LIVRO DE RESUMOS 2013

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "LIVRO DE RESUMOS 2013"

Transcrição

1 LIVRO DE RESUMOS 2013

2 Mensagem do Presidente Caros Colegas, Honrado com a presidência da XX Reunião do Núcleo de Medicina Interna dos Hospitais Distritais, tenho o maior prazer de em meu nome pessoal e da Comissão Organizadora, convidá-lo a estar presente no próximo mês de Outubro em Vila Nova de Famalicão. Os dois Serviços de Medicina do Centro Hospitalar do Médio Ave encarregues da organização desta Reunião tudo fizeram para elaborar um programa científico apelativo que em conjunto com variados e interessantes cursos pré-reunião estou certo propiciarão uma frutuosa troca de experiências, sempre valiosa ajuda da nossa prática clínica diária. Já lá vão 20 anos desde que se deu início a estas Reuniões; se é verdade que a realidade dos Serviços de Medicina dos então chamados Hospitais Distritais é hoje muito diferente, os objectivos que lhe estavam subjacentes são ainda válidos, eu diria mesmo mais prementes no actual contexto que vivemos. Por muito que discutamos a importância dos internistas no contexto hospitalar, nunca é demais fazê-lo face a uma realidade em constante e acentuada mudança. Esperamos por si Cordiais cumprimentos Mário Jorge Coelho 2

3 Índice POSTERS DE OUTUBRO ÀS 8:30 HORAS GRUPO A LIPOMATOSE FAMILIAR HÉRNIA DE MORGAGNI CARCINOMA DE CÉLULAS DE MERKEL A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO SARCOIDOSE: QUATRO FACES DE UMA MESMA DOENÇA SARCOIDOSE - UM CASO CARACTERÍSTICO NÓDULOS SUBCUTÂNEOS DOLOROSOS, ARTRALGIAS E DOR TORÁCICA ADENOPATIAS CERVICAIS: A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL A PROPÓSITO DE UMA REACÇÃO ADVERSA A FÁRMACOS AMILOIDOSE SECUNDÁRIA DERRAME PERICÁRDICO IATROGÉNICO À IMPLANTAÇÃO DE PACEMAKER TOXIDERMIA AO ALOPURINOL - SÍNDROME DE DRESS DE OUTUBRO ÀS 8:30 HORAS GRUPO B DIABETES MELLITUS: CASUÍSTICA DE UM SERVIÇO DE MEDICINA INTERNA LINFOMA DE BURKITT NO ADULTO MESOTELIOMA: CASO CLÍNICO DOENÇA DE HODGKIN, CAUSA DE SÍNDROME FEBRIL PROLONGADO O OSSO COMO PONTO DE PARTIDA OSTEÓLISE MÚLTIPLA MIELOMA MÚLTIPLO - UMA FORMA RARA DE APRESENTAÇÃO UM NÓDULO DIFÍCIL DE CARACTERIZAR PENFIGOIDE BOLHOSO E NEOPLASIA BILIAR- ACASO OU CONSEQUÊNCIA? COMPRESSÃO MEDULAR POR METÁSTASES VERTEBRAIS COMO FORMA DE APRESENTAÇÃO DE CARCINOMA HEPATOCELULAR OSTEOARTROPATIA HIPERTRÓFICA COMO MANIFESTAÇÃO PRIMÁRIA DE ADENOCARCINOMA DO PULMÃO DE OUTUBRO ÀS 8:30 HORAS GRUPO C UM DESGOSTO, UM CORAÇÃO PARTIDO... A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO SINDROME PLATIPNEIA-ORTODEOXIA E FORAMEN OVAL PATENTE - A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO

4 HIPERTENSÃO RENOVASCULAR - CASO CLÍNICO ELECTROCARDIOGRAMA E CARDIOPATIA ISQUÉMICA A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO DERRAME PERICÁRDICO IDIOPÁTICO CRÓNICO - CASO CLÍNICO PERICARDITE RECORRENTE EM DOENTE COM BRONQUIECTASIAS INFEÇÃO POR EPSTEIN BARR E IMUNOSSUPRESSÃO COM METROTREXATO - UM CASO DE APLASIA MEDULAR ADQUIRIDA MENINGITE POR HERPES ZOSTER - UM DIAGNÓSTICO NEM SEMPRE PRESENTE HIPERPLASIA SUPRARRENAL BILATERAL E HIPERTENSÃO ARTERIAL - CASO CLÍNICO IMUNODEFICIÊNCIA COMUM VARIÁVEL, A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO DISSECÇÃO DA AORTA - UM DIAGNÓSTICO A NÃO ESQUECER DE OUTUBRO ÀS 8:30 HORAS GRUPO D ASPERGILOSE PULMONAR INVASIVA- A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO ESPONDILODISCITE COMO CAUSA DE DOR DORSOLOMBAR- QUAL A ABORDAGEM DIAGNÓSTICA E TERAPÊUTICA? IATROGENIA EM DOENTES VIH ASPERGILOMA NO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA HEMOPTISE TRANSMISSÃO E APRESENTAÇÃO RARAS DE UMA DOENÇA AINDA COMUM NÃO ERA APENAS UMA CIATALGIA SÍNDROME NEFRÓTICA EM JOVEM DE 27 ANOS SÍNDROME FEBRIL- UM DESAFIO DIAGNÓSTICO FASCEÍTE NECROSANTE-UMA QUEDA ATRIBULADA LEPTOSPIROSE - UM CASO CLÍNICO SÍNDROME DE RAMSAY HUNT HEMATOMA RETROPERITONEAL ESPONTÂNEO COMPLICAÇÃO IATROGÉNICA DE OUTUBRO ÀS 13:30 HORAS GRUPO E E TUDO O FOLATO LEVOU DIARREIA AGUDA POR PANCREATITE CRÓNICA EDEMA EXUBERANTE AVC? A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL SÍNDROME MIELODISPLÁSICA EM DOENTE DE 48 ANOS RADICULOPATIA COMO MANIFESTAÇÃO INICIAL DE MIELOMA MÚLTIPLO A IMUNOGLOBULINA A A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO: SARCOMA DE TECIDOS MOLES - UMA ENTIDADE RARA E DEMOLIDORA

5 TUMOR DE CÉLULAS GERMINATIVAS NÃO SEMINOMATOSO: A PROPÓSITO DE UM CASO DE OUTUBRO ÀS 13:30 HORAS GRUPO F DISTÚRBIOS PRÓ-TROMBÓTICOS DOIS CASOS CLÍNICOS EM DOENTES JOVENS DEFICIÊNCIA DE PROTEÍNA S: A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO TROMBOSE DA VEIA CENTRAL DA RETINA, A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO SINCOPE TUBERCULOSE PERITONEAL TUMOR DE KRUKENBERG: UM TUMOR RARO DO OVÁRIO A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO DE ANEMIA NO RASTO DA ANEMIA DE OUTUBRO ÀS 13:30 HORAS GRUPO G POLIARTRITE NODOSA NA SUA FORMA CUTÂNEA: UM DESAFIO DIAGNÓSTICO UM CASO DE ARTERITE DE CÉLULAS GIGANTES EM DOENTE COM FEBRE SEM FOCO DAS CEFALEIAS À POSSÍVEL SÍNDROME ANTIFOSFOLÍPIDO UM CASO DE MIASTENIA GRAVIS VASCULITE LEUCOCITOCLÁSTICA CUTÂNEA A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO UMA CAUSA DE AFTAS RECORRENTES PORFIRIA CUTÂNEA TARDA MANIFESTAÇÃO CUTÂNEA DE UMA DOENÇA SISTÉMICA ARTRITE PSORIÁTICA - DESENHO DE UM CASO CLÍNICO DE OUTUBRO ÀS 13:30 HORAS GRUPO H INSUFICIÊNCIA SUPRA-RENAL PRIMÁRIA - A PROPÓSITO DE 2 CASOS CLÍNICOS ESTADO CONFUSIONAL AGUDO E IONOGRAMA PARÉSIA FACIAL PERIFÉRICA, UMA MANIFESTAÇÃO RARA DE DIABETES INAUGURAL SIADH EM DOENTE COM ANEURISMA GIGANTE DO SIFÃO CAROTÍDEO DIABETES INSÍPIDA EM DOENTE COM MIELOMA MÚLTIPLO FEBRE DE ORIGEM INDETERMINADA: DESCRIÇÃO DE UM CASO CLÍNICO SINDROME PAPULOPURPURICO EM LUVA E PEÚGA DIABETES INSÍPIDA NEFROGÉNICA, UM CASO CLÍNICO DE INTOXICAÇÃO POR LÍTIO DE OUTUBRO ÀS 8:30 HORAS GRUPO I CIRROSE BILIAR PRIMÁRIA - REALIDADE DE UM HOSPITAL DISTRITAL REACÇÕES ADVERSAS A FÁRMACOS (HIPERSSENSIBILIDADE TARDIA) INTOXICAÇÃO POR ORGANOFOSFORADOS CASUÍSTICA DE UM SERVIÇO DE MEDICINA INTERNA

6 SÍNDROME DE SOBRECARGA DE FERRO A UTILIZAÇÃO DE CARBAPENEMES NUMA UNIDADE HOSPITALAR CARACTERIZAÇÃO DA REFERENCIAÇÃO INTER-HOSPITALAR DO SERVIÇO DE MEDICINA INTERNA DE UM HOSPITAL DISTRITAL CARACTERIZAÇÃO DA REFERENCIAÇÃO INTER-HOSPITALAR DA URGÊNCIA DE MEDICINA INTERNA DE UM HOSPITAL DISTRITAL HEPATITE B CASUÍSTICA DE UMA CONSULTA DE MEDICINA INTERNA PROFILAXIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO - A REALIDADE DE UM SERVIÇO DE MEDICINA DE UM HOSPITAL DISTRITAL ESTUDO DA MORTALIDADE HOSPITALAR DE UM SERVIÇO DE MEDICINA INTERNA EXANTEMA FEBRIL APÓS ABCESSO FARÍNGEO DE OUTUBRO ÀS 8:30 HORAS GRUPO J SÍNCOPE - UM SINTOMA A VALORIZAR NO DOENTE IDOSO DOR LOMBAR - UM SINTOMA COMUM PARA UMA PATOLOGIA GRAVE OSTEOMIELITE E ABCESSO DO PSOAS COMO RECIDIVA DE BRUCELOSE A IMPORTÂNCIA DE ESCUTAR OS DOENTES. PIOMIOSITE - CASO CLINICO ROTURA DE ANEURISMA MICÓTICO INTRACRANIANO EM DOENTE COM ENDOCARDITE BACTERIANA POR STREPTOCOCCUS SALIVARIS ABCESSOS HEPÁTICOS EM CUIDADOS INTENSIVOS: DOIS CASOS CLÍNICOS DOENÇA ATEROEMBÓLICA RENAL: UMA ENTIDADE ESQUECIDA! OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA COMO COMPLICAÇÃO DA MONONUCLEOSE INFECCIOSA AFINAL NÃO ERA APENAS UMA GRIPE ANEMIA PERNICIOSA CASO CLÍNICO UM CASO DE PARAPLEGIA ASSOCIADA A CHOQUE SÉPTICO DE OUTUBRO ÀS 8:30 HORAS GRUPO K ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA ERITEMA NODOSO: UM SINAL CUTÂNEO DE TUBERCULOSE A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO. 122 PNEUMONIA CRIPTOGÉNICA ORGANIZATIVA - A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO CEFALEIA NÃO DESVALORIZAR ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL, ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO E ANEMIA QUANDO REALIZAR ENDOSCOPIA? CORTICOTERAPIA E PSEUDOTUMOR CEREBRI DISPNEIA - A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO QUANDO O DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO PARECEM AGRAVAR A DOENÇA

7 CEFALEIA NO SERVIÇO DE URGÊNCIA (SU) A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL TUBERCULOSE PLEURO-PULMONAR UM CASO CLÍNICO NEUROSSÍFILIS: UM DESAFIO CLÍNICO DE OUTUBRO ÀS 8:30 HORAS GRUPO L LEUCOENCEFALOPATIA MULTIFOCAL PROGRESSIVA EM DOENTE COM SIDA TROMBOSE DA VEIA PORTA: REVISÃO DA LITERATURA A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO A ESPONDILODISCITE DORSALGIA PSICOSSOMÁTICA QUE AFINAL ERA BRUCELOSE CASO CLÍNICO Conclusão: A Brucelose pode atingir várias articulações de forma assimétrica, sobretudo grandes articulações de carga, nomeadamente da coluna dorsal como neste caso. No caso da doente apresentada, salien-se a ausência de febre ou sintomas constitucionais e as queixas desproporcionais ao exame físico normal. Questiona-se a sensibilidade diagnóstica da TC na espondilite HEPATITE AGUDA A PROPOSITO DE UM CASO CLÍNICO HUNGRY BONE SYNDROME A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO ANEMIA PERNICIOSA E INFECÇÃO POR HIV COMUNICAÇÕES ORAIS DE OUTUBRO ÀS 08:30 HORAS SALA SÍNDROME DE HEYDE - A PROPÓSITO DE 2 CASOS CLÍNICOS PNEUMONIA OU NÃO... EIS A QUESTÃO HEMORRAGIA DIGESTIVA + FEBRE + LOMBALGIA = BRUCELOSE? A HEMOCROMATOSE E A HIPERTENSÃO ARTERIAL SÍNCOPE COMO FORMA DE APRESENTAÇÃO DE EMBOLIA PULMONAR: UM SINTOMA ESQUECIDO. 146 UMA CAUSA RARA DE HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA CRÓNICAS DE GÉMEO ESPONDILARTROPATIA INDIFERENCIADA NUMA DOENTE FIBROMIÁLGICA MENINGOENCEFALITE A S. PNEUMONIAE FATAL E RAPIDAMENTE PROGRESSIVA EM DOENTE JOVEM DE OUTUBRO ÀS 13:30 HORAS SALA UMA CAUSA INCOMUM DE SÍNDROME FEBRIL INDETERMINADA DOENÇA DE PAGET UM DESAFIO DIAGNÓSTICO PIODERMA GANGRENOSO ASSOCIADO A ARTRITE REUMATÓIDE TRATAMENTO COM ADALIMUMAB LESÃO RENAL AGUDA - DEAFIO DIAGNÓSTICO

8 GOTA POLIARTICULAR OU ARTRITE REUMATÓIDE? SÍNDROME NEFRÓTICO EM DOENTE COM ARTRITE REUMATÓIDE: UM DESAFIO DIAGNÓSTICO DE OUTUBRO ÀS 08:30 HORAS SALA RELEVÂNCIA DA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA NUM SERVIÇO DE MEDICINA INTERNA DE UM HOSPITAL DISTRITAL IMPACTO DA VARIABILIDADE DA HBA1C NA FUNÇÃO RENAL DE DOENTES INSULINOTRATADOS AUDITORIA À PROFILAXIA DA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA EM DOENTES INTERNADOS NUM SERVIÇO DE MEDICINA IMUNODEPRESSÃO EM DOENTES COM PNEUMONIA VIA VERDE AVC NO SERVIÇO DE URGÊNCIA PROFILAXIA DAS ÚLCERAS DE STRESS AUDITORIA NUM SERVIÇO DE MEDICINA DOIS ANOS DEPOIS INFEÇÃO DO TRATO URINÁRIO ASSOCIADO A ALGALIAÇÃO NUM SERVIÇO DE MEDICINA SOBRECARGA DE FERRO E CIRROSE QUAL O CONTRIBUTO DAS MUTAÇÕES DO GENE HFE? DE OUTUBRO ÀS 13:30 HORAS SALA MICROALBUMINÚRIA NO AVC AGUDO IMPACTO DO INÍCIO DA INSULINOTERAPIA NA HbA1c PAC e PACS - Há de facto diferenças? NÍVEIS DE GLICÉMIA CAPILAR E PROGNÓSTICO DO DOENTE COM AVC VIA VERDE CORONÁRIA NO SERVIÇO DE URGÊNCIA DE OUTUBRO ÀS 08:30 HORAS SALA CIRROSE HEPÁTICA OU DOENÇA AGUDA? CASO CLÍNICO A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO DE HISTIOCITOSE DAS CÉLULAS DE LANGERHANS CARCINOMA NEUROENDÓCRINO POUCO DIFERENCIADO SÍNDROME STEVENS-JOHNSON: QUANDO O MAL VEM DA CURA METÁSTASES CUTÂNEAS COMO FORMA DE APRESENTAÇÃO DE NEOPLASIA MALIGNA OCULTA ERITEMA NODOSO COMO FORMA DE APRESENTAÇÃO DE SARCOIDOSE PERDA DE PESO & PERDA DE TEMPO HEPATITE AUTOIMUNE - CASO CLÍNICO CONTROLO SINTOMÁTICO NA PORFIRIA CUTÁNEA TARDA FAMILIAR: RELATO DE 3 CASOS DE OUTUBRO ÀS 08:30 HORAS SALA SÍNDROME ANTI-FOSFOLIPÍDICA A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO CASO CLINICO DE ENDOCARDITE INFECCIOSA EM DOENTE JOVEM

9 DERRAME PLEURAL NUM JOVEM SAUDÁVEL ESPONDILODISCITE CERVICAL: RELATO DE UM CASO ANASARCA E ALCOOLISMO CRÓNICO: NEM SEMPRE É CIRROSE HEPÁTICA PERICARDITE AGUDA POR STAPHYLOCOCCUS AUREUS METICILINO RESISTENTE (MRSA) CASO CLÍNICO ABCESSO PULMONAR LINFADENITE CERVICAL UMA FORMA INVULGAR DE APRESENTAÇÃO CLÍNICA ÍNDICE ORDEM ALFABÉTICA

10 POSTERS 10

11 25 DE OUTUBRO ÀS 8:30 HORAS GRUPO A 11

12 LIPOMATOSE FAMILIAR Autor: Ana Filipa Matos Co-Autores: Vanisa do Rosário, Joana Devesa Parente, Cristina Esteves, Luís Siopa Apresentador: Ana Filipa Matos Hospital: Hospital de Santarém, EPE Serviço: Medicina IV Descreve-se um caso clínico de lipomatose múltipla familiar num homem de 56 anos de idade, com antecedentes de doença hepática crónica de etiologia etanólica, que apresentava lipomas generalizados localizados na região cervical posterior, escapular, membros superiores, tronco, região glútea e coxas, de aparecimento progressivo desde os 30 anos de idade. Na história familiar referia lesões semelhantes na mãe. Analiticamente salientava-se a presença de hiperuricemia e hipertrigliceridemia. A lipomatose múltipla familiar é uma doença rara caraterizada por lipomas na região cervical, membros superiores, tronco e coxas, causada por um defeito genético de transmissão autossómica dominante. Os lipomas são de crescimento lento, variam no tamanho, são habitualmente indolores e aumentam em número com a idade. É uma doença benigna com diagnóstico clínico. Está descrita a associação entre lipomatose múltipla familiar e alterações analíticas, nomeadamente hiperuricemia e hipertrigliceridemia. O tratamento (excisão cirúrgica, remoção endoscópica e/ou lipossucção) realiza-se apenas por complicações locais ou razões cosméticas. 12

13 HÉRNIA DE MORGAGNI Autor: Ana Filipa Matos Co-Autores: Vanisa do Rosário; Inês Pereira; Cristina Esteves; Luís Siopa Apresentador: Ana Filipa Matos Hospital: Hospital de Santarém, EPE Serviço: Medicina IV Mulher de 82 anos de idade com antecedentes de doença hepática crónica, internada por infeção respiratória. A radiografia de tórax mostrava imagem de condensação na base do campo pulmonar direito. Apesar da melhoria clínica observada durante o internamento e por persistência da imagem radiológica, realizou-se tomografia axial computorizada (TAC) do Tórax que revelou a presença de volumosa hérnia do hiato e descontinuidade do diafragma com insinuação torácica do epiplon e de líquido ascítico, traduzindo a presença de hérnia anterior Hérnia de Morgagni. A Hérnia de Morgagni é uma hérnia diafragmática congénita, rara, predominantemente de localização direita, com passagem de estruturas e/ou vísceras abdominais através do forâmen de Morgagni. Habitualmente é assintomática, tratando-se de um achado radiológico. Quando sintomática pode provocar sintomas cardiorrespiratórios e/ou gastrointestinais. O diagnóstico faz-se por imagem, sendo a TAC-Tórax uma excelente ferramenta diagnóstica. O tratamento é cirúrgico e deve realizar-se independentemente da presença de sintomas, de modo a evitar-se complicações. 13

14 CARCINOMA DE CÉLULAS DE MERKEL A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO. Autor: Andreia Coelho Co-Autores: Sónia Carvalho Trigo Faria Apresentador: Andreia Coelho Hospital: Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro Serviço: Medicina Interna Introdução: O carcinoma de células de Merkel (CCM) é um tumor neuroendócrino raro e maligno da pele. A sua etiologia permanece desconhecida. O CCM apresenta-se, normalmente, em pacientes idosos e mais localizado na região do pescoço-cabeça, extremidades e tronco. Pode estar associado a outras patologias malignas cutâneas, tais como a doença de Bowen, carcinoma das células escamosas e basocelular e, até mesmo, ao melanoma. A excisão do tumor primário é o tratamento de escolha, seguido de radioterapia (RT). Contudo, é ainda controversa a biópsia do gânglio sentinela e, existem discrepâncias sobre as margens de excisão. Caso clínico: Doente do sexo masculino de 89 anos, com diversas co-morbilidades, incluindo um carcinoma das células de Merkel a nível da região parotídea esquerda, previamente excisado em Março de Em Maio, é colocada a hipótese de recidiva do CCM devido à presença de um pequeno nódulo na região do pavilhão auricular esquerdo, doloroso, acompanhado por diversas lesões nodulares descamativas dispersas pela face e couro, a aguardar RT. Admitido no internamento de Medicina, em Julho de 2012, por DPOC agudizada por traqueobronquite aguda e quadro de dor abdominal com elevação das provas de biologia hepática. Ao exame objetivo apresentava uma volumosa lesão vegetante, dolorosa, na região parotídea esquerda e hepatomegalia palpável. No internamento, realizou TAC cervical e abdominal onde se constatou provável recidiva de CCM com metastização ganglionar e hepática difusa. O doente apresentou evoluiu desfavoravelmente ao longo do internamento, acabando por falecer. Conclusão: Pretendemos com este caso abordar um tipo de carcinoma que, atualmente, a detecção precoce parece ser o único método eficaz e determinante na sobrevida dos pacientes, dado o seu rápido crescimento. Contudo, ainda existe uma grande necessidade de estudo sobre esta doença e a sua abordagem terapêutica. 14

15 SARCOIDOSE: QUATRO FACES DE UMA MESMA DOENÇA. Autor: Andreia Coelho Co-Autores: Renata Silva, Sónia Carvalho, Trigo Faria Apresentador: Andreia Coelho Hospital: Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro Serviço: Medicina Interna Introdução: A sarcoidose é uma doença inflamatória multissistémica de etiologia desconhecida que afeta, predominantemente, os pulmões e gânglios linfáticos intratorácicos. Manifesta-se pela presença de granulomas não caseosos nos tecidos dos órgãos afetados. A sua apresentação depende da extensão e severidade do órgão atingido, e cerca de 5% dos doentes são assintomáticos. Caso clínico: Descrevem-se, de seguida, quatro casos clínicos. O primeiro caso, trata-se de uma doente de 54 anos admitida ao internamento por um derrame pericárdico para estudo. Após investigação etiológica, são detetadas múltiplas adenomegalias mediastínicas, peri-aórticas abdominais e retroperitoneais em TAC toraco-abdominal. A doente foi enviada à Cirurgia para realização de mediastinoscopia e avaliação de adenomegalias. A histologia revelou alterações sugestivas de sarcoidose, tendo iniciado corticoterapia com boa resposta. O segundo caso, refere-se a uma doente de 41 anos enviada à consulta de Medicina por suspeita de sarcoidose, após histologia compatível de adenopatia supraclavicular excisada. Objetivamente, apresentava lesões de eritema nodoso nos membros inferiores. Iniciou corticoterapia, com boa resposta inicial. O terceiro caso trata-se de um doente de 49 anos, admitido ao serviço de Medicina por hipercalcémia grave sintomática. Após investigação exaustiva, assumiu-se o diagnóstico de sarcoidose. Iniciou corticóide com evolução favorável. Por fim, uma jovem de 30 anos é internada por lesões nos membros inferiores compatíveis com eritema nodoso e adenomegalia cervical. Iniciou investigação no internamento, ficando referenciada a consulta externa. Assumiu-se diagnóstico de sarcoidose após histologia de adenopatia compatível e lavado broncoalveolar. Mantém-se assintomática e sem tratamento. Conclusão: Este trabalho visa ilustrar a heterogeneidade clinica da sarcoidose. Pretendemos mostrar a sua abordagem diagnóstica, tratamento e follow-up. 15

16 SARCOIDOSE - UM CASO CARACTERÍSTICO Autor: Rita Rei Neto Co-Autores: Rosa Ferreira, Marta Bastos, Ana Clara Coelho, Marta Sousa, Vitor Paixão Dias Apresentador: Rita Rei Neto Hospital: Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho Serviço: Serviço de Medicina Interna Introdução: A sarcoidose é uma patologia multissistémica cuja etiologia permanece desconhecida. Com uma incidência 6 a 10/ , afeta tipicamente jovens adultos, sendo caracterizada pela presença de granulomas não-caseosos. Caso clínico: Mulher de 27 anos, obesa, com dislipidemia mista, sem medicação crónica. Recorreu ao serviço de urgência por lesões compatíveis com eritema nodoso, com dois meses de evolução, de carácter progressivo, associadas a artralgias dos tornozelos e celulite do tornozelo esquerdo. Completou ciclo de antibioterapia empírica com ceftriaxone e clindamicina, com resolução do quadro infecioso. Do estudo realizado destaca-se, gonadotrofina coriónica humana negativa, velocidade de sedimentação aumentada (76 mm) e alargamento do mediastino, com reforço hilar bilateral à telerradiografia do tórax. A tomografia torácica de alta resolução documentou uma banda fibrótica nos lobos inferiores, com múltiplas formações adenopáticas mediastínicas e hilares, a maior com 36mm, compatível com um quadro de sarcoidose grau I (classificação de Siltzbach). Enzima conversora da angiotensina normal, broncofibroscopia sem alterações e lavado bronco-alveolar com relação CD4/CD8 elevada (18,4). Efetuada biópsia de quatro gânglios, revelando granulomas sem necrose, compatíveis com sarcoidose. Inicialmente, optou-se pela terapêutica com antiinflamatórios não esteroides, mas devido à persistência da sintomatologia exuberante, e apesar do risco cardiovascular, instituiu-se corticoterapia. Discussão e Conclusões: Os autores fazem uma revisão sobre a clínica, abordagem diagnóstica e terapêutica da Sarcoidose, no contexto de um caso típico descrito, com envolvimento pulmonar e cutâneo. A remissão espontânea da doença é o mais comum, mas a doença pulmonar progressiva está presente num 1/4 dos doentes, com falência de órgão em cerca de 10%, sendo importante um diagnóstico assertivo e antecipado da doença. 16

17 NÓDULOS SUBCUTÂNEOS DOLOROSOS, ARTRALGIAS E DOR TORÁCICA Autor: Ana Rita Cambão Co-Autores: Cátia Barreiros, Irene Miranda, Edgar Torre, Carmélia Rodrigues, Diana Guerra Apresentador: Ana Rita Cambão Hospital: Unidade Local de Saúde do Alto Minho Hospital de Santa Luzia Serviço: Serviço de Medicina 1 Introdução: A sarcoidose é uma doença multissistémica, de etiologia desconhecida, caracterizada pela presença de granulomas não caseosos em vários órgãos. Afecta preferencialmente os pulmões e gânglios linfáticos. As lesões cutâneas estão presentes em 25-30% dos doentes e têm uma expressão clinica variável: eritema nodoso, nódulos subcutâneos, placas, máculas e pápulas. Caso clinico: Mulher de 54 anos, internada por nódulos dolorosos na perna direita, artralgias nos tornozelos e astenia com 3 semanas de evolução. Referia toracalgia pleurítica e dispneia de esforço nos últimos 2 dias. Ao exame físico: edema do membro inferior direito até ao joelho e nódulos subcutâneos, ligeiramente eritematosos, duros e dolorosos, com cerca de 2-3cm, um na face externa do joelho e dois na face tibial anterior; sem febre. Do estudo efectuado destaca-se: velocidade de sedimentação e enzima conversora da angiotensina elevadas; estudo imunológico negativo; radiografia do tórax com alargamento hilar bilateral; tomografia computorizada torácica com adenomegalias mediastínicas e peri-hilares bilaterais; estudo imunológico do lavado broncoalveolar a mostrar alveolite linfocítica, com relação CD4/ CD8 elevada (5.7). Biópsia de nódulo cutâneo revela granulomas não caseosos. Estabelecido diagnóstico de sarcoidose estadio I, com envolvimento pulmonar, ganglionar e cutâneo. Iniciou terapêutica com anti-inflamatórios não esteróides, com melhoria clínica e analítica. Seguida na consulta de medicina interna. Mantém-se assintomática, sem necessidade de medicação. Conclusão: A associação de lesões da pele a sintomas respiratórios e radiografia torácica com alargamento hilar bilateral levou a considerar a sarcoidose como diagnóstico provável. A biópsia de nódulo subcutâneo confirmou a doença granulomatosa. Salienta-se neste caso a forma de apresentação cutânea. 17

18 ADENOPATIAS CERVICAIS: A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL. Autor: Ricardo Lavajo Co-Autores: Marlene Delgado, Helena Vitória, Marina Bastos Apresentador: Ricardo Lavajo Hospital: Centro Hospitalar Tondela-Viseu Serviço: Medicina 2 INTRODUÇÃO: Linfoma Hodgkin é uma neoplasia linfoide que se origina a partir de células B do centro germinativo. Apresenta 2 picos de incidência na 3ª década de vida e a partir dos 45 anos, afectando de igual modo ambos sexos. Identificaram-se vários factores de risco: genéticos, imunológicos e infecciosos dos quais se destaca a infecção pelo virus de Epstein Barr. A maioria dos doentes refere adenopatias assintomáticas, cerca de ⅓ apresentam sintomas B e de forma infrequente surgem sintomas como a tosse, prurido, dor torácica, dor adenopática, síndromes paraneoplásicos ou a febre de Pel-Ebstein. No exame objectivo destaca-se a presença de adenopatias em 80% dos casos cervicais, esplenomegalia em cerca de 30% dos casos e hepatomegalia em apenas 5%. O diagnóstico realiza-se por exame histológico de biópsia ganglionar, estando apenas indicada a biópsia de medula óssea em caso de estadios avançados ou presença de sintomas B ou citopenias. Para o tratamento recorre-se a quimioterapia, monitorizando a resposta com PET. CASO CLINICO: Homem de 20 anos, sem antecedentes pessoais de relevo, fumador. Recorreu ao SU por tumefacção laterocervical esquerda indolor e com crescimento progressivo em 2 meses, sem outras queixas. A ecografia cervical mostrou complexo adenopático laterocervical esquerdo. A abordagem diagnóstica compreendeu estudo analítico que apenas revelou infecção antiga pelo EBV, TC toraco-abdomino-pélvica que não revelou a presença de outras adenopatias bem como de visceromegalias e procedeu-se à Biopsia de adenopatia cervical que permitiu o diagnóstico de Linfoma de Hodgkin, fenótipo clássico. Orientado para a consulta de Hematologia, que prescreveu quimioterapia com remissão completa há 1 ano. CONCLUSÃO: Destaca-se o caso pela importância de realizar estudo etiológico de adenomegalias cervicais principalmente se assimétricas e indolores, uma vez que frequentemente são o primeiro sinal de alerta de doença hemato-oncológica, mesmo em doentes jovens. 18

19 A PROPÓSITO DE UMA REACÇÃO ADVERSA A FÁRMACOS Autor: Tiago Meirinhos Co-Autores: Raquel Moreira Cruz; Tatiana Rodrigues; Gorete Jesus; Manuela Loureiro; Rosa Jorge, Alberto Pinto Apresentador: Tiago Meirinhos Hospital: Centro Hospitalar Baixo Vouga Serviço: Medicina Interna As reacções adversas a fármacos (RAF) são um problema comum na prática clínica. A síndrome de Stevens Johnson (SSJ) e a Necrólise Epidermóide Tóxica (NET) são dermatoses mucocutâneas pouco frequentes (1-3casos/milhão), que resultam na maioria das vezes da administração de fármacos. A SSJ e NET são variantes do mesmo padrão de sensibilidade, caracterizadas por exantema maculopapular, com bolhas que podem evoluir para erosões cutâneas extensas, com envolvimento frequente das mucosas oral, conjuntival e outras. Doente do sexo feminino, 57 anos, auxiliar de acção escolar, antecedentes de hipertensão arterial, fibrilhação auricular, hipotiroidismo e hiperuricémia, com a medicação habitual (MH): Dabigatrano; Bisoprolol; Candesartan; Furosemida; Levotiroxina; Aminofilina e Alopurinol. Recorreu ao Serviço de Urgência com quadro de erupção cutânea maculopapular, com bolhas cutâneas extensas, algumas ulceradas com predomínio nos membros, 1/3 superior do tronco, face e erosões da mucosa oral e conjuntival, com febre e com evolução de 48 horas. Apresentava discreta leucocitose neutrofílica 13200/ Assumiu-se RAF do tipo SSJ e a doente foi internada. Da MH apenas o alopurinol havia sido iniciado recentemente (4 semanas) pelo que foi suspenso. Realizou biopsia cutânea e iniciou tratamento com Metilprednisolona 240mg/dia e cuidados tópicos, com evolução favorável. O resultado anatomo-patológico confirmou as suspeitas, com alterações sugestivas de SSJ ou NET. A doente foi avaliada 6 semanas após a alta, com resolução completa das lesões. Este caso ilustra uma situação clínica pouco frequente, mas que pela sua gravidade obriga a um reconhecimento clínico e tratamento atempados e deverá colocar o médico de alerta, valorizando sempre as alterações recentes na MH e potenciais RAF. O alopurinol é dos fármacos que mais frequentemente causa SSJ e NET. 19

20 AMILOIDOSE SECUNDÁRIA Autor: Bruno Ferreira Co-Autores: Catarina Louro, Tiago Camacho, Violeta Goric, Ana Silva, José Lino, Zara Soares, Gilda Nunes, Liliana Santos, Antónia Furtado, Manuel Veiga, José Barata. Apresentador: Bruno Ferreira Hospital: Vila Franca de Xira Serviço: Medicina Interna A amiloidose secundária é uma patologia rara com incidência de 0,5 a 0,86%. Resulta de um processo infeccioso ou inflamatório crónico que estimula a síntese hepática de amilóide A sérico. As principais patologias associadas são a artrite reumatóide, doença inflamatória intestinal e tuberculose. Clinicamente manifesta-se por quadro de insuficiência cardíaca, síndrome nefrótico e doença hepática crónica. O tratamento consiste no controlo do estímulo inflamatório. Os autores reportam dois casos de amiloidose secundária que motivaram internamentos por descompensação do ponto de vista cardíaco e hepático. O primeiro caso reporta-se a uma doente de 58 anos, com história pessoal de síndrome do anticorpo antifosfolipídio, trombose venosa cerebral e hipertensão arterial; internada por quadro de dificuldade respiratória e edemas dos membros inferiores. Analiticamente: pancitopenia, agravamento da função renal e hepática, pró-bnp 4992 e pico gama policlonal. Imagiologicamente: derrame pleural esquerdo, hepatoesplenomegália e ascite. O segundo caso reporta-se a uma doente de 82 anos, com história pessoal de artrite reumatóide, Hepatite B crónica e estenose aórtica ligeira; internada por quadro de prostração, dificuldade respiratória e icterícia. Analiticamente: aumento da bilirrubina directa, elevação das transaminases, INR 1,70, pró-bnp 1195 e pico gama policlonal. Imagiologicamente: ascite moderada, alterações sugestivas de hepatopatia crónica e derrame pleural esquerdo. Em ambos os casos, dada a evolução clinica desfavorável com insuficiência cardíaca intratável, discrasia hemorrágica, agravamento da função renal e hepática, colocou-se a hipótese diagnóstica de amiloidose. As biópsias da gordura abdominal confirmaram a presença de amilóide AA. As doentes acabaram por falecer. Trata-se de um diagnóstico de exclusão, mas que deve ser reconhecido precocemente para evitar investigações fúteis que afastam da verdadeira causa da sintomatologia e do tratamento adequado. 20

Avaliação Semanal Correcção

Avaliação Semanal Correcção Avaliação Semanal Correcção 1. Mulher de 32 anos, caucasiana. Antecedentes pessoais e familiares irrelevante. 11 Gesta, 11 Para, usa DIU. Recorreu ao S.U. por dor abdominal de início súbito, localizada

Leia mais

Serviço de Oncologia Médica; Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga

Serviço de Oncologia Médica; Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga Serviço de Oncologia Médica Director: Prof. Dr. António Araújo CONTRIBUIÇÃO PARA A MELHORIA DOS CUIDADOS AOS DOENTES COM CANCRO DO RIM CASO CLÍNICO Vânia Peixoto 1, Sónia Rego 1, Ana Luísa Faria 1, Manuela

Leia mais

Caso Clínico. Andrea Canelas

Caso Clínico. Andrea Canelas Caso Clínico Andrea Canelas 28-06 06-2006 Identificação Sexo: Idade: 79 anos Raça: a: Caucasiana Naturalidade: Coimbra História da doença a actual Seguida na consulta de Gastro desde Novembro de 2005:

Leia mais

Cancro do Pulmão. Serviço de Pneumologia Director: Dr. Fernando Rodrigues Orientador: Dr. José Pedro Boléo-Tomé

Cancro do Pulmão. Serviço de Pneumologia Director: Dr. Fernando Rodrigues Orientador: Dr. José Pedro Boléo-Tomé Cancro do Pulmão O DESAFIO CONSTANTE Serviço de Pneumologia Director: Dr. Fernando Rodrigues Orientador: Dr. José Pedro Boléo-Tomé Telma Sequeira Interna de Formação Complementar de Pneumologia Amadora,

Leia mais

7ª Reunião Luso-Galaica de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo. Caso Clínico. Hospital de Braga

7ª Reunião Luso-Galaica de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo. Caso Clínico. Hospital de Braga 7ª Reunião Luso-Galaica de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo Hospital de Braga Serviço de Cirurgia Director: Dr. Mesquita Rodrigues Sónia Ribas 12 de Dezembro F.C.R, sexo masculino, 69 anos Antecedentes

Leia mais

Actualizado em 28-09-2009* Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações

Actualizado em 28-09-2009* Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações 1. Introdução A evolução da epidemia causada pelo vírus da gripe pandémica (H1N1) 2009 implica que as medidas sejam adaptadas

Leia mais

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução

CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO. Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto. Introdução CAPÍTULO 2 CÂNCER DE MAMA: AVALIAÇÃO INICIAL E ACOMPANHAMENTO Ana Flavia Damasceno Luiz Gonzaga Porto Introdução É realizada a avaliação de um grupo de pacientes com relação a sua doença. E através dele

Leia mais

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da 2 A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da inflamação, o que dificulta a realização das trocas gasosas.

Leia mais

TUMORES GIGANTES DE OVÁRIO

TUMORES GIGANTES DE OVÁRIO TUMORES GIGANTES DE OVÁRIO Os autores apresentam três casos de Tumores Gigantes de Ovário, sendo um com alto grau de malignidade (Linfoma do tipo Burkitt), dois benignos (Cisto Seroso e Teratoma), porém

Leia mais

Doenças pulmonares intersticiais. Ft. Ricardo Kenji Nawa

Doenças pulmonares intersticiais. Ft. Ricardo Kenji Nawa Doenças pulmonares intersticiais Ft. Ricardo Kenji Nawa Definição As doenças pulmonares intersticiais (DIP) constituem um grupo heterogêneo de situações que levam a um acometimento difuso dos pulmões,

Leia mais

Nódulo pulmonar de novo?

Nódulo pulmonar de novo? Cecília Pacheco, João F Cruz, Daniela Alves, Rui Rolo, João Cunha 44º Curso Pneumologia para Pós-Graduados Lisboa, 07 de Abril de 2011 Identificação -D.B., 79 anos, sexo masculino, caucasiano. -Natural

Leia mais

INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA IMPORTANTE

INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA IMPORTANTE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA IMPORTANTE para os médicos prescritores de PROTELOS /OSSEOR (Ranelato de estrôncio) 2 g granulado para suspensão oral Estes medicamentos estão sujeitos a monitorização adicional

Leia mais

Linfomas. Claudia witzel

Linfomas. Claudia witzel Linfomas Claudia witzel Pode ser definido como um grupo de diversas doenças neoplásicas : Do sistema linfático Sistema linfóide Que tem origem da proliferação de linfócitos B ou T em qualquer um de seus

Leia mais

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO UNESC ENFERMAGEM SAÚDE DO ADULTO PROFª: : FLÁVIA NUNES DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO ENDOCARDITE REUMÁTICA O desenvolvimento da endocardite reumática é atribuído diretamente à febre reumática, uma doença

Leia mais

CARCINOMA DO OVÁRIO EM MULHER JOVEM QUANDO CONSERVAR?

CARCINOMA DO OVÁRIO EM MULHER JOVEM QUANDO CONSERVAR? CARCINOMA DO OVÁRIO EM MULHER JOVEM QUANDO CONSERVAR? JP Coutinho Borges, A Santos, A Carvalho, J Mesquita, A Almeida, P Pinheiro Serviço de Ginecologia e Obstetrícia ULSAM Viana do Castelo OBJETIVO Apresentação

Leia mais

5ª Reunião de Casos. www.digimaxdiagnostico.com.br/

5ª Reunião de Casos. www.digimaxdiagnostico.com.br/ 5ª Reunião de Casos www.digimaxdiagnostico.com.br/ Caso 1 Paciente J.M., 81 anos, sexo masculino. TC sem contraste TC com contraste Diagnóstico Aneurisma roto da aorta abdominal, parcialmente trombosado,

Leia mais

Em que situações se deve realizar um eco- doppler arterial dos membros inferiores.

Em que situações se deve realizar um eco- doppler arterial dos membros inferiores. O que é um eco- doppler? O eco- doppler, ultrassonografia vascular ou triplex- scan é um método de imagem que se baseia na emissão e reflecção de de ondas de som (ultra- sons). Através deste exame é possível

Leia mais

Algoritmo de Investigação das Adenomegalias

Algoritmo de Investigação das Adenomegalias 2011 15 de Abril 6ª feira Algoritmo de Investigação das Adenomegalias João Espírito Santo Luís Brito Avô Manuel Ferreira Gomes Doente com adenomegalias Quadro agudo Recorrentes ou longa evolução Localização

Leia mais

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS.

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Laura S. W ard CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Nódulos da Tiróide e o Carcinoma Medular Nódulos da tiróide são um

Leia mais

Reunião de casos clínicos

Reunião de casos clínicos Reunião de casos clínicos RM Dr Ênio Tadashi Setogutti Dr Gustavo Jardim Dalle Grave Março 2013 CASO CLINICO - 1 Paciente sexo feminino, 52 anos, HIV +, com dor intensa em região lombar, dificuldade para

Leia mais

PROVA TEÓRICO-PRÁTICA

PROVA TEÓRICO-PRÁTICA PROVA TEÓRICO-PRÁTICA 1. Na atresia de esôfago pode ocorrer fistula traqueoesofágica. No esquema abaixo estão várias opções possíveis. A alternativa indica a forma mais freqüente é: Resposta B 2. Criança

Leia mais

Abcessos Hepáticos. Hospital de Braga. Cirurgia Geral. Director: Dr. Mesquita Rodrigues. Pedro Leão Interno de Formação Específica em.

Abcessos Hepáticos. Hospital de Braga. Cirurgia Geral. Director: Dr. Mesquita Rodrigues. Pedro Leão Interno de Formação Específica em. Hospital de Braga Cirurgia Geral Director: Dr. Mesquita Rodrigues Pedro Leão Interno de Formação Específica em Cirurgia Geral 18-05-2010 Lesões Hepáticas Focais Benignas Abcessos Hepáticos Piogénico Amebiano

Leia mais

Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015. Amélia Estevão 10.05.2015

Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015. Amélia Estevão 10.05.2015 Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015 Amélia Estevão 10.05.2015 Objetivo: Investigar a vantagem da utilização da RM nos diferentes tipos de lesões diagnosticadas na mamografia e ecografia classificadas

Leia mais

Seminário Metástases Pulmonares

Seminário Metástases Pulmonares Seminário Metástases Pulmonares Tatiane Cardoso Motta 09/02/2011 CASO CLÍNICO Paciente do sexo feminino, 52 anos, refere que realizou RX de tórax de rotina que evidenciou nódulos pulmonares bilaterais.

Leia mais

Doenças Linfoproliferativas

Doenças Linfoproliferativas Doenças Linfoproliferativas Órgãos linfóides Linfoproliferações não clonais Agudas Mononucleose infecciosa Citomegalovirose Rubéola Sarampo Hepatites HIV Crônicas Tuberculose Toxoplasmose Brucelose Sífilis

Leia mais

Retinopatia Diabética

Retinopatia Diabética Retinopatia Diabética A diabetes mellitus é uma desordem metabólica crónica caracterizada pelo excesso de níveis de glicose no sangue. A causa da hiper glicemia (concentração de glicose igual ou superior

Leia mais

Abordagem diagnóstica a casos oncológicos em Répteis. Filipe Martinho, DVM

Abordagem diagnóstica a casos oncológicos em Répteis. Filipe Martinho, DVM Abordagem diagnóstica a casos oncológicos em Répteis Filipe Martinho, DVM III Congresso OMV - Novembro 2012 Oncologia e Répteis Aparentemente casos oncológicos são raros; Em colecções zoológicas até 23%

Leia mais

04/06/2012 INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX. Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX

04/06/2012 INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX. Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX 1 RADIOGRAFIAS AS RADIOGRAFIAS APRESENTAM 4 DENSIDADES BÁSICAS: AR: traquéia, pulmões,

Leia mais

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA EMPÍRICA DA FEBRE NEUTROPÉNICA

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA EMPÍRICA DA FEBRE NEUTROPÉNICA TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA EMPÍRICA DA FEBRE NEUTROPÉNICA DEFINIÇÕES Febre neutropénica: T. auricular > 38ºC mantida durante 1 h, em doente com contagem absoluta de neutrófilos (CAN) < 500/mm 3, ou < 1000/mm

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004)

CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004) CLASSIFICAÇÃO DAS CEFALEIAS (IHS 2004) ENXAQUECAS Enxaqueca sem aura De acordo com a IHS, a enxaqueca sem aura é uma síndroma clínica caracterizada por cefaleia com características específicas e sintomas

Leia mais

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Mecanismos da rejeição de transplantes Envolve várias reações de hipersensibilidade, tanto humoral quanto celular Habilidade cirúrgica dominada para vários

Leia mais

Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014. Fabio Kater

Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014. Fabio Kater Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014 Fabio Kater Multivitaminas na prevenção do câncer de mama, próstata e pulmão: caso fechado! Revisão da literatura para tipos específicos de câncer

Leia mais

Portaria 024/2011. Art. 2º Esta Portaria entra em vigor em 1º de agosto de 2011.

Portaria 024/2011. Art. 2º Esta Portaria entra em vigor em 1º de agosto de 2011. Portaria 024/2011 Estabelece protocolos operacionais para a atividade de Regulação e Auditoria no âmbito do IPSEMG. A Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais, no

Leia mais

fundação portuguesa de cardiologia Nº. 12 Dr. João Albuquerque e Castro REVISÃO CIENTÍFICA: [CIRURGIA VASCULAR DO CENTRO HOSPITALAR LISBOA CENTRAL]

fundação portuguesa de cardiologia Nº. 12 Dr. João Albuquerque e Castro REVISÃO CIENTÍFICA: [CIRURGIA VASCULAR DO CENTRO HOSPITALAR LISBOA CENTRAL] fundação portuguesa de cardiologia TUDO O QUE DEVE SABER SOBRE ANEURISMAS DA AORTA ABDOMINAL Nº. 12 REVISÃO CIENTÍFICA: Dr. João Albuquerque e Castro [CIRURGIA VASCULAR DO CENTRO HOSPITALAR LISBOA CENTRAL]

Leia mais

Causas de morte 2013

Causas de morte 2013 Causas de morte 2013 26 de maio de 2015 Causas de morte 2013 Os tumores malignos e as doenças do aparelho circulatório estiveram na origem de mais de metade dos óbitos ocorridos no país em 2013, representando

Leia mais

Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Cirurgia UFPR - HC

Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Cirurgia UFPR - HC DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS NÓDULOS HEPÁTICOS BENIGNOS Prof. Dr. Jorge Eduardo F. Matias Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Cirurgia UFPR - HC DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS NÓDULOS HEPÁTICOS

Leia mais

Hipertensão arterial. Casos clínicos. A. Galvão-Teles 22º CURSO NEDO PÓS-GRADUADO DE ENDOCRINOLOGIA ENDOCRINOLOGIA EM CASOS CLÍNICOS

Hipertensão arterial. Casos clínicos. A. Galvão-Teles 22º CURSO NEDO PÓS-GRADUADO DE ENDOCRINOLOGIA ENDOCRINOLOGIA EM CASOS CLÍNICOS 22º CURSO NEDO PÓS-GRADUADO DE ENDOCRINOLOGIA ENDOCRINOLOGIA EM CASOS CLÍNICOS Casos clínicos Hipertensão arterial A. Galvão-Teles Viseu, Outubro de 2012 Caso Clínico 1 Motivo consulta: Bócio Mulher de

Leia mais

Aparelho Gastrointestinal Dor Abdominal Aguda

Aparelho Gastrointestinal Dor Abdominal Aguda Aparelho Gastrointestinal Dor Abdominal Aguda Dor abdominal Difusa Localizada Abdome agudo Sem abdome agudo Exames específicos Tratamento específico Estabilizar paciente (vide algoritmo específico) Suspeita

Leia mais

Doenças Pleurais ESQUEMA ANATOMIA. Fisiologia. Imagem. Abordagem da Pleura. Diferencial Transudato x Exsudato. Principais Exsudatos.

Doenças Pleurais ESQUEMA ANATOMIA. Fisiologia. Imagem. Abordagem da Pleura. Diferencial Transudato x Exsudato. Principais Exsudatos. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA II Curso de Pneumologia na Graduação 11 e 12 de junho de 2010 Universidade Federal do Rio Grande do Sul Doenças Pleurais Evaldo Marchi Grupo de Pleura -

Leia mais

TÉCNICA EM RADIOLOGIA

TÉCNICA EM RADIOLOGIA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO Hospital Universitário TÉCNICA EM RADIOLOGIA Parte I: Múltipla Escolha Hospital Universitário

Leia mais

Avaliação por Imagem do Pâncreas. Aula Prá8ca Abdome 4

Avaliação por Imagem do Pâncreas. Aula Prá8ca Abdome 4 Avaliação por Imagem do Pâncreas Aula Prá8ca Abdome 4 Obje8vos 1. Entender papel dos métodos de imagem (RX, US, TC e RM) na avaliação de lesões focais e difusas do pâncreas. 2. Revisar principais aspectos

Leia mais

Gradação Histológica de tumores

Gradação Histológica de tumores Gradação Histológica de tumores A gradação histológica é uma avaliação morfológica da diferenciação celular de cada tumor. Baseada geralmente em 03-04 níveis de acordo com o tecido específico do tumor.

Leia mais

Cancro Gástrico. Prevenção, Diagnóstico e Tratamento. Cancro Digestivo. 30 de Setembro 2006. Organização. Sponsor. Apoio.

Cancro Gástrico. Prevenção, Diagnóstico e Tratamento. Cancro Digestivo. 30 de Setembro 2006. Organização. Sponsor. Apoio. Organização Sponsor Cancro Gástrico Prevenção, Diagnóstico e Tratamento Apoio Secretariado Central Park R. Alexandre Herculano, Edf. 1-4º C 2795-240 Linda-a-Velha Telefones: 21 430 77 40/1/2/3/4 Fax: 21

Leia mais

Risco de Morrer em 2012

Risco de Morrer em 2012 Risco de morrer 2012 23 de maio de 2014 Risco de Morrer em 2012 As duas principais causas de morte em 2012 foram as doenças do aparelho circulatório, com 30,4% dos óbitos registados no país, e os tumores

Leia mais

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV)

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV) Doenças Cardiovasculares (DCV) O que são as Doenças Cardiovasculares? De um modo geral, são o conjunto de doenças que afetam o aparelho cardiovascular, designadamente o coração e os vasos sanguíneos. Quais

Leia mais

A IMAGIOLOGIA NA PATOLOGIA PANCREÁTICA 5º ANO

A IMAGIOLOGIA NA PATOLOGIA PANCREÁTICA 5º ANO 5º ANO SUMÁRIO Métodos de imagem (MI) Pancreatite aguda (PA) Pancreatite crónica (PC) Tumores do pâncreas MÉTODOS DE IMAGEM Ecografia ( ECO ) Tomografia computorizada ( TC ) Ressonância magnética ( RM

Leia mais

hipertensão arterial

hipertensão arterial hipertensão arterial Quem tem mais risco de ficar hipertenso? Quais são as consequências da Hipertensão Arterial? quem tem familiares Se a HTA» hipertensos não for controlada, causa lesões em diferentes

Leia mais

DOENÇAS LINFÁTICAS NOS GRANDES ANIMAIS. Prof. Adjunto III Dr. Percilio Brasil dos Passos perciliobrasil@hotmail.com

DOENÇAS LINFÁTICAS NOS GRANDES ANIMAIS. Prof. Adjunto III Dr. Percilio Brasil dos Passos perciliobrasil@hotmail.com DOENÇAS LINFÁTICAS NOS GRANDES ANIMAIS Prof. Adjunto III Dr. Percilio Brasil dos Passos perciliobrasil@hotmail.com DISTÚRBIOS LINFOPROLIFERATIVOS E MIELOPROLIFERATIVOS Prof. Adjunto III Dr. Percilio Brasil

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia de Tórax

Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Figura 1: Radiografia de tórax realizada em decúbito dorsal Enunciado MHS, sexo feminino, 63 anos, foi atendida no Centro de Saúde de seu novo bairro. Apresentava

Leia mais

Diagnóstico do câncer

Diagnóstico do câncer UNESC FACULDADES ENFERMAGEM - ONCOLOGIA FLÁVIA NUNES Diagnóstico do câncer Evidenciado: Investigação diagnóstica por suspeita de câncer e as intervenções de enfermagem no cuidado ao cliente _ investigação

Leia mais

Qual é a função dos pulmões?

Qual é a função dos pulmões? Câncer de Pulmão Qual é a função dos pulmões? Os pulmões são constituídos por cinco lobos, três no pulmão direito e dois no esquerdo. Quando a pessoa inala o ar, os pulmões absorvem o oxigênio, que é levado

Leia mais

Tumor Desmoplásico de Pequenas Células Redondas: Relato de um caso.

Tumor Desmoplásico de Pequenas Células Redondas: Relato de um caso. Everton Pereira D. Lopes² Eduardo M Pracucho¹ Ricardo de Almeida Campos² Karla Thaiza Thomal¹ Celso Roberto Passeri¹ Renato Morato Zanatto¹ 1-Departamento de Cirurgia Oncológica Aparelho Digestivo Alto

Leia mais

Câncer de Pulmão. Prof. Dr. Luis Carlos Losso Medicina Torácica Cremesp 18.186

Câncer de Pulmão. Prof. Dr. Luis Carlos Losso Medicina Torácica Cremesp 18.186 Câncer de Pulmão Todos os tipos de câncer podem se desenvolver em nossas células, as unidades básicas da vida. E para entender o câncer, precisamos saber como as células normais tornam-se cancerosas. O

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 48. Na reação de hipersensibilidade imediata do tipo I, qual dos seguintes mediadores é neoformado nos tecidos?

PROVA ESPECÍFICA Cargo 48. Na reação de hipersensibilidade imediata do tipo I, qual dos seguintes mediadores é neoformado nos tecidos? 11 PROVA ESPECÍFICA Cargo 48 QUESTÃO 26 Na reação de hipersensibilidade imediata do tipo I, qual dos seguintes mediadores é neoformado nos tecidos? a) Heparina. b) Histamina. c) Fator ativador de plaquetas

Leia mais

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) O que é? É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não

Leia mais

O QUE É? O NEUROBLASTOMA. Coluna Vertebral. Glândula supra-renal

O QUE É? O NEUROBLASTOMA. Coluna Vertebral. Glândula supra-renal O QUE É? O NEUROBLASTOMA Coluna Vertebral Glândula supra-renal O NEUROBLASTOMA O QUE SIGNIFICA ESTADIO? O QUE É O NEUROBLASTOMA? O neuroblastoma é um tumor sólido maligno, o mais frequente em Pediatria

Leia mais

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL TESTE ERGOMETRICO O teste ergométrico serve para a avaliação ampla do funcionamento cardiovascular, quando submetido a esforço físico gradualmente crescente, em esteira rolante. São observados os sintomas,

Leia mais

BENEFÍCIO CLÍNICO DA TERAPÊUTICA MÉDICA NO CARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS METASTIZADO - A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO -

BENEFÍCIO CLÍNICO DA TERAPÊUTICA MÉDICA NO CARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS METASTIZADO - A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO - BENEFÍCIO CLÍNICO DA TERAPÊUTICA MÉDICA NO CARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS METASTIZADO - A PROPÓSITO DE UM CASO CLÍNICO - Mónica Mariano Serviço de Oncologia Médica do IPO de Coimbra FG, E.P.E. Directora de

Leia mais

1. CANDIDATURA A UM DESEJO

1. CANDIDATURA A UM DESEJO 1. CANDIDATURA A UM DESEJO Dados da criança: (dd/mmm/aaaa i.e. 01Jan2000) Nome: Sexo: Masculino Feminino Doença: Data de Nascimento: Telefone: Morada actual: Idade: Desejo da Criança: Língua-materna: Já

Leia mais

Bibliografia: Capítulo 2 e 3 - Nowak Capítulo 12, 13 e 14 Fisiopatologia Fundamentos e Aplicações A. Mota Pinto Capítulo 4 S.J.

Bibliografia: Capítulo 2 e 3 - Nowak Capítulo 12, 13 e 14 Fisiopatologia Fundamentos e Aplicações A. Mota Pinto Capítulo 4 S.J. 1 3 Março INFLAMAÇÃO Conhecer os diferentes mecanismos fisiopatológicos que intervêm na resposta inflamatória Identificar os principais mediadores celulares e moleculares da inflamação Identificar os efeitos

Leia mais

O QUE É? O LINFOMA DE HODGKIN

O QUE É? O LINFOMA DE HODGKIN O QUE É? O LINFOMA DE HODGKIN Gânglio Linfático O LINFOMA DE HODGKIN O QUE É O LINFOMA DE HODGKIN? O linfoma de Hodgkin é um cancro do sistema linfático, que surge quando as células linfáticas se alteram

Leia mais

Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo

Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS METÁSTASES HEPÁTICAS Carcinoma Metastático do Fígado METÁSTASES HEPÁTICAS Neoplasia primeira

Leia mais

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RS PORTARIA 13/2014

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RS PORTARIA 13/2014 PORTARIA 13/2014 Dispõe sobre os parâmetros do exame PET-CT Dedicado Oncológico. O DIRETOR-PRESIDENTE DO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL-IPERGS, no uso de suas atribuições conferidas

Leia mais

Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico

Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico Gripe Perguntas Frequentes Perguntas frequentes sobre a gripe sazonal O que é a

Leia mais

Patologia Geral AIDS

Patologia Geral AIDS Patologia Geral AIDS Carlos Castilho de Barros Augusto Schneider http://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/ SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS ou SIDA) Doença causada pela infecção com o vírus

Leia mais

Hipert r en e são ã A rteri r a i l

Hipert r en e são ã A rteri r a i l Hipertensão Arterial O que é a Pressão Arterial? Coração Bombeia sangue Orgãos do corpo O sangue é levado pelas artérias Fornece oxigénio e nutrientes Quando o sangue é bombeado gera uma pressão nas paredes

Leia mais

Tratamento do câncer no SUS

Tratamento do câncer no SUS 94 Tratamento do câncer no SUS A abordagem integrada das modalidades terapêuticas aumenta a possibilidade de cura e a de preservação dos órgãos. O passo fundamental para o tratamento adequado do câncer

Leia mais

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, Interino, no uso de suas atribuições, resolve:

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, Interino, no uso de suas atribuições, resolve: PORTARIA Nº 486, DE 16 DE MAIO DE 2.000 O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, Interino, no uso de suas atribuições, resolve: Art. 1º - Expedir a edição revisada e atualizada das orientações e critérios relativos

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Osteomielite. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Osteomielite. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA PROTOCOLO MÉDICO Assunto: Osteomielite Especialidade: Infectologia Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA Data de Realização: 15/04/2009 Data de Revisão: Data da Última Atualização: 1.

Leia mais

PROF.DR.JOÃO ROBERTO ANTONIO

PROF.DR.JOÃO ROBERTO ANTONIO DA PREVENÇÃO AO TRATAMENTO DAS FERIDAS NEM SEMPRE SE ACERTA, MAS SEMPRE SE APRENDE... PROF.DR.JOÃO ROBERTO ANTONIO RELATO DE CASO AF: n.d.n. ID: masculino, 39 anos, branco, casado, natural e procedente

Leia mais

Passos para a prática de MBE Elaboração de uma pergunta clínica Passos para a prática de MBE

Passos para a prática de MBE Elaboração de uma pergunta clínica Passos para a prática de MBE Passos para a prática de MBE Elaboração de uma pergunta clínica Dr. André Deeke Sasse 1. Formação da pergunta 2. Busca de melhor evidência resposta 3. Avaliação crítica das evidências 4. Integração da

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL. Profª. Thais de A. Almeida Aula 21/05/13

DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL. Profª. Thais de A. Almeida Aula 21/05/13 DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL Profª. Thais de A. Almeida Aula 21/05/13 Doença Inflamatória Intestinal Acometimento inflamatório crônico do TGI. Mulheres > homens. Pacientes jovens (± 20 anos). Doença

Leia mais

O que é câncer de estômago?

O que é câncer de estômago? Câncer de Estômago O que é câncer de estômago? O câncer de estômago, também denominado câncer gástrico, pode ter início em qualquer parte do estômago e se disseminar para os linfonodos da região e outras

Leia mais

CAPSULITE ADESIVA OU OMBRO CONGELADO. A capsulite adesiva ou ombro congelado é uma doença de causa

CAPSULITE ADESIVA OU OMBRO CONGELADO. A capsulite adesiva ou ombro congelado é uma doença de causa CAPSULITE ADESIVA OU OMBRO CONGELADO A capsulite adesiva ou ombro congelado é uma doença de causa desconhecida. Por vezes os doentes associam o seu inicio a um episódio traumático. Outros doentes referiam

Leia mais

Doença de Paget. Definição:

Doença de Paget. Definição: Definição: É uma doença sistêmica de origem desconhecida que determina alteração no Processo de Remodelação Óssea. Apresenta um forte componente genético. Se caracteriza por um aumento focal no remodelamento

Leia mais

ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883

ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883 ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883 Renata Loretti Ribeiro 2 Introdução O câncer representa uma causa importante de morbidez e mortalidade, gerador de efeitos que

Leia mais

Apresentação rara e de difícil diagnóstico de Linfoma Plasmocitóide

Apresentação rara e de difícil diagnóstico de Linfoma Plasmocitóide Sessão Clínica Inter-hospitalar da Sociedade Médica dos Hospitais da Zona Sul Hospital de Caldas da Rainha Apresentação rara e de difícil diagnóstico de Linfoma Plasmocitóide Catarina Louro Orientador:

Leia mais

Introdução. Metabolismo dos pigmentos biliares: Hemoglobina Biliverdina Bilirrubina Indireta (BI) ou nãoconjugada

Introdução. Metabolismo dos pigmentos biliares: Hemoglobina Biliverdina Bilirrubina Indireta (BI) ou nãoconjugada Introdução Metabolismo dos pigmentos biliares: Hemoglobina Biliverdina Bilirrubina Indireta (BI) ou nãoconjugada BI + Albumina Hepatócitos Bilirrubina Direta (BD) ou conjugada Canalículos biliares Duodeno

Leia mais

Caso Clínico 30 de Novembro de 2005 Olga Vaz

Caso Clínico 30 de Novembro de 2005 Olga Vaz Caso Clínico 30 de Novembro de 2005 Olga Vaz Serviço de Imagiologia dos H.U.C. História Clínica J.L.O.C. Sexo: Masculino Idade: 42 anos Raça: Caucasiana Natural e residente: Coimbra Profissão: motorista

Leia mais

- Ambulatório: Termo usado geralmente em regime de tratamentos não obriga a estar acamado ou em observação;

- Ambulatório: Termo usado geralmente em regime de tratamentos não obriga a estar acamado ou em observação; A - Ambulatório: Termo usado geralmente em regime de tratamentos não obriga a estar acamado ou em observação; - Ajudas técnicas: segundo a ISO (Organização Internacional de Normalização entidade internacional

Leia mais

[251] 114. AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DE RADIOGRAFIAS DO TÓRAX

[251] 114. AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DE RADIOGRAFIAS DO TÓRAX [251] 114. AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DE RADIOGRAFIAS DO TÓRAX a. CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS Exposição A aquisição adequada da radiografia de tórax é mais difícil que a de outras partes do corpo devido ao contraste

Leia mais

O que é câncer de mama?

O que é câncer de mama? Câncer de Mama O que é câncer de mama? O câncer de mama é a doença em que as células normais da mama começam a se modificar, multiplicando-se sem controle e deixando de morrer, formando uma massa de células

Leia mais

IX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais. Tuberculose. Sumário. Patogenia da TB

IX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais. Tuberculose. Sumário. Patogenia da TB IX Curso Nacional de Doenças Pulmonares Intersticiais Tuberculose Marcus B. Conde marcusconde@hucff.ufrj.br marcusconde@fmpfase.edu.br Sumário Patogenia da TB Formas clínicas da TB miliar da TB miliar

Leia mais

TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR PEDIÁTRICO DA REGIÃO NORTE NORMAS DE ACTIVAÇÃO E CRITÉRIOS DE TRANSPORTE

TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR PEDIÁTRICO DA REGIÃO NORTE NORMAS DE ACTIVAÇÃO E CRITÉRIOS DE TRANSPORTE TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR PEDIÁTRICO DA REGIÃO NORTE NORMAS DE ACTIVAÇÃO E CRITÉRIOS DE TRANSPORTE O sistema de Transporte Inter-hospitalar Pediátrico (TIP) foi formalmente criado por protocolo entre

Leia mais

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL As doenças do coração são muito freqüentes em pacientes com insuficiência renal. Assim, um cuidado especial deve ser tomado, principalmente, na prevenção e no controle

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

O que é Hemofilia? O que são os fatores de coagulação? A hemofilia tem cura?

O que é Hemofilia? O que são os fatores de coagulação? A hemofilia tem cura? Volume1 O que é? O que é Hemofilia? Hemofilia é uma alteração hereditária da coagulação do sangue que causa hemorragias e é provocada por uma deficiência na quantidade ou qualidade dos fatores VIII (oito)

Leia mais

Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr

Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr Discussão de Casos Clínicos Doença Localizada e Localmente Avançada Riad N. Younes William N. William Jr Caso 1 Paciente fumante crônico, 61 anos, bom estado geral. Diagnosticado tumor de LSD de 3,7 cm,

Leia mais

Algoritmo de investigação Alterações do leucograma

Algoritmo de investigação Alterações do leucograma 2013 26 de Abril Sexta-feira Algoritmo de investigação Lígia Peixoto Manuel Ferreira Gomes Teste simples e barato. Consiste no estudo da série branca, efectuando-se uma contagem total Intervalos dos leucócitos

Leia mais

7º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax

7º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax 7º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Legenda da Imagem 1: Radiografia de tórax em incidência póstero-anterior Legenda da Imagem 2: Radiografia de tórax em perfil Enunciado: Homem de 38 anos, natural

Leia mais

As disfunções respiratórias são situações que necessitam de intervenções rápidas e eficazes, pois a manutenção da função

As disfunções respiratórias são situações que necessitam de intervenções rápidas e eficazes, pois a manutenção da função As disfunções respiratórias são situações que necessitam de intervenções rápidas e eficazes, pois a manutenção da função respiratória é prioritária em qualquer situação de intercorrência clínica. O paciente

Leia mais

Check-ups Específicos

Check-ups Específicos Check-ups Específicos Os nossos check-ups específicos permitem obter um exame rigoroso e detalhado de uma área concreta da saúde, segundo as necessidades concretas de cada paciente. TIPOS DE EXAMES ESPECIAIS:

Leia mais

03/07/2012 PNEUMONIA POR INFLUENZA: PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO, ONDE ESTAMOS? Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose

03/07/2012 PNEUMONIA POR INFLUENZA: PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO, ONDE ESTAMOS? Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose PNEUMONIA POR INFLUENZA: PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO, ONDE ESTAMOS? Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose Goiânia

Leia mais

CARCINOMA MAMÁRIO COM METÁSTASE PULMONAR EM FELINO RELATO DE CASO

CARCINOMA MAMÁRIO COM METÁSTASE PULMONAR EM FELINO RELATO DE CASO CARCINOMA MAMÁRIO COM METÁSTASE PULMONAR EM FELINO RELATO DE CASO HOFFMANN, Martina L. 1 ; MARTINS, Danieli B. 2 ; FETT, Rochana R. 3 Palavras-chave: Carcinoma. Felino. Quimioterápico. Introdução O tumor

Leia mais

Em 2013 perderam-se 4 683 anos potenciais de vida devido à diabetes mellitus

Em 2013 perderam-se 4 683 anos potenciais de vida devido à diabetes mellitus Dia Mundial da diabetes 14 de novembro 1983-2013 EMBARGO ATTÉ 13 DE NOVEMBRO DE 2014,, ÀS 11 HORAS Em 2013 perderam-se 4 683 anos potenciais de vida devido à diabetes mellitus Em 2013, as doenças endócrinas,

Leia mais

8:00 Horas Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação. 8:30 8:45 INTERVALO VISITA AOS EXPOSITORES E PATROCINADORES.

8:00 Horas Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação. 8:30 8:45 INTERVALO VISITA AOS EXPOSITORES E PATROCINADORES. MAPA AUDITÓRIO ÓPERA DE ARAME (200 LUGARES) DOMINGO 02 DE AGOSTO DE 2015. 8:00 Horas Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação. 8:00 8:15 TEMA LIVRE SELECIONADO. 8:15 8:30 TEMA LIVRE SELECIONADO.

Leia mais

Apudoma TABELAS DE PROCEDIMENTOS POR NEOPLASIA E LOCALIZAÇÃO. PROCED. DESCRIÇÃO QT CID At. Prof. Vr. TOTAL

Apudoma TABELAS DE PROCEDIMENTOS POR NEOPLASIA E LOCALIZAÇÃO. PROCED. DESCRIÇÃO QT CID At. Prof. Vr. TOTAL TABELAS DE PROCEDIMENTOS POR NEOPLASIA E LOCALIZAÇÃO Apudoma 0304020117 Quimioterapia paliativa de apudoma (doença loco-regional avançada, inoperável, metastática ou recidivada; alteração da função hepática;

Leia mais