OBESIDADE O TECIDO ADIPOSO COMO ÓRGÃO ENDÓCRINO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "OBESIDADE O TECIDO ADIPOSO COMO ÓRGÃO ENDÓCRINO"

Transcrição

1 UGF Pós-Graduação em Atividade Física Adaptada e Saúde OBESIDADE O TECIDO ADIPOSO COMO ÓRGÃO ENDÓCRINO Msd.. Marcela Grisólia Grisoste Zwarg Biodinâmica do Movimento Humano USP Balanço o de Energia e Sistema de Controle Determina a quantidade de tecido adiposo BEN Ingestão Equilíbrio Calorigênese Causas Básicas B da Obesidade Determina a quantidade de tecido adiposo BEP Ingestão Desequilíbrio Calorigênese Tecido Conectivo Especializado % do Peso Corporal % do Peso Corporal Diferenças: Histológicas Distribuição Função O TECIDO ADIPOSO 2 tipos: Branco/Amarelo/Uniocular Marrom/Pardo/Multilocular 1

2 TECIDO ADIPOSO BRANCO Adipócitos com uma gota lipídica Mitocôndrias próximas ao núcleo Presença de pelos menos 1 capilar para cada adipócito Núcleo Irregular, Achatado e Periférico Células Esféricas Tamanho Grande: µm Inervação Simpática TECIDO ADIPOSO BRANCO Distribuição: - Extensa - Importante no Adulto Atividade metabólica Localização: Derme Subcutâneo Mediastínico Mesentérico Perigonadal Perirrenal Retroperitoenal TECIDO ADIPOSO BRANCO Funções: - Reserva Energética - Proteção Mecânica - Isolante Térmico - Função Secretória 25 a 40% Gordura total na região central TECIDO ADIPOSO MARROM Adipócitos Multiloculares (várias gotas lipídicas) Amplamente Vascularizado Células Pequenas Núcleo Redondo e excêntrico Grande Quantidade de Mitocôndria SUBSTITUÍDA PELO TAB AO LONGO DO CRESCIMENTO 2

3 TECIDO ADIPOSO MARROM Distribuição: - Menos Extensa em adultos - Importante no Recém- Nascido e mamíferos Localização: - Região Cervical Posterior (Axilar, Supra-Íliaca e peri-renal) - Áreas Interescapular (Intercostal, Abdominal e retropubiana) TECIDO ADIPOSO MARROM Funções: Termogênese (dieta) Termogênese Adaptativa Cumpre importante papel na produção de calor Regulação Térmica É ativada em resposta ao frio, principalmente pelas catecolaminas e por hormônios tireoidianos. CONCEITO ANTIGO DO TECIDO ADIPOSO Adipócito Célula com a função de armazenar gorduras Hipertrofia das células c adiposas Fornecimento de energia Tecido Gorduroso Acúmulo de gorduras Hipertrofia do Tecido Gorduroso Adipócito Célula Endócrina Geloneze Neto, Geloneze e Tambascia,

4 CONCEITO ATUAL DO TECIDO ADIPOSO 1994 Considera o tecido adiposo como um tecido endócrino muito ativo; Libera diversos produtos de secreção, que: Regulam a ingestão e o gasto calórico; Controlam a resposta imunológica; Atuam diretamente nos vasos. Geloneze Neto, Geloneze e Tambascia, 2005 Proteínas secretadas pelos adipócitos que podem desempenhar papel molecular Leptina ASP Adipócito Adiponectina Interleucina 6 IL-6 Resistina TNF-α (Fator de necrose tumoral) PAI-1 (inibidor da ativação do plasminogênio tipo 1) Angiotensinogênio Glicocorticóides ides e hormônios Sexuais Fator de crescimento β (Acylation stimulation protein, derived from adipsin, C2 and factor B) 4

5 CONEXÕES C. BROBERGER, Brain regulation of food intake and appetite: molecules and networks. Journal of Internal Medicine 258: ;2005. Sistema de Controle por Feed-back CONTROLE HORMONAL DO BALANÇO O ENERGÉTICO Leptina Sinais Neurais (Vago) Controladores Gordura Sistema Controlador Sinais Neurais Neuro-hormônios mensageiros LEPTINA Inibe a fome Atua como sinalizador entre tecido adiposo e o SNC Regula a ingestão alimentar, o gasto energético e o peso corporal GRELINA Estimula a fome Atua como sinalizador do intestino para o cérebro Aumenta a adiposidade Dâmaso, Bernandes & Chelk, 2003 Bray GA. Am J Clin Nutr, 1998;67:1-4. 5

6 Sinais estimulatórios da Leptina: Insulina Glicocorticóides Estrógenos Aumento de peso Dieta Hiperlipídica Sinais inibitórios da Leptina: Catecolaminas Exposição frio TNF-α Sinais estimulatórios da Grelina: - Dieta Hipoprotéica e Jejum Sinais inibitórios da Grelina: Leptina GH Dieta Hiperlipídica Interleucina -1β CONTROLE CENTRAL DA INGESTÃO ALIMENTAR Balanço energético depende da integração entre vários sinais, de origem tanto periférica quanto central, que sinalizam e modulam os componentes do balanço energético CONTROLE CENTRAL DA INGESTÃO ALIMENTAR Os mediadores químicos que controlam o balanço energético podem ser divididos em dois grupos principais: Efetores anabólicos - moléculas que apresentam efeito estimulatório sobre a ingestão alimentar (são orexígenos) - efeito inibitório sobre o gasto energético, tendo como resultado de sua ação um aumento significativo da adiposidade corporal. Efetores catabólicos - a ação destas moléculas leva a um BEN, como resposta à redução da ingestão alimentar (efeito anorexígeno) - aumento do gasto energético. Controle periféricos ricos que influenciam o Controle central do apetite NUTRIENTES Glicose Ingestão Alimentar Lipídeos Ingestão Alimentar AAs Saciedade SINAIS NO TRATO GASTROINTESTINAL Gorduras e proteínas CCK, Bombesina e GRP Saciedade CITOCINAS TNF e IL-6 Ingestão Alimentar 6

7 HORMÔNIOS HORMÔNIOS LEPTINA 1994 (Dr. Friedman) 2 genes = controlar o peso corporal primos (gene ob) O gene ob no interior da célula adiposa produz leptina, um hormônio responsável pela saciedade. Uma disfunção do gene afeta a produção de lep TAXA NO SANGUE: 1 a 30ng/mL 3x > em mulheres que em homens = IMC Informa ao Hipotálamo o tamanho das reservas de gordura (TAB) subcutaneo e o principal LEPTINA Transferida para as células adiposas e penetra na corrente sangüínea. É capaz de agir em receptores SNC e em outros locais para reduzir a ingestão alimentar e aumentar o gasto calórico A leptina envia sinais ao hipotálamo para reduzir ou interromper o impulso de comer depois que o ponto preestabelecido foi alcançado para a quantidade corporal total de gordura. Ausência de Leptina Nível Plasmático Nível Plasmático Nível Plasmático Produção de Leptina / Adipócito Zero Zero Zero Produção Diminuída de Leptina Obesidade Grave Normal Produção Normal de Leptina Obesidade Moderada Magro Friedman & Halaas, Nature; 395:

8 LEPTINA INDUÇÃO: alimentação, insulina, corticóides, estrogénos e TNF-alpha INIBE: AGL, Hormônio de Crescimento, ligantes de PPAR RESUMO FUNÇÃO DA LEPTINA: Regulação do Balanço Energético; Controle do apetite como fator de saciedade; Controle do peso corporal. LEPTINA Crianças e adultos: leptina plasmática circula em proporção direta com a massa de tecido adiposo quando o equilíbrio energético permanece estável. [ leptina] estão associadas enfaticamente com a combinação de obesidade nos segmentos corporais superiores: Intolerância à glicose, Hipertrigliceridemia e Hipertensão 8

9 LEPTINA Magro por alguma razão perdeu peso Magro quando engorda Produção Leptina Produção Leptina O exercício a curto ou a longo prazos não afeta muito a leptina, independentemente dos efeitos do exercício sobre a massa total de tecido adiposo. Síntese de NPY ESSA INFORMAÇÃO CHEGA AO HIPOTÁLAMO Síntese de Anorexígenos Apetite e Termogênese Apetite e Termogênese CONSIDINE, RV et al. New Engl. J. Med., 334 (5): 292,1996. WADDEN, TA et al. J. Clin. Endocrinol. Metab.,m 83: 214, PESO PESO D.O.C., mulher, 67 anos Dados antropométricos Peso: 96 kg Altura: 160 cm IMC: 37,50kg/m2 (obesidade >32kg/m2) CC:105 cm ( 88cm) Exames Laboratoriais: 11/11/05 Leptina: 59,8 ng/ml Glicemia: 95 mg/dl Glicemia Pós-prandial: 172 mg/dl Sd metabólica (DM/HAS/Prevenção primária/dlp) A leptina dosada pelo método de radioimunoensaio iodado e os valores de referência são: 3,8 ± 1,8 ng/ml em mulheres e 7,4 ± 3,7 ng/ml em homens. 9

10 GRELINA Hormônio Gastrointestinal identificado no estômago de rato (1999) É produzida em menores quantidades no SNC, rins, placenta e coração. Administrada perifericamente ou centralmente aumenta a ingestão alimentar e a adiposidade. GRELINA Controla o gasto energético, secreção ácida e motilidade gástrica. Ações cardiovasculares e anti-neopláscias. Envolvida na regulação a curto prazo do balanço energético. GRELINA Aumentados durante o jejum e hipoglicemia; [ ] diminuída após as refeições ou administração intravenosa de glicose; a liberação depende dos nutrientes (macronutrientes) contidos nas refeições (não o volume) [ ] [ ] após refeições ricas em CHO após refeições ricas em PTNs 10

11 GRELINA Quando o estômago está vazio, a grelina age no cérebro e dispara a sensação da fome. Na medida que a pessoa ingere o alimento ele vai diminuindo sua concentração. Elevado na Anorexia Reduzidos na Obesidade ADIPONECTINA 1995 e 1996 (secretado pelo TAB) Acrp30/GBP28/AdipoQ e apmi Peptídeo composto 247 aminoácidos Níveis são reduzidos na obesidade e inversamente relacionado com o tecido adiposo, IMC, DM2 doenças cardiovasculares; relação cinturaquadril e dislipidemia ADIPONECTINA TAXA NO SANGUE: 5 a 30ng/mL AdipoR1 AdipoR2 INIBIÇÃO: Insulina, Ligante PPAR, glicorticóides, testoterona, TNF-α e IL-6 AdipoR2 AdipoR1 Inversamente: Pressão Arterial, FC, LDL e triglicérides AdipoR2 Positivamente: HDL 11

12 ADIPONECTINA Captação de glicose (músculos) Sensibilidade a insulina Oxidação Lipídica Glicemia Gliconeogênese (fígado) Adesão, proliferaçao, fagocitose e deposição de lipídeos em monócitos VISFATINA TA Abdominal e secundariamente fígado, músculo esquelético, linfócitos e medulas ósseas Relação entre [ sangue ] e IMC Função endócrina semelhante a insulina fixando e ativando seu receptor Função autócrina e parácrina potencial (adipogênese) RESISTINA Foi descoberta em pré-adipócitos durante o processo de diferenciação de adipócitos O IMC é um forte preditor da Resistência à Insulina Níveis circulantes diminuídos dos pela drogasiglitazone (TZD) TZD droga anti-diab diabética que aumenta a sensibilidade à insulina; atua em receptor nuclear abundante em células c adiposas (PPARγ) Nível de resistina é elevado em formas genéticas de obesidade e na obesidade induzida por dieta Steppan CM et al Nature 409:

13 Cérebro Receptor de Insulina Aumento do armazenamento de Gordura Adipócito RESISTINA? Fígado? Resistina? Resistência à Insulina aumentada Resistência à Insulina diminuída da Nível de Resistência diminuído do Músculo TNF -α Leptina Ácidos Graxos Livres Tiazoladinedionas Flier JS 2001 Nature 409: INTERLEUCINA 6 (IL-6) Lipólise Gasto energético Lipogênese Leptina Ingestão alimentar GLUT4 ( Músculo e TAB) TNF-α Lipólise Gasto energético Lipogênese Ingestão alimentar Expressão gênica de GLUT 4 13

14 EXAMES BIOQUÍMICOS Glicemia de Jejum: 70 a 110 mg/dl ALbumina: 3,5 a 5 g/dl PARÂMETROS NORMAIS DE DOSAGENS BIOQUÍMICAS Colesterol Total (mg/dl) Triglicérides (mg/dl) Baixo Valor Ótimo < 200 < 150 Valor Desejável Valor Limítrofe 200 a a 200 Valor Alto Muito Alto Pré-albumina: 16 a 30 mg/dl. LDL Colesterol (mg/dl) < a a a HDL Lipidograma Colesterol < 40 > 45 >60 (mg/dl) 14

15 Globulina ligadora de hormônios sexuais (SHBG): Crianças púberes: abaixo de 40 ng/dl; Sexo feminino: de 15 a 75 ng/dl; Sexo masculino: de 300 a 900 ng/dl Testosterona livre: - Sexo feminino: menacme: de 0,3 a 3,2 pg/ml; pós-menopausa: de 0,3 a 1,7 pg/dl; Sexo masculino: de 9 a 55 pg/ml. Cortisol: entre 7 e 9 horas: de 5,4 a 25,0 mcg/dl entre 16 e 17 horas: de 2,4 a 13,6 mcg/dl Função Tireoidiana: Globulina ligadora ou transportadora de tiroxina TBG: o valor é entre 13 a 30 mg/ml 15

TECIDO ADIPOSO. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Histofisiologia

TECIDO ADIPOSO. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Histofisiologia TECIDO ADIPOSO Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Histofisiologia ORIGEM ORIGEM ATUAL expressão do gene UPC1 Só as células que expressam o receptor gama peroxissômico ativado para proliferação (PPAγ) irão se

Leia mais

PERÍODO ABSORTIVO E PÓS-ABSORTIVO

PERÍODO ABSORTIVO E PÓS-ABSORTIVO PERÍODO ABSORTIVO E PÓS-ABSORTIVO HORMONAS QUE REGULAM O METABOLISMO PRINCIPAIS FONTES DE ENERGIA CELULAR VIAS METABÓLICAS DO PERIODO ABSORTIVO ALTERAÇÕES METABÓLICAS DO PERIODO PÓS-ABSORTIVO PRODUÇÃO

Leia mais

COMPORTAMENTO ALIMENTAR

COMPORTAMENTO ALIMENTAR COMPORTAMENTO ALIMENTAR Balanço energético Peso corporal Ingestão Gasto fome saciedade Absorção de nutrientes Taxa metabólica Termogênese Atividade Video: http: / / illuminations.nctm.org/java/whelk/student/crows.html

Leia mais

METABOLISMO ENERGÉTICO integração e regulação alimentado jejum catabólitos urinários. Bioquímica. Profa. Dra. Celene Fernandes Bernardes

METABOLISMO ENERGÉTICO integração e regulação alimentado jejum catabólitos urinários. Bioquímica. Profa. Dra. Celene Fernandes Bernardes METABOLISMO ENERGÉTICO integração e regulação alimentado jejum catabólitos urinários Bioquímica Profa. Dra. Celene Fernandes Bernardes REFERÊNCIA: Bioquímica Ilustrada - Champe ESTÁGIOS DO CATABOLISMO

Leia mais

Interação do Metabolismo e Regulação da Ingestão

Interação do Metabolismo e Regulação da Ingestão Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec Interação do Metabolismo e Regulação da Ingestão Maikel Alan Goulart Ingvartsen and Andersen, 2000 Journal of Dairy Science Por

Leia mais

Epinefrina, glucagon e insulina. Hormônios com papéis fundamentais na regulação do metabolismo

Epinefrina, glucagon e insulina. Hormônios com papéis fundamentais na regulação do metabolismo Epinefrina, glucagon e insulina Hormônios com papéis fundamentais na regulação do metabolismo Epinefrina ou adrenalina Estímulos para a secreção de epinefrina: Perigos reais ou imaginários Exercício físico

Leia mais

Pâncreas Endócrino Controle da glicemia

Pâncreas Endócrino Controle da glicemia Pâncreas Endócrino Controle da glicemia Curso de Odontologia da UEM Prof. Kellen Brunaldi Silverthorn (Cap. 22) Guyton (Cap. 78) O SNC é responsável por cerca de 50% da glicose diariamente consumida para

Leia mais

Fisiologia do Sistema Endócrino. Pâncreas Endócrino. Anatomia Microscópica. Anatomia Microscópica

Fisiologia do Sistema Endócrino. Pâncreas Endócrino. Anatomia Microscópica. Anatomia Microscópica Fisiologia do Sistema Endócrino Pâncreas Endócrino Prof. Dr. Leonardo Rigoldi Bonjardim Profa. Adjunto do Depto. De Fisiologia-CCBS-UFS Material disponível em: http://www.fisiologiaufs.xpg.com.br 2006

Leia mais

Estratégias de regulação do metabolismo. Epinefrina, glucagon e insulina

Estratégias de regulação do metabolismo. Epinefrina, glucagon e insulina Estratégias de regulação do metabolismo Epinefrina, glucagon e insulina Estratégias de regulação do metabolismo Com a participação de enzimas Aula sobre enzimas... Com a participação de hormônios como

Leia mais

Características Metabólicas dos Diferentes Tecidos Metabolismo de Estados Patológicos

Características Metabólicas dos Diferentes Tecidos Metabolismo de Estados Patológicos Características Metabólicas dos Diferentes Tecidos Metabolismo de Estados Patológicos 1 Pâncreas - Função exócrina: Secreção de enzimas líticas - Função endócrina (ilhotas): secreção de insulina e glucagon

Leia mais

Prof. Dra. Bruna Oneda

Prof. Dra. Bruna Oneda Hipertrofia Muscular Prof. Dra. Bruna Oneda Hipertrofia muscular A hipertrofia de fibras musculares individuais, com o treinamento de força, é resultante de um aumento da síntese de proteínas musculares,

Leia mais

Condição patológica em que o excesso de gordura corpórea altera o estado de saúde do indivíduo. IMC Circunferência abdominal DCNT: obesidade

Condição patológica em que o excesso de gordura corpórea altera o estado de saúde do indivíduo. IMC Circunferência abdominal DCNT: obesidade 1 2 3 4 DCNT e alimentação Renato Heidor rheidor@usp.br A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal no indivíduo. Carboidratos: 4Kcal/g. Estoques na forma de glicogênio hepático

Leia mais

SISTEMA ENDÓCRINO Órgãos endócrinos e suas secreções, alvos e efeitos principais

SISTEMA ENDÓCRINO Órgãos endócrinos e suas secreções, alvos e efeitos principais LOCALIZAÇÃO SISTEMA ENDÓCRINO Órgãos endócrinos e suas secreções, alvos e efeitos principais TIPO QUÍMICO HORMÔNIO ALVO EFEITOS PRINCIPAIS Glândula pineal Glândula Amina Melatonina Desconhecido Controla

Leia mais

21/10/2014. Referências Bibliográficas. Produção de ATP. Substratos Energéticos. Lipídeos Características. Lipídeos Papel no Corpo

21/10/2014. Referências Bibliográficas. Produção de ATP. Substratos Energéticos. Lipídeos Características. Lipídeos Papel no Corpo Referências Bibliográficas Livro: McArdle & Katch & Katch. Fisiologia do Exercício: Metabolismo de Lipídeos Durante o Exercício Físico Aeróbico Prof. Dr. Paulo Rizzo Ramires Escola de Educação Física e

Leia mais

Obesidade materna aumenta a regulação das vias de sinalização da inflamação e expressão de citocinas na placenta de ovelhas na metade da gestação

Obesidade materna aumenta a regulação das vias de sinalização da inflamação e expressão de citocinas na placenta de ovelhas na metade da gestação Faculdade de Veterinária Departamento de Clínicas Veterinária www.ufpel.edu.br/nupeec Obesidade materna aumenta a regulação das vias de sinalização da inflamação e expressão de citocinas na placenta de

Leia mais

Bases Moleculares da Obesidade e Diabetes. Hormônios e Diabetes

Bases Moleculares da Obesidade e Diabetes. Hormônios e Diabetes Bases Moleculares da Obesidade e Diabetes Hormônios e Diabetes Prof. Carlos Castilho de Barros http://wp.ufpel.edu.br/obesidadediabetes/ SISTEMA ENDÓCRINO CONSISTE EM 1) Glândulas e células específicas,

Leia mais

Fisiologia do Sistema Endócrino

Fisiologia do Sistema Endócrino Fisiologia do Sistema Endócrino Hormônios hipofisários anteriores Hormônios hipotalâmicos: Hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) Hormônio liberador de tireotrofina (TRH) Hormônio liberador de corticotrofina

Leia mais

Controle Hormonal do Metabolismo

Controle Hormonal do Metabolismo Homeostase Metabólica Controle Hormonal do Metabolismo Disponibilidade De substrato energético Necessidade dos tecidos Alexandre Havt Nível sanguíneo de nutrientes Nível hormonal Impulso nervoso Integração

Leia mais

FISIOLOGIA DA DIGESTÃO MONOGÁSTRICOS AULA 3

FISIOLOGIA DA DIGESTÃO MONOGÁSTRICOS AULA 3 Programa de Pós-Graduação em Zootecnia Produção Animal FISIOLOGIA DA DIGESTÃO MONOGÁSTRICOS AULA 3 Profa. Dra. Cinthia Eyng FCA/UFGD Objetivos da Aula Conhecer fatores que afetam o consumo Relacionar com

Leia mais

Aula 1 - Fatores de risco Cardiovascular

Aula 1 - Fatores de risco Cardiovascular Disciplina: Exercícios Físicos para Grupos Especiais Aula 1 - Fatores de risco Cardiovascular Prof. Dra. Bruna Oneda Principais causas de morte nos EUA Fatores de risco cardiovascular NÃO MODIFICÁVEIS

Leia mais

DISTÚRBIOS ALIMENTARES. Msc. Roberpaulo Anacleto

DISTÚRBIOS ALIMENTARES. Msc. Roberpaulo Anacleto DISTÚRBIOS ALIMENTARES Msc. Roberpaulo Anacleto Distúrbios alimentares Caracteriza-se por uma grave perturbação do comportamento alimentar, são responsáveis pelos maiores índices de mortalidade entre todos

Leia mais

PANCREAS A eliminação do suco pancreático é regulada, principalmente, pelo sistema nervoso. Quando uma pessoa alimenta-se, vários fatores geram

PANCREAS A eliminação do suco pancreático é regulada, principalmente, pelo sistema nervoso. Quando uma pessoa alimenta-se, vários fatores geram PANCREAS O pâncreas, uma importante glândula do corpo humano, é responsável pela produção de hormônios e enzimas digestivas. Por apresentar essa dupla função, essa estrutura pode ser considerada um órgão

Leia mais

30/05/2017. Metabolismo: soma de todas as transformações químicas que ocorrem em uma célula ou organismo por meio de reações catalisadas por enzimas

30/05/2017. Metabolismo: soma de todas as transformações químicas que ocorrem em uma célula ou organismo por meio de reações catalisadas por enzimas Metabolismo: soma de todas as transformações químicas que ocorrem em uma célula ou organismo por meio de reações catalisadas por enzimas Metabolismo energético: vias metabólicas de fornecimento de energia

Leia mais

CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO HIPOGLICEMIA

CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO HIPOGLICEMIA CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO HIPOGLICEMIA Dr. Larissa Sterza Endocrinologista CRM 9219 DEFINIÇÃO Diagnóstico de hipoglicemia é baseado na tríade de whipple:

Leia mais

Pâncreas endócrino. Regulação do metabolismo orgânico e do balanço energético

Pâncreas endócrino. Regulação do metabolismo orgânico e do balanço energético Pâncreas endócrino Regulação do metabolismo orgânico e do balanço energético Esquema global do metabolismo energético Anabolismo x catabolismo Fluxo das vias energéticas * * * Via global da produção

Leia mais

Tecido Adiposo. Prof. Dr. Leonardo Augusto Kohara Melchior Disciplina de Histologia UFAC / CCBN / CCSD

Tecido Adiposo. Prof. Dr. Leonardo Augusto Kohara Melchior Disciplina de Histologia UFAC / CCBN / CCSD Tecido Adiposo Prof. Dr. Leonardo Augusto Kohara Melchior Disciplina de Histologia UFAC / CCBN / CCSD Definição É um tipo especial de tecido conjuntivo no qual se observa predominância de adipócitos Funções

Leia mais

OBESIDADE: PREVENÇÃO. Profª Suzete dos Anjos Calvete.

OBESIDADE: PREVENÇÃO. Profª Suzete dos Anjos Calvete. OBESIDADE: PREVENÇÃO Profª Suzete dos Anjos Calvete suzi.anjos@uol.com.br CONTEÚDO! Conceito de prevenção;! Medidas empregadas na prevenção;! Responsáveis pela prevenção;! Custo da obesidade no país;!

Leia mais

Mecanismo de ação do cortisol Ação genômica

Mecanismo de ação do cortisol Ação genômica Mecanismo de ação do cortisol Ação genômica Efeitos metabólicos do cortisol Hormônio catabólico ou anti-anabólico Mobilização de combustível Ação direta ou permissiva Metabolização Transporte transcortina

Leia mais

NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III. Thiago Onofre Freire

NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III. Thiago Onofre Freire NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III Thiago Onofre Freire Variação na distribuição de macronutrientes da dieta e alterações na composição corporal. Thiago Onofre Freire Revisão sobre artigos publicados entre 2002

Leia mais

Gestação - Alterações Hormonais e Metabólicas Durante o Exercício

Gestação - Alterações Hormonais e Metabólicas Durante o Exercício Gestação - Alterações Hormonais e Metabólicas Durante o Exercício Alterações Metabólicas Durante o Exercício na Gestação Durante a gestação as alterações são direcionadas para a manutenção da gestação

Leia mais

Estado nutricional. Desordens metabólicas - jejum, desnutrição, baixa ingestão calórica proteica

Estado nutricional. Desordens metabólicas - jejum, desnutrição, baixa ingestão calórica proteica Estado nutricional Desordens metabólicas - jejum, desnutrição, baixa ingestão calórica proteica Balanço catabolismo / anabolismo aumentado Alto GH, baixo IGF e insulina lipólise ativada (mecanismo adaptativo

Leia mais

Glândulas endócrinas:

Glândulas endócrinas: SISTEMA ENDÓCRINO Glândulas endócrinas: Funções: Secreções de substâncias (hormônios) que atuam sobre célula alvo Regulação do organismo (homeostase) Hormônios: Substâncias químicas que são produzidas

Leia mais

DETERMINANTES NEUROLOGICOS DO CONTROLE DO PESO E DO APETITE a

DETERMINANTES NEUROLOGICOS DO CONTROLE DO PESO E DO APETITE a DETERMINANTES NEUROLOGICOS DO CONTROLE DO PESO E DO APETITE a Luan da costa Braga b Mikele Costa de Lima b Rodrigo Lopes da Costa b Tiago dos Santos-Nascimento c RESUMO Antes de a barriga roncar, uma serie

Leia mais

Metabolismo do colesterol e das lipoproteínas

Metabolismo do colesterol e das lipoproteínas Metabolismo do colesterol e das lipoproteínas COLESTEROL Estabiliza o arranjo linear dos ácidos graxos saturados das membranas. Origem do colesterol ENDÓGENA EXÓGENA Como ocorre a síntese do colesterol?

Leia mais

Pâncreas O Pâncreas é um órgão do sistema digestivo e endócrino. Tem uma função exócrina (segregando suco pancreático que contém enzimas digestivas) e

Pâncreas O Pâncreas é um órgão do sistema digestivo e endócrino. Tem uma função exócrina (segregando suco pancreático que contém enzimas digestivas) e Projecto Tutorial - Diabetes Trabalho realizado por: Carlos Bernardo 2 º Ano Bioquímica No âmbito da Cadeira de M.E.T. III Ano Lectivo: 2007/2008 Pâncreas O Pâncreas é um órgão do sistema digestivo e endócrino.

Leia mais

Hormônios do pâncreas. Insulina. Glucagon. Somatostatina. Peptídeos pancreáticos

Hormônios do pâncreas. Insulina. Glucagon. Somatostatina. Peptídeos pancreáticos Endocrinologia do Pâncreas! O pâncreas como um órgão endócrino Importante papel na absorção, distribuição e armazenamento de vários substratos energéticos Hormônios do pâncreas Insulina Glucagon Somatostatina

Leia mais

Metabolismo e produção de calor

Metabolismo e produção de calor Fisiologia 5 Metabolismo e produção de calor Iniciando a conversa Apenas comer não é suficiente: o alimento precisa ser transformado (metabolizado) para ser aproveitado por nosso organismo. Açúcares (carboidratos),

Leia mais

Controle por retroalimentação. Controle negativo

Controle por retroalimentação. Controle negativo Controle por retroalimentação Controle negativo Controle por retroalimentação Controle positivo Parto Controle positivo Ejeção do leite Controle por retroalimentação Controle positivo Ovulação Transporte

Leia mais

19/04/2016. Profª. Drª. Andréa Fontes Garcia E -mail:

19/04/2016. Profª. Drª. Andréa Fontes Garcia E -mail: Profª. Drª. Andréa Fontes Garcia E -mail: andrea@salesiano-ata.br 1 A Obesidade Definida como doença crônica caracterizada pelo excesso de peso corporal Decorre na maior parte dos casos de um desequilíbrio

Leia mais

Insulino-resistência e infecção por VIH IR DA SÍNDROME DE LIPODISTROFIA DA INFECÇÃO POR VIH INSULINO RESISTÊNCIA

Insulino-resistência e infecção por VIH IR DA SÍNDROME DE LIPODISTROFIA DA INFECÇÃO POR VIH INSULINO RESISTÊNCIA 54 Manual sobre Insulino-resistência Insulino-resistência e infecção por VIH IR DA SÍNDROME DE LIPODISTROFIA DA INFECÇÃO POR VIH Alterações do metabolismo e redistribuição da gordura: Gordura visceral

Leia mais

AULA: 5 - Assíncrona TEMA: Cultura- A pluralidade na expressão humana.

AULA: 5 - Assíncrona TEMA: Cultura- A pluralidade na expressão humana. : 5 - Assíncrona TEMA: Cultura- A pluralidade na expressão humana. Conteúdo: Doenças relacionadas ao sedentarismo Diabetes. Doenças relacionadas ao sedentarismo Hipertensão arterial e dislipidemias. Habilidades:

Leia mais

BIOSSÍNTESE DOS HORMÔNIOS (Protéicos) Estoque citoplasmático - secreção

BIOSSÍNTESE DOS HORMÔNIOS (Protéicos) Estoque citoplasmático - secreção BIOSSÍNTESE DOS HORMÔNIOS (Protéicos) Estoque citoplasmático - secreção Exemplo HORMÔNIOS ESTEROIDES Sexuais e do tecido interrenal Outros tecidos Os esteroides estão envolvidos na regulação de vários

Leia mais

LITERATURA CITRIMAX ELIMINA O EXCESSO DE PESO E AUMENTA A QUEIMA DE GORDURA

LITERATURA CITRIMAX ELIMINA O EXCESSO DE PESO E AUMENTA A QUEIMA DE GORDURA CITRIMAX ELIMINA O EXCESSO DE PESO E AUMENTA A QUEIMA DE GORDURA A obesidade é um problema de saúde crescente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) relata que mais de um bilhão de adultos em todo mundo

Leia mais

Tecido Conjuntivo/Células. Células Residentes: presença constante

Tecido Conjuntivo/Células. Células Residentes: presença constante Tecido Conjuntivo/Células Populações Distintas: Células Residentes: presença constante Células Transitórias: originadas do sangue circulante. Migram para o conjuntivo em processos inflamatórios Tecido

Leia mais

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE DOENÇA METABÓLICA

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE DOENÇA METABÓLICA O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE DOENÇA METABÓLICA ENTENDENDO a doença metabólica A doença metabólica, também chamada de síndrome metabólica ou ainda de plurimetabólica, em geral faz parte de um conjunto de

Leia mais

Fisiologia do sistema endócrino: hormônio do crescimento (GH)

Fisiologia do sistema endócrino: hormônio do crescimento (GH) Fisiologia do sistema endócrino: hormônio do crescimento (GH) Prof. Kellen Brunaldi Universidade Estadual de Maringá, Departamento de Ciências Fisiológicas Curso: Odontologia GH (growth hormone) hormônio

Leia mais

BIOQUÍMICA DA OBESIDADE... E DA ATEROSCLEROSE

BIOQUÍMICA DA OBESIDADE... E DA ATEROSCLEROSE BIOQUÍMICA DA OBESIDADE... E DA ATEROSCLEROSE Obesidade - regulação do balanço energético Interação hormônios/ neuropeptídeos Hipotálamo Reservas energéticas caem FOME Repleção energética SACIEDADE Sistemas

Leia mais

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SNA Via motora autônoma neurovegetativa nível subcortical simpática e parassimpática SNA SNA opera por reflexos viscerais sinais sensitivos de partes do corpo enviam impulsos ao

Leia mais

REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO DO GLICOGÊNIO E DE LIPÍDIOS

REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO DO GLICOGÊNIO E DE LIPÍDIOS REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO DO GLICOGÊNIO E DE LIPÍDIOS Tiroxina Epinefrina (adrenalina) Glucagon Insulina Hormônios esteroides: Cortisol (Suprarenal) Progesterona Testosterona Estradiol Aldosterona

Leia mais

Sistema Endócrino. Prof. Mateus Grangeiro

Sistema Endócrino. Prof. Mateus Grangeiro Sistema Endócrino Prof. Mateus Grangeiro HORMÔNIOS Moléculas mediadoras, liberadas pelas glândulas endócrinas, capazes de conduzir determinada informação entre uma ou mais células. Natureza química variada

Leia mais

Deficiência de ácido graxo essencial pós-natal em camundongos afeta lipoproteínas, lipídios hepáticos, ácidos graxos e expressão de RNAm

Deficiência de ácido graxo essencial pós-natal em camundongos afeta lipoproteínas, lipídios hepáticos, ácidos graxos e expressão de RNAm Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Deficiência de ácido graxo essencial pós-natal em camundongos afeta lipoproteínas, lipídios hepáticos, ácidos graxos e

Leia mais

OBESIDADE E ATIVIDADE FÍSICA

OBESIDADE E ATIVIDADE FÍSICA OBESIDADE E ATIVIDADE FÍSICA OBESIDADE O QUE É? Doença crônica, definida como o acúmulo de tecido gorduroso localizado ou generalizado, provocado por desequilíbrio nutricional associado ou não a distúrbios

Leia mais

PROJETO DIRETRIZES RISCO AUMENTADO PARA CA DE ENDOMÉTRIO ALTERAÇÕES NO METABOLISMO DA GLICOSE RISCO DESENVOLVIMENTO PRECOCE DE DIABETES

PROJETO DIRETRIZES RISCO AUMENTADO PARA CA DE ENDOMÉTRIO ALTERAÇÕES NO METABOLISMO DA GLICOSE RISCO DESENVOLVIMENTO PRECOCE DE DIABETES PROJETO DIRETRIZES OBESIDADE INFERTILIDADE RISCO AUMENTADO PARA CA DE ENDOMÉTRIO ALTERAÇÕES NO METABOLISMO DA GLICOSE RISCO DESENVOLVIMENTO PRECOCE DE DIABETES RISCO AUMENTADO DOENÇAS CARDIOVASCULARES

Leia mais

Pâncreas Endócrino. Prof. Dr. Luiz Carlos C. Navegantes. Ramal: 4635

Pâncreas Endócrino. Prof. Dr. Luiz Carlos C. Navegantes. Ramal: 4635 Pâncreas Endócrino Prof. Dr. Luiz Carlos C. Navegantes navegantes@fmrp.usp.br Ramal: 4635 O diabetes mellitus É uma síndrome decorrente da falta de insulina ou da incapacidade de a insulina de exercer

Leia mais

Disciplina: Bioquímica Curso: Análises Clínicas 3º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini

Disciplina: Bioquímica Curso: Análises Clínicas 3º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini Disciplina: Bioquímica Curso: Análises Clínicas 3º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini Do grego: Hormon = estimular Hormônios são substâncias químicas produzidas por um grupo de células

Leia mais

Nutrigenômica x Nutrigenética - doenças relacionadas

Nutrigenômica x Nutrigenética - doenças relacionadas Nutrigenômica x Nutrigenética - doenças relacionadas Início Projeto Genoma Humano 20.000 genes (120.000 inicialmente estimados) Diversidade nucleotídica: 0,1 a 0,4% pares de base correspondente a aproximadamente

Leia mais

REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO PROTEÍCO

REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO PROTEÍCO REGULAÇÃO HORMONAL DO METABOLISMO PROTEÍCO Giovanni Resende de Oliveira giovanni@epamig.br Fonte: ROCHA,C e OLIVEIRA, R.S INTRODUÇÃO Crescimento do Animal Crescimento dos Tecidos Grau de hiperplasia e

Leia mais

LITERATURA LOWAT PERCA PESO 2X MAIS RÁPIDO

LITERATURA LOWAT PERCA PESO 2X MAIS RÁPIDO LOWAT PERCA PESO 2X MAIS RÁPIDO A obesidade está associada a um desequilíbrio entre ingestão alimentar e gasto energético, e é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal no indivíduo. A obesidade

Leia mais

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO C E N T R O U N I V E R S I T Á R I O C AT Ó L I C O S A L E S I A N O A U X I L I U M C U R S O D E N U T R I Ç Ã O - T U R M A 6 º T E R M O D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E M G E R I AT R I A

Leia mais

Atualizações sobre Tecido Adiposo Marrom

Atualizações sobre Tecido Adiposo Marrom Atualizações sobre Tecido Adiposo Marrom André Ricardo Fuck (R3 Endocrinologia) Orientadores: Prof. Dra. Rosana Radominski Prof. Dr. Henrique Suplicy Tecido Adiposo marrom 1551: Conrad Gessner Presença

Leia mais

GUIA DE ESTUDOS INSULINA E GLUCAGON

GUIA DE ESTUDOS INSULINA E GLUCAGON GUIA DE ESTUDOS INSULINA E GLUCAGON 1) O pâncreas é uma glândula mista, ou seja, possui função endócrina e exócrina. Na porção endócrina, o pâncreas produz dois hormônios: a insulina e o Esses hormônios

Leia mais

Então, os hormônios são os responsáveis pela manutenção do equilíbrio e perfeito funcionamento do organismo. Qualquer variação de dosagem hormonal no

Então, os hormônios são os responsáveis pela manutenção do equilíbrio e perfeito funcionamento do organismo. Qualquer variação de dosagem hormonal no SISTEMA ENDÓCRINO Sistema Endócrino O homem apresenta em seu organismo várias glândulas endócrinas (glândulas que secretam hormônios para dentro do sangue). Hormônios são substâncias químicas que equilibram

Leia mais

Fisiologia celular I. Fisiologia Prof. Msc Brunno Macedo

Fisiologia celular I. Fisiologia Prof. Msc Brunno Macedo celular I celular I Objetivo Conhecer os aspectos relacionados a manutenção da homeostasia e sinalização celular Conteúdo Ambiente interno da célula Os meios de comunicação e sinalização As bases moleculares

Leia mais

Ácido ursólico melhora o envelhecimento metabólico fenotípico através da promoção do rejuvenescimento do músculo esquelético

Ácido ursólico melhora o envelhecimento metabólico fenotípico através da promoção do rejuvenescimento do músculo esquelético INTRODUÇÃO O composto bioativo do Lifesolic é 100% natural, encontrado em alguns tipos de frutas, e ganhou fama depois de ter seus efeitos comprovados por pesquisadores americanos. Dentre esses efeitos

Leia mais

DIGESTÃO DOS LIPÍDIOS

DIGESTÃO DOS LIPÍDIOS DIGESTÃO DOS LIPÍDIOS - A maior parte das gorduras da dieta são predominantemente triacilglicerois 80% Função da bile: Sais biliares Quebra a gordura, aumentando a área total disponível à ação enzimática

Leia mais

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM. Fisiologia Endócrina. O Pâncreas. Prof. Wagner de Fátima Pereira

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM. Fisiologia Endócrina. O Pâncreas. Prof. Wagner de Fátima Pereira Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Fisiologia Endócrina O Pâncreas Prof. Wagner de Fátima Pereira Departamento de Ciências Básicas Faculdade de Ciências Biológica e da Saúde

Leia mais

Regulation of Fat Synthesis by Conjugated Linoleic Acid: Lactation and the Ruminant Model

Regulation of Fat Synthesis by Conjugated Linoleic Acid: Lactation and the Ruminant Model Regulation of Fat Synthesis by Conjugated Linoleic Acid: Lactation and the Ruminant Model Dale E. Bauman, James W. Perfield II, Kevin J. Harvatine, and Lance H. Baumgard Aluno: Gabriel de Assis Reis Pesquisa

Leia mais

Bases Moleculares da Obesidade e Diabetes

Bases Moleculares da Obesidade e Diabetes Bases Moleculares da Obesidade e Diabetes Metabolismo Muscular Prof. Carlos Castilho de Barros http://wp.ufpel.edu.br/obesidadediabetes/ Atividade muscular Principais fontes de energia: 1- Carboidratos

Leia mais

Insulino-resistência e obesidade

Insulino-resistência e obesidade 62 Manual sobre Insulino-resistência Insulino-resistência e obesidade A associação de obesidade visceral com resistência à insulina, hipertrigliceridemia, aumento da apolipoproteína B, aumento das LDL

Leia mais

QBQ 0230 Bioquímica. Carlos Hotta. Metabolismo integrado do corpo 17/11/17

QBQ 0230 Bioquímica. Carlos Hotta. Metabolismo integrado do corpo 17/11/17 QBQ 0230 Bioquímica Carlos Hotta Metabolismo integrado do corpo 17/11/17 Órgãos especializados: fígado - Garante a síntese de substrato energético para os demais tecidos - Sintetiza e armazena glicogênio

Leia mais

Compostos orgânicos Lipídios. Professor Thiago Scaquetti de Souza

Compostos orgânicos Lipídios. Professor Thiago Scaquetti de Souza Compostos orgânicos Lipídios Professor Thiago Scaquetti de Souza Lipídios Os lipídios são compostos orgânicos caracterizados por serem oleosos ou gordurosos, insolúveis em água e solúveis em solventes

Leia mais

Obesidade e emagrecimento: o quê fazer e como proceder?

Obesidade e emagrecimento: o quê fazer e como proceder? O Adipócito Obesidade e emagrecimento: o quê fazer e como proceder? Prof. Esp. Gabriel F. S. Santos Aluno Especial do Programa de Mestrado em Ciências do Movimento Humano UNIMEP Grupo de Pesquisa em Ciências

Leia mais

FUNÇÕES HIPOTALÂMICAS

FUNÇÕES HIPOTALÂMICAS Os mecanismos hipotalâmicos agem em conjunto, no sentido de preservar a homeostasia. ANATOMIA FUNCIONAL DO HIPOTÁLAMO O hipotálamo exerce sua influência sobre o meio interno através de três sistemas: Sistema

Leia mais

Hormônios do tecido adiposo 1

Hormônios do tecido adiposo 1 Hormônios do tecido adiposo 1 Introdução O tecido adiposo é considerado o principal reservatório de energia do organismo. O excesso de energia consumido é convertido em moléculas de triacilgliceróis sob

Leia mais

LITERATURA MERATRIM REDUTOR DE MEDIDAS DIMINUÇÃO DAS MEDIDAS DE CINTURA E QUADRIL EM 2 SEMANAS!

LITERATURA MERATRIM REDUTOR DE MEDIDAS DIMINUÇÃO DAS MEDIDAS DE CINTURA E QUADRIL EM 2 SEMANAS! MERATRIM REDUTOR DE MEDIDAS DIMINUÇÃO DAS MEDIDAS DE CINTURA E QUADRIL EM 2 SEMANAS! A Organização Mundial de Saúde aponta a obesidade como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. Segundo dados

Leia mais

O sistema endócrino também é conhecido como sistema hormonal.

O sistema endócrino também é conhecido como sistema hormonal. Sistema endócrino O sistema endócrino também é conhecido como sistema hormonal. O que são hormônios? Hormônios são moléculas químicas que atuam como mensageiros bioquímicos, controlando as atividades de

Leia mais

HORMÔNIOS DISCIPLINA: BIOQUÍMICA PROFESSOR: Dra. Selene Babboni

HORMÔNIOS DISCIPLINA: BIOQUÍMICA PROFESSOR: Dra. Selene Babboni HORMÔNIOS DISCIPLINA: BIOQUÍMICA PROFESSOR: Dra. Selene Babboni A COORDENAÇÃO DO METABOLISMO NOS MAMÍFEROS É REALIZADA PELO SISTEMA NEUROENDÓCRINO SISTEMA: LIGADO AOS PROCESSOS METABÓLICOS DE NUTRIÇÃO,

Leia mais

4/19/2007 Fisiologia Animal - Arlindo Moura 1

4/19/2007 Fisiologia Animal - Arlindo Moura 1 4/19/2007 Fisiologia Animal - Arlindo Moura 1 HIPOTALAMO Neuronios do hipotalamo sintetizam TRH (hormonio tireotrofico) Sistema portahipotalamico hipofisario TRH estimula a sintese e secreacao de TSH (hormonio

Leia mais

GUIA DE ESTUDOS INSULINA E GLUCAGON

GUIA DE ESTUDOS INSULINA E GLUCAGON GUIA DE ESTUDOS INSULINA E GLUCAGON 1) O pâncreas é uma glândula mista, ou seja, possui função endócrina e exócrina. Na porção endócrina, o pâncreas produz dois hormônios: a insulina e o Esses hormônios

Leia mais

SISTEMA ENDÓCRINO. Prof.ª Leticia Pedroso

SISTEMA ENDÓCRINO. Prof.ª Leticia Pedroso SISTEMA ENDÓCRINO Prof.ª Leticia Pedroso Sistema Endócrino Existem no nosso organismo várias glândulas endócrinas (produzir e secretar hormônios para dentro do sangue). Hormônios: substâncias químicas

Leia mais

FISIOLOGIA ENDÓCRINA E METABÓLICA DE PEIXES. Programa de PG em Aquicultura. Profa. Elisabeth Criscuolo Urbinati

FISIOLOGIA ENDÓCRINA E METABÓLICA DE PEIXES. Programa de PG em Aquicultura. Profa. Elisabeth Criscuolo Urbinati FISIOLOGIA ENDÓCRINA E METABÓLICA DE PEIXES Programa de PG em Aquicultura Profa. Elisabeth Criscuolo Urbinati bethurb@fcav.unesp.br Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal 14/08 a 09/10/2017 Sinopse

Leia mais

MACRONUTRIENTES NO EXERCÍCIO

MACRONUTRIENTES NO EXERCÍCIO MACRONUTRIENTES NO EXERCÍCIO Profa. Ainá Innocencio da Silva Gomes MACRONUTRIENTES NO EXERCÍCIO RECOMENDAÇÃO - AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE ATLETA 60-70% CHO ENDURANCE - 1,2 1,4g/ kg PTN FORÇA -

Leia mais

café da manhã almoço lanche da tarde jantar sono noturno fase catabólica fase anabólica

café da manhã almoço lanche da tarde jantar sono noturno fase catabólica fase anabólica O papel dos hormônios no controle do metabolismo intermediário As fases do Metabolismo energético: Fase anabólica e catabólica café da manhã almoço lanche da tarde jantar sono noturno fase catabólica fase

Leia mais

Fisiologia do Sistema Endócrino. Glândula Suprarenal. Glândulas Adrenais. SISTEMA ENDÓCRINO Adrenais. Adrenal

Fisiologia do Sistema Endócrino. Glândula Suprarenal. Glândulas Adrenais. SISTEMA ENDÓCRINO Adrenais. Adrenal Fisiologia do Sistema Endócrino Glândula Suprarenal Prof. Dr. Leonardo Rigoldi Bonjardim Profa. Adjunto do Depto. De Fisiologia-CCBS-UFS Material disponível em: 1 http://www.fisiologiaufs.xpg.com.br 2006

Leia mais

Glândulas exócrinas e endócrinas

Glândulas exócrinas e endócrinas Sistema Endócrino Glândulas exócrinas e endócrinas Tipos de Glândulas Glândulas exócrinas: liberam sua secreção fora do corpo ou dentro de uma cavidade.ex: Glândulas salivares, sudoríparas, sebáceas,...

Leia mais

EFEITOS NA OBESIDADE: PERGUNTE AO ESPECIALISTA Compostos bioativos

EFEITOS NA OBESIDADE: PERGUNTE AO ESPECIALISTA Compostos bioativos EFEITOS NA OBESIDADE: PERGUNTE AO ESPECIALISTA Compostos bioativos JORNADA DE NUTRIÇÃO DO NIDEN / 2017 Profa. Dra. Édira Castello Branco de Andrade Gonçalves Introdução Compostos Bioativos Compostos fenólicos

Leia mais

Síndrome Metabólica e Risco Cardiovascular

Síndrome Metabólica e Risco Cardiovascular Síndrome Metabólica e Risco Cardiovascular Farmacoterapia Ano lectivo 2012-2013 Dias 19 e 26 de Novembro Isabel Vitória Figueiredo 1990 50 milhões de mortes em todo o mundo 28% 2030 [8 mil milhões] 32%

Leia mais

ASPECTOS INFLAMATÓRIOS DO TECIDO ADIPOSO NA OBESIDADE Inflammatory aspects of adipose tissue in obesity

ASPECTOS INFLAMATÓRIOS DO TECIDO ADIPOSO NA OBESIDADE Inflammatory aspects of adipose tissue in obesity ASPECTOS INFLAMATÓRIOS DO TECIDO ADIPOSO NA OBESIDADE Inflammatory aspects of adipose tissue in obesity Denise Nogueira Carvalho 1 ; Jomara Nogueira Carvalho 2 ; Jussara Gomes de Brito 3 ; Priscila da

Leia mais

Sarcopenia e Risco Cardiovascular Fernanda S. Bortolon CRN

Sarcopenia e Risco Cardiovascular Fernanda S. Bortolon CRN Sarcopenia e Risco Cardiovascular Fernanda S. Bortolon CRN-2 6210 Envelhecimento da População Projeção da População Brasileira Projeção da População Brasileira Estima-se que, de 1996 a 2025, o percentual

Leia mais

Aula de Bioquímica I. Tema: Hormônios. Prof. Dr. Júlio César Borges

Aula de Bioquímica I. Tema: Hormônios. Prof. Dr. Júlio César Borges Aula de Bioquímica I Tema: Hormônios Prof. Dr. Júlio César Borges Depto. de Química e Física Molecular DQFM Instituto de Química de São Carlos IQSC Universidade de São Paulo USP E-mail: borgesjc@iqsc.usp.br

Leia mais

Marta Maria do Amaral dos Santos Mestranda do Programa de Pós Graduação em Alimentos e Nutrição - PPGAN

Marta Maria do Amaral dos Santos Mestranda do Programa de Pós Graduação em Alimentos e Nutrição - PPGAN Marta Maria do Amaral dos Santos Mestranda do Programa de Pós Graduação em Alimentos e Nutrição - PPGAN SÍNDROME METABÓLICA (SM) Contexto histórico Definição Parâmetros Fatores de risco: Obesidade central

Leia mais

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 11 SISTEMA ENDÓCRINO

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 11 SISTEMA ENDÓCRINO BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 11 SISTEMA ENDÓCRINO Como pode cair no enem Os mecanismos de autorregulação que levam à homeostase, para garantir um equilíbrio dinâmico, implicam retroalimentação (feedback),

Leia mais

TEMA: A influência do metabolismo na ingestão de matéria seca e na ocorrência de doenças em vacas leiteiras no periparto

TEMA: A influência do metabolismo na ingestão de matéria seca e na ocorrência de doenças em vacas leiteiras no periparto Universidade Federal De Pelotas Faculdade De Veterinária Departamento De Clínicas Veterinária Núcleo De Pesquisa, Ensino E Extensão Em Pecuária www.ufpel.edu.br/nupeec TEMA: A influência do metabolismo

Leia mais

Curso: Integração Metabólica

Curso: Integração Metabólica Curso: Integração Metabólica Aula 8: Metabolismo muscular Prof. Carlos Castilho de Barros FORNECIMENTO DE AGL PARA O MÚSCULO Lipoproteínas TA músculo LLP AGL FABP AGL-alb LLP - lipase lipoprotéica FABP-

Leia mais

EIXO HIPOTÁLAMO HIPÓFISE GLÂNDULAS PERIFÉRICAS. Fisiologia Endócrina e Metabólica PG em Zootecnia (Produção Animal) / FCAV / UNESP / Jaboticabal

EIXO HIPOTÁLAMO HIPÓFISE GLÂNDULAS PERIFÉRICAS. Fisiologia Endócrina e Metabólica PG em Zootecnia (Produção Animal) / FCAV / UNESP / Jaboticabal EIXO HIPOTÁLAMO HIPÓFISE GLÂNDULAS PERIFÉRICAS Fisiologia Endócrina e Metabólica PG em Zootecnia (Produção Animal) / FCAV / UNESP / Jaboticabal Histórico Sec. XI Galeno - primeiras evidências da associação

Leia mais

BEANBLOCK. Inibição enzimática (alfa-amilase) - U/g: % em complexo de proteínas inibidoras da alfa-amilase

BEANBLOCK. Inibição enzimática (alfa-amilase) - U/g: % em complexo de proteínas inibidoras da alfa-amilase BEANBLOCK BEANBLOCK é um fitoativo patenteado utilizado no tratamento do diabetes, da obesidade relacionada à compulsão alimentar e da síndrome metabólica, obtido a partir de processos tecnológicos avançados

Leia mais

ÁCIDOS GRAXOS DA SÉRIE W3 NO PESCADO:CONSUMO E SUSTENTABILIDADE

ÁCIDOS GRAXOS DA SÉRIE W3 NO PESCADO:CONSUMO E SUSTENTABILIDADE ÁCIDOS GRAXOS DA SÉRIE W3 NO PESCADO:CONSUMO E SUSTENTABILIDADE Priscila Vieira e Rosa Professora Titular, M. Sc., D. Sc. Nutrição Animal/Peixes Universidade Federal de Lavras - DZO - UFLA ROTEIRO ÁCIDOS

Leia mais

DISTÚRBIOS DO METABOLISMO DOS LIPÍDEOS

DISTÚRBIOS DO METABOLISMO DOS LIPÍDEOS CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA DISTÚRBIOS DO METABOLISMO DOS LIPÍDEOS PROF. DOUGLAS G. PEREIRA PARACATU/MG 2018 ORIGENS DO COLESTEROL ENDÓGENA Fígado. Intestinos. Placenta. Gônodas. Pele. EXÓGENA Fonte

Leia mais

Fisiologia do Sistema Endócrino. Introdução e Conceitos Gerais. Profa. Dra. Rosângela F. Garcia

Fisiologia do Sistema Endócrino. Introdução e Conceitos Gerais. Profa. Dra. Rosângela F. Garcia Fisiologia do Sistema Endócrino Introdução e Conceitos Gerais Profa. Dra. Rosângela F. Garcia SISTEMA ENDÓCRINO 1- INTRODUÇÃO SISTEMA DE CONTROLE HOMEOSTASE MENSAGEIROS HORMÔNIOS *não formam um sistema

Leia mais