VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR E DE GÊNERO: A ROTA CRÍTICA DAS MULHERES NO ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA

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1 VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR E DE GÊNERO: A ROTA CRÍTICA DAS MULHERES NO ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA Stela Nazareth Meneghel INTRODUÇÃO Atualmente, no processo de globalização das políticas neoliberais, muitos dos estados latino-americanos abriram mão de sua soberania na determinação de políticas econômicas, ao mesmo tempo que a redução dos gastos públicos é colocada como principal meta. No contexto do desmonte do Estado de Bem-Estar Social, as instituições públicas não têm desenvolvido políticas sociais condizentes com as necessidades da população. Neste modelo de Estado, os princípios de eqüidade, integralidade e universalidade têm ficado restritos à atenção aos grupos mais carentes, ao invés de expressar um conceito inclusivo de cidadania e justiça social. Neste Estado mínimo, um problema de magnitude ascendente e elevada, presente na maioria dos países é o das violências. Embora já tenha sido produzido um montante considerável de estudos e pesquisas, procurando mensurar sua ocorrência nas comunidades, há necessidade de ações específicas para impactar esse fenômeno complexo. 53

2 Stela Nazareth Meneghel A violência intrafamiliar é um problema social que afeta grandes contingentes populacionais, especialmente mulheres e suas famílias. No início dos anos 1990, a violência contra a mulher foi reconhecida como um problema de saúde pública pela Organização Mundial de Saúde, que a considera uma das formas mais generalizadas e menos reconhecidas de abuso dos direitos humanos. Dentre as iniciativas realizadas para compreender o fenômeno da violência intrafamiliar e os mecanismos que levam as mulheres a romper com a situação de violência, destaca-se um estudo desenvolvido pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), denominado La Ruta Crítica de las mujeres afectadas por la violencia intrafamiliar, coordenado por Montserrat Sagot. Esta pesquisa investigou a violência em 10 países americanos, sendo sete da América Central: Belize, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Nicarágua e El Salvador, e três países andinos: Peru, Bolívia e Equador. O Brasil não fez parte do grupo de países pesquisados, fato que motivou a realização de uma investigação similar, atualmente em desenvolvimento na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) e contemplada no Edital 045/CNPq Gênero, Mulheres e Feminismos. Esta pesquisa de abordagem qualitativa tem por objetivo conhecer a rota crítica enfrentada pelas mulheres em situação de violência na cidade de São Leopoldo, no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Este texto apresenta um breve resumo do Seminário Violência intrafamiliar e de gênero a Rota Crítica das mulheres no enfrentamento da violência, realizado na UNISINOS, em novembro de 2006, em parceria com o Curso de Especialização em Saúde da Família e da Comunidade. O seminário contribuiu para a realização de uma discussão preliminar dos dados da pesquisa, visando a contribuir para o fortalecimento da rede local de enfrentamento à violência, com a participação de profissionais e gestores de saúde pública. Para tal, foram convidados pesquisadores de notório saber neste tema no âmbito internacional e operadores locais que atuam no tema da violência. A proposta deste evento representa a continuidade de pesquisas realizadas na Universidade, com enfoque nas violências: a primeira 54

3 Violência intrafamiliar e de gênero: A Rota Crítica das mulheres... delas denominada Violência de Gênero - oficinas de promoção à saúde - duas realidades (MENEGHEL; BARBIANI, 2003) 1 e a segunda denominada Histórias de Resistência de Mulheres (MENEGHEL; FARINA, 2005) 2. Na pesquisa sobre violência de gênero, trabalhamos com grupos de mulheres e nos defrontamos com a precariedade de serviços e locais para atenção à saúde de mulheres vitimizadas na cidade de São Leopoldo. Para superar esses impasses construímos parcerias com o Fórum de Mulheres e ONGs que atuam no campo dos direitos humanos, que, em todos os momentos, enfatizavam a importância de redes para fazer frente às violências. No estudo Histórias de Resistência de Mulheres, exploramos a ferramenta contar histórias como dispositivo para acionar o empoderamento dos sujeitos vulnerabilizados. Essas pesquisas foram apresentadas em congressos da área e encaminhados artigos para revistas especializadas, porém permaneceu a necessidade de devolução dos resultados à sociedade. O Seminário Violência intrafamiliar e de gênero - a Rota Crítica das mulheres no enfrentamento da violência buscou promover e valorizar experiências locais, articulando atores e instituições de vários campos do conhecimento e fortalecendo a rede de suporte aos grupos vulnerabilizados. O evento foi realizado na UNISINOS, instituição jesuíta que na sua missão, assume o compromisso com a população menos favorecida e a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A educação na Universidade busca promover a justiça, frente a tantas formas de injustiça e exclusão; a paz, em oposição à violência, e a solidariedade, em oposição ao individualismo e à competição. A Universidade construiu um fecundo diálogo com a comunidade onde está inserida, incluindo suporte para a formulação de políticas públicas. Esse Seminário contribuiu com o retorno do conhecimento produzido na Universidade para a comunidade local e para a sociedade e correspondeu a uma atividade de integração do II Curso de Especialização em Saú- 1 2 Meneghel SN; Barbiani R e cols. Impacto de grupos de mulheres em situação de vulnerabilidade de gênero. Cad. Saúde Pública. 19(4):955-63;2003. Meneghel SN; Farina O; Ramão SR.Histórias de resistência de mulheres negras. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, 13(3): 320, set.-dez

4 Stela Nazareth Meneghel de da Família e da Comunidade, buscando qualificar os trabalhadores de saúde ligados ao Programa de Saúde da Família para incluir as violências, especialmente as de gênero, no rol das atividades e intervenções sob sua responsabilidade. O objetivo principal foi oportunizar espaço para conhecer estratégias construídas para o enfrentamento das violências, com atores sociais: alunos, trabalhadores de saúde e educação, operadores sociais e do terceiro setor. O encontro propiciou uma ampla discussão sobre o enfrentamento com Violências e Cultura da Paz, focalizando a instrumentalização dos atores sociais para fazer frente às violências. As datas escolhidas para o seminário 23 e 24 de novembro - precederam imediatamente os 16 dias de ativismo pela eliminação da violência contra as mulheres, já que em 2006, a Campanha dos 16 Dias ocorreu entre 25 de novembro e 10 de dezembro. Em 1999, o dia 25 de novembro foi oficialmente reconhecido pelas Nações Unidas como o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres. Essa data foi estabelecida em 1960, após a violência perpetrada pelo Estado na República Dominicana, quando agentes da ditadura de Trujillo 3 violentamente assassinaram três irmãs: Patrícia, Minerva e Maria Teresa Mirabal. As irmãs Mirabal eram ativistas políticas, símbolos visíveis da resistência contra o regime de Trujillo. O seu assassinato foi um evento que inspirou o movimento pelo fim da ditadura naquele país. A Campanha dos 16 dias de ativismo para a eliminação da violência contra a mulher fortalece o entendimento de que o avanço dos direitos humanos e o fim da violência contra as mulheres se reforçam mutuamente. Entendemos que, tanto a realização do seminário quanto a publicização dos dados produzidos durante o evento constituem contri- 3 Em 1930, na república Dominicana, o general Trujillo depôs o Presidente Horacio Váz - quez e instituiu uma ditadura que apenas terminou com o seu assassínio, em 1961, tendo como principal opositor a Igreja. Trujillo queria ser chamado de o benfeitor ou generalíssimo e foi admirador de Franco. Instaurou o regime de escravidão entre haitianos que trabalhavam no cultivo da cana-de-açúcar em seu país. Manteve uma das ditaduras mais violentas e sanguinárias do continente, responsável por um grande número de vítimas (< estados/america/rep_dominicana.html>). 56

5 Violência intrafamiliar e de gênero: A Rota Crítica das mulheres... buições importantes para a construção do conhecimento na temática da violência contra a mulher e para o desenvolvimento de políticas públicas de gênero. A seguir, apresentamos alguns excertos selecionados das falas das participantes. São breves, mas expressam em seu conjunto a potência transformadora das autoras. FALAS DE MULHERES PESQUISADORAS E MILITANTES A rota crítica da violência intrafamiliar em países latino-americanos Montserrat Sagot A solução para o complexo problema da violência intrafamiliar requer políticas e ações coordenadas intersetorialmente, com a participação tanto do Estado quanto da sociedade civil. Com base na pesquisa sobre a Rota Crítica, foram analisadas as ações empreendidas pelas mulheres em situação de violência na busca de ajuda, os obstáculos, a disponibilidade, a qualidade dos serviços e os significados sobre a violência entre o pessoal das instituições prestadoras de serviços dos setores saúde, policial-judicial, educativo, não-governamental e comunidades. Para reconstruir a lógica das decisões, ações e reações das mulheres em situação de violência, assim como os fatores intervenientes, tem-se usado o conceito rota crítica, entendido como um processo construído com base na seqüência de decisões e ações realizadas por essas mulheres e das respostas encontradas na busca de soluções. Esse é um processo repetitivo, constituído tanto pelos elementos relacionados às mulheres e às ações empreendidas por elas como pela resposta social encontrada que se torna um elemento determinante da rota crítica. Com esta investigação, ficou patente que a violência intrafamiliar é um grave problema, presente em todas as localidades e que se 57

6 Stela Nazareth Meneghel expressa de diversas maneiras na vida cotidiana das mulheres. As entrevistadas viveram ciclos de agressão, nos quais geralmente se combinaram diferentes manifestações da violência: física, psicológica, sexual e patrimonial. Essas situações freqüentemente colocaram muitas delas em grave risco. A maioria falou de longas histórias de agressão que usualmente começaram na infância, ligadas à forma autoritária com que foram educadas. Os principais agressores foram homens de todas as gerações e que mantinham vínculos com as depoentes. Embora a violência física seja a mais reconhecida e a que socialmente se considera a mais perigosa, a agressão psicológica foi sentida por muitas entrevistadas como a mais dolorosa, danosa e demolidora. A violência patrimonial é outra forma de agressão vivida pela maioria das entrevistadas, cujas manifestações mais freqüentes estão relacionadas com o dano a objetos e controle dos recursos familiares. Apesar das diferenças geográficas, culturais e sociais, as experiências de violência dessas mulheres são perversamente similares. Em geral, as mulheres entrevistadas desconhecem seus direitos e a existência dos serviços de proteção. Isso ocorre inclusive para as mulheres que dispõem de mais recursos econômicos e têm maior nível educacional. Apesar disso, todas as entrevistadas iniciaram trajetos para buscar ajuda, o que demonstra que sua capacidade para proteger-se e não aceitar a violência como destino inevitável não desapareceu. Sem dúvida, também se comprovou que romper o silêncio não é suficiente para deter a violência. As respostas sociais encontradas por aquelas que denunciam violências, muitas vezes reproduzem atitudes que justificam as violências, provocando conseqüentemente uma nova reação violenta contra as mulheres. Muitas dessas atitudes culpabilizam as mulheres, contribuem para o fomento da impunidade e constituem um elemento determinante da rota crítica, fragmentando as ações positivas que poderiam contribuir ao enfrentamento das violências. Uma rota crítica não pode ser confundida com a aplicação de um plano pré-estabelecido, com uma trajetória ótima, nem com um itinerário institucional compulsório. Trata-se de um processo de fortalecimento das mulheres e de apropriação de suas vidas, no qual as institui- 58

7 Violência intrafamiliar e de gênero: A Rota Crítica das mulheres... ções deveriam funcionar como instrumentos de apoio, facilitação e garantia de direitos. Esta investigação verificou que os contatos iniciados por mulheres em situação de violência nas instituições como parte da sua rota crítica quase nunca resultam em apoio, fornecimento de informações precisas e orientação correta sobre os passos a seguir. Independente do país e lugar de residência, a responsabilidade de interromper a relação ou o ciclo de violências recaiu nas próprias denunciantes. Suas histórias revelam que existe uma grande brecha entre o discurso da democracia formal que se emprega nestes dez países e a concretude de uma verdadeira justiça social para as mulheres em situação de violência intrafamiliar. Apesar dos avanços nos últimos anos, nem os esta - dos, nem a sociedade em seu conjunto garantiram às mulheres o acesso pleno a seus direitos, o que atenta contra novas oportunidades de vida e condições de cidadania. Observações sobre pesquisa autobiográfica e concepções feministas: metodologias para refletir sobre a violência doméstica e a educação Edla Eggert A pesquisa em Educação vem ampliando suas referências metodológicas nos estudos autobiográficos tanto na tradição da história oral quanto numa tradição de histórias de vida escritas com base em documentos ou mesmo em exercícios realizados com pessoas pesquisadas por meio de memoriais descritivo-analíticos. Essa preocupação em pesquisar a história, o cotidiano, a prática pedagógica, ouvindo professoras e professores ou alunas e alunos é por nós identificada com a fundamentação construída no argumento de Paulo Freire. Com ele aprendemos sobre a importância da historicidade, do contexto de quem aprende e das formas como ele foi metodologicamente propondo os temas geradores para que o sujeito pudesse ler a palavra e o mundo. 59

8 Stela Nazareth Meneghel O corpo das mulheres bem como o trabalho oriundo desses corpos tem sido uma temática recorrente nos estudos de gênero. Nessa direção, queremos destacar a herança que as mulheres trazem com relação aos corpos, aos trabalhos com os corpos e com os trabalhos manuais. Muitas mulheres seguem a herança de suas antepassadas, buscando realizar no tear ou nas agulhas e fios, bordados e linhas a concretização de idéias e sonhos de um conhecimento e uma estética poucas vezes analisada e observada pela ciência nos diferentes espaços de produção formal de conhecimento. Assim como o trabalho artesanal compõe a história de um conhecimento da vida e do mundo das mulheres, a violência para com as mulheres é um conhecimento apreendido ao longo do processo vivido por elas. Aprende-se sobre a violência (ao sofrê-la e a resistir a ela) um saber construído histórica e socialmente, mas factível. Em muitos casos de violência doméstica, as mulheres perguntam o que elas fizeram para merecer a violência sofrida, sem perceber que podem inventar resistências, que as transformem em agentes de produção coletiva de novos modos de andar a vida. A violência simbólica é mais difícil de ser desconstruída, mas na ação coletiva, mulheres têm construído espaços de resistência e entre eles estão os grupos de trabalhos artesanais estabelecidos em igrejas, ONGs ou centros comunitários. Mesmo quando não há uma ligação direta desses grupos com a temática da violência doméstica, o assunto muitas vezes é debatido na informalidade. Existem espaços possíveis de serem pesquisados onde o motivo do encontro é o trabalho manual, mas, se houver estímulo para uma reflexão sobre a violência, poder-se-á estruturar uma investigação, criando uma metodologia sobre a questão. O uso do trabalho artesanal como uma possibilidade da produção do conhecimento no campo da violência doméstica é uma experimentação com base na hipótese de que é possível utilizar a arte como denúncia e anúncio. Os complexos históricos das mulheres ligados à classe, raça e cultura mostram que o trabalho das mulheres geralmente esteve ligado a ações do corpo, por meio de um trabalho realizado com o corpo, 60

9 Violência intrafamiliar e de gênero: A Rota Crítica das mulheres... mas traduzido na subjetividade e percebido pelo toque ou pelo olhar. São linguagens que ficam, na maioria das vezes, banidas do processo de pesquisa acadêmico. No máximo, conseguimos traduzir em forma de narrativas, em recortes de histórias de vida, mas sempre em palavras sobre o que as mulheres fazem, como fazem, porque fazem, para quem fazem. O que pensam e o que sentem as mulheres não faz parte da cena acadêmica, pois a palavra escrita nem sempre consegue captar e capturar narrativas (e no nosso caso de pesquisa a narrativa das mulheres) carregadas de linguagens menores, como contraponto a uma linguagem dominante. Em especial, podemos destacar a estética das coisas que elas produzem - coisas que nem sempre, a não ser pela antropologia -, são resgatadas e valorizadas no mesmo patamar do uso da palavra e, em especial, da palavra escrita. Na pesquisa desenvolvida, as mulheres exploraram capacidades criativas por meio das habilidades com trabalhos manuais. Enquanto trabalhavam, relacionavam a atividade com o que já vinham fazendo, aprofundando as compreensões específicas de cada profissão sobre o tema da violência contra as mulheres. Exploramos modos de aprender, ensinar e saber com duas áreas de conhecimento: a arte (técnica da colagem sobre tecidos) e a temática da violência contra as mulheres. Houve uma simultaneidade de aprendizagens enquanto se produziu a peça artesanal. A complexidade do tema violência doméstica foi construindo uma trama de afetos e sentidos, ou seja, outros mundos possíveis de serem habitados, usando-se concomitantemente o trabalho manual e o intelectual. O conhecimento produzido nesse grupo possibilitou outros tipos de conexões epistemológicas capazes de mostrar produções e criações simultâneas acerca do tema debatido/ tramado. À medida que o grupo se encontrava periodicamente, as participantes foram avaliando o quanto a violência doméstica atravessava suas histórias de vida. Os temas escolhidos para serem representados em cada pano foram desencadeadores de uma descrição que propunha análise, memória e reflexão. Além disso, a aprendizagem de uma técnica artesanal ocasionou uma mobilização sobre as dificuldades com o 61

10 Stela Nazareth Meneghel ato do trabalho manual, muitas vezes marginalizado pelas integrantes. No entanto, esse foi um aspecto importante analisado pelo grupo e que motivou algumas reflexões sobre o distanciamento criado entre o mundo que as nossas antepassadas viveram e que dominavam, com relação ao trabalho manual transmitido em forma de técnicas e múltiplas aprendizagens. A autobiografia como proposta metodológica de pesquisa traz relevância para o campo da educação no eixo da formação tanto formal como não-formal, da análise dos saltos de aprendizagem que, misturada às concepções dos estudos feministas, indicou o quanto as mulheres têm a sistematizar seus processos de tornarem-se singulares e fazer história, construindo sua autonomia. As rotas que estamos percorrendo no Brasil Stela N. Meneghel Élida A. Hennington Fernanda Souza de Bairros Andréia Dioxopoulos Ângela Wolff Oliveira Cristiane Stefenon Thaís Siqueira Michelle Grano Aline Bolze O percurso metodológico adotado nesta pesquisa foi inspirado e adaptado da investigação desenvolvida pela Organização Pan-Americana de Saúde, A Rota Crítica de Mulheres Afetadas pela Violência Intrafamiliar na América Latina. O tema desta investigação é a violência intrafamiliar e de gênero, os sentidos e as experiências vividas pelas mulheres na busca de ajuda para a superação de situações de violência, bem como os significados atribuídos à violência pelos operadores sociais que atendem a mulheres. Para o desenvolvimento desta pesquisa, que visa a apreender significados particulares dados pelos sujeitos a fatos, relações, práticas e fenômenos do seu contexto socio- 62

11 Violência intrafamiliar e de gênero: A Rota Crítica das mulheres... cultural, escolhemos a abordagem qualitativa, que possibilita uma melhor compreensão de fenômenos complexos e únicos, das dimensões subjetivas e simbólicas e dos comportamentos, contextos e processos vividos pelos atores sociais. A pesquisa está sendo realizada na cidade de São Leopoldo, localizada no Vale do Rio dos Sinos, região metropolitana de Porto Ale - gre. Nesta investigação, estamos usando fontes variadas e técnicas complementares: entrevistas e grupos com mulheres em situação de violência, com operadores sociais e com pessoas da comunidade; análise documental e realização de seminários e outras atividades educativas com a participação dos atores envolvidos na investigação. Assim, a rota crítica - os sentidos da violência e as repercussões sobre a saúde será determinada com base nas narrativas de mulheres em situação de violência, pessoas da comunidade e operadores. Esta é uma pesquisa-intervenção, ou seja, um tipo de investigação em que o pesquisador é um agente de mudança social, cuja parte empírica teve início com uma série de entrevistas com os atores que atuam no enfrentamento com as violências na cidade de São Leopoldo. Desse modo, as pesquisadoras espalharam-se pela cidade e tornaram pública a pesquisa, convocando novos parceiros e aliados. Concomitantemente, participamos dos eventos municipais direcionados às mulheres: Conferências Municipais da Mulher, Seminário de Segurança Pública, inauguração do Centro de Referência Jacobina 4. Nesse momento, houve a formalização do convite aos operadores das instituições consideradas representativas no estudo original para participar nos grupos-dispositivo. Foram organizados dois grupos com a participação de representantes de instituições dos setores jurídico, policial, saúde, educação e ONGs, convidados a refletir sobre a Rota Crítica das mulheres em situação de violência em São Leopoldo. 4 O Centro Jacobina de Atendimento e Apoio à Mulher está localizado junto à Coordenadoria Municipal da Mulher e ligado à Prefeitura Municipal de São Leopoldo. Trata-se de um serviço de acolhimento e apoio à mulher em situação de violência e seus familiares. É um espaço de prevenção e de acompanhamento social, psicológico e jurídico às mulheres de São Leopoldo. (< home/show_page.asp?user=&id_conteudo= 1249&codID_CAT=245&imgCAT=&id_SERVICO=&categoria=Gabinete%20do%20Prefeito>). 63

12 Stela Nazareth Meneghel No grupo-dispositivo, a discussão foi focada na questão de pesquisa: Qual o caminho que uma mulher em situação de violência em São Leopoldo, precisa fazer para sair desta situação, a partir da experiência de cada ator social. Ouvimos pontos de vista que entendem a violência contra a mulher como resultado de hierarquias de poder dentro da relação conjugal e concepções que a percebem como resultante de fragilidades individuais ou pelo desempenho diferenciado entre o casal. O discurso enunciado pelos operadores foi ancorado nos referenciais de gênero. Percebemos que o conceito de gênero tem sido incorporado pelos trabalhadores sociais e, da mesma forma que as formulações teóricas de gênero, correspondem a diferentes correntes de pensamento marxistas, psicanalistas, culturalistas - estas diferenças apareceram nos discursos dos operadores. Os discursos se mostraram atravessados por contradições, tanto as teóricas quanto as de cunho pessoal, já que os operadores também estão expostos às violências na sua vida pessoal e vivem incongruências no seu cotidiano. Os participantes enunciaram os discursos de uma posição de trabalhadores/operadores: religiosos, trabalhadores do setor saúde, judiciário ou policial, militantes dos movimentos sociais e veículo dos princípios das instituições que representam. Os atores nos contaram de rotas percorridas pelas mulheres em suas peregrinações pelos serviços, que podem ser caracterizadas como longas, extenuantes, repetitivas e ineficazes. Ainda não foi possível visualizar todas as rotas possíveis no município em que a pesquisa está sendo realizada, já que há múltiplos serviços, superposições entre eles e rotas informais, ligadas às relações de amizade, vizinhança e parentesco. Muitos foram os empecilhos, os nós e os entraves identificados na rota seguida pelas mulheres. Houve consenso ao apontar o descaso e a ineficiência do aparelho jurídico-policial, assim como a invisibilização por parte dos setores saúde e educação. Esse quadro se repete, confirmado pelas inúmeras ocorrências policiais registradas pelas mulheres que entrevistamos e entrevistadas nos outros países latinoamericanos investigados na pesquisa Rota Crítica. 64

13 Violência intrafamiliar e de gênero: A Rota Crítica das mulheres... Um aspecto importante que emergiu dos grupos-dispositivo foi a demanda de alguns operadores, principalmente aqueles ligados aos serviços de atendimento a mulheres em situação de violência, em ingressarem na equipe da pesquisa, contribuindo para a configuração da investigação como pesquisa-ação, mostrando a implicação com a formação de redes de atendimento, crucial para a atenção integral das mulheres e para a consecução de rotas, se não ótimas, pelo menos mais eficientes. O método da pesquisa-intervenção prevê que haja alterações/ modificações no plano de trabalho a partir da interação entre pesquisadores e atores na realidade social. Na avaliação dos grupos-dispositivo, entendemos que seria oportuna a realização de um seminário, objetivando apresentar e problematizar dados de pesquisa para os operadores sociais e a comunidade. Além disso, o seminário ajudaria a responder questões que surgiram no percurso da pesquisa e a fazer algumas mudanças. Esta reflexão foi o ponto de partida para a organização do Seminário Violência intrafamiliar e de gênero: A Rota Crítica das mulheres no enfrentamento da violência. O seminário possibilitou uma ampla discussão sobre a temática da violência intrafamiliar e de gênero com a participação de vários segmentos da sociedade, confirmando esta idéia de André Morin: a pesquisa-ação é um modelo aberto em que o espírito de criação está no centro de um processo em que nunca se sabe o que vai acontecer no final das contas. PALAVRAS FINAIS O Seminário A Rota Crítica das mulheres no enfrentamento às violências disponibilizou às instituições públicas e trabalhadores sociais, ferramentas práticas para fazer frente às violências. Enfatiza-se a importância de eventos como este que se propõe não apenas a denunciar as violências e iniqüidades, mas a construir dispositivos operacionais para enfrentá-las. 65

14 Stela Nazareth Meneghel O seminário contou com o apoio da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) e do CNPq para a sua realização, representantes institucionais de várias universidades e a Prefeitura de São Leopoldo. Objetivou, além da disponibilização e discussão dos dados de pesquisa, fomentar a rede de combate às violências perpetradas contra as mulheres. A realização desse evento não seria possível sem a ajuda de um extenso grupo de professores/as, pesquisadores/as, alunos/as, militantes do movimento de mulheres, feministas e trabalhadores/as sociais, que nos mostraram, mais uma vez, que a rede de saúde se faz com todos/as e com cada um/uma dos/as participantes. Percebemos que, para promover a paz, é preciso identificar e lutar contra a violência, principalmente no aspecto que ela apresenta de cercear a liberdade, destruir a auto-estima, induzir à depressão, ceifar a esperança e impedir o exercício da democracia. As violências induzem as pessoas a permanecer seqüestradas pelo medo, pelo imobilismo e pela banalização do mal. Com este seminário exploramos e ampliamos alguns horizontes que têm norteado nossas pesquisas atualmente. A pesquisa com a rota crítica e com os operadores, atores ou agentes sociais, constituiu um disparador de saberes e práticas sociais que se transformam ao longo do processo, pois esses saberes e práticas ganham força e sentido na medida em que são fertilizados pela experiência e pelas vivências das mulheres. De forma metafórica, poderíamos comparar a pesquisa-intervenção a um bonde que possui um ponto de partida e outro de chegada, embora desconheçamos o ponto de chegada. No bonde, entram e saem passageiros no avançar do percurso; enquanto isso, a paisagem vai mudando dentro e fora. Entretanto, a alma das pessoas que no bonde entraram, ou das pessoas que do bonde saíram, assim como a paisagem que foi se transformando ao longo da viagem, permitirão, quem sabe, o vislumbrar de rotas menos dolorosas, quem sabe a elaboração das histórias que ouvimos e contamos pelo caminho. Da mesma forma, buscamos compartilhar com os operadores, atores ou agentes sociais, o poder político de refazer seu trajeto, a fim de transformar de forma criativa a realidade. 66

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