LUGAR DE CRIANÇA É NA ESCOLA: UM ESTUDO SOBRE O TRABALHO INFANTIL ENTRE ALUNOS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE CURITIBA
|
|
- Adriana Lopes Barata
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 LUGAR DE CRIANÇA É NA ESCOLA: UM ESTUDO SOBRE O TRABALHO INFANTIL ENTRE ALUNOS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE CURITIBA Sandra Terezinha Urbanetz Professora Substituta de Didática e Alfabetização no Departamento de Teoria e Prática de Ensino UFPR Mestre em Educação UFPR 1- INTRODUÇÃO O presente artigo discute um dos aspectos verificados durante a pesquisa de mestrado da autora, no período de 1998 a 2000, que investigou a prática do trabalho entre crianças das quartasséries (hoje segunda etapa do ciclo II) do ensino fundamental da Rede Municipal de Ensino de Curitiba, analisando entre outras questões, se o aluno trabalhador estabelece relação entre o que aprende na escola e suas atividades laborais, bem como que tipo de relação é estabelecida. A pesquisa desenvolveu-se buscando a compreensão de categorias teóricas essenciais como concepção de trabalho e trabalho infantil, tanto em autores que desenvolvem o conceito de trabalho de forma fundamental quais sejam, MARX(1980,1998), SMITH(1983), dentro da perspectiva da economia política, bem como autores mais contemporâneos que discutem estes conceitos como ANTUNES(1998), CARLEIAL(1997) entre outros, como nas instituições oficiais de pesquisa. Através de questionários e entrevistas desenvolvemos uma pesquisa de campo procurando compreender se as crianças curitibanas inseridas no mundo do trabalho estabelecem relações entre o que aprendem na escola e sua atividade laboral. A Rede Municipal de Ensino de Curitiba possuía, na época da pesquisa, 129 escolas agrupadas em 7 núcleos regionais: Boqueirão, Pinheirinho, Portão, Boa Vista, Santa Felicidade, Bairro Novo, Cajuru. Destas 129 escolas, 81 participaram da pesquisa. Essas escolas possuem 508 turmas de quarta-série com um total de alunos. Destes, participaram da pesquisa. Dentre os participantes identificamos via questionário 597 crianças que exerciam atividades laborais. Deste universo foram entrevistadas 116 crianças em 12 escolas onde a incidência do trabalho infantil foi maior, distribuídas nas diferentes regionais. Essas entrevistas foram utilizadas para a confirmação e/ou refutação das informações coletadas pelos questionários. A tabela I apresenta um quadro geral de como ficou distribuída a pesquisa nas regionais curitibanas. TABELA 01 - DEMONSTRATIVO DO TOTAL DE ESCOLAS E ALUNOS PARTICIPANTES DA PESQUISA 1999 REGIONAIS / UNIVERSO PESQUISADO BOQUEIRÃO PINHEIRINHO PORTÃO BOA SANTA VISTA FELICIDADE BAIRRO NOVO CAJURU TOTAL ESCOLAS ESCOLAS PARTICIPANTES ALUNOS QUE RESPONDERAM AO QUESTIONÁRIO ESCOLAS SELECIONADAS PARA A ENTREVISTA ALUNOS ENTREVISTADOS Ao iniciarmos a pesquisa tínhamos como hipótese que as crianças trabalhadoras não estabeleciam nenhuma relação entre o que aprendiam na escola e suas atividades laborais.porém tanto os questionários quanto as entrevistas nos mostraram um quadro bastante diferente. Estes
2 alunos, inseridos no mundo do trabalho precocemente, não só estabelecem esta relação como também a explicam de maneira clara e simples. Dos 597 pesquisados, 223 (37,35%) trabalham em companhia dos pais ou parentes e 374 (62,65%) realizam suas atividades sozinhas ou em companhia de amigos que realizam atividade semelhante. As meninas e os meninos que realizam atividades domésticas, em sua grande maioria, responsabilizam-se sozinhas pelo cuidado com a casa ou com crianças menores que podem ser desde bebês até crianças que possuem quase a mesma idade. A atividade doméstica é a que aparece com a maior freqüência de trabalho infantil. Nessa categoria incluímos : cuidados com a casa, faxina, preparação de alimentos, que quase sempre estavam acompanhados de cuidados com crianças menores. Em seguida aparecem as categorias de prestação de serviços e comércio como as de que se ocupam um maior número de crianças. Na categoria prestação de serviços incluímos: auxiliares de mecânica, de postos de gasolina, auxiliares de bicicletaria, costura, eletricista, borracharia, serralheiro, sapataria, gráfica, carpintaria e salão de beleza, confecção de cadernetas, colagem de envelopes, entrega de folhetos, jardineiro, montadores de caixa, lixadores e lavadores de carro, office-boy, limpador de terreno, flanelinhas, carregadores de caixa e de sacolas, cuidados com animais. Na categoria comércio incluímos: balconistas de bares, açougues, lojas em geral, mercearias, locadoras de vídeos, papelarias, mercados e lanchonetes, vendedores ambulantes nas ruas, firmas e escolas, entregadores de firmas e panificadoras, empacotador, garçonete, pintor de faixa, cortador de bolsa, embalador de picolé, cozinheiro em lanchonete e pizzaria. Na categoria construção civil colocamos os auxiliares de pedreiro e as crianças que trabalham na construção civil em companhia dos pais mas realizam tarefas específicas, quase que independentemente dos mesmos. Encontramos, ainda, crianças trabalhando como operários na confecção de gesso, o que as coloca na categoria da indústria de transformação. Como outros consideramos as seguintes atividades: catadores de latas, artesão, trabalho com serigrafia, bordados, coleta de lixo, pedinte e engarrafador de produtos de limpeza. Por fim, um último aluno trabalha na agricultura 1 2- O TRABALHO INFANTIL : CARACTERÍSTICAS DO UNIVERSO PESQUISADO Em nossa pesquisa constatou-se que muitas das crianças trabalham em casas, o que, como mostra o documento O Trabalho Tolerado de Crianças até Quatorze Anos (DIEESE,1998), faz com que estes pequenos trabalhadores tornem-se invisíveis contribuindo para que a sociedade os tome de uma forma cada vez mais natural. Podemos perceber que muitas crianças se autodefinem como ajudantes do pai, da mãe ou de um outro adulto, porém ao conversarmos um pouco mais detalhadamente com esta criança identificamos em seu relato situações de extrema responsabilidade que as aproximam muito mais do papel de ator principal do que de mero ajudante. As atividades desenvolvidas pelas crianças pesquisadas encontram-se quase exclusivamente na informalidade, característica de uma economia subdesenvolvida com ramificações quase imperceptíveis, por conta da informalização do mercado de trabalho que, em nosso país intensificou-se nas últimas décadas. O mercado de trabalho brasileiro, apesar das históricas lutas dos trabalhadores, tem se modificado profundamente diminuindo os postos de trabalho nas indústrias e aumentando-os no comércio e no setor de prestação de serviço. Esta mudança aponta uma problemática: ao fraco crescimento do emprego industrial conjugou-se uma sensível redução dos investimentos e uma estagnação da produção deste setor ( BALTAR, 1996, p. 93) e mais a importância do emprego industrial decorre do fato de ele ter sido a partir do qual se organizou o novo sindicalismo 1 O aluno que desenvolve atividade agrícola não foi incluído junto aos outros por estarmos seguindo a categorização econômica que agrupa os indivíduos de acordo com a atividade que realiza, em relação ao local em que realiza esta atividade.
3 brasileiro (BALTAR,1996, p.94) 2. Isto impõe um quadro de fragilização dos trabalhadores brasileiros que começam a perder os poucos direitos trabalhistas conquistados. O emprego passa a ser artigo raro e o que prolifera são os sub-empregos, as atividades informais, as ocupações temporárias, etc. Enfim o bico transforma-se em modo de vida. Aliado à reestruturação econômica e política vemos ainda a inculcação ideológica da cultura do individualismo, da responsabilidade pessoal pelo sucesso ou fracasso. Ocorre também, nos anos 1980, um intenso processo de concentração de renda, aprofundando as diferenças sociais, fruto de políticas econômicas implantadas. Segundo estudos da Fundação- Sistema Estadual de Análise de Dados ( SEADE ), sobre a região metropolitana de São Paulo, temos que: Em 1990, 20% dos membros das famílias do estrato mais baixo estavam inseridos em ocupações de baixa renda e alta rotatividade, enquanto em 1994 esta situação atingiu, de maneira desproporcional, mais de 70% dos trabalhadores daquelas famílias. Esta maior precariedade ocupacional atingiu também as famílias dos estratos intermediários. Observa-se, assim, que as menores e melhores oportunidades ocupacionais de alta renda estão crescentemente garantidas para um seleto grupo de indivíduos já pertencentes ao estrato sócioeconômico mais elevado.(baltar, 1996.p. 103) Como bem afirma o autor a região metropolitana de São Paulo não é obviamente representativa do conjunto do país(...) porém, a perda de dinamismo da estrutura econômica de São Paulo reflete-se negativamente no desempenho da economia nacional (BALTAR, 1996,p. 105) O exemplo do estado de São Paulo nos parece elucidativo, visto que em nosso país este processo de reestruturação da cadeia de produção tem se verificado em diversos setores e com intensidade diferenciada. Em nossa sociedade, os homens têm sido cada vez mais expropriados do seu trabalho na sua forma de assalariamento e de sua garantia de benefícios, portanto de sua forma de produzir-se como seres humanos. São, assim, obrigados a exercerem atividades as mais diversas. Precisamos ter a clareza de que em nosso país as garantias oferecidas pelo fato de se ter carteira assinada ainda faz muita diferença na vida dos indivíduos. Entretanto a maioria da população de baixa renda sobrevive de atividades laborais que são consideradas informais. Ou seja, vendem sua força de trabalho das mais variadas formas e por um preço cada dia menor sem qualquer garantia ou proteção. CARLEIAL(1997), em seu texto sobre a flexibilização das firmas, argumenta que existem dois fatores determinantes desta situação atual: o primeiro é a maquinização acelerada das indústrias e a modificação das relações internas, tercerizando serviços e utilizando novas técnicas organizacionais, e o segundo, a mudança das direções políticas com a redução do papel do Estado. E acrescenta: Estas duas linhas de alteração acima esboçadas terminam por impor uma série de mudanças na sociedade como um todo mas a mediação fundamental se faz através dos mercados de trabalho. Isto porque permanece a característica central do capitalismo- a exigência de uma mediação salarial para a sobrevivência, ou ainda da posse de dinheiro obtido através do desempenho de alguma ocupação/atividade, como passaporte para os diferentes mercados- e é exatamente através das modificações no mercado de trabalho que a sociedade muda/altera sua condição de consumidor e cidadão. ( CARLEIAL,1997, p.3) Segundo esclarece Marx, "o valor de uma mercadoria é diretamente proporcional à quantidade de trabalho abstrato nela materializado" (MARX, 1998, p. 62). Vivendo em uma sociedade capitalista, portanto, sob a lógica da mercadoria, o indivíduo não é mais sujeito no processo, pois já não possui mais os seus instrumentos, já não domina mais o processo de produção e nem é proprietário do que produz, tornando-se apenas uma peça da engrenagem,ou seja, um objeto. Para o sistema produtivo não importa e nem se questiona a idade ou as condições de vida deste indivíduo. Deste modo, ele pode ser qualquer um, até uma criança pois é esta a lógica da mercadoria, continuamente expropriados pela forma capitalista de organização social. 2 É importante frisar que as lutas da classe operária no Brasil remontam às manifestações dos anarquistas, imigrantes.porém não aprofundaremos estas questões aqui.
4 Assim as crianças que trabalham nas ruas desmontam o argumento de que o trabalho seria a opção saudável a elas pois se pensarmos( e ainda pensamos!) que o trabalho pode ter uma dimensão pedagógica, ou seja, pode não ser apenas uma atividade alienante, certamente afirmaremos veementemente que não é este o tipo de trabalho que acreditamos constituir o homem em sua dimensão mais elaborada, pois neste modo de organização social o que encontramos cada vez mais é a objetivação do homem e não a sua realização como ser humano. Todas essas crianças realizam trabalho de gente grande ou seja, cumprem ordens, horários, metas e executam a mesma atividade de seus pais ou outro adulto qualquer, sendo mais exploradas por não terem quaisquer dos poucos direitos que os trabalhadores brasileiros conquistaram. Compreendendo força de trabalho como a capacidade de realizar trabalho útil que cria o valor da mercadoria, entendemos que, vivendo sob a lógica desta mercadoria, as crianças que realizam atividades sistemáticas e compulsórias que as retiram de atividades que seriam suas por excelência, quais sejam, o estudo e o brinquedo, estão utilizando sua força de trabalho, ou seja, estão trabalhando para garantir a sua sobrevivência junto ao grupo familiar a que pertencem. Vendendo e/ou trocando sua força de trabalho pela possibilidade de sobrevivência, dentro do esquema da produção capitalista, estes pequenos indivíduos produzem renda diretamente ao estarem no mercado informal ou indiretamente, liberando seus pais para o mercado de trabalho. Estas crianças, no entanto, não são senhores de si e nem tão pouco do seu destino pois esta venda de força de trabalho aliena o trabalhador da sua capacidade criativa de produção e do controle sobre o produto de seu trabalho. Ë facilmente peceptível que em diferentes épocas o capitalismo explorou os operário de diferentes formas. Atualmente temos observado um retorno às épocas mais primitivas deste modo de produção quando verificamos que, apesar das leis, os trabalhadores utilizam-se da mão de obra de seus filhos para incrementar sua renda familiar, seja trabalhando diretamente ou possibilitando a sua liberação para o mercado de trabalho, pois: Tornando supérflua a força muscular, a maquinaria permite o emprego de trabalhadores sem força muscular ou com desenvolvimento físico incompleto, mas com membros mais flexíveis. Por isso, a primeira preocupação do capitalista, ao empregar a maquinaria, foi a de utilizar o trabalho das mulheres e das crianças. Assim, de poderoso meio de substituir trabalho e trabalhadores, a maquinaria transformou-se imediatamente em meio de aumentar o número de assalariados, colocando todos os membros da família do trabalhador, sem distinção de sexo ou de idade, sob o domínio direto do capital ( MARX, 1998, p. 451) Da época em que MARX escreveu isto, aos dias de hoje, muitas mudanças ocorreram. Muito já se conseguiu em todos os âmbitos da vida humana. Porém o que ainda não conseguimos modificar foi a constante exploração a que é exposta a classe trabalhadora. Isto se torna bastante claro ao observarmos um menino entregando panfletos todos os dias e que não percebe o quanto seu trabalho é explorado. A sua medida é a medida imediata do ganho ao final do dia. Somente este valor é percebido por ele; portanto, podemos afirmar que este menino só consegue perceber a "forma de aparência (MARX, 1998, p. 89), sem conseguir apropriar-se conscientemente do valor de seu trabalho. Este trabalho invisível, que não aparece de forma clara, explicitado por MARX como trabalho abstrato, é o trabalho homogêneo, produtor de mercadorias que passam a ter valor de troca e que, portanto podem ir ao mercado. A criança que cuida de seus irmãos menores em casa, liberando seus pais para o mercado de trabalho, não aparece nas estatísticas como trabalhador infantil; o menino que cuida de carros na avenida, a criança que ajuda seu pai na construção civil ou na oficina mecânica, ou ainda na limpeza do restaurante, não conta como trabalhador, talvez porque, de certa forma, ainda está respaldada por seus pais. Contudo, estes pais consideram que sem essas atividades a sobrevivência seria muito mais difícil, visto que ou os pais são liberados para outras atividades que produzem renda ou o pouco que as crianças recebem faz diferença no orçamento familiar.
5 Então, não podemos mais ignorar este tipo de trabalho infantil sob o pretexto de que este é um trabalho improdutivo. Parece-nos que este conceito de improdutivo está fortemente associado a uma forma de menosprezar e desvalorizar o que é feito e quem o faz, porque não cumpre o objetivo do capital: o lucro. Ao voltarmos à idéia original acerca das relações sob as quais o trabalho se organiza, vemos que todos os trabalhos destas crianças são essenciais, pois em algum momento alguém estará apropriando-se do valor produzido. 3- A RELAÇÃO TRABALHO-ESCOLA A maioria das crianças trabalhadoras demonstrou estabelecer relação entre o que aprende na escola e suas atividades laborais e é importante destacar que durante as entrevistas as crianças não só respondiam afirmativamente a esta pergunta (o que você aprende na escola auxilia em seu trabalho? Como ou por quê?) como também exemplificavam coerentemente, demonstrando domínio e compreensão do assunto tratado. De 597 crianças pesquisadas, 400 (67%), responderam que existe relação entre a sua escola e o seu trabalho, 135 responderam que não existe relação e apenas 62 não deram resposta a esta questão. Este é um dado que analisado individualmente poderia ser tomado como extremamente positivo, porém dentro do contexto da pesquisa esta positividade tende a ser contrabalançada pelo tipo de relação estabelecida por estas crianças GRÁFICO 1-TIPO DE RELAÇÃO ENTRE TRABALHO E EDUCAÇÃO ALUNOS PESQUISADOS DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO CURITIBA NÃO LEIT_ESC MATEMÁTI EDUC_RES HIGIENE EMPREGO ED_FÍSIC A matemática aparece como a disciplina em que a relação fica mais clara: 197 crianças responderam que é a escola que os ajuda a compreender e efetuar os cálculos necessários para a realização de cobranças, verificação de preços, identificação dos valores a serem recebidos por eles próprios e principalmente no troco (J. A. W. 9 anos) que eles não podem errar. Setenta e duas crianças afirmaram ser a leitura e escrita a maior contribuição da escola para o seu trabalho, pois sem ela não poderiam ler o recado da patroa (F. A. C. 12 anos), nem compreender instruções ou passar a mensagem do folheto (J. R. D. 11 anos). Trinta e cinco crianças apontaram as noções de higiene como auxílio ao seu trabalho no cuidado com bebês, dez afirmaram que a escola oferece oportunidade de emprego, afirmando que a escola proporciona maiores possibilidades de se conseguir um trabalho melhor. É interessante como elas demonstram, na prática, o slogan muito usado na escola: estude para ter um bom emprego e três identificaram a educação física com seus jogos e brincadeiras como contribuição às suas atividades sistemáticas pois sendo responsáveis por crianças pequenas a gente saber brincar é muito importante ( C. V. S. 12 anos) As respostas que nos provocaram mais intensamente foram as de oitenta e três crianças que afirmaram ser a escola o local onde eles aprendem a ter uma boa educação e respeito pelas pessoas. Estas respostas apareceram como: ouvir as pessoas, obedecer aos mais velhos, ter um bom comportamento, respeitar as pessoas, cumprir com suas obrigações, etc, que agrupamos dentro
6 desta expressão- educação e respeito- por considerarmos que ela retrata bem os depoimentos ouvidos. Com certeza educação e respeito são conceitos fundamentais para a vida das pessoas. Contudo, nestes depoimentos, o fato de que esta boa educação e respeito referem-se sempre a uma atuação passiva de obediência e subserviência que não se aceita mais como atitude escolar, ou melhor dizendo, que não deveríamos mais estar aceitando, nos leva a pensar que a escola continua reproduzindo no seu interior este tipo de atitude, confirmando a construção ideológica da escola como também um espaço de domesticação e conformação dos seres humanos aos padrões capitalistas de vida. As crianças que trabalham no comércio, prestação de serviço e construção civil revelam que é com a matemática que eles estabelecem maior relação. Já as crianças que trabalham em atividades domésticas são as que em maior número revelam não haver relação entre suas atividades laborais e o aprendizado da escola e em segundo plano responderam que a educação e respeito são as relações estabelecidas entre escola e a sua atividade laboral. Fica claro, então, que as relações estabelecidas pelas crianças são bastantes coerentes com o tipo de atividade exercida. Estas relações evidenciam o uso cotidiano e prático das noções matemáticas, lingüísticas e durante as entrevistas, as crianças confirmaram esta compreensão. No que diz respeito à sua renda, dos entrevistados, 30% afirmaram entregar tudo o que recebem diretamente para os pais, o restante encarrega-se de seus gastos pessoais, o que confirma o uso do trabalho infantil como incremento de renda, pois os gastos pessoais de uma criança ou jovem são ainda, em nossa sociedade, responsabilidade dos pais. O trabalho faz parte da vida dessas crianças como o estudo e o brinquedo fazem parte da vida da criança das classes dominantes. Desde muito cedo as meninas e os meninos cuidam de seus irmãos menores e da casa para que seus pais possam trabalhar e desde muito cedo aprendem as responsabilidades destas atividades. Também são inseridas no contexto de trabalho fora da casa muito precocemente. Os entrevistados com idade acima de doze anos começaram a trabalhar aos nove anos. Alguns até antes. Marx já comentou que, para a classe trabalhadora o trabalho, obrigatório para o capital, tomou o lugar dos folguedos infantis e do trabalho livre realizado, em casa, para a própria família, dentro de limites estabelecidos pelos costumes ( MARX, 1998, p. 451) o que nos mostra que o trabalho infantil não é um fenômeno novo, mas intrínseco ao modo capitalista de organização social, variando a forma e a intensidade de acordo com as mudanças ocorridas dentro do sistema. De pedintes a vendedores ambulantes, passam a cada dia por nossas vidas sem que nos questionemos quantos anos têm e qual o motivo de estarem ali. Muitas vezes consideramos bem melhor que elas estejam inseridas em um processo de trabalho, pois, em nossa sociedade, o trabalho para as camadas populares sempre foi visto como um excelente mecanismo disciplinador e educativo. Criadas sob os moldes de que o trabalho engrandece o homem ou de que o trabalho é a grande fonte de virtude, a classe trabalhadora têm assumido essa condição para seus filhos, sem perceberem que o avanço da humanidade consolidou, na sociedade atual, o brinquedo e o estudo para as suas crianças. As análises realizadas nos sete núcleos regionais indicam algumas variações da pesquisa geral, caracterizando de maneira específica cada regional. Com exceção do Bairro Novo, onde a maior freqüência de respostas foi a negativa, a relação que aparece com maior freqüência nas regionais é com a matemática, e seria bastante interessante pesquisar o porquê desta relação. A tabela a seguir sintetiza as relações estabelecidas pelas crianças em todas as regionais pesquisadas.
7 TABELA 02 RELAÇÃO ENTRE ESCOLA E TRABALHO MANIFESTADA POR ALUNOS DE 4ª SÉRIE, TRABALHADORES E PARTICIPANTES DA PESQUISA POR NÚCLEO NÚCLEOS MA LEIT /ESC EDUC/ RESP. HIGIENE EMPREG O EDUC. FÍSIC SEM RELAÇ. TOTAL BOQUEIRÃO PINHEIRINHO PORTÃO BOA VISTA SANTA FELICIDADE BAIRRO NOVO CAJURU TOTAL UMA PRIMEIRA CONCLUSÃO Entre as crianças pesquisadas, sessenta e duas não responderam à pergunta correspondente a relação estabelecida entre escola e trabalho e ao ouvirmos todos estes depoimentos, ficamos com a impressão de que muito ainda há por se descobrir. Ainda precisamos aprofundar as pesquisas com relação ao trabalho infantil urbano, levantando junto aos programas institucionais algumas observações sobre o trabalho doméstico das crianças como estratégia de liberação dos pais. Outra questão interessante a pesquisar seria a grande aceitação social de algumas atividades desenvolvidas pelas crianças como o teatro ou as atividades televisivas. Aparentemente aceitamos estas atividades como se elas fossem unicamente prazeirozas para a criança. Estas informações demonstram que a problemática do trabalho infantil em nosso país ainda reclama atenção, pois os avanços que ocorreram com a diminuição do uso da mão de obra infantil no campo ainda não conseguiram equivalência na cidade. Como aponta o DIEESE, no documento citado anteriormente, estas crianças, a cada dia tornam-se mais e mais invisíveis dificultando a luta contra este tipo de exploração, que todos sabemos, nada mais é do que fruto da crescente expropriação da população trabalhadora brasileira. Em nossas escolas públicas ainda não se compreendeu que seus sujeitos mais importantes, os alunos, estão inseridos em uma realidade bastante diversificada determinada por condições sócio-econômicas muito desfavoráveis, tirandolhes a possibilidade de humanização. Qualquer educador concordará que é essencial que nossos alunos aprendam a ter respeito, a serem bem educados, porém qualquer educador que vislumbre a realidade de alunos entregando folhetos nas ruas, catando papel e lixo reciclável ou trabalhando como babás ou faxineiros verá que o respeito é o que mais falta a estas crianças. A vida, a sociedade estruturada da forma como está, não os respeita nem como seres humanos, nem como crianças. Então, precisamos desenvolver um trabalho muito mais sério dentro de nossas escolas, um trabalho articulado à realidade e que possa contribuir na formação das crianças e jovens em um sentido mais amplo, na perspectiva de humanização, que procure a criação da consciência desveladora 3 deste modo de organização social que reduz tudo e todos a meros insumos econômicos. Atualmente, talvez muito mais do que possamos imaginar podemos confirmar MARX quando afirma que...sob a ação demolidora do processo industrial moderno, os laços familiares 3 Não desenvolveremos aqui a colaboração escolar para a formação da consciência dos indivíduos, pois entendemos que isto requereria um outro trabalho, porém é necessário esclarecer que acreditamos que a consciência dos homens faz-se a partir de suas condições concretas de vida e a escolarização aqui entraria como um espaço de reflexão sobre esta realidade. Isto pressupõe que a escola não é a única instituição a realizar esta tarefa.
8 das famílias operárias são desfeitos e seus filhos, reduzidos a simples objeto de comércio, a simples instrumentos de trabalho (MARX,1980,p 33). Na Rede Municipal de Ensino de Curitiba existe o programa bolsa escola que pretende trazer de volta o aluno que a escola identifica como razão do abandono a necessidade do trabalho. Porém em nossa pesquisa evidenciamos que mesmo estando na escola, uma parcela da população infantil está também, inserida no mundo do trabalho, o que reforça a necessidade de luta por uma sociedade diferente aonde não se verifique mais a necessidade do trabalhador mercadejar mulher e filhos (MARX, 1998, p196 ). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANTUNES,R. Adeus ao trabalho? São Paulo: Cortez,1998. BALTAR, Paulo E. de A,Crise e trabalho no Brasil. Campinas: Scritta, CARLEIAL, Liana Maria da Frota. Firmas, flexibilidades e direitos no Brasil: aonde vamos? São Paulo em perspectiva, São Paulo, v.11, n.1,junho/ CASTRO, Nadya A. e DEDECCA, Cláudio S ( org.) A ocupação na América Latina: tempos mais duros. São Paulo; Rio de Janeiro: ALAST, DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SÓCIO- ECONÔMICOS. O trabalho tolerado de crianças até catorze anos. São Paulo, DIEESE, MARX,Karl. Manifesto do partido comunista.rio de Janeiro,Global editora, 1980 MARX, Karl. O Capital: crítica da economia política. livro I v.i Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, SMITH, Adam. A riqueza das nações. São Paulo : Abril Cultural, 1983.
difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO
Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de
Leia maisPesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática
Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,
Leia maisRousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.
Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde
Leia maisGRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO
Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e
Leia maisProjeto recuperação paralela Escola Otávio
Projeto recuperação paralela Escola Otávio Público alvo: alunos com dificuldade ou defasagem de aprendizagem do Ensino Fundamental do 3º ano acima que estudam na Escola Otávio Gonçalves Gomes. Duração:
Leia maisA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,
Leia maisBRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica
BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica PORQUE AS CRIANÇAS ESTÃO PERDENDO TODOS OS REFERENCIAIS DE ANTIGAMENTE EM RELAÇÃO ÀS BRINCADEIRAS?
Leia maisDIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE
Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 18 a 22 de outubro, 2010 337 DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM
Leia maisSAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.
SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT
Leia maisROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS
APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da
Leia maisf r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot
Viver com atenção O c a m i n h o d e f r a n c i s c o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot 2 Viver com atenção Conteúdo 1 O caminho de Francisco 9 2 O estabelecimento
Leia maisTEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA
TEMA: O LÚDICO NA APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA RESUMO Os educadores têm se utilizado de uma metodologia Linear, que traz uma característica conteudista; É possível notar que o Lúdico não se limita
Leia maisdifusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM
Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.
Leia maisBOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6]
BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6] O tema central desta edição do Boletim Informativo será a Psicologia Infantil. A Psicologia Infantil é a área da Psicologia que estuda o desenvolvimento da
Leia maisBRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL
BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL RESUMO Luana da Mata (UEPB) 1 Patrícia Cristina de Aragão Araújo (UEPB) 2 Este artigo tem como objetivo refletir como as brincadeiras
Leia maisConceito de Contabilidade
!" $%&!" #$ "!%!!&$$!!' %$ $(%& )* &%""$!+,%!%!& $+,&$ $(%'!%!-'"&!%%.+,&(+&$ /&$/+0!!$ & "!%!!&$$!!' % $ $(% &!)#$ %1$%, $! "# # #$ &&$ &$ 0&$ 01% & $ #$ % & #$&&$&$&* % %"!+,$%2 %"!31$%"%1%%+3!' #$ "
Leia maisPor uma pedagogia da juventude
Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se
Leia maisPSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS
PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMPROMISSOS E DESAFIOS Letícia Luana Claudino da Silva Discente de Psicologia da Universidade Federal de Campina Grande. Bolsista do Programa de Saúde. PET/Redes
Leia mais4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente
4 passos para uma Gestão Financeira Eficiente Saiba como melhorar a gestão financeira da sua empresa e manter o fluxo de caixa sob controle Ciclo Financeiro Introdução Uma boa gestão financeira é um dos
Leia maisSITUAÇÃO ANTERIOR E IDENTIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS A SEREM RESOLVIDOS.
Experiência: CASA FAMILIAR RURAL Escola Agrotécnica Federal de Rio do Sul/SC Responsável: Professor João José Stüpp Endereço: Estrada do Redentor, 5665 Bairro: Canta Galo Rio do Sul/SC CEP: 89160-000 E
Leia maisGestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.
A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças
Leia maisColégio La Salle São João. Professora Kelen Costa Educação Infantil. Educação Infantil- Brincar também é Educar
Colégio La Salle São João Professora Kelen Costa Educação Infantil Educação Infantil- Brincar também é Educar A importância do lúdico na formação docente e nas práticas de sala de aula. A educação lúdica
Leia maisOrganizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário
Organizando Voluntariado na Escola Aula 1 Ser Voluntário Objetivos 1 Entender o que é ser voluntário. 2 Conhecer os benefícios de ajudar. 3 Perceber as oportunidades proporcionadas pelo voluntariado. 4
Leia maisDE SUSTENTABILIDADE ÁGUA/LIXO ÁGUA/LIXO E CONSUMO E CONSUMO CONSCIENTE CONSCIENTE
PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE NASNAS ESCOLAS PÚBLICAS ESCOLAS PÚBLICAS ÁGUA/LIXO ÁGUA/LIXO E CONSUMO E CONSUMO CONSCIENTE CONSCIENTE O PROJETO O PROJETO O programa de sustentabilidade
Leia maisCURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA
Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um
Leia maisO trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é:
O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: a capacidade individual ou social para manter uma orientação constante, imutável, qualquer que seja a complexidade de uma situação
Leia maisA EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS
A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS Kely-Anee de Oliveira Nascimento Universidade Federal do Piauí kelyoliveira_@hotmail.com INTRODUÇÃO Diante
Leia maisPARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil
PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil Introdução Mauri J.V. Cruz O objetivo deste texto é contribuir num processo de reflexão sobre o papel das ONGs na região sul
Leia maisPROCESSO SELETIVO PARA PROFESSORES SUBSTITUTOS EDITAL
EDUCAÇÃO INFANTIL 01) Tomando como base a bibliografia atual da área, assinale a alternativa que destaca CORRE- TAMENTE os principais eixos de trabalho articuladores do cotidiano pedagógico nas Instituições
Leia maisOS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO
OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO Karen Ramos Camargo 1 Resumo O presente artigo visa suscitar a discussão acerca dos processos de trabalho do Serviço Social, relacionados
Leia maisA PERSPECTIVA DOS PROFESSORES DA ESCOLA BÁSICA SOBRE A EDUCAÇÃO FINANCEIRA INFANTIL
A PERSPECTIVA DOS PROFESSORES DA ESCOLA BÁSICA SOBRE A EDUCAÇÃO FINANCEIRA INFANTIL ZUZA, Antonio. F. G. 1 PEREIRA, Gênesis. M. 2 SILVA, Mª Daniella. O. P. 3 LUCENA, Wenner G. L. 4 Resumo O presente resumo
Leia maisESCOLAS E FACULDADES QI MBA DE GESTÃO DE PESSOAS E NOGÓCIOS PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E OS SISTEMAS DE GESTÃO DE PESSOAS TIANE RIBEIRO BERNY
ESCOLAS E FACULDADES QI MBA DE GESTÃO DE PESSOAS E NOGÓCIOS PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E OS SISTEMAS DE GESTÃO DE PESSOAS TIANE RIBEIRO BERNY O COACH NO MUNDO CORPORATIVO GRAVATAÍ 2011 TIANE RIBEIRO BENRY
Leia maisImportância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...
APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas
Leia maisO Indivíduo em Sociedade
O Indivíduo em Sociedade A Sociologia não trata o indivíduo como um dado da natureza isolado, livre e absoluto, mas como produto social. A individualidade é construída historicamente. Os indivíduos são
Leia mais24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano
24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano Mariana Tavares Colégio Camões, Rio Tinto João Pedro da Ponte Departamento de Educação e Centro de Investigação em Educação Faculdade de Ciências
Leia maisApoio às políticas públicas já existentes;
Uma voz complementa a outra, um sorriso cativa o próximo e é nesse pensamento que o Instituto Mundo Melhor, organização sem fins lucrativos liderada pelo Grupo MM Mercadomóveis, trabalha com projetos sociais
Leia maisPequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios
Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte
Leia maisCOMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações
COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações R E A L I Z A Ç Ã O A P O I O COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações
Leia maisComo Plantar Pensando na Renda
Como Plantar Pensando na Renda A PERSPECTIVA DE RENDA É UM BOM MOTIVO PARA O AGRICULTOR PRODUZIR É a renda que motiva o agricultor Com que motivação, você agricultor, trabalha a terra? É claro, você também
Leia maisLev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934.
Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Vygotsky, viveu na mesma época que Piaget (ambos nasceram em 1896 entanto Vygotsky
Leia maisCASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).
ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de
Leia maistido, articula a Cartografia, entendida como linguagem, com outra linguagem, a literatura infantil, que, sem dúvida, auxiliará as crianças a lerem e
Apresentação Este livro tem o objetivo de oferecer aos leitores de diversas áreas do conhecimento escolar, principalmente aos professores de educação infantil, uma leitura que ajudará a compreender o papel
Leia maisO desafio do choque de gerações dentro das empresas
O desafio do choque de gerações dentro das empresas Sabe aquele choque de gerações que você vê na sua casa, quando a sua mãe simplesmente não consegue ligar um DVD ou mandar um email no computador? Pois
Leia maisMartina Rillo Otero A importância do processo de avaliação. Existem muitas definições para avaliação, não existe uma única.
Grupo de Estudos de Voluntariado Empresarial Avaliação, Monitoramento e Impacto no Programa de Voluntariado Empresarial: Teoria e Prática 25/11/14 Martina Rillo Otero A importância do processo de avaliação
Leia maisJogos. Redes Sociais e Econômicas. Prof. André Vignatti
Jogos Redes Sociais e Econômicas Prof. André Vignatti Teoria dos Jogos Neste curso, queremos olhar para redes a partir de duas perspectivas: 1) uma estrutura subjacente dos links de conexão 2) o comportamentos
Leia maisA IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE
A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA
Leia maisABCEducatio entrevista Sílvio Bock
ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando
Leia maisOS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE
OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,
Leia maisBRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR. Colégio Anglo de Sete Lagoas Prof.: Ronaldo Tel.: (31) 2106 1750
BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR As crises econômicas que se sucederam no Brasil interromperam a política desenvolvimentista. Ocorre que o modelo de desenvolvimento aqui implantado (modernização conservadora
Leia maisTIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR
TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR As crianças precisam atravessar diversos estágios no aprendizado de brincar em conjunto, antes de serem capazes de aproveitar as brincadeiras de grupo.
Leia maisOs desafios do Bradesco nas redes sociais
Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis
Leia maisKatia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos)
Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton Silveira de Pinho Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton
Leia maisFORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES
Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES Bernardete Gatti: o país enfrenta uma grande crise na formação de seus professores em especial, de alfabetizadores.
Leia maisMaterial: Uma copia do fundo para escrever a cartinha pra mamãe (quebragelo) Uma copia do cartão para cada criança.
Radicais Kids Ministério Boa Semente Igreja em células Célula Especial : Dia Das mães Honrando a Mamãe! Principio da lição: Ensinar as crianças a honrar as suas mães. Base bíblica: Ef. 6:1-2 Texto chave:
Leia maisEmpresário. Você curte moda? Gosta de cozinhar? Não existe sorte nos negócios. Há apenas esforço, determinação, e mais esforço.
Empresário Não existe sorte nos negócios. Há apenas esforço, determinação, e mais esforço. Sophie Kinsella, Jornalista Econômica e autora Você curte moda? Gosta de cozinhar? Ou talvez apenas goste de animais?
Leia maisO EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007
O EMPREGO DOMÉSTICO Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Abril 2007 Perfil de um emprego que responde por 17,7% do total da ocupação feminina e tem 95,9% de seus postos de trabalho
Leia maisRETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA
Indicadores CNI RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Previdência 20 Maioria dos brasileiros apoia mudanças na previdência Sete em cada dez brasileiros reconhecem que o sistema previdenciário brasileiro apresenta
Leia maisTrabalho apresentado no III Congresso Ibero-americano de Psicogerontologia, sendo de total responsabilidade de seu(s) autor(es).
A QUALIDADE DE VIDA SOB A ÓTICA DAS DINÂMICAS DE MORADIA: A IDADE ENQUANTO UM FATOR DE ACÚMULO DE ATIVOS E CAPITAL PESSOAL DIFERENCIADO PARA O IDOSO TRADUZIDO NAS CONDIÇÕES DE MORADIA E MOBILIDADE SOCIAL
Leia maisEMPREENDEDORISMO DE. Professor Victor Sotero
EMPREENDEDORISMO DE NEGÓCIOS COM INFORMÁTICA Professor Victor Sotero 1 OBJETIVOS DA DISCIPLINA Esta disciplina apresenta uma metodologia para formação de empreendedores. Aberta e flexível, baseada em princípios
Leia maisProteção Infanto-Juvenil no campo: uma Colheita para o Futuro
Proteção Infanto-Juvenil no campo: uma Colheita para o Futuro A Campanha Nacional pela Proteção Infanto-Juvenil no campo: uma colheita para o futuro, é uma ação estratégica do Movimento Sindical de Trabalhadores
Leia maisUm forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é:
Atividade extra Fascículo 3 Sociologia Unidade 5 Questão 1 Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: a. Isolamento virtual b. Isolamento físico c.
Leia maisPesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul.
Pesquisa A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Introdução Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e políticas capazes de ampliar a inserção da mulher no mercado de trabalho.
Leia maisSOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL
SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias
Leia maisUma reflexão sobre Desenvolvimento Económico Sustentado em Moçambique
Uma reflexão sobre Desenvolvimento Económico Sustentado em Moçambique Carlos Nuno Castel-Branco carlos.castel-branco@iese.ac.mz Associação dos Estudantes da Universidade Pedagógica Maputo, 21 de Outubro
Leia maisAS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.
AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão
Leia maisNOÇÕES DE VELOCIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras Chave: Conhecimentos físicos. Noções iniciais de velocidade. Matemática na Educação Infantil.
NOÇÕES DE VELOCIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Jéssica da Costa Ricordi 1 Janaína Felício Stratmam 2 Vanessa Grebogi 3 Neila Tonin Agranionih 4 Resumo: O trabalho tem como objetivo relatar uma sequência didática
Leia maisAula 1 - Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aspectos Gerais
Aula 1 - Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aspectos Gerais Plano de Aula Introdução à avaliação econômica de projetos sociais Avaliação de impacto Retorno econômico Marco Lógico O Curso Trabalho
Leia maisAS MELHORES HISTÓRIAS E JOGOS PARA CRIANÇAS
AS MELHORES HISTÓRIAS E JOGOS PARA CRIANÇAS em seu sm t e e tablet P fólio de H tóri Impressão de livros sob demanda para a sua empresa Escolha a sua! TIMOLICO E AMIGOS Público alvo: crianças de até 6
Leia maisFORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS
FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou
Leia maisANÁLISE DA ATUAÇÃO DO LÍDER NO SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CONCHECITA CIARLINI MOSSORÓ/RN
25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO LÍDER NO SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CONCHECITA CIARLINI MOSSORÓ/RN Paula Gurgel Dantas 1, Andréa Kaliany
Leia maisFácil e comum é se ouvir uma empresa levantar a bandeira do fluxo de informação com seus diversos públicos, inclusive o interno. A este, a maioria das empresas enaltece com orgulho um setor específico,
Leia maisCÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO
Leia maisPlanejamento Financeiro Feminino
Planejamento Financeiro Feminino Sophia Mind A Sophia Mind Pesquisa e Inteligência de Mercado é a empresa do grupo de comunicação feminina Bolsa de Mulher voltada para pesquisa e inteligência de mercado.
Leia maisIntrodução. Procura, oferta e intervenção. Cuidados continuados - uma visão económica
Cuidados continuados - uma visão económica Pedro Pita Barros Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa Introdução Área geralmente menos considerada que cuidados primários e cuidados diferenciados
Leia maisUM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES
Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas
Leia maisIDÉIAS EM CONSTRUÇÃO DOCUMENTOS PARA ESTUDO 03-03
1 IDÉIAS EM CONSTRUÇÃO DOCUMENTOS PARA ESTUDO 03-03 O PAPEL DO FUNDO ROTATIVO NA FORMAÇÃO DE UMA NOVA CULTURA DE CRÉDITO Introdução Obedecendo a mesma dinâmica dos dois números anteriores, esse texto trata
Leia maisO que a Postura Consultiva tem a ver com Você
O que a Postura Consultiva tem a ver com Você Marcelo Egéa M* O que é postura consultiva Criar e sustentar uma marca é um trabalho que exige o máximo de todos na empresa. Alguns têm contato direto com
Leia maisUniversidade do Estado do Rio de Janeiro Vice-Reitoria Curso de Abordagem da Violência na Atenção Domiciliar Unidade 2-Violência e criança
Universidade do Estado do Rio de Janeiro Vice-Reitoria Curso de Abordagem da Violência na Atenção Domiciliar Unidade 2-Violência e criança Nesta unidade, analisaremos os aspectos específicos referentes
Leia maisCompreendendo a dimensão de seu negócio digital
Compreendendo a dimensão de seu negócio digital Copyright 2015 por Paulo Gomes Publicado originalmente por TBI All New, São Luís MA, Brasil. Editora responsável: TBI All New Capa: TBIAllNew Todos os direitos
Leia maisCOMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO
COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO Por que ler este livro? Você já escutou histórias de pessoas que ganharam muito dinheiro investindo, seja em imóveis ou na Bolsa de Valores? Após ter escutado todas essas
Leia maisA IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente
Leia maisCURSO PRÉ-VESTIBULAR UNE-TODOS: CONTRIBUINDO PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO *
CURSO PRÉ-VESTIBULAR UNE-TODOS: CONTRIBUINDO PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO * COSTA, Marcia de Souza 1, PAES, Maria Helena Rodrigues 2 ; Palavras-chave: Pré-vestibular
Leia maisO professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino
O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino Wérica Pricylla de Oliveira VALERIANO 1 Mestrado em Educação em Ciências e Matemática wericapricylla@gmail.com
Leia maisOito em cada dez brasileiros não sabem como controlar as próprias despesas, mostra estudo do SPC Brasil
Oito em cada dez brasileiros não sabem como controlar as próprias despesas, mostra estudo do SPC Brasil Mais de um terço dos brasileiros desconhecem o valor das contas que vencem no próximo mês. Falta
Leia maisCURSINHO POPULAR OPORTUNIDADES E DESAFIOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE
CURSINHO POPULAR OPORTUNIDADES E DESAFIOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE INTRODUÇÃO Lucas de Sousa Costa 1 Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará lucascostamba@gmail.com Rigler da Costa Aragão 2
Leia maisUMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID
UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID Michele Dalzotto Garcia Acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Centro- Oeste/Irati bolsista do PIBID CAPES Rejane Klein Docente do
Leia maisAula 2 Elementos necessários para a Avaliação Econômica
Aula 2 Elementos necessários para a Avaliação Econômica A avaliação econômica é um importante instrumento de gestão de qualquer projeto social ou política pública. Deve-se pensar o desenho da avaliação
Leia maisMídias sociais como apoio aos negócios B2C
Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro
Leia maisUMA PESQUISA SOBRE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ
UMA PESQUISA SOBRE ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL NO IFC-CÂMPUS CAMBORIÚ Autores: Jaqueline Lima PALOMBO (Bolsista PIBIC-EM/CNPq); Nadia Rocha VERIGUINE (Orientadora); Ângelo Augusto FROZZA (Co-orientador). Introdução
Leia maisO COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR
Título do artigo: O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Área: Gestão Coordenador Pedagógico Selecionadora: Maria Paula Zurawski 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador
Leia maisEmpreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.
Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo
Leia maisFACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR
APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do
Leia maisOs Problemas de Natureza Econômica
Os Problemas de Natureza Econômica 1 O PROBLEMA FUNDAMENTAL DA ECONOMIA Como já foi visto, a atividade económica numa sociedade é realizada com o propósito de produzir bens e serviços que se destinem à
Leia maisA Sociologia de Weber
Material de apoio para Monitoria 1. (UFU 2011) A questão do método nas ciências humanas (também denominadas ciências históricas, ciências sociais, ciências do espírito, ciências da cultura) foi objeto
Leia maisDito isso, vamos ao que interessa para se abrir um escritório contábil:
Introdução Como faço para abrir o meu escritório? Administrativamente falando, um escritório de contabilidade é um negócio como outro qualquer. Logo, abrir um escritório contábil vai requerer de você,
Leia maisUM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.
UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto
Leia maisEDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR
EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ALUNO COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA NO ENSINO REGULAR Autoras: Natália Aparecida DAL ZOT, Rafaela Alice HORN, Neusa MARTINI Identificação autores: Acadêmica do Curso de Matemática-Licenciatura
Leia maisRELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras-chave: Conhecimentos físicos. Luz e sombra. Educação Infantil.
RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Resumo Camille Cistina Witsmiszyn de Souza 1 Dulce Stela Schramme 2 Neila Tonin Agranionih 3 Lucilene Paixão 4 Percepção de luz e
Leia maisSimon Schwartzman. A evolução da educação superior no Brasil diferenças de nível, gênero e idade.
A educação de nível superior superior no Censo de 2010 Simon Schwartzman (julho de 2012) A evolução da educação superior no Brasil diferenças de nível, gênero e idade. Segundo os dados mais recentes, o
Leia maisO ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO
O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO Flávia Fernanda Vasconcelos Alves Faculdades Integradas de Patos FIP flaviavasconcelos.edu@hotmail.com INTRODUÇÃO Observa-se
Leia mais