O Reuso de Água no Polo Petroquímico do ABC Paulista e o Paradigma das Tecnologias Ambientais

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1 O Reuso de Água no Polo Petroquímico do ABC Paulista e o Paradigma das Tecnologias Ambientais Guilherme Guimarães Pallerosi 1 Maria Teresa Micelli Kerbauy 2 Resumo Este artigo faz parte de um estudo realizado entre março de 2008 e fevereiro de 2010 sobre o processo em que o Pólo Petroquímico do ABC, localizado na região metropolitana de São Paulo, optou pela implantação de uma tecnologia de reuso de água, para o abastecimento do sistema produtivo das indústrias daquele complexo. A análise do objeto de pesquisa desenvolveu um dialogo entre diferentes linhas teóricas que estudam as tecnologias e a questão ambiental. A primeira parte do artigo apresenta o objeto de estudo e classifica-o enquanto tecnologia ambiental para, em seguida, apresentar alguns conceitos teóricos específicos ao avanço tecnológico. As escolas pensamento da Economia Evolutiva e Construtivista Social (campo de Ciência Tecnologia e Sociedade) possuem abordagens diferentes, mas contribuem para entender o processo em que as tecnologias são construídas e as motivações das trajetórias ambientais. Finalmente o terceiro capítulo traz os principais resultados do trabalho, destacando três forças que influenciaram o Pólo Petroquímico do ABC. Nas considerações finais, questiona-se a posição de que as tecnologias ambientais são o novo paradigma da indústria brasileira e aponta para a carência de uma estrutura que fomente as tecnologias ambientais, tal como o formato dos sistemas de inovação. 1 Guilherme G. Pallerosi é cientista social formado pela Puc-SP, mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Sociedade da Universidade Federal de São Carlos _ UFSCar, com experiência nas áreas de diagnósticos socioambientais e fomento à tecnologia. 2 Maria Teresa M. Kerbauy é doutora em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e professora do Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Sociedade da Universidade Federal de São Carlos _ UFSCar. 1

2 1. A tecnologia ambiental de reuso de água: convergência de dois temas contemporâneos Em 2008, o Pólo Petroquímico do ABC, em parceria com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e a Foz do Brasil, empresa de engenharia ambiental da Organização Odebrecht, anunciou o projeto de implantação de um sistema de abastecimento de água com efluentes tratados da Estação de Tratamento de Esgotos do ABC (ETE ABC). O Polo Petroquímico fica na região metropolitana de São Paulo, em um território conhecido como o Grande ABC 3 e é um grande consumidor de água. O abastecimento diário de água é estimado em 600 mil l/s (0,6m³/s), para suprir a necessidade dos processos industriais, principalmente o uso em caldeiras e no resfriamento do maquinário que funciona constantemente, dia e noite. Esse consumo de água equivale ao de um município com aproximadamente 350 mil habitantes. Com a nova tecnologia, as indústrias petroquímicas do Pólo ABC deixariam de captar água no córrego dos Meninos, um afluente do rio Tamanduateí, para fazer uso do produto final da ETE ABC (Imprensa Oficial, 2008; Sabesp, 2009b; Portal Governo do Estado de São Paulo, 2010). A Figura 1 demonstra o modelo de tratamento de efluentes da ETE ABC. A tecnologia consiste em adaptar o sistema público de tratamento de esgoto e integrá-lo ao Pólo Petroquímico ABC. 3 A região do Grande ABC fica colada a cidade de São Paulo e faz parte da região metropolitana de São Paulo. O território ficou conhecida pela concentração de indústria (principalmente petroquímica/ plástico e automotiva) e pelos movimentos sindicalistas da década de 1970 e O ABC é composto pelos municípios de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires. 2

3 Figura 1 - Processo de tratamento do esgoto da ETE ABC (fase liquida) 4. Fonte: Sabesp. O reuso de água do Pólo Petroquímico consiste primeiramente na captação do esgoto doméstico pela Sabesp, que transporta o material por coletores-tronco, interceptores e emissários até a estação de tratamento 5. Com a ampliação do sistema de coleta de esgoto, a ETE ABC terá uma capacidade média de tratamento para até 3 mil l/s (3m³/s) de esgotos domésticos e industriais, com um grau de eficiência de 90% para a remoção dos poluentes orgânicos. A nova tecnologia complementa o tratamento feito anteriormente pela empresa pública de saneamento, a Sabesp, oferecendo para as indústrias uma água considerada de alto padrão de pureza para os processos industriais. A ETE ABC tem capacidade de tratamento do efluente produzido por uma população de aproximadamente 1,4 milhões de habitantes. A técnica de reuso de água, objeto de estudo deste trabalho é classificada como uma tecnologia limpa, mas será denominada ao longo do artigo genericamente como uma tecnologia ambiental. Este é um termo amplo, podendo referir-se tanto às técnicas 4 O esquema ilustrado na Fig.3 foi retirado do site da Sabesp e demonstra apenas parte do tratamento do esgoto da ETE ABC, e não todo o processo de reuso de água, objeto de estudo deste trabalho. Para a comercialização dos recursos hídricos para o Pólo Petroquímico, os efluentes tratados deixam de ser descartados no córrego dos Meninos, passando por uma última etapa de tratamento para redução do teor de amônia e adequação aos padrões industriais, em seguida são enviados para o Pólo Petroquímico por meio de dutos especiais. 5 A ETE ABC atende as cidades de Santo André, São Bernardo, Diadema, São Caetano, Mauá e uma parte da cidade de São Paulo. 3

4 paliativas que contornam o problema dos efluentes e da poluição industrial, assim como grandes inovações que reduzem drasticamente o impacto ambiental. As chamadas tecnologias de limpeza (cleaning technologies) são as mais difundidas e consistem em soluções pontuais rotuladas como end-of-pipe, concentrando-se na remoção de poluentes liberados ao final dos processos produtivos, enquadrando-os aos padrões básicos exigidos pelos órgão ambientais (Belis-Bergouignan, Oltra, Jean, 2003). Tecnologias limpas (clean technologies) são aquelas que otimizam os processos produtivos existentes, por meio do ajuste apropriado das máquinas ou do reaproveitamento de matérias primas, assegurando a medida exata dos inputs e a redução de poluição durante e após a atividade econômica, evitando poluição desde o início do processo produtivo. As tecnologias ambientais radicalmente inovadoras são aquelas denominadas de tecnologias integradas de processo limpo (clean-processintegrated-technologies), pelas quais as conseqüências ambientais de um produto são pensadas desde o momento de sua concepção, envolvendo o design, passando pela seleção da matéria-prima e insumos em geral, o processo produtivo, embalagem, distribuição, consumo, até a disposição de seus resíduos (remoção, destinação e reciclagem do lixo). (Cramer e Zegfeld, 1991; Almeida, 1993; Almeida, 2001). O reuso de água aproveita o substrato dos efluentes tratados, reduzindo o impacto ambiental desde o início dos processos do sistema produtivo, mas não faz parte de um projeto integrado que aperfeiçoe toda a planta industrial, para a redução da poluição, do desperdício de matérias primas e do dispêndio de energia. Independente do enquadramento que se possa dar à tecnologia de reuso de água do Pólo Petroquímico do ABC, a pesquisa buscou investigar os motivos que levaram aquele sistema produtivo a adotar uma tecnologia ambiental. Para delinear o debate entorno das tecnologias ambientais, apresentaremos alguns conceitos que tratam o desenvolvimento tecnológico e a questão ambiental. O recorte teórico auxilia a problematização do objeto e contribui para a reflexão sobre s resultados da pesquisa apresentados ao final. 2. Trajetórias e construção social das tecnologias Para a analise das tecnologias ambientais, apresentamos inicialmente algumas abordagens teóricas que contribuem à compreensão do fenômeno e de como acontece a construção dos artefatos tecnológicos. O progresso tecnológico tem sido objeto de estudo desde tempos distantes, tratado de forma utilitarista e otimista ao longo do século XX. Após a década de 1960, durante o período de Guerra Fria, os conhecimentos científicos e a inovação tecnológica se transformam em um elemento reconhecidamente estratégico e fundamental para o poder bélico de países e à 4

5 ascensão econômica dos mercados. Neste período também surgiram escolas de pensamento com um signo crítico, analisando o avanço tecnocientífico além da visão utilitarista convencional. As novas abordagens percebiam a inovação científica e tecnológica como fruto de interações políticas, econômicas e sociais, fruto de ação cognitiva entre diferentes interlocutores (Medina, 2000). A primeira dessas abordagens que nos auxilia a compreensão das tecnologias ambientais é a Economia Evolucionista, baseada nas teorias econômicas de Shumpeter (1985), ficou conhecida também como escola neo-shumpeteriana. O autor foi um dos pioneiros a tratar da questão específica da tecnologia em relação ao desenvolvimento econômico capitalista. Segundo ele, o desenvolvimento econômico capitalista progride de forma cíclica, entrando em períodos de estagnação e depois, voltando a crescer. A inovação tecnológica (ou gerencial, organizacional, etc.) é a maior responsável em trazer impulsos renovados para a economia. Assim, criam-se novos bens de consumo, métodos de produção, formas de gestão, mercado, matériasprimas ou organização industrial, possibilitando a concorrência e adaptação a novas situações. A teoria shumpeteriana defende que o moderno empresário desempenha um papel de líder econômico e empreendedor tecnológico. Com isso, Shumpeter influenciou o termo inovação difundido no âmbito da OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, para promover uma interação mais efetiva entre o setor produtivo e as áreas de pesquisa e conhecimento. O enfoque neo-shumpeteriano, ou evolucionista, oferece os instrumentos para entender a trajetória das tecnologias, em analogia com a Biologia Evolucionista. A inovação é concebida como uma adaptação ao meio, um esforço para se tornar mais competitivo no mercado, e a economia passa por um processo evolutivo em que a inovação constante explica como alguns atores do meio econômico vão à falência enquanto outros avançam. Nelson e Winter (1982) destacam dois momentos fundamentais: a busca por inovação (processo de diversificação) e a seleção feita pelo mercado (necessidade de adaptação ao ambiente). Após os anos 1980, os autores da Economia Evolucionista passaram a estabelecer uma relação entre as trajetórias tecnológicas e os agentes responsáveis pelos processos de inovação. Além do empreendedorismo individual do empresário, constatou-se entre pesquisadores desta linha, a relevância das dinâmicas entre as múltiplas instituições envolvidas com as tecnologias. A interação entre os variados agentes durante a produção tecnológica, chamou-se de Sistemas de Inovação (SIS). Freeman (1988) define os Sistemas Nacionais de Inovação (SNIs) como redes de organizações dos setores público e privado de determinado país, que interagem, 5

6 modificam e difundem novas tecnologias. Estes sistemas podem ser resultantes de interações entre instituições e atores em âmbito nacional, regional, local, setorial, etc. Estes conceitos contribuem para entender o surgimento das tecnologias ambientais após a década de 1960, por uma dinâmica de pressões contra determinadas técnicas e sinergias favoráveis a outras. Isto é, os novos valores sociais, regras e padrões ambientais impostos ao sistema produtivo se tornam elemento de pressão para as tecnologias mais poluentes. As novas condições criadas, seja setorialmente ou em esferas internacional, nacional ou regional, pressionaram por adaptações tecnológicas das indústrias, selecionando as técnicas melhor adaptadas (Romeiro e Salles Filho, 1996). O enfoque sistêmico permite entender como as redes de interação entre empresas, agências governamentais, universidades, institutos de pesquisa, engenheiros consultores, e uma infinidade de arranjos institucionais contribuem para o benefício de determinadas tecnologias em detrimento de outras. O caso do Pólo Petroquímico do ABC e da tecnologia de reuso de água, deve ser analisado contextualmente, investigando estas configurações. Outra linha que estuda a relação interativa do progresso tecnológico e as mudanças sociais são as abordagens construtivista-sociais da tecnologia. A Escola de Edimburgo, surgida na Escócia no início dos anos 1970, é um dos primeiros expoentes dessa linha de pensamento, com o chamado Programa Forte da Sociologia do Conhecimento Científico, com base teórica em uma crítica epistemológica da ciência e da tecnologia. No mesmo período, surgiam na América do Norte (EUA) os programas de Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS). Mesmo com enfoques diferenciados, estas escolas apontam para uma relação cognitiva no processo de construção das tecnologias, demonstrando que este é um campo de intensas disputas. (Rodrigues Jr, 2002) 6 A tese central do campo de CTS se estabelece após 1984, e procura mostrar que o caminho que vai de uma idéia brilhante à aplicação tecnológica bem-sucedida (inovação) é longo e sinuoso. Os autores explicam que o processo de construção das tecnologias é composto por diversas alternativas viáveis, abandonadas durante o processo por razões que têm mais a ver com valores e interesses sociais do que com a superioridade técnica da escolha final. As tecnologias não são determinadas unicamente por critérios científicos e técnicos: as tecnologias são construídas socialmente, ao passo que grupos de consumidores, interesses políticos e outros fatores similares influenciam não apenas a forma final que toma a tecnologia, mas 6 Apesar de ambas as escolas, norte americana e a européia, terem originalmente métodos e enfoques diferentes, atualmente são identificadas como iguais, por isso, chamaremos a doravante esta abordagem de CTS, termo mais difundido atualmente. 6

7 todo seu conteúdo (Dagnino et al, 2004). Esta tese confirma a importância dos valores ambientais surgidos nas últimas décadas do século XX. Para a visão construtivista da tecnologia, o desenvolvimento tecnológico se baseia nos significados associados aos grupos representativos que atuam de alguma forma naquele processo. Com isso, determinada opção tecnológica não se relaciona apenas a grupos de especialistas, tecnólogos, ou empreendedores, mas está inserida em um contexto amplo. Para Law (1987), a tecnologia não é algo monocausal, pois os elementos heterogêneos unem-se em rede e convergem sob formas de conhecimento expressas pelos mais variados atores. Assim, na medida em que as relações sociais podem moldar os artefatos, estes também podem moldar as relações sociais. Pelo enfoque sociológico da tecnologia questionamos: como são definidas as estruturas ou trajetórias tecnológicas? Diante de um ambiente social com múltiplas influências, como explicar a ascensão ou declínio de tecnologias, tal como as ambientais? A tradução é um importante conceito das abordagens CTS, que investiga como os chamados porta-vozes conseguem convencer os demais da importância e viabilidade de determinado artefato tecnológico, em detrimento de opções concorrentes. Sendo assim, percebe-se que o processo de construção das tecnologias é sinuoso, envolvendo disputas das mais variadas, sejam entre paradigmas científicos e as novas idéias, entre interesses políticos; econômicos, valores sociais, e outros diversos (Callon, 1986). As correntes do campo de CTS buscam abordagens mais amplas, analisando o processo tecnológico a partir da convergência de demandas do meio social, ou outras diversas que modelam características que farão parte do artefato tecnológico. Enquanto a abordagem da economia evidencia que as instituições sociais criam, tanto ambientes seletivos para algumas tecnologias, como sistemas de inovação, as abordagens de CTS ampliam esta análise, demonstrando o processo interno de construção de alternativas técnicas, com as múltiplas influências e a tradução de interesses específicos. Dessa forma, compreende-se que as tecnologias ambientais constituem-se além de um aglomerado de técnicas com características específicas; estão envoltas em um contexto complexo de novos valores e práticas, próprio da sociedade do final do século XX e início do século XXI. Para compreender a tecnologia ambiental de reuso de água do Pólo Petroquímico do ABC, devemos também observar o contexto desses novos valores ambientais, a pressão que tem exercido sobre o sistema produtivo e até que ponto consegue influenciar as mudanças tecnológicas da indústria. 7

8 3. A construção da tecnologia de reuso do Pólo Petroquímico: um processo sinuoso. A implantação da tecnologia de reuso de água do Pólo Petroquímico do ABC não se mostrou uma trajetória linear, voltada simplesmente à eficiência do uso de recursos naturais. A pesquisa investigou o processo iniciado entre 1994, com a formação do grupo de trabalho de abastecimento (GT Abastecimento), reunindo representantes das indústrias petroquímicas do Pólo, até 2010, com o anúncio das operações e das parcerias para realização dos serviços. Durante o estudo de caso, identificou-se diversas forças que coagiram para a opção por uma tecnologia ambiental, desmistificando a visão linear de um processo decisório puramente comprometido unicamente com a eficácia. Em revisão bibliográfica sobre o tema, encontramos inúmeros trabalhos de diversas áreas que contribuem para entender os elementos de pressão ou de sinergia. No entanto, durante as entrevistas com os atores envolvidos no processo, compreende-se que estas influências ocorrem de diferentes formas e intensidades. Inicialmente foram apresentadas algumas opções de captação de água ao GT Abastecimento do Pólo Petroquímico que, no decorrer do processo, foram eliminadas por diferentes motivos. As opções para captação de água, eram, além do rio Tamanduateí, que abasteceu o Pólo Petroquímico desde sua construção; as nascentes do rio Tietê, a represa Billings, o rio Paraíba do Sul, que faz divisa com o estado do Rio de Janeiro, e, finalmente; a ETE ABC. Para explicar o processo de seleção da tecnologia de reuso de água, destacamos algumas forças com diferentes abrangências e tipos de influência, colocando em evidência o conceito de rede das teorias construtivistas. Sociedade de risco, meio ambiente e grupos de interesse Primeiramente, contextualiza-se a tecnologia de reuso de água no amplo debate da questão ambiental, quando as percepções dos riscos da transformação da natureza resultaram em mudanças de valores e na formação de grupos de interesses. Após a década de 1960, questionam-se os padrões de desenvolvimento do sistema produtivo, criando-se uma ruptura sistemática e parcial com a racionalidade econômica moderna. No período subseqüente, o modelo de progresso defendido por teóricos do desenvolvimento econômico, onde a transformação indiscriminada da natureza em bens de consumo é reconhecida como a produção de riquezas, sofre influências do pensamento ambientalista que vem se desenvolvendo desde então. Para explicar a natureza dessa ruptura, Beck et al (1997, p.19) classifica a fase de sociedade de risco como sendo: 8

9 o reconhecimento da imprevisibilidade das ameaças provocadas pelo desenvolvimento técnico-industrial exige a autorreflexão em relação às bases da coesão e o exame das convenções e dos fundamentos predominantes da racionalidade. No autoconceito da sociedade de risco, a sociedade torna-se reflexiva (no sentido mais estrito da palavra), o que significa dizer que ela se torna um tema e um problema para ela. Para Freitas e Gomez (1996), as situações compreendidas como eventos de riscos da modernidade ficam evidentes nas informações diárias das mídias de notícias, afirmando que determinadas tecnologias, na forma de produtos ou processos industriais, podem causar males à nossa saúde e ao meio ambiente, muitas vezes de forma irreversível. As novas incertezas e autoreflexões da sociedade contemporânea são, para Beck, a essência da crise ambiental 7. Após os anos de 1970, um caloroso debate aconteceu tanto entre comunidade científica, como no âmbito da política externa, de esferas locais políticas e sociais, buscando consensos para as questões ambientais modernas. 8 Enquanto cientistas e representantes de países se reuniam durante as décadas de 1970 e 1980, surgem grupos de interesses com reivindicações de conteúdo ecológico/ambientalista. As reivindicações sociais não rompem com o Estado moderno, mas reforçam a participação da sociedade civil na tomada de decisão. Desta forma, os debates teóricos e políticos de âmbito internacional ocorrem inicialmente na sociedade civil organizada e, posteriormente, nas instituições brasileiras. Após 1987, com a democratização do país, algumas entidades ambientalistas se profissionalizam, atuando em ações mais efetivas. Sugiram também os movimentos socioambientais, caracterizados por iniciativas não exclusivamente ambientalistas, mas com a incorporação da questão ambiental em suas reivindicações (Viola, 1992). Para Jacob (2000), o movimento ambientalista caracteriza-se por uma atuação multissetorial, em que grupos de interesses formam redes que fortalecem o plano político e institucional de atuação desses atores. as redes sociais tem adquirido uma importância crescente e singular nas duas últimas décadas. Além de observar-se um crescimento numérico das organizações 7 Para os conceitos de Sociedade de Risco e Modernidade Reflexiva, vide Beck (1997, 1998) e Giddens (1991). 8 Apenas a título de exemplo, citamos alguns eventos internacionais que marcaram o debate sobre os ricos da degradação ambiental e contribuíram para a formação de consensos e obtenção de novos padrões de desenvolvimento: 1969 Relatório Os limites do crescimento (Clube de Roma); 1972 _ Conferência da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, ocorrida em Estocolmo; 1973 _ crise do petróleo; 1979 _ Simpósio das Nações Unidas sobre Inter-relações entre Recursos, Ambiente e Desenvolvimento; 1987 _ Relatório de Brundtland ou Nosso Futuro Comum (Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento); 1992 _ Conferência Internacional de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Rio de Janeiro (Eco 92); entre outras. 9

10 da sociedade civil, também se explicita uma crescente transnacionalização das iniciativas civis (Jacob, 2000, p. 5). Até meados de 1990, quando o Polo Petroquímico do ABC passa a buscar novas fontes de abastecimento de água, surgem diversos movimentos de grupos de interesses, que reivindicam melhorias ambientais na região do Grande ABC. Abrucio e Soares (2001) destacam entre as manifestações de grupos de interesses, as seguintes instituições/ entidades regionais do Grande ABC: Consórcio Intermunicipal da Bacia Billings/ Tamanduateí, que reuniu os sete poderes executivos municipais do Grande ABC em A iniciativa foi motivada para resolver problemas ambientais na região, e ainda hoje é um importante instrumento de articulação. O Consórcio deu continuidade à construção histórica do discurso de cooperação regional, uma vez que essas questões eram impossíveis de serem tratadas isoladamente 9. Fórum da Cidadania do Grande ABC, que reuniu mais de 100 entidades da sociedade civil de ações pela cidadania e pelo desenvolvimento sustentado em 1995 e ainda hoje se mantém articulado. O Fórum Cidadania é uma evidencia da relação entre os novos grupos de interesses socioambientais e as crescentes pressões envolvendo as atividades do Pólo Petroquímico após a década de Subcomitê das bacias hidrográficas Billings/ Tamanduateí, instituído pela Lei Estadual nº e de 1994 e pela Lei Federal nº de 1997, reúne os municípios da região do Grande ABC e parte do município de São Paulo para organizar a gestão hídrica daquela sub-bacia hidrográfica. Esse órgão consultivo, deliberativo e descentralizado faz parte das instituições de articulação regional relevantes à análise das tecnologias do Polo Petroquímico do ABC. Câmara Regional do Grande ABC, que em 1997 ampliou a agenda da cooperação para o desenvolvimento regional, até então restrita à esfera intermunicipal. A Câmara Regional não tem personalidade jurídica, mas funciona como uma grande mesa de negociações entre governo estadual, legislativos, governos municipais e sociedade civil. Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC foi criada para ser o braço executivo da Câmara Regional e do Consórcio Intermunicipal. A Agência de Desenvolvimento tem a função de revitalizar a economia. 9 O Consórcio Intermunicipal, em suas primeiras atividades, antecipava algumas funções do Comitê de Bacia Hidrográfica, criado após a promulgação da lei nº 7.663, de 1991, que institui o SNRH e a PNRH. 10

11 Ministério Público, após a Constituição Federal de 1988, ficou com a incumbência de defender a ordem jurídica, assim como o regime democrático e os interesses sociais e individuais, desempenhando um importante papel na formulação de políticas ambientais. A mudança de valores causada pelo movimento ambientalista influenciou cientistas e estudiosos, grupos políticos, além da sociedade civil organizada, causando pressões no sistema produtivo. A região do Grande ABC é um território com histórico de movimentos sociais, que vão do sindicalismo ao ambientalismo. Verificou-se durante o estudo de caso que a articulação pode ser considerada uma força que passa a exercer pressões no sistema produtivo, principalmente após a década de Modernidade Ecológica: novas regras e padrões ambientais Com a emergência da questão ambiental, a racionalidade ambientalista passa a coabitar com a racionalidade econômica. Dessa forma, as demandas sociais de redução dos impactos ambientais e a preservação dos recursos naturais, se tornam práticas sociais institucionalizadas. As instituições sociais com valores e conceitos ambientais podem ser identificadas como outra força que influencia da tecnologia ambiental de reuso de água. Os teóricos da modernização ecológica argumentam à ocorrência de uma reestruturação na sociedade do final do século XX, quando as instituições sociais absorvem os novos valores ambientalistas (Mol, 1995, Huber, 1982) 10. A importância do movimento ambiental mostra-se na constituição, nas legislações e o no novo modelo de gerenciamento das águas no Brasil, com princípios de sustentabilidade para o uso das águas, além de um sistema decisório participativo. Argumenta-se que a institucionalização das questões ambientais passa a funcionar como um fator seletivo para determinadas trajetórias tecnológicas, dentro dos sistemas produtivos, delineando novos padrões de apropriação dos recursos naturais. Trazendo o debate teórico para a realidade brasileira, e do objeto de estudo desse artigo, as mudanças institucionais ficam evidentes quando analisamos a Lei das Águas (Lei Federal nº de 1997), dentre outras normas que influenciam a tecnologia de reuso de água. As reivindicações em torno da questão ambiental influenciam a organização social brasileira, que se transformaram em pressões institucionais para uso e apropriação dos recursos hídricos. O Quadro 1 traz algumas leis federais e do Estado de São Paulo que trouxeram novos padrões para uso e descarte de águas após a década de 1980 e, principalmente a década de 1990: 10 Para o conceito de Modernização Ecológica, vide Mol (1995) e Hubber (1985, 2005). 11

12 Quadro 1 Leis Federais e estaduais que influenciam o uso dos recursos hídricos ABRANGÊNCIA DATA LEI ASSUNTO Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA) 1981 Lei nº Criação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) Lei Federal 1988 Constituição Federal 1997 Sistema Nacional de Recursos Hídricos (SNRH) Lei nº Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) 1998 Lei nº Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente - Lei de Crimes Ambientais Lei Estadual de São Paulo 2001 Lei nº Estatuto da Cidade 1975 Lei nº 898 Proteção aos Mananciais 1976 Lei nº Proteção aos Mananciais 1991 Lei nº Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SIGRH) Política Estadual de Recursos Hídricos Comitês de Bacia Hidrográfica Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO) 1994 Lei nº Lei nº Estabelece o Primeiro Plano Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos Estabelece nova lei de Proteção aos Mananciais do Estado de São Paulo Fonte: Adaptado de Pallerosi (2004, 2010) e Capobianco e Wathely (2002). Fink e Santos (2003) comentam brevemente alguns destes marcos legais do gerenciamento dos recursos hídricos que possuem relação com o reuso de água: Lei Federal nº de Política Nacional de Meio Ambiente - considerada a primeira norteadora da construção de tecnologias ambientais, com princípios e incentivos a estudos e pesquisas de tecnologias orientadas ao uso nacional e a proteção dos recursos ambientais. Resolução Conama nº 20, de a classificação das águas possui ligação direta com o conceito de reuso, ao compatibilizar os usos com a qualidade dos recursos hídricos, resguardando as águas de melhor qualidade aos usos mais exigentes. As águas são divididas em três categorias abrangentes: doces, salinas e salobras, que se subdividem em nove classes: cinco doces (classe especial, 1, 2, 3 e 4); duas salinas (classe 5 e 6); e duas salobras (classe 7 e 8). Na categoria de águas doces, a classe especial, encontrada originalmente nos cursos d água, é reservada ao equilíbrio das comunidades aquáticas e ao abastecimento doméstico, com prévio tratamento. As demais classes indicadas 12

13 são águas de reuso indireto (efluente tratado), ou direto, conforme o nível de exigência do usuário de recursos hídricos. Constituição de 1988 deixam de existir águas particulares, determinando o uso múltiplo e controle das atividades, passando os cursos e corpos d água ao domínio público, exigindo licença (outorga) do Poder Executivo Federal. Lei Federal nº de Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) - atende à necessidade de uso racional das águas; com vista ao desenvolvimento sustentável; aumento da quantidade e melhoria da qualidade dos recursos hídricos disponíveis. Lei Federal nº de Sistema Nacional de Recursos Hídricos (SNRH) criam-se os Comitês de Bacia Hidrográfica as Agência de Água (ANA), desempenham o papel de coordenação e deliberação de questões relacionadas à gestão dos recursos de forma participativa e descentralizadas, com representantes do Poder Público, usuários das águas e organizações da sociedade civil. A cobrança também pode ser considerada um fomentador de técnicas de reuso de água e ocorre por dois princípios: usuário-pagador e poluidor-pagador. Para Huber (1982), o resultado da institucionalização dos princípios ambientalistas fica evidente com o surgimento das tecnologias do tipo end-of-pipe; de um crescente número de tecnologias ambientais de limpeza e, posteriormente; as tecnologias de segunda geração de processo e produtos limpos. Assim, acredita-se que as instituições que regulam as atividades industriais, influenciam o desenvolvimento das tecnologias, passando a ser pautadas por critérios econômicos e ecológicos. As novas instituições sociais, sejam textos constitucionais, leis ou órgãos de gestão e fiscalização ambiental, criam dinâmicas de seleção das tecnologias, mas ainda não são estruturas que garantam por conta própria a efetivação de um novo paradigma das tecnologias ambientais. Belis-Bergouignan et al (2003) demonstram em experiência empírica no território europeu, que a institucionalização da racionalidade ambiental, na forma de legislação restritiva e instrumentos econômicos para o controle da degradação de indústrias petroquímicas obtiveram resultados nem sempre significativos, com ajustes tecnológicos pontuais para o enquadramento o sistema produtivo às metas estipuladas. No estudo de caso do Pólo Petroquímico do ABC, a legislação ambiental e de recursos hídricos foi identificada entre os principais fatores de seleção, eliminando projetos de captação de água em outras bacias hidrográficas, na nascente do rio Tietê ou na represa Billings. No entanto, assim como no estudo de Belis-Bergouingnam et 13

14 al, as medidas restritivas não trazem mudanças tecnológicas radicais, restringindo os investimentos para adequação dos processos produtivos às novas normas. Ocupação desordenada e o gargalo regional Para Carmo (2001), além das leis e das pressões dos grupos de interesses locais, o crescimento demográfico e a escassez de recursos hídricos são gargalos fundamentais da região metropolitana de São Paulo. A ocupação desordenada dessa região pode ser considerada outra força de pressão, por conseqüência do adensamento urbano, da concentração de indústrias e do descaso com a preservação ambiental. A alteração dos sistemas hidrológicos por intensas atividades humanas cria seus próprios limites. A região metropolitana de São Paulo fica próxima a Serra do Mar, em áreas de mananciais com pouca vazão de água e dificuldades no abastecimento da população urbana e das atividades produtivas. Desde o final do século XIX a bacia hidrográfica do Alto Tietê começou a apresentar problemas resultantes das alterações promovidas pelas atividades econômicas e pela urbanização da cidade de São Paulo. Após a década de 1950 os problemas de degradação das águas do rio Tietê se intensificaram de forma drástica, podendo ser identificado também em inúmeros afluentes recebendo cargas poluidoras ou aterrados pela ocupação urbana (Fracalanza, 2006). A ocupação caótica da metrópole paulista levou a uma alteração dos ciclos hidrológicos na bacia do Alto Tietê, passando a exercer pressões sobre as bacias vizinhas. A partir da década de 1950, a região metropolitana de São Paulo capta água em bacias hidrográficas vizinhas de forma complementar. A transferência de recursos hídricos entre bacias evoluiu muitas vezes para conflitos regionais, devido o impacto nas vazões das bacias vizinhas, ou pela carga poluidora produzida no Alto Tietê e transportada às bacias a jusante do rio. Após a promulgação da Lei Estadual nº de 1991, a bacia hidrográfica do rio Tietê, que corta o Estado de São Paulo, foi dividida em Alto Tietê, Tietê/Sorocaba, Tietê Jacaré, Tietê/ Batalha e Baixo Tietê. A Fig. 2 mostra que a região metropolitana de São Paulo ocupa a maior parte da bacia do Alto Tietê. Para dar conta desse complexo gerenciamento, foi criado o Comitê da Bacia do Alto Tietê, dividido nos subcomitês: Tietê/ Cabeceiras, Billings/ Tamanduateí, Juqueri/ Cantareira, Cotia/ Guarapiranga e Pinheiros/ Pirapora. A sub-bacia Billings/ Tamanduateí engloba os sete municípios do Grande ABC e parte da cidade de São Paulo. 14

15 Figura 2 Localização do Estado de São Paulo e da bacia hidrográfica do Alto Tietê; a região metropolitana de São Paulo e a bacia hidrográfica do Alto Tietê; região do Grande ABC e a sub-bacia hidrográfica Billings/ Tamanduateí Fonte: IBGE. O Polo Petroquímico do ABC, encontra-se entre o grande aglomerado urbano e industrializado da cidade de São Paulo, os municípios do Grande ABC e as áreas de preservação ambiental da represa Billing e da Serra do Mar. A Tab. 1 faz uma comparação entre a população do Estado de São Paulo, da região metropolitana de São Paulo e a região do Grande ABC, demonstrando que houve um elevado crescimento demográfico entre 1980 e 2010 no âmbito das três áreas selecionadas. Levando em consideração todo o território do Estado de São Paulo ( ,43 Km²), observa-se que em 2010 aproximadamente 47% da população do Estado ( habitantes) se concentra na região metropolitana de São Paulo, que ocupa somente 7.943,82 km² do total (aproximadamente 3,2% do território do Estado). Tabela 1 População do Estado de São Paulo, Região Metropolitana de São Paulo e Região do Grande ABC. Localidade Área População Territorial em Km² Estado de São Paulo , Região Metropolitana de São Paulo 7.943, Região do Grande ABC 825, Fonte: Fundação SEADE (IMP Informações dos Municípios Paulistas) Na Fig. 3, visualiza-se a ocupação desses espaços pelo processo de urbanização, que transformou a área de manancial da represa Billings em um bolsão de pobreza após a 15

16 década de 1970, abrigando uma população de baixa renda, que vive em condições de vulnerabilidade e baixos indicadores de saneamento básico e segurança pública. A situação é agravada pelos intensos conflitos pelo uso e ocupação do solo, em um processo de ocupação caracterizado por atividades irregulares, como invasões, favelas e loteamentos clandestinos. Rio Pinheiros Represa Guarapiranga Rio Tietê Rio Tamanduateí ETE ABC Polo Petroquímico Represa Billings Nascentes do rio Tamanduateí Figura 3 Ocupação urbana da área de manancial da sub-bacia hidrográfica Billings/ Tamanduateí, em Fonte: Adaptado de Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. Os estudos realizados por Cunha (2004) e Capobianco, Whaterly (2002), endossam o relatório de FUSP (2002), que destaca os seguintes pontos críticos levantado pelo Plano de Bacia do Alto Tietê para essa região: i. Escassez de água o consumo total de água da bacia excede a produção hídrica. ii. Comprometimento dos mananciais de superfície todos os mananciais superficiais localizados nos limites da Bacia do Alto Tietê encontram-se ameaçados, alguns em condição bastante crítica. iii. Desorganização da exploração do manancial subterrâneo utilização descontrolada dos aquíferos como fonte alternativa ou primária para suprir demandas, com riscos de contaminação dos poços. iv. Qualidade das águas superficiais comprometidas falta investimento nos sistemas de coleta, transporte e tratamento dos esgotos sanitários da região. Em 2002, a região contava com apenas 65% de esgotos coletados e, destes, 32% tratados. v. Disposição do lixo irregular a situação é irregular quanto à disposição de resíduos sólidos domiciliares na maior parte dos municípios. 16

17 vi. Impermeabilização do solo o padrão de adensamento e a verticalização contribuem para a ocorrência de inundações e sobrecarga dos sistemas de drenagem urbana. A degradação ambiental da região metropolitana de São Paulo, os períodos cíclicos de chuva e estiagem, a ocupação desordenada, o adensamento urbano, a impermeabilização do solo, o lento e escasso investimento em saneamento e mais uma infinidade de outros elementos oferecem limitações ao abastecimento de água. Independentemente das vontades de grupos de interesses ou regras e padrões institucionais, o modelo de desenvolvimento adotado até o final do século XX influencia as novas opções tecnológicas. 4. Considerações Finais A pesquisa realizada sobre a tecnologia de reuso de água adotada pelo Pólo Petroquímico do ABC procurou investigar o processo pelo qual o sistema produtivo opta por tecnologias ambientais. Verificando alguns teóricos do campo da economia e da sociologia, constatou-se que algumas das abordagens que analisam as trajetórias e a construção das tecnologias, coincidem ao reconhecer que este é um processo com múltiplas influências e deve ser analisado contextualmente. Bijker (1992), pesquisador do campo de CTS, diz existirem inúmeros caminhos possíveis durante a construção de um artefato tecnológico. Neste processo acontecem disputas entre novos significados e antigos paradigmas. Dessa forma, o ideário ambientalista se enquadra como micropolíticas que influenciam o significado das tecnologias. No entanto, este não parece ser um caminho linear, com intuito único de melhorar a eficiência do sistema produtivo, pois o objeto de estudo do trabalho apontou para um processo sinuoso de convencimento dos inúmeros atores envolvidos quanto às vantagens da técnica ambiental. Economistas evolucionistas apresentam dois conceitos importantes para esta análise; o de seleção e de sistemas. A sociedade e o mundo natural em constante mudança selecionam determinadas tecnologias ao longo do tempo. Por outro lado, o empreendedorismo e a sinergia de forças contribuem para que algumas técnicas sejam bem sucedidas, criando-se sistemas de inovação. O estudo de caso demonstrou que o surgimento de valores ambientais, os novos grupos de interesses, as regras institucionais, e os gargalos ambientais restringem a captação de água em leitos de rios ou outras fontes naturais de água, favorecendo técnicas que tragam maior economia e eficiência no uso dos recursos naturais. Apesar das forças de pressão beneficiar claramente a utilização de tecnologia ambiental, como o caso do reuso de água na região metropolitana de São Paulo, inúmeros impasses dificultaram a construção desta técnica de abastecimento. Um dos 17

18 principais empecilhos é a inexistência de um sistema de inovação regional que trabalhe pela articulação, o fomento e a viabilização de tecnologias ambientais, relegando o processo às iniciativas individuais e vantagens de mercado. O caso da tecnologia de reuso de água demonstra quão frágil pode ser o paradigma das tecnologias ambientais, pois mesmo diante pressões e vantagens evidentes, coube ao empreendedorismo de alguns atores o sucesso dessa trajetória tecnológica. Mesmo diante de inquestionáveis vantagens técnicas, ambientais e sociais, os riscos do investimento no reuso de água inviabilizavam o Pólo Petroquímico de assumir este projeto por conta própria. Para a Sabesp o custo do projeto e da construção da obra eram demasiadamente grande, cabendo à empresa Foz do Brasil, controlada pela Organização Odebrecht, investir no reuso de água, com vistas ao mercado consumidor de recursos hídricos da região. O caso do reuso de água do Polo Petroquímico do ABC, mesmo diante da evidência das vantagens, viabilizou-se pelo investimento privado, mais que as vantagens ambientais da tecnologia. Sistemas de inovações são arranjos institucionais que articulam empresas de uma cadeia produtiva, setor ou região entre si e entre redes de estudo, pesquisa e educação, instituições financeiras, órgão e políticas públicas, e uma infinidade de outros agentes envolvidos ou com interesses específicos (Albuquerque, 1996). A região do Grande ABC foi pioneira no Brasil na construção de estruturas e instituições de articulação regional, e vêm enfrentando desde a década de 1990 sérios problemas ambientais relacionados a gestão dos recursos hídricos e de resíduos sólidos, entre outros. Consideramos esta vocação regional importante, pois possibilitaria uma articulação ampla, incentivando empreendimentos que possibilitem melhorias ambientais no sistema produtivo e à qualidade de vida dos habitantes. Referências Bibliográficas ALBUQUERQUE, Eduardo da Motta. Sistema Nacional de Inovação no Brasil: uma análise introdutória a partir de dados disponíveis sobre a ciência e a tecnologia. Revista de Economia Política, vol. 16, nº 3 (63), julho-setembro ALMEIDA, C. Development and transfer of environmentally sound technologies in rnanufacturing: a survey. UNCTAD, Discussion Papers, n.58, ALMEIDA, Luciana Togeiro de: Harmonização Internacional De Regulações Ambientais: um Estudo da Petroquímica Brasileira. UNICAMPI, Tese de Doutorado apresentada ao Instituto de Economia, BECK, Ulrich: La Sociedad Del Riesgo. Barcelona, Paidós, BECK, Ulrich; GIDDENS, Antony; LACH, Scott. Modernização Reflexiva: política, tradição e estética na ordem social. Trad. de Magda Lopes, São Paulo, Universidade Estadual Paulista, BIJKER, Wiebe E.; LAW, John. Shaping technology/ building society: studies in sociotechnical change. USA, Massachusetts Institute of Technology, BELIS-BERGOUIGNAN, Marie-Claude; OLTRA, Vanessa; JEAN, Maïder. Trajectories towards clean technology: example of volatile organic compound emission reductions. 18

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