FOTOGRAFIA DIGITAL Conceitos básicos e aplicações práticas Alexandre Cruz Leão 1 Paulo Baptista 2 revisado em Fevereiro/2007

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1 FOTOGRAFIA DIGITAL Conceitos básicos e aplicações práticas Alexandre Cruz Leão 1 Paulo Baptista 2 revisado em Fevereiro/ Doutorando em Artes pela UFMG 2 Professor do Departamento de Fotografia, Teatro e Cinema da UFMG

2 CONTEÚDO: 1- Conceitos básicos de imagem fotográfica digital pág Pixels 1.2- Tamanho da Imagem 1.3- Bits e Bytes 1.4- Arquivos (formatos, tamanho e compressão de dados) 1.5- Dispositivos de armazenamento 1.6- PPI e DPI 2- Captura Digital pág CCD / CMOS 2.2- Tipos de câmaras fotográficas digitais Back Digital para médio e grande formato 2.4- Scanners Scanner de mesa Scanner de filmes 3- Equipamentos / Uso pág Análise do status atual da fotografia digital Utilização (aplicação) prática das câmaras fotográficas digitais. 4- Computadores e Software para tratamento pág Ajustede tamanho da imagem Formatação de arquivo para saída digital, impressão e internet Modos de cor da imagem Correção de Contraste e Brilho Correção de Cor 4.6- Ajuste de Nitidez Utilizando máscaras e a ferramenta de corte Impressão das imagens. 5. Gerenciamento digital de cores pág. 13 2

3 1- Conceitos básicos de imagem fotográfica digital Imagem vetorial: imagem criada por meio de equações matemáticas, em que, para se definir uma reta, por exemplo, são necessários apenas dois pontos e suas coordenadas. Essas retas ou curvas são denominadas vetores. Imagem bitmap: São representadas por vários pixels agrupados em uma matriz de coordenadas ortogonais, correspondendo a cada pixel um valor de tonalidades de cor e brilho Pixels O termo pixel é um abreviação de picture element, que em português significa elemento de imagem. O pixel é a menor unidade de uma imagem digital, geralmente de forma quadrada, onde são descritos a cor e o brilho (luminância) específicos de uma célula da imagem. Cada pixel é criado quando a cor e brilho de uma dada posição na matriz 2D são medidos e gravados como uma quantidade discreta. Este número binário contém as informações para reproduzir este pixel com cor e brilho específicos. Por exemplo, em uma imagem em tons de cinza cada pixel independente tem uma quantidade discreta de brilho que pode variar em 256 níveis de intensidade diferentes, ou seja, 8 bits = 2 elevado à oitava potência; e em uma imagem RBG cada pixel independente tem uma cor resultante de uma mistura de Vermelho, Azul e Verde. Cada uma destas cores tem um valor numérico em uma escala de 0 a 255 níveis de brilho, em uma imagem de 8 bits por canal, onde somando-se os três canais se obtém uma imagem com 24 bits (o assunto de bits e bytes será abordado no item 1.3). A cor de um pixel pode, então, ser descrita como, por exemplo, R: 32 G: 56 B: Tamanho da Imagem É uma medida da quantidade de pixels que formam uma imagem.. Quanto maior a quantidade de pixels, maior será o tamanho da imagem e melhor a qualidade de detalhe visível da mesma. O tamanho de uma imagem digital é descrito, por exemplo, da seguinte maneira: 640 x 480 pixels, 1024 x 768 pixels. A profundidade de cor de uma imagem define o número de cores que podem ser representados na imagem, e podemos compará-la a uma paleta usada por um pintor, com determinada variedade de cores de tintas diferentes. Uma imagem pode ser criada com diferentes paletas de cores, que vai de uma cor (1-bit por exemplo: branco ou preto) até milhões de cores (24-bits, 32-bits, 48- bits e outros; assunto que abordaremos com mais detalhes no item 1.3). Porém, quanto maior o tamanho da imagem e a profundidade de cor, maior o tamanho do arquivo gerado para armazenar a imagem: uma imagem de 640 x 480 pixels contém cerca de 300 mil pixels. Se cada pixel necessita de 3 bytes (visualizada a 24-bits em RGB), temos um arquivo de cerca de 900 KBytes. Tamanho da imagem: 40 x 30 pixels 3

4 Tamanho da imagem: 640 x 480 pixels 1.3- Bits e Bytes Um bit (abreviatura de binary digit) é a menor unidade de informação que um computador pode armazenar e processar. Consiste em dados que são sempre 0 ou 1, ou seja, só podem estar de 2 formas ligado ou desligado, branco ou preto, sim ou não, emissão ou não emissão, etc. Dois bits podem representar quatro números decimais : 1, 2, 3 e 4: 00,01,10,11, em forma binária. Se cada número binário descreve o valor de um tom, podemos ter então 4 tons. Exemplo: preto, cinza escuro, cinza claro e branco. Um grupo de 8 bits representa 2 à oitava potência, ou seja, 256 combinações possíveis. A este grupo de 8-bits chamamos de byte. Tamanho de arquivo: 8 bits = 1 byte bytes = 1 Kilobyte (KB) Kilobytes = 1 Megabyte (MB) Megabytes = 1 Gigabyte (GB) Gigabytes = 1 Terabyte (TB) Profundidade de cor: 8 bits cores 16 bits cores 24 bits...16,7 milhões de cores 30 bits...1 bilhão de cores 32 bits...4 bilhões de cores 36 bits...68 bilhões de cores Para aplicação na fotografia existe uma relação direta entre o volume de dados produzido pela imagem (tamanho do arquivo) e a qualidade da mesma Arquivos (formatos, tamanho e compressão de dados) Dados de imagem podem ser gravados em diferentes formatos. Os mais utilizados são os seguintes: TIFF, JPEG, GIF e RAW. Os dois primeiros são os formatos mais utilizados em fotografia, devido à sua universalidade entre os aplicativos gráficos. TIFF (Tagged Image Format File) - é um formato de arquivo comum para imagens, pois praticamente todos os programas de imagem o aceitam. Foi desenvolvido em 1986 pela 4

5 Aldus e pela Microsoft numa tentativa de criar um padrão para imagens geradas por equipamentos digitais. Permite compressão pelo método LZW sem perda de qualidade perceptível. Implementações mais recentes permitem a utilização de métodos de compressão com perdas, como JPEG e ZIP. JPEG (Joint Photographic Experts Group) é o formato mais eficiente para compactação de imagens, apesar de ser um sistema com perdas da qualidade de imagem na compactação. Uma imagem comprimida em JPEG quando descomprimida (restaurada) nunca mais será igual à original. Por outro lado, permite taxas de compressão bem superiores ao LZW (usado pelo GIF ou TIFF). Ao salvar a imagem em JPEG, aparece uma caixa de diálogo que oferece opções de nível de qualidade/compactação, variando de 0 a 12 (no Adobe Photoshop ), ou seja, de muito compactado (menor qualidade) até pouco compactado (maior qualidade). GIF (Graphic Interchanged Format) tem capacidade para exibir 256 cores ou menos e é utilizada para gravar imagens com uma paleta de cores reduzidas ou destinada a ser utilizada na web. Foi criado pela Compuserve para a transmissão de imagens do tipo bitmap pela Internet. Imagens GIF são sempre comprimidas e codificadas pela especificação LZW. A sua característica mais marcante é suportar apenas 8 bits por pixel, no máximo; se são necessários 24 ou 32 bits por pixel, devemos usar outro formato, como JPEG ou TIFF. RAW (em português: bruto, ou cru ) utilizado nas câmaras mais recentes, onde os dados são lidos a partir do sensor de imagem, sem processamento na câmera. A vantagem é que enquanto o RAW é um arquivo menor que o TIFF, oferece uma representação mais precisa dos dados da imagem, os quais podem ser processados de forma diferente a cada utilização, sem alteração dos dados originais. Entretanto, imagens gravadas neste tipo de arquivo necessitam de processamento posterior, no computador para serem melhor interpretadas e ajustadas em suas características tonais. Cada fabricante de equipamento utiliza uma denominação específica para seus arquivos RAW Dispositivos de Armazenamento Na máquina fotográfica digital os dados das imagens são gravados e armazenados em dispositivos removíveis de memória, que podem ser disquetes, CDs ou cartões de memória. A qualidade da fotografia está diretamente relacionada ao tamanho da imagem e ao tamanho do arquivo que será gerado. Os cartões de memória são muito sensíveis a campos magnéticos e eletrostáticos, que podem criar interferência ou até mesmo apagar totalmente as informações. É preciso ter muito cuidado com os cartões de memória, não devendo ser expostos aos raios X das máquinas dos aeroportos; como também não deixá-los sobre aparelhos como receptores de TV, caixas acústicas, junto a cartões de crédito ou cartões magnéticos de bancos. Deve-se evitar guardá-los em lugares excessivamente quentes, úmidos ou em presença de poeira. Depois de capturadas e tratadas, estas imagens são gravadas como arquivos de computador. Estas podem ficar armazenadas no disco rígido do computador, o que não é o mais recomendado devido ao tamanho dos arquivos e ao risco de perdê-las com um defeito em seu hardware; podendo ser armazenadas também em discos ópticos como CDs ou DVDs ou outro disco rígido fora do seu computador. Recentemente foi lançado o dispositivo de armazenagem portátil também chamado de carteira digital, álbum digital e outros nomes, com a finalidade de descarregar as imagens do cartão da máquina direto para este dispositivo, evitando assim a necessidade de um computador para descarregar o cartão de memória. 5

6 1.6 - PPI e DPI A resolução espacial (relacionada ao seu tamanho quando visualizada, por exemplo em meio impresso ou no monitor de um computador) das imagens digitais pode ser expressa em pixels por polegadas (pixels per inch, ou ppi, em inglês). Isto significa que, a cada polegada de dimensão física, estará colocado um determinado número de pixels da imagem. Quanto maior esta resolução, menor será o tamanho físico dos pixels, possibilitando uma visualização mais contínua dos detalhes da imagem. Para cada utilização, temos um valor aproximado de resolução espacial adequado, em função das condições de visualização. Assim, por exemplo, para a maioria das aplicações impressas, visualizadas a uma distância de cerca de 30 cm do observador, uma resolução espacial de 300 ppi nos fornece uma qualidade de impressão ótima. Para visualização na internet, por outro lado, ou qualquer outra aplicação onde a imagem seja vista exclusivamente no monitor de vídeo de um computador ou em um projetor multimídia (datashow), não é necessário que os pixels da imagem sejam menores do que os pixels da tela do monitor. Assim, a resolução da imagem pode ser aproximadamente igual à resolução do monitor, geralmente em torno de 72 ppi. Os termos ppi e dpi são comumente utilizados (inclusive nos comandos de alguns softwares de captura ou edição de imagem) de forma intercambiável, mas na realidade se referem a grandezas bem diferentes. Enquanto ppi se refere à densidade de pixels por polegada na imagem digital, dpi (dots per inch, ou pontos de tinta por polegada) se refere à distribuição dos pontos de tinta utilizados por impressoras offset, jato de tinta ou laser para fazer a simulação de tons de cinza (através do processo de dithering ou halftone) necessária à impressão de uma gama extensa de cores utilizando-se apenas, geralmente, quatro cores de tinta (geralmente ciano, magenta, amarelo e preto, de onde vem a sigla CMYK, do inglês cyan, magenta, yellow e black, sendo que K se refere à tinta preta empregada para permitir um maior realismo das cores obtidas por este processo combinatório). Devido à natureza deste processo conhecido como dithering, a resolução em dpi utilizada pela impressora é sempre maior do que a resolução espacial da imagem a ser impressa, pois são necessários muitos pontos de tinta, distribuídos por tamanhos ou posição irregulares, para simular uma gama extensa de tons em cada pixel da imagem. Assim, podemos utilizar uma resolução de impressora de, p. ex., 1200 dpi (dots per inch), para imprimir uma imagem cuja resolução espacial é de 300 ppi (pixels per inch). 2- Captura Digital 2.1- CCD / CMOS A sigla CCD é proveniente do termo inglês Charge-Coupled Device (dispositivo com acoplamento de carga) e a sigla CMOS de Complementary Metal Oxide Semiconductor (semicondutor complementar de óxido-metal). Ambas designam tipos de dispositivos eletrônicos que podem ser usados na construção de sensores que capturam imagens e ocupam a mesma posição numa máquina fotográfica digital que o filme ocupa numa máquina convencional. O sensor gera sinais eletrônicos proporcionais à intensidade de luz que incide sobre ele, e um conversor analógico-digital converte estes sinais em valores digitais armazenados na forma de bits e bytes. A rigor, todo sensor é um dispositivo sensível apenas a tons de cinza, ou seja, a diferentes níveis de luminosidade. A captura de cores é feita usando filtros que possibilitam o registro da luminosidade correspondente às cores R (red - vermelho), G (green - verde) e B (blue - azul). O sensor tem o seu tamanho e número de células muito limitados pelo alto custo de fabricação e 6

7 isso interfere na qualidade de gravação da imagem. Os sensores nas câmeras amadoras são menores do que um negativo de 35 mm. Foi lançado em Janeiro de 2002, pela primeira vez, um sensor CCD que se iguala ao tamanho do negativo 35mm, pela Contax, fabricada pela empresa alemã Carl Zeiss. Nos dias atuais já existem outros fabricantes que produzem ou utilizam em seus equipamentos sensores CCD ou CMOS com tamanho equivalente ao do filme 35mm. A razão de aspecto utilizado na maioria dos sensores, especialmente na categoria das amadoras/compactas, é de 4:3, a mesma razão de aspecto dos monitores de computadores e televisores. Modelos mais sofisticados usam uma razão de aspecto de 3:2, a mesma dos filmes 35mm Tipos de câmaras fotográficas digitais: Amadoras: adequadas para se tirar fotos que não exijam recursos muito sofisticados de controle e armazenamento da imagem. Possuem flash embutido, memória interna fixa e/ou cartão de memória. São máquinas com custo relativamente baixo. Semi-profissionais: capazes de capturar imagens com mais qualidade, devido à qualidade óptica, ao tamanho do sensor, recursos de controle automáticos e manuais. Possuem normalmente flash embutido sapata para conexão de flash externo e operam somente com cartão de memória. São máquinas de preços médios em se tratando de equipamento digital. Profissionais (SLR): As máquinas digitais SLR (single-lens reflex) permitem normalmente a utilização de objetivas intercambiáveis, facilitando assim a utilização em diversas situações. Têm maior tamanho físico do sensor e recursos mais amplos de controle na captura da imagem. Os preços são considerados de médio / alto investimento. 7

8 2.3- Backs digitais para médio e grande formato: são utilizados em câmeras de formato médio e grande. O custo destas unidades é bastante elevado e normalmente está apenas dentro do orçamento de fotógrafos comerciais bem estabelecidos. Para estúdios com muito trabalho e cujo gasto anual com filmes, processamento e serviços de entrega justifiquem o investimento. A competitividade é também melhorada, aumentando a velocidade com que os fotógrafos alternam tarefas, sem a necessidade de materiais de provas e serviços de laboratório. As provas podem ser impressas nas impressoras de alta qualidade ou enviadas via Web ao cliente. Backs desta categoria podem ter os sensores de imagem em forma de matriz de área, como os sensores das câmaras menores, ou em forma de sensores de varredura, que capturam a imagem uma linha por vez, como os scanners convencionais. Enquanto os primeiros podem utilizar sistemas de iluminação por flash eletrônico e registrar imagens de objetos ou pessoas em movimento, os últimos necessitam de luz contínua, em conjunto com o objeto parado, pois a imagem para ser totalmente capturada pode levar alguns minutos. Além disto, necessitam de iluminação contínua, balanceada e estabilizada, devido ao processo de varredura da imagem que é realizado por um sensor em forma de barra que percorre toda a imagem Scanners Scanners são dispositivos que fazem a digitalização da imagem numa amostragem por varredura, ou seja, lêem uma linha da imagem de cada vez, através de um sensor que percorre a área do original durante um certo período de tempo Scanner de Mesa O tamanho desta área de leitura é normalmente de 20x30 cm e existem versões maiores de 30 x 40 cm, para aplicações gráficas e profissionais de edição. Podem também ser digitalizados desenhos, pinturas, ilustrações de revistas ou jornais, impressões de texto e etc. Geralmente possuem ligação através de conexão SCSI, USB ou paralela e possuem software incorporado. O scanner tem uma fonte de luz e um sensor CCD linear, ambos fixos a um conjunto acionado por um dispositivo de motor de passo, que permite deslocamentos de extrema precisão, que se move por baixo do objeto a digitalizar, iluminando e detectando a luz refletida em apenas uma varredura. A base de vidro é construída com materiais de alta qualidade e é facilmente danificável, devendo-se portanto tomar muito cuidado ao colocar os objetos abrasivos em contato com esta superfície. 8

9 Scanners comerciais de uso doméstico e/ou de escritório, possuem a resolução óptica máxima, adequada para a maioria dos trabalhos de qualidade, de cerca de é de 600 a 1200 spi, embora modelos mais recentes atinjam até 4800 spi. É importante ficar atento às especificações colocadas na embalagem externa, que muitas vezes mencionam uma resolução muito alta, mas que se refere geralmente a resoluções interpoladas (com o aumento artificial do tamanho da imagem obtida), enquanto a resolução real (óptica) fica na faixa acima mencionada (600 a 1200 spi). Alguns scanners vêm com software de reconhecimento óptico de caracteres (OCR), que possibilita a edição de textos impressos. Existem alguns modelos de mesa nos quais se podem digitalizar também filmes negativos ou positivos Scanner de filmes Sendo o material do filme muito menor do que o material impresso, um scanner de filme CCD necessita realizar a amostragem de um maior número de porções de imagem por polegada, ou seja, tem de possuir uma maior resolução óptica, expressa em SPI (samples per inch, ou amostras por polegada), do que o sensor de um scanner de mesa. Modelos mais sofisticados operam com resoluções de até cerca de spi. Um bom scanner de filme é capaz de gerar imagens de até 30x45cm sem sofrer nenhuma pixelização, desde que configurada corretamente a resolução de escaneamento. Os scanners de filme são fabricados utilizando sensores CCD de array linear. São três sensores que percorrem sucessivamente a superfície do filme, sendo um para o canal vermelho, outro verde e o outro azul. 3- Equipamentos / Uso 3.1- Análise do status atual da fotografia digital: - baixo custo operacional, economia em filmes e processamento químico. - mídia reutilizável. -ecologicamente correta, devido à não-utilização de reagentes químicos PRÓS para o processamento das imagens. - visualização imediata. -imagem disponível imediatamente para processamento ou transmissão. -possibilidade de reprodução múltipla sem perda de qualidade. -maior durabilidade da imagem ao longo do tempo, desde que se tomem cuidados específicos de conservação digital. - custo do equipamento. CONTRAS -pequeno formato dos sensores (CCD ou CMOS), que limitam a qualidade dos arquivos. -mídia de armazenamento de custo elevado, embora reutilizável. -requer computador e periféricos para a maior parte das operações de tratamento. -a mídia de armazenamento requer cuidados específicos, como por exemplo: se for um CD é necessário manter longe do calor e de forma que não empene para que não indisponibilize sua leitura; se for magnética (disquete, ZIP, cartões de memória e outras) é necessário ficar longe de qualquer campo magnético (caixa de som, TV, etc). - o responsável pelos arquivos precisa estar atento à renovação dos meios de armazenamento, sob o risco de se tornarem obsoletos, bem como à migração periódica dos dados para mídias e processos de gravação mais recentes. 9

10 3.2- Utilização prática da máquina fotográfica digital. Itens a serem verificados na câmara digital: - Bateria: pode ser pilha alcalina (geralmente a duração é muito limitada), pilha recarregável ou bateria específica recarregável. É muito importante estar preparado com baterias de reserva ou realizar a recarga completa antes de sair para fotografar. - Lente: cuidados com a limpeza são muito importantes, pois é através dela que a imagem irá passar antes de ser capturada pelo sensor e qualquer sujeira poderá prejudicar a qualidade da fotografia. - Visor LCD: O visor geralmente é colorido e de cristal líquido (LCD), e precisa de cuidados especiais para evitar arranhões profundos ou até mesmo quebrá-lo. É importante lembrar que geralmente utiliza-se o visor LCD para visualizar as imagens e principalmente realizar as configurações da câmera no menu de opções. - Cartões de Memória: Verificar a capacidade do cartão utilizado e se existe espaço livre suficiente para armazenar as imagens que serão capturadas, observando as configurações desejadas de tamanho da imagem. Caso tenha pouca capacidade disponível a solução é obter um cartão com maior capacidade ou mais cartões de forma que se possa substituí-lo quando esgotada sua capacidade. Uma outra solução quando se deseja obter várias imagens é descarregá-las em um computador ou em um dispositivo de armazenamento portátil do tipo álbum digital. - Modos de exposição: São as possibilidades de configuração de como a câmera irá operar sua exposição, podendo ser totalmente automático, semi-automático, manual ou outras opções de acordo com as possibilidades que a câmera oferece. 4- Computadores e software para tratamento Às configurações, alterações de formato e ajustes na imagem, dá-se o nome genérico de Tratamento da imagem. O tratamento de uma imagem digital é praticamente obrigatório, pois sempre ocorrem algumas perdas nos processos de captura que são corrigidos nesta fase, tais como: ajuste fino do foco, definição de baixa e altas luzes, brilho, contraste e várias outras opções que os softwares de edição oferecem. Relacionamos abaixo, de maneira simplificada, alguns pontos fundamentais do tratamento de imagens fotográficas digitais: 4.1- Ajuste de tamanho da imagem: O tamanho da imagem, expresso em numero de pixels em cada dimensão da mesma (p.ex., 800x1200 pixels), pode ser alterado através de ferramentas específicas dos programas de edição, que fazem o ajuste destes valores através da interpolação de dados para os novos pixels segundo algoritmos matemáticos sofisticados, permitindo a adequação da resolução da imagem capturada à utilização pretendida (impressão, visualização em monitor de vídeo ou transmissão pela internet, por exemplo). Estes ajustes, entretanto, são limitados por diversos fatores, sendo o principal deles o surgimento, devido a deficiências inerentes ao processo de interpolação de dados, de 10

11 artefatos digitais que prejudicam a visualização da imagem. Algumas técnicas podem ser usadas para minimizar estes efeitos, como por exemplo o ajuste progressivo do tamanho da imagem (em lugar de um único ajuste de grande amplitude), de modo a possibilitar uma maior precisão nos cálculos matemáticos efetuados pelo algoritmo de interpolação. A orientação básica para se fazer estes ajustes é determinar a quantidade de informação necessária para a aplicação final da imagem; como regra geral, podemos considerar que, para impressão de alta qualidade, as imagens devem ter uma resolução espacial em torno de 300 ppi (pixels per inch, ou pixels por polegada) no tamanho final pretendido. Assim, como no exemplo abaixo, podemos alterar o tamanho (em cm.) do documento impresso, mantendo a resolução da imagem adequada para impressão em 300 ppi. Observe-se que, ao fazermos esta operação, o tamanho da imagem em pixels é aumentado, bem como o tamanho do arquivo final. O inverso também pode ser feito, reduzindo-se o tamanho da imagem para, por exemplo, sua publicação em um sítio na internet. 11

12 4.2 - Formatação de arquivo para saída digital, impressão e internet. Existem várias formatações que podemos aplicar nas imagens, de acordo com a finalidade de uso da mesma. As mais importantes se referem ao tamanho da imagem e ao formato de arquivo utilizado, se utilizamos um processo de compressão de dados para reduzir seu tamanho ou não. Deve-se sempre observar, no caso de se utilizar serviços comerciais ou de terceiros para impressão ou tratamento posterior das imagens, a compatibilidade dos formatos escolhidos com o sistema e fluxo de trabalho empregado pelo prestador de serviços. É importante verificar quais os formatos de arquivos e a resolução/tamanho da imagem que os equipamentos utilizados suportam. Saída em laboratório fotográfico digital comercial ou impressoras domésticas: - O tamanho da imagem será definido de acordo com seu objetivo, formatos utilizados no laboratório e o potencial de captura realizada. - Os arquivos deverão estar no formato TIFF ou JPEG (com alta qualidade). Saída para Web: - O tamanho da imagem será definido de acordo com seu objetivo e resolução mais utilizada pelos monitores (em torno de 72 ppi). - Os arquivos deverão estar no formato JPEG (qualidade média) ou GIF Modos de cor da imagem. RGB- Utilizada para tratamento da imagem, aplicação de filtros e efeitos, modo utilizado para internet e visualização em computadores. CMYK- é o modo de composição de cores utilizado nas gráficas, para impressão offset, e pelas impressoras jato de tinta, laser e plotters. O método mais convencional é enviar para a impressora o arquivo em RGB e deixar que o driver da impressora converta os valores para CMYK. TONS DE CINZA- utilizada para conversão de imagens coloridas em p&b Correção de Contraste e Brilho. Contraste é uma medida da relação tonal entre as partes claras e escuras da imagem Corrigimos o contraste de uma imagem quando queremos alterar as diferenças entres as baixas e altas luzes ou quando desejamos um resultado específico para nossa imagem. Brilho é uma medida da luminosidade geral da imagem. Ajustes nos controles de contraste e brilho da imagem geralmente produzem alterações lineares nos valores da mesma, ou seja, alteram de maneira igual todos os tons da imagem. Ajustes mais precisos podem ser obtidos usando-se controles como os ajustes de Curvas e Níveis (Levels), que permitem alterar de forma independente os valores das áreas claras ou escuras da imagem Correção de Cores. Este recurso dos softwares de edição é aplicado quando uma imagem apresenta alguma deficiência em suas cores, por exemplo uma imagem fotográfica em que as cores foram alteradas pelo tempo ou capturadas com configurações inadequadas; ou quando se deseja, para uma aplicação pré-definida, alterar as cores propositalmente. Este recurso requer experiência na operação do software de edição e principalmente que o sistema (scanner, monitor e impressora) esteja devidamente calibrado e caracterizado (ver seção 5, Gerenciamento digital de cores). 12

13 4.6- Ajuste de Nitidez (Sharpen). Filtro utilizado para restabelecer a nitidez perdida durante o processo de captura digital. É importante esclarecer que esta ferramenta não tem como objetivo a realização de foco em uma imagem desfocada. O que ela faz é aumentar o contraste local em regiões de transição entre áreas claras e escuras, dando uma impressão de maior nitidez. Aplicada em excesso, entretanto, introduz artefatos indesejáveis na imagem Utilizando Máscaras e a Ferramenta de Corte. As máscaras são utilizadas quando se deseja selecionar uma parte da imagem à qual serão feitas as alterações e podem ser selecionadas de várias formas. Os softwares de edição possuem várias opções desta ferramenta. Outra ferramenta fundamental e largamente utilizada é a de corte, ou reenquadramento, que serve para cortar parte da imagem de acordo com sua aplicação. 4.8 Impressão das imagens A impressão de imagens digitais é feita, mais comumente, em laboratórios de processamento comercial, por equipamentos de ampliação óptica digital em papel fotográfico de processamento químico. Este processo gera imagens de tons contínuos com qualidade e durabilidade equivalente às cópias tradicionais a partir de originais em filme. Outro processo comum é a impressão por equipamentos a jato de tinta ou laser, sendo feita normalmente através de um processo de simulação de meios tons (ver seção 1.6 PPI e DPI). 5. Gerenciamento digital de cores O controle preciso da consistência de cores é um dos aspectos mais delicados da produção de fotografias por processos digitais. Isto se deve, essencialmente, ao fato das cores serem representadas, nos arquivos correspondentes às imagens, por conjuntos de número referenciados aos canais de cores da imagem (RGB e CMYK, por ex.), mas cuja visualização depende do dispositivo empregado (por ex., determinado monitor de vídeo ou impressora). Assim, dois monitores com características diferentes, ou com tempos de uso diferentes, geralmente apresentam as cores de maneira diferente à nossa percepção visual. Do mesmo modo, ao imprimirmos uma imagem, é comum que as cores da imagem impressa sejam diferentes das visualizadas no computador. A solução para este problema passa pela utilização de um sistema de gerenciamento digital de cores, que consiste basicamente em se determinar as características de reprodução de cores de cada dispositivo empregado e se efetuar uma correção dos dados numéricos da imagem ao se visualizá-las em cada um destes dispositivos, de maneira a se manter a aparência das cores constantes à nossa percepção visual. Esta correção é feita através do uso de perfis de caracterização de cores, que são arquivos anexados às imagens e que descrevem as características do dispositivo empregado pela sua geração ou visualização, como câmaras, scanners, monitores e impressoras. A correta utilização destes sistemas exige que se disponha de perfis confiáveis para cada dispositivo ou condição de visualização (p. ex., quando se imprime uma fotografia em um ou outro tipo de papel, na mesma impressora, ou quando se usa um monitor de vídeo em situações diversas de condições de iluminação). Normalmente, os fabricantes dos equipamentos fornecem, junto com o software de instalação dos 13

14 dispositivos, estes perfis para cada modelo de equipamento. Entretanto, muitas vezes se conseguem resultados melhores ao se utilizarem perfis específicos para determinado dispositivo em particular, e não um perfil genérico para aquele modelo do equipamento. Isto é particularmente verdadeiro no caso de monitores de vídeo, em que a idade e o uso do equipamento alteram constantemente suas características de funcionamento. É necessário, ainda, ajustarmos as preferências dos programas de captura, edição e impressão das imagens para que eles reconheçam estes perfis anexados às imagens, e façam as implementações devidas no processo de tratamento das mesmas. *** 14

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