado tratamento endovascular, por meio da colocação de Stent na veia renal esquerda. Para prevenir trombose a paciente recebeu heparina de baixo peso molecular durante 3 dias recebendo alta no 3o dia de pósoperatório em uso de clopidogrel por 30 dias e aspirina durante 3 meses. Resultados: Paciente encontra-se em seguimento ambulatorial há um ano, assintomática, sem queixas e sem novos episódios de hematúria. A técnica endovascular com colocação de stent na veia renal mostrou ser segura e eficaz, com baixa morbidade. Conclusões: O tratamento da Síndrome de Quebra Nozes pode ser conservador ou cirúrgico dependendo da gravidade dos sintomas. O tratamento cirúrgico é indicado nos casos de hematúria severa associada à anemia, insuficiência renal funcional, dor severa ou falha do tratamento conservador

4 [42] LAPAROSCOPIC SKILLS IMPACTS NEGATIVETELY IN THE LEARNING CURVE OF ROBOTIC SURGERY CLÁUDIO WILLIAM ALVES PEREIRA*; HAIDAR ABDUL MUHSIN; SIRINIVAS SA- MAVEDI; VIPUL PATEL; ROGER SMITH FLORIDA HOSPITAL, CELEBRATION, ESTADOS UNIDOS. Palavras-chave: Laparoscopy; robotic; simulation Objective: To determine the degree to which a surgeon s years of laparoscopic experience contribute to the acquisition of robotic surgical skills and the achievement of proficiency. Methods: Surgeons performed four different simulated robotic surgical skills using the dv-trainer simulator.a pre-test questionnaire was done to provide demographic and experience data. Each subject performed four exercises using the simulator. The simulator collected multiple performance metrics during each of the exercises. Results:There was a statistically significant negative correlation between years of laparoscopic experience and the overall proficiency score in two of the four robotic surgery exercises and a negative correlation which did not achieve statistical significance in the two remaining exercises. Conclusions: Using a robotic simulator to measure the proficiency of surgeons with both laparoscopic and robotic surgical experience we found a statistically significant negative correlation between the number of years of laparoscopic experience and proficiency in two of four exercises and a trend toward a negative correlation in the other two exercises. This analysis suggests that extensive laparoscopic experience may have a negative impact on the learning curve associated with robotic surgery. [44] EXPOSIÇÃO PROLONGADA À CORPO ESTRANHO (CE) INTRAVESICAL LEVANDO À QUADRO DE CÁLCULO GIGANTE EM PACIENTE EM PÓS OPERATÓRIO (PO) DE PROSTATECTOMIA TRANSVESICAL (PTV) PEDRO HENRIQUE GUIMARÃES PEREIRA*; PAULO RICARDO MONTI; FREDE- RICO LEITE CARRAMASCHI; GUILHERME ANTONIO DA ROSA FALCÃO; ANDRÉ LUIZ MENDES NOGUEIRA; ALBERTO MACHADO PORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO, UBERABA, MG, BRASIL. Palavras-chave: Corpo estranho; cálculo vesical gigante; ptv Introdução: Cálculo vesical é responsável por cerca de 5% dos cálculos urinários e pode ser consequência de CE, obstrução ou infecção. A maioria do CE urinário é secundário à introdução de objetos através da uretra e apenas uma pequena proporção tem origem iatrogênica. A terapia de primeira linha para remoção de CE e cálculo vesical é minimamente invasiva, podendo ser necessária cistolitotomia em alguns casos. Objetivo: Relatar caso de paciente em PO de PTV, no qual foi esquecida uma gaze de forma iatrogênica no interior da loja prostática, evoluindo com cálculo vesical gigante. Métodos: Realizada revisão bibliográfica na literatura impressa e nos bancos de dados virtuais PUBMED e MEDLINE, buscando as palavras-chave corpo estranho, cálculo vesical gigante e PTV, assim como revisão do prontuário, relato cirúrgico e análise dos exames complementares do paciente. Resultados: Homem, 74 anos, admitido na emergência com quadro de dor lombar bilateral tipo cólica e em hipogastro, febre, disúria e sintomas do trato urinário inferior. Relatou PTV há 10 anos. Ao exame físico apresentava massa volumosa palpável em hipogastro, dura, fixa e indolor. O toque retal revelou massa endurecida abaulando a parede anterior do reto. Apresentava creatinina de 2,72 mg/dl. O exame de urina tipo I mostrou leucócitos, hemácias e urocultura negativa. Raio-x simples de abdome mostrou massa radiopaca, de contornos regulares, medindo 9,8 x 12,5 cm na topografia da bexiga. Ultrassom de rins e vias urinárias mostrou hidronefrose moderada bilateral associada à imagem hiperecogênica com sombra acústica posterior localizada abaixo do assoalho vesical. Tomografia computadorizada de pelve sem contraste mostrou cálculo vesical de 10,3 x 8,5 cm. Foi submetido à cistolitotomia sendo identificado cálculo vesical volumoso alojado na cavidade vesical e na loja prostática de PTV prévia. Durante fragmentação do cálculo foi observado uma gaze no interior do mesmo. O paciente evoluiu com infecção de ferida operatória, choque séptico, insuficiência respiratória aguda e óbito no 14 dia de PO. Conclusão: CE e cálculo vesical devem ser lembrados como diagnóstico diferencial em pacientes com sintomas do trato urinário inferior. Avaliação radiológica é necessária para determinar o tamanho, número e natureza dos mesmos. Os cirurgiões devem ter atenção a fim de evitar CE iatrogênico em seus pacientes, e a cirurgia aberta ainda tem papel importante em cálculo vesical grande. [45] CÂNCER DE PÊNIS AVANÇADO ASSOCIADO À MIÍASE UMA NOVA APRESENTAÇÃO NOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO? LUCAS SCHULZE* 1 ; LEANDRO KOIFMANN 1 ; TIAGO VASCONCELLOS 1 ; RODRIGO BARROS 1 ; LUCIANO ALVES FAVORITO 2 1.HMSA, RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL; 2.UERJ/HMSA, RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL. Palavras-chave: Cancer de penis; miiase; metastase inguinal Introdução: O câncer de pênis possui grande incidência nos países em desenvolvimento. A miíase é uma doença causada pela proliferação de larvas de inúmeras espécies de mosca. A occorrência de larvas acometendo a região genital é extremamente rara. Objetivos: O objetivo deste trabalho é descrever 4 casos de miíase acometendo pacientes com câncer de pênis avançado. Métodos: Avaliamos 4 indivíduos entre 41 e 61 anos (média: 52,3) que foram admitidos na emergência do nosso hospital apresentando desidratação, febre, palidez cutâneo-mucosa e dor intensa em região genital. Os quatro pacientes eram analfabetos, trabalhadores do mercado informal e viviam em baixas condições sócio-econômicas. Constatamos infestação por larvas nas lesões penianas dos dois primeiros casos e extenso acometimento nas metástases inguinais nos demais pacientes. Resultados: Os pacientes foram hospitalizados para remoção das larvas e desbridamento das lesões necróticas no pênis e metástases inguinais. Os pacientes que apresentavam apenas lesões penianas foram submetidos à penectomia radical seguida de linfadenectomia inguinal quatro semanas após a retirada do tumor primário e antibioticoterapia. Aqueles que apresentavam metástases inguinais ulceradas foram submetidos à penectomia e linfadenectomia no mesmo procedimento cirúrgico. Os resultados anatomopatológicos confirmaram doença de baixo grau sem sinais de comprometimento linfonodal naqueles sem úlceras inguinais (T3N0M0 e T4N0M0), enquanto que os pacientes com metástases inguinais clinicamente manifestas apresentavam lesões de alto grau com acometimento linfonodal bilateral (T4N3M0). Conclusões: A miíase urogenital se deve às baixas condições de higiene local. Neste trabalho, evidenciamos indivíduos pouco esclarecidos e com higiene precária, o que levou ao agravamento da condição. Estes casos de miíase associada a câncer de pênis servem como alerta para a necessidade de campanhas preventivas nos países em desenvolvimento. 129

5 POSTER LIVRE [46] FRATURA DE PÊNIS ASSOCIADA À LESÃO URETRAL : ANÁLISE RETRO- SPECTIVA DE 16 CASOS LUCAS SCHULZE* 1 ; LEANDRO KOIFMANN 1 ; TIAGO VASCONCELLOS 1 ; RODRIGO BARROS 1 ; LUCIANO ALVES FAVORITO 2 1.HMSA, RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL; 2.UERJ/HMSA, RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL. Palavras-chave: Fratura de penis; lesâo de uretra; trauma genital Introdução: A fratura peniana (FP) é uma emergência urológica rara, podendo estar associada à lesão uretral em aproximadamente 1 a 38 % dos casos. Uretrorragia, hematúria ou retenção urinária aguda podem estar presentes na presença de lesão uretral. Objetivos:O objetivo deste trabalho é apresentar nossa experiência com 16 casos de FP e lesão uretral associada, submetidos a tratamento cirúrgico na emergência. Métodos: Entre Junho de 2005 e Novembro de 2012, foram admitidos 127 casos de FP em nossa unidade. Destes, 16 apresentavam lesão uretral associada. Foi realizada análise retrospectiva através de resgate de prontuários. As lesões uretrais associadas foram tratadas primariamente através de sutura simples ou anastomose término-terminal com fio de polyglactina ou Vicryl 4-0/5-0. Cateterismo vesical foi realizado no intra-operatório com sonda de foley 16 ou 18fr e mantido por 7 a 14 dias. Resultados: Dos 127 pacientes admitidos com FP, 16 (12,5%) apresentavam lesão uretral associada. A idade dos pacientes variou entre 29 a 62 anos (média: 40.2). Todos os casos foram associados ao ato sexual e duas posições foram relacionadas com o trauma, sendo o homem por cima da parceira relatada por 11 pacientes (68.7%) e a mulher em posição de quatro apoios por 5 pacientes (31.2%). Todos os 16 pacientes possuíam apresentação típica na admissão, sendo que 3 deles (18.7%) deram entrada com retenção urinária aguda. As lesões de corpos cavernosos foram unilaterais em 50% dos casos (5 a esquerda e 3 a direita) e bilaterais nos outros 50%. Lesões uretrais parciais foram encontradas em 8 casos (50%) e lesões totais nos 8 (50%) restantes. Todos os pacientes com secção total de uretra apresentavam lesão bilateral de corpos cavernosos e retenção urinária na admissão. Conclusão: Durante a avaliação do paciente com FP, sempre deve ser levantada a possibilidade de lesão uretral associada, principalmente na presença de uretrorragia e retenção urinária aguda. As secções uretrais completas estão associadas a lesões bilaterais de corpos cavernosos, sugerindo um trauma de alta energia cinética. [53] CARCINOMA DE CÉLULAS CLARAS CÍSTICO MULTILOCULAR EM PACI- ENTE COM CISTO RENAL BOSNIAK I: RELATO DE CASO E REVISÃO DE LITERATURA. BRUNO LIMA LINHARES*; MARCOS FLAVIO HOLANDA ROCHA; EUDES FON- TENELE MORAES PINHEIRO; FABIO FERNANDES DANTAS; FABIO ROCHA FER- NANDES TAVORA HOSPITAL GERAL FORTALEZA, FORTALEZA, CE, BRASIL. Palavras-chave: Cisto renal; carcinoma multilocular cístico; nefrectomia parcial Introdução: O Carcinoma renal de células claras é o subtipo histológico mais comum de carcinoma de células renais, e está associado a uma pior sobrevida câncer-específica, quando comparado a outros subtipos. No entanto, a variante multilocular cística é incomum e tem sido associada a um prognóstico favorável em pequenos estudos retrospectivos. Apresentamos relato de caso de uma mulher jovem portadora de volumoso cisto renal Bosniak I submetido a marsupialização laparoscópica. O resultado histopatológico foi de Carcinoma de Células Claras Cístico Multilocular (MCRCC). Objetivos: relatar um caso raro e descrever a associação de cistos renais simples Bosniak I e o desenvolvimento de malignidade, especificamente o MCRCC. Métodos: relato de caso de uma paciente de 28 anos com cisto renal simples (10x9cm), submetida a marsupializacão videolaparoscopica com anatomopatológico de MCRCC. Procedeu-se, por conseguinte, nefrectomia parcial laparoscópica com ressecção do tumor residual. Para fins de revisão de literatura, realizou-se extensa revisão bibliográfica. Resultados: MCRCC, com incidência em torno de 1 a 4% de todos os carcinomas renais de células claras, é especificamente identificado como tendo cistos revestidos por células claras e contendo pequenas coleções destas no interior da parede dos cistos. O excelente prognóstico tem sido atribuído a volume pequeno de células neoplásicas presentes ao diagnóstico, baixo grau nuclear, e estado diplóide em citometria de fluxo. Poucos relatos têm demonstrado um curso clínico de transformação maligna de cistos renais simples. Diversos estudos tem demonstrado que cistos renais simples que não são seguidos, na ausência de sintomas ou complicações, apresentam uma chance de malignização muito baixa (aproximadamente 1,7%). Conclusões: MCRCC é um subtipo raro de tumor renal que apresenta bom prognóstico quando tratado cirurgicamente. A cirurgia poupadora de néfrons é a terapia de escolha apesar da disponibilidade limitada de séries de casos utilizando esta técnica. Apresentamos um caso de uma paciente com tumor renal raro em um cisto classificado como Bosniak I submetida a nefrectomia parcial laparoscópica. Não foi encontrada em nossa revisão de literatura relação bem estabelecida entre cistos renais Bosniak I e MCRCC. A maior parte dos casos trata-se de tumores de baixo grau e indolentes. [54] PRIAPISMO ASSOCIADO A ANEMIA FALCIFORME CONDUTA NOS CA- SOS REFRATÁRIOS AO TRATAMENTO CONSERVADOR MOACYR SIMAS*; LEANDRO KOIFMANN; RICARDO ALMEIDA SILVA JUNIOR; RODRIGO BARROS; CARLOS HENRIQUE MANNES; LUCIANO ALVES FAVORITO HMSA, RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL. Palavras-chave: Priapismo; anemia falciforme; shunt esponjoso-cavernoso INTRODUÇÃO: O priapismo pode estar associado a anemia falciforme em ate 45% dos casos e com frequência estes episódios de priapismonao respondem ao tratamento conservador. OBJETIVO: Avaliar a conduta em pacientes falcêmicos que não responderam ao tratamento conservador do priapismo. MÉTODOS: Estudamos 27 pacientes (idade média de 34,3 anos) com diagnóstico de priapismo que deram entrada na emergência no periodo de 2010 a 2013.O tempo médio de evolução do priapismo foi de 83 horas (18 a 168 horas) e a comorbidade mais associada ao quadro foi a Anemia Falciforme em 11 casos (40.74%), que vieram encaminhados de instituição especializada em tratamento de doenças hematológicas apos serem compensados clinicamente. Todos os pacientes com anemia falciforme tinham mais de 24 horas de evolução do priapismo. Os pacientes foram tratados inicialmente comadministração intra-cavernosa de etilefrina elavagem com soro fisiológico a 0,9%. Em caso de falha era realizada drenagem dos corpos cavernosos pela técnica de Winter e se a detumescência não ocorresse os pacientes eram encaminhados ao centro cirúrgico, para realização de Shunt Caverno-esponjoso. RESULTADOS: A cirurgia quando necessária foi realizada em média 8 horas após a admissão (2 a 24 horas). Todos os 11 pacientes portadores de anemia falciforme não atingiram a detumescência após o tratamento menos invasivo tendo sido submetidos a cirurgia de shunt caverno-esponjoso (10 Al- Ghorab e 1 T-shunt). A detumescência ocorreu em 8 dos 11 casos (72,7%) apos a realização do shunt. Em 3 pacientes mesmo após a realização do shunt não houve melhora do priapismo, sendo realizada então o implante de prótese peniana de 12 a 36 horas após a falha no procedimento de shunt. Todos os 3 pacientes apresentaram boa evolução clinica. CONCLUSÕES:Todos os pacientes portadores de anemia falciforme com priapismo com mais de 24 horasde evolução não responderam ao tratamento conservador. Ocorreu um número significativo de falha cirúrgica para controle do priapismo nesses pacientes. O implante imediato de prótese peniana deve ser considerado nos casos de priapismo em pacientes com anemia falciforme

6 [55] NEFRECTOMIA PARCIAL MINIMAMENTE INVASIVA VERSUS CRIOABLA- ÇÃO RENAL PARA TUMORES RENAIS PEQUENOS SAMUEL RIBEIRO JUNCAL* 1 ; MICHAEL ORDON 1 ; ACHIM LUSCH 1 ; ZHAMSHID OKHUNOV1; CASSIO ANDREONI 2 ; JAIME LANDMAN1 1.UNIVERSITY OF CALIFORNIA, IRVINE, ORANGE, ESTADOS UNIDOS; 2.UNI- FESP, SÃO PAULO, SP, BRASIL. Palavras-chave: Tumor renal; crioablação; nefrectomia parcial Nefrectomia parcial minimamente invasiva (NPMI) é o tratamento padrãoouro para tumores renais pequenos (TRP). Crioablação renal (CR) é um tratamento promissor para pacientes com TRP. Foram comparados os resultados perioperatórios, funcional e oncológico da NPMI e TRP no tratamento de pacientes com TRP. Análise retrospectiva de 264 pacientes submetidos à crioablação renal percutânea, crioablação renal laparoscópica, nefrectomia parcial laparoscópica e nefrectomia parcial robótica como tratamento para tumor renal entre janeiro de 2003 a março de Os tumores foram divididos em dois grupos de acordo com o procedimento realizado: crioablação renal (percutânea e laparoscópica) e nefrectomia parcial minimamente invasiva (laparoscópica e robótica). Um total de 271 TRP foram identificados em 264 pacientes (RC, n = 123; NPMI, n = 148). Pacientes submetidos à NPMI eram significativamente mais jovens (60.6 anos contra 65.8 anos; P <0.0001). Os pacientes tratados com CR apresentaram tendência a menor número de comorbidades pré-tratamento de acordo com o índice de Charlson ajustado por idade (P = 0.063). O tamanho médio da massa renal (cm) foi maior no grupo NPMI (3.0 versus 2.4; P <0,0001). A incidência de complicações perioperatórias teve menor tendência em favor da CR (14.6% vs 23.6%, P = 0.062). CR esteve associada com um significativo menor tempo operatório e anestésico (P <0.001 e P <0.0001, respectivamente), menor perda de sangue estimada (P <0.0001), e menor permanência hospitalar (P <0.0001). Pacientes submetidos à CR tiveram índice de falha do tratamento significativamente maior (8.9% vs 2.0%, P = 0.01). A probabilidade de sobrevida livre de recorrência em 3, 5 e 10 anos foi de 94.9%, 86.3% e 86.3%; e 97.4%, 97.4% e 91.3% para CR e NPMI, respectivamente (P= 0.123). A probabilidade de sobrevida livre de doença em 10 anos foi de 95.5% para a CR e de 98.5% para a NPMI (P = 0.930). Ao comparar exclusivamente o valor estimado da taxa de filtração glomerular no 1 dia pós-operatório, o grupo da NPMI teve um valor significativamente menor em comparação com o grupo da RC (P = 0.019). Pacientes submetidos à CR tiveram uma menor incidência de complicações perioperatórias e melhor preservação da função renal no pós-operatório imediato. Embora o grupo da NPMI obteve uma taxa de recorrência localmente menor, a eficácia dos dois tratamentos foram equivalentes, quando os pacientes tratados inicialmente em CR foram submetidos a um novo tratamento. [59] GRANULOMA VAGINAL APÓS CORREÇÃO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO COM MACROPLASTIQUE. TIAGO AGUIAR*; TOMAS BERNARDO COSTA MORETTI; MARCELO CARTAPATTI; JULIANO CESAR MORO; CASSIO LUÍS ZANETTINI RICCETTO; PAULO CESAR RODRIGUES PALMA UNICAMP, CAMPINAS, SP, BRASIL. Palavras-chave: Incontinência; complicacão; granuloma Introdução: Agentes formadores volume (AFV) na uretra são alternativas terapêuticas para correção da incontinência urinária de esforço (IUE). Elastômeros de silicone (Macroplastique ) são um desses agentes. Os resultados são, contudo, mais modestos, com a vantagem de serem aplicados ambulatorialmente. As complicações mais comuns são disúria e hematúria auto-limitadas. Objetivo: Relatar o caso de uma paciente submetida a tratamento de IUE com Macroplastique, que apresentou recidiva da IUE e formação de granuloma vaginal. Métodos: Revisão do prontuário de paciente submetida a injeção periuretral de Macroplastique, no momento da recidiva dos sintomas e a partir de então seguimento prospectivo por 6 meses. Resultados: Paciente feminina, 56 anos, com IUE há 3 anos. Ausência de prolapsos e perdas urinárias presentes com manobras de esforço. Avaliação urodinâmica (AUD): Ausência de contrações involuntárias do detrusor (CIDs). Perda aos esforços com pressão de perda aos esforços (PPE) de 51 cm de H2O. A paciente foi submetida a injeção periuretral de Macroplastique. Inicialmente sem perdas, contudo após 6 meses a IUE recidivou, além de surgir sensação de bola na vagina. Ao exame: ausência de prolapsos e perdas presentes com manobras de esforço. Nódulo de 3cm em parede anterior da vagina. AUD: Ausência de CIDs, PPE=129cm H2O. Ressonância Magnética: lesão com hipossinal em T2, 3cm, em local correspondente a injeção de Macroplastique às 6h. Ressecado granuloma via vaginal. Nódulo estava envolvido por pseudocápsula, aproximada para cobrir a uretra. Corrigida IUE com sling sintético no mesmo tempo. A anatomia patológica mostrou processo crônico granulomatoso. Paciente seguida por 6 meses, assintomática. Discussão: AFV são opção terapêutica com resultados aceitáveis para IUE. Em metanálise de injeção periuretral de Macroplastique não foi descrita formação de granuloma. Há na literatura um único relato de caso desta complicação. O desfecho da paciente é esperado: cura da incontinência inicialmente, sem sustentação em médio prazo. Contudo o aparecimento de nódulo vaginal é raridade. A pseudocápsula ao redor do nódulo e a integridade da uretra possibilitaram a correção a IUE no mesmo tempo cirúrgico. Conclusão: Granuloma periuretral após injeção de Macropastique é um evento raro. Na sua ocorrência, juntamente a recidiva da IUE, a resolução de ambos problemas em único tempo é factível. [61] NEFRECTOMIA VIDEOLAPAROSCÓPICA EM RIM GIGANTE HIDRONE- FRÓTICO: RELATO DE CASO. MOACYR SIMAS*; ALAIN MARCEL BARBOSA; MARIA ISABEL SILVA; ERICH CURI FERREIRA; RODRIGO BARROS; LEANDRO KOIFMANN HOSPITAL MUNICIPAL SOUZA AGUIAR, RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL. Palavras-chave: Laparoscopia; hidronefrose; rim gigante Introdução: A hidronefrose gigante (HG) é uma entidade rara, que pode mimetizar tumores císticos abdominais diversos. É definida quando a pelve renal do adulto contém mais do que 1 litro de urina e radiograficamente ocupa um hemiabdome, tangenciando e cruzando a linha média. A causa mais comum de HG é a obstrução da JUP. Trata-se de uma doença lentamente progressiva, caracterizada por uma enorme massa abdominal que pode provocar dor, hematúria ou infecção urinária recorrente. Objetivos:O objetivo deste trabalho é descrever um caso de rim gigante hidronefrótico (RHG) tratado por abordagem laparoscópica. Métodos:Paciente de 52 anos, masculino, foi atendido com história de dor lombar e aumento do volume abdominal progressivos há um ano. Tomografia evidenciou rim direito hidronefrótico ocupando todos os quadrantes do abdome. O paciente foi posicionado em decúbito lateral esquerdo a 45. O pneumoperitôneo foi realizado pela técnica aberta com introdução de trocater de Hasson através da cicatriz umbilical. Em seguida, foi realizado uma punção percutânea com agulha no quadrante superior direito do abdome, com esvaziamento inicial de 1,5 litro de urina turva, proporcionando espaço suficiente para colocação dos demais portais (10 mm e 5 mm). O cólon esquerdo foi mobilizado e novo esvaziamento realizado com aspiração de mais 4,5 litros. Mesmo após esvaziamento, o grande volume renal acarretou dificuldade para identificação dos seus limites, sendo realizado destelhamento (Unroofing) do parênquima, como é feito na decorticação dos cistos renais, para identificação e abordagem do pedículo. Ureter, artéria e veia renais foram clipados com Hem-o-lok e a peça retirada através da incisão umbilical. Um dreno de penrose foi colocado na área de dissecção. Resultados;O tempo operatório foi de 3 horas e 45 minutos. A perda sanguínea estimada foi de 100 ml. Não ocorreram complicações intra-operatórias. O paciente evoluiu com náuseas e vômitos no 1 DPO devido irritação peritoneal provocada pelo extravazamento de líquido na cavidade, recebendo alta no 3 DPO, após progressão da dieta e diminuição progressiva do débito do dreno. O histopatológico revelou tratar-se de rim hidronefrótico e o paciente permanece em acompanhamento ambulatorial com melhora da sintomatologia. Conclusão:A nefrectomia laparoscópica consiste em uma boa alternativa à cirurgia aberta nos RHG, apesar da grande quantidade de espaço ocupado por estes rins dilatados pela hidronefrose crônica. 131

7 POSTER LIVRE [62] IS USE OF STATIN ASSOCIATED WITH BETTER HISTOPATHOLOGIC PA- RAMETERS IN MEN WITH BIOPSY PROVEN CANCER? A RETROSPEC- TIVE MATCHED CONTROLLED ANAYLSIS. LUCAS GONCALVES PRADO*; TOBIAS STEINWENDER; MIRCEA GRINDEI NE- VRINCEAN; ANSGAR DELLMANN; PETER HAMMERER; LUKAS MANKA HOSPITAL ACADEMICO DE BRAUNSCHWEIG DEPT. DE UROLOGIA, BRAUNS- CHWEIG, ALEMANHA. Palavras-chave: Estatine; cancer de prostata; dowloading Is use of statin associated with better histopathologic parameters in men with biopsy proven cancer? A retrospective matched controlled anaylsis. 1Prado, LG; 1Steinwender, T; 1 Grindei-Nevrincean, M; 1Kniess, M; 1Pflanz- Lesker, S; 1Kokov, D; 2Dellmann,A ; 1Hammerer, P; 1Manka, L. 1Department of Urology, 2Department of Pathology, Academic Hospital Braunschweig Abstract: Purpose: The objective of this study is to determine whether HMG-CoA inhibitors (statins) preoperative use has an influence on tumor aggressiveness in men with the diagnosed prostate cancer. We examine in our patient population the relationship between a preoperative administration of HMG-CoA inhibitors (statin) and the final histology after a radical prostatectomy regarding tumor size and Gleason grading. Materials and Methods: In a retrospective review, we identified all patients who presented with a prostate cancer at our institution to a radical prostatectomy and who had taken statin preoperatively. We evaluated a subgroup 252 patients with prostate cancer. Forth of these 252 patients took statin preoperatively. As part of our study we compared these 40 patients who took preoperatively statin with rest 212 who did not, regarding BMI, PSA, C-reactive protein, intraoperative blood loss, Gleason-score and upgrading/ downgrading on the final pathology. Results: Overall, median serum prostate specific antigen was slightly higher in patients on preoperative statin medications 6, 52 ng/ml, compared to the PSA value in the control group 6,11ng/ml. The median intraoperative blood loss was 300 ml in both groups also in the serum levels of C-reactive protein was 1.5 mg / L in both groups equal. Comparing the preoperative Gleasonscore, the biopsy and the Gleason-score on the final pathology we observe a downgrading in 6/40 (15%) patients and a upgrading on 13/40(32, 5%) patients in the statin group. The control group showed a downgrading only in 12, 7% patients and a upgrading in 83/212(39, 1%) patients. Conclusion: The present study suggests that those patients with prostate cancer who took statin before the surgery have a better Gleason-Score and thus that this medication may have an influence on the biological aggressiveness of the prostate cancer. [64] COMPARAÇÃO ENTRE O USO DO TRAMADOL E DA PAROXETINA NO TRATAMENTO DA EJACULAÇÃO PRECOCE ROGÉRIO SAINT-CLAIR PIMENTEL MAFRA*; LUIZ RONALDO ALBERTI; DENNY FABRICIO MAGALHÃES VELOSO; THARCISIO GÊ OLIVEIRA; RAFAELA SAINT- -CLAIR PIMENTEL MAFRA OLIVEIRA; GABRIELA AMARAL NEGREIROS SANTA CASA DE BELO HORIZONTE, BELO HORIZONTE, MG, BRASIL. Palavras-chave: Ejaculação precoce; tramadol; paroxetina Introdução A ejaculação precoce (EP) é uma disfunção sexual masculina com prevalência estimada entre 2% e 23%. Abordagens farmacológicas para EP começaram há 60 anos com Aycock usando Dibucaína como dessensibilizante genital. Ao longo dos anos drogas de diferentes classes farmacológicas foram utilizadas no tratamento; como psicotrópicos ou antidepressivos, que atuam centralmente ou localmente para controlar a ejaculação e o orgasmo subsequente. Objetivos: Os objetivos deste estudo foram comparar a eficácia entre o Tramadol e a Paroxetina no tratamento da ejaculação precoce, observando com qual droga os pacientes apresentaram maior tempo para ejacularem (IELT); avaliar os efeitos adversos e colaterais das duas medicações, adesão por parte dos pacientes, falha no tratamento; e avaliar o uso de uma droga que é o tratamento padrão, frente a outra medicação que está iniciando o uso para uma nova indicação. Avaliar também índices antropométricos, hábitos como tabagismo, etilismo, horas diárias de sono e analisar se existe alguma correlação com EP. Método: Foi realizado um estudo triplo cego onde avaliamos 136 pacientes com diagnóstico de ejaculação precoce distribuídos em dois grupos (grupo 1 - n=68) onde o tratamento foi com Tramadol na dose de 50 mg uma hora antes da relação sexual; e no outro grupo (grupo 2 - n=68) foi com Paroxetina na dose de 20 mg ao dia. O tratamento foi realizado durante quatro semanas e após este período os pacientes eram avaliados. Foi utilizado um cronômetro para medir o IELT Intravaginal ejaculatory latency time que era a medida do tempo em que os pacientes ejaculavam. Este trabalho foi realizado de acordo com as recomendações das Normas para Pesquisa envolvendo Seres Humanos do Ministério da Saúde e dos principais documentos internacionais de Ética em Pesquisa (Declaração de Helsinki). Resultados: A média do IELT no grupo 1 após o tratamento foi de 7,88 + 4,76, (p=0,00), para o grupo 2 o IELT médio após o tratamento foi de 8,5 + 7,10; (p=0,00); e a média do grupo para a comparação entre as drogas foi de 6,08 + 4,66 no grupo 1, e no grupo 2 foi de 6,58 + 6,83; (p=0,61), não havendo diferença estatística entre os grupos. Conclusão: Concluímos que o Tramadol apresenta eficácia similar a Paroxetina no tratamento da EP, e apesar de não ter apresentado IELT médio maior, trata-se de uma droga que pode ser usada sob demanda, possui poucos efeitos adversos e pode ser usada com segurança no tratamento da EP. [65] PRECISÃO DA ESTIMATIVA DO PESO PROSTÁTICO POR ULTRASSONO- GRAFIA TRANSRETAL E EXAME DE TOQUE RETAL EM COMPARAÇÃO AO PESO REAL DA PRÓSTATA APÓS PROSTATECTOMIA RADICAL ROGÉRIO SAINT-CLAIR PIMENTEL MAFRA*; FERNANDA LIMA FERNANDES; AIANE XAVIER FELIPE BATALHA; LUIZ RONALDO ALBERTI; THARCISIO GÊ OLI- VEIRA; DENNY FABRICIO MAGALHÃES VELOSO SANTA CASA DE BELO HORIZONTE, BELO HORIZONTE, MG, BRASIL. Palavras-chave: Câncer de próstata; peso prostático; exame digital retal Introdução: O câncer de próstata é um importante agravo da saúde mundial. No Brasil, tornou-se um problema de saúde pública, uma vez que representa o segundo câncer mais comum no gênero masculino, com incidência em torno de 60 mil novos casos no ano de Ao longo dos últimos anos o exame digital retal (EDR) juntamente com o antígeno específico da próstata (PSA) foram recomendados como método preferível para o rastreamento do câncer de próstata. Como forma de aprimorar o exame prostático, durante a última década a ultrassonografia transretal (USTR) emergiu como a modalidade de imagem mais comumente utilizada para a avaliação da próstata. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi comparar a exatidão do exame de toque retal (EDR) e da ultrassonografia transretal em relação ao peso real da próstata após prostatectomia radical. Método: Tal ensaio consistiu-se da mensuração do peso prostático pelos métodos de toque retal, exame ultrassonográfico transretal e o peso real da próstata após prostatectomia. Foi realizado um ensaio clínico prospectivo, em uma amostra de 90 pacientes, com indicação de prostatectomia radical durante o período de um ano. O exame digital retal foi realizado sempre pelo mesmo médico, que era o pesquisador principal, estando presente em todos os procedimentos cirúrgicos. Após a prostatectomia, a próstata era acondicionada em recipiente próprio e após a pesagem conservada em formaldeído para que posteriormente fosse realizado estudo anátomo-patológico. Resultados: A avaliação do peso prostático pela ultrassonografia foi de 35,7 ± 6,2 g. A média do peso estimado ao exame digital retal foi de 40,5 ± 4,6 g. Com relação ao peso real da próstata, obteve-se média de 42,4 ± 3,5 g; p=0,00. No estudo realizado, a estimativa do peso prostático pelo EDR foi mais fidedigna ao peso real ao ser comparado ao peso da glândula mensurado pela ultrassonografia. Apesar disso, inumeros estudos anteriores relatam que o EDR subestima a mensuração do peso prostático. Vale ressaltar que tal exame, assim como outros achados clínicos, está sujeito a variações interobservador. Conclusão: Concluímos que o EDR se mostrou de alta confiabilidade quando realizado por profissionais treinados. Dessa forma, o EDR ainda continua sendo um exame de fácil acessibilidade, fácil execução e baixo custo

8 [66] INFLUÊNCIA DA PSICOTERAPIA E DO USO DE INIBIDORES DE FOS- FODIESTERASE NO CORPO CAVERNOSO E SOBRE O DESEMPENHO E A QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM CÂNCER DE PRÓSTATA SUBMETIDOS À PROSTATECTOMIA RADICAL ANGELA MARIA ELIZABETH PICCOLOTTO NACCARATO*; SOPHIA CONSUELO SOUTO; MAURICIO MOREIRA; PHILLIPE HECKLER; UBIRAJARA FERREIRA; FER- NANDES DENARDI UNICAMP, CAMPINAS, SP, BRASIL. Palavras-chave: Prostatectomia radical; psicoterapia de grupo; qualidade de vida Objetivo: O presente estudo teve por objetivo avaliar o impacto da qualidade de vida(qol) e a função erétil com o uso de inibidores de fosfodiesterase no corpo cavernoso e psicoterapia de grupo em pacientes com câncer de próstata, submetidos à prostactectomia radical. Métodos: Integrou a pesquisa 53 pacientes selecionados no Ambulatório de Urologia Oncológica do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas/ UNICAMP, submetidos à prostatectomia radical por adenocarcinoma de próstata, que evoluíram com disfunção erétil após a cirurgia. Foi utilizado o questionário IIFE-5, questionário SF 36 short form e questionário desenvolvido pelos pesquisadores para obtenção de dados adicionais. Os pacientes foram divididos em 7 grupos randomizados com diferentes combinações das variáveis: atendimento somente com médico, medicação(carbonato de Lodenafila 80mg), psicoterapia em grupo. Cada grupo teve 2 encontros antes da cirurgia e após a cirurgia 12 encontros realizados semanalmente. Os questionários foram aplicados antes das 2 sessões iniciais e após os 12 encontros. Resultados: Foram tratados 53 pacientes com idade média de anos, variando de 35 a 76 anos. Em relação à aceitação do diagnostico 62.26% aceitaram, 47.17% apresentavam DE antes da cirurgia. Foi encontrado piora na intimidade com a parceira na maioria dos grupos. Em relação à satisfação com a vida sexual, foi encontrada diferença significativa (p=0.0108) entre o grupo 3 (médico+psicoterapia+medicamento) e o grupo 4 (médico +medicamento) e entre o grupo 3 e o grupo 2 (médico+psicoterapia), com melhora no grupo 3. No IIEF houve piora significativa nos grupos 1 (p=0.0249), grupo 2(p=0.0162), grupo 4 (p=0.0018), grupo 6 (p=0.0024) e grupo 7 (p=0.0142). Nos grupos 3 e 5 houve piora porém não significativa.em relação aos aspectos físicos foi encontrada diferença significativa em relação aos tempos em todos os grupos, com menor qualidade (p=0.0040), com exceção do grupo 3. No domínio aspectos emocionais encontramos piora em todos os grupos (0.0032), exceto grupo 3. Conclusão: A função sexual permanece como um importante aspecto para o homem que mantém seu interesse no sexo após o tratamento do câncer de próstata. O manejo dos aspectos físicos, cognitivo, sexual e socioeconômico são desafios a serem enfrentados. Acompanhamento psicológico, medicamentoso e médico, antes e após a cirurgia de prostatectomia, apresenta diferença na Qol dos pacientes e deve ser oferecido. [69] PSEUDOCISTO GIGANTE DE ADRENAL SINTOMÁTICO: RELATO DE CASO GUSTAVO TOMAZ FRANCO*; VOLNIR DOMINGUES FRANCO; RAPHAEL GOMES MORAIS; UIARA RIOS PEREIRA; PEDRO HENRIQUE REZENDE JUNQUEIRA; THEO RODRIGUES COSTA HOSPITAL GERAL DE GOIÂNIA, GOIÂNIA, GO, BRASIL. Palavras-chave: Pseudocisto; adrenal; benigno Introdução: Cistos de adrenal são raros. Pseudocistos de adrenal são massas císticas benignas originadas dentro do córtex ou medula adrenal, delimitados por uma parede fibrosa, representando 32 a 56% dos cistos de adrenal. Apenas 7% dos casos apresentam potencial maligno ou são malignos. O tamanho do cisto determina principalmente a apresentação clínica. Pequenos cistos são geralmente clinicamente silenciosos e descobertos incidentalmente. Por outro lado, cistos volumosos (>10 cm de diâmetro) estão associados com sinais e sintomas devido ao efeito de massa. Objetivos: Relatar caso de paciente com diagnóstico de pseudocisto de adrenal. Confrontar caso com a literatura. Métodos: Relato do caso e revisão de literatura. Apresentamos relato de paciente de 67 anos, sexo feminino, com história de epigastralgia, dor em região lombar e hipocôndrio direito há cerca de 12 meses. Identificado massa palpável no quadrante superior direito do abdômen ao exame físico, sem outras alterações. Exames laboratoriais normais. Endoscopia digestiva alta sem alterações. Realizado exames de imagem para investigação. Ultrassonografia de abdome (USG) superior evidenciou imagem anecóica homogênea de 15,30 x 12,27 x 11,37 cm e volume de 1.117,62 cm3, em topografia de abdome superior. Tomografia computadorizada do abdome superior mostrou volumosa lesão cística com contornos regulares ocupando grande parte do hipocôndrio e flanco direito, causando efeito expansivo e promovendo deslocamento da glândula adrenal direita bem como da veia cava inferior para esquerda com difícil caracterização quanto a origem dessa massa cística. Apesar de exames pré-operatório detalhados, a origem exata do cisto não foi determinada. Optado pela realização de laparotomia através de incisão subcostal direita. Identificado cisto em posição retroperitoneal, proveniente da glândula suprarenal direita. Realizado adrenalectomia direita conjuntamente com o cisto. Resultados: Histopatólogico evidenciou pseudocisto de adrenal direita medindo 15,8 x 7,9 x 1,7 cm e ausência de sinais de malignidade. Após 6 meses de seguimento, paciente encontra-se assintomática. Conclusões: O tratamento cirúrgico é indicado para cistos maiores que 5 cm de diâmetro, parasíticos, funcionantes, complicados (hemorrágicos), sintomáticos e com suspeita de malignidade. Embora a abordagem laparoscópica seja a primeira opção para cistos de adrenal, quando o diagnóstico pré-operatório é incerto, a abordagem aberta deve ser considerada uma opção. [70] RABDOMIOSSARCOMA PARATESTICULAR: RELATO DE CASO GUSTAVO TOMAZ FRANCO*; THEOBALDO SILVA COSTA; PEDRO HENRIQUE RE- ZENDE JUNQUEIRA; UIARA RIOS PEREIRA; CELSO LUIZ LISITA FILHO; VOLNIR DOMINGUES FRANCO HOSPITAL GERAL DE GOIÂNIA, GOIÂNIA, GO, BRASIL. Palavras-chave: Rabdomiossarcoma paratesticular; tumor agressivo; orquiectomia radical Rabdomiossarcoma paratesticular (RMSP) é um tumor maligno raro decorrente dos tecidos mesenquimais do cordão espermático, epidídimo, testículo e túnica vaginal, correspondendo a 7% de todos rabdomiossarcomas (RMS). Sua incidência anual é de 4,3 casos por milhão de pessoas com idade inferior a 20 anos. A maioria dos casos ocorrem em crianças menores de 10 anos. Embora o RMS possa ocorrer em qualquer idade, é extremamente raro em adultos. Objetivos: Relatar caso de um paciente com RMSP. Discutir prognóstico e métodos de tratamento. Métodos: Relato do caso e revisão de literatura. Paciente de 19 anos, sexo masculino, evoluindo com aumento do volume testicular esquerdo há cerca de 10 meses. Exame físico normal exceto por massa volumosa palpável em testículo esquerdo. Testículo direito normal e pênis sem alterações. Ausência de linfonodopatia. Ultrassonografia de bolsa testicular revelou massa sólida, heterogênea, aderida ao testículo. Tomografia computadorizada do abdome total mostrou massa heterogênea em bolsa escrotal esquerda de aspecto lobulado. Ausência de adenomegalias. Dopller colorido de bolsa testicular mostrou formação expansiva, sólida, heterogênea, hipervascularizada em íntimo contato com o testículo esquerdo, medindo 6.1 x 3,7 x 5.7 cm. Realizado exérese de lesão paratesticular via exploração inguinal. Anatomopatológico (AP) per-operatório envidenciou fibrose e ausência de neoplasia. Entretanto, perfil Imuno-histoquímico em laudo pós-operatório foi compatível com RMS. Indicado nova abordagem cirúrgica porém paciente recusou cirurgia, perdendo também seu seguimento. Após 10 meses paciente evoluiu com tumor de retroperitôneo medindo 13,5 x 14,0 x 9,5 cm. Realizado orquiectomia radical associado a tumorectomia e linfadenectomia. Resultados: RMS embrionário Grau 3 com margens cirúrgicas livres. Testículo esquerdo com cisto de epidídimo, livre de neoplasia. Estadiamento pt2bpn0. Indicado radioterapia e quimioterapia adjuvante. Conclusões: A ressecção cirúrgica é possível na maioria dos casos com doença localizada. Adultos com RMS apresentam pior sobrevida quando comparado a crianças com tumores semelhates. Aproximadamente 70-80% das crianças com doença não metastática são curadas com tratamento multimodal, enquanto adultos com RMS, apresentam taxas de sobrevida de apenas 20% a 40%. As formas metastáticas apresentam taxa de sobrevida em 5 anos de 22%, devendo ser tratadas de forma agressiva com cirurgia, quimioterapia e radioterapia. 133

9 POSTER LIVRE [72] TRATAMENTO LAPAROSCÓPICO DO URETER RETROCAVA: RELATO DE CASO GUSTAVO TOMAZ FRANCO*; VOLNIR DOMINGUES FRANCO; PEDRO HENRIQUE REZENDE JUNQUEIRA; UIARA RIOS PEREIRA; THEO RODRIGUES COSTA; THE- OBALDO SILVA COSTA HOSPITAL GERAL DE GOIÂNIA, GOIÂNIA, GO, BRASIL. Palavras-chave: Ureter retrocava; congênito; laparoscópico Introdução: Ureter retrocava é uma anomalia congênita rara, com incidência estimada em 1:1000 nascidos vivos. Embriologicamente, o ureter retrocava é resultante de anomalia de regressão do segmento mais distal da veia supracardinal, associada com persistência da veia subcardinal. Conseqüentemente, observa-se o trajeto do ureter póstero-medialmente à veia cava inferior. Pode se apresentar com obstrução ureteral, sendo a cirurgia necessária em casos sintomáticos. Em alguns casos pode ser um achado radiológico incidental. Objetivos: Confrontar o relato de caso de um paciente com ureter retrocava com a literatura. Discutir métodos de tratamento. Métodos: Relato do caso e revisão de literatura. Apresentamos relato de caso de paciente de 22 anos, sexo feminino, com quadro de dor lombar crônica com piora nos últimos 3 meses. Internada diversas vezes com dor tipo cólica de forte intensidade à direita. Exame físico normal. Ultrassonografia de rins e vias urinárias evidenciando dilatação do sistema pielocalicial à direita. Exame de urografia excretora foi evidenciada ectasia ureteropielocalicinal à direita, com desvio medial do ureter direito na transição do seu terço superior/médio, não sendo identificado no restante de seu trajeto em direção à bexiga. Tomografia computadorizada (TC) ficou evidenciado o trajeto retrocaval do ureter direito, que passava de lateral para medial, posteriormente à veia cava inferior, para se localizar entre ela e a aorta, dirigindo-se para a pelve, nesta nova localização. Na TC também foi evidenciado a ectasia ureteropielocalicinal. Cintilografia com DTPA mostrou padrão obstrutivo. Pielografia ascendente sugeriu ureter retrocava. Optou-se então pelo tratamento cirúrgico desta condição por via laparoscópica transperitoneal. O segmento de ureter retrocava foi mobilizado e transposto anteriormente a veia cava inferior. Realizado uretero-uretero anastomose término-terminal. Paciente evoluiu bem em pós-operatório. Encontra-se em seguimento ambulatorial há 2 anos sem recidiva dos sintomas. Conclusões: O tratamento do ureter retrocava por abordagem laparoscópica é um procedimento seguro e eficaz, sendo uma excelente opção de tratamento minimamente invasivo. Pode ser realizado por via transperitoneal ou retroperitoneal com resultados semelhantes. Atualmente, a cirurgia aberta é uma segunda linha de tratamento desta patologia. [73] CARCINOMA DE PRÓSTATA COM DIFERENCIAÇÃO NEUROENDÓCRINA DE PEQUENAS CÉLULAS: RELATO DE CASO ALEXANDRE EUSTÁQUIO BUZETTI DE SÁ*; HENRIQUE RODRIGUES COELHO; GUILHERME MAFFEI LEMOS; FERNANDO COUTINHO PEREIRA; LUIZ AUGUSTO MORELLI SAID UFMS, CAMPO GRANDE, MS, BRASIL. Palavras-chave: Carcinoma neuroendócrino de pequenas células; adenocarcinoma; próstata Introdução: Carcinoma de próstata neuroendócrino de pequenas células (CPNPC) é raro e representa menos de 1% de todos os cânceres de próstata. Desses casos, aproximadamente 50% dos pacientes têm carcinoma de pequenas células puro na apresentação inicial. Cerca de 25-50% são misturados com um adenocarcinoma de próstata convencional. CPNPC é uma neoplasia maligna de alto grau com diferenciação neuroendócrina, apresentando pequenas células tumorais com citoplasma mínimo, moldagem nuclear com padrão de cromatina fina, extensa necrose do tumor / apoptose, e uma alta taxa de mitose in vivo. A sua raridade e agressividade natural têm impedido a realização de estudos prospectivos que possibilitem estabelecer a melhor conduta terapêutica. Objetivo: Relatar uma caso de CPNPC. Resultados: Paciente masculino, 64 anos, atendido no ambulatório de Urologia desta instituição, com história de retenção urinária e em uso de sonda vesical há dois meses, evoluindo com sonolência, vômitos intensos e desorientação neurológica há três dias. Toque retal com nódulo palpável no lobo esquerdo. Exames: PSA total 3,52ng/ml; PSA livre 0,35ng/ml. Ultrassom com próstata de 41 gramas. Foi internado para investigação clínica e submetido biópsia de próstata que evidenciou neoplasia maligna indiferenciada em 90% dos fragmentos. Imuno-histoquímica confirmou adenocarcinoma acinar usual de próstata Gleason 6 ( 3+ 3) associado a carcinoma de próstata neuroendócrino variante de pequenas células. Realizada exanteração pélvica total, linfadenectomia ilíaca ampliada e ressecção de nódulo hepático. O estadiamento patológico final foi T4N1M1. Foi a óbito no 90 dia de pósoperatório devido à pneumonia e insuficiência respiratória. Conclusão: O prognóstico do carcinoma de próstata de pequenas células é ruim com uma sobrevida média menor que 1 ano. Pode invadir cápsula prostática, tecido e órgãos periprostáticos tais como vesículas seminais, parede da bexiga e reto. Dão metástases para os linfonodos pélvicos, linfonodos periaórticos, ossos, fígado, glândulas suprarrenais, pulmão e cérebro. Como esses tumores são mais agressivos, se apresentam ao diagnóstico em um estadiamento clínico e patológico mais avançado. A experiência no tratamento de carcinoma de próstata de pequenas células é limitada, devido raridade. Geralmente não respondem à terapia hormonal e radioterapia. O tratamento cirúrgico é na maioria dos pacientes paliativo com nesse caso relatado. [75] HIDRONEFROSE GIGANTE CAUSADA POR OBSTRUÇÃO DA JUNÇÃO URETEROPIÉLICA EM GESTANTE. MARIANE RUCH SALMERON*; RICIERI MARIOTTO; ALEXANDRE MESSIAS FAMEMA, MARILIA, SP, BRASIL. Palavras-chave: Estenose ; ureteropiélica; gigante Introdução: Hidronefrose gigante é definida como hidronefrose contendo mais de 1 litro de líquido e a causa é geralmente devida a um atraso no diagnóstico e tratamento.(1) Até o momento o maior relato foi de 13,5 litros (1) e nenhum caso relatado em gestante. Relato de Caso: Apresentamos um caso de hidronefrose causada por estenose da junção ureteropiélica (JUP) em uma paciente de 19 anos, gestante de 26 semanas, feto normal, que apresentou-se com massa abdominal, hipertensão arterial e insuficiência renal. Foi submetida a exames de imagem diagnósticos que comprovaram hidronefrose gigante a esquerda e moderada a direita. Foi implantado duplo J bilateral, sem sucesso. Submetida a nefrostomia percutânea a esquerda, com drenagem de 15 litros de líquido pela nefrostomia de imediato e devido risco de colapso circulatório a nefrostomia foi clampeada e o restante, aproximadamente 17 litros, drenados em 6 desclampeamentos diários consecutivos. Totalizando 32 litros de líquido que foram compatíveis com os 32 Kg perdidos até o oitavo dia de pós-operatório. Houve melhora da hipertensão e da disfunção renal, sendo possível levar a gestação a termo, 38 semanas, sendo realizado parto cesárea, sem intercorrências e posterior nefrectomia esquerda e pieloplastia desmembrada à Anderson-Hynes à direita por videolaparoscopia. Discussão: Até o momento, não foi encontrado na literatura caso de hidronefrose tão acentuada em adulto, quanto a drenada em nossa paciente, de aproximadamente 32 litros. A maior hidronefrose relatada era a de um menino de 12 anos, com 13,5 litros de líquido (1). Em nossa pesquisa na literatura também não encontramos relatos em pacientes gestantes. Nos casos de hidronefrose gigante (HG) a avaliação da função renal é dificultada por causa da pelve extremamente dilatada e parênquima renal muito fino. Assim, a nefrectomia é muitas vezes indicada, em vez da pieloplastia nesses casos. A incidência de nefrectomia para HG por estenose de JUP varia de 3 a 70%. (2), como a conduta optada por nossa equipe, após estudo cintilográfico de função renal de 8,9% à esquerda

10 [76] PEDT - PREMATURE EJACULATION DIAGNOSTIC TOOL: TRADUÇÃO, VALIDAÇÃO E ADAPTAÇÃO CULTURAL PARA LÍNGUA PORTUGUESA DE UM QUESTIONÁRIO PARA O DIAGNÓSTICO DA EJACULAÇÃO PRECOCE ROGÉRIO SAINT-CLAIR PIMENTEL MAFRA*; LUIZ RONALDO ALBERTI; CINTHYA ALVES OLIVEIRA BATISTA; EDUARDO HENRIQUE PEREIRA VIEIRA; JOSÉ DAVID KARTABIL; DENNY FABRICIO MAGALHÃES VELOSO SANTA CASA DE BELO HORIZONTE, BELO HORIZONTE, MG, BRASIL. Palavras-chave: Ejaculação precoce; pedt; premature ejaculation diagnostic tool Introdução: A ejaculação precoce (EP) é uma disfunção sexual masculina com prevalência estimada entre 2% e 23%. Diversas classificações foram feitas para a ejaculação precoce, porém a Sociedade Internacional de Medicina Sexual (ISSM) no ano de 2008, adotou uma definição completamente nova de ejaculação precoce, que foi a primeira definição baseada em evidências, considerando que a ejaculação precoce é uma disfunção sexual masculina caracterizada por ejaculação que sempre ou quase sempre ocorre antes ou dentro de um minuto após a penetração vaginal, e a incapacidade de retardar a ejaculação em todas ou quase todas as penetrações vaginais; com consequências negativas pessoais como angústia, incômodo, frustração e/ou evitar atividade sexual. Objetivo: Tradução, validação e adaptação cultural do Premature Ejaculation Diagnostic Tool (PEDT) para a língua portuguesa. Metodologia: A tradução e a adaptação cultural do instrumento foram feitas baseadas em recomendações de normas anteriormente estabelecidas, as quais recomendam: tradução, back-translation (Avaliação da tradução inicial), revisão por especialistas e adaptação cultural. Um comitê formado por médicos e tradutores participaram da supervisão do projeto de tradução e adaptação/equivalência cultural. Resultados: A versão final foi bem aceita pelos pacientes e se mostrou compreensível, além de fácil e rápida aplicação (10 a 15 minutos). Nenhuma questão foi considerada não aplicável ou precisou ser alterada, evidenciando o sucesso da adaptação cultural do instrumento. Foram avaliados 136 pacientes. Todos tiveram diagnóstico confirmado pela história clínica, e de acordo com a classificação do PEDT, 91,2% dos pacientes apresentavam ejaculação precoce. Somente as variáveis idade, adiposidade central e tempo de relacionamento mostraram relação significativa. Para a idade, observa-se que a relação é negativa, ou seja, quanto mais novo o indivíduo é maiores são os seus escores na escala PEDT (p=0,04) Conclusão: Concluímos que por ser um instrumento validado e utilizado internacionalmente o PEDT pode ser utilizado no diagnóstico da ejaculação precoce em nosso país após esta tradução. [77] ABORDAGEM MINIMAMENTE INVASIVA DA RECIDIVA PÓS PIELOPLAS- TIA LAPAROSCÓPICA JOSÉ COCISFRAN ALVES MILFONT*; VICTOR TEIXEIRA DUBEUX; LUCILIO ME- DEIROS; GUSTAVO PEÇANHA VIEIRA INSTITUTO DE UROLOGIA DO RIO DE JANEIRO, RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL. Palavras-chave: Pieloplastia; recidiva; laparoscopia INTRODUÇÃO: A pieloplastia laparoscópica está estabelecida com padrão ouro no tratamento da estenose de junção pielo ureteral. O índice de falha deste tratamento fica em torno de 10 a 18% em algumas séries. A falha pode ser diagnosticada dias após a remoção do cateter duplo jota, quando os pacientes evoluem com dor lombar em função da obstrução; ou meses após, quando os exames de imagem ou cintilografia revelem nova obstrução. Diversas condutas são propostas diante da falha terapêutica, entre elas, a endopielotomia retrógrada ou anterógrada, e a própria pieloplastia aberta ou laparoscópica. OBJETIVO: Demonstrar os resultados dos tratamentos adotados nos casos de falha terapeutica numa série de 102 pieloplastias laparoscópicas. MÉTODOS: Avaliamos retrospectivamente os prontuários dos pacientes submetidos a pieloplastia videolaparoscópica entre 1994 e 2013 que evoluíram com falha no tratamento, a conduta adotada e os resultados. RESULTADOS: Dos 102 pacientes operados, 17 perderam acompanhamento. Entre estes casos, foram detectados seis pacientes com falha da terapêutica, e um outro paciente que fora encaminhado com recidiva decorridos 15 anos de operado em outra instituição. Duas pacientes foram diagnosticadas através de pielografia retrógrada realizada em caráter emergencial por terem evoluído com cólica dias após removido o cateter duplo jota. Quatro outras pacientes tiveram o diagnóstico de recidiva estabelecido em cintilografia renal realizada entre quatro e seis meses da cirurgia. Um paciente com 15 anos de operado teve seu diagnóstico estabelecido através de tomografia computadorizada. Quatro pacientes foram submetidas a ureterotomia retrógrada, sendo três com sucesso. Três pacientes foram submetidos a nova pieloplastia laparoscópica, uma por falha na ureterotomia, outra em função longo comprimento da estenose do momento do diagnóstico e outro, por apresentar hidronefrose importante com recidiva 15 anos decorridos da cirurgia. Uma paciente perdeu acompanhamento após diagnosticada a recidiva e retornou um ano depois com exclusão funcional do rim, o que indicou a realização de uma nefrectomia. Todos os pacientes com indicação de tratamento na recidiva tiveram seus rins preservados independente da técnica indicada. CONCLUSÃO A pieloplastia laparoscópica tem baixos índices de recidiva. Em geral a falha ocorre nos primeiro meses. Casos de falha podem ser abordados por via endoscópica se indicada, ou uma nova cirurgia minimamente invasiva. [79] SCHWANNOMA RENAL - RELATO DE CASO BRASILEIRO ALEXANDRE EUSTÁQUIO BUZETTI DE SÁ*; GUILHERME MAFFEI LEMOS; HEN- RIQUE RODRIGUES COELHO; ANDERSON GONÇALVES; CHARLES RAMOS SOU- ZA; JULIANO RODRIGUES OLIVEIRA UFMS, CAMPO GRANDE, MS, BRASIL. Palavras-chave: Schwannoma renal; massa renal; proteina s-100 INTRODUÇÃO: schwannomas são tumores benignos da bainha neural que acomentem as células de schwann presentes nos nervos mielinizados. são comumente encontrados em trajetos nervosos da cabeça, pescoço, extremidades e no mediastino posterior. em aproximadamente 3% dos casos são encontrados no retroperitôneo e o acometimento renal é extremamente raro. OBJETIVO: relatar caso de schwannoma renal diagnosticado com biopsia renal e posterior imunohistoquímica. resultados/relato: mulher de 36 anos procurou ambulatório de urologia da presente instituição devido quadro de dor tipo queimação em abdome superior e flanco direito há aproximadamente 2 anos. exame físico: hérnia lombar direita e diátese de reto abdominal com grande massa palpável abrangendo desde rebordo costal direito até 2cm da cicatriz umbilical. exames laboratoriais foram normais (hemograma, bioquímica, urina tipo i e urocultura). ressonância magnética e tomografia computadorizada com contraste evidenciando massa ovalada de limites bem definidos em loja renal direita, medindo cerca de 15,0 x 10,0 x 9,0cm. foi realizada biópsia da lesão,com imunohistoquímica positiva difusamente para proteína s-100, sendo então diagnosticado schwannoma renal e não identificado critérios de malignidade. a paciente encontra-se em acompanhamento devido não optar por cirurgia. CONCLUSÃO: schwannomas renais são tumores raros de crescimento lento e insidioso mas que normalmente requerem tratamento cirúrgico por comprimir estruturas adjacentes e causarem desconforto. frequentemente são diagnosticados em anatomopatológicos como produtos de nefrectomia. devido seu comportamento benigno, raramente apresentam degeneração maligna, como no caso descrito em que a paciente apresenta massa há mais de dois anos, de tamanho estável e sem apresentar deterioração clínica. fonte de financiamento: nenhuma. conflito de interesse: não houve. 135

11 POSTER LIVRE [80] ESTUDO RETROSPECTIVO SOBRE O USO DE POMADA TOPICA NA PREVENÇÃO DA DOR RELACIONADA A TECNICA DE ANESTESIA NA CIRURGIA DE URETROTOMIA INTERNA RODRIGO ALEXANDRE TRIVELATO*; ERNESTO SCARDOVELLI NETO; GUSTAVO MOREIRA LIMA; MAURICIO JOSE BRUSCHINI RODRIGUES; PEDRO LUIZ MACE- DO CORTADO BENEFICIENCIA PORTUGUESA SAO PAULO, SAO PAULO, SP, BRASIL. Palavras-chave: Uretra ; uretrotomia ; anestesia O uso de anestesia local para procedimentos urológicos foi descrita pela primeira vez há mais de cinco décadas e, apesar de eficaz para o ato cirúrgico, é injetada na glande do pênis com uso de agulha, o que gera medo e ansiedade dos pacientes quanto ao procedimento. Desta forma, realizamos uma observação retrospectiva dos prontuários de pacientes que realizaram Uretrotomia endoscópica com uso de anestésico tópico prévio à injeção de lidocaína. Estes pacientes responderam a uma escala analógica de dor (de 0 a 10) após a injeção. Os dados foram tabulados e analisados por meio de estatística descritiva. Os pacientes haviam em média 47 anos e apresentavam estenose uretral menor do que 2 cm. No geral, 80% relataram não sentir a agulha no momento da anestesia (escala = 0) e, apenas 20% relataram dor leve. Houve diferença de idade entre os indivíduos que relataram dor, sendo estes estatisticamente mais novos (p= ). Quanto aos eventos adversos, não foram observadas reações. Em suma, o anestésico tópico prévio foi seguro e eficaz na prevenção de dor relacionada a injeção da lidocaína. INTRODUÇÃO;Doença uretral é tão antiga quanto a humanidade. Uma grande representante desse grupo é a estenose uretral que constitui uma afecção do trato urinário inferior. A uretrotomia interna sob visão direta tem sido defendida como o principal tratamento para a estenose da uretra peniana e bulbar. Rotineiramente, uretrotomia endoscópica é realizada sob anestesia geral e ou espinhal.1-4no entanto, há mais de cinco décadas os estudos descrevem a utilização segura de anestésicos locais (lidocaína 2%) para procedimentos endoscópicos como a uretrotomia interna e, são sugeridos como alternativa. Em 2002, Ye e Rong-gui, aperfeiçoando o uso da anestesia local em procedimentos uretrais, descreveu uma nova técnica no qual uma dose de 3 ml de lidocaína a 1% era injetada lentamente na glande do pênis. Essa técnica demonstrou eficácia e segurança, possibilitando a realização dos procedimentos em regime ambulatorial. No geral, o estudo comprovou que a técnica com uso de anestesia local era simples, seguro, eficaz e custo beneficio para o tratamento da estenose de uretra por uretrotomia endoscópica. Apesar do sucesso e do avanço da técnica descrita por Ye e Rongui-gui, houveram relatos de dor no ato da injeção do anestésico: seja leve ou moderada em 96% do pacientes8. Além do mais, é aconselhável uma injeção lenta de lidocaína na glande para evitar transe instantânea, devido a sensibilidade e dor da área. Infelizmente, o ato de injeção lenta prolonga o tempo do processo e, pode levar a um aumento da dor e desconforto bem como causar ansiedade no pré-operatório, podendo levar ao abandono da técnica.o uso de anestésicos tópicos tem sido descritos em estudos referentes a punção de cateteres e a procedimentos dermatológicos, sendo sua apresentação em gel ou cremes e, compostos de lidocaína e prilocaína. O uso destes cremes foram descritos com o objetivo de reduzir a dor da punção do anestésico intra dérmico em procedimentos de pequenas cirurgias. De acordo com o fabricante, o gel pode ser aplicado de 5 a 10 minutos antes da aplicação da lidocaína 1% em região genitália sem uso de curativos oclusivos.10,11 Entretanto, ainda são poucos os estudos que relatam o uso deste método em procedimentos de urologia.desta forma, o objetivo desse estudo é verificar a ocorrência de dor com o uso de anestésico tópico (Lidocaína/ Prilocaína 5%) em glande peniana previamente a injeção de Lidocaína a 1% intracorpo esponjoso; e, observar a possibilidade de realizar o tratamento de estenose uretral anterior por uretrotomia endoscópica em ambiente ambulatorial, sem a ocorrência de dor no ato da anestesia, mudando os efeitos físicos e psicológicos decorrentes do stress ou, ansiedade antes da anestesia mudando a desse procedimento. MATERIAL E MÉTODOS;Estudo retrospectivo longitudinal realizado no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2010 no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. Serão verificados relatos de dor após uso de anestésico tópico prévio a injeção da anestesia local, por meio da revisão de prontuários de 10 pacientes submetidos a uretrotomia endoscópica para tratamento de estenose uretral. Os pacientes variaram na idade entre 39 a 60 anos (média de 47,6). E todos apresentavam estenose de uretra anterior, menor que 2 cm. Todos os procedimentos foram realizados em ambiente ambulatorial pelo mesmo cirurgião, com uso da mesma técnica cirúrgica em todos procedimentos Descrição da Técnica A técnica de anestesia foi realizada de maneira idêntica em todos os pacientes. A genitália foi preparada e limpa. Foi realizado a retração do prepúcio quando presente. O pénis foi segurado em torno do sulco coronais com uma gaze, em seguida, aplicado conforme orientação do fabricante 5-10g do anestésico tópico por 5-10 minutos. Não foi utilizado bandagem oclusiva. Após a ação do anestésico tópico, aplicou-se lentamente na glande 5ml de lidocaína 1% com uso de agulha hipodérmica, calibre 4. Para evitar sangramento, a glande foi espremida com gaze durante 1 a 3 minutos e, imediatamente foi iniciado a uretrotomia endoscópica. Logo após a aplicação do anestésico local os pacientes foram solicitados a classificar a picada da agulha e a dor do procedimento em uma escala visual analógica (0 = sem dor, 10 = dor máxima).ao final do procedimento, os pacientes foram liberados com uma sonda vesical de demora e, retornam para acompanhamento pós operatório após 7 dias Coleta e análise dos dados;os dados foram coletados dos prontuários e organizados e analisados pelo programa estatístico STATA versão 12.1 (StataCorp, Copyright).As variáveis referentes a dor serão classificadas de acordo com: 0 = Sem dor, de 1 a 4 escala de dor leve, de 5 a 7 escala de dor moderada e, de 8 a 10 escala de dor intensa. Os dados serão descritos por estatística descritiva em média e desvio padrão ou frequência absoluta e relativa, quando aplicáveis. Foi aplicado teste de Wilcoxon Mann Whitney para verificar diferença entre a idade média dos indivíduos quanto a resposta na escala de dor. 5. RESULTADOS;Do total de prontuários avaliados, 10 foram elegíveis para o presente estudo. Os pacientes eram do sexo masculino, com idade média de 47,6 anos, sendo o desvio padrão de 7,4 anos. Todos apresentavam estenose de uretra anterior menor que 2 cm e foram submetidos a uretrotomia endoscópica. Anterior a aplicação da Lidocaína a 1% no intracorpo esponjoso da glande, os pacientes foram orientados quanto ao uso do anestésico tópico (Lidocaína/ Prilocaína 5%), conforme indicação do fabricante de 5 a 10 minutos antes da anestesia local. No estudo atual, apenas foram incluídos os prontuários dos pacientes que aceitaram utilizar o anestésico tópico no ato da cirurgia, com o objetivo de melhorar a qualidade do atendimento a estes pacientes, reduzindo a dor da aplicação da anestesia local e, garantir a segurança para efetuar o procedimento em âmbito ambulatorial.após a anestesia, os pacientes responderam a escala analógica de dor (de 0 a 10) (tabela 1), sendo que 80% relataram não sentir nada (escala= 0) e 20% relataram dor leve (escala= 1 a 4), quanto a picada da anestesia com lidocaína. Ao verificar a diferença de idade quanto ao relato de dor, observamos que aqueles com dor leve haviam média de idade de 40 anos (DP= 1,4) e foram estatisticamente diferentes quanto a idade daqueles que não relataram dor (p= )Tabela 1 - Escala visual analógica da dor no ato da injeção e, durante a ureterotomia em 10 pacientes. Escala da dor Número Pacientes % Sem dor Dor leve (1-4) Dor moderada (5-7) 0 0 Dor intensa (8-10) 0 0 Em relação aos eventos adversos locais, não observamos prurido, exantema, edema ou qualquer outra reação relacionada ao uso do Lidocaína/ Prilocaína 5%.Em suma, o uso do anestésico tópico foi benéfico na redução de dor e, neste estudo, não identificou riscos ou reações referentes ao uso do produto (Lidocaína/ Prilocaína 5%). Estudos randomizados, em amostras comparativas podem ser úteis e colaborar para a efetividade na redução da dor, melhoria da qualidade do atendimento e, para a firmeza e estabilidade do paciente em procedimentos realizados em clínicas e ambulatórios. 7. CONCLUSÃO;O uso de anestésico tópico prévio à aplicação de lidocaína demonstrou ser eficaz e seguro para pequenas cirurgias urológicas em ambulatórios e clínicas. No entanto, estudos com amostras maiores homogêneas, podem ser úteis para verificar ansiedade e relato de dor, mesmo com o uso de anestésico tópico. Conflitos de Interesse;Este estudo não teve participação ou financiamento da indústria farmacêutica responsável. Nenhum dos autores tem conflito de interesses a declarar em relação à produção deste manuscrito

12 [81] QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES PORTADORES DE BEXIGA NEU- ROGÊNICA, ANTES E APÓS AMPLIAÇÃO VESICAL. JOSÉ GONÇALVES DE ARAÚJO JÚNIOR*; DANIEL XAVIER LIMA; ANA CLARA RE- ZENDE DOS SANTOS; RAPHAELA GOMES MENDES; CLEIDISMAR ROSA PIRES; CARLOS EDUARDO CORRADI FONSECA UFMG, BELO HORIZONTE, MG, BRASIL. Palavras-chave: Ampliacao vesical; bexiga neurogenica; qualidade de vida Objetivo: A ampliação vesical é um procedimento indicado para pacientes com bexiga neurogênica refratária aos tratamentos menos invasivos, com a finalidade de preservar o trato urinário superior por meio da redução da pressão intravesical. Devido ao grande porte da operação, existe receio por parte de médicos e de pacientes em indicar o procedimento. O objetivo do presente estudo é avaliar as alterações na qualidade de vida geradas pela realização de ampliação vesical. Método: Foram analisados os dados obtidos pelo preenchimento do questionário genérico sobre qualidade de vida Short Form 36 (SF-36) por 67 pacientes ou seus responsáveis, antes e após 3 a 6 meses da cirurgia, feita pelo mesmo cirurgião, em um período de 5 anos.o questionário específico para a qualidade de vida Qualiveen foi preenchido por 36 desses pacientes. Foram feitas as comparações entre os períodos pré e pós-operatório nos softwares R, versão e Epi Info versão Foram utilizados os teste t-pareado (paramétrico) e Wilcoxon (não-paramétrico). A suposição de normalidade foi avaliada a partir do teste Shapiro-Wilk. Foi considerado nível de significância de 5%. Resultados: A idade média foi de 29,5 ± 1,6 anos, variando de 10 a 65 anos, sendo 45 do sexo masculino e 22 do sexo feminino. As doenças de base mais frequentes foram traumatismo raquimedular (47,7%), mielomeningocele (28,3%) e mielites (15%). Para a cirurgia, os segmentos utilizados foram o íleo distal, cólon sigmóide e estômago (56, 8 e 3 pacientes, respectivamente). Os procedimentos associados realizados no mesmo tempo operatório foram reimplante ureteral (4 ), derivação de Mitrofanoff com apêndice (7), derivação com tubo ileal de Monti (2 ) e derivação de Malone (1). Os valores obtidos para o pós-operatório pelo questionário Qualiveen mostram menor impacto negativo na qualidade de vida para todos os parâmetros avaliados (moléstias, limitações, temores, impacto na vida diária) e índice superior do parâmetro qualidade de vida. Com relação ao questionário SF-36, os valores obtidos nos itens capacidade funcional, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental são melhores no pós-operatório. Os itens limitações por aspectos físicos e dor não diferiram estatisticamente. Conclusões: A ampliação vesical está associada à melhor qualidade de vida no período pós-operatório. Tal informação pode ser útil para guiar os processos de decisão cirúrgica e de orientação dos pacientes. [84] LINFOMA ANAPLÁSICO DE GRANDES CÉLULAS T (ALK+) PRIMÁRIO DE BEXIGA ANTONIO CARLOS HEIDER MARIOTTI*; OSCAR RUBINI ÁVILA; RAVÍSIO ISRAEL DOS SANTOS JUNIOR; ARNALDO LUIS FLÁVIO SCHAEFER; ALEXANDRE SCA- MARDI MARTINS PEREIRA; EDUARDO HENRIQUE STEFANO HOSPITAL REGIONAL DE PRESIDENTE PRUDENTE, PRESIDENTE PRUDENTE, SP, BRASIL. Palavras-chave: Bexiga; linfoma; não hodgkin tipo malt Linfoma Anaplásico de Grandes Células T (ALK+) Primário de Bexiga Lymphoma Anaplastic Large T cells (ALK +) Primary Bladder Resumo Linfoma primário de bexiga é uma doença rara, responsável por apenas 0,2% dos linfomas extranodais. O tipo mais comum é o Linfoma não Hodgkin (LNH) de células B (CD20+) do tipo MALT (Mucosa Associated Lymphoide Tissue), que é de baixo grau. Este, geralmente, responde muito bem ao tratamento quimioterápico por sua natureza indolente. Relatamos o quinto caso da literatura de um homem, de 45 anos, apresentando hematúria franca, diagnosticado com linfoma primário de bexiga do tipo LNH de células T madura de grandes células anaplásicas (ALK+), de alto grau, uma doença de evolução rápida, agressiva e fatal. Apesar de rara, esta doença deve ser diagnóstico diferencial nos portadores de sintomas irritativos e obstrutivos do trato urinário. Palavras chave: Bexiga. Linfoma. Não Hodgkin tipo MALT. Abstract Primary lymphoma of the bladder is a rare disease, accounting for only 0.2% of extranodal lymphomas. The most common type is the non-hodgkin lymphoma (NHL) of B cells (CD20 +) type MALT (Mucosa Associated Lymphoide Tissue), which is low grade. This usually responds very well to chemotherapy by nature lazy. We report the fifth case in the literature of a man, 45 years, presenting hematuria frank, diagnosed with primary lymphoma of bladdertype NHL T cells mature large cell anaplastic (ALK +), high grade, a disease of rapid, aggressive and fatal. Although rare, this disease should be a differential diagnosis in patients with irritative and obstructive urinary tract. [85] PREVALÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO EM PACIENTES SUBMETIDOS A TRANSPLANTES RENAIS ROSELI DE RAMOS FLORINDO* 1 ; CARLOS MARCIO NOBREGA JESUS 2 ; JOSÉ CARLOS SOUZA TRINDADE FILHO 2 ; LUIS GUSTAVO MODELLI DE ANDRADE 1 ; MARIA FERNANDA CARVALHO 2 ; APARECIDO DONIZETE AGOSTINHO 2 1.HOSPITAL DAS CLINICAS - FACULDADE DE MEDICINA UNESP, BOTUCATU, SP, BRASIL; 2.FACULDADE DE MEDICINA UNESP, BOTUCATU, SP, BRASIL. Palavras-chave: Transplante renal; fator de risco; infecção urinaria Introdução: A infecção do trato urinário (ITU) é importante causa de morbidade em transplantados renais. Fatores de risco descritos para o desenvolvimento de ITU incluem a dificuldade em esvaziar a bexiga, redução das defesas naturais do organismo, cateterismo vesical, tempo de utilização de cateteres ou de sonda vesical, gênero e tipo de doador renal. Objetivo: Verificar a prevalência e os fatores de riscos para o desenvolvimento de ITU em pacientes submetidos a transplante renal no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da UNESP de Botucatu (HCUNESP). Método: Foi conduzido estudo retrospectivo por meio de pesquisa em 100 prontuários aleatórios de pacientes submetidos a transplante renal no período de 2006 a 2009 no HCUNESP. Foi critério de inclusão pacientes com acompanhamento de pelo menos um ano e que não evoluíram para óbito ou perda do enxerto no período de estudo. As variáveis analisadas foram sexo, idade, tempo de cateterismo vesical, a utilização de cateter duplo J, o tempo de uso do cateter e a origem do rim (doador falecido ou vivo). Para a identificação dos portadores de ITU foram analisados a urina I, urinocultura (>105UFC) e sintomatologia clínica. Os dados foram analisados por meio dos testes de Qui-quadrado e Exato de Fisher (significante quando p <0,05). Resultados: A prevalência geral de ITU foi de 50% nos transplantados. Em relação à faixa etária 12% foram submetidos a transplante com menos de 18 anos, 46% entre 19 e 44 anos e 42% após os 45 anos. A prevalência de ITU, de acordo com a faixa etária foi de 75%; 41,3% e 47,61%, respectivamente (p=0,127). Dos pacientes avaliados 66 eram masculinos e, destes, 38,1% apresentaram ITU. Das 34 pacientes do sexo feminino 75,8% apresentaram ITU (p=0,012). Utilizaram cateter uretral 83 pacientes por até 5 dias e sete pacientes por mais de 5 dias. Destes 49,4 e 57,1% apresentaram ITU, respectivamente (p=0,693). Em relação ao uso de duplo J, 81 pacientes utilizaram esta forma de derivação e 50,62% apresentaram ITU contra 46,7% dos 15 que não a utilizaram (p=0,21). A prevalência de ITU foi de 46,7% nos pacientes que utilizaram cateter duplo J a despeito do tempo de permanência (p=1). Apresentaram ITU em 40% e 71% dos receptores com rins de doadores vivos e falecidos, respectivamente (p=0,004). Conclusões: A prevalência de ITU pós transplante atinge 50% dos pacientes. Receptores do sexo feminino e transplantes realizados a partir de doadores falecidos são fatores de risco para ITU. 137

13 POSTER LIVRE [89] PARACOCCIDIOIDOMICOSE NA PRÓSTATA COM DESFECHO FATAL: RE- LATO DE CASO EDUARDO MACIEL NARVAES* 1 ; PEDRO FRANCISCO FERRAZ DE ARRUDA 1 ; MARCIO GATTI 1 ; DANIEL CERNACH AYRES 1 ; LAISA FERRAZ DE ARRUDA2; LUIS FRANCISCO BARBERO GABRIOTTI1 1.FAMERP, SAO JOSE DO RIO PRETO, SP, BRASIL; 2.UNILAGO, SAO JOSE DO RIO PRETO, SP, BRASIL. Palavras-chave: Paracoccidioidomicose; prostata; insuficiencia respiratória Objetivo: descrição de caso raro de paracoccidioidomicose (blastomicose sul-americana) na prostata com desfecho desfavorável. Métodos: Após revisão de literatura, a paracoccidioidomicose (blastomicose sul-americana) é uma micose sistêmica da América Latina. Endêmico entre as populações rurais, a paracoccidioidomicose (PCM) acomete principalmente indivíduos do sexo masculino entre 30 e 60 anos de idade. PCM é causada por um fungo dimórfico, Paracoccidioides brasiliensis e transmitida por meio da inalação de esporos através do sistema respiratório. O fato de que a disseminação do parasita começa nos pulmões e se espalha pela via linfática e/ou hematogênica leva a diferentes apresentações que afetam qualquer órgão ou sistema. Quando localizados no trato genital, o epidídimo e testículos são os órgãos mais freqüentemente afetados, seguidos em ordem decrescente pela próstata e pênis. Resultados: Relatamos um caso de paciente de 79 anos de idade, com história de seis meses de sintomas do trato urinário baixo que progrediu para retenção urinária aguda. O exame digital revelou uma próstata com um tamanho estimado de 40 cm3 e resultado do antigeno específico da próstata (PSA) de 1,2 ng / ml. O exame físico não apresentava alterações no pênis, testículos e epidídimo. Submetido a ressecção transuretral da próstata (RTUP), apos falha do tratamento clínico. No retorno ambulatatorial, o exame anatomopatológico da RTU revelou prostatite granulomatosa crônica de etiologia fúngica (PCM) com extensa necrose. O paciente foi encaminhado para a equipe de doenças infecto-parasitárias e iniciou tratamento com itraconazol. Na ocasião, a avaliação radiológica foi realizada e revelou o envolvimento de ambos os lobos pulmonares, com a preservação dos ápices. O paciente permaneceu assintomático por 3 meses, mas foi admitido no pronto-socorro com quadro de inapetência, dispnéia e vômitos. O paciente evoluiu com insuficiência respiratória, submetido a intubação orotraqueal e suporte ventilatorio em unidade de cuidados intensivos. Entretanto, evoluiu a óbito apenas 4 horas depois de ter sido internado no pronto-socorro. Conclusão: A revisão da literatura revela poucos relatos de casos de PCM que afetam a próstata, mas que podem ter evolução grave e óbito principalmente devido complicações respiratórias. [91] : AUTO AMPUTAÇÃO DE PÊNIS, EVOLUÇÃO DO CÂNCER EPIDERMOIDE: RELATO DE CASO. GUILHERME MAFFEI LEMOS*; ALEXANDRE EUSTÁQUIO BUZETTI DE SÁ; HEN- RIQUE RODRIGUES COELHO; JOSÉ RONALDO DA SILVA; PETERSON VIEIRA DE ASSIS UFMS, CAMPO GRANDE, MS, BRASIL. Palavras-chave: Carcinoma epidermóide de pênis; auto amputação; penectomia INTRODUÇÃO: o câncer de pênis acomete 0,4 a 3% das neoplasias em homens nos estados unidos e ocorre principalmente em idades mais avancadas. em paises subdesenvolvidos sua ocorrência ainda atinge níveis expressivos. a auto amputação é uma condição rara devido ao diagnóstico e tratamento precoce nos dias atuais. OBJETIVO: relatar caso de auto amputação peniana como evolução do carcinoma epidermoide de pênis (cep). resultados/relato: paciente de 57 anos foi admitido no pronto atendimento do hospital universitário da universidade federal do mato grosso do sul (ufms) com historia de lesão peniana ulcerada, inicialmente em glande com evolução de 6 meses. ao exame físico: presença de úlcera vegetante com bordos irregulares em púbis e região inguinal bilateral com presença de secreção purulenta. visível pequeno orifício uretral junto a lesao pubiana. submitido a antibioticoterapia, cistostomia e biópsia das lesões. anatomopatológico diagnosticou cep moderadamente diferenciado e metástases linfonodais bilateral (linfonodos inguinais superficiais). programado quimioterapia com cisplatina, metotrexate e bleomicina, porém paciente foi a óbito em domicílio antes de iniciar esquema terapêutico. CONCLUSAO: atualmente a auto amputação peniana por cep constitui evento raro e a doença avançada apresenta prognóstico desfavorável. cerca de 15 a 50% atrasam o diagnóstico em mais de 1 ano por não procurarem atendimento médico. O diagnostico precoce é necessário para tratamento curativo e a prevenção deve ser enfatizada, principalmente, através de medidas higiênicas simples, evitando assim o desfeicho como o do caso descrito. FONTE DE FINANCIAMENTO: nenhuma. CONFLITO DE INTERESSE: não houve. [94] CÂNCER RENAL NA POPULAÇÃO PEDIATRICA: RELATO DE CASO E RE- VISÃO DE LITERATURA ROBERTO VON LAER*; VICTOR HUGO SENRA VICTOR; GABRIEL S.S. CAMPOS; RAFAEL FLORES AMARO; JORGE SABANEEFF; JOÃO P.M. CARVALHO HOSPITAL FEDERAL CARDOSO FONTES, RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL. Palavras-chave: Carcinoma de cálulas renais; pediatria; sarcoma Introdução- O tumor renal mais comum na população pediátrica é o Tumor de Wilms. Outros tipos de tumores que representam um número inferior são menos estudados apesar de sua alta mortalidade, compreendem o Carcinoma de Células Renais (CCR), Sarcoma de Células Claras, Linfoma e Nefroma Mesoblástico maligno. Objetivo- Relato de caso de neoplasia renal em paciente pediátrico e revisão de literatura comparando as características dos tumores na população adulta e pediátrica. Método- Paciente masculino, 13 anos, procurou atendimento médico em sua cidade por dor em flanco. Submetido à TC de abdome foi detectada volumosa massa renal de aspecto neoplásico. Encaminhado ao Serviço de Urologia foi submetido à nefrectomia radical esquerda. Histopatológico- Carcinoma de Células Renais, não classificável, comprometendo a cápsula renal com provável degeneração sarcomatosa (T2BN0M0). Resultado- Carcinoma de Células Renais é uma malignidade originada das células epiteliais dos túbulos renais. Apesar de corresponder a 2-3% de todas as malignidades dos adultos, raramente afeta crianças. Corresponde por 2-5% dos tumores renais pediátricos. Até 2006 apenas 450 casos de CCR foram relatados em menores de 21 anos. Dados recentes sugerem que o CCR pediátrico é uma entidade diferente do CCR do adulto, com características morfológicas e anormalidades genéticas únicas e, consequentemente, com uma biologia tumoral própria. Não ocorre o predomínio de um tipo histológico específico como na forma adulta, onde 75-80% são do tipo células claras. Em um estudo retrospectivo com 49 pacientes, os sinais e sintomas iniciais foram dor abdominal ou em flanco (55%), hematúria (30%) e massa abdominal (12,5%). Anemia e febre também são relatadas como achados. O achado incidental ultrassonográfico ocorre de forma bem menos frequente que na população adulta. Relativo ao prognóstico, a idade maior que 10 anos. Aqueles dos tipos SCC e TRM são os de pior prognóstico. Na população pediátrica, a doença linfonodo-positiva sem evidência de metástase à distância tem melhor prognóstico, se comparada ao mesmo estágio na população adulta. Conclusão- O CCR na população infantil apresenta-se com sintomas que devido a sua inespecificidade e à baixa incidência da doença levam a erros diagnósticos e atraso na identificação da patologia. Consequentemente proporcionando uma maior letalidade quando comparado à população adulta

14 [95] LESÃO PENIANA CAUSADA POR BLASTOMICOSE MIMETIZANDO CÂNCER DE PÊNIS PEDRO ASSAF TEIXEIRA*; ALESSANDRO M. HOFFMAN; REBEKA MARTINS CAVALCANTI; VICTOR HUGO SENRA VICTOR; JORGE SABANEEFF; JOÃO P.M. CARVALHO HOSPITAL FEDERAL CARDOSO FONTES, RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL. Palavras-chave: Blastomicose; cancer de pênis; diagnóstico diferencial Introdução- A Blastomicose Sul Americana, também conhecida como Paracoccidioidomicose ou moléstia de Lutz, foi observada pela primeira vez no Brasil em A infecção se dá após a inalação da forma de esporos do fungo. A doença clínica acomete, com mais freqüência, os pulmões, a pele, o sistema esquelético e o trato genito urinário masculino. Não ocorre transmissão interpessoal. A infecção pulmonar inicial pode ter cura espontânea ou tornar-se crônica. Objetivo- Relato de caso de um paciente portador de blastomicose, forma disseminada mimetizando um câncer de pênis. Método- Homem 62 anos, morador de área rural de Nova Friburgo, apresentando rouquidão, atendido com queixa de machucado no pênis há aproximadamente três meses. Negava sintomas respiratórios com radiografia de tórax sem alterações. Informava patologia de orofaringe em tratamento na FIO- CRUZ com laudo histopatológico de blastomicose. Ao exame físico apresentava lesão vegetante, hiperemiada, com bordas bem delimitadas, indolor com pequena quantidade de secreção serosa localizada em face ventral de terço distal do pênis envolvendo a uretra. O paciente foi submetido à biópsia peniana que confirmou diagnóstico de blastomicose disseminada. Foi realizado o tratamento sistêmico com itraconazol 200mg/ dia via oral por 30 dias. Após 90 dias observa-se regressão parcial da lesão e mantêm seguimento mensal no serviço. Resultado- O tumor de pênis representa 2% de todos os casos de câncer masculinos, superando as ocorrências de câncer de próstata e de bexiga nas regiões Norte e Nordeste, onde a incidência é maior. Antes de proceder um tratamento mais radical é essencial a certeza diagnóstica do câncer de pênis afim de se proceder o tratamento. Apesar de incomum, a forma extra pulmonar da blastomicose deve ser aventada como hipótese baseada na história patológica pregressa do paciente. Uma vez tendo sido feito o diagnóstico, o tratamento é simples e quando realizado à tempo, o índice de sequelas é mínimo. Conclusões- A blastomicose do sistema gênito urinário é rara, no entanto no antecedente de tratamento sistêmico, deve ser aventada como hipótese diagnóstica e confirmada através de biópsia. O tratamento é adequado através de medicação oral com resultado satisfatório. [97] NEFROLITOTRIPSIA PERCUTÂNEA EM UM CENTRO DE TREINAMENTO. ANÁLISE RETOROSPECTIVA DE 05 ANOS. ALESSANDRO M. HOFFMAN*; PEDRO ASSAF TEIXEIRA; REBEKA MARTINS CAVALCANTI; VICTOR HUGO SENRA VICTOR; JORGE SABANEEFF; JOÃO P.M. CARVALHO HOSPITAL FEDERAL CARDOSO FONTES, RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL. Palavras-chave: Nefrolitotripsia percutânea; litíase urinária; complicações Introdução- A nefrolitotripsia percutânea é um procedimento minimamente invasivo considerado de elevada complexidade. Objetivo- realizar um estudo epidemiológico sobre a incidência, técnica de abordagem e complicações de nefrolitotripsias percutâneas em uma unidade assistencial federal. Método-116 prontuários foram analisados de maio de 2007 a junho de Os casos foram distribuídos e estratificados em grupos conforme o volume da calcificação A- 26 casos; volume 0,9 a 1,5 cm; B- 50; 1,6 a 2,5cm; C- 37; >2,5cm e D- 3;- duplo jota calcificado. Resultados- O índice de sucesso foi inversamente proporcional ao avanço entre grupos (A- 73%; B 58%, C 45% e D 66%); as complicações variaram conforme grupos (A- 7%, B 4%, C 2%, D 0%), o ato cirúrgico durou 111 min, grupo A; B- 108; C- 154; D ,75% dos pacientes eram do gênero feminino, idade foi de 48,6 anos. Não houve prevalência quanto à lateralidade; 87% dos procedimentos foram realizados em decúbito ventral. Conclusões- o procedimento de nefrolitotripsia percutânea é seguro quando realizado criteriosamente em instituições de ensino, possuindo níveis de complicações muito menos frequentes que em grandes séries internacionais, porém com resolutividade menos satisfatória. O aspecto geográfico da região pesquisada e a presença da obesidade pareceram influenciar diretamente na faixa etária da população submetida ao procedimento cirúrgico. [98] ANGIOMIOFIBROBLASTOMA DE VULVA PARAURETRAL - RELATO DE CASO. ALEXANDRE EUSTÁQUIO BUZETTI DE SÁ*; GUILHERME MAFFEI LEMOS; FER- NANDO COUTINHO PEREIRA; CHARLES RAMOS SOUZA; LUIZ CARLOS TAKITA; PETERSON VIEIRA DE ASSIS UFMS, CAMPO GRANDE, MS, BRASIL. Palavras-chave: Angiomiofibroblastoma; angiomixoma; neoplasias vulvares INTRODUÇÃO: agiomiofibroblastoma (amfb) é um tumor raro de origem mesenquimal e comportamento benigno. é um dos subtipos histológicos de angiomixoma e acomete principalmente vulva e vagina. a imunohistoquímica mostra positividade para desmina, vimentina, e actina de músculo liso, além de receptores estrogênicos e cd34 em menor frequência. é importante seu correto diagnóstico e diferenciação de outras neoplasias vulvares malignas para terapêutica adequada. OBJETIVO: relatar caso de amfb de vulva com exteriorização pela uretra. RESULTADOS/RELATO: mulher de 54 anos, 4 gestações (1 parto normal e 3 cesarianas), hipertensa em uso de losartana, atenolol e hidroclortiazida, foi encaminhada ao nosso serviço após avalição ginecológica devido hematúria e perda urinária aos grandes esforços há 5 meses. exame físico: grande abaulamento em porção superior da uretra, dificultando a micção, de consistência fibroelástica e aspecto nodular com limites precisos. exames laboratoriais foram normais (hemograma, bioquímica, urina tipo i e urocultura). realizado ressecção da lesão de 3,2x2,5x2,0cm e anatomopatológico evidenciou nódulo submucoso bem circunscrito, composto por elementos célulares de núcleos fusiformes alongados de cromatina irregular, frouxa, dispostos em arranjos fasciculares, em meio a estroma mixoinflamatório que contém vasos, mastócitos e alguns linfócitos; sem atipias citológicas, mitoses atípicas ou áreas de necrose. imuno-histoquímica positiva para desmina, receptores de estrôgenos, actina de músculo liso(aml), sendo então diagnosticado angimiofibroblastoma de vulva parauretral sem critérios de malignidade. CONCLUSÃO: angiomiofibroblastoma apesar de ser uma neoplasia benigna rara e não estar associado a recidivas ou metástases deve ser sempre diagnosticado e diferenciado do angiomixoma agressivo, em virtude do último apresentar altas taxas de recidiva local. além dos marcadores descritos, mastócitos estão presentes em 80% dos casos de amfb; enquanto que o angiomixoma agressivo apresenta positividade para cd44. Mesmo com auxílio anatomiapatológico e métodos imunohistoquímicos, em certos casos, a diferenciação das neoplasias vulvares continua sendo um verdadeiro desafio, ressaltando a importância do presente relato. FONTE DE FINANCIAMENTO: NENHUM. CONFLITO DE INTERESSE: NÃO HOUVE. 139

15 POSTER LIVRE [102] URETER RETROCAVA: RELATO DE DOIS CASOS CORRIGIDOS POR LAP- AROSCOPIA. MATEUS COSENTINO BELLOTE*; BRUNO VINICIUS NEVES; EDUARDO PEREIRA DE MIRANDA; CHRISTIAN LUIZ ARTNER; ROBERTO KINCHESCKI; THIAGO HOTA UFPR, CURITIBA, PR, BRASIL. Palavras-chave: Ureter retrocava; laparoscopia; reconstrução Introdução:Ureter Retrocaval é uma patologia primária da veia cava, sendo decorrente de uma má formação embriológica da mesma. O quadro clínico consiste em dor abdominal e no flanco, infecções de repetição e quadros de hipertensão arterial persistente. O diagnóstico geralmente é feito como um achado em exames de imagem. Homens são acometidos quase três vezes mais que as mulheres com predominância dos sintomas na terceira e quarta década de vida. Quase a totalidade dos casos acometem o lado direito com raros relatos de doença a esquerda. Baterson e Atkinson classificaram a doença em 2 tipos, baseados na urografia excretora. No tipo 1, que corresponde a 90% dos casos, há uma hidronefrose severa, com sintomatologia exuberante. No exame de imagem o ureter assume a forma de anzol. No tipo 2, mais rara 10% dos casos, a sintomatologia e menor e pode ser confundida com estenose de junção.as indicações para intervenção consistem em pacientes obstruídos, com hidronefrose, sintomáticos ou com dano renal estabelecido. Objetivo: Descrever o caso de dois pacientes diagnosticados com ureter retrocava, um deles com o Tipo 1 e o outro com o Tipo 2. Ambos os pacientes eram sintomáticos e tiveram sua patologia diagnosticada acidentalmente por exames de imagem. Após tratamento laparoscópico transabdominal houve correção do ureter e melhora dos sintomas. Métodos: Ambos os pacientes foram submetidos a laparoscopia transabdominal com dissecção da pelve renal e da veia cava. Realizado transecção do ureter e reposicionado anteriormente a veia cava, através de anastomose espatulada dos cotos ureterais. Em todos os casos foi ressecado 2 cm de ureter proximal. Resultados: Os dois procedimentos foram realizados com 3 acessos laparoscópicos a cavidade, sendo a anastomose realizada com fio absorvível, pontos separados e cateter duplo J posicionado por via anterógrada no momento da anastomose. O tempo médio de cirurgia foi de 143 minutos com sangramento mínimo e alta hospitalar no segundo pós-operatório. Após 10 dias os pacientes voltaram as suas atividades normais. Após 90 dias de seguimento ambos os pacientes estavam assintomáticos e cintilografia renal dinâmica não apresentava obstrução. Conclusões: A correção laparoscópica dessa patologia esta associada com resultados excelentes e deve ser considerado o tratamento padrão para os casos com indicação cirúrgica. [107] CORRELAÇÃO ENTRE O ESCORE INTERNACIONAL DE SINTOMAS PROSTÁTICOS E UROFLUXOMETRIA EM PACIENTES COM SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR ÊNIO OLIVEIRA ROCHA*; SALVADOR VILAR CORREIA LIMA; FÁBIO DE OLIVEIRA VILAR; EUGENIO SOARES LUSTOSA; XISTO PESSOA DE LUNA NETO; ARNALDO AMORIM DE LEMOS NETO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFPE, RECIFE, PE, BRASIL. Palavras-chave: Urodinâmica; urofluxometria; sintomas do trato urinário inferior Introdução: Os sintomas do trato urinário inferior (STUI) afetam mais de 40% dos homens com idade acima de 60 anos. O International Prostate Symptom Score (I-PSS) é, hoje, o questionário mais amplamente utilizado e recomendado para avaliação dos pacientes portadores de STUI. A urofloxometria é uma ferramenta urodinâmica útil na avaliação objetiva de obstrução infravesical e no processo de decisão terapêutica. Objetivos: Analisar a correlação entre os dados subjetivos obtidos pelo I-PSS e os dados objetivos recolhidos mediante urofloxometria em pacientes com sintomas do trato urinário inferior. Métodos: Foram avaliados 352 prontuários eletrônicos de pacientes com STUI cadastrados no site Todos eles possuíam urofloxometria com volume urinado entre 150 e 500 ml. Os pacientes foram separados em grupos de acordo com a faixa etária e o volume urinado. Em seguida foi avaliada a correlação entre o I-PSS e as taxas de fluxo máximo e médio. Resultados: Houveram correlações estatísticas significativas diferentes de zero nas seguintes situações: I-PSS com taxa de fluxo máxima no grupo total e na faixa etária entre 50 e 69 anos de idade e, entre o I-PSS com a taxa de fluxo médio nas faixas etárias de 50 a 59 anos, 60 a 69 anos e no grupo total. O escore de qualidade de vida apresentou correlação, apenas, com o fluxo médio dos pacientes que obtiveram entre 201 e 300 ml de volume urinado. Conclusão: Existe correlação baixa entre o I-PSS e a urofloxometria em pacientes com STUI. [109] ANÁLISE DOS CASOS DE PROSTATECTOMIA RADICAL RETROPÚBICA DO HOSPITAL GERAL DE FORTALEZA: POSITIVIDADE DE MARGENS CIRÚRGICAS EM UM HOSPITAL-ESCOLA BRUNO LIMA LINHARES*; DANIEL GABRIELE SUCUPIRA; RAFAEL MOURA SU- CUPIRA; FRANCISCO JOSE CABRAL MESQUITA; FABIO FERNANDES DANTAS; MARCOS FLAVIO HOLANDA ROCHA HOSPITAL GERAL DE FORTALEZA, FORTALEZA, CE, BRASIL. Palavras-chave: Neoplasia próstata; prostatectomia; margens cirúrgicas positivas Introdução: Apesar do recente desenvolvimento de técnicas que utilizam tecnologia avançada, como a robótica, a prostatectomia radical retropúbica (PRR) permanece como a principal opção terapêutica de finalidade curativa para o adenocarcinoma de próstata no cenário brasileiro. Dentre outros fatores, a positividade de margens cirúrgicas (PMC) afeta negativamente o prognóstico com risco aumentado de recorrência bioquímica e maior indicação de terapia secundária.objetivos: Nesta série de um hospital-escola, os autores analisam aspectos clínicos e oncológicos de pacientes submetidos a PRR, com ênfase na PMC. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, no qual foram avaliados aspectos epidemiológicos, cirúrgicos e anatomopatológicos dos pacientes submetidos a PRR por médico residente sob orientação de preceptor do Serviço de Urologia do Hospital Geral de Fortaleza no período de janeiro de 2007 a março de Os seguintes parâmetros foram analisados: idade, PSA, escore de Gleason, estadiamento clínico e cirúrgico, tempo operatório, PMC. Os dados categóricos foram analisados pelo cálculo de Odds ratio através de teste exato de Fischer. Resultados: foram selecionados 112 casos, com média de idade de 64,0 anos. O PSA médio foi de 11,6ng/mL. 60,9% apresentaram escore de Gleason menor que sete e 9,1% maior que sete. O tempo cirúrgico médio foi de 175,4 minutos. 80,2% dos casos eram pt2 e 17,1% eram pt3. 25,9% dos pacientes apresentaram margens cirúrgicas positivas, com maior predomínio de acometimento lateral. Os pacientes com estadiamento pt3 apresentaram PMC maior que pt2: 52,6% x 19,1% (p = 0,0064). Conclusões: existem poucos estudos com dados de procedimentos realizados por cirurgiões em treinamento. Nossos resultados mostraram-se semelhantes aos de outras séries de grandes centros nacionais e internacionais, principalmente no que diz respeito à PMC

16 [110] TRAUMA CONTUSO TESTICULAR CORRELACAO ENTRE OS ACHADOS ULTRASSONOGRAFICOS E CIRURGICOS E AVALIACAO DO TEMPO DE TRATAMENTO RICARDO ALMEIDA SILVA JUNIOR*; MARIA ISABEL SILVA; LEANDRO KOIF- MANN; GABRIEL LACERDA FABRIS; ANDRE GUILHERME LAGRECA CAVALCAN- TI; LUCIANO ALVES FAVORITO HOSPITAL MUNICIPAL SOUZA AGUIAR, RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL. Palavras-chave: Trauma testicular; hematocele; testiculo Objetivos: O trauma de genitália, apesar de pouco comum pode trazer consequências graves para o paciente. O trauma contuso testicular e um dos tipos de trauma de genitália mais comum. O objetivo do presente estudo e avaliar os achados de Ultrassonografia (USG) com os achados cirúrgicos e avaliar se a intervenção tardia pode levar a prejuízo para os pacientes. Material e métodos: No período de janeiro de 2006 a junho de 2013 estudamos 44 pacientes com idade entre 16 e 47 anos (media de 23,5) que deram entrada no setor de emergência com historia de trauma contuso na região escrotal. Sempre que disponível e indicado era realizada uma USG de bolsa escrotal. O tempo de evolução do trauma era catalogado. Resultados: Os pacientes deram entrada na emergência de 2horas a 30 dias (media de 97,26 horas) apos o apos sofrerem a contusão testicular. Dos 44 pacientes, 25 tiveram trauma no testículo direito, 18 no esquerdo e 1 bilateral. A etiologia do trauma foi queda a cavaleiro em 10, queda de motocicleta em 08, atividades esportivas em 08, chute em 15 e trauma na quina da mesa em 3. Ao exame clinico observamos aumento de volume testicular em 40 casos, laceração na bolsa escrotal em 2 e deslocamento testicular em 2 pacientes. Realizamos USG em 35 casos e os principais achados foram: Hematocele em 18, hematoma extra-vaginal em 8, aumento difuso do testículo em 05, abscesso testicular em 2 e ruptura testicular em 2 casos. Dos 44 pacientes os 8 casos de hematoma extra-vaginal foram tratados conservadoramente com boa evolução. Dos 36 pacientes submetidos a exploração cirúrgica, 12 foram orquiectomizados (33.3%), os 2 com abscesso testicular na USG e 10 casos de ruptura testicular, todos os pacientes orquiectomizados apresentavam mais de 24hs de trauma. Dos 18 casos de hematocele diagnosticados pela USG durante a exploração observamos 11 rupturas testiculares (61.11%). Conclusao: O trauma contuso testicular tem etiologia diversa e a USG realizada na emergência e de grande importância para o auxilio diagnostico. A intervenção precoce aumenta o índice de preservação testicular. [115] TRATAMENTO LAPAROSCÓPICO DA LINFOCELE PÓS-TRANSPLANTE RENAL TIAGO AGUIAR*; TOMAS BERNARDO COSTA MORETTI; MARCELO CARTAPATTI; RAPHAEL PIOLO; MARILDA MAZZALI; MARCELO LOPES LIMA UNICAMP, CAMPINAS, SP, BRASIL. Palavras-chave: Transplante; complicação; linfocele Introdução: A formação de linfocele pós-transplante renal é uma complicação freqüente, podendo estar presente em até 49% dos pacientes transplantados, mas somente uma pequena parte destas é sintomática. O tratamento cirúrgico da linfocele sintomática pós-transplante renal consiste na drenagem do fluído da coleção para a cavidade peritoneal, criando-se uma ampla janela entre as cavidades. Objetivo: Avaliar os resultados do tratamento laparoscópico da linfocele sintomática pós-transplante renal. Pacientes e Métodos: Foram avaliados os dados de 33 pacientes que desenvolveram linfocele sintomática pós-transplante renal e foram submetidos ao tratamento cirúrgico laparoscópico, transperitoneal, criando-se ampla fenestração conectando a linfocele e a cavidade peritoneal. O acesso foi realizado por meio de dois ou três portais no abdômen inferior, que permitiram a colocação de ótica e instrumental de preensão e corte. Todos os pacientes realizaram tomografia computadorizada de abdômen, previamente ao procedimento, com o objetivo de localização correta da linfocele adjacente ao rim transplantado. Resultados: Entre 1996 e 2012, 1654 pacientes foram transplantados na Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, Brasil. Em 33 pacientes (1,99%) linfocele sintomática desenvolveu-se e a drenagem laparoscópica foi executada. O quadro clínico se caracterizou por piora da função renal, edema do membro inferior ipsilateral ao transplante e dilatação do sistema coletor. A média de permanência hospitalar foi de 1,2 ± 0,5 dias. O tempo médio até a instituição do tratamento cirúrgico foi de 8.2 ± 3 semanas. Após um seguimento médio de 40 meses, uma recorrência sintomática foi observada. Complicações pós-operatórias ocorreram em dois pacientes (uma hérnia incisional e uma lesão ureteral) que foram re-operados. Conclusão: A fenestração laparoscópica pode ser efetivamente usada para o tratamento da linfocele pós-transplante renal com bom índice de sucesso e baixa taxa de complicações. [120] TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO CULTURAL DO URGENCY QUESTIONNAIRE (UQ) PARA A LÍNGUA PORTUGUESA DO BRASIL RODOLFO PACHECO DE MORAES*; JONAS LOPES DA SILVA; ADRIANO ALMEI- DA CALADO; GERALDO DE AGUIAR CAVALCANTI HOSPITAL UNIVERSITÁRIO OSWALDO CRUZ DA UNIVERSIDADE DE PER- NAMBUCO, RECIFE, PE, BRASIL. Palavras-chave: Questionários; bexiga urinária hiperativa; estudos de validação INTRODUÇÃO Bexiga Hiperativa é definida como a presença de urgência miccional, com ou sem incontinência, geralmente associada ao aumento da frequência urinária diurna e noctúria [1]. Esta síndrome apresenta uma prevalência elevada na população geral e ainda não há questionários para a língua portuguesa que quantifique especificamente o sintoma de urgência miccional. Os já existentes para esse fim, valorizam principalmente a qualidade de vida. OBJETIVO Traduzir e adaptar culturalmente o Urgency Questionnaire (UQ) para o português do Brasil, segundo as normas internacionais. MÉTODO O UQ foi descrito inicialmente para a língua inglesa. É constituído de 15 itens em escala Likert de 5 pontos, divididos em quatro subescalas (noctúria, medo da incontinência, tempo de controle da urgência e impacto nas atividades diárias). Além disso, apresenta 4 escalas de analogia visual que avaliam a gravidade, a intensidade, o impacto e o incômodo da urgência. Quanto maior a pontuação obtida, maior a gravidade da condição clínica. Após autorização da autora, três traduções do UQ para o português foram realizadas por três tradutores brasileiros fluentes em inglês. Uma versão consensual foi, então, estabelecida pelos autores. Em seguida, esta versão foi retraduzida para o inglês por três tradutores, cuja língua nativa é o inglês e fluentes em português. Uma versão de tradução consensual foi definida e revista para revelar discordâncias com a versão em português. Após a conclusão do processo de tradução, um comitê revisor com profissionais bilíngues realizou adaptação idiomática e cultural da versão. O questionário em português será submetido ao processo de validação, selecionando pacientes de ambos os sexos com idade de 18 a 80 anos, que serão distribuídos em 2 grupos: 1 - pacientes com o diagnóstico clínico de bexiga hiperativa com sensibilidade e capacidade cognitivas preservadas; 2 - indivíduos assintomáticos do ponto de vista miccional. Para testar a validade de critério, também será aplicado o OABq-SF para os estudos comparativos. Para testar a consistência interna, o coeficiente α de Cronbach será considerado satisfatório com valores 0,7. A reaplicação do questionário ocorrerá após 15 dias da primeira aplicação (reteste) para verificar a estabilidade. Será considerado um erro alfa <0,05 como significância estatística. CONCLUSÃO O UQ mostrou ser um questionário de fácil entendimento pelos tradutores, havendo poucas discordâncias entre as versões. 141

17 POSTER LIVRE [124] EFEITOS METABÓLICO E TESTICULAR DA ADMINISTRAÇÃO EM LONGO PRAZO DE DIFERENTES DIETAS HIPERLIPÍDICAS EM RATOS ADULTOS PAMELLA CAMPOS-SILVA*; ANGÉLICA FURRIEL; JORGE LUIZ MEDEIROS-JR; WALDEMAR SILVA COSTA; FRANCISCO JOSÉ BARCELLOS SAMPAIO; BIANCA MARTINS GREGÓRIO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL. Palavras-chave: Testículo; ácidos graxos; rato wistar A obesidade e suas complicações metabólicas afetam o sistema endócrino e os testículos. Este trabalho objetiva avaliar os efeitos da ingestão de diferentes dietas hiperlipídicas (rica em ácidos graxos saturados e/ou poliinsaturados) na massa corporal, no metabolismo de carboidratos e na morfologia testicular em ratos aos sete meses de idade. 39 ratos Wistar foram divididos em 4 grupos: SC (standard chow; n=9), HF-S (dieta hiperlipídica rica em ácidos graxos saturados; n=10), HF-P (dieta hiperlipídica rica em ácidos graxos poliinsaturados; n=10), HF-SP (dieta hiperlipídica rica em ácidos graxos saturados e poliinsaturados; n=10). A massa corporal foi monitorada semanalmente, até o final do experimento. Amostras de sangue foram coletadas e os testículos foram dissecados, pesados e processados para análises histomorfométrica, imunohistoquímica e bioquímica. Os depósitos de gordura genital foram dissecados e pesados. Os dados foram analisados por ANOVA e pós-teste de Bonferroni, considerando p<0,05. As dietas hiperlipídicas promoveram aumento na massa corporal dos animais quando comparado ao grupo SC (p<0,0001). Corroborando com esse resultado, os depósitos de gordura genital foram maiores nos grupos hiperlipídicos (HF-S, HF-P e HF- SP) (p=0,0004). Quanto aos parâmetros séricos, os animais dos grupos HF-S e HF-SP apresentaram hiperglicemia (p=0,0060), hiperinsulinemia (p=0,003) e hipercolesterolemia (p=0,002). Todos os grupos hiperlipídicos apresentaram hiperleptinemia (p=0,002). Os níveis de triglicerídeos e testosterona não diferiram entre os grupos. Em relação ao testículo, o grupo HF-S apresentou redução na altura do epitélio seminífero (p=0,0003) e na proliferação celular (p=0.045). No que diz respeito ao diâmetro dos túbulos seminíferos, verificou-se uma diminuição no grupo HF-SP, em comparação ao grupo SC (p=0,001). Não foram observadas diferenças na massa testicular e na concentração de colágeno. Portanto, a administração de dieta hiperlipídica, independentemente da qualidade do lipídio, induziu o sobrepeso em ratos adultos. A dieta rica em ácidos graxos saturados (banha de porco) promoveu alterações no metabolismo dos carboidratos e na morfologia testicular, com redução no diâmetro dos túbulos seminíferos, na altura do epitélio seminífero e na proliferação das células da linhagem espermatogênica. Estas alterações podem acarretar distúrbios na espermatogênese. [126] ANÁLISE MORFOLÓGICA DO GUBERNÁCULO DE FETOS COM SÍN- DROME DE PRUNNE E BELLY E FETOS SEM ANOMALIA SUELEN FREITAS COSTA*; WALDEMAR SILVA COSTA; FRANCISCO JOSÉ BAR- CELLOS SAMPAIO; HELCE RIBEIRO JULIO JUNIOR; LUCIANO ALVES FAVORITO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL. Palavras-chave: Gubernáculo testicular; prunne belly; testículo INTRODUÇÃO: A síndrome de Prunne-Belly (SPB) é caracterizada por ausência da musculatura abdominal, criptorquia bilateral e dilatação vesical e ureteral. O gubernáculo testicular é uma das estruturas mais importantes envolvidas na migração testicular. Estudos estruturais do gubernaculo testicular na SPB são inexistentes na literatura. OBJETIVO: Estudar a estrutura do gubernáculo testicular na síndrome de prunne-belly. METODOLOGIA: Foram estudados 6 gubernáculos oriundos de 3 fetos com SPB e 6 gubernáculos de 3 fetos sem anomalias aparentes. Os fetos foram dissecados e os testículos e gubernáculos retirados. As amostras eram fixadas em formol e submetidas às seguintes colorações: Vermelho de Picro Sirius para a análise do cológeno e Tricrômico de Massom para quantificação do músculo. As imagens eram capturadas com o microscopio Olympus BX51 microscopy e com a camera Olympus DP70. A análise morfológica foi realizada com o software Image J utilizando uma grade para determinar a densidade volumétrica das estruturas(vv). Foi utlizado o teste T de Student para a análise estatística através do software graph Pad Prism. As diferenças foram consideradas estatisticamente significativas quando p<0.05. RESULTADOS: Todos os fetos com SPB tinham os testículos posicionados no abdômen. No grupo controle 4 testículos eram abdominais e 2 escrotais. Os fetos com SPB apresentavam idade entre 17 e 31 SPC (média de 25), e pesavam de 240g à 2150g (média=1163g). Os fetos do grupo controle apresentaram idades entre 12 e 35 SPC (média de 25), e pesavam de 430g à 2860g (média =1230g). Na análise quantitativa da densidade muscular não encontramos diferença estatística entre os grupos (p=0,12). Nos fetos com SPB a Vv muscular variou de 14,93 a 22,72 (media de 15,70) e no grupo controle variou de 12,94 a 18,87 (media de 19,00). Na análise qualitativa do colágeno houve uma predominância do colágeno tipo I nos fetos controle, enquanto nos fetos com SPB houve a prevalência do colágeno tipo III. CONCLUSÃO: Encontramos alterações na organização do colágeno nos fetos com a síndrome Prunne Belly, esses achados iniciais indicam que neste anomalia alterações estruturais no gubernáculo testicular poderiam contribuir com criptorquia. Esse estudo é preliminar e esses dados serão confirmados com a análise das fibras elásticas e imuno-histoquímica para colágeno. [128] NEFRECTOMIA DE URGÊNCIA EM PACIENTE COM RUPTURA RENAL ESPONTÂNEA SECUNDÁRIA A PIONEFROSE - RELATO DE CASO E RE- VISÃO DE LITERATURA FLÁVIO ANTUNES DE SOUSA*; CRISTIANO SILVEIRA PAIVA; ITALO VALE COR- TEZ; GEORGE AUGUSTO MONTEIRO LINS ALBUQUERQUE; VINICIUS DINIZ RO- DRIGUES; LUANA DOS REIS SILVA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS, MANAUS, AM, BRASIL. Palavras-chave: Ruptura renal espontânea; pionefrose; nefretomia INTRODUÇÃO: A ruptura renal espontânea é uma rara condição clínica, secundária a alguma patologia renal. Dentre as causa descritas na literatura, destacam-se: trauma, infecção do trato urinário (ITU), neoplasia, gravidez e litíase urinária, sendo esta última a causa mais comumente encontrada. A suspeição clínica é confirmada por imagenologia e quase sempre há necessidade de intervenção cirúrgica. A ruptura renal geralmente ocorre em rins com anormalidades prévias causadas na maioria das vezes por litíase ou até mesmo neoplasia renal. A ruptura acontece na região da pelve renal e a peritonite sendo de origem renal na maioria das vezes só é confirmada no intra-operatório. OBJETIVO: Descrever um caso de abdômen agudo secundário a ruptura renal espontânea por pionefrose, com rápida evolução para choque hemorrágico, em uma paciente com história prévia de infecção do trato urinário, internada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). MÉTODO: Relato de caso de uma paciente com ruptura renal espontânea, secundária à pionefrose, atendida em serviço de urgência em 28/02/2013, Manaus/AM. Realizado revisão de literatura. RESULTADO: Paciente deu entrada no serviço de urgência com quadro de dor lombar intensa associado a febre, calafrios e disúria. Ao exame clínico encontrava-se desidratada, taquipneica, febril(39 C), Giordano positivo ao exame físico e sem alteração nos exames laboratoriais. Tomografia computadorizada mostrando rim direito hidronefrótico com cálculo coraliforme. Apresentou evolução em menos de 8 horas com instabilidade hemodinâmica, distenção abdominal, queda importante de hematócrito e hemoglobina, nova tomografia evidenciando volumosa coleção perirrenal direita. Realizado laparotomia de urgência onde foi observado ruptura renal com eliminação de secreção purulenta pela lesão. Optado por nefrectomia total a direita. Paciente evoluiu satisfatoriamente no pós-operatório, recebendo alta no décimo quarto dia pós cirúrgico. CONCLUSÃO: A ruptura renal espontânea é uma situação clínica rara, que pode ser suspeitada em pacientes com abdômen agudo, associado a dor lombar difusa. Sinais de irritação peritoneal podem estar presentes e principalmente com historia de litíase do trato urinário e/ou infecção urinária. Quando é possível, os exames de ultrasonografia e tomografia de abdomen podem auxiliar no diagnóstico. O diagnóstico e o tratamento cirúrgico devem ser o mais precoce possível

18 [129] AUTO AMPUTAÇÃO DE GLANDE DEVIDO À CARCINOMA EPIDERMÓIDE DE PÊNIS ASSOCIADO À MIÍASE - RELATO DE CASO E REVISÃO DE LITERATURA FLÁVIO ANTUNES DE SOUSA* 1 ; CRISTIANO SILVEIRA PAIVA 1 ; GEORGE AUGUS- TO MONTEIRO LINS ALBUQUERQUE1; MARCELO GUEDES HALINSK 1 ; VINICIUS DINIZ RODRIGUES 1 ; MARCIO LOPES FARIA 2 1.UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS, MANAUS, AM, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE NILTON LINS, MANAUS, AM, BRASIL. Palavras-chave: Auto amputação de glande; carcinoma epidermóide de pênis; miíase INTRODUÇÃO: O carcinoma de pênis é uma doença rara e sua incidência alterna de acordo com o nível de desenvolvimento populacional, sendo mais comum em países subdesenvolvidos alcançando uma proporção no Brasil de 1,5-3,7/ por habitantes, significando 2,1% e sendo mais prevalente nas regiões norte e nordeste. O carcinoma epidermóide representa cerca de 95% das neoplasias do pênis, as restantes decorrem de metástases originadas em tumores de outros órgãos. Apresenta uma incidência maior entre anos, sendo a fimose, balanite de repetições, infecção pelo HPV(16,18) fatores predisponentes e a circuncisão assim como boa higiene fatores protetores. Miíase é uma entidade rara e é definida como uma doença causada pela infestação de larvas, as quais podem ser provenientes de diversos tipos de moscas. O carcinoma de pênis é uma patologia que está gradualmente se tornando incomum devido, principalmente, às melhorias das condições socioeconômicas. Portanto, é mais comum nos países subdesenvolvidos OBJETIVO: Descrever um caso raro de penectomia de urgência, no qual o paciente já apresentava no momento do primeiro atendimento, extensa lesão de pênis com auto amputação da glande associada a miíase maciça. Realizar revisão de literatura MÉTODO: Relato de caso atendido na urgência do Hospital Pronto Socorro 28 Agosto em16/03/2013, Manaus/AM. RESULTADO: O paciente relatado apresentava auto amputação glandar devido lesão extensa associado a miíase, sendo então submetido a penectomia parcial. Retirado margem de 1cm e enviado junto com produto da penectomia parcial para estudo anatomopatológico, tendo sido classificado como Carcinoma Epidermóide bem diferenciado pt2 com margens livres. Devido a numerosa infestação pelas larvas, apresentava diminuta quantidade de tecido neoplásico no material. Confirmando a associação rara encontrada neste caso entre miíase e carcinoma de pênis. Na literatura foram encontradas duas descrições de associação de miíase com carcinoma de pênis. CONCLUSÃO: No presente caso foi observado a nítida associação entre a falta de políticas sanitárias com o desenvolvimento de carcinoma de pênis. A melhoria das politicas sócio - educativas são fundamentais para a redução dos casos de carcinoma de pênis nos países subdesenvolvidos e nos ditos em desenvolvimento, levando a diminuição dos casos, diagnóstico e tratamento precoces com redução da morbimortalidade da doença. [130] CISTOPROSTATECTOMIA COM RECONSTRUÇÃO DE NEOBEXIGA ILEAL ORTOTÓPICA PARA TRATAMENTO DE BEXIGA CONTRAÍDA APÓS APLI- CAÇÃO DE BACILO DE CALMETTE-GUÉRIN INTRAVESICAL. PAULO EDUARDO GOULART MARON*; JOSÉ EDUARDO VETORAZZO FILHO; ALEXANDRE AUGUSTO MONTEIRO SATO; SILVIO RESSURREIÇÃO PIRES; RONI CARVALHO FERNANDES; MARJO DENINSON CADERNUTO PEREZ SANTA CASA DE SÃO PAULO, SÃO PAULO, SP, BRASIL. Palavras-chave: Cistoprostatectomia; bcg intravesical; tumor de bexiga Introdução: Aproximadamente 75 a 85% câncer de bexiga é composto de tumores superficiais (Ta-Cis / T1), tornando-os potenciais candidatos para terapia complementar. Desde a introdução da imunoterapia intravesical com bacilo de Calmette-Guérin (BCG), uma diminuição na taxa de recorrência foi observada. Relato do Caso: Paciente do sexo masculino, 53 anos, tabagista, apresentou hematúria macroscópica indolor. Realizou ultrassonografia do aparelho urinário a qual revelou tumoração intravesical sugestiva de neoplasia. Realizado ressecção transuretral da bexiga (RTUV) com diagnóstico de carcinoma urotelial T1 de alto grau. Após 8 semanas foi submetido a nova RTUV, desta vez sem recidiva ou novas lesões. Iniciou terapia adjuvante intravesical com BCG após 1 mês, com duração total de 3 anos. No início do terceiro e último ano de tratamento os sintomas urinários pioraram, desta vez com aumento da frequência urinária em torno de 20 vezes ao dia, urgência com perdas incapacitante e dor suprapúbica ao menor enchimento vesical. Uretrocistografia revelou bexiga de pequena capacidade, refluxo vesicoureteral bilateral grau I e resíduo pós-miccional considerável. Estudo urodinâmico evidenciou capacidade vesical muito baixa (40 ml) com sensibidade muito aumentada neste volume, além de alta pressão detrusora (Pdet= 78 cmh20) confirmando o achado de bexiga contraída. Devido aos sintomas incapacitantes o paciente foi submetido a cistoprostatectomia com realização de neobexiga ileal ortotópica. Discussão: O uso da BCG é considerado de escolha para tumores Ta/T1 de alto grau e CIS após RTU. A bexiga contraída, complicação incomum, porém uma das mais graves, ocorre em menos de 1% dos doentes. Possivelmente há extravasamento em um local de ressecção não cicatrizado, que iniciaria uma inflamação extensa perivesical e trajeto fistuloso, com resultante bexiga contraída. Deve ser suspeitada em pacientes com sintomas miccionais intensos na manutenção da imunoterapia com BCG. Opções como ampliação vesical e cistectomia com reconstrução de conduto ileal poderiam levar ao risco de recidiva tumoral futura e efeitos negativos na qualidade de vida, respectivamente. Já a cistoprostatectomia com reconstrução de neobexiga intestinal tem seu papel, com melhora da QV e segurança quanto a possíveis recidivas tumorais. Conclusão: A bexiga contraída é uma complicação rara e grave da terapia com BCG. Cistoprostatectomia com neobexiga parece ser a melhor opção nos casos de intratabilidade clínica. [131] LAPAROSCOPIA EM UROLOGIA: MODELO DE TREINAMENTO DO SER- VIÇO DE RESIDÊNCIA MÉDICA DA SANTA CASA DE SÃO PAULO PAULO EDUARDO GOULART MARON*; JOSÉ EDUARDO VETORAZZO FILHO; BRUNO CÉSAR VEDOVATO; MARCIO ROSA PAGAN; RONI CARVALHO FERNAN- DES; MARJO DENINSON CADERNUTO PEREZ SANTA CASA DE SÃO PAULO, SÃO PAULO, SP, BRASIL. Palavras-chave: Laparoscopia urológica; treinamento em laparoscopia; residência médica INTRODUÇÃO: A cirurgia laparoscópica que na urologia era inicialmente restrita a finalidade diagnóstica em doenças benignas avançou sendo hoje utilizada para procedimentos ablativos e reconstrutivos, inclusive em patologias malignas. OBJETIVO: Apresentamos o modelo de treinamento prático em videolaparoscopia para residentes do serviço de urologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. MATERIAIS E MÉTODOS: O programa de treinamento laparoscópico é voltado para os residentes do último ano de urologia, e supervisionado por assistente capacitado. Ocorre ao longo de 1 ano, duas vezes por semana, no laboratório da técnica cirúrgica da Santa Casa. Há treinamento em nível 1 conhecimento dos materiais, instrumentos e prática dry-lab em caixa preta com espelhos, durante período de 2 horas, onde são realizados exercícios de preensão, corte, dissecção e sutura. Em seguida, realizamos treinamento em nível 2 prática wet-lab em modelos animais vivos (suínos) durante 4 horas pelo residente do terceiro ano auxiliado pelo residente do segundo ano. Ao final de 12 meses o médico praticante terá realizado treinamento intensivo, continuado em laparoscopia urológica, com carga horária de 144 horas. Os animais são preparados por equipe responsável pelo laboratório da técnica cirúrgica, com profissional veterinário e seus assistentes, de acordo com os Princípios Éticos na Experimentação Animal (COBEA, 1991) e a lei n (2008) regulamentada pelo Decreto n em 2009, pela CONCEA - Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal. DISCUSSÃO: Com o intuito de prevenir complicações e problemas, a Associação Americana de Cirurgiões Endoscópicos e Gastrointestinais (AAEGS) e a Associação Européia de Cirurgia Endoscópica (EAES), a partir de 2002 implementaram recomendações e incentivo ao uso de simuladores. Existem 4 modelos básicos de simuladores. Inúmeras vantagens estão relacionadas ao uso de modelos mecânicos tais como caixas-pretas, desde custo, portabilidade e reaproveitamento de material. Os exercícios envolvendo animais são os mais fidedignos quando comparado à anatomia humana. Têm sido crescente o interesse de instituições quanto a criação de centros de treinamento, com realização de cursos. CONCLUSÃO: Devido ao benefício inquestionável da cirurgia minimamente invasiva, há um interesse crescente com relação a estes métodos. Para tanto, é necessário treinamento adequado, dando ênfase em cirurgiões em formação. 143

19 POSTER LIVRE [132] HEMANGIOPERICITOMA RENAL: RELATO DE CASO E REVISAO DE LIT- ERATURA PAULO EDUARDO GOULART MARON*; JOSÉ EDUARDO VETORAZZO FILHO; VICTOR ESPINHEIRA SANTOS; SILVIO RESSURREIÇÃO PIRES; RONI CARVALHO FERNANDES; MARJO DENINSON CADERNUTO PEREZ SANTA CASA DE SÃO PAULO, SÃO PAULO, SP, BRASIL. Palavras-chave: Hemangiopericitoma; tumor renal; câncer urológico INTRODUÇÃO: Descrito pela primeira vez em 1942 hemangiopericitoma é um raro tumor perivascular resultante da proliferação descontrolada dos pericitos capilares. Até 2009, apenas 42 casos dessa neoplasia envolvendo o rim foram relatados na literatura mundial. RELATO DE CASO: Paciente de 52 anos de idade, do sexo feminino, apresentou em novembro de 2011 aumento do volume abdominal, hipertensão e perda de 10kg neste período. Tomografia de abdome evidenciou formação expansiva sólido-cística, multisseptada, heterogênea, com origem no rim direito. Foi submetida a nefrectomia radical sendo o diagnostico de certeza confirmado por estudo anatomopatológico, análise imunohistoquímica - células tumorais positivas para vimentina, BCL2, CD99, CD 34 e negativo para S100. DISCUSSÃO: A média de idade ao diagnóstico desta neoplasia, ao redor de 40,3 anos, sugere que tal tumor ocorre com maior frequência em pacientes jovens do que outros tipos de carcinomas de células renais. O quadro clínico é inespecífico. Em 66% dos casos na literatura o sintoma inicial foi de tumoração abdominal indolor assim como o relatado neste caso. Exames de imagem não demonstram achados específicos do tumor que possam colaborar para o diagnóstico diferencial entre outras neoplasias renais. A técnica utilizada para diagnostico baseia-se na coloração da hematoxilina-eosina e de prata, em associação com imunohistoquímica utilizando anticorpos contra CD31, CD34, CD99, S100, vimentina, citoqueratinas e antígeno de membrana epitelial (renal) e apenas a combinação dos dois é capaz de prover o diagnóstico. Cirurgia é considerada o tratamento principal, devendo ser o mais radical possível, a fim de evitar ressecção incompleta e recidiva. Portanto, um apropriado plano cirúrgico associado a um estudo da arquitetura vascular tumoral (angio-tc) prévio deve ser realizado. É importante o acompanhamento rigoroso para detectar recorrência a longo prazo. O principal fator associado ao prognóstico parece ser o padrão histológico. Enzinger e Smith notaram sobrevida de 77% em 10 anos nos pacientes com 0 a 3 mitoses/10 versus 29% naqueles pacientes com 4 ou mais por campo. Foi ainda constatada importância do tamanho do tumor em relação ao prognóstico. Em tumores menores que 6,5 cm a sobrevida em 10 anos alcançou 95% e foi de 63% para tumores maiores. CONCLUSÃO: Por ser patologia pouco conhecida, torna-se importante relatar casos semelhantes a fim de obtermos melhor sobrevida e manejo dos pacientes. [138] CORRELAÇÃO ENTRE ESCORE DE GLEASON E MARGENS CIRÚRGICAS COMPROMETIDAS EM PACIENTES SUBMETIDOS À PROSTATECTOMIA RADICAL RETROPÚBICA THOMAS VALLEZI BATTAGLIA*; RAPHAEL LAHR VASCONCELLOS SAMPAIO; LEONARDO NETO WELTER; MAURICIO ZAMBAUDI TUNES; RODRIGO KETZER KREBS; JOSE MAURICIO FREHSE HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS, CURITIBA, PR, BRASIL. Palavras-chave: Margem cirúrgica; escore de gleason; prostatectomia radical OBJETIVO: Analisar a relação entre as margens cirúrgicas comprometidas e o escore de Gleason em pacientes com adenocarcinoma de próstata submetidos à prostatectomia radical. MÉTODOS: Duzentos e quarenta e quatro pacientes foram analisados retrospectivamente, correlacionando a presença de margens cirúrgicas comprometidas com o escore de Gleason, entre o período de fevereiro de 2008 a maio de 2013, em uma única instituição. Todos os espécimes cirúrgicos foram analisados pelo mesmo serviço de patologia. RESULTADOS: Margens cirúrgicas comprometidas foram evidenciadas em 79 (32,3%) pacientes de um total de 244 prostatectomias radicais retropúbicas. Foram operados 5 casos classificados como Gleason 5, todos com margens negativas; 125 como Gleason 6, sendo 29 casos com margens positivas (23%); 93 como Gleason 7, sendo 35 casos com margens positivas (37,6%), destes 23 eram Gleason 7 (3+4) e 12 com Glesaon 7 (4+3); 16 como Gleason 8, sendo 11 com margens positivas (68,7%), e 5 casos com Gleason 9 (4+5), sendo 4 com margens positivas (80%). CONCLUSÃO: Observou-se, conforme a literatura, um aumento gradual na incidência de margens cirúrgicas comprometidas proporcional à elevação do escore de Gleason, sendo que, em casos de Gleason elevado, o comprometimento marginal chega a 80%. [140] CRIOTERAPIA EM TUMORES RENAIS EXPERIÊNCIA DO SERVIÇO DE UROLOGIA DO HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS CURITIBA PR THOMAS VALLEZI BATTAGLIA*; CARLOS EDUARDO SILVA; RAPHAEL LAHR VAS- CONCELLOS SAMPAIO; MAURICIO ZAMBAUDI TUNES; LUIZ EDISON SLONGO; JOSE MAURICIO FREHSE HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS, CURITIBA, PR, BRASIL. Palavras-chave: Crioablação; percutânea ; tumor renal OBJETIVO: A crioterapia renal é descrita como uma técnica minimamente invasiva que constitui uma alternativa para pacientes selecionados com tumores renais de pequeno tamanho. Este trabalho relata a experiência inicial do serviço e a aplicabilidade da técnica de crioablação de tumores. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram analisados retrospectivamente 14 pacientes submetidos à Crioterapia Percutânea de tumor renal entre Março/2012 até Maio/2013. Todos foram submetidos ao procedimento guiado por tomografia computadorizada no Serviço de Urologia do Hospital Nossa Senhora das Graças, Curitiba-PR. RESULTADOS: Foram realizados 22 procedimentos de crioablação precutânea em 14 pacientes. A média de idade foi de 62 ± 18,42, variando entre 25 a 86 anos. Nesta amostra, dois (14,3%) pacientes eram do sexo feminino e 12 (85,7%) do sexo masculino. O tamanho médio dos tumores era de 22 ±11,8 mm, sendo que 20 (90,9%) eram T1a e 2 (9,1%) T1b. Sete (50%) pacientes apresentavam lesão à esquerda, 3 (21,4%) à direita e 4 (28,4) com lesões bilaterais. Cinco (22,7%) lesões eram benignas (Angiomiolipoma e Oncocitoma) e 17 (77,3%) malignas. A incidência de complicações foi de 13,6%: um paciente com hematúria e, outro paciente com hemoperitôneo e pseudoaneurisma. Ambos os casos tratados clinicamente. Um paciente necessitou de transfusão sanguínea. Não registrou-se nenhum óbito. CONCLUSÃO: A Crioterapia Renal Percutânea é um método seguro, apropriada para lesões pequenas em pacientes selecionados

20 [142] NEFROLITOTRIPSIA PERCUTÂNEA: COMPLICAÇÕES CIRÚRGICAS EM SERVIÇO DE RESIDÊNCIA DE UROLOGIA RAPHAEL LAHR VASCONCELLOS SAMPAIO*; THOMAS VALLEZI BATTAGLIA; LEONARDO NETO WELTER; MAURICIO ZAMBAUDI TUNES; LUIZ AUGUSTO BEN- DHACK; JOSE MAURICIO FREHSE HNSG, CURITIBA, PR, BRASIL. Palavras-chave: Nefrolitotripsia percutânea; complicaçôes; cálculo renal OBJETIVO: Analisar a experiência do serviço e o índice de complicações da Nefrolitotripsia Percutânea. MATERIAL E MÉTODOS: Foram avaliados 306 casos de cirurgia renal percutânea, entre o período de novembro de 2004 a abril de 2013, sendo analisado idade, sexo e complicações (sangramento com necessidade de transfusão, fístula renocutânea, fístula arteriovenosa, perfuração do sistema coletor, reintervenção cirúrgica, hidrotórax, pefuração intestinal, conversão para laparotomia e óbito). RESULTADOS: Dos 306 pacientes operados, 123 (40,2%) eram do sexo masculino e 183 (59,8%) do sexo feminino. Os resultados demonstraram uma taxa de 14,38% de complicações. Dentre elas: 24 (7,8%) sangramentos com necessidade de transfusão, 07 (2,3%) fístula renocutânea, 05 (1,6%) fístula arteriovenosa, 03 (0,9%) perfurações de sistema coletor, 02 (0,6%) reintervenção cirúrgica e 01 (0,3%) hidrotórax. Um (0,3%) paciente evoluiu a óbito no pós-operatório imediato por causa não urológica (Infarto Agudo do Miocárdio). Não ocorreram lesões de visceras ocas. Não foi preciso conversão para cirurgia aberta em nenhum dos casos. CONCLUSÃO: A cirurgia renal percutânea é um procedimento complexo, que necessita de experiência da equipe cirúrgica e uma adequada estrutura hospitalar, visando um transoperatório seguro e a resolução de eventuais complicações. Comparativamente a literatura as taxas de complicações e óbitos são semelhantes. [149] CARCINOMA RENAL CROMÓFOBO COM DIFERENCIAÇÃO SARCOMATOSA HETERÓLOGA DOS TIPOS CONDRO E OSTEOSSARCOMATOSAS: RELATO DE CASO RICARDO CARTAXO FILHO* 1 ; ALEXANDRE R. PAZ 2 ; ERIC C. MIRANDA1; FÁBIO M. DE MELO 2 ; MARCELO F. DE SOUZA 2 ; NATÁLIA LUDMILA C. CRUZ 1 1.FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA PARAÍBA, JOÃO PESSOA, PB, BRASIL; 2.HOSPITAL NAPOLEÃO LAUREANO, JOÃO PESSOA, PB, BRASIL. Palavras-chave: Tumor renal; carcinoma cromófobo renal; diferenciação sarcomatosa Introdução: O carcinoma renal cromófobo é um subtipo de carcinoma de células renais com prognóstico relativamente favorável e corresponde a 5,9% destes. Caracteriza-se por células poligonais com bordas bem definidas e citoplasma claro e/ou eosinófilo com halo perinuclear, dando um aspecto de células vegetais. Incide preferencialmente em pacientes entre anos. Geralmente são detectados incidentalmente, entretanto, quando sintomáticos, apresentam-se com hematúria, dor no flanco e/ou massa palpável. Objetivos: Este artigo relata o caso de um paciente masculino, 54 anos encaminhado ao centro de referência no atendimento oncológico referindo aumento do volume abdominal e hematúria há 3 meses. Apresentou exames de imagens evidenciando volumoso processo expansivo sólido no rim esquerdo. Submetido a uma nefrectomia radical esquerda e diagnóstico histopatológico de carcinoma renal cromófobo com diferenciação sarcomatosa heteróloga dos tipos condro e osteossarcomatosas. Evoluiu com metástases e óbito após 4 meses do diagnóstico. Metodologia: O estudo foi realizado por meio de consulta retrospectiva do prontuário do paciente, onde foram colhidos os dados clínicos e evolução da patologia, bem como a conduta realizada, confrontando com artigos já publicados sobre o tema. Resultados: Cerca de 5% dos carcinomas de células renais sofrem diferenciação sarcomatóide e a desdiferenciação sarcomatosa heteróloga, tornando o prognóstico extremamente honeroso, com apenas 5% de sobrevida em 5 anos. Diferenciações heterólogas dos tipos osteossarcoma, condrossarcoma e lipossarcomatosa tem sido descritas com menos de 20 casos relatados na literatura. Ao exame microscópico, estas áreas sarcomatóides exibem mais amiúde uma zona de transição entre o componente carcinomatoso do tumor, constituída por células gradualmente mais atípicas e de aspecto fusiforme/ pleomórficas adjacentes ao carcinoma renal. Conclusão: É fundamental o reconhecimento de um carcinoma renal do tipo cromófobo, devido ao prognóstico mais favorável deste tipo de neoplasia. Contudo, na presença de diferenciação sarcomatóide, estes tumores tornam-se extremamente agressivos com um risco elevado de metástases e óbito pela doença. 145

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