1º SEMINÁRIO DE POLÍTICAS PÚBLICAS E MEIO AMBIENTE

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1 PROPOSTA DE UMA LEGISLAÇÃO PARA A RASTREABILIDADE DE RESÍDUOS SÓLIDOS PERIGOSOS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Autores: Erika Tavares Amaral Rabelo de Matos; Rodrigo Rabelo de Matos Silva; Felipe da Costa Brasil RESUMO O presente trabalho estudou as principais informações na literatura Internacional e Nacional, sobre a rastreabilidade dos resíduos sólidos perigosos altamente nocivos à saúde e ao meio ambiente e seu gerenciamento inadequado. Estes resíduos de acordo com a legislação vigente de ter um programa de coleta, destinação e disposição final ambientalmente adequado específico para resíduo perigoso. Foi analisado neste trabalho, atual modelo de rastreabilidade de resíduos sólidos perigosos no Estado do Rio de Janeiro, baseado na DZ-1310 R7, e que tem sido considerado ineficiente, uma vez que é de fácil alteração e está baseado em um documento físico e uma Diretriz Técnica, e não uma Lei ou Resolução. Foi apresentada como resultado principal deste trabalho, uma proposta de legislação Estadual especifica para a consolidação de uma Política de Rastreabilidade de Resíduos Sólidos Perigosos para o Estado do Rio de Janeiro. PALAVRAS-CHAVE: Rastreabilidade; Resíduo Perigoso; Política Nacional de Resíduos Sólidos; Projeto de Lei. I. INTRODUÇÃO Os resíduos sólidos continuam sendo um dos principais aspectos causadores de impactos ambientais negativos em todo o Mundo. O volume de resíduos vem aumentando constantemente na atual sociedade de consumo, assim como a proporção de resíduos perigosos e a poluição ambiental. O Brasil consagrou a proteção ambiental de forma constitucional no art. 225 da Constituição Federal (CF) de 1988 que garante a todos um meio ambiente equilibrado. Para tentar minimizar os danos ambientais gerados pelos resíduos, e de acordo com as premissas constitucionais, complementarmente foi instituída à Política Nacional de Resíduos Sólidos através da Lei nº de 2010 que é regulamentada pelo Decreto n o de O Estado do Rio de Janeiro trata a questão ambiental especificamente desde 1977 com o Decreto n o que Institui o Sistema de Licenciamento Ambiental de Atividades Poluidoras (SLAP) e na a Constituição Estadual do art. 261 ao art Já a questão do resíduo de forma bem específica a partir da Política Estadual de Resíduos Sólidos (PERS), Lei Estadual n o de 30 de setembro de 2003 que estabelece princípios e procedimentos a serem adotados no Estado do Rio de Janeiro tratando-se de geração, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte e destinação final dos resíduos sólidos a fim de controlar a poluição e a contaminação minimizando assim os impactos ambientais. 1

2 Assim, a questão dos resíduos no Estado do Rio de Janeiro hoje merece grande atenção, com destaque para a necessidade de uma Política de Rastreabilidade dos Resíduos Sólidos Perigosos que consiste em acompanhar toda a movimentação dos resíduos, desde sua origem até a sua disposição final. Esse rastreamento tem como finalidade a destinação e disposição final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos perigosos segregados na fonte geradora. O que ainda é feito hoje no Estado do Rio de Janeiro, através do Sistema de Manifesto de Resíduo, que é um formulário físico em 4 vias, e está regulamentado pela Diretriz Técnica DZ1310.R-7. Esta obrigatoriedade de utilização da DZ 1310.R-7 se faz, via de regra, através da imposição de condições de validade nas Licenças Ambientais concedidas pelos órgãos competentes. Diante do exposto, este trabalho se justifica pela necessidade de se elaborar uma legislação para disciplinar e tornar efetiva a Rastreabilidade de Resíduos Sólidos Perigosos no Estado do Rio de Janeiro. Para a elaboração do presente estudo foi realizada revisão bibliografia e da legislação vigente, bem como pesquisa nos sites do INEA, IBAMA, Ministério do Meio Ambiente entre outros. O objetivo geral deste trabalho é analisar o atual modelo de Rastreabilidade de Resíduos Sólidos Perigosos no Estado do Rio de Janeiro e propor uma legislação estadual específica para a sua consolidação. E como objetivos específicos conceituar resíduos, resíduos perigosos bem como rastreabilidade; descrever o modelo de rastreabilidade de resíduos sólidos perigosos e suas bases legais, utilizados pelos órgãos ambientais no Estado do Rio de Janeiro e propor um projeto de Lei para a consolidação de uma Política de Rastreabilidade de Resíduos Sólidos Perigosos para o Estado do Rio de Janeiro. II. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA II.1. Conceito de Resíduo e rejeito Os resíduos sólidos são definidos em vários dispositivos legais, a primeira definição que a ser observada é a que consta da ABNT NBR no item 3.1 define resíduo sólido como: Resíduos nos estados sólido e semissólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível. Já a Política Nacional de Resíduo Sólido define no art. 3 o, XVI resíduo como: Material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado 2

3 a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d água, ou exijam para isso soluções técnicas ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível. Não obstante as definições legais também pode-se encontrar diversas definições na doutrina, tais como: os resíduos sólidos incluem materiais sólidos ou semissólidos provenientes das atividades humanas e que são rejeitados pelos seus produtores. (RUSSO, 2003, p.47). E, de acordo com Fiorillo (2013, p.391) resíduo sólido é descargas de materiais sólidos provenientes das operações industriais, comerciais, agrícolas e da comunidade. Assim, os resíduos sólidos são todos os restos sólidos ou semissólidos das atividades humanas ou não, que para a atividade fim na qual foram gerados, podem não apresentar mais nenhuma utilidade, mas podem servir de insumo para outras atividades. Ou seja, resíduo é algo que ainda tem valor econômico, não tem que ser disposto em aterro, tem que ser reaproveitado, reutilizado ou reciclado conforme estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos no art. 7º, II. Já o rejeito é o resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada, de acordo com o art. 3º, XV da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Assim, pode-se verificar a diferença de resíduo que é algo que ainda tem valor econômico, e deve ser destinado corretamente e o rejeito não serve mais deve ser disposto corretamente. Quando se trata de disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos fala-se em aterro, que deve ser adequado ao tipo do rejeito a ser disposto. Para a classificação de resíduo sólido pode-se adotar diversos critérios e esta classificação envolve a identificação de sua origem, a identificação do processo ou atividade que lhe deu origem, a segregação do resíduo na fonte geradora, e conhecer todos os seus constituintes, ou seja, conhecer tudo de que é constituído o resíduo, dentro do processo produtivo e pós-consumo. A correta classificação dos resíduos sólidos é de extrema importância para se efetuar o correto gerenciamento do resíduo sólido dessa forma minimizando os efeitos danosos à saúde humana e ao meio ambiente. Essa classificação se dá de acordo com sua origem, tipo de resíduo e composição química e periculosidade. Assim, de acordo com ABNT NBR de 2004, item 4 da a caracterização dos resíduos sólidos consiste em determinar suas principais características físicas e/ou químicas, qualitativa e/ou quantitativamente. Essa caracterização é feita por profissional especializado, que conforme a complexidade e necessidade deve ser feita em laboratório de análise especializado 3

4 II.1.1. Classificação do resíduo sólido quanto à origem A classificação dos resíduos sólidos quanto á origem era normatizada pela ABNT NBR de 2004 que classificava os resíduos sólidos quanto aos principais riscos ao meio ambiente e à saúde pública como: Classe I, perigosos e Classe II, não perigosos e ainda, a Classe II se dividia em A - não inertes e B - inertes. Com o advento da Política Nacional de Resíduos Sólidos, o art. 13, I estabelece a classificação dos resíduos sólidos quanto a sua origem em: resíduos domiciliares; resíduos de limpeza urbana; resíduos sólidos urbanos; resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços; resíduos de serviços públicos de saneamento básico; resíduos industriais; resíduos de serviços de saúde; resíduos da construção civil; resíduos agrossilvopastoris; resíduos de serviços de transportes; resíduos de mineração. Atualmente a classificação mais utilizada pela doutrina é a estabelecida na Política Nacional de Resíduos Sólidos. II.2. Classificação do resíduo sólido quanto à periculosidade II.2.1. Resíduo não perigoso A Política Nacional de Resíduo Sólido estabelece que resíduo não perigosos é todo o resíduo que não se enquadram na classificação de resíduo perigoso, no art. 13, II, b. Já a NBR ABNT, classifica o resíduo não perigoso como Classe II, este se subdivide em: Classe II A (não inertes) e Classe II B (inertes). O Resíduo não inerte Classe II A segundo, Derisio (2012, p.173) é todo resíduo sólido ou mistura de resíduos que não se enquadra na classe I ou na Classe II B. E os resíduos inertes Classe II B ainda, nas palavras de Derisio (2012, p.173) é todo resíduo sólido ou mistura de resíduos sólidos, submetido ao teste de solubilidade (Solubilização de Resíduos Sólidos Método de Ensaio ABNT NBR ), não teve nenhum de seus constituintes solubilizado em concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor. Observa-se que tanto a legislação quanto a doutrina utilizam a lógica de que tudo que não se enquadra em resíduo perigos é resíduo não perigoso. II.2.2. resíduo perigoso Os resíduos sólidos perigosos são aqueles que, em função de suas características intrínsecas de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade, apresentam riscos à saúde pública através do aumento da mortalidade ou da morbidade, ou ainda provocam efeitos adversos ao meio ambiente quando manuseados ou dispostos de forma inadequada. 4

5 A ABNT NBR no item 3.2 define periculosidade de um resíduo como as característica que este apresenta em função de suas propriedades físicas, químicas ou infectocontagiosas, pode causar: a) risco à saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices; b) riscos ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada. Ainda, a Política Nacional de Resíduos Sólidos define de resíduos perigosos no art. 13, II, alínea a, como: a) resíduos perigosos: aqueles que, em razão de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com lei, regulamento ou norma técnica. E, a Resolução do CONAMA n o 452/2012 trás a definição de resíduo sólido perigoso no art. 2 o, I, que estabelece: são aqueles que se enquadre em qualquer categoria contida no Anexo I, a menos que não possuam quaisquer das características descritas no Anexo III, bem como os resíduos listados nos Anexos II e IV ; Assim, o anexo I estabelece uma lista de Resíduos Perigosos - CLASSE I (Anexo I da Convenção de Basiléia). O anexo III, da supracitada resolução institui uma lista de características que se o resíduo possuir é classificado como perigoso, são elas: Explosivos; Líquidos inflamáveis; Sólidos inflamáveis; Substâncias ou resíduos sujeitos a combustão espontânea; Substâncias ou resíduos que, em contato com água, emitem gases inflamáveis; Oxidantes; Peróxidos orgânicos; Venenosas; Substâncias infecciosas; Corrosivas; Liberação de gases tóxicos em contato com o ar ou a água; Tóxicas; Ecotóxicas e Capazes, por quais meios, após o depósito, de gerar outro material, como por exemplo, lixivia, que possua quaisquer das características relacionadas acima. Nesse sentido Fiorillo (2013, p.397) define: Resíduos perigosos são aqueles que, em razão de suas quantidades, concentrações, características físicas, químicas ou biológicas, podem causar ou contribuir, de forma significativa, para a mortalidade ou incidência de doenças irreversíveis, ou potencial à saúde pública ou ao ambiente, quando transportados, armazenados, tratados ou dispostos de forma inadequada. Segundo Brandão et.al. (2013) os resíduos sólidos perigosos Classe I são os que possuem as características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxidade e patogenicidade e por isso apresentam risco a saúde pública, provocando ou contribuindo para o aumento da mortalidade. E apresentam efeitos adversos ao meio ambiente, quando manuseados ou dispostos de forma inadequada. 5

6 Dessa forma, os resíduos perigosos (Classe I) são aqueles que apresentam riscos à sociedade e ao meio ambiente por suas características. Devem ter uma coleta, manuseio e descarte adequados com a finalidade de minimizar os riscos à população e ao meio ambiente. Os resíduos sólidos perigosos segundo a ABNT NBR são os que apresentam periculosidade, está descrita no item 3.2 da referida ABNT, ou ainda, inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade. Ou constem no anexo A (resíduos perigosos de fontes não específicas) e o anexo B (resíduos perigosos de fontes específicas). Dentre eles cabe ressaltar os agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; pilhas e baterias; pneus; óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; produtos eletroeletrônicos e seus componentes. Assim, resíduo perigoso é todo aquele resíduo que por suas características pode causar dano ambiental, muitas vezes irremediável, se gerenciado de forma incorreta. II.3. Conceito de Rastreabilidade Como ensina Rodrigues (2007, p.16) não podemos encontrar o significado da palavra rastreabilidade no dicionário da língua portuguesa, uma vez que rastreabilidade é uma composta pelo verbo rastrear, que tem por significado: seguir o rasto ou a pista de, investigar, inquirir, indagar e pelo substantivo feminino habilidade, que tem por significado: qualidade de hábil. Segundo Olsen (2009) a rastreabilidade pode ser entendida como capacidade de traçar a história, aplicação ou localização de um determinado produto ou produtos através de identificação. Podendo se identificar a origem dos materiais ou componentes, a história de produção do produto, ou ainda, a distribuição e a localização do produto depois de pronto. II.4. A Rastreabilidade de Resíduos no Estado do Rio de Janeiro O Estado do Rio de Janeiro possui o como mecanismo de Rastreabilidade de Resíduos Sólidos Perigosos o Manifesto de Resíduos, que segundo o Guia de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (2014 p.17) é um instrumento de controle que, por meio de formulário próprio, permite identificar as destinações dadas pelo gerador, transportador e receptor do resíduo. De acordo com a DZ-1310 R-7, que disciplina o Sistema de Manifesto. A DZ-1310 R7 tem como objetivo estabelecer a metodologia do Sistema de Manifesto de Resíduo, de forma a subsidiar o controle dos resíduos gerados no Estado do Rio de Janeiro, desde sua origem até a destinação final, evitando seu encaminhamento para locais não licenciados, como parte integrante do Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras. Esta abrange o gerador, o transportador e o receptor de qualquer tipo de resíduo, menos os resíduos domésticos. Estarão sujeitas à vinculação ao Sistema de Manifesto de Resíduos, todas as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, geradoras, transportadoras e receptoras de resíduos, abrangidos nesta Diretriz. A prioridade de vinculação ao Sistema de 6

7 Manifesto é definida pelo INEA, em função da periculosidade e da quantidade de resíduos gerados pela atividade. O formulário do Manifesto de Resíduo para preenchimento é encontrado no site do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) e sua numeração deve ser solicitada ao mesmo órgão. O Sistema de Manifesto de Resíduos no Estado do Rio de Janeiro hoje funciona, também de forma online, no site do INEA estão todas as informações necessárias para o preenchimento online por parte do gerador, transportador e receptor. Entretanto, foi identificado nesta pesquisa que o Manifesto off-line ainda tem sido utilizado no Estado do Rio de Janeiro em função de uma série de problemas, com o sistema online do INEA. Muitos geradores costumam criar numeração própria para o Manifesto off-line para não perder a agilidade no processo de destinação e disposição final. Entretanto, o INEA vem trabalhando de forma continua para consolidar o Manifesto online de forma definitiva. O Manifesto de Resíduos é composto de 4 (quatro) vias são elas: 1ª via gerador, 2ª via transportador, 3ª via receptor e 4ª via INEA. Cada Manifesto de Resíduo (conjunto de 4 vias) tem que ser preenchido de forma legível e possui um número de controle fornecido pela INEA, onde este deveria controlar o número de Manifestos fornecidos a cada gerador de a fim de evitar a destinação ou disposição dos resíduos de forma ambientalmente incorreta. Para cada tipo de resíduo tem que ser usado um Manifesto independente, mesmo que vários resíduos sejam recolhidos por um mesmo transportador. Assim como, para cada destinação ou disposição ambientalmente correta tem que ser usado um Manifesto independente, mesmo quando for o mesmo resíduo. A DZ-1310 R-7 também estabelece a responsabilidade do Gerador, Transportador e Receptor, a saber: o Gerador é responsável, entre outras coisas, por verificar se o transportador e receptor estão capacitados para execução do serviço; preencher corretamente, para cada resíduo gerado e para cada destinação ou disposição ambientalmente correta, todos os campos de sua competência; arquivar a 1 a via, por cinco anos, após ter sido datada e assinada pelo transportador; entregar as demais vias ao transportador; e arquivar a 4 a via do manifesto, recebida do receptor, por 5 anos para se apresentada ao INEA quando solicitado. O Transportador, entre outras obrigações, deve confirmar as informações constantes em todos os campos do Manifesto; assinar o manifesto no campo de sua competência, nas quatro vias na presença do gerador; entregar as demais vias ao receptor; e arquivar a 2 a via, por 3 anos, após ter sido assinada pelo receptor. E, cabe ao receptor, entre outras obrigações, confirmar as informações constantes em todos os campos e informar ao INEA, qualquer divergência encontrada. Assinar Manifesto no campo de sua competência nas três vias, na presença do transportador. Arquivar a 3 a via, por 5 anos; e enviar a 4 a via ao gerador, em até 48hs após o recebimento do resíduo. Dessa forma, a Diretriz Técnica do Órgão Ambiental tenta fazer a rastreabilidade dos resíduos perigosos, mesmo que atualmente, seja utilizada a forma eletrônica, esta por si só não consegue gerenciar de forma adequada os resíduos perigosos no Estado do Rio de Janeiro. Como demostrou o presente trabalho com a ocorrência de alguns casos de resíduos sólidos perigosos encontrados em locais que não deveriam ser encontrados, ou seja, este 7

8 sistema é falho. E, não se pode esquecer que tais resíduos gerenciados incorretamente causam danos ao meio ambiente, e ferem a legislação vigente incorrendo na prática de crime previsto na Lei de Crimes Ambientais. Durante esta pesquisa pode-se levantar algumas informações que contradizem a dinâmica de rastreabilidade do Manifesto de Resíduos (DZ 1310.R-7). Um exemplo é a utilização de empresas que fazem o Armazenamento temporário de resíduos e emitem a 4ª via do Manifesto, principalmente para a questão dos resíduos perigosos de origem off shore. Estas empresas após manipulação e destinação e/ou disposição final, tendem a gerar uma nova sequência de 1ª a 4ª via, de forma a enviar ao gerador cópia de uma nova 4ª via. Ficando este gerador com uma 1ª via e duas 4 a via. (figura 1) Isto ocorre, porque muitas vezes os resíduos são gerados em grandes volumes, e distâncias das empresas de destinação e de disposição final, e precisam agilizar o processo de desocupação de seus armazéns e de seu transporte, e principalmente quando se trata de embarcações e de zonas portuárias. Ainda, no Estado do Rio de Janeiro Lei n o 6.862/2014 obriga a utilização da tecnologia de GPS para fazer o monitoramento dos veículos que fazem a remoção e o transporte de lixo (resíduo sólido urbano), ou seja, não consegue essa lei atingir plenamente o gerenciamento dos resíduos perigosos, uma vez que só monitora o veículo. Assim, constata-se, que o Estado do Rio de Janeiro necessita de uma Legislação Estadual de Rastreabilidade de Resíduo Sólido Perigoso mais impositiva e eficaz, para o estabelecimento do controle específico para os resíduo perigoso, da geração até a destinação ou disposição final ambientalmente adequada. Isto se dá pela necessidade de prevenir a ocorrência de crimes ambientais relativos à má gestão de resíduo sólido perigoso, por ser extremamente danoso ao meio ambiente e a sociedade como um todo, e pelo Estado do Rio de Janeiro ser um importante gerador e rota de passagem de grandes volumes de resíduos perigosos. 8

9 Figura 1. Fluxograma de Rastreabilidade de Resíduos no Estado do Rio de Janeiro. I.5. Projeto de Lei para Rastreabilidade de Resíduos Sólidos no Estado do Rio de Janeiro O presente trabalho apresenta uma proposta de Lei para uma Política de Rastrebilidade de Resíduo Sólido Perigoso. Com base na Política Nacional de Resíduos Sólidos e na Política Estadual de Resíduos Sólidos, pelas razões apresentadas a seguir. A lei é uma regra obrigatória por força coercitiva do poder legislativo ou de autoridade legítima, que constitui os direitos e deveres da comunidade. São normas produzidas pelo Estado, emanadas do Poder Legislativo e promulgadas pelo Chefe do Poder Executivo. É a regra jurídica escrita, instituída pelo Legislador, no cumprimento de um mandato, que lhe foi outorgado pelo povo. É coercitiva e de observância geral. Segundo Beviláqua citado por SILVA, (1998 p.481) lei é a ordem geral obrigatória que, emanada de uma autoridade competente reconhecida é imposta coativamente à observância de todos. A Lei normatiza um conjunto de regras obrigatórias, formuladas para proteção de todos os interesses e para normatizar a conduta de todas as ações. Caracterizam-se, principalmente, pela generalidade que é o caráter geral da lei. Está não se destina a normatizar 9

10 a conduta de uma pessoa, mas sim da sociedade em geral. E pela obrigatoriedade, imposta para fazer valer a regra que esta institui uma penalidade para quem a transgrida. Esta punição é conhecida, como sanção. Assim, muito mais efetiva do que uma diretriz técnica do órgão ambiental. Trás maior segurança jurídica, pois é de difícil alteração, tendo todo um processo legislativo para tanto, com isso traria maior efetividade a Proteção ambiental. No tocante ao Projeto de Lei elaborado no presente trabalho este pode ser proposto pelo Governador ou por um Deputado Estadual, uma vez que o projeto versa sobre meio ambiente, ambos podem fazer a proposição. O Projeto de Lei apresentado tem caráter genérico. II.6. Projeto de Lei Projeto de Lei n o de de de Institui Política de Rastreabilidade de Resíduos Sólidos Perigosos no Estado do Rio de Janeiro e dá outras providências. Autor: Poder Executivo A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro por seus representantes legais; Considerando a necessidade de dar efetividade ao "princípio da prevenção" consagrado na Política Nacional do Meio Ambiente (art. 2º, incisos I, IV e IX da Lei Federal n.º 6.938, de 31 de agosto de 1981) e na Declaração do Rio de Janeiro de 1992 (Princípio n.º 15); Considerando o disposto na Política Nacional de Resíduos Sólidos Lei n o , de 2 de agosto de 2010 e o Decreto n o de 23 de dezembro de 2010 que a regulamenta; Considerando o disposto na Lei Estadual nº 4.191, de 30 de setembro de 2003 e no Decreto Estadual nº , de 20 de dezembro de 2007, que estabelecem que a Política Estadual de Resíduos Sólidos e regulamentam as normas e critérios referentes à geração, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos no Estado do Rio de Janeiro, visando controle da poluição, da contaminação e a minimização de seus impactos ambientais. DECRETA: 10

11 Art.1 o - A Política Estadual de Rastreabilidade de Resíduos Sólidos Perigosos, bem como sistema de aplicabilidade dos seus princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos perigosos ficam estabelecidos, conforme o disposto na presente Lei. Art. 2 o - Estão sujeitas à observância desta Lei as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, responsáveis, direta ou indiretamente, pela geração de resíduos sólidos perigosos e as que desenvolvam ações relacionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento de resíduos sólidos perigosos. Art. 3 o - Para efeitos desta Lei resíduos sólidos perigosos são aqueles que, em razão de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com regulamento ou norma técnica; Art.4º - Fica instituído, junto à Secretaria do Meio Ambiente, o Sistema Estadual de Gerenciamento Online de Resíduos Sólidos - SIGOR. Art.5º - Ao Sistema Estadual de Gerenciamento Online de Resíduos Sólidos - SIGOR cabe: I - o monitoramento da gestão dos resíduos sólidos perigosos desde sua geração até sua destinação ou disposição final, incluindo o transporte e destinações intermediárias; II - auxiliar no gerenciamento das informações referentes aos fluxos de resíduos sólidos perigosos no Estado do Rio de Janeiro. Art.6º - O Sistema Estadual de Gerenciamento Online de Resíduos Sólidos - SIGOR deverá possibilitar o registro, o controle e o acesso às informações, em especial no que se refere: I - ao Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos; II - ao Sistema Declaratório Anual; III - ao Inventário Estadual de Resíduos. Parágrafo Único - As informações deverão ficar disponíveis em um banco de dados para consulta pública. Art.7º - Cabe ao Instituto Estadual do Ambiente - INEA implantar o Sistema Estadual de Gerenciamento Online de Resíduos Sólidos - SIGOR, devendo: I - viabilizar recursos técnicos, financeiros e de pessoal; II - criar e gerenciar ambiente em seu sítio eletrônico para disponibilização e utilização do sistema e atendimento aos usuários; III - empregar esforços para garantir a segurança e disponibilidade ininterrupta do sistema; IV - manter e atualizar o sistema; V - promover a capacitação dos usuários; VI - disponibilizar dados, ações e resultados obtidos a partir da implantação do sistema. Art.8 o - Para efeitos desta Lei, entende-se por agentes responsáveis pelos Resíduos Sólidos Perigosos: I Gerador de Resíduo Sólido Perigosos: pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, que, no desenvolvimento de alguma das atividades, gere resíduos sólidos perigosos ou cuja atividade envolva o comércio de produtos que possam gerar resíduos perigosos e cujo risco seja significativo a critério do órgão ambiental competente; 11

12 II Transportador de Resíduo Sólido Perigoso: tipo de operador de resíduos perigosos, de personalidade jurídica, de direito público ou privado, que, realize as atividades de coleta ou transporte de resíduos sólidos perigosos em qualquer uma das fases de gerenciamento destes resíduos; III Operador de Resíduo Sólido Perigoso: pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, que, no desenvolvimento de alguma das atividades ou que preste serviço de coleta, transporte, transbordo, armazenamento, tratamento, destinação e disposição final de resíduos ou rejeitos perigosos ou que preste serviço que envolva a operação com produtos que possam gerar resíduos perigosos e cujo risco seja significativo a critério do órgão ambiental competente; IV Destinador de Resíduo Sólido Perigoso: tipo de operador de resíduos perigosos, de personalidade jurídica, de direito público ou privado, que realize qualquer uma das operações de tratamento, destinação e disposição de resíduos ou rejeitos perigosos; V Armazenador de Resíduo Sólido Perigoso: tipo de operador de resíduos perigosos, de personalidade jurídica, de direito público ou privado, que realize as atividades de transbordo ou armazenamento temporário de resíduos sólidos perigosos, com a finalidade de viabilizar, por meio do acúmulo ou da segregação do resíduo, a destinação final ambientalmente adequada dos resíduos perigosos; Art.9º - Além das responsabilidades estabelecidas para os agentes que manipulam os Resíduos Sólidos Perigosos, e constantes da presente Lei, devem ser observadas, outras etapas e procedimentos essenciais à saber: I Destinação Ambientalmente Adequada: destinação de resíduos sólidos perigosos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos; II Disposição Final Ambientalmente Adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros para resíduos perigosos, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos; III Ciclo de vida do produto: série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de matérias-primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a disposição final; IV Logística Reversa: Instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos perigosos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada; V Rejeito: resíduos sólidos perigosos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada; VI Rastreabilidade: capacidade de identificação e localização dos resíduos sólidos perigosos em qualquer fase do seu gerenciamento, desde a geração até a destinação ou disposição final ambientalmente adequada. Art O gerador de resíduo sólido perigoso deve tomar as medidas necessárias para assegurar que, durante o recolhimento, transporte e armazenamento temporário os resíduos sólidos perigosos sejam embalados e rotulados de acordo com as normas legais vigentes. Parágrafo Único - O resíduo sólido perigoso deve ser segregado, corretamente, a fim de evitar a mistura de resíduos de classes distintas de periculosidade ou incompatíveis entre si. 12

13 Art O gerador de resíduo sólido perigoso deverá utilizar de tecnologia de rastreabilidade com base em dispositivos móveis e remotos, nos contentores a fim de identificar o tipo e a quantidade do resíduo, por contentor. Art.12 - Compete ao gerador de resíduo sólido a adoção destas tecnologias e medidas operacionais de conservação dos resíduos sólidos perigosos no sentido de prevenir e proteger os agentes operacionais que manipulam os resíduos, bem como há implantação de um sistema de controle que possa monitorara todos os procedimentos sequenciais a partir do encaminhamento dos resíduos para o transportador até destinação ou disposição final ambientalmente adequada, comunicando em tempo real todas as medidas adotadas ao Instituto Estadual do Ambiente INEA. 1 o Cabe ao gerador de resíduo sólido perigoso verificar se o transportador ou destinador estão devidamente licenciados e tem capacidade técnica para a execução dos serviços. 2 o O gerador de resíduo sólido perigoso assume a responsabilidade decorrente da não veracidade das informações por ele prestadas e também de qualquer dano administrativo, civil ou criminal pelo descumprimento das demais normas vigentes. Art.13 - Todos os veículos destinados ao transporte de resíduos sólidos perigosos ficam obrigados a utilizar um rastreador, para acompanhar o correto trajeto do resíduo sólido perigoso, até o seu destino. 1 o O transportador de resíduo sólido perigoso obriga-se a manter seus veículos com equipamento de rastreamento, previsto no caput desse artigo, funcionado a partir do estabelecimento do gerador durante todo o trajeto até o destinador; 2 o Fica o transportador de resíduo sólido perigoso responsável por fazer chegar ao destinador, o tipo e quantidade de resíduo entregue pelo gerador; 3 o O transporte de resíduos sólidos perigosos também deve observar, sem prejuízo de outras normas, as Normas da ABNT e as Resoluções da ANTT. Art.14 - Os veículos de transporte de resíduos perigosos devem conter sistema tecnológico compatível com o do gerador de resíduo sólido perigoso. Art.15 - O destinador de resíduo sólido perigosos tem que possuir tecnologia compatível com a do gerador e transportador de resíduos sólidos perigosos. Art.16 - O destinador de resíduo sólido perigoso tem o dever de conferir o tipo e a quantidade de resíduo sólido perigoso entregue pelo transportador. Art O operador de resíduo sólido perigoso obriga-se necessariamente a coordenar todas as atividades inerentes ao controle e preservação de eventuais riscos decorrente das operações com resíduos sólidos perigosos e deve conter tecnologia compatível com a do gerador, transportador e destinador de resíduos sólidos perigosos. Art Toda a tecnologia de rastreabilidade com base em dispositivos móveis e remotos deve ser compatível com a tecnologia do Instituto Estadual do Ambiente INEA. Art O custo da implantação das respectivas tecnologias correrá a cargo dos agentes responsáveis pelos resíduos sólidos perigosos no Estado do Rio de Janeiro. Art As normas referentes aos resíduos sólidos perigosos não se aplicam as misturas de resíduos ou aos resíduos domiciliares. 13

14 Art O prazo para que os veículos que transportam resíduos perigosos se adaptarem as exigências compatíveis com as suas responsabilidades de transportador é de 180 dias, contados da data da publicação. Art O Instituto Estadual do Ambiente, mediante resolução, editará normas complementares para o adequado cumprimento desta lei. Art Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação revogando todas as disposições em contrário. Rio de Janeiro, de de Chefe do Poder Executivo IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com o presente estudo conclui-se que existe Legislação Federal e no Estado do Rio de Janeiro que estabelecem Políticas de Resíduos Sólidos. Ambas as Políticas de Resíduos, estabelecem definições de resíduos perigosos, porém nenhuma das duas estabelece mecanismos para tentar efetuar o monitoramento do resíduo sólido perigosos desde a origem até a correta destinação final dos resíduos ou disposição dos rejeitos. Verificou-se que o Estado do Rio de Janeiro possui uma Diretriz Técnica do Órgão ambiental Estadual que regulamenta a questão da Rastreabilidade de Resíduo perigoso através do Sistema de Manifesto de resíduo. Ocorre que uma diretriz técnica do órgão ambiental, é muito frágil para regulamentar uma situação tão complexa, pois pode ser alterada com muita facilidade, dependendo da intenção do governo, se de proteger mais ou menos o meio ambiente. Dessa forma, uma questão tão importante como a preservação do meio ambiente sadio para a presente e futuras gerações, como consagra a Constituição Federal, não pode ficar a cargo do Poder Executivo, mas sim ser regulamentado através de uma Lei que crie efetivamente uma Política de Rastreabilidade de Resíduo Perigosos sólida e efetiva, independente de governo ou partidos. Foi identificado no presente trabalho a ausência de tecnologias, associadas ao modelo físico de rastreabilidade, eficazes para a rastreabilidade de resíduo sólido perigoso, no Brasil e no Estado do Rio de Janeiro. 14

15 Assim, como resultado final deste trabalho foi elaborado um Projeto de Lei para a Rastreabilidade de Resíduo Sólido Perigoso no Estado do Rio de Janeiro. REFERÊNCIAS BRANDÃO, Igor Augusto. et. al. A tecnologia de rádio frequência e a Política Nacional de Resíduos Sólidos. XVI SEMEAD Seminário em Administração. Outubro de Disponível em: < resultado/trabalhospdf/1203.pdf> Acesso em: 12 mar BRASIL, Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR de 31 de maio de Resíduos sólidos Classificação Disponível em < com.br/legislacoes/nbr%20n% pdf> Acesso em: 07 mar BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: < Acesso em: 05 out BRASIL, Decreto n o de 23 de dezembro de Regulamenta a Lei n o , de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências. Disponível em < 2010/ Decreto/ D7404. htm> Acesso em: 10 mar BRASIL, Lei nº de 2 de agosto de Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei n o 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Disponível em: < > Acesso em: 10 mar BRASIL, Ministério do Meio Ambiente. Resolução do CONAMA n o 452 de 02 de julho de Dispõe sobre os procedimentos de controle da importação de resíduos, conforme as normas adotadas pela Convenção da Basiléia sobre o Controle de Movimentos Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seu Depósito. Disponível em: < Acesso em: 05 mar DERISIO, José Carlos. Introdução ao controle de poluição ambiental. 4ª ed. São Paulo: Oficina de Textos, FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 14ª Ed. São Paula: Saraiva, GUIA DE GERENCIAMENRO DE RESÍDUOS SÓLIDOS, Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio Maio, Disponível em: < Sustentabilidade-para-Gerenciamento-de-Res%C3%ADduosS%C3%B3lidos.pdf> Acesso em: 07 abr

16 OLSEN, Petter. Harmonizing methods for food tracaability process mapping and cost/benefit calculations related to implementation of electronic traceability systems. Troms, Noruega: Nofima, Disponível em: < Acesso em RIO DE JANEIRO, Constituição do Estado do Rio de Janeiro. Disponível em: < Acesso em: 05 mar RIO DE JANEIRO, Decreto n o de 21 de dezembro de Regulamenta, em parte, o Decreto-Lei nº 134/75, e institui o Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras Disponível em: < Acesso em 10 mar RIO DE JANEIRO, Decreto n o de 20 de dezembro de Regulamenta a Lei n o de Disponível em: < Acesso em 10 abr RIO DE JANEIRO. DZ.1313-R7 de 21 de setembro de Disponível em < mda3/~edisp/inea_ pdf> Acesso em: 10 mar RIO DE JANEIRO, Lei n o de 30 de setembro de Dispõe sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos e dá outras providências. Disponível em: < 43f8af64e83256db300647e83?OpenDocument> Acesso em 10 abr RODRIGUES, Sofia. Rastreabilidade e detecção: sector alimentar [Em linha]. Viana do Castelo: ESA-IPVC, Disponível em < Rastreabilidade%20e%20Detec%C3%A7%C3%A3o.pdf> Acesso em: 01 abr RUSSO, Mario Augusto Tavares. Tratamento de Resíduos Sólidos. Universidade de Coimbra, Disponível em: < RSol/Web/TARS.pdf> Acesso em: 07 mai SILVA, De Plácido e. Vocabulário Jurídico. 15ª ed. Rio de Janeiro: Forense,

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