III Congresso de Pesquisa e Extensão da FSG I Salão de Extensão & I Mostra Científica. LEUCEMIA LINFOCÍTICA AGUDA (LLA): Uma doença curável.

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1 III Congresso de Pesquisa e Extensão da FSG I Salão de Extensão & I Mostra Científica ISSN LEUCEMIA LINFOCÍTICA AGUDA (LLA): Uma doença curável. Iohanna Tamiris Pires da Silva 1 ; Mônica Correa 2 ; Luenara Boeira 3 ; Pietra Moresco Debenetti 4 ; Julia Poeta 5. 1 Acadêmica do curso de Biomedicina da Faculdade da Serra Gaúcha. 2 Acadêmica do curso de Biomedicina da Faculdade da Serra Gaúcha. 3 Acadêmica do curso de Biomedicina da Faculdade da Serra Gaúcha. 4 Acadêmica do Curso de Biomedicina da Faculdade da Serra Gaúcha. 5 Mestre em Ciências Médicas (URGS); professora da Faculdade da Serra Gaúcha. Informações de Submissão *Rua Os Dezoito do Forte, Nº2366, Bairro São Pelegrino Caxias do Sul RS. CEP: Palavras-chave: Leucemia Linfocítica Aguda, LLA,Câncer Infantil, Linfoblástos. Keywords: Acute lymphocytic leukemia, ALL, childhood cancer, lymphoblasts. Resumo O objetivo desse estudo visa esclarecer o que é leucemia linfocítica aguda (LLA). Como que ela acontece o organismo, os seus sintomas, diagnósticos e os tratamentos mais satisfatórios. Fazendo uma revisão de literatura da doença. Esse gênero de patologia se encontra mais especificamente em crianças, e por esse motivo é mais reconhecida como câncer infantil. Visando que é uma neoplasia maligna que ocorre devido á proliferação clonal do acúmulo de células onde exibe marcadores associados a processos de maturação linfóide. Entretanto a ciência e a tecnologia estão trabalhando, para que seus tratamento de quimioterapia, radioterapia e o mais novo o transplante de medula óssea e os que vão surgindo que sejam mais preciso, a esta doença que é preocupante na população de categoria infantil. Que se for observada a tempo, para fazer um diagnóstico mais precoce tem mais chances de cura. Abstract The aim of this study is to clarify what is acute lymphocytic leukemia (ALL). As it happens the body, its symptoms, diagnosis and the most suitable treatments. Doing a literature review of the disease. This pathology gender is more specifically in children, and therefore is recognized as childhood cancer. In order that is a malignant neoplasm that occurs due to the clonal proliferation of cells which shows the accumulation of markers associated lymphoid maturation processes. But science and technology are working so that your chemotherapy, radiotherapy and the youngest bone marrow transplant and those who are emerging that are more precise, this disease that is worrying the population of child category. Which is observed in time to an earlier diagnosis is more likely to cure. 1. INTRODUÇÃO

2 1300 A leucemia linfocítica aguda (LLA) é um dos subtipos de câncer que existe 1,5,6,7,8,9,10,11. Onde é caracterizada pelo acumulo de células progenitoras hematopoiéticas que sofreram transformações malignas de seus genes. Essas células se acumulam na medula óssea e, após faz formação de uma carga substancial de células leucêmicas, as quais suprimem a produção de células sanguíneas normais 1,5,6,7,8,9,10,11. Ocorrendo neoplasias malignas dentro do tecido linfóide 1,5,6,7,8,9,10,11. Na maioria dos casos invadem o sangue com razoável rapidez se espalhando para outras partes do corpo, como gânglios linfáticos, fígado, baço, sistema nervoso central e testículos 9,10,11,12,14,17,18,22. Essa doença é mais comum em crianças brancas do que negras, com maior incidência de mortalidade no sexo masculino do que no sexo feminino, na faixa etária dos 2 a 5 anos de idade 9,10,11,12,14,17,18,22. Por esse motivo é mais reconhecido na população como câncer infantil 9,10,11,12,14,17,18,22. Tendo diferentes tipos de manifestações em cada organismo, classificadas sendo células onde exibe marcadores associados a processos de maturação linfóide que provêm da linhagem B de células linfóides e da linhagem T 9,10,11,12,14,17,18,22. Contudo, essa a doença tem dificuldade pelo fato de ter sintomas de patologias comuns, as quais não são levadas a sério pelos pais das crianças nos seus estágios iniciais 4,5,12,17,18. O que pode dar uma melhora nos sintomas, só que em um organismo em fase de crescimento cada vez mais as células se multiplicam piorando o estado que estava a neoplasia podendo se ploriferar para ambas as partes do corpo e ficar sem chances de cura 4,5,12,17,18. Sendo assim, desde a década de 40 a ciência e a tecnologia vêm desenvolvendo métodos de tratamentos que sejam eficazes para curar e amenizar os índices de mortalidade da doença 1,5,9,11,12,15,16,17,18,21. Desde então os tratamentos mais conhecidos são a radioterapia, quimioterapia, drogas (exemplo o cortisol) 1,5,9,11,12,15,16,17,18,21. E a mais nova técnica de tratamento que ainda está em divulgação para a população é devido ao transplante de medula óssea 1,5,9,11,12,15,16,17,18,21. A qual tem que ser doada por algum cidadão voluntário 1,5,9,11,12,15,16,17,18,21. Tendo grande eficácia para combater assas células cancerígenas, sem grandes efeitos colaterais como nós outros tratamentos, contendo chances de cura da LLA 1,5,9,11,12,15,16,17,18, REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Definições da LLA

3 1301 A leucemia linfocítica aguda (LLA) ela é uma neoplasia maligna que resulta da proliferação clonal e de acúmulo de células que contem marcadores celulares que são associados aos estágios mais precoces de maturação linfóide. Assim, os blastos vão se acumulando na medula óssea e substituindo a população normal da mesma (MINISTÉRIO DA SÁUDE, 2015). Por isso é a LLA é o tipo mais frequente em crianças conhecida como câncer infantil, o que corresponde a 30-35% destes 1. Como também tem um pico de incidência que ocorre entre 2 e 5 anos de idade,mais em meninos do que meninas de cor branca, sendo a mais frequente do que a leucemia mielóide aguda, em grau de mortalidade 1,2,3. E a sua etiologia desde então é desconhecida, mas pode ocorrer perante alguns fatores associados acarretando a patologia 1,3,4,5. Sendo crianças que tenham este gênero de leucemia, muitas células-tronco que se tornam em linfoblástos, são chamados linfócitos B ou linfócitos T 1,5,6,7,8,9,10,11. Estas células são as que dão origem ao câncer 1,9,10,11. As células leucêmicas não funcionam como células normais e não podem combater infecções muito bem 1. Além disso, com a quantidade destas células na medula e no sangue, consequentemente haverá menos espaço para os glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas 1,5,11,12. Acarretando o organismo de ter mais suscetibilidade de infecções, anemias e hemorragias frequentes 1,3,9,10,11,13. Portanto este tipo de câncer piora rapidamente se não tratada corretamente, mediante a isto para que sejam detectados e diagnosticados, os exames laboratoriais são fundamentais, eficazes e rápidos principalmente testes que examinam a medula óssea 1,15. O qual o seu resultado é de conclusão mais direta para a doença 1,5,9,11,16,17,18. Após isso verificar o grau que ela está, para ter um tratamento apropriado, que pode ser através de quimioterapia, radioterapia, transplante de medula óssea, dentre outros tipos, que pode ter chances de cura 1,4,5,8,9,11,12,19.20, Epidemiologia da LLA Na maioria dos casos, a grande dificuldade de achar um diagnóstico de câncer em crianças e adolescentes é que os sintomas são muito parecidos com doenças mais frequentes, sendo eles, febre, vômitos, emagrecimento, sangramentos, adenomegalias generalizadas, dor óssea (pode contribuir para atraso no diagnóstico da LLA) e palidez 9,10,11,12,14,17,18,22. Ou ainda, através de sintomas mais localizados, frequentes também em doenças benignas como

4 1302 cefaléias, dores abdominais e dores osteoarticulares 9,10,11,12,14,17,18,22. Podendo assim, retardar a procura de um especialista a detecção precoce da doença, sendo assim, extremamente fundamental a atenção dos pais para qualquer tipo de sintoma 9,10,11,12,14,17,18,22. A LLA, tem na maioria, seus sinais detectados por exames de rotina 9,10,11,12,14,17,18,22. Por cerca de quatro semanas antes do diagnóstico, dois terços das crianças apresentam sintomas inespecíficos como letargia e fadiga 12,17. Os sintomas mais frequentes são aqueles relacionados à anemia, como astenia, mal-estar, redução da tolerância ao exercício e palidez cutâneo-mucosa 9,10,11,12,14,17,18,22. Os menos frequentes são dor de cabeça, vômitos, funções depreciados mental, oligúria e anúria 12,17. Os sinais na pele e membranas mucosas são petéquias e hematomas 12,17. Existem também sintomas correlacionados à presença de trombocitopenia, sendo petéquias, equimoses, epistaxe e sangramento nas fezes ou na urina. Outros sinais e sintomas estão relacionados à presença de neutropenia, como febre, otite média, faringite, pneumonia e sepse 12,17. A Hepatoesplenomegalia ocorre em cerca de dois terços dos pacientes 12,17. Adenomegaliaé um achado comum e geralmente é generalizada e indolor. Pode haver infiltração das articulações com consequente artralgia, edema e calor local 12,17. Cerca de 90% dos pacientes com LLA apresentam alterações laboratoriais hematológicas no diagnóstico 18. Anemia normocítica e normocrômica, com contagem de reticulócitos baixa ocorre em aproximadamente 80% dos pacientes 17. A leucometria está aumentada na grande maioria dos casos, porém pode haver neutropenia 17,18. A contagem de plaquetas inferior a /mm3 é comum 15,17. Em cerca de 5% dos casos a contagem de leucócitos pode ser menor que 2.000/mm3, sem linfócitos detectáveis no sangue periférico 15,17. O exame do sangue periférico demonstra a presença de linfócitos na maioria dos pacientes 15,17,18. Com isso laboratórios vêm verificando: aumento do nível sérico de ácido úrico, que reflete a carga tumoral; aumento nos níveis séricos de cálcio, fósforo e potássio; acidose láctica; redução do nível sérico de imunoglobulinas e aumento de desidrogenase láctica (LDH), que também reflete a carga tumoral 17,18. Entretanto outras manifestações clínicas são astenia e adinamia devido à anemia 12,17,18. Massa mediastinal, como resultado da infiltração do timo, podendo comprimir os vasos e a traquéia e causar síndrome da veia cava superior 12,17,18. Espessamento escrotal,sinal de leucemia ou obstrução linfática testicular secundária a hidrocele 12,17,18. Condições oculares, incluindo infiltração leucêmica da órbita, retina, córnea, conjuntiva ou nervo óptico 12,17,18. Espessamento das glândulas salivares e paralisia do nervo craniano 12,17,18.

5 1303 Fonte: MELO, Antônio (2007). 2.3 Subtipos da LLA A LLA origna-se de uma única célula genitora danificada, isso é concluído por estudos que demonstraram as mesmas anormalidades cromossômicas em grupos discretos de populações de células leucêmicas 5,8,11,18,22. A proliferação indiscriminada gera como consequencia a supressão da hematopoiese normal, devido ao acúmulo de linfoblastos que substituem as células normais no sangue 5,8,11,18,22. É comum ocorrer o comprometimento extenso da medula óssea e do sangue periférico, e também não muito raro há infiltração de tecidos extras medulares, especialmente testículos e o sistema nervoso central 5,8,11,18,22. Hoffbrand, 2013 salienta que a leucemia aguda que as células B ou T, é subclassificada pela Organização Mundial da Saúde de acordo com os defeitos genéticos subjacentes. Na classificação da LLA-B tem vários subtipos geneticamente caracterizados, como os casos com as translocações t(9;22) ou t (12;21), rearranjos no gene MLL ou alterações no número de cromossomos (aneuploidia). O subtipo é um guia importante para escolha do melhor protocolo de tratamento e para o prognóstico. Na LLA-T, um cariótipo anormal é encontrado em dos casos e a via sinalizadora NOTCH está ativa na maioria dos casos. A LLA é uma leucemia que cujo ocorre a proliferação de linfoblástos envolvendo a medula óssea e o sangue periférico 5,8,11,18,22. O diagnóstico da leucemia pode ser confirmado quando se encontra 25% ou mais de linfoblástos na medula óssea 5,8,11,18,22. Por outro lado, os

6 1304 linfoblástos não podem ser encontrados no sangue periférico 5,8,11,18,22. Em 1/3 dos pacientes a leucometria pode ser menos que 5000 por milímetro cúbico 5,8,11,18,22. As respostas positivas na Leucemia Linfoblastica precisam de manutenção, tal qual envolve a prevenção do comprometimento do Sistema Nervoso Central (SNC) 5,8,11,18,22. Assim apresentada a seguir pelas figuras 1, 2, 3,4 8. Fonte: João Batista Costa Neto, Contudo as células malignas são precursoras de todas as células linfóides que estão mantidas em um estágio inicial de desenvolvimento 5,8,11,18,22. Tal detenção é causada pela expressão anormal de genes, normalmente, como o resultado de translocações cromossomais 5,8,11,18,22. Os elementos hematopoiéticos são substituídos pelos linfoblástos, causando uma diminuição marcada na produção de células sanguíneas normal, podendo desencadear anemia, trombocitopenia e neutropenia, em graus variáveis 5,8,11,18,22. Como também leucemia linfocítica pode se originar da superposição de fatores tanto hereditários como constitucionais (predisposição) sobre os quais atuam algunsfatores ambientais, como radiação, viroses e certos agentes químicos 5,8,11,18,22. Que se proliferam em diferentes órgãos para osso, nódulos ósseos, particularmente o baço, fígado e nódulos linfáticos que se infiltram no organismo infantil 5,8,11,18,22.

7 Causas da LLA Ocorre na população de 0 a 14 anos, com sua frequência de 1/ indivíduos/ano, onde o risco para que se desenvolva a doença nos primeiros 10 anos é de 1/ ,5,12,17,18. A LLA é mais comum ocorrer em crianças brancas do que em crianças negras, e mais em meninos do que em meninas 4,5,12,17,18. A origem ainda não está concreta, ainda mesmo que seja acentuado como as possíveis causas: Efeitos da irradiação, exposição a drogas antineoplásicas, fatores genéticos associados, imunológicos e exposição a alguns vírus 4,5,12,17,18. Sua origem permanece em desconhecimento, onde em alguns elementos de risco tem sido relacionado a esta patologia 4,5,12,17,18. A radiação ionizante é um dos elementos ambientais fundamentados a quantidade de leucemia em algumas regiões geográficas que foram estudadas (3-5) especialmente quando a exibição ocorre durante sua vida intrauterina ou ao longo da primeira infância 4,5,12,17,18. Os produtos químicos e imunodeficiências também são elementos leucemogênicos 4,5,12,17,18. Além de seus fatores de riscos ambientais algumas anomalias cromossômicas constitucionais (fatores genéticos) são relaivos a uma maior suscetibilidade a LLA e LMA, como síndrome de Down, síndrome de Bloom, anemia de Fraconi e Ataxia-telangiectasia 4,5,12,17,18. Polimorfismos genéticos também estão associados na suscetibilidade ás leucemias 4,5,12,17,18. A pesar da causa da LLA seja desconhecido é incerto que a transformação leucêmica seja consecutiva de evento único, mas sim do ajuntamento de múltiplos processos onde envolve interações abrangentes entre a suscetibilidade do hospedeiro, danos cromossômicos secundários à exposição por agentes químicos ou físicos e à possível manifestação de informações genéticas virais hereditárias, tais como Sindrome de Down e Ataxia-telangectasia podem predeterminar a LLA 4,5,12,17,18. Vários fatores têm sido ligados ao grande crescimento da leucemia em crianças 4,5,12,17,18. A grande frequência da leucemia aguda em crianças com defeitos genéticos, tais como: trissomia do 21, anemia de Fanconi, anormalidades no gen p53, evidencia a influência da hereditariedade 4,5,12,17,18. A maior ocorrência em gêmeos idênticos, até os 7 anos de idade, têm sido usada para consubstanciar o papel dos fatores genéticos na doença 4,5,12,17,18. A exibição à radiação ionizante pode simplificar o desenvolvimento de leucemia aguda 4,5,12,17,18. Crianças cujas mães foram expostas à radiação no primeiro trimestre da gestação, assim como exposição terapêutica à radiação, estão associadas a maior porcentagem de desenvolvimento

8 1306 da doença 4,5,12,17,18. Os elementos de prognóstico favoráveis incluem a idade 3 a 9 anos, contagens leucocitárias abaixo de /mm3, um número de cromossomos superior a 50 nos blastos leucêmicos (índice de DNA> 1,16), e translocação t(12;21), sem infiltração de sistema nervoso central ao diagnóstico 4,5,12,17,18. Os fatores desfavoráveis são contagens leucocitárias acima de /mm3, idade > 10 anos, um número de cromossomos inferior a 50 nos blastos leucêmicos (índice de DNA< 1,16), imunofenótipo B com a presença de imunoglobulina de superfície 4,5,12,17,18. A possibilidade de remissão inicial é superior a 97,5% nas crianças, e destas 70% minimamente devem ter a sobrevida livre de doença por 5 anos, sendo considerado curado 4,5,12,17,18. Está associado com a ocorrência de síndromes genética, como para baixo com risco aumentado de desenvolver leucemia linfoblástica aguda; uma imunodeficiência herdada ou adquirida como imunoglobulina 4,5,12,17,18. A deficiência; agamaglobulinemia, e síndrome de Wiskott-Aldrich, outra doença com alto risco de desenvolver LLA 4,5,12,17,18. O fator hereditário é raro, realiza apenas um pequeno papel sobre o inicio deste padecimento 4,5,12,17,18. Mesmo ele observou que o risco de leucemia início gêmeos em geral é quatro vezes superior, ou seja, se uma irmã tem leucemia, há 20% de chance o outro o manifesto 4,5,12,17,18. Se um irmão gêmeo sofrer no primeiro ano de vida, o outro terá um mês mais tarde 4,5,12,17,18. O resultado de estudos moleculares intra-uterino mostrou metástase de um twin- outro através da circulação placentária 4,5,12,17,18. Há vários elementos de risco para leucemia linfoblástica: ambiental:como a exposição de raios-x no útero, ou reações nucleares, trabalho: como na agricultura, soldagem, na indústria da madeira, bem como o uso de pesticidas, corantes capilares e solventes, quimioterapia e radioterapia anterior, alguns medicamentos como a fenitoína, fumar antes e durante a gravidez como uma causa da leucemia linfoblástica aguda em crianças, como o consumo de álcool materno durante a gravidez, dieta rica em nitratos como causas de doenças neoplásicas,agentes infecciosos especialmente virais 4,5,12,17,18. Alguns dos poucos elementos de risco estão razoavelmente bem documentados e relacionados aos principais tipos de câncer na infância, a saber: leucemia linfoblástica aguda (LLA) está relacionada a exposição à radiação ionizante na fase pré-natal, condições genéticas (crianças com Síndrome de Down tem um risco estimado 20 vezes maior), neurofibromatose tipo 1 (NF1), peso ao nascer crianças com peso maior que 4g tem risco aumentado; tumores cerebrais associados a irradiação ionizante da cabeça, condições genéticas neurofibromatose tipo 1 fortemente associado a glioma de nervo óptico; infecção pelo vírus Epstein-Barr associado a linfoma de Hodgkin e não - Hodgkin (especialmente linfoma de Burkitt em países

9 1307 africanos) e carcinoma de nasofaringe; osteossarcoma associado a condições genéticas tais como síndrome de Li-Fraumeni, retinoblastoma hereditário, quimioterapia com agentes alquilantes tumor de Wilms com anomalias congênitas tais como aniridia e síndrome de Beckwith-Wiedemann6 4,5,12,17, Diagnóstico da LLA Para que seja diagnosticada a doença, precisa-se fazer uma série de exames laboratoriais que examinem a medula óssea 1,5,9,11,12,15,16,17,18,21. Eles determinam o quanto que as células se espalharam para as partes do corpo principalmente cérebro e testículos 1,5,9,11,12,15,16,17,18,21. O primeiro a ser feito é o exame físico e de histórico, que verifica sinais gerais de saúde, ou seja, os sinais decorrentes da doença como caroços, trombocitopenia, tais como sangramento nasal, se apresenta palidez, febre, aumento do baço esplenomegalia, hemorragias conjuntivas, sangramentos gengivais, pontos violáceos e manchas roxas na pele 1,5,9,11,12,15,16,17,18,21.Ou qualquer outra coisa que parece incomum, histórico familiar e médica de tratamentos anteriores da doenças 1,5,9,11,12,15,16,17,18,21. Segundo passo é fazer uma análise laboratorial de hemograma completo (CBC) que irá fazer a contagem de sangue do paciente 1,5,9,11,12,15,16,17,18,21. É um processo o qual uma amostra de sangue é retirada e levada para análise que vai realizar o número de glóbulos vermelhos, quantidade e tipo de células brancas do sangue e quantidade de hemoglobina nas células vermelhas 5,9,11,12,16,17,18,21. A porção dessa amostra é constituída por células vermelhas do sangue 5,9,11,12,16,17,18,21. Um estudo quimicamente do sangue é feito para ser verificada a quantidade de determinadas substâncias que foram liberados na corrente sanguínea que se alojam nos órgãos 5,9,11,12,16,17,18,21. E também se pode fazer uma aspiração da medula óssea para fazer biópsia, que ira fazer remoção de uma amostra da medula óssea e de um pequeno pedaço de osso através da inserção de uma agulha no interior do osso ilíaco ou esterno 5,9,11,12,16,17,18,21. Onde o patologista vê a medula óssea com auxílio do microscópio para verificar sinais de câncer 1,5,9,11,12,15,16,17,18,21. Assim sendo que os testes de tecido removido do paciente para que possa ser analisada laboratorialmente 1,5,9,11,12,15,16,17,18,21. Entre elas a análise citogenética em que as células da amostra de sangue ou da medula, são vistas sob microscópio para procurar alterações cromossômicas dos linfócitos, como por exemplo: LLA positiva pelo cromossomo philadelphia, o qual se desloca para outro cromossomo. Este teste é feito para detectar certas

10 1308 alterações nos cromossomos e que também pode ser feito por hibridização fluorescente o mesmo exame com esta mesma precisão 1,5,9,11,12,15,16,17,18,21. Salientando que a imunofetipagem é feita para examinar os antígenos ou marcadores que esteja na superfície de alguma célula do sangue ou na medula óssea determinando se é de gênero linfóide 1,5,9,11,12,15,16,17,18,21. Para ver se as células são linfócitos malignos (cancerosa), e determinar se eles são do tipo linfócitos B ou linfócitos T 1,5,9,11,12,15,16,17,18,21. Já na punção lombar baseasse em remover uma amostra do fluído cerebrospinal da coluna vertebral través de uma agulha de inserção 1,5,9,11,12,15,16,17,18,21. A amostra desse fluido é analisada, e identifica se as células são leucêmicas, sendo realizado após o tratamento 1,5,9,11,12,15,16,17,18,21. E temos mais dois testes de tecido junto com os relatados que é por meio da radiografia de tórax 1,5,9,11,12,15,16,17,18,21. Que seria o raio-x dos ossos e órgãos dentro do peito, o qual um feixe de energia atravessa o corpo sobre uma placa que mostra a imagem interna do corpo, e determina a formação de uma massa de células leucêmica no peito 1,5,9,11,12,15,16,17,18,21. Portanto o ultimo exame a ser feito, como é mais comum em crianças de sexo masculino se faz o teste de biópsia testicular, que é a remoção de células no tecido do testículo, que são observadas em microscópio se tem sinais de câncer 1,5,9,11,12,15,16,17,18,21. Mas esse procedimento só é realizado de houver algo incomum no testículo durante o exame físico, fazendo parte dos testes de tecido que são feitos 1,5,9,11,12,15,16,17,18,21. Outros exames também podem ser feitos para ajudar também a detectar a doenças que é o testes de função renal, testes de função hepática 1,5,9,11,12,15,16,17,18,21. Para ver o nível da desidrogenase láctica (LDH). A LDH é uma enzima que pode estar aumentada na LLA, e o teste de coagulação para ver se o seu sangue está coagulando adequadamente 1,5,9,11,12,15,16,17,18,21. Porém esses exames não são muito solicitados e os mais solicitados é os exames de medula óssea e o de tecidos como relatamos anteriormente 1,5,9,11,12,15,16,17,18,21. Contudo o resultado de todos estes testes é importante para selecionar o melhor tratamento para o paciente 1,5,9,11,12,15,16,17,18,21. Eles também podem ser comparados com resultados posteriores, para avaliar como está progredindo 1,5,9,11,12,15,16,17,18, Tratamento da LLA O tratamento de crianças com leucemia linfocítica aguda depende de vários fatores, incluindo o tipo exato de leucemia, qual a idade e o prognóstico, mas primeiramente consiste em três fases de tratamento principal 1,4,5,8,9,10,1112,15,18,19,21,22. A primeira de indução ou remissão, que é a primeira parte do tratamento 1,4,5,8,9,10,1112,15,18,19,21,22. Com o objetivo de

11 1309 destruir as células leucêmicas do sangue e da medula óssea, colocando o status da leucemia em remissão 1,4,5,8,9,10,1112,15,18,19,21,22. Depois a consolidação ou intensificação é a segunda parte do tratamento em que a remissão começa e tem o objetivo de destruir as células cancerígenas remanescentes no corpo podendo causar recaída da doença 1,4,5,8,9,10,1112,15,18,19,21,22. E a última parte desse tratamento é a manutenção que é matar o restante das células que podem causar recaída 1,4,5,8,9,10,1112,15,18,19,21,22. Onde são colocadas as mesmas doses do antídoto que foram utilizadas nos tratamentos anteriores e, também com a possibilidade da leucemia dar recaída 1,4,5,8,9,10,1112,15,18,19,21,22. Os outros métodos mais utilizados para tratar a doença e que são bastante eficientes, entre eles estão à quimioterapia 1,4,5,8,9,10,1112,15,18,19,21,23. A qual é um tratamento em que se utilizam fármacos que entram na corrente sanguínea por todo o corpo impedindo que elas se dividam e cresçam rapidamente 1,4,5,8,9,10,1112,15,18,19,21,22. Dentro da quimioterapia tem vários tipos de tratamentos diferentes dependendo de como está a LLA 1,4,5,8,9,10,1112,15,18,19,21,22. Entre elas através administração oral com comprimidos anticancerígenos, administração endovenosa através de injeções dada diretamente na veia, ou músculos através de cateter os fármacos colocados numa grande veia e necessita de muitas injeções desse tipo 1,4,5,8,9,10,1112,15,18,19,21,23. Além de ter também injeção na coluna, onde se injeta fármacos na coluna vertebral 1,4,5,8,9,10,1112,15,18,19,21,22. Usa-se a quimioterapia diretamente no fluido espinhal que é detectado células tumorais por este líquido, sejam em órgãos, cavidades do corpo como abdômen 1,4,5,8,9,10,1112,15,18,19,21,22. Entre esses, a terapia com corticosteróide que é hormônios produzidos pelo organismo, e que podem ser feitos em laboratórios, e tem importância no manejo da doença 1,4,5,8,9,10,1112,15,18,19,21,23. Prednisona, prednisolona e dexametasona são exemplos de corticosteróides usados no tratamento da leucemia linfocítica aguda 1,4,5,8,9,10,1112,15,18,19,21,23. Essas drogas matam diretamente as células do câncer e aumentam o uso da quimioterapia 1,4,5,8,9,10,1112,15,18,19,21,23. Dependendo o grupo físico da criança é administrado os fármacos de acordo com o alto risco da LLA e recebem anti-cancerígenos diferentes.incluindo o tratamento por profilaxia dita como precaução 1,4,5,8,9,10,1112,15,18,19,21,23. São medidas tomadas para preservar a saúde e prevenir a disseminação de doenças 1,4,5,8,9,10,1112,15,18,19,21,23. A radioterapia também é usada para tratar o câncer, a qual usa o raio-x por meio de energia ou radiação para matar as células e impedi-las de crescer 1,4,5,8,9,10,1112,15,18,19,21,23. Existem dois tipos de radioterapia a interna que usa uma máquina por fora do corpo para enviar a radiação em substancias seladas em agulhas, sementes, fios ou cateteres próximos as

12 1310 neoplasias para destruí-las 1,4,5,8,9,10,1112,15,18,19,21,23. Na externa é usada quando as células se espalham para o cérebro e medula espinhal 1,4,5,8,9,10,1112,15,18,19,21,23. Já no transplante de células estaminais é um método de administração de doses elevadas de quimioterapia, que por vezes são irradiadas para o corpo inteiro 1,4,5,8,9,10,1112,15,18,19,21,22. Então são extraídas células maduras imaturas do sangue ou da medula óssea de um doador, e depois o paciente recebe essas células por meio de uma infusão 1,4,5,8,9,10,1112,15,18,19,21,22. Como também a radioterapia testicular, pois é onde se acumula mais as células em meninos que uma alta dosagem de quimioterapia é feita 1,4,5,8,9,10,1112,15,18,19,21,23. Finalizando esses tratamentos são muito eficazes para tratar a leucemia 1,4,5,8,9,10,1112,15,18,19,21,22. Porém para ter um resultado positivo, tem que fazer corretamente esses métodos prescritos pelo especialista do caso 1,4,5,8,9,10,1112,15,18,19,21,22. A solução também é não desistir porque durante alguns desses tratamentos dependendo do organismo dará efeitos colaterais por dias ou meses, então tem que ter a mente de acordo a passar por todo o procedimento 1,4,5,8,9,10,1112,15,18,19,21,22. Para ajudar nesse quesito um psicólogo pode ajudar incentivando os pais e a criança psicologicamente a tratar da doença e ter possibilidade de cura 1,4,5,8,9,10,1112,15,18,19,21, METODOLOGIA Foi feita uma revisão sistemática da literatura que traz aspectos relevantes sobre a leucemia linfocítica aguda (LLA), principalmente, no Brasil. Para tanto, buscou-se publicações correntes na área de leucemia linfocítica aguda (LLA), nas bases eletrônicas de dados: Organização Mundial da Saúde (OMS), Ministério da Saúde (Brasil), Instituto de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Portal de Periódicos CAPES, Pubmed e Medline, que abordam a importância e dados complacentes sobre a LLA. As referências foram selecionadas de acordo com a utilização das seguintes palavras-chave: LLA, leucemia linfocítica aguda, câncer infantil, Linfoblástos ; considerou-se pertinente a utilização de tais termos, que são particularmente abrangentes e escritos em língua portuguesa. Foram incluídos na pesquisa, artigos indexados, monografias e base de dados nacionais, utilizando-se como critério de exclusão os artigos que não tratassem de leucemia mielóide aguda (LMA). 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

13 1311 Este trabalho foi pesquisado de acordo com a literatura consultada, o presente trabalho possibilitou a compreensão da leucemia linfocítica aguda como um todo, apresentando as fases e modalidades, nos levando a um pensamento crítico e positivo sobre o futuro da LLA. Nele podemos esclarecer e conhecer melhor sobre essa doença, quais seus sintomas, seus diferentes tipos, o que causa LLA, diagnóstico e tratamento. Com base dos diagnósticos e tratamentos, verificamos que é possível saber qual gênero da doença mais rapidamente e obter o seu melhor tratamento, perante o especialista do caso. Enquanto, que o tratamento através de transplante de medula óssea nos dias de hoje, éo que está sendo mais benéfico. Dependendo do organismo, proporciona a cura da LLA, dentre outras doenças. Portanto com o término deste trabalho, vimos que podemos efetuar mais pesquisas sobre como psicologicamente pode ser ajudado a diagnosticar a LLA, e como seus tratamentos podem ajudar a curar outras patologias diferentes na população. 5. REFERÊNCIAS 1. SILVA, AZEVEDO, Fernanda. Avaliação epidemiológica das leucemias linfoblásticas em crianças brasileiras e implicação de infecções na sua patogênese. Instituto Nacional do Câncer, Rio de Janeiro. 04/11/ COSTA, NETO, João. Leucemia linfóide aguda: a importância do laboratório de líquor para o sucesso do tratamento. Revista Brasileira de Análises Clínicas. Campo Grande-MS, páginas , volume 41, Disponível em: sbac.org.br 3. LEITE P, Edinalva. Fatores prognósticos em crianças e adolescentes com Leucemia Linfóide Aguda. Revista Brasileira de Saúde Materna Infantil, Recife, v. 7, n. 4, p , Dec Disponível em: 4. SILVA, Ilana Elman, Maria Elisabeth Machado Pinto. Crianças Portadoras de Leucemia Linfóide Aguda: Análise dos Limiares de Detecção dos Gostos Básicos. Revista Brasileira de Cancerologia, São Paulo, v. 53 (3), p Disponível em:

14 HAMERSCHLAK, Nelson. Leucemia: fatores prognósticos e genética. Jornal de Pediatria. Rio de Janeiro. Vol. 84(4), p ,2008.Disponível em: 6. COUTO, Arnaldo Cézar. Tendência de mortalidade por leucemia infantil num período de 25 anos. Jornal de Pediatria. (Rio J.), Porto Alegre, v. 86, n. 5, p , Disponível em: 7. NETO. C, João Batista. Leucemia linfóide aguda: a importância do laboratório de líquor para o sucesso do tratamento. Revista Brasileira de Análises Clínicas, vol. 41(3), p , Disponível em: bases.bireme.br 8. HAMERSCHLAK, Nelson. Estudo retrospectivo do tratamento de leucemia mielóide aguda com o transplante de medula óssea: a experiência brasileira. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, São José do Rio Preto, v. 28, n. 1, p , Mar Disponível em: 9. HOFFBRAND, A. V.; MOSS, P. A. H. Fundamentos em hematologia. Ed 6. Porto Alegre: Artmed, p.464, VERASTRO, Terezinha. Hematologia e Hemoterapia: Fundamentos de Morfologia, Fisiologia, Patologia e Clínica. Ed 1. São Paulo: Atheneu, p.316, Ortega SMA, Osnaya OML, Rosas BJV. Leucemia linfoblástica aguda. Revista Medicina Interna Mexicana, vl. 23 (1), p Disponível em: SILVA. G. José Alencar. Instituto Nacional do Câncer: Leucemia. Ministério da Saúde-INCA, Copyright. Rio de Janeiro Disponível em: MICHALOWSKIL B, Mariana. Diagnóstico precoce em oncologia pediátrica: uma urgência médica. Boletim Científico de Pediatria, Porto Alegre. Copyright by Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul Vol. 1, nº1, Disponível em:

15 FERREIRA, José Paulo. Pediatria: Diagnóstico e Tratamento. Ed.1 Porto Alegre: Artmed, PICON. X. Paula. Pediatria: Consulta Rápida. Ed.1, Porto Alegre, Artmed, BRANDALISE, Sílvia R; RODRIGUES, Carmen C M. Leucemia Linfoblástica Aguda. Leukaemia & Blood Fundation / Vision to Cure- Mission to Care, Rio de Janeiro, p /08/2012. Disponível em: GRABOIS. F, Marilia. O acesso a assistência oncológica infantil no Brasil. Ministério da Saúde, Rio de Janeiro Disponível em: bases.bireme.br 18. CAZÉ. O, Marcelino. Cazé MA, Bueno D, Santos MEF. Estudo referencial de um protocolo quimioterápico para leucemia linfocítica aguda infantil. Revista Hospital de Clínicas de Porto Alegre. 2010; 30(1):5-12. Disponível em: Instituto Nacional de Câncer (Brasil). Coordenação de Prevenção e Vigilância de Câncer. Câncer da criança e adolescente no Brasil: dados dos registros de base populacional e de mortalidade. Instituto Nacional de Câncer. Rio de Janeiro: INCA, Disponível em: COUTO, Arnaldo Cézar. Tendência de mortalidade por leucemia infantil num período de 25 anos. J. Pediatr. (Rio J.), Porto Alegre, v. 86, n. 5, p , Oct Disponível em: Cazé MA, Bueno D, Santos MEF. Escudo referential de um protocolo quimioterápico para leucemia linfocítica aguda infantil. Revista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. 2010; vol.30(1), páginas5-12. Disponível em: MONTEIRO. S, Claudete Ferreira. A VIVÊNCIA FAMILIAR DIANTE DO ADOECIMENTO E TRATAMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM LEUCEMIA LINFÓIDE AGUDA. Cogitare enfermagem. Teresina - PI, vol.13(4),páginas Disponível em:

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