Aviolência contra a pessoa idosa no Brasil é um tema de significativa A VIOLÊNCIA E OS MAUS-TRATOS CONTRA A PESSOA IDOSA

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1 A VIOLÊNCIA E OS MAUS-TRATOS CONTRA A PESSOA IDOSA Elaine Alves de Oliveira Silva, Ângela Maria Gomes de Matos Lacerda Resumo: este artigo baseia-se numa pesquisa bibliográfica que investiga as causas e manifestações da violência e dos maus-tratos praticados contra a pessoa idosa, situando-os no contexto da realidade social. Analisam-se também as ações do Plano Nacional de Enfrentamento a Violência contra a Pessoa Idosa no Brasil. O estudo tem como suporte teórico as obras de Minayo (2004), Faleiros (2005) e Oliven (1983), entre outros. Palavras-chave: envelhecimento, idoso, violência Aviolência contra a pessoa idosa no Brasil é um tema de significativa relevância face a estimativa de que na segunda metade deste milênio existirão mais de 31 milhões de indivíduos com idade acima de sessenta anos no país, fato que deixará o Brasil com a sexta população mais envelhecida do planeta. Em decorrência dessa realidade, faz-se necessário um olhar para as expressões das questões sociais que envolvem a velhice e o envelhecimento manifestadas por problemas de natureza socioeconômica, previdenciária, familiar e outras, situando-se nesse contexto a violência e os maus-tratos que permeiam as relações sociais do idoso. No âmbito da sociedade, a violência tem sido desafiadora para o poder público e a sociedade em geral. Esta problemática envolve diversas condicionantes, estando relacionada com a estrutura e conjuntura social, atingindo indiscriminadamente diferentes classes sociais e faixas etárias, tanto no campo como nas grandes cidades e nos pequenos centros urbanos. FRAGMENTOS DE CULTURA, Goiânia, v. 17, n. 3/4, p , mar./abr

2 A história da humanidade sempre foi permeada pela violência mas há elementos novos que acentuam o perigo e, especialmente o extraordinário potencial de autodestruição criado pela humanidade no decorrer do século XX. A opinião pública, através dos meios de comunicação social, torna-se observadora impotente e até refém dos que criam ou mantém os conflitos (DE LORS, 1999). Basta abrir um jornal ou assistir a um noticiário na TV para constatar que a cada minuto a violência faz novas vítimas. As causas do aumento da violência são diversas, vão desde conflitos interpessoais pobreza de segmentos da população, mudanças na estrutura da família e suas novas configurações (há famílias convivendo com até quatro gerações), consumo de álcool, uso de drogas até impunidade oficial, omissão do poder público ao deixar de cumprir as leis concretizadoras dos direitos sociais, entre outras. Supõe-se que a violência esteja presente na condição humana como fenômeno biopsicossocial, mas que não seja inerente à natureza humana, embora encontre-se registrada nos diferentes contextos históricos que retratam a velhice. Segundo Minayo (2004, p. 11), A maioria das culturas tende a separar os velhos e a segregá-los e, real ou simbolicamente, a desejar sua morte. Não é verdadeira a crença, frequentemente veiculada, de que os antigos tratavam de forma melhor seus idosos, cultuando sua presença na comunidade. Isso pode ter ocorrido em alguma cultura específica, assim como hoje acontece também, em relação a alguns idosos. No tocante às pessoas idosas, a violência tende a ser problema sério, pois ainda se apresenta sob o manto da ocultação, manifestando-se sob diversas formas, como abuso físico, econômico, financeiro, sexual, psicológico, abandono, negligência intimidação, ameaça e outros. Segundo Faleiros (2005, p. 6), a violência é uma expressão relacional de poder, como forma de exercício de dominação, de imposição como de reação de quem tem seu poder enfraquecido, como revide [...] está situada no contexto de negação da vida. Assim, a violência é um fenômeno multifacetado, realidade complexa que implica conflitos e relações de poder, constituindo violação aos direi- 240 FRAGMENTOS DE CULTURA, Goiânia, v. 17, n. 3/4, p , mar./abr

3 tos humanos. No tocante ao idoso, constitui uma afronta à sua dignidade, um avesso ao respeito. A VIOLÊNCIA NO CONTEXTO DA SOCIEDADE A palavra violência tem expressado ao longo da história diferentes significados, e vem resistindo à passagem do tempo. Em sentido denotativo, violento era quem agia com força exagerada. Posteriormente, a palavra apresentou significados cada vez mais diversos, como a violência das paixões, violência verbal, violência física e outras. Baseado na expressão primitiva, o termo passou a significar qualquer emprego de meios para impor uma legitimidade. Raramente uma pessoa se considera violenta. Violento é sempre o outro indivíduo [...] em qualquer circunstância ela é um ato que viola a integridade do indivíduo, transformando-o em objeto (MARRA, 2004, p. 80). Embora a sociedade brasileira tenha sempre convivido com o fenômeno da violência, ela tem sido sistematicamente negada no nível ideológico. Segundo Oliven (1983), a história das civilizações é testemunha de grandes e incruentos acontecimentos oficiais, como a Proclamação da Independência e da República, a violenta repressão a movimentos populares, como no Quilombo dos Palmares, a Balaiada, Canudos e a Revolta da Chibata, esta resolvida de modo tão brasileiro, isto é, a amostra dos rebeldes e o subseqüente desaparecimento de líderes políticos e militantes sociais. O uso da força também permeou acontecimentos como o período escravocrata em que a vida cotidiana era profundamente marcada pela violência. Com o início do processo de industrialização e o surgimento da força de trabalho urbano, a violência continuou presente durante a primeira República. O acirramento das contradições advindas da relação capital e trabalho evidenciou as expressões da questão social 1, cujo tratamento dado pelo Estado foi a repressão policial. O operariado era tido como potencialmente perigoso, e o aparelho de Estado submetia as classes subalternas a maus-tratos e tortura. Em 1964, período marcado pelo regime militar, mesmo no auge da repressão, o Estado preocupava-se em divulgar uma imagem do Brasil de um país de tranqüilidade, num período conturbado, permeado de conflitos e instabilidades. A violência urbana, nesta época, alcançou status de problema nacional, aparentemente por atingir as classes média e alta. Para Oliven (1983, p. 15), [...] apesar da inexistência de estatística confiáveis sobre a violência no Brasil parece ser válido sugerir partindo de informações e dados FRAGMENTOS DE CULTURA, Goiânia, v. 17, n. 3/4, p , mar./abr

4 assistemáticos, que ela cresceu desde O aumento, porém, se deu tanto na cidade como no campo e tem menos a ver com o contexto no qual se manifesta e mais com as condições que lhe dão origem. Por isto é que cabe falar em violência na cidade e não em violência urbana. Nessa perspectiva, a violência constitui mecanismo de manifestação da relação de poder por parte das classes dominantes, embora contraditoriamente ela se transforme também em estratégia de sobrevivência por parte das classes dominadas. A violência presente na mídia rende audiência, e, nesse contexto, as mais variadas sugestões para seu enfrentamento são apresentadas de forma ingênua e acrítica, tais como pena de morte, o aumento do policiamento ostensivo, utilização da repressão pelas forças armadas, redução da idade penal e outros mecanismos que não atingem a violência em suas raízes. Segundo relatório divulgado pelo Mapa da Violência de 2006 divulgado pela Unesco, o Brasil lidera os índices de homicídios de jovens por arma de fogo e ocupa a terceira colocação quando o critério abrange outras formas de morte na faixa entre 15 a 24 anos. No período de 1994 a 2004, segundo este mesmo relatório, houve um aumento de 64% dos homicídios no Brasil, o que representa uma morte a cada dez minutos. O Brasil é tido como o país com o maior índice de assassinatos no mundo. Perde apenas para poucos países da África. São registradas 50 mil mortes provocadas ao ano. A desigualdade social fermenta as estatísticas (PORQUE O HOMEM MATA..., 2006, p. 7). A crescente onda de violência tornou-se um dos maiores pesadelos para a população brasileira, e suas causas são consideradas multidimensionais. VIOLÊNCIA CONTRA PESSOAS IDOSAS O Brasil apresenta hoje um acelerado crescimento no número de idosos, um processo de inversão na sua pirâmide populacional, porque houve um decréscimo nas taxas de natalidade e mortalidade, ocasionando um aumento da população na faixa de sessenta anos ou mais. A esperança de vida ao nascer, no Brasil, dobrou no início do século XX, passando de 33 para 70 anos de idade. A violência tem sido, entre outros, um dos problemas mais desafiadores para a sociedade desde os tempos remotos e, no que se refere ao idoso, pode-se situá-la nos aspectos socioculturais implicados nos conflitos interpessoais e intergeracionais. 242 FRAGMENTOS DE CULTURA, Goiânia, v. 17, n. 3/4, p , mar./abr

5 De acordo com Minayo (2004, p. 6), A violência é um dos eternos problemas da teoria social e da prática política relacional da humanidade tanto no Brasil como no mundo a violência contra os mais velhos se expressa como nas formas que se organizam entre ricos e os pobres, entre os gêneros, as raças e o grupo de idade nas várias esferas de um poder político, institucional e familiar. [...] É preciso compreender as relações entre as várias etapas do ciclo de vida e o papel do Estado na organização desses ciclos para que possam ocorrer mudanças positivas na sociedade. Devemos considerar o aspecto histórico que envolve o idoso onde a família tem caráter de instituição bastante sólida. Quando se verifica o problema social da violência contra os idosos, observa-se uma dimensão muito forte que convive com o imaginário popular, construída por uma visão negativa da velhice e do envelhecimento. A sociedade mantém e reproduz a idéia de que a pessoa vale o quanto produz e o quanto ganha. O cultivo ao novo, ao belo, que envolve a contemporaneidade é também um fator que caminha na contramão da valorização do idoso. Dá-se relevância à força e agilidade dos jovens, desprestigiando, desconsiderando e desvalorizando aqueles que acumularam experiência e podem ser uma fonte viva de sabedoria. O comportamento negativo face a velhice não é fenômeno que ocorre só no Brasil, faz parte da violência social em geral e é universal. Em muitas sociedades, ocorrem diversas expressões dessa violência, muitas delas naturalizadas pelo uso de costumes, valores construídos socialmente e sustentados pela tradição. A violência é o tipo de crime mais trágico praticado contra o idoso. É considerado trágico pelo fato de quem o comete ser, quase sempre, alguém que tem uma relação muito próxima com a vítima. De acordo com a Rede Internacional Para a Prevenção de Maus-Tratos contra o Idoso (INPEA, 2007), adotou-se a definição elaborada em 1995 na Inglaterra. O maltrato ao idoso é um ato (único ou repetido) ou omissão que lhe cause dano ou aflição e que se produz em qualquer relação na qual exista expectativa de confiança. O maltrato é considerado sinônimo de abuso, que também se reflete em violência contra o idoso. Quando, porém, se menciona o tema do abuso e maltrato ao idoso, as pessoas pensam apenas nos abusos que ocorrem nas instituições ou em crimes nas ruas. FRAGMENTOS DE CULTURA, Goiânia, v. 17, n. 3/4, p , mar./abr

6 Vulneráveis e considerados incapazes de se defenderem, os idosos são abusados por aqueles em quem mais confiam, ou seja, aqueles com quem convivem. Segundo Norbert (2004, p. 8), A fragilidade dos velhos é muitas vezes suficiente para separar os que envelhecem dos vivos. Sua decadência os isola. Podem tornar-se menos sociáveis e seus sentimentos menos calorosos, sem que se extinga sua necessidade dos outros. Isso é o mais difícil: o isolamento tácito dos velhos, o gradual esfriamento de suas relações com outras pessoas a quem eram afeiçoados, a separação em relação aos seres humanos em geral, tudo que lhes dava sentido e segurança. O abuso e maus-tratos constituem crimes que têm sido ocultados e mantidos em segredo pelo chamado pacto do silêncio. Os idosos preferem sofrer em silêncio a romper a aparente harmonia familiar. Alguns silenciam pelo temor da represália dos agressores. Na verdade, as vítimas idosas temem a solidão e o desprezo no fim de suas vidas, embora sejam cruelmente maltratadas. As Diferentes Manifestações da Violência Contra o Idoso A violência ocorre quando o poder coercitivo é exercido sobre o indivíduo causando-lhe dor física ou constrangimento. A vítima sente-se plenamente identificada nas ocupações familiares, quando o mais forte, imitando a lei da selva, lança mão do poder e o agride, constrange, molesta, subjuga, desmoraliza, humilha e negligencia. A realidade da pessoa idosa é diversificada em cada sociedade, a concepção de velhice muda de acordo com as diferentes culturas, dependendo do momento histórico, da condição de classe social, etnia, gênero e outras condicionantes, mas seus limites são universais. A violência contra o idoso pode ser considerada uma afronta à dignidade humana, estando relacionada com a visão negativa da velhice. Portanto, a violência traz subjacente uma visão depreciativa do idoso, fruto do desrespeito, do preconceito e crueldade, que precisa ser superada. Também é importante desconstruir conceitos negativos em relação à velhice e ao processo de envelhecimento, criando uma imagem positiva do ser idoso. De acordo com Minayo (2004, p. 16), 244 FRAGMENTOS DE CULTURA, Goiânia, v. 17, n. 3/4, p , mar./abr

7 A violência contra o idoso é um fenômeno de notificação recente no mundo e no Brasil, a vitimização desse grupo social, no entanto, é um problema cultural de raízes seculares e suas manifestações são facilmente reconhecidas desde as mais antigas estatísticas. O fato do crescimento da quantidade de idosos oferece um clima de publicização e conscientização das informações sobre maus-tratos de que são vítimas, tornando este problema uma prioridade a ser discutida. Para esta autora, a violência contra o idoso teve sua primeira divulgação a partir de 1976, quando os abusos contra idosos foram descritos em revistas científicas britânicas como espancamento de avós (BAKER, 1975). No Brasil, a questão começou a ganhar visibilidade nas décadas de 1980 e 1990, com a realização de várias pesquisas na área de Gerontologia e publicações de bibliografias referentes ao tema da violência contra a pessoa idosa. Alguns autores que iniciaram os descritos sobre a violência contra idosos no Brasil foram Machado et al. (1997), Machado, Gomes e Xavier (2001), Machado (2002), Souza et al. (1998), Menezes (1999) e Minayo (2003, 2004). Somente depois dessas publicações que a preocupação com a qualidade de vida dos idosos entrou na agenda de saúde pública brasileira. Assim como em muitos países do mundo, no caso brasileiro a violência contra a geração idosa manifesta-se na maneira de tratá-la e representála. Esta representação tem vários focos de expressão e de reprodução. Segundo Minayo (2004, p. 14), A natureza das violências que a população idosa sofre coincide com a violência social que a sociedade brasileira vivencia e produz nas suas relações e introjeta na sua cultura. Internacionalmente, foram estabelecidas algumas categorias e tipologias para designar as várias formas de violências mais praticadas contra a população idosa. A classificação e conceituação encontra-se oficializada no documento Política Nacional de Redução de Acidentes e Violência do Ministério da Saúde (BRASIL, 2001). Portanto, a violência contra a pessoa idosa tem tantas facetas que se torna necessário alertar a respeito da existência crescente dos maus-tratos contra o idoso. É neste sentido que Boff (1999, p. 181) pontua: A liberdade dos oprimidos deverá provir deles mesmos, na medida em que se conscientizam da injustiça de suas situações, se organizam FRAGMENTOS DE CULTURA, Goiânia, v. 17, n. 3/4, p , mar./abr

8 entre si e começam com práticas que visem transformar estruturalmente as relações sociais iníqueas. Assim, impõem-se avanços na consciência social em relação à velhice, sobretudo nessa conjuntura, face a obrigatoriedade de notificação de maustratos, conforme prescreve o Estatuto do Idoso (BRASIL, 2007b). São muitos ainda os casos de violência mantidos sem registro oficial. Violência em Nível Macro Mesmo tendo a sociedade conquistado seus direitos civis (Séc. XXII), políticos (Séc. XIX) e sociais (Séc. XX), grande parcela da sociedade não tem consciência da importância que tem para os idosos o fato de serem reconhecidos como sujeitos de direitos. As mudanças ocorridas na pirâmide das idades do Brasil diferenciamse das mudanças ocorridas na Europa, onde o envelhecimento populacional foi gradual e os países puderam se organizar, implantando políticas que atendessem as demandas do segmento idoso. No Brasil, ao contrário, o aumento populacional tem ocorrido de uma geração para outra; e o país não teve tempo nem recursos para se preparar. Existe toda uma legislação de proteção social e inclusão voltada para a pessoa idosa, contemplada na Constituição Federal de 1988, na Lei Orgânica da Assistência Social (1993), na Política Nacional do Idoso (1994) e no Estatuto do Idoso (2003). Mas há uma grande distância entre o que estabelecem as leis e sua efetivação na prática. A missão do Estado se expressa, perante o alto índice de desemprego e a má distribuição de renda, com ineficácia em suas políticas públicas ou sua execução com ações focalizadas e assistencialistas, com escassez de programas sociais e precariedade dos serviços de saúde pública, entre outros. No âmbito das instituições de assistência social e saúde, são freqüentes as denúncias de maus-tratos e negligências contra o idoso. Portanto, o tratamento que o Estado dispensa aos idosos constitui a maior expressão de violência macro ou violência estrutural. De acordo com Minayo (2004, p. 15), Nas instituições, as burocracias que se investem da cultura do poder sob a forma de impessoalidade, reproduzem e atualizam, nos atos e nas relações, as discriminações e os estereótipos que mantêm a violência. 246 FRAGMENTOS DE CULTURA, Goiânia, v. 17, n. 3/4, p , mar./abr

9 Sabe-se que a violência institucional, em geral, ocorre em todo o mundo e, no Brasil, ocupa um capítulo muito especial nas formas de abuso ao idoso. Ela se reproduz nas instituições públicas de prestação de serviços, nas entidades públicas e nas instituições de longa permanência. Minayo (2004, p. 32) afirma que O aparato do Estado é um grande regulador do curso da vida. E, no caso brasileiro, a posição oficial dos governos em relação aos velhos é aberta e avançada. Existem muitas leis a favor deles. [...] No entanto, falta ainda muito a fazer, no plano da implementação concreta de dispositivos que assegurem os direitos desse grupo social. A violência contra a pessoa idosa está também presente nas instituições abrigadas: falta maior fiscalização do Ministério Público e dos Conselhos de Direitos dos Idosos. Esta insuficiência de fiscalização faz com que aumente a precariedade destes locus, que só são vistoriados quando ocorre um escândalo ou quando alguma denúncia é enfocada pela mídia. A não efetivação das políticas públicas concretizadoras dos direitos sociais constitui a expressão maior da violência praticada pelo Estado contra a pessoa idosa em nível macro. Violência em Nível Intermediário Para Demo (1991), na sociedade brasileira o neoliberalismo desenha a seguinte história: tira a responsabilidade do Estado e deixa o mercado como regulador e, com isso, desestabiliza a economia, privatiza as empresas produtivas e lucrativas do governo, faz a abertura de mercado, reduz todos os encargos sociais relativos aos assalariados por parte do poder público e das empresas, informatiza os processos decisórios produtivos, de comercialização, busca a qualidade total da produtividade e da lucratividade das empresas e transnacionaliza. Como se vive em um país permeado de profundas desigualdades sociais, a pessoa idosa é considerada um peso social por encontrar-se fora do processo produtivo, portanto, é desvalorizada. A sociedade capitalista mantém e reproduz a idéia de que a pessoa vale pelo quanto produz e ganha. A sociedade se julga com o direito de fazer uma série de restrições à pessoa idosa. É o que acontece particularmente quando ela começa a vivenciar perdas (biológicas e sociais), como a brusca retirada do trabalho ou aposentadoria (que pode significar uma glória para alguns, mas caos para outros), FRAGMENTOS DE CULTURA, Goiânia, v. 17, n. 3/4, p , mar./abr

10 com o aparecimento de doenças físicas (muitas delas tornadas crônicas, com as quais é preciso aprender a conviver), e a sua auto-imagem, muitas vezes carregada de sentimentos negativos de que a maior parte da vida já foi vivida e a frustração pelo que não se pôde realizar na juventude ou na idade adulta. Conforme Minayo (2004), a partir de certa idade, intensificam-se as perdas de amigos, de parentes ou mesmo do companheiro. Surgem mudanças no corpo: cabelos brancos, menos acuidade visual e auditiva, menor resistência física, articulações mais rígidas, enrugamento da pele. Além desse quadro, o indivíduo sofre diversos tipos de violência e de preconceito na sociedade, como os praticados por empresas de transportes coletivos, os acidentes e as mortes por atropelamentos. Os idosos são vítimas também de golpistas e de várias modalidades de abusos financeiros cometidos por criminosos que tripudiam sobre sua vulnerabilidade física e econômica em agências bancárias, caixas eletrônicos, nas lojas, nas travessias das ruas e em outros locais. Uma das maiores expressões da violência praticada pela sociedade contra o idoso é o preconceito e a discriminação. Violência em Nível Micro A violência em nível micro é aquela que ocorre no âmbito das relações sociais e familiares. A família pode ser considerada um suporte na proteção ao idoso fragilizado, e o ambiente familiar deveria ser o melhor espaço para o seu acolhimento e cuidado. A instituição familiar é considerada a mediadora entre o indivíduo e sua realidade circundante. Ela é uma instituição social que tem se modificado ao longo da história, apresentando formas e estruturas diversas, refletindo na convivência com o idoso. A maioria das pessoas idosas vive com seus parentes ou sozinhas, em casas próprias. Este fato faz que os abusos cometidos contra elas sejam praticados pelos entes mais próximos, ou seja, pelos seus próprios familiares e/ ou cuidadores. De acordo com pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abrano (2007, p. 1), em São Paulo, a realidade do idoso na família é a seguinte: [...] 79% dos idosos possuem casa própria e apenas 11% residem em casas alugadas. Em suas casas vivem 3 pessoas contra 4 pessoas nos domicílios em que não há idosos. Cerca de metade deles vive com ao menos um filho ou filha (64%) e com cônjuge (51%), e quase 1/3 248 FRAGMENTOS DE CULTURA, Goiânia, v. 17, n. 3/4, p , mar./abr

11 com neto ou neta (30%). Mas há diferença por gênero: entre os homens 71% residem com a parceira que tende a ser quem mais lhes propiciam ajuda (58%), 51% residem com filhos e é a pessoa que mais lhe dá atenção. Muitas pessoas com idade entre quarenta e cinqüenta anos começam a enfrentar a inversão dos papéis familiares, assumindo o desafio de cuidar dos pais. Segundo estudos gerontológicos, as causas que levam aos maus-tratos contra a pessoa idosa no ambiente familiar são inúmeras, porém as que se verificam com maior intensidade são relações familiares desgastadas pelo tempo, conflitos e situações mal resolvidas com filhos e cônjuge, deficiências econômicas, cansaço excessivo proveniente da exaustiva tarefa de cuidar, limitações pessoais do cuidador para oferecer o cuidado adequado, problemas de saúde física ou mental do idoso ou do seu cuidador e outras que permeiam o universo familiar. Para Calobrizi (2004, p. 192), [...] não é a comunidade a provedora dos cuidados aos idosos, mas a família. Além disso, família, assim como comunidade, são um eufemismo para mulher [...] a maioria dos cuidadores são mulherescuidadoras solitárias, que recebem pouco ou nenhum apoio dos demais familiares, vizinhos, amigos ou serviço. De acordo com esta autora, a solidão vivenciada pelo cuidador de idosos frágeis e dependentes poderia ser amenizada com uma política de cuidados na comunidade que intensificassem as formas de apoiar os cuidadores informais já existentes, num sistema de suporte articulado. No entanto, esses serviços não irão substituir os cuidados familiares, mas serviriam particularmente para aliviar o cansaço do cuidador, ou substituí-lo quando necessário. Observa-se que quem mais se responsabiliza com a pessoa idosa acaba magoado com a falta de cooperação dos outros familiares, mas, habitualmente, não consegue pedir ajuda. Para Calobrizi (2004, p. 192), cuidar do idoso em casa é, com certeza, uma situação que deve ser preservada e estimulada. Porém, cuidar de um indivíduo idoso e incapacitado durante 24 horas sem pausa, não é tarefa para uma mu- FRAGMENTOS DE CULTURA, Goiânia, v. 17, n. 3/4, p , mar./abr

12 lher sozinha, geralmente com mais de 50 anos, sem um programa de proteção para o desempenho desse papel. A responsabilidade que os filhos têm com seus pais está fundamentada na perspectiva de uma reciprocidade esperada, que se manifesta na retribuição pelo cuidado recebido na infância e no amor filial. Mas nem sempre isso acontece. Foi necessário paradoxalmente que esse amparo fosse assegurado em lei, na Constituição Federal de 1988, nos artigos a seguir transcritos. Art. 229: Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade. Art. 230: A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando a sua dignidade e bem estar e garantindo-lhe o direito à vida (BRASIL, 2007c). No que se refere à realidade asilar, a situação é trágica. De acordo com Minayo (2004, p. 32), tratando-se da realidade asilar muitos idosos são asilados contra sua própria vontade (maioria das vezes) tornando-se desta maneira uma espécie de prisioneiros da instituição. Grande parte dos familiares após a institucionalização de seus idosos não retornam mais a instituição para visitá-los, delegando os cuidados do idoso a profissionais, muitas vezes, despreparados e desqualificados para a função. Portanto, é possível dizer que, ao lado das agressões, a negligência contra o idoso configura um sério problema social. Podem-se citar algumas características do agressor e alguns indicadores de maus-tratos identificados contra a pessoa idosa, de acordo com Minayo (2004, p. 14): CARACTERÍSTICAS DO AGRESSOR: vive, na maioria das vezes, na casa da própria vítima; filhos dependentes financeiramente; familiar que responde pela manutenção do idoso sem renda; usuário de álcool e/ou drogas; 250 FRAGMENTOS DE CULTURA, Goiânia, v. 17, n. 3/4, p , mar./abr

13 alguém que se vinga do idoso com quem mantinha vínculos afetivos frouxos. INDICADORES DE MAUS-TRATOS: perda de peso; desnutrição/desidratação sem uma patologia de base; marcas na pele, hematoma, queimaduras e feridas; higiene deficiente; vestimenta suja e inapropriada para o clima. Alternativas de Ações para o Enfrentamento da Violência A sociedade brasileira tem alcançado algumas conquistas no que se refere às políticas sociais de inclusão do idoso, desde as primeiras lutas operárias, quando os trabalhadores conquistaram o direito à aposentadoria. Com a promulgação da Constituição de 1988 (BRASIL, 2007c) e da Lei Orgânica de Assistência Social (BRASIL, 2007d), a implementação da Política Nacional do Idoso, em 1994 (BRASIL, 2007a), e, por último, o Estatuto do Idoso, em 2003 (BRASIL 2007b), consolidou-se a perspectiva de inclusão social deste segmento com a proteção social. No âmbito internacional, veio o Plano de Ação Internacional para o Envelhecimento, acordado em Madri, em 2002, promovido pela ONU, também no sentido de contribuir na eliminação de todas as formas de abandono e violência contra o idoso. As medidas propostas visam a sensibilizar os profissionais, educar o público em geral e envolver os meios de comunicação em campanhas de conscientização sobre a questão de abuso contra a pessoa idosa e suas diversas formas de manifestação e causas. O documento está dividido em três partes. Uma delas aborda a questão do abandono, dos maus-tratos e da violência cometidos contra idosos, e são pontuados os seguintes aspectos: o abandono, os maus-tratos e a violência contra o idoso podem adotar muitas formas: física, psicológica, emocional e outras; o processo de envelhecimento traz consigo a redução da capacidade de se recuperar, razão pela qual as pessoas idosas vítimas de maus-tratos talvez nunca cheguem a se recuperar completamente, física ou emocionalmente da experiência sofrida; a importância do atendimento aos idosos em seus lares ou em ambientes comunitários ou institucionais. FRAGMENTOS DE CULTURA, Goiânia, v. 17, n. 3/4, p , mar./abr

14 Em continuidade às ações de enfrentamento à violência e aos maustratos contra a pessoa idosa, realizou-se em Brasília, no ano de 2004, o Seminário Nacional de Enfrentamento à Violência e Maus-Tratos contra a Pessoa Idosa. Este seminário teve por objetivo definir estratégias para implementar o Plano Internacional citado, e nele foram debatidas ações específicas de promoção e prevenção de combate à violência e aos maustratos, consubstanciados em um documento contendo os quatro eixos básicos seguintes: construção do protagonismo do idoso; ações específicas de promoção e prevenção de combate à violência e aos maus-tratos; melhoria da rede de atendimento e atenção à pessoa idosa; ações específicas de combate à impunidade, CONCLUSÃO No mundo inteiro, a população de idosos cresce de forma jamais vista na história da humanidade. Estado e sociedade não se têm mostrado suficientemente preparados para enfrentarem os desafios de inversão da pirâmide das idades. Com isso, surgem conseqüências de ordem social, econômica, política, cultural, previdenciária e outras. No Brasil, são muitos os problemas enfrentados pelos idosos em seu cotidiano, podendo-se ressaltar a discriminação, o preconceito, a desvalorização advinda de aposentadorias e baixas pensões, a depressão, o abandono familiar, o difícil acesso às políticas sociais e/ou precariedade destas, as más condições de vida face a pobreza que acompanha as pessoas em todos os ciclos da vida. Nesse contexto, situa-se também a problemática da violência presente na sociedade brasileira praticada contra a pessoa idosa, manifestandose por meio da dimensão estrutural, institucional e familiar, em que os idosos são, às vezes, vítimas simultaneamente. A violência contra o idoso é mais intensa e disseminada do que revelam os números. Os registros de morte e de morbidade notificados referemse exclusivamente aos casos de lesões, traumas ou mortes que chegam aos serviços de saúde ou de segurança pública. A maioria deles ainda fica oculta. O Estado, em sua função de prestação de serviços de assistência social, de saúde e previdência social, é o que mais recebe críticas e reclamações. Os serviços são exercidos por meio de uma burocracia impessoal que produz a cultura de discriminação, causando imenso sofrimento à maioria dos idosos, sobretudo aos pobres, que não têm condições de optar por outras 252 FRAGMENTOS DE CULTURA, Goiânia, v. 17, n. 3/4, p , mar./abr

15 alternativas de atendimento público. Muitos idosos verbalizam a idéia de que ser aposentado significa ser maltratado pelo sistema social de assistência pública. As longas filas de que são vítimas, a falta de comunicação e a ausência de uma relação pessoal compreensiva por quem precisa dos cuidados constituem uma forma de violência das quais os idosos mais se queixam, que são o pesadelo dos planos de saúde e as penalidades que sofrem os idosos que precisam da utilização de serviços. A violência no âmbito da sociedade e da família são considerados um problema nacional e internacional. As agressões, os abusos e negligências perpetuam-se em virtude do choque de gerações, da falta de espaço físico nos domicílios ou de dificuldades financeiras e somam-se ao imaginário social que criou uma concepção negativa da velhice. Além disso, o despreparo do cuidador revela-se como outro indicador de violência e de maus-tratos, em decorrência do stress provocado pelo exaustivo ato de cuidar. Hoje, no Brasil, tem-se procurado conscientizar e desenvolver ações de enfrentamento da violência por intermédio de planos e programas sociais em consonância com o Plano Nacional, mobilizando idosos e sociedade civil por meio de entidades organizativas, promovendo fóruns, encontros, seminários, manifestações que buscam construir o espaço do idoso na sociedade e lutam por dignidade, justiça e cidadania na velhice. Faz-se necessário, portanto, refletir a questão da violência e dos maustratos contra a pessoa idosa, criando-se condições para promover uma nova cultura, uma mentalidade positiva em relação à velhice e ao envelhecimento, propiciando a valorização da pessoa idosa e a conquista do seu espaço social, resgatando o valor que lhe é de direito e reconhecendo sua experiência acumulada, sua sabedoria, sua memória e potencialidades. Sabe-se que o maior legado que se pode deixar para as gerações futuras é a educação voltada para o respeito e a dignidade do ser humano. É possível uma sociedade sem violência, sem maus-tratos na velhice, mediante a implementação de políticas sociais que propiciem a inclusão social das pessoas em todas as etapas dos ciclos da vida, sem sofrimento e abandono social, com o respeito e a valorização do outro, da natureza e da humanidade. Nota 1 Conjunto dos problemas gerados pelas desigualdades sociais e expressos na sociedade pelas más condições de vida da população de baixa renda, tais como não acesso à educação, saúde, moradia e outros. FRAGMENTOS DE CULTURA, Goiânia, v. 17, n. 3/4, p , mar./abr

16 Referências BAKER, A. A. Granny-battered. Modern Geriatrics, v. 5, BEAUVOIR, S. de. A velhice, as relações com o mundo. Tradução de Heloysa de Lima Dantas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, BOFF, L. Saber cuidar. Petrópolis: Vozes, BRASIL. Ministério da Saúde. Política nacional de redução da morbimortalidade por acidentes e violências. Brasília: Ministério da Saúde, BRASIL. Lei n , de 4 de janeiro de Dispõe sobre a política nacional do idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências. Diário Oficial da União, 05 de janeiro de Disponível em: < Acesso em: agosto de 2007a. BRASIL. Lei n , de 1 de outubro de Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. Diário Oficial da União, 03 de outubro de Disponível em: < Acesso em: ago. 2007b. BRASIL. Presidência da República. Constituição da República Federativa do Brasil, de 1º outubro de Disponível em: < %C3%A7ao.htm>. Acesso em: ago. 2007c. BRASIL. Lei n /1993, de 07 de dezembro de Dispõe sobre a organização da assistência social e dá outras providências. Diário Oficial da União, 08 de dezembro 1993, p Disponível em: < Acesso em: ago. 2007d. CALOBRIZI, M. D. D A. Violência contra idoso, o visível e o invisível. Revista Instituto de Pesquisa e Estudo Construindo o Serviço Social, São Paulo, v. 13, DE LORS, J. Os quatro pilares da educação. Revista VIII Encontro de Planejamento Integrado Desafios da Educação para o Próximo Milênio, Goiânia, DEMO, P. Assistência social como direito de cidadania. Brasília: DME/SAC, FALEIROS, V. de P. A violência contra a pessoa idosa no Brasil. In: FALEIROS, V. de P. Projeto apresentado à Secis/MCT Pesquisa. Brasília, FUNDAÇÃO PERSEU ABRAMO. Idoso no Brasil. Disponível em: < Acesso em: 08 maio INPEA: Rede Internacional de Maus-Tratos contra o Idoso. Disponível em: < violencia.portal@superig.com.br/>. Acesso em: 15 jun MACHADO, L. et al. Elder abuse: a new challenge in Brazil. In: WORLD CONGRESSO N GERONTOLOGY, Adelaide, Anais..., MACHADO, L.; GOMES, R.; XAVIER, O. Meninos do passado. Inteligência, v. 15, p , MACHADO, L. Vozes ignoradas: percepções sobre violência contra idosos. In: WORKSHOP ON SOCIAL AND GENDER INEQUALITIES IN HEALTH AMONG THE ELDERLY IN BRAZIL, Ouro Preto, MARRA, T. A. M. Sobre violência. In: MONINI, I. Violência. Goiânia: Ed. da UCG, (Série Seminário, V. VII). MENEZES, M. R. Da violência revelada à violência silenciada. Tese (Doutorado) Escola de Enfer- 254 FRAGMENTOS DE CULTURA, Goiânia, v. 17, n. 3/4, p , mar./abr

17 magem da Universidade de São Paulo (USP), Ribeirão Preto, MINAYO, M. C. de S. Saúde pública e envelhecimento. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, MINAYO, M. C. de S. Violência contra idoso: o avesso do respeito à experiência e à soberania. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, NORBERT, E. Violência contra idoso: o avesso do respeito à experiência à sabedoria. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, OLIVEN, R. G. Violência e cultura no Brasil. Petrópolis: Vozes, PORQUE O HOMEM MATA TANTO. Jornal O Popular. Goiânia, 05 nov p. 7. SILVA, J. E. Maus-tratos e o estudo. In: ABREU FILHO, H. Comentários sobre o Estatuto do Idoso. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, SOUZA, E. R. et al. Extremo da vida sob a mira da violência: mortalidade de idosos no estado do Rio de Janeiro. Gerontologia, v. 6, n. 2, p ,1998. Abstract: this article is based on a bibliographical research that investigates the causes and incidences of the violence and bad-treatments practised against the elderly, pointing out it in the context of the social reality. The actions of the plan of confrontation of the violence against elderly in Brazil are also analyzed. This study it has as theoretical support: Minayo (2004), Faleiros (2005), Oliven (1983) amongst others. Key words: aging, aged, violence ELAINE ALVES DE OLIVEIRA SILVA Aluna do 8º período do curso de Serviço Social da UCG. ÂNGELA MARIA GOMES DE MATOS LACERDA Especialista em Metodologia do Ensino Superior e Política Social. Professora adjunta III no curso de Serviço Social da UCG. FRAGMENTOS DE CULTURA, Goiânia, v. 17, n. 3/4, p , mar./abr

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