ESTUDO DE SOLUÇÕES LIVRES PARA NOTAS FISCAIS ELETRÔNICAS E AVALIAÇÃO DE INFRAESTRUTURA DIGITAL PARA PEQUENAS EMPRESAS.

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1 UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO Curso de Engenharia de Computação MARCELO VITOR PIMENTA ESTUDO DE SOLUÇÕES LIVRES PARA NOTAS FISCAIS ELETRÔNICAS E AVALIAÇÃO DE INFRAESTRUTURA DIGITAL PARA PEQUENAS EMPRESAS. Itatiba 2012

2 MARCELO VITOR PIMENTA R.A ESTUDO DE SOLUÇÕES LIVRES PARA NOTAS FISCAIS ELETRÔNICAS E AVALIAÇÃO DE INFRAESTRUTURA DIGITAL PARA PEQUENAS EMPRESAS. Monografia apresentada ao Curso de Engenharia de Computação da Universidade São Francisco, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Engenharia de Computação. Orientador: Prof. Glauco Kiss Leme Co-Orientador: Prof. Marcelo Augusto Gonçalves Bardi Itatiba 2012

3 Para minha mãe e meu pai, pelo apoio, dedicação e confiança.

4 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus, por me proporcionar esta incrível oportunidade de expandir o meu conhecimento, superar os obstáculos e dificuldades que surgiram e conquistar este grande avanço em minha carreira estudantil e profissional. Mas agradeço principalmente pela chance de poder oferecer algo que possa ser útil àqueles que não tinham condições. Agradeço ao Professor Marcelo Augusto Bardi, que me orientou com atenção, dedicação e cobrança, desde os primeiros passos do desenvolvimento do trabalho até as proximidades do fim, e sempre confiou no meu potencial e me fez aproveitar o melhor que tenho de mim, com seu talento fantástico como professor. Por isso eu o desculpo por não ter seguido comigo até o fim e me alegro pela oportunidade que teve. Agradeço ao Professor Glauco Kiss Leme, que me socorreu em momento crucial do trabalho, e me forneceu valiosas orientações, demonstrando atenção, dedicação e cobrança. O seu talento e exemplo como professor me fez ir à busca do melhor que eu poderia oferecer. Agradeço a Norberto Valencise e Tales Valencise, que me ofereceram apoio com muita bondade e dedicação. Seus conhecimentos e criatividade em computação muito enriqueceram o meu trabalho, e minha gratidão pela imensa ajuda no desenvolvimento da proposta e suas valiosas dicas são inesquecíveis. Finalmente, agradeço a Tiátira Natália de Souza, minha namorada, Francisco Vitor Pimenta e Marcela de V. C. Pimenta, meus pais, Maria Vitória Pimenta, minha irmã, por cada momento de apoio, dedicação, compreensão, carinho e, principalmente, por sempre terem acreditado no meu potencial.

5 "Se você tem uma maçã e eu tenho uma maçã, e nós trocamos as maçãs, então você e eu ainda teremos uma maçã.mas se você tem uma ideia e eu tenho uma ideia, e nós trocamos essas ideias, então cada um de nós terá duas ideias." George Bernard Shaw

6 RESUMO A tecnologia da informação é reconhecida hoje como grande aliado dos sistemas gerencias das empresas, por oferecer suporte aos processos de negócio que constituem a rotina administrativa. Entretanto, é visto que o mercado oferece soluções de informatização para sistemas de gestão altamente custosas. Entre as rotinas administrativas, uma que merece destaque é a que envolve a nota fiscal eletrônica. Diante deste cenário, o objetivo deste trabalho é realizar um estudo teórico sobre os recursos que a tecnologia dispõe para aplicar um sistema de gerenciamento administrativo informatizado que ofereça suporte aos processos de negócio, que seja eficiente, seguro e acessível financeiramente, priorizando a utilização de ferramentas de licenças livres e código-fonte aberto, a fim de que as pequenas empresas tenham maiores condições de contar com uma boa infraestrutura digital. E ainda, realizar um estudo teórico sobre uma ferramenta livre para execução dos processos que envolvem nota fiscal eletrônica, a fim de conhecer a estrutura do código e avaliar a viabilidade de sua aplicação em uma pequena empresa. Para estes fins, primeiramente foram realizados uma série de estudos sobre os processos e componentes que constituem a nota fiscal eletrônica. Então, uma pesquisa por soluções para esta foi realizada, a fim de apresentar as opções e definir uma que permitisse um estudo aprofundado. Como o alvo do trabalho consiste em ferramentas livres, escolheu-se uma deste tipo. Realizou-se um estudo teórico sobre a finalidade de cada componente de uma infraestrutura digital, como rede de computadores, segurança de redes de computadores, conexão com a Internet, sistema ERP e software para nota fiscal eletrônica. Além disto, foi estudada uma metodologia de teste de software baseado no trabalho de Sommerville (2003), e definido uma metodologia que fosse capaz de testar o sistema de nota fiscal eletrônica, além de apresentado a importância dos testes de softwares atualmente. Um modelo de infraestrutura digital foi proposto baseado em soluções de licenças livres e código-fonte aberto, e fornecido as características e razões por essas escolhas. Finalmente, os resultados das aplicações em ambiente de teste se apresentam e um estudo minucioso sobre a ferramenta NFePHP é realizado. Concluiu-se que é possível contar com uma infraestrutura digital eficiente, segura e acessível para aqueles que não contam com grande potencial financeiro, utilizando-se ferramentas livres que desempenham com sucesso as tarefas a que são propostas, e ainda, que o aplicativo NFePHP possui vantagens que motivam sua utilização e desvantagens que desencorajam, dada a complexidade de instalação e configuração por usuários com poucos ou nenhum conhecimento específico em informática. Palavras-chave: nota fiscal eletrônica. rede de computadores. código-fonte aberto. licença livre.

7 ABSTRACT Information technology is recognized actually as a major ally of the managerial systems of companies, by supporting the business processes that constitute the administrative routine. However, it is seen that the market offers solutions for computerized management systems highly costly. Among the administrative routines, one that deserves mention is the one that involves the electronic invoice. Given this scenario, the objective of this study is to perform a theoretical study about the features that technology has to implement a management system that supports computerized administrative business processes, that is efficient, safe and affordable, prioritizing the use of tools free licenses and open source, so that small businesses have better conditions to have a good digital infrastructure. And yet, perform a theoretical study on a free tool for implementing processes involving electronic invoice in order to know the structure of the code and evaluate the feasibility of its application in a small company. For these purposes, were initially performed a series of studies about the processes and components that make up the electronic invoice. So, a search for solutions to this was done in order to present the options and set a allowing a detailed study. As the aim of the work is to free tools, picked up one of this type. Was performed a theoretical study on the purpose of each component of a digital infrastructure, such as computer network, computer network security, Internet connection, and ERP software for electronic invoices. Furthermore, was studied a software testing methodology based on the work of Sommerville (2003), and defined a methodology that was able to test the system for electronic invoice, and presented the importance of software testing actually. A model was proposed of digital infrastructure solutions based on license free and open source, and provided the characteristics and reasons for these choices. Finally, the results of applications in the test environment are submitted and a detailed study on the tool NFePHP is performed. It was concluded that it is possible to rely on a digital infrastructure efficient, safe and affordable for those who do not have great financial potential, using free tools that perform successfully the tasks that are proposed, and further, that the application NFePHP has advantages that motivate their use and disadvantages that discourage, given the complexity of installation and configuration for users with little or no expertise in computer science.

8 Key words: electronic invoice. computer network. open source. free license.

9 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO METODOLOGIA DESENVOLVIMENTO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Fundamentos da Nota Fiscal Eletrônica Soluções para Nota Fiscal Eletrônica Fundamentos da Avaliação de Infraestrutura Digital para Pequenas Empresas Teste de Software Avaliação de Infraestrutura Digital para Pequenas Empresas RESULTADOS PRIMEIROS RESULTADOS REALIZAÇÃO DOS TESTES CONSIDERAÇÕES FINAIS CRONOGRAMA PREVISTO REFERÊNCIAS... 95

10 LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 1 Modelo do DANFE FIGURA 2 - Mecanismos de Segurança Conforme Recomendação X FIGURA 3 - Relacionamento Entre Serviços e Mecanismos de Segurança FIGURA 4 Protocolo de Autorização de Uso FIGURA 5 Modelo Operacional da NF-e FIGURA 6 Sistema RDI Open NFe FIGURA 7 Sistema Radar NF-e FIGURA 8 Sistema FuturaData NFe FIGURA 9 Modelo Cliente/Servidor FIGURA 10 Processo de Comunicação Cliente/Servidor FIGURA 11 - Topologia de Redes (a) Barramento (b) Anel FIGURA 12 Serviços de Segurança de Redes FIGURA 13 - Mecanismos de Segurança Conforme Recomendação X.800 II FIGURA 14 Topologia de Rede Proposta FIGURA 15 Comando Busca Apache FIGURA 16 Comando Instala Apache FIGURA 17 Apache Instalado FIGURA 18 Comando Instala PHP FIGURA 19 Comando Instala Biblioteca Interface Apache/PHP FIGURA 20 Comando Reinicia Apache... 63

11 FIGURA 21 Comando Instala Complementos NFePHP FIGURA 22 Comando Instala Mail do PEAR FIGURA 23 Comando Valida Pacote do Apache FIGURA 24 Comando Cria Pasta nfephp FIGURA 25 Comando Configura Permissões Pasta nfephp FIGURA 26 Comando Altera Proprietário Pasta nfephp FIGURA 27 Comando Cria Pasta nfe FIGURA 28 Comando Configura Permissões Pasta nfe FIGURA 29 Comando Altera Proprietário Pasta nfe FIGURA 30 Acesso Pelo Browser FIGURA 31 Acesso Pelo Browser FIGURA 32 Acesso Pelo Browser FIGURA 33 Acesso Pelo Browser FIGURA 34 Acesso Pelo Browser FIGURA 35 Acesso Pelo Browser FIGURA 36 Estrutura Diretório Principal NFePHP FIGURA 37 - Estrutura Diretório Principal NFePHP Interface Gráfica FIGURA 38 Estrutura Diretório Homologação FIGURA 39 Estrutura Diretório Produção FIGURA 40 Estrutura Diretório Homologação Interface Gráfica FIGURA 41 Estrutura Diretório Produção Interface Gráfica FIGURA 42 Código Exemplo Conversão TXT TABELA 1 Propriedades da Classe ConvertNFePHP... 75

12 TABELA 2 Métodos da Classe ConvertNFePHP FIGURA 43 Funções da Classe Tools FLUXOGRAMA 1 Funcionamento básico do NFePHP FIGURA 44 Funções Exemplos NFePHP FIGURA 45 Arquivo TXT da Pasta Exemplos FIGURA 46 Arquivo TXT Movido Para Pasta Entradas FIGURA 47 Teste de Execução da Classe Convert.php FIGURA 48 Arquivo XML na Pasta Entradas FIGURA 49 Teste de Execução da Função Assina FIGURA 50 Arquivo XML na Pasta Assinadas FIGURA 51 Teste de Execução da Função Valida FIGURA 52 Arquivo XML na Pasta Validadas... 91

13 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS API Application Programming Interface B2B Business To Business CCITT - Comitê Consultivo de Telefonia e Telegrafia Internacional CFOP Códigos Fiscais de Operações e Prestações CNAE Classificação Nacional de Atividades Econômicas CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social CPF Cadastro de Pessoa Física CST de Produtos Código de Situação Tributária DANFE Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica DHCP - Dynamic Host Configuration Protocol DNS Domain Name System DOM Document Object Model DSL Digital Subscriber Line ERP Enterprise Resource Plannig GNU GPL General Public License HD Hard Disk HTTP Hyper Text Transfer Protocol ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviço

14 ICMS ST Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviço Substituição Tributária ICP Brasil Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira IP Internet Protocol IPI Imposto sobre Produtos Industrializados ISS Imposto Sobre Serviços LAN Local Area Network MP Medida Provisória NAT Network Address Translation NF-e Nota Fiscal Eletrônica PHP Hypertext Preprocessor PIS Programa de Integração Social RAID - Redundant Array of Independent Drives RDI Rocha Digital Intelligence RFB Receita Federal do Brasil S.O. Sistema Operacional SEFAZ Secretaria da Fazenda SSL Secure Socket Layer SUFRAMA Superintendência da Zona Franca de Manaus T.I. Tecnologia da Informação UTP - Unshilded Twisted Par V & V Verificação e Validação XSD - XML Schema Definition

15 X Arquitetura de Segurança para Interconexão de Sistemas Abertos para aplicações CCITT

16 15 1 INTRODUÇÃO Atualmente, em consequência dos avanços tecnológicos, as empresas têm se beneficiado dos recursos incontáveis que a tecnologia oferece, com destaque na área de tecnologia da informação. Por exemplo, a utilização de software ERP, rede de computadores interligados (LAN), roteador, conexão com a Internet, servidores, backup, entre outras, são dispositivos que tornaram os sistemas de administração mais eficientes e seguros. Com o advento destas tecnologias, tornou-se possível a otimização de processos burocráticos de câmbio, organização, armazenamento e tratamento de informações, o que despertou o interesse do Governo Brasileiro em implantar um sistema de fiscalização tributária eficiente para a integração e cooperação entre as administrações tributárias. O objetivo do Governo Brasileiro é implantar um documento fiscal eletrônico de proporção nacional, a fim de substituir a sistemática atual de emissão de documento fiscal em papel, com validade jurídica garantida pela assinatura digital por parte do remetente, de modo que simplifique as obrigações acessórias dos contribuintes e possibilite o acompanhamento das operações comerciais pelo Fisco em tempo real, além de acarretar em maior facilidade para as atividades de fiscalização sobre operações e prestações tributadas pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e pelo Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Deste modo, o Governo Brasileiro instituiu, em Agosto de 2005, o desenvolvimento e implantação da Nota Fiscal Eletrônica, em busca da modernização e racionalização da Administração Tributária, com os objetivos de centralizar as informações fiscais do país. Em consequência da instituição deste novo sistema de tributação fiscal, mudanças significativas no processo de emissão e gestão das informações fiscais acarretarão em grandes benefícios para os contribuintes e para as administrações tributarias do país.

17 16 A implantação deste sistema fiscal é feita de maneira periódica, com prazos diferentes de adequação para diferentes áreas de atuação dos contribuintes, sendo o foco deste trabalho, as empresas contribuintes classificadas como Pequenas Empresas. Contudo, a aplicação deste sistema de Nota Fiscal Eletrônica juntamente aos diversos tipos de processos que têm suporte da tecnologia da informação que acontecem em um ambiente corporativo de uma Pequena Empresa, requer uma série de análises sobre as necessidades de uma infraestrutura digital, organização e gerenciamento dos dados e as adequações às normas estabelecidas pelo órgão fiscal. Deste modo, este trabalho tem como objetivo apresentar um estudo sobre os recursos que a tecnologia disponibiliza para fornecer suporte aos variados processos de negócios decorrentes do dia-a-dia das empresas, e sugerir um modelo de infraestrutura digital para esta finalidade, priorizando a utilização de ferramentas com licenças livres e código-fonte aberto, com a intenção de prestar auxílio às empresas de pequeno porte, que, além de não serem o alvo consumidor das grandes empresas desenvolvedoras de sistemas, não contam com um sistema de gerenciamento informatizado completo e eficiente, por virtude dos altíssimos custos relacionados às soluções de T.I. que o mercado oferece. Além disto, pretende-se apresentar neste trabalho um estudo minucioso sobre um aplicativo para ser usado em um sistema servidor para o gerenciamento das comunicações entre o emitente de NFe e os serviços dos SEFAZ estaduais, chamado NFePHP, construído em PHP para rodar sob qualquer sistema operacional, com licença livre e código-fonte aberto, com o objetivo de apresentar as características operacionais da API e verificar a viabilidade da ferramenta, admitindo ao final da pesquisa, uma resposta positiva ou negativa sobre a ferramenta.

18 17 2 METODOLOGIA A fim de compreender os principais conceitos que constituem a estrutura do trabalho, inicialmente foi realizada uma fundamentação teórica de cada item considerado importante para um desenvolvimento de qualidade e que forneça as informações necessárias que servirão de base ao desenvolvimento e aplicação da proposta. Deste modo, o primeiro capítulo da seção de fundamentação teórica trata dos conceitos que envolvem a Nota Fiscal Eletrônica, tais como as principais características e os componentes que constituem o documento eletrônico, como o DANFE, a Assinatura Digital e o Certificado Digital, Autorização de Uso e por fim, o funcionamento do modelo operacional da NF-e. Esta etapa foi realizada baseada em referências que seguem descritas na seção Referências deste trabalho, tendo como principal fonte, a Internet, onde se utilizou de documentações contidas em sites de empresas de T.I. e autoridades especializadas no assunto. Ressalta-se ainda que, a fim de enriquecer o conteúdo relatado. Em seguida, o próximo capítulo refere-se à importância da execução de testes em software, o qual será elaborado com base nas referências citadas neste trabalho. Posteriormente, a próxima seção de fundamentação teórica descreve quatro ferramentas computacionais para Nota Fiscal Eletrônica, dentre estas, duas soluções livres e duas soluções pagas. Por meio de informações retiradas de páginas da Web dos projetos das soluções livres, das empresas desenvolvedoras de software e sites que tratam do assunto com propriedade, foi realizada uma contextualização das razões que impulsionaram o desenvolvimento de softwares voltados à administração de NF-e e em seguida, apresentadas as quatro soluções, demonstrando suas propriedades e principais características operacionais.

19 18 No próximo capítulo, são fundamentados os conceitos que englobam a questão de avaliação de infraestrutura digital para Pequenas Empresas, tais como a rede de computadores, a conexão com a Internet, software ERP e software para NF-e, a partir de materiais descritos na seção Referências deste trabalho. Como primeira seção após a fundamentação teórica, apresenta-se o capítulo Metodologia, no qual serão selecionados os métodos considerados mais adequados para fundamentação, desenvolvimento, aplicação, realização de testes, avaliação de infraestrutura digital para Pequenas Empresas, análise de requisitos para aplicação do sistema de NF-e, elaboração do plano estratégico, coleta de resultados e por último, fornecimento das considerações finais. Está etapa é desenvolvida com base nos conhecimentos adquiridos anteriormente, nas referências e nos planos para aplicação e desenvolvimento da proposta. O capítulo seguinte está focado na coleta e fornecimento dos resultados obtidos a partir da aplicação do sistema de NF-e e da realização dos testes, e na apresentação das etapas inerentes a tais tarefas. A metodologia para desenvolvimento desta seção é constituída pelo conhecimento aprendido com a fundamentação teórica de todos os conceitos e pela execução prática da proposta, sendo a última divida em etapas, tais como a adequação do sistema de gestão da empresa aos parâmetros exigidos pelo sistema de NF-e, avaliação e análise de requisitos para infraestrutura digital da empresa, e finalmente, realização de testes a partir da execução do sistema. Por fim, o último capítulo apresenta as considerações finais do trabalho, que serão elaboradas a partir da aplicação da proposta, e demonstradas em forma de conclusões, alcançadas na realização dos testes, além de contextualizar a utilização do sistema de NF-e e a avaliação de infraestrutura digital ao dia-a-dia das Pequenas Empresas.

20 19 3 DESENVOLVIMENTO 3.1 Fundamentação Teórica A fim de contextualizar os fundamentos teóricos de todos os conceitos que envolvem a proposta com o ambiente real de aplicação, a primeira etapa deste trabalho consiste em realização de estudos sobre cada conceito que envolve a nota fiscal eletrônica, desde os processos que a constituem até as soluções para este fim disponíveis, livres e opensource ou pagas, além de estudar os componentes que formam uma infraestrutura digital e avaliar as soluções livres e código-fonte aberto para os serviços de T.I., e finalmente, propor um modelo de infraestrutura digital para Pequenas Empresas. Nesta seção, ainda é fundamentada a teoria de testes de software e importância desta técnica para as empresas atualmente Fundamentos da nota fiscal eletrônica Nota Fiscal Eletrônica consiste em um documento de existência apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente, com o intuito de documentar, para fins fiscais, uma operação de circulação de mercadorias ou uma prestação de serviços, ocorrida entre as partes. Sua validade jurídica é garantida pela assinatura digital do remetente (garantia de autoria e de integridade) e a Autorização de uso fornecida pelo Fisco, antes da ocorrência do fato gerador. (PORTAL DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA, 2012).

21 20 Visando a modernização do sistema de Administração Tributária brasileiro, com intuito de centralizar as informações fiscais do país e tornar a relação entre as Federações compatível e padronizada no que se refere às formas tributárias de cada Estado, o Governo Brasileiro instituiu em Agosto de 2005 o desenvolvimento e implantação do sistema de Nota Fiscal Eletrônica. Documento de caráter exclusivamente eletrônico, a NF-e substitui os antigos modelos de notas fiscais emitidos em papel tipo 1 e 1A e possibilita a integração fácil e ágil entre as empresas, uma vez que a NF-e pode ser enviada à empresa receptora no momento em que for processada via Internet, tornando possível para o receptor o processamento desta nota para fins contábeis, de conferência, de armazenagem, de rastreamento de carga e diversos outros meios, antes mesmo da mercadoria ter saído do emissor, além do incentivo ao comércio B2B, redução de custos com impressão em gráficas, redução de custos com armazenamento de notas fiscais, padronização de transações comerciais entre empresas, redução de emissão de papel e tinta para o meio ambiente, maior facilidade para o setor contábil na somatória de impostos e mapas fiscais e por fim, melhoria no processo de fiscalização e recolhimento de impostos sobre as Sefazes. Sobre os tipos de impostos, as operações e prestações tributadas pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e pelo Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) estão registradas na NF-e, tornando mais fácil a fiscalização destes encargos. Por consequência da implantação do novo sistema fiscal, nota-se que as quantidades de NF-e e empresas emissoras do documento eletrônico é significante. Segundo estatísticas demonstradas no Portal da Nota Fiscal Eletrônica do Ministério da Fazenda (PORTAL DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA, 2012), o número de NF-e autorizadas atingiu o valor de 5,753 bilhões, em apuração realizada em 20 de Novembro de 2012, e a quantidade de emissores da Nota Fiscal Eletrônica contabiliza 903,528 mil, em apuração do dia 02 de Novembro de O cálculo de NF-e autorizadas é realizado diariamente e não considera

22 21 notas canceladas ou denegadas, e o cálculo de emissores de NF-e é realizado em um intervalo de 10 dias a cada apuração, e são considerados apenas os contribuintes que efetivamente emitiram NF-e nos últimos 30 dias, contados da data de apuração da estatística. Por sua vez, DANFE, um dos componentes da NF-e, consiste em um documento auxiliar não considerado como documento fiscal idôneo, geralmente impresso em papel comum tamanho A4, utilizado para o trânsito de mercadorias e que contém descrito, em destaque, a chave de acesso para consulta da NF-e na Internet e um código de barras bidimensional, que facilitará a captura e a confirmação de informações da NF-e pelas unidades fiscais, além do Protocolo de Autorização de Uso. Funciona também como uma representação simplificada da NF-e, portanto não é válido como nota fiscal e não substitui este documento. Embora seja desprovido de valor fiscal, o documento auxiliar possui funções importantes, tais como a de conter registrada a chave numérica com 44 posições denominada Chave de Acesso, para consulta das informações da Nota Fiscal Eletrônica no Ambiente Nacional (RFB) ou site da Sefaz do Estado através da Internet, acompanhamento da mercadoria em trânsito, fornecendo informações básicas sobre a operação em curso, por exemplo, emitente, destinatário, valores e outras e, finalmente, auxiliar na escrituração das operações documentadas por NF-e, no caso do destinatário não ser contribuinte credenciado a emitir NF-e. O DANFE deverá refletir exatamente o conteúdo dos campos da NF-e, sendo vedada a impressão de informação que não conste no arquivo da NF-e, exceto se não prejudicar a leitura do seu conteúdo ou do código de barras por leitor óptico.

23 22 Fonte: <goncalvesandrade.com.br> FIGURA 1 Modelo do DANFE Normalmente, um documento comum é reconhecido como verdadeiro se neste consta a assinatura escrita do responsável emissor, e em algumas situações também se faz uso do carimbo. Entretanto, é visto que atualmente as empresas e os consumidores têm se beneficiado da facilidade que a Internet propicia ao relacionamento entre as partes, emissores/receptores. Este cenário propicia uma necessidade de haver um tipo de assinatura eletrônica para comprovar a veracidade de um documento eletrônico, e em virtude desta necessidade, a MP instituiu a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, com o objetivo de garantir a autenticidade, a integridade e a validade jurídica de documentos em digitais, das aplicações de suporte e das aplicações habilitadas que utilizem certificados digitais, bem

24 23 como a realização de transações eletrônicas seguras, viabilizando o uso do documento eletrônico. A Assinatura Digital consiste em um mecanismo eletrônico que utiliza chaves criptográficas, ou seja, um conjunto de bits baseado em um determinado algoritmo capaz de cifrar e decifrar informações. Este mecanismo de autenticação possibilita ao criador de uma mensagem anexar um código que trabalhe como assinatura, que por sua vez é formada a partir do hash da mensagem a fim de criptografa-la com a chave privada do criador e assim, garantir a origem e integridade da informação Para executar esta tarefa existe dois tipos de chaves, chave simétrica 1 e chave assimétrica, a última também conhecida como chave pública 2. De acordo com STALLINGS (2008, p. 10), a X.800 distingue mecanismos de criptografia reversíveis e mecanismos de criptografia irreversíveis. Um mecanismo de criptografia reversível é simplesmente um algoritmo de criptografia que permite que os dados sejam criptografados e subsequentemente decriptografados. Mecanismos de criptografia irreversíveis incluem

25 24 algoritmos de hash 3 e códigos de autenticação de mensagens, que são usados em aplicações de assinatura digital e autenticação de mensagens. Os mecanismos de criptografia são definidos também por serem implementados em uma camada específica de protocolo ou específicos a qualquer camada de protocolo ou serviço de segurança em particular. A FIGURA 2 apresenta características destes mecanismos, definidas na recomendação X.800. Fonte: Stallings (2008) 4 FIGURA 2 - Mecanismos de Segurança Conforme Recomendação X Stallings (2008) define chave simétrica como forma de criptossistema em que a criptografia e a descriptografia são realizadas usando a mesma chave. 2 Stallings (2008) descreve chave pública como sendo uma forma de criptossistema em que a criptografia e a descriptografia são realizadas usando diferentes chaves uma chave pública e uma chave privada. 3 Segundo Stallings (2008), algoritmo hash consiste em uma mensagem de tamanho variado em um valor de hash de tamanho fixo, ou um resumo de mensagem (message digest). Para autenticação da mensagem, uma função de hash segura precisa ser combinada de alguma forma com uma chave secreta.

26 25 Para demonstrar a relação correspondente a serviços de segurança e mecanismos de segurança apresentados na tabela anterior, a FIGURA 3 baseado na recomendação X.800, indica o relacionamento entre os serviços e mecanismos. Fonte: Stallings (2008) 4 FIGURA 3 - Relacionamento Entre Serviços e Mecanismos de Segurança O processo de assinatura digital de uma nota fiscal eletrônica deve ser realizado utilizando-se um certificado digital, que pode ser do tipo A1 ou A3, conforme a necessidade do emitente, emitido por autoridade certificadora devidamente credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras. O certificado digital consiste em um documento eletrônico contido de uma assinatura digital e os dados do utilizador, havendo a possibilidade de ser uma pessoa, empresa, instituição, ou demais tipos. Além disso, o certificado digital contém a entidade emissora, prazo de validade, que varia de acordo com o tipo de certificado, e por último, a chave pública. O Certificado Digital concede garantia de que está se relacionando com a pessoa ou entidade desejada à parte interessada. 4 STALLINGS, William. Criptografia e segurança de redes: princípios e práticas. 4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, xvii, 492 p. ISBN (broch.)

27 26 Segundo STALLINGS (2008, p. 208), basicamente, um certificado consiste em uma chave pública mais um identificador do proprietário da chave, com o bloco inteiro assinado por um terceiro confiável. Normalmente, o terceiro é uma autoridade certificadora, como uma agência do governo ou uma instituição financeira, na qual a comunidade de usuários confia. Um usuário pode apresentar sua chave pública à autoridade de uma maneira segura, e obter um certificado. O usuário pode, então, publicar o certificado. Qualquer um que precise da chave pública deste usuário pode obter o certificado e verificar se ele é válido por meio de uma assinatura confiável anexada. Este documento somente pode ser transmitido por meio de conexões seguras, como as que utilizam o protocolo SSL, adequada para o transporte de informações criptografadas. Tendo visto a funcionalidade e importância da existência de certificado digital, conclui-se que este tipo de tecnologia assegura a integridade, autenticidade e confiabilidade de uma determinada transação eletrônica, inclusive os processos que envolvem a NF-e, e evita adulteração dos dados e captação de informações privadas. Em um contexto de nota fiscal eletrônica, o certificado digital é imprescindível para possibilidade de emissão de um documento, e pode ser do tipo A1 ou A3, ambos direcionados para fins de identificação e autenticação. O primeiro possui validade máxima de um ano, armazenado em dispositivo de armazenamento, um HD, por exemplo, no qual a chave gerada através de software possui tamanho mínimo de 1024 bits. O último tem validade máxima de três anos, armazenamento em cartão inteligente ou token (dispositivo USB semelhante ao pendrive) e geração das chaves realizada via hardware de tamanho mínimo de 1024 bits. Estes certificados podem ser obtidos por meio de uma entidade apropriada denominada Autoridade Certificadora, simplificada como AC. De acordo com a página web do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, ITI,

28 27 uma Autoridade Certificadora é uma entidade, pública ou privada, subordinada à hierarquia da ICP-Brasil, responsável por emitir, distribuir, renovar, revogar e gerenciar certificados digitais. Desempenha como função essencial a responsabilidade de verificar se o titular do certificado possui a chave privada que corresponde à chave pública que faz parte do certificado. Cria e assina digitalmente o certificado do assinante, onde o certificado emitido pela AC representa a declaração da identidade do titular, que possui um par único de chaves (pública/privada). Cabe também à AC emitir listas de certificados revogados - LCR e manter registros de suas operações sempre obedecendo às práticas definidas na Declaração de Práticas de Certificação - DPC. Além de estabelecer e fazer cumprir, pelas Autoridades Registradoras a ela vinculadas, as políticas de segurança necessárias para garantir a autenticidade da identificação feita. A ICP Brasil possui uma hierarquia para este tipo de regulamentação e possui uma AC Raiz, Autoridade Certificadora Raiz, administrada pelo ITI. Por sua vez, também segundo informações na página do Instituto, A Autoridade Certificadora Raiz da ICP-Brasil é a primeira autoridade da cadeia de certificação. Executa as Políticas de Certificados e normas técnicas e operacionais aprovadas pelo Comitê Gestor da ICP-Brasil. Portanto, compete à AC-Raiz emitir, expedir, distribuir, revogar e gerenciar os certificados das autoridades certificadoras de nível imediatamente subsequente ao seu. A AC-Raiz também está encarregada de emitir a lista de certificados revogados e de fiscalizar e auditar as autoridades certificadoras, autoridades de registro e demais pretadores de serviço habilitados na ICO-Brasil. Ele verifica ainda se as Autoridades Certificadoras - ACs estão atuando em conformidade com as diretrizes e as normas técnicas estabelecidas pelo Comitê Gestor. (AUTORIDADES CERTIFICADORAS..., 2012). Última etapa do processo de efetivação da NF-e, a Autorização de Uso consiste em uma verificação prévia realizada pela Sefaz, onde são analisados determinados aspectos formais do documento eletrônico referentes à autoria, formato e autorização do emitente e realizado uma série de validações. Após a validação da NF-e será processado um número de

29 28 protocolo, intitulado Protocolo de Autorização de Uso, que deve estar obrigatoriamente impresso no DANFE, como mostra a figura a seguir (FIGURA 4), e tem finalidade de inibir ações ilícitas, como a impressão do documento auxiliar da nota fiscal eletrônica sem a NF-e ter sua autorização de uso realizada. FIGURA 4 Protocolo de Autorização de Uso Para garantir a autoria e integridade da NF-e, verifica-se a Assinatura Digital do documento. Por sua vez, a fim de garantir que o leiaute do documento esteja de acordo com o estabelecido no Manual de Integração Contribuinte e que a mesma NF-e não seja recebida mais de uma vez, verifica-se o arquivo digital da NF-e e sua numeração, respectivamente. Em continuidade, certifica-se de que a empresa emitente está credenciada e autorizada a realizar a emissão de NF-e na Secretaria da Fazenda e ainda, se o emissor está regularmente inscrito na Sefaz da unidade federada à que lhe corresponde. Por fim, analisa-se a observância das regras de conteúdo do documento eletrônico descritas no Manual de Integração Contribuinte e no Portal Nacional. No caso de um documento que não satisfaça algum desses aspectos mencionados anteriormente, este será rejeitado e consequentemente não gravado no banco de dados da Sefaz, o que possibilitará a utilização da mesma numeração da NF-e em outra NF-e. A Sefaz aponta o motivo da eventual rejeição na forma de códigos de erro, descritos no Manual de Integração Contribuinte, e a respectiva mensagem de erro. Existe a possibilidade também de uma NF-e ser denegada, em caso de irregularidades fiscais do emitente, e neste caso, o documento permanecerá gravado no banco de dados da Secretaria da Fazenda com o status

30 29 Denegado o uso, impossibilitado de ser cancelado, inutilizado ou ter sua numeração utilizada. O tempo médio de autorização de uso de cada NF-e se estabelece em menos de um segundo. Cabe ressaltar que existe a possibilidade de uma empresa obter a autorização de várias NF-e dentro do mesmo segundo, uma vez que as NF-e são transmitidas em lotes para o sistema, podendo ser, ainda, transmitidos vários lotes simultâneos, e o sistema autorizador está estruturado para processar diversas NF-e de forma paralela. O modelo do funcionamento operacional da nota fiscal eletrônica é formado por uma rotina. A primeira etapa do processo consiste na emissão da NF-e por parte da empresa, que gera um arquivo eletrônico contendo as informações fiscais da operação comercial e a assinatura digital do documento, de modo a garantir a autoria do emissor e a integridade dos dados. Em seguida, o arquivo será transmitido através da Internet para a Secretaria da Fazenda do Estado de jurisdição do contribuinte emitente, para que, na terceira etapa, a Sefaz, após realizar a verificação da integridade formal do documento, devolva ao emitente um protocolo de recebimento, denominado Protocolo de Autorização de Uso, sem o qual não poderá haver o trânsito da mercadoria, exceto os casos previstos na legislação para a hipótese de haver problemas técnicos na comunicação do contribuinte com a Receita. Após a etapa de Autorização de Uso, a Secretaria da Fazenda do Estado disponibilizará consulta em seu banco para o destinatário e outros legítimos interessados detentores da chave de acesso do documento eletrônico, através da Internet.

31 30 Por último, este documento será transmitido ainda para o banco de dados da Receita Federal, que servirá de repositório nacional para todas as NF-e emitidas, para a Secretaria da Fazenda do Estado destinatário, em caso de operação interestadual e por fim, quando aplicável, aos Órgãos e Entidades da Administração Pública Federal Direta e Indireta que tenham atribuição legal de regulação, normatização, controle e fiscalização, tais como, por exemplo, a SUFRAMA. Para legitimidade e acompanhamento da mercadoria em trânsito, será impresso o DANFE, que consiste em uma representação gráfica simplificada da NF-e. submetida. A FIGURA 5 ilustra o funcionamento operacional ao qual a nota fiscal eletrônica é FIGURA 5 Modelo Operacional da NF-e Soluções para nota fiscal eletrônica

32 31 A quantidade de contribuintes que adere à NF-e aumenta a cada dia e com isso, a demanda de procura por soluções computacionais eficientes e simplificadas para o sistema cresce proporcionalmente, moldando um novo desafio às empresas e profissionais desenvolvedores de software ERP e sistemas de faturamento. O conhecimento e domínio de novas tecnologias como, por exemplo, certificação digital, assinatura digital XML, validação de Schemas XML, consumo de Web Services, entre outras, tornaram-se imprescindíveis aos desenvolvedores, e a exigência por treinamentos e investimentos nas áreas de desenvolvimento surge como consequência. Tal realidade remete em oportunidades para grupos e empresas tomarem iniciativa de evolução, desenvolvimento e implementação de aplicações para NF-e com código-fonte aberto, ou seja, softwares livres, além de grande oportunidade de obter lucros, por parte das empresas de consultoria e desenvolvimento de sistemas voltados à gestão empresarial. Por razão da obrigatoriedade da Nota Fiscal Eletrônica, muitas empresas estão buscando soluções em software livre para emitir a NF-e, e dentre as opções estão: - RDI Open NFe, versão estável desenvolvida em linguagens C#,.Net e Delphi, para funcionar em plataforma Windows; ACBrNFe, versão estável desenvolvida em linguagem Delphi para funcionar em plataformas Windows e Linux; JeNiFEr, versão alpha desenvolvida em JAVA para trabalhar em vários sistemas operacionais; UniNFe, versão estável desenvolvida em C# e.net para trabalhar em sistemas Windows; e finalmente, NFePHP, versão estável, construída em linguagem PHP para funcionar em qualquer sistema operacional. A seguir, serão apresentadas com mais detalhes duas soluções de código-fonte aberto. O NFePHP, projeto criado por Roberto Leite Machado no ano de 2009, e atualmente mantido por um grupo de colaboradores e licenciado sob a GNU General Public License.

33 32 O NFePHP é um programa de código aberto destinado a executar as principais tarefas do sistema de NF-e, tais como geração da NF-e em XML, assinatura do arquivo eletrônico através da certificação digital, envio e validação das notas em lotes via web services e geração do DANFE. É inteiramente desenvolvido em linguagem PHP, com a finalidade de ser compatível a qualquer sistema operacional. De acordo com as informações apresentadas no Portal Assembla (ASSEMBLA NFEPHP, 2011), NFePHP é uma API para ser usada em sistema servidor para o gerenciamento das comunicações entre o emitente de NFe e os serviços dos SEFAZ estaduais. Inteiramente construído em PHP para rodar sob qualquer sistema operacional. O modelo de gerenciamento engloba: Na API (core ToolsNFePHP.class.php) Conversão das Notas Fiscais geradas pelos ERP's em TXT para o formato final em XML (class ConvertNFePHP.class.php). Verificação da validade do certificado digital (modelo A1 apenas). Assinatura dos arquivos XML (nota fiscal, cancelamento e inutilização). Validação contra os schemas XSD da SEFAZ Veja a pagina "Falha na Validação" (BUG libxml2) Montagem dos Lotes de Envio das NFe via SOAP para a SEFAZ. Comunicação via SOAP com os web services da SEFAZ (envio da NFe, cancelamento, inutilização, etc.). Comunicação no ambiente de produção, homologação e de contingência. Tratamento e retorno dos erros encontrados pelo SEFAZ ou no processo de validação para a correção dos dados ou rotinas da NFe (no ERP). Impressão da DANFE (em uma ou mais páginas, class DanfeNFePHP.class.php).

34 33 Envio da NFe (procololada) para o destinatário, via (class MailNFePHP.class.php). Manutenção dos arquivos XML. E ainda, a API é constituída de uma série de classes que devem ser utilizadas para a montagem do sistema de controle das NFe's emitidas, permitindo a comunicação com o SEFAZ e a manutenção eficaz do sistema. Portanto não foi desenhado para ele próprio emitir NFe tendo em vista a enorme quantidade de informações necessárias e as características e especificidades de cada emitente, segundo Portal (ASSEMBLA NFEPHP, 2011). Atualmente, algumas soluções para gestão empresarial utilizam o aplicativo NFePHP incorporado ao seu sistema como ferramenta para administração de notas fiscais eletrônicas, por exemplo, o sistema de automação comercial opensource B2Stok, as soluções ERP Web da empresa WebMais Sistemas, o sistema on-line de gestão egestor e o sistema on-line gratuito de impressão de DANFE WebDANFE. Outra alternativa para software livre para NFe é o Software RDI Open NFe, criado pela Rocha Digital Intelligence RDI, empresa voltada para projetos especiais na área de tecnologia, que está sediada em Belo Horizonte (Minas Gerais, Brasil). RDI Open NFe trata-se de uma solução de código-fonte aberto desenvolvido na linguagem C# e Delphi, voltado para administração de Notas Fiscais Eletrônicas em um ambiente corporativo, ou seja, realiza as tarefas necessárias para o sistema de NF-e, tais como validação de XML, impressão do DANFE e atende todas as exigências das Secretarias da Fazenda Estaduais. Possui alto desempenho e é amplamente configurável, atuando como interface entre os sistemas ERP e os serviços disponibilizados pelas Sefaz Estaduais.

35 34 De acordo com o site do projeto (OPEN NFE CODEPLEX, 2009), determinadas informações destacam-se por sua importância, tais como a que ressalta que o sistema Open NFe é uma solução open source escrita em C# e Delphi (apenas o Servidor de Impressão de DANFE) e está sob a licença GPL, e por esta razão a RDI não oferece garantia sobre eventuais erros. Constata-se ainda que as demais assemblies (DLLs) enviadas junto ao projeto são freeware, porém, não open source, além de informar que, em caso de discordância com os termos, a instalação do sistema não é recomendada. Para obter melhor desempenho do programa, ainda segundo a página do projeto (OPEN NFE CODEPLEX, 2009) é indicado que se prepare uma máquina como servidora de Nota Fiscal Eletrônica, que conte com uma série de recursos, tais como acesso a Internet, acesso aos certificados eletrônicos, acesso a uma base SQL Server 2005 ou superior, acesso a uma impressora e, por fim, o.net Framework - versão 2 - instalado. Fonte <rochadigital.com> FIGURA 6 Sistema RDI Open NFe

36 35 Contudo, em decorrência da alta demanda pela procura por programas eficientes voltados para administração das NF-e e suas obrigatoriedades, as empresas de consultorias especializadas em desenvolvimento de programas de gestão corporativa têm se beneficiado com os lucros proporcionados pela prestação de serviço nesta área. Duas soluções de softwares pagos serão apresentadas a seguir. O Software Radar NF-e, desenvolvido pela empresa WK Sistemas, voltada a soluções computacionais em gestão empresarial e sediada em Blumenal (Santa Catarina, Brasil). Solução desenvolvida a fim de atender todas as questões envolvendo emissão, gerenciamento, mensageria, acompanhamento e controle das NF-e, e promover um processo seguro de emissão de Notas Fiscais Eletrônicas e garantir que clientes usufruam de todos os benefícios desta nova legislação, como redução de custos e tempo de impressão, simplificação de obrigações acessórias, entre outros, de acordo com o site da empresa (PRODUTOS RADAR NF-E, 2012). Ainda segundo informações contidas na página da WK Sistemas (PRODUTOS RADAR NF-E, 2012), o programa possui funcionalidades, benefícios e diferenciais, que se encontram listados a seguir: Informações legais: o ERP Radar Empresarial, através do Radar NF-e, contempla todas as informações legais que passam a ser exigidas com a NF-e como, por exemplo, as informações relativas ao PIS e COFINS, que apesar de não serem obrigatórias na nota fiscal modelo "1" e "1/A" devem ser informadas na NF-e; Validação: efetua validação de regras de negócio no momento da inclusão de dados, antes mesmo da gravação;

37 36 Configuração: dispõe de ferramenta para configuração de envio dos arquivos, assinatura digital, pré-validação e armazenamento dos arquivos do faturamento; Emissão: permite a gestão do processo de emissão (recebimento de protocolo, status do pedido, etc.), com visualização na própria tela de notas fiscais; SEFAZ: realiza toda a comunicação com os Web Services da SEFAZ, enviando os arquivos e recebendo os retornos, sem necessidade de sair do ERP Radar Empresarial; Gestão de contingência automática: faz a verificação da necessidade de entrada em processo de contingência quando da impossibilidade de comunicação com a SEFAZ; DANFE: realiza a impressão do DANFE local e distribuída (documento auxiliar da NF-e que acompanha o trânsito das mercadorias), além de reimpressão e nova geração de arquivo XML pela própria tela de notas fiscais; Distribuição: efetua a distribuição aos destinatários de forma automática e facilitada através dos cadastros do próprio ERP Radar Empresarial e permite a flexibilidade de envios personalizados; Portal Web: envia automaticamente, conforme parâmetros, o arquivo eletrônico por meio de ao destinatário, além de possibilitar que os mesmos possam acessar seus arquivos eletrônicos através de portal Web; Datacenter WK de alta disponibilidade: armazena todos os arquivos eletrônicos de NF-e gerados em Datacenter para que os usuários possam acessá-los através de um portal Web.

38 37 Fonte < prodatasystems.com.br> FIGURA 7 Sistema Radar NF-e Do mesmo modo, apresenta-se o Software FuturaData NFe, sistema criado pela empresa Futura Data, que tem sua sede na cidade Itaquaquecetuba (São Paulo, Brasil), voltada a área de tecnologia de informação. O Software FuturaData NFe foi desenvolvido para empresas de pequeno e médio porte, da área Industrial e de Distribuição. Ele se aplica tanto a empresas que fabriquem produtos como que distribuam mercadorias dentro de todo âmbito nacional. O Software possui suporte para empresas enquadradas sobre o Regime Tributário SIMPLES NACIONAL, LUCRO PRESUMIDO e LUCRO REAL, de acordo com o que consta no documento de apresentação do produto disponível na página web (FUTURADATA NFE, 2012).

39 38 O sistema conta com funcionalidades necessárias para cobrir legislações vigentes e atuais, como Nota Fiscal Eletrônica, por exemplo. A seguir estão listadas as principais funcionalidades essenciais para o sistema de NF-e: Cadastros Fiscais CFOPs (Código e Descrição) Impostos X Estados (ICMS Interno, Iva e Dedução) (Para Cálculos Automáticos) Cadastro da Empresa (CNAE, PIS, COFINS, etc.) Cadastro de Mensagens Adicionais da NF-e e outros. Cadastro de Transportadoras (CNPJ e CPF); Nota Fiscal Eletrônica NFe Âmbito Nacional Portaria Cat162/08 Integração com todos Estados Calculo Automático de Impostos (ICMS, ICMS ST, PIS, COFINS, IPI, etc.). Situações especiais de Cálculos (CFOPs sem impostos, Suframa, Importação e Exportação de Produtos, IPI na BC e etc.). Trata todos os erros gerados pela receita na eventual Recusa da NF-e. Permite impressão do DANFE e reimpressão ilimitada mesmo após meses; É possível alterar CST de produtos na mesma nota (é possível utilizar CSTs diferentes por produto, CFOPs diferentes por produtos, Diversos tipos de Produtos e outros na mesma NF-e). Possui Pré- Validador para Informações Uteis da NF-e (trata eventuais erros pelo usuário na digitação da NF-e e informa de maneira dinâmica antes do Envio da NF-e para Fazenda). Permite envio automático, via Internet, do XML autorizado para Cliente e Contador. Possui rotinas automáticas para verificar Status dos Servidores da Receita, pedir novos processamentos e outros; Integração para Assinatura com todos os tipos de Certificados Digitais (Suporte Todos Certificados modelo A1/A3 E-NFe ou E-CNPJ Serasa, Certisign, Correios, CEF e Outras Autoridades); Armazenamento dos XMLs automatizado (o sistema separa automaticamente por mês/ano todos os XMLs para backup fácil e também facilidade ao envio para contabilidade); Agilidade na Emissão de NFe;

40 39 Gerenciamento das NFes de Entrada (Compra) (o próprio sistema permite a importação de um XML recebido de um fornecedor, impressão do DANFE daquela compra, relatórios gerenciais e outros); Integração Opcional com Outros Sistemas (caso você possua outro sistema em sua empresa, que não lhe forneça suporte a NFe, é possível integrar nosso sistema (* necessário analise) para que nosso sistema busque as informações no sistema já presente, para emissão da NFe); Fonte <fernandopassaia.wordpress.com> FIGURA 8 Sistema FuturaData NFe Fundamentos da avaliação de infraestrutura digital para pequenas empresas

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