ANÁLISE DA PASSAGEM DE UM SISTEMA FRONTAL NO SUL DE SANTA CATARINA EM AGOSTO DE Rafael Marques 1

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1 ANÁLISE DA PASSAGEM DE UM SISTEMA FRONTAL NO SUL DE SANTA CATARINA EM AGOSTO DE Rafael Marques 1 RESUMO: Este artigo descreve a ocorrência da passagem de um sistema frontal em Tubarão, região sul de Santa Catarina, nos dias 30 e 31 de agosto, que produziu grande volume de precipitação pluviométrica. Tal evento mobilizou a defesa civil do município, que permaneceu em alerta, visto que o rio Tubarão apresentou nível bastante elevado. A detecção do sistema frontal e a evolução e acompanhamento temporal e espacial podem ser efetuadas por meio das imagens: a) do satélite GOES -12; b) do radar meteorológico; c) sondagem atmosférica e d) estações meteorológicas e pluviométricas. ABSTRACT: This paper makes a description of the occurrence of a frontal system in Tubarão, Santa Catarina, South area, on august, 30 and 31, 2005, causing a lot of rain, leaving the civil defense on attention, because Tubarão River was high level. The detection of the frontal system, its temporal and spacial evolution can be made through the images: a) satellite GOES -12; b) meteorological radar; c) atmospheric sound and d) meteorological station and measuring rainfall station. Palavras-Chave: Frente fria, precipitação INTRODUÇÃO A região sul do Brasil, em função da localização, é influenciada periodicamente pela passagem de sistemas frontais, produzidos pela massa de ar polar, ao deslocar-se na direção da massa continental (Fedorova, 2001). Este trabalho procura caracterizar a ocorrência de um sistema frontal sobre o sul do Santa Catarina, nos dias 30 e 31 de agosto de 2005, que provocou uma precipitação pluviométrica de grande intensidade na bacia do Rio Tubarão. A defesa civil do município de Tubarão suspendeu as aulas de toda a rede de ensino municipal, estadual e particular. Através das imagens do satélite GOES, do Radar Meteorológico Doppler da REDEMET e Carta Sinótica da Marinha conseguimos monitorar toda a evolução temporal e espacial do sistema. A quantificação da precipitação foi realizada através da coleta de dados em nove (09) estações meteorológicas e pluviométricas instaladas na região de Tubarão. DADOS Os dados utilizados neste trabalho foram obtidos via Internet, nos sites: (Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha do Brasil); (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos / Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais); (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) 1 Rafael Marques, Universidade do Sul de Santa Catarina; rua Wenceslau Braz, 193; Tubarão SC; (48) ; rafaelmqs@terra.com.br

2 (San Francisco University). As informações obtidas tratam-se, respectivamente, de: cartas sinóticas, imagens de radar e satélite, diagrama termodinâmico SKEW T (que corresponde ao dia anterior à passagem do sistema na região - 29/08/2005). As estações meteorológicas utilizadas foram: da empresa Tractebel, em Capivari de Baixo; Plataforma de Coleta de Dados do CPTEC, no Farol de Santa Marta, em Laguna e do IBGE, instalada no Porto de Imbituba. As estações pluviométricas: no aterro sanitário da Cia Serrana, em Laguna; da Copagro, em Tubarão; estaçao da ANA, na localidade de São João, Tubarão; Plataformas de Coleta de Dados do CPTEC, em Orleans, São Martinho e Braço do Norte. RESULTADOS E DISCUSSÃO O prenúncio da intempérie se fez sentir no dia 28/08/2005, com a temperatura subindo e a pressão atmosférica diminuindo. A certeza de que forte instabilidade atmosférica instalara-se na região deu-se no dia 29/08/2005, quando a temperatura máxima chegou aos 37ºC e a pressão atmosférica caiu a 987 hpa. Os dados emitidos pelo INPE confirmaram a informação, demonstrando o Índice de Instabilidade Atmosférica no Aeroporto de Florianópolis, localizado a NE de Tubarão, distante 95 km, tendo CAPE (Convective Available Potential Energy) de 957 J/kg. Com o sistema frontal aproximando-se - conforme ilustra a carta sinótica (carta de pressão ao nível do mar) do dia 30/08, 00 GMT, na figura 1 -, restava aguardar a passagem da Frente Fria sobre a região. As primeiras precipitações aconteceram 10 GMT do dia 30/08, captadas pelo pluviógrafo da Estação Meteorológica da Tractebel e mostradas pela imagem do radar, na figura 2, e ratificada pela imagem do satélite GOES-12, ilustrada na figura 3. Figura 1: Carta sinótica Figura 2: Imagem do radar Figura 3: Imagem GOES -12 Fonte: Marinha do Brasil Fonte: Redemet - Fonte: CPTEC

3 Segundo informação do CPTEC, nos dias 28 e 29 a frente fria permaneceu semi-estacionária no Rio Grande do Sul, deslocando-se até o litoral de Santos-SP no dia 31, e pelo interior deslocouse até Presidente Prudente-SP e Guaíra-PR. As precipitações persistiram até as primeiras horas da madrugada do dia 01/09, totalizando mais de 100 mm em 48 h. Dependendo da estação coletora, a chuva variou de 128 a 171 mm. Tabela 1: Dados de precipitação em mm Fonte: Rafael Marques (2005) Jaguaruna Tractebel São João Aterro Copagro S. Martinho B. do Norte Orleans Farol 30/ago ,1 27, /ago ,1 72, ,75 1/set , ,25 Total , Normalmente, a frente fria provoca chuvas em sua passagem sobre a região. Nesse evento, entretanto, a precipitação foi intensificada pela confluência de mais três fatores: a) atividade convectiva, conforme figura 4; b) atuação intensa do Jato Subtropical, no dia 30/08, 18 GMT, ilustrado na figura 5 e c) uma interação com a umidade proveniente do sul da Amazônia, iniciada no decorrer do dia 30, caracterizada nas imagens do satélite GOES - 12, dia 30/08, nos horários de 14, e 21 GMT; dia 31/08, nos horários de, 03, 07:30 e 23:30 GMT; no dia 01/09 às 00 GMT, estampadas em série na figura 6, abaixo. Uma faixa de nebulosidade, orientada no sentido noroestesudeste, estendeu-se do sul da Amazônia ao Atlântico Sul, mostrando transferência de calor e umidade dos trópicos para as latitudes mais altas. Desse escoamento para sudeste, surge o conceito de esteira transportadora úmida, que normalmente está identificada como banda de nebulosidade associada à ZCAS(Camargo, 2004). A corrente de jato subtropical, no nível de 300 hpa que permaneceu sobre a região, contou com ventos de 62 m/s (120 nós ou 222 Km/h) nos dias 30 e 31 de agosto e mudando sua trajetória e diminuindo sua intensidade a partir do dia 1º de setembro. Um outro fator que poderia influenciar as condições climáticas na região seria a interação do fenômeno ENOS e IOS. Para o período analisado pudemos constatar um Índice de Oscilação Positivo e Anomalia de Temperatura da Superfície do Mar, neutra, que normalmente provoca estiagem no sul, Entretanto, houve um período bastante chuvoso na região sul de Santa Catarina.

4 Figura 4: Diagrama Skew T Log P Figura 5: Corrente de Jato a 300 mb Fonte: San Francisco University Figura 6: Imagens GOES 12

5 A exata dimensão (volume de água precipitada) do episódio ocorrido, pode ser visualizada nas figuras 7 e 8, onde as imagens do satélite LANDSAT-5, ilustram a região 30 dias antes das chuvas e no dia seguinte às precipitações. A primeira imagem do dia 01/08/2005 e a segunda imagem é do dia 02/09/ primeiro dia após cessarem as precipitações da região. O aumento da área ocupada com cor azul escuro/preto, mostra as áreas alagadas, sendo que a maior parte são ribeirinhas e usadas na rizicultura. Figura 7: Imagem satélite Landsat (01/08/2005) Figura 8: Imagem satélite Landsat (02/09/2005) CONCLUSÃO A passagem da frente fria - associada à convectividade -, o forte jato sub-tropical e a umidade proveniente da Amazônia provocaram intensa precipitação pluviométrica no sul Santa Catarina entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro de A conjunção de fatores provocou a estacionaridade do sistema frontal na região por dois dias, conforme pudemos expor neste trabalho. Tal fato que acarretou prejuízos e danos a estradas, lavouras e outras atividades praticadas a céu, assim como atrasou inevitavelmente o calendário escolar.

6 BIBLIOGRAFIA BACK, A.J..1995: Precipitações extremas para o estado de Santa Catarina. Florianópolis: EPAGRI CAMARGO, Ricardo. 2004: Departamento de Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo. Apresenta: zona de convergência do atlântico sul. Disponível em Acesso em 12/07/2006. CPTEC/INPE. 2005: Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Apresenta: imagens de satélite. Disponível em < Acesso em 13 de Junho de DECEA 2005: Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica. Apresenta: imagens de radar. Disponível em < Acesso em 13 de junho de DHN 2006: Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha do Brasil. Apresenta carta sinótica. Disponível em < Acesso em 18 de julho de FEDOROVA, Natalia. 2001: Meteorologia Sinótica. Pelotas: Ed. Universitária INPE 2005: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Apresenta imagens de satélite. Disponível em < Acesso em 10 de setembro de NIMER, Edmon Climatologia do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE. SFSU 2005: Universidade Estadual de San Francisco(EUA): Apresenta: gráfico de jato sub-tropical. Disponível em < TUBELIS, Antonio Meteorologia Descritiva. São Paulo: Nobel

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