TÍTULO DA APRESENTAÇÃO3 de Novembro António das Neves Ferreira Iracema Correia

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1 3 de Novembro 2009 António das Neves Ferreira Iracema Correia

2 Organização ANECRA/AEP/ACT TÍTULO DA APRESENTAÇÃO

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4 ascendência sexo estado civil situação económica origem ou condição social capacidade de trabalho reduzida doença crónica origem étnica ou raça língua convicções políticas ou ideológicas TÍTULO DA APRESENTAÇÃO O empregador não pode praticar qualquer discriminação, directa ou indirecta, baseada, nomeadamente (art. 24.º e 25.º do CT): idade orientação sexual situação familiar instrução património genético deficiência nacionalidade território de origem religião filiação sindical

5 Não constitui discriminação: -O comportamento baseado em factor de discriminação que constitua um requisito justificável e determinante para o exercício da actividade profissional, em virtude da natureza da actividade em causa ou do contexto da sua execução, devendo o objectivo ser legítimo e o requisito proporcional (n.º 2 do art. 25.º do CT); (São permitidas diferenças de tratamento baseadas na idade que sejam necessárias e apropriadas à realização de um objectivo legítimo, designadamente de política de emprego, mercado de trabalho ou formação profissional). - A medida legislativa de duração limitada que beneficia certo grupo, desfavorecido em função de factor de discriminação, com o objectivo de garantir o exercício, em condições de igualdade, dos direitos previstos na lei ou corrigir situação de desigualdade que persista na vida social (art.º 27.º do CT - medidas de acção positiva)

6 Protecção contra actos de retaliação - n.º 7 do art. 25.º do CT É inválido o acto de retaliação que prejudique o trabalhador em consequência de rejeição ou submissão a acto discriminatório. Indemnização por danos patrimoniais e não patrimoniais - art.º 28.º do CT A prática de acto discriminatório lesivo de trabalhador ou candidato a emprego confere-lhe o direito a indemnização por danos patrimoniais e não patrimoniais, nos termos gerais de direito. Presunção de que é abusivo o despedimento ou sanção al.b), n.º 2 do art. 331.º do CT Presume-se abusivo o despedimento ou outra sanção aplicada alegadamente para punir uma infracção quando tenha lugar:.../.. Até um ano após reclamação ou outra forma de exercício de direitos relativos a igualdade e não discriminação.

7 Discriminação em função do sexo - art. 30º do CT A exclusão ou restrição de acesso de um candidato a emprego ou trabalhador em razão do sexo a determinada actividade ou à formação profissional exigida para ter acesso a essa actividade, constitui discriminação em função do sexo.

8 Mulheres grávidas, puérperas e lactantes - n.º 5 do art. 62º do CT Não constitui discriminação em função do sexo a proibição à trabalhadora grávida, puérpera e lactante do exercício de actividades cuja avaliação tenha revelado riscos de exposição a agentes ou condições de trabalho que ponham em perigo a sua segurança ou saúde ou o desenvolvimento do nascituro.

9 Representantes dos trabalhadores/filiação/actividade sindical (art. 406.º do CT) É proibido e considerado nulo o acordo ou acto que vise: a) Subordinar o emprego de trabalhador à condição de este se filiar ou não se filiar numa associação sindical ou de se retirar daquela em que esteja inscrito; b) Despedir, transferir ou, por qualquer modo, prejudicar trabalhador devido ao exercício dos direitos relativos à participação em estruturas de representação colectiva ou à sua filiação ou não filiação sindical.

10 Ónus da prova: (n.º 5 do art. 25º do CT) Cabe a quem alega discriminação indicar o(s) trabalhador(es) em relação a quem se considera discriminado, incumbindo ao empregador provar que a diferença de tratamento não assenta em qualquer factor de discriminação.

11 Dever de afixação na empresa - n.º 4 do art.º 24.º do CT O empregador deve afixar na empresa, em local apropriado, a informação relativa aos direitos e deveres do trabalhador em matéria de igualdade e não discriminação.

12 Proibição de discriminação baseada no sexo (art. 30.º do CT) no acesso a qualquer actividade / posto de trabalho na formação profissional nos anúncios de oferta de emprego em outras formas de publicidade ligadas à préselecção no recrutamento

13 Proibição de discriminação baseada no sexo (n.º 1 do art. 31.º do CT) Nas condições de trabalho em particular quanto à retribuição. Política salarial da empresa (n.º 3 do art.º 31.º do CT) As diferenciações retributivas não constituem discriminação quando assentes em critérios objectivos comuns a homens e mulheres, nomeadamente, baseados em mérito, produtividade, assiduidade ou antiguidade. (As licenças, faltas ou dispensas relativas à protecção na parentalidade não podem fundamentar diferenças na retribuição dos trabalhadores)

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15 Conceitos em matéria de protecção da parentalidade ( Art. 36º C.T.) Trabalhadora grávida: -que se encontre em estado de gestação e -informe o empregador do seu estado, por escrito, -com apresentação de atestado médico. Trabalhadora lactante: -que amamenta o filho -informe o empregador do seu estado, por escrito, -com apresentação de atestado médico

16 Trabalhadora puérpera - trabalhadora parturiente e durante 120 dias subsequentes ao parto - que informe o empregador do seu estado por escrito, - com apresentação de atestado médico ou certidão de nascimento do filho.

17 Protecção da segurança e saúde de trabalhadora grávida puérpera ou lactante (art. 62º C.T.) Têm direito a especiais condições de segurança e saúde nos locais de trabalho, de modo a evitar a exposição de riscos para a segurança e saúde. O empregador deve: Proceder à avaliação da natureza grau e duração da exposição da trabalhadora, de modo a determinar qualquer risco para a sua segurança e saúde e repercussões sobre a gravidez ou a amamentação, e deve ainda tomar as medidas necessárias para evitar a exposição da trabalhadora a esses riscos

18 Protecção da segurança e saúde de trabalhadora grávida puérpera ou lactante (art. 62º, n.º3 C.T.) Medidas que o empregador deve adoptar para evitar a exposição da trabalhadora aos riscos: Adaptar as condições de trabalho; Atribuir à trabalhadora tarefas compatíveis com o seu estado e categoria profissional; Dispensar a trabalhadora durante todo o tempo necessário. Obs.- Durante a dispensa, a trabalhadora tem direito a um subsídio da segurança social A trabalhadora pode requerer à ACT acção de fiscalização, a realizar com prioridade e urgência, se o empregador não cumprir (n.º7 do art. 62º)

19 Protecção na saúde : Licenças Modalidades da licença parental (art. 39º CT e art. 11º do DL nº 91/09, de 9 de Abril) a) Licença parental inicial; b) Licença parental inicial exclusiva da mãe; c) Licença parental inicial a gozar pelo pai por impossibilidade da mãe; d) Licença parental inicial exclusiva do pai.

20 Licença parental inicial art. 40º do C.T. e art. 12º do DL n.º 91/09, de 9 de Abril ou 150 dias consecutivos, cujo gozo os pais podem partilhar sem prejuízo do seguinte: + 30 dias: - no caso de cada um dos progenitores gozar, em exclusivo, um período de 30 dias consecutivos, ou - dois períodos de 15 dias consecutivos, -após o gozo obrigatório de 6 semanas de licença da mãe a seguir ao parto (art. 41º, n.º 2 do CT)

21 - Por cada gémeo, além do primeiro, acrescem 30 dias; - Internamento hospitalar da criança ou do progenitor que estiver a gozar a licença: esta é suspensa, a pedido do progenitor, pelo tempo de duração do internamento - art. 40º, n.º 7do CT. -Partilha do gozo da licença, os pais têm 7 dias, após o parto, para comunicar aos empregadores o início e termo dos períodos a gozar (declaração conjunta)- art. 40º, n.º 4 CT. - Licença parental não partilhada, o progenitor que goza a licença tem 7 dias, após o parto, para informar o empregador da sua duração e anexa declaração em como o outro progenitor não goza a licença parental inicial

22 Licença parental exclusiva da mãe art. 41º do C.T. e art. 13º do DL n.º 91/09, de 9 de Abril Pode ser gozada antes do parto (até 30 dias antes do gozo da licença parental inicial) É obrigatório o gozo, por parte da mãe, de 6 semanas de licença a seguir ao parto

23 Licença parental inicial a gozar por um progenitor em caso de impossibilidade do outro (art. 42º do CT e art. 14º do DL n.º 91/09, de 9 de Abril) - O pai ou a mãe tem direito à licença ou ao remanescente da licença nos casos de: incapacidade física/psíquica do progenitor que estiver a gozar a licença; morte do progenitor que ; - Em caso da morte da mãe, ao pai é assegurado um período mínimo de licença de 30 dias. (art. 42º,3) - A morte ou incapacidade da mãe não trabalhadora, nos 120 dias a seguir ao parto, confere ao pai os mesmos direitos.

24 Licença parental exclusiva do pai (art. 43º do CT e art. 15ºdo DL n.º 91/09, de 9 de Abril - 10 dias úteis seguidos ou interpolados nos 30 dias seguintes ao nascimento do filho, sendo 5 (consecutivos) gozados imediatamente após o nascimento - Tem direito a mais 10 dias úteis seguidos ou interpolados Desde que Gozados em simultâneo com a licença parental inicial da mãe. -Por cada gémeo, além do primeiro, acrescem 2 dias

25 Licença parental complementar Art. 51º C.T. Até aos 6 anos de idade da criança, qualquer progenitor tem direito alternativamente: -Gozar licença parental alargada de 3 meses; - Trabalhar a tempo parcial durante 12 meses; - Intercalar períodos de licença parental e de trabalho a tempo parcial em que a duração total das ausências seja igual aos períodos normais de trabalho de 3 meses; - Ausências interpoladas ao trabalho, com duração igual aos períodos normais de trabalho de 3 meses, desde que previstas em IRCT.

26 Amamentação / aleitação art. 47º CT: 2 períodos de duração máxima de 1 hora cada, enquanto durar a amamentação ou o mesmo período para a aleitação até à idade de 1 ano Nascimentos múltiplos: mais 30 minutos por cada gémeo além do primeiro. Trabalho a tempo parcial: redução proporcional, não podendo ser inferior a 30 minutos Comunicada com antecedência de 10 dias : art. 48º C.T.

27 Trabalho a tempo parcial de trabalhador com responsabilidades familiares (art. 55º C.T.) Filho menor 12 anos Filho com deficiência ou doença crónica Direito a trabalhar a tempo parcial regra Prestado diariamente, De manhã ou de tarde, Ou três dias por semana Pedido trabalhador Metade do tempo completo

28 Dispensas de algumas formas de organização do tempo de trabalho (art. 58º CT) Trabalhadora grávida, puérpera ou lactante: Dispensa de prestar trabalho em HT organizado de acordo com regime de adaptabilidade, de banco de horas ou HT concentrado Dispensa de prestação de trabalho suplementar, art. 59º CT: - Trabalhadora grávida. - Trabalhador com filho até 12 anos. - Durante o tempo de amamentação se necessário para a saúde da mãe ou da criança.

29 Dispensa de prestar trabalho em período nocturno (20h e 7 h dia seguinte) art. 60º C.T. 112 dias antes e depois do parto (pelo menos metade antes da data presumível do nascimento) Durante o restante período de gravidez, mediante atestado médico Durante a amamentação, mediante atestado médico Atribuição de horário diurno ou, não sendo possível, a dispensa do trabalho, com direito a subsídio da segurança social

30 Regime de licenças, faltas e dispensas art. 65º C.T. Não determinam perda de quaisquer direitos, salvo quanto à retribuição, e são consideradas como prestação efectiva de trabalho as ausências ao trabalho previstas nas alíneas do nº 1 do art. 65º do C.T. A dispensa para consulta pré-natal, amamentação ou aleitação não determina perda de quaisquer direitos e é considerada como prestação de trabalho efectivo.

31 Protecção da maternidade /Protecção no emprego Protecção no despedimento art. 63º C.T. O despedimento de trabalhadora grávida puérpera ou lactante, ou de trabalhador no gozo de licença parental Carece de parecer prévio da CITE se desfavorável, o despedimento deve ser precedido de decisão judicial.

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33 TÍTULO TÍTULO DA DA APRESENTAÇÃO 12 de Dezembro de 2008 O PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA SEGURANÇA NO EMPREGO Artigo 53º Constituição da República Portuguesa É garantida aos trabalhadores a segurança no emprego, sendo proibidos os despedimentos sem justa causa ou por motivos políticos ou ideológicos.

34 Regime do Contrato a Termo TÍTULO TÍTULO DA DA APRESENTAÇÃO 12 de Dezembro de 2008 A contratação a termo assume natureza excepcional art. 140.º CT Regra: Contratos de Duração Indeterminada

35 Regime do Contrato a Termo TÍTULO TÍTULO DA DA APRESENTAÇÃO 12 de Dezembro de 2008 A sua legitimidade radica: Na natureza transitória do trabalho a prestar - art. 140.º CT Na criação de emprego e de empresas art. 140.º n.º 4 ( trabalhadores à procura de 1.º emprego, desempregados de longa duração e lançamento de nova actividade ou empresa)

36 Regime do Contrato a Termo TÍTULO TÍTULO DA DA APRESENTAÇÃO 12 de Dezembro de 2008 Considera-se sem termo: o contrato em que a estipulação do prazo tenha por fim iludir aquele princípio da transitoriedade, ou seja, se insira em contratos destinados ao preenchimento de postos de trabalho de carácter permanente. art. 147.º CT

37 Regime do Contrato a Termo TÍTULO TÍTULO DA DA APRESENTAÇÃO 12 de Dezembro de 2008 Tipicidade: - nos contratos a termo certo art. 140º, n.º s 1 e 2 (cláusula geral + enumeração exemplificativa) - nos contratos a termo incerto art. 140º, n.º3 (enumeração taxativa)

38 Regime do Contrato a Termo TÍTULO TÍTULO DA DA APRESENTAÇÃO 12 de Dezembro de 2008 Formalismo art. 141º, n.º 1 do CT - indicação em concreto do motivo justificativo

39 Regime do Contrato a Termo TÍTULO TÍTULO DA DA APRESENTAÇÃO 12 de Dezembro de 2008 Regra : Caducidade automática Excepção: No Contrato a termo vigora a prorrogação tácita do contrato por igual prazo art. 149º n.º2 CT O contrato renova-se enquanto permanecerem os motivos da sua celebração

40 Regime do Contrato a Termo TÍTULO TÍTULO DA DA APRESENTAÇÃO Limites Temporais à Duração - art. 148.º CT Contrato de trabalho a termo certo: Regra geral: 3 anos Regras especiais: 18 meses pessoa à procura 1.º emprego Dois anos : 12 de Dezembro de 2008 a) Lançamento de nova actividade ou início de laboração de empresa com menos de 750 trabalhadores b) Desempregado de longa duração

41 Regime do Contrato a Termo TÍTULO TÍTULO DA DA APRESENTAÇÃO 12 de Dezembro de 2008 Limites Temporais à Duração Contrato de trabalho a termo incerto: art. 148º n.º 4 CT Não pode ser superior a seis anos.

42 Regime do Contrato a Termo TÍTULO TÍTULO DA DA APRESENTAÇÃO 12 de Dezembro de 2008 Consequência da ultrapassagem do prazo: - Conversão em contrato de duração indeterminada art. 147.º n.º 2

43 Regime do Contrato a Termo TÍTULO TÍTULO DA DA APRESENTAÇÃO 12 de Dezembro de 2008 Direito a compensação em caso de caducidade por declaração do empregador arts. 344º, n.º 2 e 345º n.º 4 CT Combate a mecanismos de fraude na Duração e Proibição da sucessão de contratos a termo - art. 143º n.º 1 e 148º n.º 5 CT

44 TRABALHO A TEMPO PARCIAL (art. 150º do CT) Considera-se trabalho a tempo parcial o que corresponda a um PNT semanal inferior ao praticado a tempo completo em situação comparável

45 Se o PNT não for igual em cada semana, é considerada a respectiva média no período de referência aplicável O trabalho a tempo parcial pode ser prestado apenas em alguns dias por semana, por mês ou por ano, devendo o número de dias de trabalho ser estabelecido por acordo

46 As situações de trabalhador a tempo parcial e de trabalhador a tempo completo são comparáveis quando estes prestem idêntico trabalho ou, não havendo neste trabalhador em situação comparável, noutro estabelecimento da mesma empresa com idêntica actividade, devendo ser levadas em conta a antiguidade e a qualificação Se não existir trabalhador em situação comparável, atende-se ao disposto em IRCT ou na lei para trabalhador a tempo completo e com a mesma antiguidade e qualificação O IRCT pode estabelecer o limite máximo de percentagem do tempo completo que determina a qualificação do tempo parcial, ou critérios de comparação

47 Preferência na admissão (artº 152 CT) Os IRCT devem estabelecer preferências em favor dos trabalhadores: Com responsabilidades familiares Com capacidade de trabalho reduzida Com deficiência ou doença crónica Que frequentem estabelecimentos de ensino

48 Formalidades do Contrato a Tempo Parcial (art. 153º do CT) Está sujeito a forma escrita (a sua não observância, leva a considerar o contrato celebrado a tempo completo) e deve conter Identificação, assinaturas e domicílio ou sede das partes Indicação do PNT diário e semanal, com referência comparativa a tempo completo (na falta de indicação presume-se que o contrato é celebrado a tempo completo)

49 Condições de Trabalho a Tempo Parcial (art. 154º do CT) É aplicável o regime previsto na lei e em IRCT que, pela sua natureza, não implique a prestação de trabalho a tempo completo. O trabalhador a tempo parcial não pode ter tratamento menos favorável do que o trabalhador a tempo completo em situação comparável, a menos que um tratamento diferente seja justificado por razões objectivas, que podem ser definidas por IRCT.

50 Alteração da Duração do Trabalho a Tempo Parcial (art. 155º do CT) O trabalhador a tempo parcial pode passar a trabalhar a tempo completo, ou o inverso, a título definitivo ou por período determinado, mediante acordo escrito com o empregador. Cessação do acordo por meio de comunicação escrita enviada ao empregador até ao sétimo dia seguinte à celebração Exceptua-se O acordo devidamente datado e cujas assinaturas sejam objecto de reconhecimento notarial presencial

51 Novas Formas de Contratação Trabalho TÍTULO DA APRESENTAÇÃO Intermitente Noção: Contrato de trabalho com períodos de inactividade remunerada Modalidades: Trabalho alternado em que se conhecem à partida os períodos de actividade e de não actividade (art.159º n.º 1 CT) Trabalho à chamada sem definição prévia dos períodos de trabalho, sendo o trabalhador convocado para o efeito quando necessário, com aviso mínimo de 20 dias (art. 159º n.ºs 1 e 3 CT)

52 Novas Formas de Contratação Trabalho TÍTULO DA APRESENTAÇÃO Intermitente Admissibilidade: art. 157º CT Empresas que exerçam actividade com descontinuidade ou intensidade variável O contrato não pode ser celebrado a termo ou em regime de trabalho temporário

53 Novas Formas de Contratação Trabalho TÍTULO DA APRESENTAÇÃO Intermitente Forma e conteúdo - art. 158.º CT O contrato de trabalho intermitente está sujeito a forma escrita e deve conter: Identificação, assinatura e domicílio ou sede das partes Indicação do número de horas de trabalho, ou do número anual de dias de trabalho a tempo completo Violação: considera se o contrato celebrado sem período de inactividade

54 Novas Formas de Contratação Trabalho TÍTULO DA APRESENTAÇÃO Intermitente Prestação de Trabalho: art. 159.º e 160.º CT As partes estabelecem a duração da prestação do trabalho: Início e termo de cada período de trabalho; Antecedência com que deve ser informado o trabalhador de cada período de actividade A prestação de trabalho não pode ser inferior a 6 meses de tempo completo por ano, dos quais 4 meses devem ser consecutivos

55 Novas Formas de Contratação Trabalho TÍTULO DA APRESENTAÇÃO Intermitente Direitos do Trabalhador: art. 160.º CT Compensação retributiva nos períodos de inactividade mínimo de 20% da retribuição base e sem possibilidade de desconto dos rendimentos auferidos na execução de outra actividade remunerada Subsídio de férias e de Natal calculados com base na média dos valores de retribuições auferidas nos últimos 12 meses Durante o período de inactividade, o trabalhador pode exercer outra actividade

56 O trabalhador celebra um contrato de trabalho intermitente Janeiro Maio Novembro Actividade Inactividade Actividade Retribuição inteiro 4 meses consecutivos por 20% da retribuição base Retribuição por inteiro 2 meses de actividade In Organização do tempo de trabalho, Gab. Advogados António Vilar & Associados

57 TÍTULO TÍTULO DA DA APRESENTAÇÃO 12 de Dezembro de 2008 TRABALHO TEMPORÁRIO e

58 Utilizador Contratos na Relação Triangular TÍTULO TÍTULO DA DA APRESENTAÇÃO 12 de Dezembro de 2008 Trabalhador Temporário (1) CONTRATO DE UTILIZAÇÃO DE TRABALHO TEMPORÁRIO Contrato de prestação de serviço a termo entre um utilizador e uma ETT, pelo qual esta se obriga, mediante retribuição, a ceder àquele um ou mais trabalhadores temporários (2) CONTRATODE TRABALHO TEMPORÁRIO (3)CONTRATODE TRABALHO POR TEMPO INDETERMINADO PARA CEDÊNCIA TEMPORÁRIA Contratos de trabalho celebrados entre uma ETT e um trabalhador, pelo qual este se obriga, mediante retribuição daquela, a prestar a sua actividade a utilizadores, mantendo-se vinculado à ETT Empresa de Trabalho Temporário (ETT)

59 Contratos na Relação Triangular TÍTULO TÍTULO DA DA APRESENTAÇÃO 12 de Dezembro de 2008 FORMA E ELEMENTOS ESSENCIAIS COMUNS art. 176.º e 183.º CT (contratos de trabalho temporário e de utilização) Forma escrita Identificação e assinatura das partes (incluindo número e data do alvará da ETT); Motivo justificativo para a contratação Redigidos em duplicado, sendo um dos exemplares do contrato de trabalho entregue ao trabalhador

60 Contrato de Utilização - Fundamentos TÍTULO DA APRESENTAÇÃO ADMISSIBILIDADE DA CONTRATAÇÃO art. 140.º n.º 2 a) a g) e 175.º CT É permitida, pelo período estritamente necessário à satisfação das necessidades, decorrentes de: Incumprimento: Substituição directa ou indirecta do trabalhador; Se celebrado fora das Vacatura de posto de trabalho estando a decorrer situações processo previstas, de recrutamento; o Actividades sazonais ou irregulares; contrato de utilização é Acréscimo excepcional da actividade da empresa nulo (inferior e considera-se a 12 meses); que o Execução de tarefa ocasional ou serviço determinado definido e não duradouro; trabalho é prestado ao Necessidades intermitentes de mão-de-obra; Necessidades intermitentes para prestação de Utilizador apoio familiar directo, em regime de natureza de social; Realização de projectos com carácter temporal contrato limitado de trabalho sem termo

61 Contrato de Utilização - Fundamentos TÍTULO DA APRESENTAÇÃO ADMISSIBILIDADE DA CONTRATAÇÃO art. 175.º CT Não é permitida a utilização de trabalhadores temporários: Em postos de trabalho particularmente perigosos para a sua segurança e saúde, salvo se for essa a sua qualificação profissional Para satisfação de necessidades que eram realizadas por trabalhadores cujos contratos cessaram, nos 12 meses anteriores, por despedimento colectivo ou extinção de postos de trabalho Para satisfação de um acréscimo excepcional de actividade que ultrapasse os 12 meses.

62 Contrato de Utilização - Fundamentos TÍTULO DA APRESENTAÇÃO PROIBIÇÃO DE CONTRATOS SUCESSIVOS art. 179.º CT É proibida a sucessão de trabalhadores temporários e de trabalhadores contratados a termo no mesmo postos de trabalho quando: Tenha sido atingida a duração máxima permitida (6 meses, 12 meses ou 2 anos), Antes de decorrido um período de tempo equivalente a um terço da duração do contrato, incluindo renovações. Tal não é aplicável quando se verifique: Nova ausência do trabalhador substituído, quando o contrato de utilização tenha sido celebrado para sua substituição; Acréscimos excepcionais de necessidade de mão-de-obra temporária em actividades sazonais.

63 Contrato de Trabalho Temporário - Fundamentos TÍTULO DA APRESENTAÇÃO ADMISSIBILIDADE DA CONTRATAÇÃO art. 140.º n.º 2 a) a g) e 180.º CT É permitida, pelo período estritamente necessário à satisfação das necessidades, decorrentes de: Incumprimento: Substituição directa ou indirecta do trabalhador; Vacatura de posto de trabalho estando a decorrer Se processo celebrado de recrutamento; fora das Actividades sazonais ou irregulares; situações previstas, o Acréscimo excepcional da actividade da empresa Termo (inferior é a nulo 12 meses); e Execução de tarefa ocasional ou serviço determinado considera-se definido e que não duradouro; o Necessidades intermitentes de mão-de-obra; trabalho é prestado à ETT Necessidades intermitentes para prestação de em apoio regime familiar directo, de contrato de natureza social; Realização de projectos com carácter temporal de limitado trabalho sem termo

64 Contrato de Trabalho Temporário - Duração TÍTULO DA APRESENTAÇÃO DURAÇÃO art. 182.º CT O Contrato de Trabalho Temporário a Termo Certo não pode exceder 2 anos, ou 6 ou 12 meses, dependendo do motivo justificativo. O Contrato de Trabalho Temporário a Termo Incerto dura por todo o tempo necessário à satisfação das necessidades temporárias do Utilizador, não podendo no entanto ultrapassar o limite de 2 anos, ou 6 ou 12 meses, dependendo do motivo justificativo.

65 Condições de Trabalho Temporário TÍTULO DA APRESENTAÇÃO REGIME DE PRESTAÇÃO DE TRABALHO art. 185.º CT Durante a cedência o trabalhador fica sujeito ao regime de trabalho aplicável ao Utilizador no que respeita ao: Modo Lugar Duração de trabalho Suspensão do contrato de trabalho Segurança e Saúde no Trabalho Acesso aos seus equipamentos sociais O exercício do poder disciplinar cabe à ETT

66 Condições de Trabalho Temporário TÍTULO DA APRESENTAÇÃO DEVERES DO UTILIZADOR (exemplos) art. 185.º e 186.º CT Informar por escrito a ETT sobre riscos, medidas e condições referentes a SST Elaborar horário do trabalhador temporário Marcar período de férias do trabalhador temporário Informar o trabalhador temporário sobre postos de trabalho disponíveis Considerar os trabalhadores temporários para efeitos de aplicação do regime relativo às estruturas de representação colectiva dos trabalhadores

67 Condições de Trabalho Temporário TÍTULO DA APRESENTAÇÃO DEVERES DA ETT (exemplos) art. 185.º e 186.º CT Manutenção de estrutura organizativa adequada Informar o trabalhador sobre riscos, medidas e condições referentes a SST Realizar exames de saúde Incluir o trabalhador temporário no Mapa de Quadro Pessoal Conceder formação profissional aos trabalhadores temporários Transferência de responsabilidade pela indemnização devida por acidente de trabalho Pagar a Retribuição Cumprir obrigações face à segurança social

68 Condições de Trabalho Temporário TÍTULO DA APRESENTAÇÃO DIREITOS DO TRABALHADOR TEMPORÁRIO (exemplos) art. 185.º e 186.º CT Retribuição Férias, retribuição das Férias, subsídio de Férias e de Natal Ajudas de custo para o trabalhador temporário cedido a Utilizador no estrangeiro Formação profissional Segurança social e seguro de acidentes de trabalho

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70 Período Experimental Contratos TÍTULO DA APRESENTAÇÃO de Duração Indeterminada Noção : art. 111.º CT 4 elementos essenciais Integra o contrato (fase inicial execução) Temporalmente limitado Livre cessação do vínculo Finalidade - Mútuo conhecimento/ Interesse na contratação

71 Período Experimental Contratos TÍTULO DA APRESENTAÇÃO de Duração Indeterminada 90 dias geral 180 dias complexidade técnica, elevada responsabilidade, especial qualificação, confiança 240 dias direcção ou quadro superior Limite temporal art. 112.º CT

72 Período Experimental Contratos TÍTULO DA APRESENTAÇÃO de Duração Indeterminada PARA O EMPREGADOR ESPECIAL INTERESSE NO PROLONGAMENTO DO PERÍODO EXPERIMENTAL PARA O TRABALHADOR COMPRESSÃO DO DIREITO À SEGURANÇA NO EMPREGO

73 Período Experimental Contratos a termo TÍTULO DA APRESENTAÇÃO 30 dias contrato com duração igual ou superior a seis meses 15 dias contrato com duração inferior a seis meses Limite temporal art. 112.º CT

74 Período Experimental TÍTULO DA APRESENTAÇÃO Redução ou Exclusão do Período Experimental: art. 112.º n.º 4 Consoante a duração de anterior contrato a termo para mesma actividade; Trabalho temporário executado no mesmo posto de trabalho Contrato de prestação de serviços para o mesmo objecto Com o mesmo empregador

75 Período Experimental TÍTULO DA APRESENTAÇÃO Contagem do Período Experimental: art. 113.º CT Desde o início da prestação Compreende acção de formação determinada pelo empregador, na parte em que não exceda metade da duração do período experimental Não se consideram os dias de falta, licença, dispensa ou de suspensão do contrato

76 Período Experimental TÍTULO DA APRESENTAÇÃO Denúncia do Contrato no Período Experimental: art. 114.º CT Por qualquer das partes Sem aviso prévio Sem invocação de justa causa Sem direito a indemnização

77 Período Experimental TÍTULO DA APRESENTAÇÃO Denúncia do Contrato no Período Experimental: art. 114.º CT Se o período experimental durou mais de 60 dias ou de 120 dias A denúncia por parte do empregador depende de aviso prévio de sete dias e de quinze dias respectivamente

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79 NOÇÕES GERAIS: Tempo de trabalho - art. 197º CT Qualquer período durante o qual o trabalhador está a desempenhar a actividade ou permanece adstrito à realização da prestação, bem como as interrupções e os intervalos previstos no n.º2 do artigo 197º do CT.

80 NOÇÕES GERAIS: Período Normal de Trabalho art. 198º CT O tempo de trabalho que o trabalhador se obriga a prestar, medido em número de horas por dia e por semana.

81 NOÇÕES GERAIS: Período de descanso - art. 199º CT. O que não seja tempo de trabalho.

82 NOÇÕES GERAIS: Horário de trabalho art. 200º do CT A determinação das horas do início e do termo do PNT diário e do intervalo de descanso, bem como do descanso semanal. O HT delimita o período de trabalho diário e semanal.

83 NOÇÕES GERAIS: TÍTULO DA APRESENTAÇÃO Período de Funcionamento art. 201º CT o intervalo de tempo diário durante o qual os estabelecimentos podem exercer a sua actividade. Período de abertura Estabelecimento de venda ao público Período de laboração Estabelecimento industrial O regime dos períodos de funcionamento consta de legislação específica. (Art. 16º da Lei n.º 105/2009, de 14-9)

84 Alteração de Horário de Trabalho (art. 217º do CT) É aplicável o disposto sobre a sua elaboração. Deve ser precedida de consulta dos trabalhadores envolvidos e a comissão sindical ou, na sua falta, à comissão sindical ou intersindical ou aos delegados sindicais. Ser afixada com antecedência de 7 dias relativa ao início da sua aplicação, ou 3 dias em caso de microempresa.

85 Registo de tempo de trabalho (art. 202º do CT) O empregador deve manter um registo que permita apurar o número de horas de trabalho prestadas pelo trabalhador, por dia e por semana, com indicação da hora de início e de termo do trabalho, bem como das interrupções ou pausas

86 Registo de tempo de trabalho (art. 202º do CT) O empregador deve manter o registo dos tempos de trabalho, incluindo dos trabalhadores que estão isentos de HT em local acessível por forma que permita a sua consulta imediata

87 Registo de tempo de trabalho (art. 202º do CT) O empregador deve assegurar que o trabalhador que preste trabalho no exterior da empresa vise o registo imediatamente após o seu regresso à empresa, ou envie o mesmo devidamente visado, de modo que a empresa disponha do registo devidamente visado no prazo de 15 dias a contar da prestação. O empregador deve manter o registo dos tempos de trabalho, durante cinco anos.

88 ADAPTABILDADE GRUPAL (artigo 206º do CT) ADAPTABILIDADE INDIVIDUAL (artigo 205º do CT) ADAPTABILIDADE POR REGULAMENTAÇÃO COLECTIVA (artigo 204º e 207º do CT) ADAPTABILIDADE

89 ADAPTABILIDADE POR IRCT aumento máximo de 4 horas/dia Definição da duração do trabalho em termos médios a duração do trabalho semanal não deve exceder 60 horas o PNT não pode, porém, exceder 50 h em média num período de 2 meses

90 ADAPTABILIDADE INDIVIDUAL Definição da duração do trabalho em termos médios, por acordo aumento máximo de 2 horas/dia duração do trabalho semanal não deve exceder 50 horas

91 ADAPTABILIDADE GRUPAL Permite a aplicação deste regime a trabalhadores que: A) Não estejam abrangidos por IRCT que preveja a adaptabilidade B) Se opuseram à proposta de adaptabilidade individual

92 A TRABALHADORES QUE NÃO ESTEJAM ABRANGIDOS POR IRCT QUE PREVEJA A ADAPTABILIDADE Se numa secção, equipa ou unidade económica houver 60% de trabalhadores abrangidos por IRCT que preveja a adaptabilidade e Se o IRCT prever a possibilidade de adaptabilidade grupal O empregador poderá aplicar o regime da adaptabilidade a todos os trabalhadores da secção, equipa ou unidade económica

93 APLICAÇÃO AO REGIME DEFINIDO POR ACORDO INDIVIDUAL Se o empregador propuser o regime da adaptabilidade a uma secção, equipa ou unidade económica e Pelo menos 75% dos trabalhadores da equipa a quem a proposta foi dirigida a aceitarem O regime da adaptabilidade será aplicável à generalidade dos trabalhadores da secção, equipa ou unidade económica

94 NÃO APLICAÇÃO DO REGIME DE ADAPTABILIDADE Trabalhador abrangido por convenção colectiva que disponha de modo contrário e esse regime ou Trabalhador representado por associação sindical que tenha deduzido oposição a portaria de extensão da convenção colectiva em causa

95 REGIME ESPECIAL BANCO DE HORAS (artigo 208º do CT) POR IRCT PNT AUMENTADO ATÉ 4 HORAS/ DIÁRIAS PNT AUMENTADO ATÉ 60 HORAS/ SEMANAIS ACRÉSCIMO ANUAL LIMITE 200 HORAS

96 BANCO DE HORAS Empregador Trabalhador Devedor de horas Credor de horas Redução de horas de trabalho Compensação monetária OU Ambas In O Novo Código de Trabalho, NDR, Lisboa

97 HORÁRIO CONCENTRADO ART. 209º CT Por acordo entre empregador e trabalhador ou Por IRCT Por IRCT PNT aumentado até 4 horas/ diárias Concentração do PNT semanal máximo 4 dias de trabalho HT máximo 3 dias de trabalho consecutivo Mínimo 2 dias de descanso PNT semanal respeitado, em média, num período de referência de 45 dias

98 TRABALHO NOCTURNO (art. 223º do CT) Considera-se trabalho nocturno o prestado num período que tenha a duração mínima de sete horas e máxima de onze horas, compreendendo o intervalo entre as 0 e as 5 horas.

99 O período de trabalho nocturno pode ser determinado por IRCT,. com observância do disposto no n.º 1 do art. 223º do CT. Na ausência de fixação por IRCT, considera-se período de trabalho nocturno o compreendido entre as 22 horas de um dia e as 7 horas do dia seguinte.

100 Duração do Trabalho do trabalhador nocturno (art. 224º do CT) Considera-se trabalhador nocturno o que presta pelo menos, 3 horas de trabalho normal nocturno em cada dia ou que efectua durante o período nocturno parte do seu tempo de trabalho anual correspondente a 3 horas por dia, ou outra definida por IRCT

101 Pagamento do Trabalho Nocturno (art. 266º do CT) Pago com acréscimo de 25% (nº 1) ou compensado com redução no PNT ou aumento da retribuição base (nº 2) O acréscimo não é devido em determinadas actividades (nº 3)

102 TRABALHO SUPLEMENTAR (art. 226º do CT) Considera-se trabalho suplementar o prestado fora do horário de trabalho

103 Não se compreende na noção de trabalho suplementar O prestado por trabalhador isento de HT em dia normal de trabalho, sem prejuízo do disposto no n.º 2 do art. 226º do CT O trabalho prestado para compensação de períodos de ausência ao trabalho efectuado por iniciativa do trabalhador, desde que uma e outra tenham o acordo do empregador O prestado para compensar suspensão de actividade, independentemente da sua causa, de duração não superior a 48 h, seguidas ou interpoladas por um dia de descanso ou feriado, mediante acordo entre o empregador e o trabalhador A tolerância de 15 minutos O trabalho prestado nas condições previstas na al. b) do n.º1 do art. 257º A formação profissional realizada fora do horário de trabalho que não exceda 2 horas diárias

104 Limites de Duração do Trabalho Suplementar para fazer face a acréscimo eventual e transitório de trabalho - art. 228º CT No caso de micro empresa ou pequena empresa, 175 h de trabalho por ano No caso de média ou grande empresa, 150 h de trabalho por ano Em dia normal de trabalho, duas horas Pode ser aumentado até 200 horas por IRCT Pode ser aumentado, mediante acordo escrito entre o trabalhador e o empregador, até 130 horas por ano ou, por IRCT até 200 horas ano

105 Limites de Duração do Trabalho Suplementar prestado em caso de força maior ou quando seja indispensável para prevenir ou reparar prejuízo grave para a empresa ou para a sua viabilidade (art. 228º, n.º4 do CT) Incluindo o trabalho suplementar, a duração média do trabalho semanal não pode ser superior a 48 horas, num período de referência estabelecido em IRCT que não ultrapasse 12 meses ou, na falta deste, num período de referência de 4 meses, ou de 6 meses nos casos previstos no nº 2 do artigo 207º do CT.

106 Excepções à obrigatoriedade de prestar trabalho suplementar: Havendo motivos atendíveis e o trabalhador expressamente solicite a sua dispensa (n.º 3 do art. 227º do CT) Dispensa de prestação de trabalho suplementar: -Trabalhadora grávida -Trabalhador com filho de idade inferior a 12 meses -Trabalhadora que durante todo o tempo que durar a amamentação, se for necessário para a sua saúde ou para a da criança (n.º 1 e n.º 2 do art. 59º do CT) Não pode prestar trabalho suplementar: - Trabalhador menor com excepção do n.º 2 do art. 75º do CT

107 Registo de Trabalho Suplementar (art. 231º do CT) O empregador deve ter um registo de trabalho suplementar em que, antes do início da prestação de trabalho suplementar e logo após o seu termo, são anotadas as horas em que cada uma das situações ocorrem O trabalhador deve visar o registo quando não seja por si efectuado, imediatamente a seguir à prestação de trabalho suplementar (TS). O trabalhador que realize TS no exterior da empresa deve visar o registo imediatamente após o seu regresso à empresa, ou envie o mesmo devidamente visado, de modo que a empresa disponha do registo visado no prazo de 15 dias a contar da prestação.

108 Registo de Trabalho Suplementar (art. 231º do CT) Indicações a constar do registo (aprovado por portaria do ministro responsável pela área laboral - Portaria n.º 712/2006, de 13 de Julho) Indicação das horas de início e termo Indicação expressa do fundamento da prestação de trabalho suplementar Períodos de descanso compensatórios gozados pelo trabalhador Visto do trabalhador Outros elementos indicados no modelo

109

110 FERIADOS (Art. 234º do CT) Obrigatórios Mediante legislação especifica, determinados feriados obrigatórios podem ser observados na 2.ª feira da semana subsequente 1 de Janeiro; 6.º feira Santa (pode ser observado noutro dia com significado local no período da Páscoa); Domingo de Páscoa; 25 de Abril; 1 de Maio; Corpo de Deus 10 de Junho; 15 de Agosto; 5 de Outubro; 1 de Novembro; 1, 8 e 25 de Dezembro

111 Facultativos Através de IRCT ou contrato de trabalho TÍTULO DA APRESENTAÇÃO FERIADOS (Art. 235.º do CT) Terça-feira de Carnaval; Feriado municipal da localidade Podem ser observados noutro dia, por acordo entre empregador e trabalhador

112 REGIME DOS FERIADOS Art. 236.º do CT Nos dias considerados como feriado obrigatório, têm de encerrar ou suspender a laboração todas as actividades que não sejam permitidas aos domingos. Não podem ser estabelecidos feriados diferentes dos indicados.

113 Duração: ( art. 238.º do CT) 22 dias úteis, no mínimo; TÍTULO DA APRESENTAÇÃO FÉRIAS aumenta, no caso de o trabalhador não ter faltado ou ter apenas faltas justificadas (também, os dias de suspensão por facto respeitante ao trabalhador) no ano a que as férias se reportam, nos seguintes termos: três dias de férias, até uma falta ou dois meios dias; dois dias de férias, até duas faltas ou quatro meios dias; um dia de férias, até três faltas ou seis meios dias.

114 FÉRIAS Casos especiais de duração ( art. 239º do CT) No ano de admissão: Dois dias úteis de férias por cada mês de duração do contrato, até 20 dias, cujo gozo pode ter lugar após seis meses completos de execução do contrato. Caso o ano civil termine antes de decorrido o prazo de seis meses, as férias são gozadas até 30 de Junho do ano subsequente. Nunca podendo resultar o gozo, no mesmo ano civil, de mais de 30 dias úteis.

115 FÉRIAS Casos especiais de duração (cont.) Contratos inferior a seis meses: ( n.º 4 do art. 239.º do CT) dois dias úteis por cada mês completo de duração do contrato, devendo ser gozadas imediatamente antes da cessação do contrato, salvo acordo entre as partes.

116 Casos especiais de duração TÍTULO DA APRESENTAÇÃO FÉRIAS Quando cessa o impedimento prolongado iniciado em ano anterior: (n.º 6 do art. 239.º do CT) Dois dias úteis de férias por cada mês de duração do contrato, até 20 dias, cujo gozo pode ter lugar após seis meses completos de execução do contrato. Caso o ano civil termine antes de decorrido o prazo de seis meses, as férias são gozadas até 30 de Junho do ano subsequente.

117 FÉRIAS Gozo das férias (Art. 240.º do CT) Devem ser gozadas no ano civil em que se vencem. Podem ser gozadas até 30 de Abril do ano civil seguinte, em cumulação ou não com férias vencidas no inicio deste, por acordo entre as partes ou sempre que o trabalhador as pretenda gozar com familiar residente no estrangeiro. Pode ainda ser cumulado o gozo de metade do período de férias vencido no ano anterior com o vencido no ano em causa, mediante acordo entre empregador e trabalhador.

118 FÉRIAS Marcação das férias (Art. 241.º do CT) Até de 15 de Abril tem de ser elaborado mapa de férias Em caso de cessação do contrato de trabalho sujeita a aviso prévio, o empregador pode determinar que o gozo das férias tenha lugar imediatamente antes da cessação (mesmo que as férias já tenham sido marcadas para outro período). Os períodos mais pretendidos devem ser rateados, sempre que possível, beneficiando os trabalhadores alternadamente os trabalhadores em função dos períodos gozados nos dois anos anteriores.

119 FÉRIAS Alteração das férias pelo empregador (Art. 243.º do CT) Por exigências imperiosas do funcionamento da empresa, o empregador pode alterar ou interromper as férias já iniciadas. Indemnização devida ao trabalhador pelo prejuízos sofridos Garantir o gozo seguido de metade do período de férias a que o trabalhador tem direito

120 FÉRIAS Alteração das férias por facto respeitante ao trabalhador Art. 244.º do CT Por impedimento temporário que lhe não seja imputável. O gozo das férias não se inicia O gozo das férias suspende-se O gozo das férias tem lugar após o termo do impedimento na medida do remanescente do período marcado, devendo os dias não gozados ser marcados por acordo, ou, na sua falta, pelo empregador, sem sujeição ao período de 1 de Maio 31 de Outubro.

121 FÉRIAS Impedimento do gozo férias por facto respeitante ao trabalhador Na impossibilidade de gozar total ou parcialmente as férias, o trabalhador tem direito à retribuição correspondente ao período de férias não gozado ou ao gozo do mesmo até 30 de Abril do ano seguinte e ao respectivo subsídio de férias. Possibilidade de a situação de doença vir a ser verificada por médico. (n.º 2 e 3 do art. 254.º do CT).

122 FÉRIAS Efeitos da cessação do contrato de trabalho no direito a férias: Férias vencidas e não gozadas Art. 245.º do CT Proporcionais ao tempo de serviço prestado no ano da cessação do CT

123 FÉRIAS Efeitos da cessação do contrato de trabalho no direito a férias: Se a cessação do contrato de trabalho ocorrer no ano civil subsequente ao da admissão ou se a duração do contrato de trabalho não for superior a 12 meses Proporcionais da duração do contrato de trabalho Cessação após impedimento prolongado Retribuição e subsídio de férias, correspondentes ao tempo de serviço prestado no ano de inicio da suspensão

124 FALTAS JUSTIFICADAS INJUSTIFICADAS

125 São consideradas faltas justificadas (art. 249º CT): Exemplos: candidato a cargo público, nos termos da correspondente lei eleitoral; autorizada ou aprovada pelo empregador; a que por lei seja como tal considerada

126 Comunicação da falta: Art. 253.º do CT Antecedência mínima de 5 dias, quando previsível Logo que possível, se imprevisível 48 horas, tratando-se de candidato a cargo público durante campanha eleitoral

127 Prova do motivo justificativo de falta exigível pelo empregador: nos 15 dias seguintes à comunicação de falta, o empregador pode exigir prova do facto invocado; Doença declaração de estabelecimento hospitalar, do Centro de Saúde ou atestado médico Incumprimento por parte do trabalhador Falta injustificada

128 Prova do motivo justificativo de falta exigível pelo empregador: (Ausência para assistência à família) art. 252.º, n.º 4 do CT Prova do carácter inadiável e imprescindível da assistência; Declaração de que os outros membros do agregado familiar, caso exerçam actividade profissional, não faltaram pelo mesmo motivo ou estão impossibilitados de prestar a assistência Incumprimento por parte do trabalhador Falta injustificada

129 Efeitos das faltas justificadas: TÍTULO DA APRESENTAÇÃO Perda de retribuição, nas seguintes faltas: por motivo de doença, desde que o trabalhador beneficie de um regime de segurança social com protecção na doença; por motivo de acidente de trabalho, desde que o trabalhador tenha direito a subsídio ou seguro; para assistência a membro do agregado familiar (apesar de consideradas como prestação efectiva de trabalho n.º 3 do art.º 255.º); as que por lei como tal sejam consideradas, quando excedam 30 dias; as autorizadas ou aprovadas pelo empregador. Art. 255.º do CT

130 Efeitos das faltas injustificadas: Art. 256.º do CT Violação do dever de assiduidade Perda de retribuição Desconto na antiguidade do trabalhador

131 Substituição da perda de retribuição por motivo de falta: Art. 257.º do CT Por dias de férias em igual número, com salvaguarda de 20 dias úteis de férias e mediante declaração expressa do trabalhador comunicada ao empregador Por prestação de trabalho em acréscimo ao período normal, obedecendo às regras da adaptabilidade por regulamentação colectiva (até 4 h/dia e 60h/semana)

132 IMPERATIVIDADE DO REGIME DE FALTAS art. 250º do CT Motivos justificativos de faltas Duração Excepção Faltas de trabalhador eleito para estrutura de representação colectiva de trabalhadores (art. 409.º CT)

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