A Reforma, os PPR e o Sistema de Segurança Social

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1 A Reforma, os PPR e o Sistema de Segurança Social Conferência DN/JN/TSF/Real Vida Seguros Maria Teresa Medeiros Garcia

2 Índice Enquadramento A Reforma O Sistema de Segurança Social (Pensões) Pilar 1 Pilar 2 Pilar 3 Os PPR Conclusão 2

3 Enquadramento Invenções recentes, com pouco mais de um século. Visam cobrir riscos sociais: a invalidez, a morte, a doença, o desemprego, e a velhice. Os governos deram início a programas nacionais de seguro contra a doença e a velhice. 3

4 Alemanha e Reino Unido A Alemanha, em 1880, com o Chancellor Otto von Bismarck, introduz as pensões de velhice, seguros de acidentes de trabalho e cuidados médicos, que formam a base do sistema de segurança social alemão. No RU, aparece, em 1911, o National Insurance Act, que deu às classes trabalhadoras o primeiro sistema contributivo de seguro contra doença e desemprego, posteriormente expandido sob a influência do Relatório Beveridge. 4

5 Panfleto de promoção do National Insurance Act

6 Portugal A lei n.º 1884, de 16 de Março de 1935, estabelece as bases da criação e desenvolvimento do regime de seguro social. A lei n.º 2115, de 18 de Junho de 1962, visa a a unificação do sistema e procede à substituição do regime financeiro de capitalização, anteriormente estabelecido para as modalidades diferidas, pelo regime de capitalização atenuada

7 Balanço Ao longo do século XX, registou-se uma consolidação dos sistemas de segurança social, com o alargamento pessoal e material. Também o crescimento do mercado de seguros de vida foi relevante. É inegável o papel de ambos na cobertura dos riscos sociais e no desenvolvimento das economias. Não obstante, desde essencialmente 1994, o debate da sustentabilidade financeira instalou-se 7

8 A reforma É o momento em que um indivíduo deixa de trabalhar. Muitos indivíduos deixam de trabalhar quando estão elegíveis para obtenção da pensão de velhice pelos planos de pensões (público ou privado). Outros deixam de trabalhar devido a circunstâncias físicas de doença ou acidente. Na maioria dos países, a reforma é uma ideia recente, introduzida entre finais do século XIX e princípios do século XX, sendo a Alemanha a percursora em

9 Idade de reforma Hoje em dia, muitos países oferecem pensões de reforma por velhice, providenciadas quer pelos empregadores quer pelo Estado. São consideradas um direito do trabalhador, mas muitos debates têm sido feitos à volta do assunto. A idade legal de reforma por velhice tem aumentado ao longo do tempo, frequentemente 65 anos. Em Portugal, após 2014 a idade normal de acesso à pensão de velhice varia em função da evolução da esperança média de vida aos 65 anos de idade: 66 + mn anos. 9

10 Finalmente descanso na minha casa! 10

11 Ah parece que não é desta a vida tem sempre surpresas! 11

12 Alguns dados (Fonte: PorData) Pensionistas de velhice da Segurança Social Pensionistas de velhice da Segurança Social

13 População activa População Activa , , , , , , , ,

14 Pensão média anual da Segurança Social (velhice) 6.000,0 Pensão média anual da Segurança Social (velhice) (euros) 5.000, , , , ,0 0,

15 Pensionistas com idade inferior a 65 anos 12 Percentagem de pensionistas com idade inferior a 65 anos

16 Pensionistas com idade inferior a 60 anos 3 Percentagem de pensionistas com idade inferior a 60 anos 2,5 2 1,5 1 0,

17 Idade média de reforma dos novos pensionistas 64,5 Idade média de reforma dos novos pensionistas de velhice 64,0 63,5 63,0 62,5 62,0 61,5 61,

18 Reformados e aposentados da Caixa Geral de Aposentações Reformados e aposentados da Caixa Geral de Aposentações

19 Idade média de reforma/ aposentação 62 Idade média de reforma/aposentação

20 Sistema de Pensões 20

21 Três (ou mais) pilares já contemplados na Lei de Segurança Social Estado Sistema previdencial Empresas Planos de pensões de empresas Indivíduo Produtos de poupança de longo prazo, de adesão individual, oferecidos pelas instituições financeiras (Banca e Seguros) e pelo Estado 21

22 Estado Miopia dos indivíduos; Incerteza sobre variáveis relevantes; Mercados financeiros instáveis; Mercado de seguros incompletos; Falta de informação ou a iliteracia financeira; Rendimento disponível insuficiente. 22

23 Medidas para garantir sustentabilidade ao sistema previdencial Prazo de garantia de acesso à pensão; Remuneração de referência com base em toda a carreira contributiva; Criação do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social e do IGFCSS; Flexibilização da idade de atribuição de pensão de velhice; Taxa anual de formação da pensão varia entre 2,3% e 2%; Mecanismos de convergência do regime de proteção social da função pública com o regime geral da segurança social no que respeita às condições de aposentação e cálculo das pensões; Factor de sustentabilidade; Sistema complementar, constituído pelo regime público de capitalização (FCR) e pelos regimes complementares de iniciativa colectiva e individual. Após 2014 a idade normal de acesso à pensão de velhice varia em função da evolução da esperança média de vida aos 65 anos de idade, e corresponde à idade normal de acesso à pensão de velhice em 2014 acrescida do número de meses apurados pela aplicação da fórmula m n. 23

24 Alguns dados (Fonte: PorData e IGFCSS) ,0 Saldo da Segurança Social , , , ,0 0, ,0 Receita total Despesa total Saldo 24

25 Saldo Contribuições - Prestações Sociais , , , , ,00 0, , , ,00 Contribuições Prestações Sociais Saldo 25

26 Saldo Contribuições - Pensões, Sumplementos e Complementos , , , ,00 0, ,00 Contribuições Pensões, Suplementos e Complementos Saldo 26

27 Valor do FEFSS em % do PIB 9,00% 8,00% 7,00% 6,00% 5,00% 4,00% 3,00% 2,00% 1,00% 0,00%

28 Empresas Instrumento de gestão dos recursos humanos (PCD ou PBD); Incentivo do Estado através de tratamento fiscal favorável (regimes complementares de iniciativa colectiva); Redução do mercado de fundos de pensões e tendência crescente de PCD e decrescente de PBD; Incidência em grandes empresas onde predomina o papel dos sindicatos. 28

29 Mercado de Fundos de Pensões (em % do PIB)

30 Indivíduo Motivos para poupar; Incentivos à poupança; Criação de novos produtos de poupança que vão de encontro às motivações dos indivíduos quando decidem adiar o consumo, nomeadamente poupança de longo prazo, onde se inclui os planos poupança reforma (regimes complementares de iniciativa individual); Constatação de uma taxa de poupança decrescente. 30

31 Taxa de poupança em Portugal 14,0 Taxa de poupança das famílias 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,

32 PPR (Fonte: RSSFP) Número de participantes PPR

33 Contribuições PPR (milhões de euros)

34 Montante PPR (milhões euros)

35 Rendibilidade PPR (%)

36 Limitações apontadas produtos que são utilizados apenas por trabalhadores de escalões de rendimentos mais altos com o objectivo de aproveitamento fiscal; não se tem procedido a uma estimação rigorosa do efeito dos benefícios fiscais nas receitas públicas; as frequentes alterações na orientação da política fiscal em termos de benefícios concedidos à poupança não contribuem para um aumento sustentado da poupança das famílias. 36

37 Conclusão O desenho de um sistema de pensões deve ter em consideração o comportamento dos indivíduos e os objetivos da sociedade como um todo. Dada a complexidade do problema do planeamento financeiro é necessário expandir a educação financeira e tornar transparentes as características dos produtos de captação de poupança. Os sistemas de pensões (sobretudo o pilar público) são uma marca de economias de mercado civilizadas e prósperas porque conseguiram dar segurança na reforma. Oxalá todos usufruamos de um ótimo período de reforma! 37

38 Muito obrigada! 38

39 Referências Brown, R. (1995): Paygo Funding Stability and Intergenerational Equity, Scor Notes, February. Brown, R. (1995): Designing a Social Security Pension System, available at Ghilarducci, Teresa (2008): When I'm 64: The Plot Against Pensions and the Plan to Save Them, Princeton University Press. Garcia, M.T.M. (2013): A Poupança e os Sistemas de Pensões, Colecção Económicas 2ª Série, EDIÇÕES ALMEDINA, S.A., Abril, ISBN McGill, Dan, Brown, Kyle N., Haley, John J., Schieber, Sylvester, e Warshawsky, J. (2010): Fundamentals of Private Pensions, 9th Edition, by Pension Research Council. Oxford University Press. Plamondon, P., Drouin, A., Binet, G., Cichon, M. McGillivray, W.R., Bédard, M., e Perez-Montas, H. (2002): Actuarial practice in social security, Quantitative Methods in Social Protection Series, Geneva, International Labour Office/International Social Security Association,

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