LIMPEZA URBANA ANÁLISE DOS CUSTOS DOS SERVIÇOS REALIZADOS EM APARECIDA DE GOIÂNIA

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1 LIMPEZA URBANA ANÁLISE DOS CUSTOS DOS SERVIÇOS REALIZADOS EM APARECIDA DE GOIÂNIA Mara Rúbia Peres Borges 1 Osmar Mendes Ferreira 2 Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Engenharia Ambiental Av. Universitária, Nº 1440 Setor Universitário Fone (62) CEP: Goiânia - GO. Resumo O crescimento cada vez mais acelerado da produção de resíduos sólidos, a escassez de áreas para disposição final desses resíduos, aliado a falta de comprometimento da população para com questões ambientais e de saúde pública, torna a discussão sobre limpeza urbana de fundamental importância para um entendimento da problemática do gerenciamento dos resíduos sólidos. Com este trabalho objetiva-se analisar e discutir questões que influenciam diretamente nos custos finais dos serviços de limpeza urbana de Aparecida de Goiânia, com o intuito de sugerir medidas que contribuam para a redução desses valores. A metodologia utilizada consistiu essencialmente de levantamento bibliográfico, entrevistas e visitas a área de pesquisa. Após discussões e análises conclui-se que há concordância entre os valores encontrados e os valores referenciais de comparação, e que a população possui papel fundamental na redução desses valores. Palavras-chave: Resíduos Sólidos, Custos da Limpeza Urbana, Aparecida de Goiânia. Abstract: The constant growth of the solid residues production, and the scarcity of areas for final disposal of these residues, allied to the lack of commitment of the population with environmental questions and public health, makes the urban cleanness a discussion of basic importance for an agreement over the problematic management of the solid residues. With this work we try to analyze and to argue about questions that directly influence the final costs of these services of Aparecida de Goiânia, with the intention to suggest measures that contribute for the reduction of these values. The used methodology consisted essentially of bibliographical survey, interviews and study trips. After discussions and analyses we conclude that there is some agreement between the found values and the reference values of comparison, and that the population plays a basic role in the reduction of these values. Key- words: Solid residues, Costs of the Urban Cleanness, Aparecida de Goiânia. Goiânia, Junho/ Acadêmica do curso de Engª Ambiental da Universidade Católica de Goiás. (mara_rpb@yahoo.com.br)

2 2 1 INTRODUÇÃO Os serviços de limpeza urbana necessitam de avaliações periódicas de seu desempenho, pois com o crescimento acelerado das cidades, do consumo de produtos industrializados, e com o surgimento de produtos descartáveis, o aumento excessivo do lixo tornou-se um dos maiores problemas da sociedade moderna. Isso é agravado pela escassez de áreas para o destino final do lixo. Decorre daí, a importância de se analisar e discutir os serviços de limpeza urbana de uma cidade, pelos riscos que o lixo oferece a população. Esses serviços são de responsabilidade do poder público, com isso, cada município deve buscar seu próprio modelo de gerenciamento, compatível com a realidade local. Podem executá-los diretamente ou por meio de terceiros, mediante licitação e contrato de prestação de serviços. Os custos e preços dos sistemas de limpeza pública diferem de região para região do nosso país, sendo que as quantidades e características dos equipamentos utilizados também influenciam esses valores. A organização da área específica de resíduos sólidos, através do planejamento das etapas, é uma ação necessária para uma prestação de serviços com eficiência e qualidade à comunidade, evitando danos ambientais e de saúde pública. Saber os gastos com a limpeza urbana de uma cidade com uma grande concentração e dispersão de pessoas, como é feita a limpeza, qual o serviço da limpeza que requer maiores investimentos no local, pode ajudar na redução dos gastos para a realização desse serviço. Informar à população que esses gastos podem ser reduzidos e que essa economia pode ser investida em outras áreas, pode contribuir com a conscientização da população. Para o sucesso do trabalho da limpeza urbana é fator fundamental a participação da sociedade na conservação da limpeza e na redução de geração de resíduos. Quando não existe essa participação, os custos são maiores e as dificuldades para a manutenção da qualidade dos serviços são maximizadas. Discutir os custos do serviço de limpeza urbana de Aparecida de Goiânia, que pela forte integração econômica e intensos fluxos de pessoas interagindo com a cidade de Goiânia e pelo crescente processo de urbanização e geração de resíduos sólidos urbanos decorrentes da concentração dessa população na região motivou à realização desse estudo. 2 Orientador Profº Msc. Dep. Engª Universidade Católica de Goiás - UCG. (mendes_osmar@yahoo.com.br)

3 3 A realização do presente estudo justifica-se pela importância da limpeza urbana para uma cidade e para a população em geral. O agrupamento de programas de educação ambiental, associado ao gerenciamento adequado dos serviços de limpeza urbana, certamente contribuirá com a redução dos custos desses serviços e os riscos a saúde humana. Desta forma, essa pesquisa objetivou analisar os custos atuais dos serviços de limpeza urbana de Aparecida de Goiânia e discutir esse serviço como forma de torná-los menos oneroso. Nesta análise, foram considerados os custos dos serviços que englobam a limpeza da cidade, mostrando os gastos com pessoal e equipamentos. 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Inicialmente mostraremos a realidade em relação à questão do lixo. É importante definirmos alguns conceitos. Existem as várias definições para lixo, ou resíduos sólidos, dentre ela podemos citar: Resíduos Sólidos são os resíduos provenientes das mais diversas atividades humanas e que são considerados pelos geradores como inúteis, indesejáveis ou descartáveis (MONTEIRO et al., 2001). Uma definição mais completa é apresentada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR (ABNT, 2004) - Resíduos Sólidos são resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Segundo D Almeida (2000), Resíduo municipal é aquele gerado no ambiente urbano e constituído pelos materiais de origem domiciliar, de estabelecimentos de comércio, de serviços de varrição e de feiras livres. De acordo com Campos (1999), sendo os resíduos sólidos urbanos de extrema heterogeneidade, há que se pensar em formas diferenciadas de se tratar suas diferentes parcelas. De uma forma simplificada, o autor caracterizou os resíduos de acordo com sua origem: doméstico todos os tipos de resíduos que normalmente se originam em residências, compreendidos em restos de cozinha, banheiros, produtos de varrição, papéis, invólucros e outros; comercial todo detrito sólido originado de edificações destinadas ao comércio em geral, tais como: supermercados, lojas, bares, restaurantes etc; unidades de saúde resíduos provenientes de hospitais, farmácias, drogarias,

4 4 clínicas, postos de saúde, laboratórios, clínicas médicas e odontológicas e similares; entulhos resíduos resultantes de construções, demolições, e reformas na construção civil; industrial resíduos sólidos e semi-sólidos resultantes dos processos industriais; público são considerados como lixo público, os resíduos produzidos nas vias públicas, praças, jardins, podas de plantas, resíduos de varrição, etc; especial resíduos produzidos de forma eventual: animais mortos, descargas clandestinas, resíduos de acidentes, materiais de grande porte abandonados em vias públicas, entre outros. Até meados do século XIX, as ruas eram o depósito não só de pequenos detritos, mas também de restos de comida e de significativas quantidades de excrementos animais e humanos (MONTEIRO et al., 2001). Foi neste mesmo século que foi descoberto a relação entre o aparecimento de ratos, moscas, baratas e o lançamento de lixo nas ruas, pois o lixo favorece o desenvolvimento desses animais. A partir daí, começaram então a ser tomadas providências efetivas para que o lixo fosse coletado nos domicílios, em vez de permitir que o mesmo fosse simplesmente atirado às ruas ou em terrenos (MONTEIRO et al., 2001). Ainda de acordo com Monteiro et al. (2001), a pavimentação das vias públicas e o ensino de princípios de higiene e saúde pública nas escolas, contribuíram para a redução dos resíduos nos logradouros públicos. No Brasil, o serviço de limpeza urbana foi iniciado oficialmente em 25 de Novembro de 1880, na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, então capital do Império. Neste dia, foi assinado pelo imperador D. Pedro II, o Decreto nº. 3024, que tratava da aprovação de um contrato de limpeza e irrigação para a cidade (PECHMAN 1985, apud RAMOS, 2004). Em 1885, o governo do Rio de Janeiro contratou temporariamente Aleixo Gary para a realização do serviço de limpeza das praias, com a remoção do lixo da cidade para a Ilha de Sapucaia. Em 1906, o serviço de limpeza dispunha de 1084 animais, os quais eram insuficientes para o trabalho de coleta. Nesta época foram adquiridos, como experiência, dois auto-caminhões, dando início à coleta mecanizada dos resíduos sólidos no Brasil (PECHMAN 1985, apud RAMOS, 2004). Ao longo da história, cada cidade, cada país defrontou-se com o problema do lixo, e cada um a sua maneira, encontrou soluções diversas para enfrentá-lo, dependendo de seu desenvolvimento tecnológico, seus recursos econômicos e a vontade política de seus legisladores para encontrar soluções viáveis para a questão. Hoje, a situação brasileira da

5 5 gestão dos resíduos sólidos se apresenta, em cada município, também de forma diversa, prevalecendo, entretanto, uma situação nada alentadora (MONTEIRO et al., 2001). Os serviços de limpeza urbana são aqueles destinados a manter a limpeza e a higienização de áreas públicas, bem como aqueles destinados a dar tratamento adequado e destinação final aos resíduos gerados no meio urbano. Têm importância sob os aspectos estético, sanitário e até mesmo sócio-econômico e ambiental (CHENNA, 1999). A limpeza das ruas é de interesse comunitário e deve ser tratada priorizando o aspecto coletivo em relação ao individual, respeitando os anseios da maioria dos cidadãos. Os aspectos estéticos associados à limpeza de logradouros públicos são fortes colaboradores nas políticas de incremento da imagem das cidades (MONTEIRO et al., 2001). Vários são os trabalhos que discutem a relação entre a saúde da população e o saneamento. Assim, as ciências sanitárias vêem estudando o aparecimento de algumas doenças transmitidas por determinados vetores, tais como: animais, aves e insetos que tenham tido, de alguma forma, contato com o lixo (FONSECA, 1997; SISINNO & OLIVEIRA, 2000; HELLER, 1998; AZEVEDO, 2001). A destinação inadequada desses resíduos também pode provocar sérios danos ao meio ambiente, como: poluição do ar: a emissão de gases ocasionada pela decomposição da matéria orgânica e queima clandestina dos resíduos sólidos; poluição da água: contaminação dos corpos hídricos superficiais e subterrâneos em função do carreamento e percolação do chorume resultante da decomposição da matéria orgânica; poluição do solo: contaminação pela infiltração do chorume. Ainda de acordo com (M ONTEIRO et al., 2001), é importante manter as ruas limpas também por razões de segurança: prevenindo danos a veículos, causados por impedimentos ao tráfego, como galhadas e objetos cortantes; promovendo a segurança do tráfego, pois a poeira e a terra podem causar derrapagens de veículos, assim como folha e capim seco pode causar incêndios; evitando o entupimento do sistema de drenagem de águas. Sem considerar as etapas de gerenciamento, sob o aspecto estritamente operacional, os serviços de limpeza são bastante variáveis. De acordo com Chenna (1999), cada município, de acordo com a legislação própria ou de acordo com os costumes locais, considera seu próprio rol de serviços atribuídos à limpeza urbana. Ainda de acordo com Chenna (1999), os serviços comumente atribuídos nos municípios brasileiros são:

6 6 coleta de resíduos: coleta e transporte de resíduos descartados pela população (geralmente resíduos domésticos e comerciais); varrição: é o ato de varrer vias, calçadas, túneis, e outros em geral, pavimentados, podendo ser mecânica ou manual; capina: é o corte e retirada total da cobertura vegetal existente em determinados locais; lavação de logradouros: lavagem de espaços públicos como avenidas, ruas, praças, jardins, parques, etc; limpeza de locais após eventos: limpeza realizada para retirada de sujeira acumulada após eventos atípicos; limpeza de bocas-de-lobo: tem por objetivo garantir o perfeito escoamento das águas pluviais e impedir que o material sólido, retido durante a chuva, seja levado para os ramais e galerias; remoção de entulho: remoção de entulhos produzidos em pequenas obras, de galhos provenientes de podas, etc; limpeza de parques e jardins: este serviço consiste na manutenção, corte, capina e varredura do gramado, limpeza de ciclovias, além da instalação de papeleiras; poda de árvores: é uma prática de remoção de galhos das árvores, é feita para evitar problemas de segurança causados pelo crescimento exagerado dos galhos; pintura de meios-fios: utilizado para melhorar a estética e sinalização das cidades. Voltando à discussão da situação brasileira em relação aos Resíduos Sólidos, podemos elencar uma série de dados nada alentadores, mas que mostram o imenso desafio que a sociedade brasileira ainda precisa enfrentar. A geração de resíduos sólidos domiciliares no Brasil é de cerca de 0,6kg/hab/dia, somando-se aos 0,3kg/hab/dia de resíduos de varrição, limpeza de logradouros e entulhos. Grande parte dos resíduos gerados no país não é regularmente coletada, permanecendo junto às habitações (principalmente nas áreas de ba ixa renda) ou sendo vazados em logradouros públicos, terrenos baldios, encostas e cursos d água (MONTEIRO et al., 2001). Segundo dados da Síntese de Indicadores Sociais (IBGE, 2000), 85% dos domicílios brasileiros localizados na área urbana foram beneficiados com a coleta realizada por empresa pública ou privada (coleta direta), contra 8,8% cujo lixo foi depositado em caçamba, tanque ou depósito para depois ser removido (coleta indireta). E em apenas 3,4% do total, o lixo foi queimado ou enterrado na propriedade ou ainda jogado em terreno

7 7 baldio, rua, rio ou mar. As instituições responsáveis pelos resíduos sólidos municipais, no âmbito nacional, estadual e municipal, são determinadas através dos seguintes artigos da Constituição Federal, quais sejam: incisos VI e IX do art. 23, que estabelecem ser competência comum da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer das suas formas, bem como promover programas de construção de moradias e a melhoria do saneamento básico; nos seus incisos I e V do art. 30 estabelecem como atribuição municipal legislar sobre assuntos de interesse local, especialmente quanto à organização dos seus serviços públicos, como é o caso limpeza urbana. De modo geral, cabe ao município a responsabilidade pela gestão dos resíduos sólidos urbanos que lhe compete, sendo que a partir daí é possível organizá-los, definindo as condições e regras para executá-los. Define-se então a competência do município quanto ao gerenciamento dos serviços de limpeza urbana, como tradicionalmente ocorre no Brasil. Essa tarefa não é fácil devido a alguns fatores como: a inexistência de uma política brasileira de limpeza pública, limitações de ordem financeira, deficiência na capacitação profissional, descontinuidade política e administrativa e ausência de controle ambiental (D ALMEIDA, 2000). O Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos é, em síntese, o envolvimento de diferentes órgãos da administração pública e da sociedade civil com um propósito de realizar a limpeza urbana, a coleta, o tratamento e a disposição final do lixo (MONTEIRO et al., 2001). O sistema de limpeza urbana possui o maior número de equipamentos. Seu orçamento é estimado em 35% a 50% de todos os custos de um sistema de limpeza urbana. Caso esses serviços não sejam equacionados corretamente ocasionam gastos excessivos (FONSECA, 2006). Ainda de acordo com o autor, são serviços que exigem freqüência e periodicidade bem definidas e no qual a confiabilidade da população em sua execução é de fundamental importância. Para melhor analisarmos os custos ou preços praticados pela coleta e transporte dos resíduos sólidos regularmente descartados pela população de uma cidade há a necessidade de esclarecermos vários aspectos, tais como: se a atividade é realizada somente pela municipalidade, por empresa contratada ou tanto pela municipalidade quanto por uma empresa;

8 8 os salários praticados na região referentes às diferentes funções existentes (coletores, motoristas, mecânicos, encarregados e outros); a quantidade, tipo, ano de fabricação, capacidade e demais dados dos equipamentos/veículos e máquinas utilizados; a quantidade de ajudantes gerais (coletores) utilizados nos veículos de coleta; a freqüência (diária, alternada ou periódica) e a periodicidade utilizada nos serviços (diurna, noturna ou diurna e noturna) etc; mão-de-obra operacional e administrativa (salários, leis sociais e benefícios); operação e manutenção dos veículos, combustível, pneus, lubrificação, impostos (IPVA), seguros, licenciamento, remuneração e depreciação do investimento, e demais equipamentos utilizados, tais como os contêineres; uniformes e equipamentos de segurança individuais (EPI s). O custo da prestação de serviços em limpeza pública consiste basicamente na soma das despesas relacionadas (FONSECA, 2006). De acordo com Fonseca (2006), os custos de coleta de Resíduos Sólidos Urbanos podem ser classificados em custos fixos e variáveis: custos variáveis: são aqueles que mudam em função da quilometragem percorrida pela frota de veículos. São subdivididos em combustíveis, lubrificantes, rodagem (quilometragem), peças e acessórios; custos fixos: são gastos que independem da quilometragem percorrida, em seu cálculo estão incluídos os custos do capital ( depreciação e remuneração). As despesas com pessoal e as administrativas também devem ser consideradas. A Tabela 1 mostra os percentuais de mão-de-obra operacional, de veículos coletores, de uniformes, de mão de obra administrativa e de custos administrativos, por diversas faixas de população e servem apenas como indicativos referenciais nos custos apropriados em cada município. Tabela 1: Porcentagem dos itens que compõem os custos de um sistema de coleta e transporte regular de resíduos sólidos % POPULAÇÃO Mão de Obra Veículos Mão de Obra Custos Uniformes Operacional Coletores Administrativa Administrativos ,50% 36,69% 1,27% 21,92% 12,62% ,84% 41,50% 1,59% 15,27% 8,80% ,35% 35,87% 1,92% 14,34% 8,51%

9 ,93% 38,04% 2,13% 11,13% 7,77% ,51% 37,88% 2,22% 11,44% 6,96% ,95% 39,23% 2,35% 9,90% 5,57% % POPULAÇÂO Mão de Obra Veículos Mão de Obra Custos Uniformes Operacional Coletores Administrativa Administrativos ,53% 39,58% 2,42% 10,08% 4,39% ,96% 38,96% 2,38% 10,64% 5,05% ,98% 38,03% 2,44% 10,09% 5,45% Fonte: BRETAS, apud LIMA J. D., O Quadro 1 apresenta uma planilha de custos dos serviços de limpeza urbana de uma cidade de habitantes e servem também apenas como referência para pesquisa, devendo cada cidade ter o seu custo apropriado. Quadro 1 Orçamento estimativo para cidade de habitantes DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 1.Coleta e transporte dos resíduos sólidos regulares 2.Varrição manual 3.Varrição mecanizada 4.Capinação química 5.Col. e transp. dos res. sól. através de cont. interc. (caixas brooks) 6.Coleta e transporte dos resíduos hospitalares 7.Desativação de lixão, projeto, implantação e operação de aterro sanitário 8.Equipe de educação ambiental 9.Incineração dos resíduos sólidos oriundos do sistema de saúde UNIDADES Toneladas por Mês (Ton/m) QUANTIDADE PREÇO R$ UNITÁRIO MENSAL GLOBAL , , ,00 Metros Lineares de Sarjetas por Mês (km sarj/m) , , ,70 Quilômetros Lineares de Sarjetas por Mês (km 209,25 14, , ,80 sarj/m) Metros Quadrado por Mês (m 2 /m) , , ,50 Toneladas por Mês (Ton/m) Toneladas por Mês (Ton/m) Toneladas por Mês (Ton/m) 116,40 21, , , , , , , , ,60 Equipe Padrão , , ,60 Toneladas por Mês (Ton/m) 5 755, , ,00 TOTAL GERAL , ,20 Fonte: LIMA, J. D. (2003).

10 10 VALOR PER CAPITA /MÊS: R$ ,82/ = R$ 1,50 No que diz respeito à legislação do Estado de Goiás, a lei que aborda o assunto é a seguinte: - Lei Nº 8544 de 17 de Outubro de 1978, que dispõe sobre a Prevenção e Controle da Poluição do Meio Ambiente no Estado de Goiás. Art O tratamento, quando for o caso, o transporte e a disposição de resíduos de qualquer natureza, de estabelecimentos industriais, comerciais e de prestação de serviços, quando não forem de responsabilidade do Município, deverão ser feitos pela própria fonte de poluição. 1º - A execução, pelo Município, dos serviços mencionados neste artigo não eximirá a responsabilidade da fonte de poluição quanto a eventual transgressão de normas deste regulamento. Quanto à legislação municipal específica para a limpeza urbana, podemos citar o Código de Posturas de Aparecida de Goiânia com a Lei Municipal N 792, de 07 de dezembro de 1988, que diz o seguinte sobre a Higiene Pública em seu capítulo I, Disposições Preliminares: - Art. 5: compete á Prefeitura zelar pela higiene pública, visando melhoria do ambiente, a saúde e o bem estar da população, favoráveis ao seu desenvolvimento social e ao aumento da expectativa de vida. E em seu Capítulo II, da Higiene dos Logradouros Públicos, Art. 9 é dever da população, cooperar com a Prefeitura na conservação e limpeza da cidade. A Lei Orgânica Municipal também trata do assunto em seu capítulo III Da Competência, Art. 3 - Ao Município compete prover tudo que respeite ao seu interesse e ao bem-estar de sua população, competindo-lhe especialmente: - inciso XVI: prover a limpeza das vias e dos logradouros públicos, a remoção e a destinação do lixo domiciliar, do lixo hospitalar, dos rejeitos que impliquem risco à saúde e à segurança da coletividade e de outros resíduos de qualquer natureza. Neste sentido, os custos dos serviços de limpeza urbana na cidade de Aparecida de Goiânia GO serão estudados, para um melhor entendimento a respeito dessa problemática dos resíduos sólidos urbanos.

11 11 3. METODOLOGIA A fase inicial dos estudos envolveu o levantamento de informações para formação da revisão bibliográfica. As pesquisas foram realizadas com levantamentos em fontes bibliográficas, bancos de dados digitais, fontes de dados disponíveis na internet, legislações pertinentes, e em contato com o órgão municipal responsável pela execução dos serviços de limpeza urbana no município. A segunda fase do presente estudo foi realizada com visitas na área de pesquisa situada na região central de Aparecida de Goiânia, compreendido pela região da Igreja Matriz, Fórum e Prefeitura Municipal, bem como visitas à Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Aparecida de Goiânia para avaliação dos serviços prestados pela mesma. Nesta fase também foram levantados os gastos com o serviço de limpeza urbana do município, analisando os custos e a forma adotada pelo órgão responsável, para realização desses serviços. A partir da análise dos custos do serviço, o estudo foi concluído com recomendações e sugestões que possam contribuir com a eficiência do serviço. 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES As cidades brasileiras que adotam freqüência diária para a coleta de resíduos sólidos domiciliar empregam consideráveis recursos, tais como: equipamentos, pessoal, combustível, pneus, óleo e outros. Esses recursos poderiam ser melhores aplicados em outros serviços de limpeza pública, caso houvesse uma coleta de resíduos sólidos com freqüência mista, ou seja, parte diária, parte alternada ou mesmo periódica. A coleta domiciliar diária somente é necessária em vias públicas com grande produção de resíduos sólidos, como a área central da cidade, ruas de intenso comércio e vias de intenso tráfego e acesso ao centro da cidade. Na Figura 1 é apresentada a área urbana do município de Aparecida de Goiânia. Neste mapa está inserida a representação da coleta de Resíduos Sólidos Urbanos do município, onde é possível visualizar a freqüência e abrangência da coleta em cada área e o limite das áreas de administração dos serviços de limpeza urbana.

12 12 Figura 1: Mapa de Resíduos Sólidos do Município de Aparecida de Goiânia Fonte: Secretaria de Planejamento Urbano do Município de Aparecida de Goiânia, (2006). O custo da prestação de serviços em limpeza pública consiste basicamente na soma de todas as despesas. Somente um levantamento de dados minuciosos das atividades de limpeza pública do município, caracterizando as peculiaridades, os sistemas adotados, a quantidade de pessoal, os salários, os equipamentos nos dá condições de determinar os custos mensais com seus respectivos valores. Quanto menor o custo desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Aparecida de Goiânia, menor será o valor que cada cidadão pagará pelo uso efetivo destes serviços prestados. Em Aparecida de Goiânia os serviços de limpeza urbana são remunerados através de uma "taxa", cobrada na mesma guia do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). De um modo geral, a receita com a arrecadação da taxa, que raras vezes é cobrada

13 13 fora do carnê do IPTU, representa apenas um pequeno percentual dos custos reais dos serviços, advindo daí a necessidade de recursos complementares por parte do Tesouro Municipal. Segue abaixo os aspectos considerados mais importantes para a composição do custo total desses serviços. A gestão de resíduos sólidos no município de Aparecida de Goiânia está a cargo da Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Aparecida de Goiânia. Trabalham na limpeza urbana cerca de 920 pessoas, incluindo pessoal administrativo e trabalhadores operacionais. O Quadro 2 apresenta o resumo dos gastos com mão-de-obra utilizada na realização dos serviços da limpeza pública do município de Aparecida de Goiânia, desde funcionários da área administrativa à funcionários de guarnição. Apresenta o número de funcionários de cada função e o salário médio por funcionário. Observa-se que o número de funcionários encarregados da varrição é significativo, poderia ser reduzido com a colaboração da população na manutenção da limpeza das vias. Quadro 2: Resumo dos Custos com a Mão-de-Obra Grupo N de funcionários Salário médio R$ Valor total pago ao grupo em R$ Coletores , ,63 Varrição , ,35 Carrinheiros , ,35 Motorista dos , ,00 caminhões prensa Administrativos , ,87 Copeiras, Guardas , Grupo especial de trabalho , ,22 Parques e Jardins , ,32 Total Funcionário 921 TOTAL R$ ,44 Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Aparecida de Goiânia, (2006). O Quadro 3 mostra o levantamento dos gastos com uniformes e equipamentos de proteção individual (EPI s), fornecidos aos trabalhadores pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Aparecida de Goiânia. Apresenta o tipo de cada material utilizado na realização dos serviços, a quantidade de cada material, o preço por unidade, o fator consumo mensal e a quantidade gasta mensalmente, resultando no valor mensal por material utilizado. Visto que os trabalhadores ficam expostos diariamente a resíduos urbanos de todos os tipos possíveis, se faz necessário à utilização de EPI's.

14 14 Quadro 3: Levantamento dos Gastos com Uniformes e EPI s Fornecidos aos Trabalhador Materiais Unidade R$/unidade Previsão das Quantidades Mensais Fator (Consumo Mensal) Quantidade Valor em R$ Mensal Luva de couro raspa curta par 2,16 2 x ao ano 0, ,86 Luvas de malha, para varredores e par 1,77 6 x ao ano 0, ,39 carrinheiros Luvas emborrachadas C.A para coletor par 6,28 12 x ao ano 6, ,16 Capa de chuva curta na cor amarela unidade 21,08 1 x ao ano 1, ,13 Capa de chuva longa na cor amarela unidade 29,52 1 x ao ano 2, ,85 Jaleco fechado na cor azul royal unidade 14,07 2 x ao ano 2, ,93 Calça na cor azul royal unidade 14,12 2 x ao ano 2, ,96 Boné modelo toca árabe na cor azul royal unidade 2,43 2 x ao ano 0, ,26 Botina de segurança, sem bico de aço. unidade 31,85 2 x ao ano 5, ,58 Tênis de segurança unidade 33,75 2 x ao ano 5, ,09 Coturno de segurança unidade 49,80 2 x ao ano 8, ,47 Conjunto completo para aplicadores de herbicida com calça, jaleco, boné, avental Óculos para proteção visual Máscara para aplicação de herbicidas Filtro Químico para vapores orgânicos Máscara anti pó tóxico para coletores Máscara anti pó para varredores unidade 63,22 3 x ao ano 15, ,10 unidade 4,78 3 x ao ano 1, ,90 unidade 18,27 2 x ao ano 3, ,66 unidade 12,65 12 x ao ano 12, ,00 unidade 3,57 24 x ao ano 7, ,58 unidade 1,74 24 x ao ano 3, ,40 Total ,32 Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Aparecida de Goiânia, (2006). O Quadro 4 apresenta os gastos com alimentação e benefícios aos trabalhadores mensalmente, mostrando valores por unidade e a quantidade gasta por mês com cada item, pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Aparecida de Goiânia. Devido ao alto grau de esforço físico e desgaste dos funcionários, é necessário o fornecimento de alimentação aos mesmos, vista a impossibilidade de retornarem as suas residências em horário de almoço, pela ampla área da realização de seus serviços.

15 15 Quadro 4: Gastos com Alimentação e Benefícios aos Trabalhadores Unidade R$/unidade Previsão das Quantidades Mensais Fator (Consumo Mensal) Quantidade Valor em R$ Mensal Pão francês unidade 0,20 1 x ao dia 5, ,00 Almoço unidade/marmitex 2,14 1 x ao dia 53, ,00 Leite litros 1,20 1 x ao dia 30, ,00 Cesta unidade 28,80 12 x ao ano 28, ,60 básica Total ,60 Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Aparecida de Goiânia, (2006). O Quadro 5 exibe os gastos com equipamentos e materiais de limpeza na área administrativa da Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Aparecida de Goiânia, onde fornece o valor do material por unidade, a previsão da quantidade mensal e a quantidade utilizada mensalmente de cada produto. Quadro 5: Gastos com Equipamentos e Materiais de Limpeza na Área Administrativa Materiais Unidade R$/unidade Previsão das Valor em Quantidade Quantidades Mensais R$ Mensal Álcool etílico caixa 29,70 1 x ao ano 3 74,25 Esponja de aço unidade 0,88 1 x ao ano 17 14,61 Buchas multi uso unidade 0,29 1 x ao ano 13 3,63 Cera líquida caixa 26,20 1 x ao ano 5 131,00 Desinfetante caixa 12,50 1 x ao ano 3 31,25 Detergente caixa 15,50 1 x ao ano 2 28,68 Baldes plásticos unidade 3,15 1 x ao ano 2 6,80 Lustra móvel unidade 2,92 1 x ao ano 8 24,32 Panos de chão unidade 1,10 1 x ao ano 13 13,75 Papel higiênico pacote 1,20 1 x ao ano 8 10,00 Água sanitária caixa 8,50 1 x ao ano 4 35,36 Rodo unidade 1,55 1 x ao ano 10 15,56 Sabão em barra caixa 22,00 1 x ao ano 1 27,50 Sabão em pó caixa 60,26 1 x ao ano 1 75,33 Vassoura de palha unidade 2,40 1 x ao ano 9 22,39 Vassoura de pêlo unidade 4,00 1 x ao ano 5 20,00 Escova de nylon unidade 2,50 1 x ao ano 8 20,83 Escova para vaso 30,18 unidade 12,07 1 x ao ano 3 sanitário Flanelas para limpeza unidade 0,55 1 x ao ano 13 6,88 Cesto plástico pra lixo unidade 1,90 1 x ao ano 1 1,90 Limpador instantâneo caixa 33,50 1 x ao ano 1 27,91 Total 622,13 Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Aparecida de Goiânia, (2006). O Quadro 6 apresenta os gastos com materiais de escritório utilizados na Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Aparecida de Goiânia, as quantidades utilizadas

16 16 mensalmente e o preço por unidade formam o gasto mensal com esses materiais. Quadro 6: Gastos com Materiais de Escritório Materiais Unidade R$/unidade Quantidade Valor em RS Mensal Almofada para carimbo unidade 1,78 5 8,90 Livro de ATA unidade 4, ,16 Borracha branca unidade 0, ,84 Papel carbono unidade 31,00 0,50 1,00 Canetas azul, preta, vermelha. caixa 11, ,20 Cartão de ponto unidade 0, ,00 Papel ofício branco resma 8, ,98 Papel ofício timbrado resma 14,00 2,00 28,00 Clipes caixa 0,60 7 4,20 Cola branca unidade 0,26 7 1,82 Disquete caixa 5,48 1 5,48 Marca texto unidade 0,57 7 3,99 Duréx unidade 1, ,22 Reabastecedor para marcador unidade 1, ,36 Réguas unidade 0,17 7 1,19 Fitas de alta tensão unidade 21,31 0,50 10,66 Corretivo unidade 0,50 7 3,50 Estilete unidade 0,07 7 0,49 Fita crepe unidade 1,45 6 8,70 Fita para impressora FX1170 unidade 2,73 2 5,46 Fita para máquina de escrever unidade 2,01 4 8,04 Grampeador unidade 1,86 3 5,58 Grampos caixa 1,86 4 7,44 Impressos para computador caixa 80, ,80 Impressos para computador timbrados caixa 90, ,00 Lápis borracha unidade 0,54 6 3,24 Cartucho de tinta preta para impressora HP unidade 53, ,50 Bobina para fax unidade 4,10 2 8,20 Lápis caixa 14,20 0,50 7,10 Ligas elásticas pacote 0,58 6 3,48 Folhas de papel com pauta 1,00 Pasta az unidade 2, ,60 Pastas elásticas unidade 0,41 7 2,87 Pastas protocolo unidade 0, ,50 Pastas suspensas unidade 0,60 7 4,20 Furador de papel unidade 4, ,40 Envelopes unidade 0, ,00 Total Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Aparecida de Goiânia, (2006). O Quadro 7 mostra os gastos com materiais e equipamentos utilizados na realização dos serviços de limpeza urbana de Aparecida de Goiânia, apresenta os tipos de materiais utilizados, a quantidade gasta mensalmente e o preço por unidade de tudo que é necessário para a manutenção da limpeza urbana. As quantidades e características dos equipamentos utilizados, o estado de conservação das ruas, a quantidade de lixo coletada ou

17 17 varrida também influencia nestes custos. Quadro 7: Gastos com Materiais e Equipamentos Utilizados na Realização dos Serviços de Limpeza Urbana Materiais Unidade R$/unidade Previsão das Quantidades Mensais Fator (consumo mensal) Quantidade Valor em R$ mensal Martelo carpinteiro unidade 6,70 1 x ao ano 0,56 5 2,79 Alicate n 8 unidade 12,13 1 x ao ano 1,01 5 5,05 Carrinhos 1 carrinho para unidade 225,28 tipo tambor 2 anos 9,39 1, ,77 Pulverizador 1 pulverizador costal unidade 160,00 para 2 anos completo 6, ,31 Cavadeira grande unidade 20,00 1 x ao ano 1, ,00 Cavadeira média unidade 13,48 1 x ao ano 1,12 6 6,74 Facão unidade 4,37 1 x ao ano 0,36 6 2,18 Pá quadrada unidade 9,60 2 x ao ano 1, ,78 Pá redonda unidade 9,60 2 x ao ano 1, ,78 Segueta unidade 8,40 2 x ao ano 1, ,89 Broxa unidade 1,90 1 x ao ano 0, ,33 retangular Cone unidade 13,00 1 x ao ano 1, ,29 Marreta 3kg unidade 89,20 1 x ao ano 7, ,15 Turquês unidade 9,60 1 x ao ano 0,80 5 4,00 grande Carote térmico 12L unidade 58,00 2 x ao ano 9, ,84 Carrinhos de mão unidade 151,74 2 x ao ano 25, ,27 Enxada unidade 8,48 3 x ao ano 2, ,80 Enxadão unidade 8,00 1 x ao ano 0,67 7 4,66 Foice unidade 10,18 2 x ao ano 1, ,99 Lima caixa 42,20 1 x ao ano 3, ,73 Serrote unidade 7,66 1 x ao ano 0,64 6 3,83 médio Garfo grande unidade 24,30 2 x ao ano 4, ,52 Pregos Pacote 5,24 1 x ao ano 0, ,19 Rastelo unidade 3,59 1 x ao ano 0, ,45 Sacos plásticos preto fardo 9,60 1 unidade a cada 100 m varridos ,00 Vassoura para varrição unidade 16,06 5 x ao ano 6, ,79 Vassourinha unidade 6,00 6 x ao ano 3, ,00 Picareta média unidade 10,00 1 x ao ano 0,83 6 5,00 Total 9.853,13 Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Aparecida de Goiânia, (2006). O Quadro 8 descreve os gastos com materiais de cozinha da área administrativa

18 18 do orgão responsável pelos serviços de limpeza urbana de Aparecida de Goiânia. Mostra os valores por unidade, à previsão das quantidades utilizadas mensalmente e os gastos totais mensais de cada item utilizado. Quadro 8:Gastos com Materiais de Cozinha da Área Administrativa Materiais Unidade R$/unidade Previsão das Quantidades Mensais Fator (consumo mensal) Quantidade Valor em R$ Mensal Bule de café unidade 30,90 1 x ao ano 0, ,03 Caldeirão de unidade 55,90 1 x ao ano 0, ,93 Alumínio Copos de plástico unidade 0,89 1 x ao ano 70, ,75 para gari Rabinha para café unidade 11,90 1 x ao ano 0,58 7 6,90 Coador de café unidade 3,50 1 x ao ano 4, ,58 Mangueira de gás com unidade 17,90 1 x ao ano 0, ,38 registro Garrafa térmica unidade 25,80 1 x ao ano 0, ,50 Copos americanos unidade 0,65 1 x ao ano 8, ,42 Filtros de 10L unidade 65,00 1 x ao ano 0,58 7,00 37,70 Velas para filtros unidade 2,00 1 x ao ano 1,67 20,00 3,33 Gás de cozinha unidade 36,00 1 x ao ano 2 83,88 Total 306,40 Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Aparecida de Goiânia, (2006). O Quadro 9 traz os gastos com veículos de apoio e operacional, onde está descrito os valores de cada veículo por unidade, o fator mensal de consumo e a quantidade mensal gasta de acordo com o tipo de veículo utilizado nos serviços de limpeza pública do município de Aparecida de Goiânia. Quadro 9:Gastos com Veículos de Apoio Operacional Gastos Unidade R$/unidade Locação de 9 ônibus para transporte de funcionários Previsão das quantidades mensais Fator (consumo mensal) Quantidade R$/Km 1,50 12 x ao ano 1, Valor em R$ Mensal ,61

19 Gastos Unidade R$/unidade Previsão das quantidades mensais Fator (consumo mensal) Quantidade 19 Valor em R$ Mensal Tratores com roçadeira horas 35,80 12 x ao ano ,33 Caminhões 31 carroceria unidade 4.683,61 caminhões utilizado na 12 x ao ano coleta de lixo 4.683, ,91 Combustível dos veículos utilizados para litros 2,09 12 x ao ano 2,09 995, ,80 apoio Total ,65 Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Aparecida de Goiânia, (2006). O Quadro 10 exibe os gastos administrativos da Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Aparecida de Goiânia, gastos com telefone, energia elétrica e água das áreas de limpeza e da secretaria. Os valores mensais de cada item estão dispostos no quadro. Quadro 10:Gastos Administrativos da Secretaria Contas R$/Mensal Telefone das áreas de limpeza e secretaria 679,01 Energia elétrica das áreas de limpeza e da secretaria 651,55 Água das áreas de limpeza e da secretaria 576,04 Total 1.906,60 Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Aparecida de Goiânia, (2006). O Quadro 11 traz os custos com depreciação anual dos veículos e equipamentos utilizados na realização da limpeza urbana do município de Aparecida de Goiânia. Mostra o tipo de veículo ou equipamento, o fator de depreciação anual de cada veículo. E também o valor total de cada veículo e o custo anual de depreciação de cada veículo, que é o valor que deve ser reservado mensalmente para a compra de outro veículo quando necessária uma nova aquisição, devido ao desgaste de outro. Onde então se vê a soma da depreciação mensal de cada veículo utilizado na limpeza, formando a depreciação mensal total. Quadro 11: Custo Depreciação de Veículos e Equipamentos Identificação do veículo ou equipamento 204 Tipo de veículo ou equipamento MB 1113 Ano de fabricação / Estado de conservação 1984/regular Serviço para o qual o veículo é alocado coleta Idade no ano 2005 / Fator de depreciação 21 0,00870 Valor total: chassis + Equipamento Custo anual de depreciação (R$) ,00 391,50

20 Identificação do veículo ou equipamento Tipo de veículo ou equipamento Ano de fabricação / Estado de conservação Serviço para o qual o veículo é alocado Idade no ano 2005 / Fator de depreciação 5 0,08208 Valor total: chassis + Equipamento 205 GMC /bom coleta Ford F- 1980/regular coleta 0, /bom coleta GMC , /bom coleta GMC , /bom coleta GMC , Caminhão 33 MBB /regular coleta 0,00870 Brook 263 Caminhão 22 MBB /regular coleta 0, Caminhão Coleta de 23 MBB /regular entulhos e 0,00870 Brook domiciliares Total Anual R$ ,10 Total Mensal R$ 1.515,17 Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Aparecida de Goiânia, (2006). 20 Custo anual de depreciação (R$) , , ,00 278, , , , , , , ,00 330, ,00 417, ,00 348,00 O Quadro 12 apresenta o custo do capital investido em máquinas da prefeitura, mostrando o fator do custo de remuneração do capital. Mostra também o valor total do veículo e o custo anual da remuneração de capital, que é o valor gasto com prestações e juros de financiamentos feitos para aquisição de cada máquina. Apresentando os valores anuais e os valores mensais da remuneração de capital. Quadro 12: Custo do Capital Investido em Máquinas da Prefeitura Identificação do veículo ou equipamento Tipo de veículo ou equipamento Ano de fabricação / Estado de conservação Serviço para o qual o veículo é alocado Fator do custo de remuneração do capital Valor total: chassis + equipamentos Custo anual da remuneração de capital 204 MB /regular coleta 0, , , GMC /bom coleta 0, , , Ford F- 1980/regular coleta 0, , , GMC /bom coleta 0, , , /bom coleta 0, , ,00

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