Atividade Motora. 1. Executar a Técnica de exercícios articulares (Passivos)

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1 ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DO PORTO CURSO DE LICENCIATURA EM ENFERMAGEM - 2º ANO Respostas Corporais à Doença II Atividade Motora Intervenções de Enfermagem: 1. Executar a Técnica de exercícios articulares (Passivos) 2. Executar a Técnica de exercícios articulares (ativos e ativos/assistidos) 3. Executar a Técnica de posicionamento [Espasticidade] 4. Executar a Técnica de exercícios de recuperação da Mobilidade 5. Instruir a Técnica de marcha 6. Executar/Instruir a Técnica de exercícios musculares (isotónicos) 7. Instruir a Técnica de exercício muscular (isométrico) 8. Executar Técnica de posicionamento [Fratura]

2 1. Executar a Técnica de exercícios articulares (Passivos) São múltiplas as condições fisiopatológicas capazes de comprometer ou comportarem risco de compromisso da amplitude do movimento articular - Anquilose. Neste contexto, destacam-se todas as situações em que, os compromissos dos processos corporais relativos ao sistema nervoso e/ou ao sistema musculoesquelético, provocam limitação ou incapacidade de mover e manter a amplitude articular. A lógica de execução deste tipo de estratégia terapêutica deve respeitar o princípio: céfalo caudal e uma abordagem proximal / distal. Aquilo que se procura é a manutenção e replicação dos movimentos articulares fisiológicos das articulações afetadas, preservando a integridade da cápsula articular. Definição: Intervenção de enfermagem que consiste num conjunto de atividades orientadas para a manutenção ou recuperação da amplitude do movimento articular, sem a colaboração do cliente. Procedimento Atividades Assegurar que a pessoa está com roupa confortável. Posicionar a pessoa em decúbito dorsal. Aumenta a amplitude e facilidade dos movimentos articulares. A pessoa deve ter os pés juntos, os membros superiores em extensão ao longo do tronco, respeitando o alinhamento corporal. Repetir cada movimento 5 a 10 vezes (utilizar todo a amplitude de movimento da articulação). Após cada sequência voltar à posição original. Mobilizar o pescoço Executar a flexão e extensão do pescoço (colocar uma mão sob a nuca da pessoa e a outra sob o queixo; mover a cabeça no sentido do queixo tocar no tórax e depois voltar à posição de repouso). Executar a flexão lateral do pescoço (colocar uma mão sob a nuca da pessoa e a outra sob o queixo; mover a cabeça de forma a que pavilhão auricular se oriente para o ombro). Executar a rotação do pescoço (colocar uma mão sob a nuca da pessoa e a outra sob o queixo; rodar a cabeça de forma a que as faces do utente, alternadamente, toquem na superfície da cama). Executar a hiperextensão do pescoço (colocar, neste particular, a pessoa em decúbito ventral; apoiar com uma mão a fronte da pessoa e com a outra mão apoiar a região occipital; dirigir a cabeça para a região posterior do tórax. Nota: A execução deste exercício e de outros a realizar em decúbito ventral pode ser efectuada no final de toda a abordagem em decúbito dorsal, dependendo da situação da pessoa

3 Mobilizar ombro e cotovelo. Iniciar cada movimento com o membro superior situado ao longo do tronco. Suportar o membro com uma mão colocada no punho e outra no cotovelo. Executar a flexão do ombro (mover o membro superior para cima e em direção à cabeceira da cama). Executar a abdução e rotação externa do ombro (afastar o membro superior do tronco dirigindo-o em direção à cabeça da pessoa, até que a mão esteja posicionada junto desta). Executar a adução do ombro (mobilizar o membro sobre o tórax em direção à mão do membro oposto)

4 Executar a rotação interna e externa do ombro (colocar o braço ao nível do ombro abdução de 90 º - e flexionar o cotovelo de forma a que o antebraço forme um ângulo reto com a superfície da cama. Mover o antebraço para cima e para baixo por forma a que a palma da mão e o seu dorso toquem alternadamente na superfície da cama) Cfr. Fig. seguinte). Executar a flexão e extensão do cotovelo (flexionar o cotovelo até que os dedos toquem no queixo). Executar a hiperextensão do ombro (colocar a pessoa em decúbito ventral*; colocar uma mão sobre o ombro impedindo que este se afaste da superfície da cama; puxar o antebraço para cima e para trás). Nota: A execução deste exercício e de outros a realizar em decúbito ventral pode ser efetuada no final de toda a abordagem em decúbito dorsal, dependendo da situação da pessoa

5 Executar pronação e supinação do antebraço. Apoiar o cotovelo da pessoa com uma mão e com a outra apoiar a mão da pessoa executando os movimentos de pronação e supinação do antebraço, assegurando que só se movimenta o antebraço e nunca o ombro. Mobilizar a articulação do punho e dedos da mão Flexionar o braço da pessoa ao nível do cotovelo até que o antebraço forme um ângulo reto com a superfície da cama. Apoiar o antebraço numa região próxima ao punho com uma mão e, com a outra, mobilizar a articulação do punho e os dedos. Executar a hiperextensão do punho e a flexão dos dedos (dobrar o punho para trás e ao mesmo tempo flexionar os dedos em direção à palma da mão). Alinhar o punho com o braço colocando os nossos dedos sobre os da pessoa formando um punho. Executar a flexão do punho e ao mesmo tempo estender os dedos. Executar a abdução e oponência do polegar

6 Mobilizar o membro inferior (Quadril e Joelho) Apoiar o membro ao nível do joelho e articulação do tornozelo. Executar a flexão e extensão do quadril e joelho (levantando a perna e dobrando o joelho em direção ao tórax. Voltar a baixar a perna, estender o joelho e apoiar a perna sobre a superfície da cama). Executar abdução e adução da perna (para realizar a abdução da perna deve-se afastar a perna da linha média; para realizar a adução da perna deve-se cruzála sobre a outra num movimento contrário à abdução). Executar a rotação interna e externa do quadril (rodando a perna para dentro e depois no sentido contrário)

7 Executar a hiperextensão do quadril (colocar a pessoa em decúbito ventral; colocar uma mão sobre o quadril impedindo que este se afaste da superfície da cama; com a outra mão sustentar o joelho e apoiar a perna da pessoa sobre o nosso antebraço; elevar o membro inferior até ao limite do possível) Nota: A execução deste exercício e de outros a realizar em decúbito ventral pode ser efetuada no final de toda a abordagem em decúbito dorsal, dependendo da situação da pessoa. Mobilizar a articulação do tornozelo e do pé Executar a dorsiflexão do pé e a extensão do tendão de Aquiles (colocar a mão sob o calcanhar da pessoa, apoiando a parte interna do antebraço na planta do pé da pessoa; colocar a outra mão em apoio sobre o joelho, exercer pressão contra o pé em direção à perna). Executar a inversão e eversão do pé (colocar uma mão sob o calcanhar e a outra sobre a região dorsal do pé; girar o pé em direção ao interior e depois no sentido contrário). Executar a flexão plantar do pé, e a extensão e flexão dos dedos do pé (colocar uma mão sobre a região dorsal do pé; colocar os dedos da outra mão sob/sobre os dedos do pé da pessoa para dirigi-los para cima e para baixo)

8 2. Executar a Técnica de exercícios articulares (ativos e ativos/assistidos) Procedimento Esta intervenção de enfermagem tem o mesmo enquadramento terapêutico que a anterior, sendo indicada nas situações em que a pessoa encerra potencial para ter um perfil colaborativo ou, depois de instruído, assegurar, por si só, a realização das actividades de mobilização das articulações. No que respeita à natureza dos exercícios, quer os exercícios activos, quer os exercícios activos/assistidos compreendem os mesmos movimentos articulares que se apresentaram a respeito dos exercícios articulares passivos. 3. Executar a Técnica de posicionamento [Espasticidade] A implementação da intervenção de enfermagem Executar técnica de posicionamento constitui um importante recurso terapêutico no quadro de Espasticidade, fundamentalmente na perspetiva de prevenção da sua instalação. Trata-se de uma intervenção de enfermagem que radica na utilização de padrões anti-espásticos (posicionamentos em oposição direta aos padrões patológicos que tende para o desenvolvimento de espasticidade), capazes de minimizar os efeitos da lesão dos neurónios motores superiores. Definição: Intervenção de enfermagem que consiste na implementação da técnica de posicionamento (decúbito dorsal, decúbito lateral sobre o lado sadio, decúbito lateral sobre o lado afetado e ponte). Decúbito Dorsal Procedimento Nota: Esta variante deve ser utilizada de forma muito criteriosa, na medida em que tem associada a possibilidade de criar condições muito favoráveis à adoção involuntária do padrão espástico, contrário àquele a - 8 -

9 que obedeceu o posicionamento. Este facto resulta das manifestas dificuldades em manter de forma efetiva aquele padrão anti-espástico. Actividades Assegurar que a pessoa está com roupa confortável. Elevar o ombro afectado Aumenta a amplitude e facilidade dos movimentos corporais. A protração do ombro obtém-se colocando uma almofada que garanta a sua rotação externa. Retração / Protração Colocar as articulações do cotovelo e punho em extensão. Colocar o quadril em protração e flexão. Flexionar a articulação do joelho. Colocar a cabeça da pessoa em flexão lateral (para o lado sadio). A flexão destas articulações é característica da instalação de espasticidade ao nível do membro superior. A protração e flexão do quadril obtêm-se colocando-o sobre uma almofada, que garante a sua rotação interna e flexão. A flexão do joelho é de extrema importância, na medida em que contraria a extensão exagerada do membro inferior, característica do desenvolvimento de espasticidade neste segmento corporal. Para este efeito, devem ser colocadas almofadas sob o joelho. A flexão que se pretende implica que se oriente, permanentemente, a cabeça da pessoa em sentido contrário ao padrão espástico

10 Decúbito lateral sobre o lado sadio RESPOSTAS CORPORAIS À DOENÇA II - PROCEDIMENTOS Figura Rolamento sobre o lado sadio Figura Decúbito lateral sobre o lado sadio Actividades Vestir a pessoa com roupa confortável. Aumenta a amplitude e facilidade dos movimentos corporais. Posicionar a pessoa em decúbito lateral (sobre o lado sadio). Colocar o ombro afetado em protração. Colocar as articulações do cotovelo e punho em extensão. O ombro deve ser trazido bem para a frente, colocando-o sobre almofadas. A flexão destas articulações é característica da instalação de espasticidade ao nível do membro superior. A extensão destas articulações é suportada nas almofadas utilizadas na protração do ombro

11 Colocar o ombro em rotação externa. Colocar o quadril em protração e flexão. Flexionar a articulação do joelho. Colocar a cabeça da pessoa em flexão lateral (para o lado sadio). Para este efeito, todo o membro superior deve ser rodado externamente, de modo a que a palma da mão fique voltada para a cabeceira da cama. A protração e flexão do quadril obtêm-se colocando o membro inferior bem para a frente. A flexão do joelho é de extrema importância, na medida em que contraria a extensão exagerada do membro inferior, característica do desenvolvimento de espasticidade neste segmento corporal. Para este efeito, pode ser utilizado o outro membro inferior, como suporte. A flexão que se pretende implica que se oriente, permanentemente, a cabeça da pessoa em sentido contrário ao padrão espástico, pelo que não é recomendável a utilização de qualquer almofada sob a cabeça. Decúbito lateral sobre o lado afetado O decúbito sobre o lado afetado é uma variante a considerar no posicionamento da pessoa, tendo por finalidade a prevenção da Espasticidade e/ou no controlo das suas consequências. Figura Rolamento para o lado afetado Actividades Planear programa com a Pessoa e outros significativos. Envolver a pessoa em todas as fases da Intervenção promove a sua adesão e co-responsabilização no sentido de atingir os objectivos. Ensinar à pessoa os princípios que justificam o programa

12 Vestir a pessoa com roupa confortável. Aumenta a amplitude e facilidade dos movimentos corporais. Posicionar a pessoa em decúbito lateral (sobre o lado afectado). Colocar o ombro afetado em protração. Colocar as articulações do cotovelo e punho em extensão. O ombro deve ser trazido bem para a frente. A flexão destas articulações é característica da instalação de espasticidade ao nível do membro superior. A extensão destas articulações é suportada na superfície da cama. Colocar o ombro em rotação externa. Para este efeito, todo o membro superior deve ser rodado externamente, de modo a que a palma da mão fique voltada para cima (com o dorso apoiado na superfície da cama). Colocar o quadril em protração e flexão. Flexionar a articulação do joelho. Colocar a cabeça da pessoa em flexão lateral (para o lado sadio). A protração e flexão do quadril obtêm-se colocando o membro inferior para a frente. O facto do membro inferior afetado estar diretamente apoiado na superfície da cama impede a sua rotação externa. A flexão do joelho é de extrema importância, na medida em que contraria a extensão exagerada do membro inferior, característica do desenvolvimento de espasticidade neste segmento corporal. A flexão que se pretende implica que se oriente, permanentemente, a cabeça da pessoa em sentido contrário ao padrão espástico, pelo que, aqui, é recomendável a utilização de uma almofada sob a cabeça. Figura Decúbito lateral sobre o lado afetado

13 A ponte Esta variante ponte -, no quadro clínico de Risco de Espasticidade, deve ser implementada por duas grandes ordens de razão: a) em primeiro lugar e numa fase inicial, sabe-se que o decúbito dorsal, com flexão das articulações dos joelhos e elevação dos quadris, permite obter condições capazes de se oporem à tendência espástica de extensão do membro inferior afectado; b) por outro lado, a capacidade de suporte do peso é um requisito essencial no contexto de um programa de (re) condicionamento da atividade motora, orientado para a recuperação do equilíbrio corporal e do compromisso da Mobilidade, que frequentemente surgem associados à Espasticidade. Em rigor, a ponte trata-se de um exercício e não de um posicionamento terapêutico. Figura Ponte Atividades Assegurar que a pessoa está com roupa confortável. Aumenta a amplitude e facilidade dos movimentos corporais. Posicionar a pessoa em decúbito dorsal. Flexionar ambos os joelhos em simultâneo. Os joelhos devem ser mantidos firmemente juntos (inclusive com apoio do enfermeiro) de forma a evitar a rotação externa dos quadris. Elevar os quadris em simultâneo. A elevação do quadril do lado afetado pode ser mantida com a utilização do pé do lado sadio sobre o do lado afetado, impedindo assim que este deslize ao longo da cama. A elevação do quadril sadio ajuda à elevação do quadril do lado afetado, razão pela qual é fundamental a simultaneidade deste exercício. Colocar as articulações do cotovelo e A flexão destas articulações é característica da instalação de espasticidade punho e dedos em extensão. ao nível do membro superior. A extensão destas articulações é suportada na superfície da cama e obtém-se estendendo os membros superiores ao longo do tronco, com as palmas das mãos apoiadas na cama ( o que impede a rotação interna do ombro)

14 4. Executar a Técnica de exercícios de recuperação da Mobilidade A perturbação da coordenação dos movimentos e do equilíbrio corporal constituem duas dimensões centrais que condicionam compromissos na mobilidade ou da actividade psicomotora. A recuperação e optimização da mobilidade fazem-se com recurso a algumas variantes particulares da técnica de posicionamento. Os posicionamentos a adotar devem levar em consideração o processo progressivo de recuperação da Mobilidade que, como sabemos, progride desde a coordenação dos movimentos na posição de deitado até à marcha. Definição: Intervenção de enfermagem que consiste na adoção de posições corporais promotoras da propriocepção, por via da estimulação da informação aferente e da coordenação neuromuscular. Na posição de decúbito dorsal Esta variante da técnica de posicionamento visa o desenvolvimento e repetição de alguns posicionamentos específicos, os quais promovem a coordenação da atividade psicomotora. Atividades Assegurar que a pessoa está com roupa confortável. Aumenta a amplitude e facilidade dos movimentos corporais. Flexionar o quadril e o joelho de cada um dos membros inferiores separadamente, fazendo deslizar o calcanhar ao longo da cama. - Adicionar à actividade anterior a abdução do quadril. Flexionar o quadril e o joelho até sensivelmente metade da amplitude do movimento; - adicionando posteriormente abdução e adução Incentivar a pessoa a flexionar cada um dos membros ao nível do quadril e joelho, parando a pedido. Flexionar ambos os membros inferiores simultaneamente, - adicionando sucessivamente abdução, adução e, finalmente, extensão. Repetir a atividade anterior e, na extensão, incentivar a pessoa a parar sob indicação. Flexionar cada um dos membros inferiores ao nível do quadril e joelho, com o calcanhar a cerca de 5 cm da superfície de base

15 Repetir a atividade anterior, repousando o calcanhar sobre a rótula oposta. Proceder como anteriormente, mas sob comando. Flexionar o quadril e o joelho com o calcanhar 5 cm acima do leito, fazendo-o deslocar ao longo da tíbia. Progressivamente devem ser introduzidos novos padrões nesta atividade, de forma a aumentar a coordenação motora. Assim, a pessoa deve procurar pousar o calcanhar sobre a tíbia, o pé, os dedos do pé e um e outro lado da superfície. Os pontos a tocar com o calcanhar pela pessoa são indicados momentaneamente e alternadamente pelo enfermeiro, diminuindo a previsibilidade das atividades. Esta atividade deve ser repetida, nomeadamente invertendo o sentido do deslizamento. Incentivar a pessoa a proceder como anteriormente, parando, num qualquer ponto, a pedido. Flexionar ambos os membros inferiores em simultâneo, com os maléolos e joelhos justapostos, com os calcanhares 5 cm acima do plano de base. Incentivar a pessoa a proceder como anteriormente, parando num qualquer ponto a pedido. Efetuar flexão e extensão recíproca dos membros inferiores, com os calcanhares tocando na superfície do leito. Incentivar a pessoa a proceder como anteriormente, mas com os calcanhares 5 cm acima da superfície de base. Incentivar a pessoa a proceder como anteriormente, - adicionando sucessivamente abdução e adução dos membros. Incentivar a pessoa a seguir com o hálux o movimento do dedo da mão do enfermeiro

16 Na posição de sentado O recurso à variante sentado, mais exigente que a variante anterior, constitui um excelente exercício de promoção do equilíbrio corporal, nomeadamente quando utilizado na sequência da variante Decúbito Dorsal. Actividades Assegurar que a pessoa está com roupa confortável. Incentivar a pessoa a manter a postura de sentado, em cadeira com braços e apoio para as costas e com os pés totalmente apoiados no solo Proceder como anteriormente, sem qualquer apoio para os braços e costas. Aumenta a amplitude e facilidade dos movimentos corporais. Este posicionamento deve ser prolongado pelo menos durante 2 minutos, se possível com os olhos fechados, o que promove significativamente a propriocepção. Este posicionamento é facilitado se for disponibilizado um espelho grande que permita à pessoa coordenar o equilíbrio corporal com recurso à imagem, por via da consciencialização do alinhamento corporal, permitindo ainda a correção de, eventuais, desvios posturais. Incentivar a pessoa a rodar o tronco sem apoio dos membros superiores. Incentivar a pessoa a contar uma sequência, elevando apenas o calcanhar. Este exercício progride até a pessoa ser capaz de proceder à contagem colocando, sucessivamente, o pé exatamente no mesmo local; podendo, para este efeito, recorrer a uma marcação no solo. Incentivar a pessoa a deslizar cada um dos pés sobre uma cruz (eventualmente, imaginária) marcada no solo. Incentivar/Assistir a pessoa a sentar-se e levantar-se, sucessivamente, da cadeira. Este exercício é facilitado se a pessoa: Colocar os pés sob a borda anterior do assento; Inclinar o tronco ligeiramente para a frente; Levantar-se procurando endireitar o tronco; Sentar-se procurando flexionar os quadris e os joelhos. Figura Sentar e levantar da cadeira com auxílio

17 Na posição de pé Esta variante, indicada em fases mais avançadas de um programa de treino orientado para a recuperação da coordenação da atividade psicomotora, fundamenta-se na execução independente, por parte do cliente, de um conjunto de atividades centradas no refinamento da sua coordenação neuromuscular. Atividades Assegurar que a pessoa está com roupa confortável. Incentivar a pessoa a manter a postura de pé, utilizando os pés da cama como ponto de apoio, com os pés totalmente apoiados no solo e com adequada base de sustentação Manter a posição anterior estabilizada, transferindo o peso corporal para o lado afetado e progressivamente tente distribui-lo equitativamente sobre os dois pés. Incentivar a pessoa a manter a posição, enquanto o enfermeiro exerce, de forma alternada, ligeira pressão sobre algumas áreas (p.ex. quadril, região escapulo-umeral, nuca). Aumenta a amplitude e facilidade dos movimentos corporais. Este posicionamento deve ser prolongado pelo menos durante 2 minutos, se possível com os olhos fechados, o que promove significativamente a propriocepção. (Os pés da cama podem ser substituídos por um andarilho em frente a um espelho) Ajuda a pessoa a adquirir equilíbrio com diferentes deslocações do peso corporal Ajuda a pessoa a reforçar o equilíbrio mesmo sujeito a pressões vindas de diferentes locais. Estas atividades garantem os requisitos essenciais ao treino da marcha que, frequentemente, é comprometida pelas alterações experimentadas pelo indivíduo, ao nível dos processos corporais associadas às perturbações do sistema nervoso e musculoesquelético

18 5. Instruir a técnica de marcha RESPOSTAS CORPORAIS À DOENÇA II - PROCEDIMENTOS Esta intervenção de enfermagem visa o desenvolvimento do equilíbrio corporal com recurso a alguns aspetos particulares da técnica de marcha. A capacidade de andar, em superfícies planas numa primeira fase ou irregulares, bem como de mudar de direção; a velocidade de execução destes movimentos e o padrão de sustentação utilizado, fornecem dados extremamente relevantes acerca da integridade dos processos corporais envolvidos na coordenação psicomotora dos movimentos. Definição: Intervenção de enfermagem que consiste no treino de atividades, que visam desenvolver a coordenação dos movimentos em posição ereta e, simultaneamente, com movimento. Procedimento Actividades Assegurar que a pessoa está com roupa confortável. Incentivar / Assistir, numa primeira fase, a pessoa a andar de lado. Aumenta a amplitude e facilidade dos movimentos corporais. O equilíbrio é mais fácil durante a marcha de lado porque diminui o número de articulações e respetivos músculos envolvidos no movimento corporal. Este exercício é facilitado se a pessoa: Realizar o exercício na cadência contada pelo enfermeiro; Passar o peso corporal para o pé esquerdo e deslizar o pé direito 30 cm para a direita; Passar o peso para o pé direito e deslizar o pé esquerdo para junto daquele. Incentivar / Assistir a pessoa a caminhar para a frente sobre duas linhas paralelas, distantes cerca de 40 a 50 cm. Este exercício fundamenta-se numa base de sustentação alargada e é facilitado se a pessoa: Colocar os pés sobre as duas linhas; Enfatizar a correta colocação dos pés. Este exercício compõe-se de 10 passos, após o que a pessoa deve descansar. Progressivamente, a base de sustentação deve ir diminuindo; tendendo para aquilo que corresponde à normalidade (15 20 cm)

19 Figuras Treino progressivo da marcha, com auxílio 6. Executar/Instruir a Técnica de exercícios musculares (isotónicos) Procedimento Neste tipo específico de exercícios musculares a tensão muscular é constante, ocorrendo apenas alteração no comprimento das fibras musculares capazes de produzir movimento. Este tipo de exercícios visa sobretudo o aumento do rendimento muscular. Na realidade, o que distingue estes exercícios dos movimentos articulares é o facto de aqui o objetivo terapêutico se orientar para a melhoria do rendimento muscular. Neste enquadramento, sob o ponto de vista instrumental, a realização deste tipo de exercícios musculares está próxima das considerações que tecemos a respeito dos exercícios articulares passivos

20 7. Instruir a técnica de exercício muscular (isométrico) Procedimento Este tipo de exercícios musculares não produz movimento, caracterizando-se por um trabalho de aumento da tensão muscular, sem alteração do comprimento das fibras musculares. São particularmente indicados para o aumento da força muscular. A diminuição ou perda da força muscular é uma condição associada a múltiplas situações fisiopatológicas que afetam os processos corporais relativos ao sistema nervoso e/ou musculoesquelético. Definição: Intervenção de enfermagem que consiste num conjunto de atividades orientadas para a manutenção ou recuperação da força muscular. Nota: As atividades que aqui se propõem representam os elementos mais básicos de um programa de fortalecimento muscular. Actividades Planear programa com a Pessoa. Envolver a pessoa em todas as fases da Intervenção promove a sua adesão e co - responsabilização no sentido de atingir os objetivos. Ensinar à pessoa os princípios que justificam o programa. Incentivar a pessoa a adotar uma posição confortável. Incentivar a pessoa a consciencializar o aumento do tónus muscular (ao nível de determinado grupo muscular). Incentivar a pessoa a realizar 5 contrações isométricas sucessivas. A realização deste tipo de exercícios implica grande disponibilidade da pessoa, pelo que é essencial que se sinta confortável. A consciencialização e controlo do tónus muscular é a base da eficiência deste tipo de exercícios musculares. Cada contração deve durar cerca de 5 segundos. Entre cada sequência a pessoa deve aguardar 2 minutos

21 8. Executar técnica de posicionamento [Fractura] Procedimento Esta intervenção de enfermagem visa a prevenção da ocorrência de desvio da fratura, através do posicionamento de um determinado segmento corporal, em particular nas fraturas localizadas ao nível da região cervical. Definição: Intervenção de enfermagem que consiste na imobilização de um segmento corporal, afetado por uma fratura. Actividades Assegurar alinhamento corporal. Efetuar tração das articulações acima e abaixo do nível da fratura. Manter/colocar equipamento de imobilização da fratura. Mobilizar a pessoa com um movimento único. Tomar como referência a posição supina, tendo em consideração a linha média do corpo. Para a tração ser eficaz devem ser utilizados dois enfermeiros. No particular das fraturas cervicais, a tração exerce-se ao nível da charneira e dos tornozelos, potenciando, assim, a eficiência do alinhamento corporal. O equipamento pode ser um colar cervical ou talas (no caso de fraturas situadas noutro segmento corporal, além da região cervical). É fundamental que todos os intervenientes neste posicionamento estejam em sintonia, podendo para isso recorrer a um coordenador ou voz de comando; diminuindo, assim, as mobilizações desnecessárias. Bibliografia de suporte aos procedimentos: CAMBIER, Jean; MASSON, Maurice, co-aut; DEHEN, Henri, co-aut Manual de Neurologia. 11ª ed.. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, DOCHTERMAN, Joanne McCloskey; BULECHEK, Gloria M., co-aut - Classificação das intervenções de enfermagem (NIC). 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, ELKIN, Martha Keene; PERRY, Anne Griffin, co-aut; POTTER, Patricia A., co-aut - Intervenções de enfermagem e procedimentos clínicos. 2ª ed. Loures : Lusociência, ISBN HALL, Carrie M ; BRODY, Lori Thein, co-aut - Exercício terapêutico: na busca da função. Rio de Janeiro : Editora Guanabara Koogan S.A., XIV, 708 p. ISBN HOEMAN, Shirley P - Enfermagem de reabilitação: processo e aplicação. 2ª ed. Loures : Lusociência, Contém apêndice de padrões de cuidados ARN e padrões de desempenho profissional. ISBN KOTTKE, Frederic J; LEHMANN, Justus F., co-aut. Krusen - Tratado de medicina física e reabilitação. 4ªed.. São Paulo: Editora Manole, vol. ISBN NETTINA, Sandra M. - Prática de enfermagem. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, ISBN O'SULLIVAN, Susan, B; SCHMITZ, Thomas J., co-aut - Fisioterapia: avaliação e tratamento. 2ªed. São Paulo: Manole, Contém glossário no fim de cada capítulo. PORTER, Stuart B - Fisioterapia de Tidy. 13 ed. Rio de Janeiro : Elsevier,

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