educação Arnoldo Menezes da Silva 1, Alexandre Pereira Alfon 2, Rosa Oliveira Marins Azevedo 3

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1 GESTÃO DEMOCRÁTICA: O USO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO NORTEADOR NA GESTÃO DAS ESCOLAS ESTADUAIS DA COORDENADORIA DISTRITAL IV EM MANAUS Resumo Arnoldo Menezes da Silva 1, Alexandre Pereira Alfon 2, Rosa Oliveira Marins Azevedo 3 O presente trabalho tem por objetivo compreender a contribuição do Projeto Político Pedagógico na construção e viabilização da gestão democrática nas unidades educacionais da Coordenadoria Distrital IV. A concretização do Projeto Político Pedagógico é de extrema importância para a instituição escolar, uma vez que este deve reger seus passos na busca de um ensino de qualidade, devendo ser considerado um caminho de consolidação da autonomia da escola e deve ser embasado na observação da realidade onde a mesma se insere almejando a melhoria da comunidade escolar. Tal projeto é construído de forma coletiva, envolvendo gestores, professores, funcionários administrativos, alunos e pais para que a escola possa consolidar a sua democratização. Destaca-se ainda que este estudo se consubstancia a partir da pesquisa bibliográfica e empírica, tendo o aporte teórico metodológico ancorado em autores como Carneiro (2006), Cury (2000), Lück (2000), Padilha (2003), Paro (2000) e Vasconcelos (2006) que nos permitiu concluir que a gestão democrática está paulatinamente sendo construída de forma efetiva por meio da implantação do Projeto Político Pedagógico nas escolas da Zona Oeste da Cidade de Manaus. Palavras-chave: Escola Democrática, Autonomia, Projeto Político Pedagógico. Abstract The present work aims to understand the contribution of the Political Pedagogical Project in construction and feasibility of democratic management in the educational units of the District Coordination IV. The achievement of political-pedagogical project is of extreme importance to the academic institution, since it must govern their footsteps in search of quality education and should be considered a way of consolidation of school autonomy and must be grounded in the observation of reality where it is inserted aiming to improve the school community. This project is built in a collaborative, involving administrators, teachers, administrators, students and parents to the school to consolidate its democracy. Note also that this study is embodied from the literature and empirical, methodological and theoretical basis grounded in authors such as Carneiro (2006) and Cury (2000), Lück (2000), Padilla (2003), Paro (2000) and Vasconcelos (2006) that allowed us to conclude that democratic management is gradually being built effectively through the implementation of Project Political schools of the western zone of the city of Manaus. Keywords: Democratic School, Autonomy, Political Pedagogical Project. 1 Graduando do Curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas, arnoldo.manao@hotmail.com 2 Graduando do Curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas, ale_alft3@yahoo.com.br 3 Mestre em Ensino de Ciências. Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas, rosaazevedo@ifam.edu.br 13

2 educação 1. Introdução A humanidade vivencia na contemporaneidade novas rupturas e novas configurações. Ocorre uma evolução lenta e gradual que se defronta com seus próprios limites emergindo novas demandas em vários segmentos da sociedade, inclusive para a gestão escolar em decorrência da necessária autonomia e democratização de sua gestão. Sendo assim, para que se alcance o objetivo desta pesquisa que é compreender a contribuição do projeto político pedagógico na construção e viabilização da gestão democrática nas unidades educacionais da Coordenadoria Distrital IV na cidade de Manaus, utilizaremos a pesquisa bibliográfica e empírica, tendo o aporte teórico metodológico ancorado em autores como Carneiro (2006), Cury (2000), Lück (2000), Padilha (2003), Paro (2000) e Vasconcelos (2006) a partir de uma perspectiva crítica dialética. Cury (2000) assegura que a democracia deve ser o eixo que direciona as ações. Uma gestão democrática e participativa perpassa por todos os segmentos que compõem a escola, tanto administrativo quanto financeiro e pedagógico. Elucida-se a partir daí que uma escola democrática prevê a construção coletiva do seu projeto político pedagógico que se consubstancia em uma exigência no processo de firmação da cidadania, pois contribui para a autonomia política da escola e do aluno. A construção coletiva do projeto educativo da escola dá sustentação e vida própria à escola. Desta forma, o projeto político pedagógico, quando construído coletivamente e objetivando a busca da autonomia da escola e do indivíduo é a marca registrada de uma gestão democrática. Nele está impresso o tipo de cidadão e de sociedade que se deseja, o tipo de escola que se quer, a forma como se buscará a construção da escola dos sonhos, enfim toda a identidade da escola. Ou seja, quando o grupo que interage na escola tem os mesmos princípios e buscam os mesmos objetivos em comum, a gestão da escola tem a tendência de se descentralizar e a tomada de decisões passa a ser responsabilidade dos órgãos colegiados grêmios, associações de pais e mestres, conselhos de professores, etc. Contudo, toda a prática pedagógica adotada pela escola deve estar pautada no interesse da coletividade com isso o projeto político pedagógico aqui entendido como instrumento norteador da gestão escolar é imprescindível para a democratização dos espaços escolares, e a articulação deste espaço com a sociedade. 2. Escola Democrática: sua construção A ampliação das liberdades democráticas para a sociedade brasileira se deu na década de 1980 em pleno período de abertura política. A Constituição Federal de 1988, reflexo da pressão da sociedade civil que almejava um país democrático, traz em seu bojo mudanças em várias áreas, dentre as quais podemos evidenciar o artigo 206 que preconiza sobre a gestão democrática do ensino público, na forma da lei. Para obedecer ao supracitado princípio constitucional, este novo modelo de democratização na educação pública passou por um longo processo de maturação sendo necessária inclusive a reformulação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96, sancionada em 20/12/1996 e publicada no Diário Oficial em 23/12/1996) e a criação de um novo Plano Nacional de Educação PNE (Lei nº de janeiro de 2001) que foi previsto na CF/88: O art. 214 da nova Constituição expressa o desejo da nação brasileira de um Plano Nacional de Educação, de duração plurianual, que leve à erradicação do analfabetismo, à universalização do atendimento escolar, à melhoria da qualidade do ensino, à formação para o trabalho e à promoção humanística, científica e tecnológica do País. A sociedade, mais uma vez, eleva ao nível constitucional um desejo e um objetivo nacional. (BRASIL, 2001, p.13) 14

3 De acordo com a Constituição Federal de 1988, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e com o Plano Nacional de Educação, a construção da autonomia escolar deverá ser resultado da Gestão democrática, através da qual a escola deverá assumir compromisso com a construção de sua identidade. Neste sentido, o artigo 14 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB (Lei nº 9.394/96) ratifica o artigo constitucional 206 ao observar dois novos princípios: O primeiro enfatiza que esta gestão deve ter a participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola. Enquanto que o segundo afirma que nela também deve ter a participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes (BRA- SIL, 1996, Art. 14, I e II). Sobre a importância destes dois princípios, Carneiro (2006, p. 83) assegura que: A participação dos professores e especialistas na elaboração do projeto pedagógico da escola e o congraçamento participativo em colegiados diretivos escolares funcionam como balizamentos desta utopia concreta da gestão democrática escolar no âmbito das instituições públicas. A LDB atual se diferencia das anteriores por ter sido embrionada no Legislativo e não no Executivo e pela grande participação da sociedade civil: entidades, associações, como também especialistas, administradores e pesquisadores. Foi resultante de um embate de forças e interesses conflitantes e de um processo de construção complexo e polêmico, que duraram oito anos. Ela representa um papel importante na formulação e gerenciamento de uma política educacional para a sociedade brasileira. Contempla a gestão democrática, enfocando a autonomia dos entes federados (art. 3 e 14 do cap. VIII) e a formação (art. 63 e 67 da LDB): os profissionais devem possuir formação docente e/ ou pedagógica, além de experiência docente. Possui como proposta básica, a gestão democrática, que se consolida na autonomia financeira, pedagógica e administrativa da escola. A temática gestão democrática tem suscitado debates, reflexões e iniciativas públicas na área educacional. Etimologicamente, a palavra gestão está associada a germinar, fazer crescer, executar. Seria a geração de um modo novo de administrar uma realidade que, como coloca Cury (2002, p. 173), é democrática em si mesma por implicar a comunicação, o envolvimento coletivo e o diálogo. Para este teórico, a gestão democrática da educação é, ao mesmo tempo, transparência e impessoalidade, autonomia e participação, liderança e trabalho coletivo, representatividade e competência. O PNE contempla a gestão democrática, sob o ângulo da gestão dos recursos, num primeiro momento, e em seguida, a gestão financeira e pacto federativo, para, finalmente, abordar a gestão democrática mais diretamente, apresentando 25 metas de gestão, envolvendo os três momentos. Quanto ao financiamento e gestão o PCN/2001 (Parâmetros Curriculares Nacionais) assinala que: Cumpre consolidar e aperfeiçoar outra diretriz introduzida a partir do Fundef, cuja preocupação central foi a equidade. Para tanto, é importante o conceito operacional de valor mínimo gasto por aluno, por ano, definido nacionalmente. A equidade refere-se não só aos sistemas, mas aos alunos em cada escola. Assim, de nada adianta receber dos fundos educacionais um valor por aluno e praticar gastos que privilegiem algumas escolas em detrimento das escolas dos bairros pobres. A LDB preceitua que aos Municípios cabe exercer a função redistributiva com relação a suas escolas. (BRASIL, 2001, p.102) Desta forma, para que as escolas se tornem autônomas existe a necessidade das mesmas cumprirem as metas de acordo com o PNE, e para tal utilizam-se do projeto político pedagógico que se consubstancia de acordo com Vasconcelos (2004, p. 169) em um plano global da instituição que pode ser entendido como a sistematização, nunca 15

4 educação definitiva, de um processo de planejamento participativo, que se aperfeiçoa e se concretiza na caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar. Evidencia-se, portanto a necessidade de estabelecimento de diretrizes, objetivos e metas, execução e avaliação, a escola pode desenvolver projetos específicos de interesse da comunidade escolar, que devem ser sistematicamente avaliados e revitalizados. A gestão democrática da escola significa, portanto, a conjunção entre instrumentos formais - eleição de direção, conselho escolar, descentralização financeira - e práticas efetivas de participação, que conferem a cada escola sua singularidade, articuladas em um sistema de ensino que igualmente promova a participação nas políticas educacionais mais amplas. 3. Gestão Escolar: uma perspectiva da Escola Democrática O gestor de uma escola precisa ser portador de profundos conhecimentos pedagógicos para que tenha a capacidade de compreender o universo escolar em sua totalidade. Para este profissional é necessário a capacidade de viabilizar a articulação das políticas de formação com a de gestão além de se ter uma visão estratégica e holística, sobretudo, no que tange a construção do projeto político pedagógico que é uma ferramenta que possibilita gestão democrática. Para Lück (2000), um diretor de escola é um gestor da dinâmica social, um mobilizador e orquestrador de atores, um articulador da diversidade para dar-lhe unidade e consistência na construção do ambiente educacional e promoção segura da formação de seus alunos, suas ações tenha em mente o conjunto todo da escola e seu papel educacional. Não apenas imediato, mas de repercussão no futuro, em acordo com visão estratégica e com amplas políticas educacionais. No que tange à gestão democrática, Veiga (2006) evidencia que este é um campo em aberto e passível à construção do conhecimento e da aprendizagem em virtude da dificuldade que se tem de mudanças de paradigmas. Por muito tempo, a educação viveu apenas sob o domínio do modelo da modernidade fincado em suas verdades prontas, em seus conhecimentos cristalizados e sem direito à participação da coletividade. Atualmente um dos principais paradigmas a ser quebrado é o de assimilar novas formas de se relacionar com o conhecimento, a pesquisa, a organização e a função da comunidade no envolvimento da educação. É possível vislumbrar instituições que serviriam como modelos na construção deste novo processo de democratização da escola pública. Tais instituições se evidenciam por terem gestores que estabelecem um relacionamento entre meios e fins para solucionar problemas educacionais e administrativos além de buscarem superar os desafios e romper com a rotina burocrática. Neste sentido, é fundamental que haja o envolvimento de toda a comunidade não somente na execução, mas também no planejamento e na avaliação das atividades realizadas. Podemos constatar que a escola apresenta uma função contraditória, pois ao mesmo tempo em que é fator de manutenção, ela transforma a cultura. Ou seja, a escola mantém e transforma ao mesmo tempo, influência e é influenciada pela sociedade. Diante do exposto, enfatiza-se a importância da formação dos gestores, pois os mesmos precisam estar imbuídos de domínio ético, políticos e possuírem a compreensão da autonomia que de acordo com Padilha (2003) deve estar fundada no respeito à diversidade, à riqueza das culturas e à procura da superação das marcantes desigualdades locais e regionais na partição e no envolvimento de todos. O processo de gestão democrática constrói-se na correlação das forças políticas colocando o bem comum em primeiro 16

5 plano. Não se origina no interior da escola, porém este espaço é campo privilegiado de intervenções política e ideológica, pois traz na sua essência pedagógica a possibilidade de construção de novos paradigmas e práticas que priorizem a via democrática. Paro (2000) assegura que a participação democrática não se dá espontaneamente, pois antes de tudo é um processo histórico em construção coletiva. Sendo assim, coloca-se a necessidade de se preverem mecanismos institucionais que não apenas viabilizem, mas também incentivem práticas participativas dentro da escola pública. Desta forma, é necessário que se estabeleça novas relações entre a escola e o contexto social no qual está inserida para que se promova a democratização da gestão escolar. Outra dimensão da prática de uma gestão democrática, além do planejamento participativo é a importância que se dá ao currículo como uma preocupação efetiva do modelo de educação que se quer na escola. Um currículo tem implícito o tipo de aluno que se quer formar dentro da escola. Imprescindivelmente deve-se querer um aluno preparado para atuar na sociedade, munido de conhecimentos básicos que possam lhe ajudar a buscar cada vez mais conhecimentos para atuar na sociedade. Sobre isto, Libâneo (2004) ressalta que: O currículo deve contemplar as novas formas de aquisição do conhecimento, tornar o aprendizado dos alunos numa experiência pedagógica que vise como aprender numa sociedade global, de constantes mudanças. Ele deve destacar a importância dos temas transversais e da interdisciplinaridade, com intuito de possibilitar ao aluno confrontar conhecimentos escolares, com saberes do seu contexto social. (p. 52) Deste modo, Paro (2000) assevera que a gestão escolar é um processo a ser construído paulatinamente, no entanto, na prática há a necessidade de que seja oportunizado à sociedade que participem de forma efetiva desde o desenvolvimento de um clima amistoso nas relações humanas no âmbito da escola até a luta pelos direitos humanos de toda ordem no nível da sociedade global. Neste sentido, é necessário que haja um comprometimento com a gestão democrática que deve ser: [...] inspirada na cooperação recíproca entre os homens deve ter como meta a constituição, na escola, de um novo trabalhador coletivo que, sem os constrangimentos da gerência capitalista e da parcelarização desumana do trabalho, seja uma decorrência do trabalho cooperativo de todos os envolvidos no processo escolar, guiados por uma vontade coletiva, em direção ao alcance dos objetivos verdadeiramente educacionais da escola. (PARO, 1986, p. 160) Medeiros (2003) assevera que a gestão democrática da educação formal está associada ao estabelecimento de mecanismos legais e institucionais e à organização de ações que desencadeiem a participação social: na formulação de políticas educacionais; no planejamento; na tomada de decisões; na definição do uso de recursos e necessidades de investimento; na execução das deliberações coletivas; nos momentos de avaliação da escola e da política educacional. Também a democratização do acesso e estratégias que garantam a permanência na escola, tendo como horizonte a universalização do ensino para toda a população, bem como o debate sobre a qualidade social dessa educação universalizada. Esses processos devem garantir e mobilizar a presença dos diferentes atores envolvidos, que participam no nível dos sistemas de ensino e no nível da escola. Neste caso é evidente que o processo de gestão de democrática consubstancia-se em um desafio diante dos problemas sociais vivenciados pela sociedade, no entanto, é necessária a ampliação de espaços de debate sobre a temática para que possamos refletir sobre a construção do projeto político pedagógico na escola como um processo coletivo, envolvendo os diversos agentes que fazem parte da realidade escolar. 17

6 educação 4. Projeto Político Pedagógico: caminho para a conquista da autonomia A construção do projeto político pedagógico, conforme Veiga (2006) surge a partir da necessidade de organizar e planejar a vida escolar. Neste sentido, o Projeto Político Pedagógico é a marca original da escola, ele pode propor oferta de uma educação de qualidade, definindo ou aprimorando seu modelo de avaliação levando em consideração os principais problemas que interferem no bom desempenho dos alunos; estabelecer e aperfeiçoar o currículo voltado para o contexto sociocultural dos educandos; apontar metas de trabalho referentes à situação pedagógica, principalmente no que se refere às experiências com metodologias criativas e alternativas. Em função disso, é que se considera importante estruturar os princípios que norteiam as práticas educacionais. Neste sentido o Projeto Político Pedagógico exige profunda reflexão e Vieira (2002, p.09) assinala que: [...] Seu processo de construção aglutinará crenças, convicções, conhecimentos, da comunidade escolar, do contexto social e científico constituindo-se em compromisso político e pedagógico coletivo. Desta forma, pode-se assegurar que o projeto político pedagógico é um instrumento teórico-metodológico para a intervenção e mudança da realidade. É um elemento de organização e integração da atividade prática da instituição neste processo de transformação. Sob a ótica de Padilha (2003) o projeto político pedagógico deve ser um instrumento de diagnóstico e transformação da realidade escolar, construído coletivamente. Para Vasconcelos (2006, p. 169), O Projeto Político Pedagógico (ou Projeto Educativo) é o plano global da instituição [...] um processo de Planejamento Participativo, que se aperfeiçoa e se concretiza na caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar. É evidente que a ampliação da autonomia da escola e a democratização de sua gestão constituem, hoje, exigências histórico-sociais, ou seja, a autonomia e a democratização da gestão da escola são demandadas pela própria evolução da sociedade. Vale ressaltar que os problemas relacionados com a educação não são exclusivamente responsabilidade do governo, mas uma responsabilidade social. As soluções devem ser buscadas em conjunto e isso só se consegue quando os espaços de discussões são abertos. A prática da autonomia escolar, portanto, demanda ainda de alguns mecanismos que a sustenta: existência de estrutura de gestão colegiada. O Consed (1997, p.14) define as estruturas de gestão colegiada como: [...] mecanismos coletivos escolares constituídos, em geral, por professores, alunos, funcionários, pais e por representantes da sociedade, escolhidos pela comunidade escolar, com o objetivo de apoiar a gestão da escola e tornar a organização escolar um ambiente dinâmico de aprendizagem social. Através delas, portanto, todas as pessoas ligadas à escola podem se fazer representar e decidir sobre aspectos administrativos, financeiros e pedagógicos. Sendo assim, as estruturas de gestão colegiada se constituem como instrumento de participação e de gestão democrática e o projeto político pedagógico pode ser considerado um caminho de consolidação da autonomia da escola. Vale ressaltar que a autonomia escolar já era discutida desde a década de 70, porém foi em meados da década de 80 que a mesma entrou em pauta de discussão e ganhou espaço nos documentos oficiais do governo brasileiro, cujo processo de democratização torna-se presente nas instâncias política e civil. Paro (2000, p. 53) afirma que: A autonomia deverá ser um processo que procura democratizar a prática pedagógica, permitindo a participação de toda 18

7 comunidade escolar; participação essa nos âmbitos pedagógico, administrativo e financeiro, de caráter consultivo, deliberativo e normativo. Essa prática que, ao dinamizar os diversos segmentos que compõem a comunidade escolar, num projeto totalizador e solidário, possa contribuir com o seu papel de força auxiliar na transformação histórica da escola e da sociedade. Em consonância com o supracitado autor, Veiga (2006, p. 110) assinala que o projeto político pedagógico é um instrumento de trabalho que mostra o que vai ser feito, quando, de que maneira, por quem para chegar a que resultados. Além disso, explicita uma filosofia e harmoniza as diretrizes da educação nacional com a realidade da escola, traduzindo sua autonomia e definindo seu compromisso com a clientela. É a valorização da identidade da escola e um chamamento à responsabilidade dos agentes com as racionalidades interna e externa. Esta ideia implica a necessidade de uma relação contratual, isto é, o projeto deve ser aceito por todos os envolvidos, daí a importância de que seja elaborado participativa e democraticamente. Ou seja, o projeto político pedagógico é voltado para construir e assegurar a gestão democrática e caracteriza-se por sua elaboração coletiva e não se constitui em um agrupamento de projetos individuais, ou em um plano apenas construído dentro de normas técnicas para ser apresentado às autoridades superiores. Para a escola concretizar a construção de seu projeto precisa antes ter clareza do aluno, do ser cidadão que deseja alicerçar; estar organizada em princípios democráticos; valorizar o interativo e por fim, embora não menos importante, que possa contar com os profissionais que priorizam as orientações teórico-metodológicas de construção coletiva de projeto. O Projeto Político Pedagógico no momento de sua construção determina, além de outras questões, a linha de raciocínio da gestão escolar, se é democrática ou não. É de vital importância construir uma proposta pedagógica a partir das necessidades dos educandos acompanhando o contínuo progresso educacional e as exigências da vida em seu âmbito social, político e econômico. (VEIGA, 2006, p.91) No entanto, sabe-se que a concretização do projeto político pedagógico não é tarefa fácil, pois é um processo que exige ruptura continuidade, sequência, interligação, do antes, do durante e do depois, é um avançar continuado. As mudanças propostas muitas vezes não são bem aceitas pela comunidade, porque dá ideia de mais trabalho, mais tempo, mais custos, etc. Gadotti (1994) evidencia que todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se atravessar um período de instabilidade e buscar nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação do possível, comprometendo seus atores e autores. O projeto político pedagógico deve ser um conjunto de metas e ações, previstas, planejadas, operacionalizadas e avaliadas, sempre visando objetivos que se pretende alcançar, tendo como finalidade elaborar princípios, diretrizes e escolhas de ações para melhor organizar as atividades desenvolvidas pela escola como um todo. Para Veiga (2006) a avaliação do projeto político pedagógico, numa visão crítica, parte da necessidade de se conhecer a realidade escolar, buscar explicar e compreender criticamente as causas da existência dos problemas, bem como suas relações, suas mudanças e se esforça para propor ações alternativas. Para que o projeto político pedagógico seja eficaz é necessário que o mesmo passe por constantes avaliações. As metas estabelecidas no ano devem ser vistas como um percurso percorrido, e devem ser discutidas e avaliadas periodicamente pela comunidade escolar, para constatar o que está dando certo, ou não, e quais as causas que impedem a concretização de determinadas metas, e juntos buscar soluções 19

8 educação para atingir os objetivos proposto. Avaliar e acompanhar o projeto político pedagógico é avaliar os resultados da própria organização do trabalho pedagógico. Vale ressaltar que a concretização e vivência do projeto político pedagógico é uma exigência legal que precisa ser transformada em realidade por todas as escolas do país. Entretanto, não se trata apenas de assegurar o cumprimento da legislação vigente, mas, sobretudo, de garantir um momento privilegiado de construção, organização, decisão e autonomia da escola. 5. Procedimentos Metodológicos A metodologia de acordo com Minayo (1994) inclui as concepções teóricas de abordagem, o conjunto de técnicas que possibilitam a construção da realidade e o sopro divino do potencial criativo do investigador. Neste sentido a metodologia foi desenvolvida em dois momentos: o primeiro refere-se à pesquisa bibliográfica e o segundo momento à pesquisa empírica. A pesquisa bibliográfica nos possibilitou dialogar com teóricos que discutem a temática oferecendo fundamentos para análise dos dados que foram coletados, a fim de ampliar o conhecimento sobre o assunto a que nos propusemos abordar. No momento da pesquisa empírica utilizamos duas modalidades de pesquisa: a quantitativa e a qualitativa consubstanciado em três eixos de análise: dados da escola, perfil do gestor e percepção dos mesmos quanto a construção, implantação, implementação e avaliação do PPP na sua escola. A amostra da pesquisa foi definida de forma aleatória, onde se escolheu 7 gestores de um universo de 32 gestores de Escolas Estaduais da Coordenadoria Distrital IV 4 da cida- 4 A Secretaria de Educação e Qualidade do Ensino SEDUC possui uma administração descentralizada por Coordenadorias Distritais em zonas específicas da cidade de Manaus. A Coordenadoria Distrital IV faz parte dos Órgãos de Atividades-Fim da SEDUC e é composta por 32 unidades educacionais da Zona Oeste tendo sua sede na escola Presidente Castelo Branco no bairro de São Jorge. de de Manaus, ou seja, a amostra foi composta por aproximadamente 21,87% deste universo. O processo de coleta de dados/informações, constituído por entrevistas e por questionários, foi feita durante o período de 13 a 24 do mês de maio de Tomou-se como referência teórico-metodológica uma perspectiva crítica dialética para compreender a contribuição do Projeto Político Pedagógico na concretização da autonomia bem como a construção da gestão democrática. 6. Resultados O perfil da amostra foi constituído por 7 gestores o que corresponde a aproximadamente 21,87% do universo da Coordenadoria Distrital IV. Para compreensão acerca desta pesquisa buscamos primeiramente, identificar o perfil dos gestores das 7 unidades educacionais pesquisadas e constatamos que 100% dos gestores são do sexo feminino e possuem idade entre 40 e 60 anos. Quanto à formação constatamos que todos os sujeitos da pesquisa possuem graduação e pós-graduação lato sensu, mas somente dois gestores possuem especialização em Gestão Escolar. Vale ressaltar que todos participaram de cursos de capacitação em Formação e Atualização para Gestores bem como de Gestão Escolar oferecido pela SE- DUC no ano de Com isso, ficou evidente que as escolas pesquisadas estão sendo geridas por profissionais qualificados, o que nos levou a deduzir a existência de estímulo, na rede de ensino, à capacitação profissional. Verificamos ainda que os sete gestores entrevistados possuem em média 13 anos de experiência no âmbito da docência. No entanto, como gestor, nenhum dos sujeitos possuem mais de 5 anos de experiência embora apresentem experiência na gestão de mais de 1 escola. No que tange à caracterização do espaço físico das escolas, os gestores foram unânimes ao afirmarem que as escolas possuem uma estrutura adequada e suficiente 20

9 para suprir as necessidades tanto administrativa, docente e pedagógica quanto dos discentes. Os gestores enfatizaram ainda sobre a qualidade dos serviços prestados pelos seus funcionários, incluindo vigias, zeladores e merendeiras e ressaltaram sobre a importância do apoio pedagógico. Sobre isto, em entrevista realizada no dia 14 de maio do corrente ano, o Gestor da escola A assegura que: O apoio pedagógico é de extrema importância por auxiliar na gestão escolar no que diz respeito a todas as ações pedagógicas da escola. Compete ao apoio pedagógico administrar junto ao gestor além de definir as coordenadas pedagógicas, as normas da escola bem como averiguar a aprendizagem por turma e as dificuldades dos alunos e professores. Diante do exposto, verificou-se que os gestores estão atuando em consonância com Medeiros (2003), uma vez que estão buscando a democratização do acesso e estratégias que garantam a permanência na escola e tendo a preocupação acerca da qualidade social dessa educação universalizada. Luck (2000) e Padilha (2006) afirmam que o gestor deve possuir profundos conhecimentos pedagógicos para a compreensão do universo escolar, bem como possuir a capacidade de viabilizar a articulação no que concerne a construção do projeto político pedagógico. Neste sentido, ancorados nos supracitados autores questionamos, dos sujeitos da pesquisa sobre o processo de implantação do Projeto Político Pedagógico em cada escola. As respostas apresentadas mostram que os gestores pesquisados possuem conhecimentos acerca da importância da construção bem como da reformulação do projeto que deve acontecer a cada dois anos, conforme evidenciam as falas a seguir: O Projeto Político Pedagógico é fundamental na gestão escolar, pra equipe gestora e pra todo gestor. O Projeto Político Pedagógico é um documento onde todos devem participar, todos da comunidade interna e externa onde nós possamos traçar metas, diretrizes pra que a escola promova suas ações naturalmente. (Gestor C, em 17/05/10) [...] todas as escolas tem que ter um Projeto Político Pedagógico, porque ele é o guia. É o que norteia o trabalho de uma escola. Quando eu cheguei aqui o Projeto Político Pedagógico já estava pronto e foi reformulado em A reformulação acontece de dois em dois anos. Ao observar o Projeto Político Pedagógico da escola achei que deveria fazer alterações dentro da minha meta de gestão, então a primeira coisa que foi feita foi uma reunião com os professores, depois com os funcionários administrativos, com os alunos maiores de 15 anos de idade e também com os pais dos alunos. (Gestor B, em 16/05/10) [...] o Projeto Político Pedagógico é um norteador do nosso trabalho e sem o qual nós não podemos dar prosseguimento ao nosso processo do dia-a-dia porque sabemos que educação é isso, é um processo contínuo e nós temos que ter as normas, as diretrizes, temos que ter um norte pra que agente possa prosseguir dentro da escola. [...] nós temos que por em prática esse documento, pois compõe as normas da própria escola; pra se fazer uma gestão democrática é necessário que aconteça o projeto político pedagógico. Quando eu assumi a escola, tivemos que reunir com os professores, os representantes de turmas, os pais, o padre, o conselho tutelar, os nossos parceiros para mostrar o nosso trabalho e fazer com que cada um tivesse oportunidade de analisar e participar conosco do processo de reformulação do PPP que deve ser de 2 em 2 anos. (Gestor D, em 20/05/10) Vale ressaltar que todos os gestores asseguraram que o projeto político pedagógico é um documento norteador na gestão escolar, no entanto nenhum soube informar a data de elaboração do primeiro projeto da escola, afirmando somente que quando assumiram o projeto já existia. Tal informação não foi identificada no histórico da escola que consta nos Projetos Políticos Pedagógi- 21

10 educação cos apresentados aos pesquisadores. Enfatizamos ainda que os dois gestores mais antigos estão na função desde o ano de De acordo com Paro (2000) a autonomia deverá ser um processo que procura democratizar a prática pedagógica, permitindo a participação de toda comunidade escolar. Sendo assim, questionou-se dos gestores sobre o grau de conhecimento que a comunidade escolar possui acerca da importância do projeto político pedagógico na gestão democrática e participativa e evidenciou-se que o conhecimento não é unânime, conforme a resposta a seguir: Esse Projeto Político Pedagógico não foi construído só pela diretora, nem pela equipe gestora, então todos têm a obrigação de saber. Agora você sabe que isso é um processo contínuo que agente tem que todo ano ta falando se não as pessoas esquecem. [...] nós sabemos que família e escola andam lado a lado, nós temos aqui na escola em média 700 alunos matriculados, nós convocamos esses pais para as reuniões, se for uma reunião pedagógica, vamos dizer no caso do Projeto Político Pedagógico eles participam, mas não tanto quanto nós gostaríamos. É um assunto muito complexo, porque sabemos que a família é a célula nata da sociedade, mas hoje, nos dias que estamos vivendo existem famílias desestruturadas, famílias que ainda, infelizmente não conseguiram ter aquela responsabilidade, aquele compromisso com seus filhos. (Gestor F, em 22/05/10) Quando eu assumi a gestão da escola, os funcionários da administração, zeladores, merendeiras e vigias não sabiam o que era o Projeto Político Pedagógico. Primeiro que eles não sabiam o que era político e confundiam muito isso. Informamos a eles sobre o Projeto Político Pedagógico. Com os professores não tive tanto problema porque eles já sabiam o que era o projeto. (Gestor A, em 13/05/10) Cabe enfatizar que a fala do Gestor F elucida que o Projeto Político Pedagógico trouxe mudanças para o espaço escolar, no entanto, se espera uma participação mais efetiva principalmente da comunidade escolar externa. Diante do exposto, foi possível perceber que atuação dos gestores está de acordo com o que preconiza Padilha (2003), ou seja, existe uma preocupação dos mesmos em informar à comunidade escolar sobre a importância do projeto político pedagógico e que este se consubstancia em um instrumento de diagnóstico e transformação da realidade escolar, construído coletivamente. O projeto político pedagógico é voltado para construir e assegurar a gestão democrática e caracteriza-se por sua elaboração coletiva, verificamos que nas escolas pesquisadas, houve uma reformulação partindo do coletivo. Vale ressaltar que não podemos aqui afirmar sobre a construção do Projeto Político Pedagógico em sua primeira versão, pois como assinalado anteriormente, os gestores não apresentaram informações consistentes sobre o mesmo, fazendo referência somente à reformulação realizada a partir do início de suas respectivas gestões. De acordo com relato dos sujeitos pesquisados, verificou-se ainda que na atual gestão o Projeto Político Pedagógico foi reformulado de forma coletiva. Tal fato evidencia a necessidade de constantes reformulações do Projeto Político Pedagógico, uma vez que este busca traduzir as necessidades escolares que se alteram de acordo com as transformações ocorridas na sociedade. Vasconcelos (2004) assegura que o projeto político pedagógico é um plano que pode ser entendido como a sistematização não definitiva de um planejamento participativo originado no âmbito de uma gestão democrática constituída por um conjunto de instrumentos que promovam a participação nas políticas educacionais mais amplas. Diante do exposto, questionou-se sobre a presença dos Conselhos Escolares e Associação de Pais, Mestres e Comunitários (APMC) no âmbito de cada escola e verificou-se a presença de ambos em 100% das escolas pesquisadas. No entanto não possuem grêmios escolares que se constituiria em um espaço de participação que daria aos alunos a possibilidade 22

11 de transformarem a sua realidade, proporem alternativas, lutarem por seus direitos e, o mais importante, exercerem a sua cidadania. Sobre o conselho escolar, o Gestor G afirmou que: [...] nós já criamos aqui na nossa Escola o Conselho Escolar, nós temos o Conselho e nele nós temos uma representatividade de cada segmento; dos parceiros, da Escola, dos pais de alunos, dos alunos, professores e isso facilita trabalhar com o Conselho. (23/05/10) O Gestor E afirmou que a presença das APMC s é de fundamental importância, pois [...] o Ministério da Educação - MEC envia o dinheiro dividido como Capital e Custeio. O MEC define o quanto se pode gastar como Capital e como Custeio e todos os recursos da secretaria passam pela APMC, ou seja, todo o dinheiro que vem à escola passa pela associação. Neste caso, as falas supracitadas representam a realidade de todas as escolas pesquisadas no que tange à importância da descentralização existente na gestão democrática. Outra dimensão importante, na gestão democrática, é o currículo apresentar o modelo de educação que almeja para a escola. Quando questionados sobre isto, observamos um consenso entre os gestores ao assegurarem que as escolas estão a cada dia buscando aperfeiçoar o currículo para que este contemple as novas formas de aquisição do conhecimento. Fica claro, portanto a preocupação dos gestores em possibilitar aos alunos o confronto dos conhecimentos escolares com os saberes de uma sociedade global que passa por constantes mudanças. A pesquisa elucida que os gestores buscam viver no dia a dia o projeto político pedagógico em suas respectivas escolas. É unânime a afirmativa de que o projeto é importante não só para o gestor, mas, sobretudo para a comunidade escolar. Verificamos que 100% dos entrevistados não conseguiram destacar algo que seja mais importante em sua gestão, uma vez que consideram tudo imprescindível. Concluímos a partir da amostra estudada, que o projeto político pedagógico é considerado indispensável na gestão democrática e que os gestores o entendem como ferramenta que possibilita o conhecimento das reais necessidades da comunidade escolar. Verificou-se ainda que o mesmo é entendido pelos sujeitos da pesquisa como instrumento teórico-metodológico que permite o a intervenção e mudança na realidade, porém, ficou evidente no decorrer das entrevistas a angústia sentida pelos gestores quanto às dificuldades enfrentadas por eles na implantação efetiva do mesmo, uma vez que isto pressupõe o envolvimento da comunidade escolar em sua totalidade. Em suma, muitas questões deverão ser consideradas ainda por todos aqueles que sonham e lutam por uma escola democrática e de qualidade. 7. Considerações Finais O projeto político pedagógico é entendido como ferramenta norteadora para a consolidação da gestão democrática, no entanto é necessário que a escola crie um ambiente favorável para a participação de toda a comunidade escolar. A construção, implementação e reformulação contínua do Projeto Político Pedagógico é tarefa árdua e complexa que se consubstancia em um grande desafio para os gestores uma vez que pressupõe o envolvimento de toda a comunidade escolar. No entanto, vislumbrando a qualidade educacional, estes profissionais devem buscar a superação todos os desafios para que o Projeto Político Pedagógico se concretize. A pesquisa em locus permitiu a constatação de que em quatro escolas o discurso dos gestores apresentava consonância com o Projeto Político Pedagógico apresentado no momento da pesquisa. Observamos o empenho dos gestores em viabilizar a participação tanto da comunidade interna como externa, assumindo desta forma o papel de 23

12 educação co-responsáveis na construção de um projeto que objetive o ensino de qualidade e para que isso aconteça é imprescindível que o diretor esteja capacitado, desenvolvendo características de coordenador, colaborador e de educador, para que se consiga implementar um processo de planejamento participativo. Ficou claro o envidamento de esforços dos gestores pesquisados no que tange à implementação do projeto político pedagógico nas escolas geridas por eles. Cabe-nos ressaltar que o engajamento é de tamanha amplitude que os gestores se emocionam ao falar do projeto como instrumento norteador da gestão democrática de suas respectivas escolas e da importância do mesmo para a comunidade escolar interna e externa. Em relação às outras três escolas, os gestores asseguraram a existência do Projeto Político Pedagógico, no entanto, não apresentaram o documento aos pesquisadores e afirmaram que os projetos haviam sido encaminhados à SEDUC para avaliação. Tal fato evidenciou e reforçou a percepção de que para estes gestores o projeto político pedagógico se configura apenas em documentos meramente burocráticos construídos para fins de cumprimentos de exigências legais e não como um documento que representa a própria organização do trabalho pedagógico da escola como um todo. Nessas mesmas escolas não se percebeu também outro aspecto relevante que é a consolidação da gestão democrática, uma vez que esta é resultado de ações construídas coletivamente onde o Projeto Político Pedagógico deveria ser um instrumento que viabilizasse a participação. Deste modo, ancorados no princípio de que a autonomia escolar pressupõe o cumprimento de metas estabelecidas pelo PNE, e que para o cumprimento destas metas se utiliza o Projeto Político Pedagógico, pode-se compreender, portanto que a autonomia escolar não ocorre em sua plenitude em 100% das escolas pesquisadas. Vale ressaltar que nas escolas em que se pode visualizar o projeto político pedagógico, observamos uma falta de padronização dos elementos que o compõe, o que aponta para a não existência de normas específicas para tal construção ou o não cumprimento das mesmas. Outro fator relevante foi a existência, em todas as escolas, de quadros demonstrativos de resultados obtidos no ano anterior e de metas a serem alcançadas no ano corrente, o que pressupõe o engajamento dos gestores em comunicar a gestão. Essa estratégia torna possível a divulgação de informações para um maior número de pessoas simultaneamente e ajuda a estabelecer a prática de compartilhamento de informações à comunidade escolar bem como a apresentação de documentos fiscais que comprovem os gastos da escola. Neste sentido, concluímos que a colaboração participativa autêntica pode possibilitar à ampliação de esforços no sentido de garantir uma escola pública de fato e de direito e que sua existência e atuação estejam voltadas para suprir as necessidades de seus alunos, de seus profissionais e da população local. Para tanto, se faz necessário que a construção do projeto político pedagógico esteja pautada na perspectiva de organizar e planejar a vida escolar, considerando o desafio de articular as singularidades de cada escola à políticas públicas mais amplas. A reflexão coletiva da escola é extremamente importante e necessária a fim de que exista um compromisso de todos a respeito da concretização do Projeto Político Pedagógico bem como do entendimento deste como ferramenta norteadora e necessária para à gestão democrática. 8. Referências BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Edição administrativa atualizada em dezembro de Brasília: Senado Federal, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº. 9394/96. Brasília, DF,

13 . Plano Nacional de Educação. Ministério da Educação. Brasília: Inep, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997 CARNEIRO, Moacir Alves. LDB fácil: leitura crítico-compreensiva artigo a artigo. 12ª Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS DE EDUCAÇÃO. Gestão democrática do ensino público. Brasília: Consed, CURY, Carlos Jamil. Gestão Democrática da Educação: exigências e desafios. In: Revista Brasileira de Política e Administração da Educação, Porto Alegre: ANPAE, v. 18, n. 2, Legislação educacional brasileira. Rio de Janeiro, DP&A, GADOTTI, M. Pressupostos do projeto pedagógico. In. Conferência Nacional de Educação para Todos, vol. 1. Anais. Brasília: MEC, LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão Escola: Teoria e Prática. 5. ed. Goiânia: PADILHA, Paulo Roberto. Caminho para uma escola cidadã mais bela prazerosa e aprendente. Pátio, Porto Alegre: Artmed, PARO, Vitor Henrique. Administração escolar: introdução crítica. São Paulo: Cortez/Autores Associados, Gestão Democrática da Escola Pública. 3 ed. São Paulo: Ática, VASCONCELOS, Celso do Santos. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto políticopedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, Projeto Político-Pedagógico: Conceito e Metodologia de Elaboração. In: Planejamento: Projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico. 16. ed. São Paulo: Libertad, VEIGA, I. Projeto político-pedagógico da escola: Uma construção possível. 22 ed. Campinas, SP: Papirus, VIEIRA, S. Gestão da escola: desafios a enfrentar. Rio de Janeiro: DP&A, LÜCK, Heloísa. Perspectivas da gestão escolar e implicação quanto à formação dos seus gestores. (In) Em Aberto, Brasília, v. 17, n. 72, , fev./jun MEDEIROS, I. L. A gestão democrática na rede municipal de educação de Porto Alegre, de 1989 a a tensão entre reforma e mudança. Porto Alegre: UFRGS, Dissertação (Mestrado em Educação). Porto Alegre, Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes,

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