RESUMO. Assunto - CAPACITAÇÃO EM PROCESSOS DE SOFTWARE MODELOS DE CAPACITAÇÃO

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1 RESUMO Assunto - CAPACITAÇÃO EM PROCESSOS DE SOFTWARE MODELOS DE CAPACITAÇÃO Consiste em um programa de melhoria de processos nas empresas que deve refletir o acervo de experiência dos profissionais e organizações da área. Deve-se desenvolver paradigmas para a melhoria dos processos de software, assumir diversas formas que servem de referência para avaliar os processos existentes que podem ser aferidos ou avaliados comparando-se suas práticas reais com aquelas que o modelo de capacitação prescreve ou recomenda. Essas recomendações podem ser consolidadas em um plano de melhoria, como sugere o modelo ideal que normalmente se denomina como MODELO SW-CMM ( Software Capability Maturity Model ) do Software Engineering Institute patrocinado pelo departamento de defesa americano, utilizado para a avliação da capacidade de seus fornecedores de software. Originalmente conhecido apenas como CMM, teve aceitação da indústria americana de software e considerável influência no resto do mundo, recebeu a denominação atual para distinguir-se de modelos de capacitação em outras áreas que foram formulados posteriormente pelo SEI. O SW-CMM foi baseado em algumas idéias mais importantes dos movimentos de qualidade industrial das últimas décadas e é específico para a área de software e destacam-se entre elas os conceitos W.E. Deming, que também teve grande influência na filosofia de qualidade industrial japonesa e foram adaptados para área de software por WATTS HUMPHREY ( Humphrey 90 ) e a primeira versão oficial do SW-CMM foi divulgada no final dos anos 80. Estão fora do escopo do SW-CMM as áreas de marketing, finanças, administração, informática, bem como hardware e banco de dados, portanto, a aplicação desse sistema de capacitação ou paradigma equivalente não garante por si só a viabilidade de uma organização, embora possa ser um fator importante de melhoria da eficácia e competitividade. Além disso o SW-CMM focaliza os processos com maior potencial de melhoria em curto prazo. Está atualmente em testes um novo modelo chamado CMMI que aborda de forma integrada processos de engenharia de software, de sistemas de definição de produtos e de aquisição. Se trata de um modelo de capacitação muito mais complexo, provavelmente, vários anos serão necessários para que ele atinja o grau de aceitação que o SW-CMM tem na industria mundial de software.

2 NÍVEIS DE MATURIDADE O SW-CMM é um exemplo de modelo de capacitação de ARQUITETURA EM ESTÁGIOS. Isso significa que as práticas que ele descreve ou recomenda são agrupadas em níveis de maturidade que são escolhidos de acordo com os seguintes critérios: - representar fazes históricas razoáveis na vida de organizações típicas; - prover degraus intermediários de maturidade, em sequência razoável; - sugerir medidas de progresso e objetivos intermediários; - definir, para cada estágio, prioridades de melhoria. É reconhecida a dificuldade de uma organização na melhoria de todos os seus processos simultaneamente e oferece, por isso uma sequência de estados intermediários que possam ser atingidos em tempo relativamente curto. É possível resumir o resultado de uma aferição ou aveliação em um único número, representativo do estágio de maturidade alcançado e embora seja uma medida extremamente simplista, esse número é útil para comparar organizações produtoras de software. A tabela abaixo, resume os níveis do SW-CMM, destacando as características mais marcantes de cada nível. Número Nome do nível do nível Nível 1 Inicial Nível 2 Repetitivo Nível 3 Definido Nível 4 Gerido Nível 5 Otimizante Característica da Organização Não segue rotinas Segue rotinas Escolhe rotinas Cria e aperfeiçoa rotinas Otimiza rotinas Característica dos processos Processos caóticos Processos disciplinados Processos padronizados Processos previsíveis Processos em melhoria contínua

3 ÁREAS CHAVES Dentro de cada nível do SW-CMM, com exceção do nível 1, é composto de várias ÁREAS DE CHAVES DE PROCESSO ( Key process áreas, ou KPAs ) que identifica cada área chave em um grupo de atividades correlatas que realizam um conjunto de metas consideradas importantes e que devem ser resolvidas para atingir o nível. Cada área chave reside em um único nível de maturidade. Para ser classificada em um determinado nível a organização tem de implementar completamente as áreas chaves desse nível e todos os níveis inferiores. A área chave define um conjunto de metas que representam o estado atingido por uma organização que domine a área chave e o grupo principal de práticas chaves é chamado de Atividades a executar ( activities to perform ). Essas atividades estão diretamente relacionadas com as metas que a área chave pretende atingir e serão também chamadas de Atividades de Implementação. Ocorre normalmente que organizações recaem nos velhos processos viciados assim que o comitê avaliador dá sua nota e se retira, por isso o SW-CMM define em cada área chave, vários grupos de Atividades de Institucionalização, atividades essas que formam uma espécie de sistema de travas organizacionais que dificultam o retrocesso nas atividades de implementação seguindo as divisões nos seguintes grupos: - Comprometimento na execução gera condições que garantem a permanência da mehoria dos processos com a existência de patrocinadores e políticas documentadas; - Capacitação para execução fatores que contribuem para que a área seja efetivamente implantada, compreendendo as estruturas existentes, identificando recursos e treinando os profissionais; - Medição e análise medições básicas necessárias para avaliar o status da área chave. Em virtude da falta de visibilidade real do progresso dos projetos, a gerência geralmente não entende os verdadeiros problemas técnicos e não possuem formação em práticas gerenciais, por terem sido promovidos por carreira técnica. Esses gerentes causam pressão e na melhor das hipóteses, os processos são seguidos quando os projetos estão tranqüilos, pois em crise, os envolvidos abandonam os métodos e o projeto reverte-se à condição desenfreada.

4 ORGANIZAÇÃO NÍVEL 2 A tônica da organização é ser capaz de cumprir compromissos e metas estabelecidas no processo de melhorias. No nível repetitivo, uma organização é capaz de assumir compromissos referentes a requisitos, prazos e custos com alta probabilidade de ser capaz de cumpri-los e isso requer o domínio das seguintes áreas chaves: - a gestão de requisitos permite definição e controle dos requisitos em que se baseiam os compromissos; - o planejamento de projetos prevê prazos e custos para cumprimento dos compromissos, como bases técnicas e não apenas ituitivas; - a supervisão e o acompanhamento conferem o atendimento dos compromissos, comparando e conseguido com o planejamento; - a gestão da subcontratação cobra de organizações subcontratadas para desenvolver partes de software os mesmos padrões de qualidade que oferece a seus clientes; - grupo de garantia da qualidade confere o cumprimento dos compromissos, de forma independente em relação aos projetos; - a gestão de configurações garante a consistência permanente dos resultados dos projetos, mesmo quando ocorrem alterações nos compromissos. Observe as siglas abaixo: Sigla em inglês RM SPP PTO SSM SQA SCM Nome em inglês Requerements Management Software Project Planning Software Project Tracking and Oversight Software Subcontract Management Software Quality Assurance Software Configuration Management Tradução adotada Gestão de Requisitos Palanejamento de Projetos Supervisão e Acompanhamento de Projetos Gestão da Subcontratação Garantia da Qualidade Gestão de Configurações

5 A organização é disciplinada em nível dos projetos, sabe estimar e controlar projetos semelhantes a projetos anteriores bem sucedidos. Entretanto, corre o risco de vários tipos de mudanças a que está sujeita, tais como: - mudanças de ferramentas e métodos; - mudanças de tipos de produtos, causadas por variações e evoluções no mercado; - mudanças de estrutura organizacional. ORGANIZAÇÃO NÍVEL 3 Esse nível de organização, não repete simplesmente os sucessos de projetos anteriores, mas estabelece um infra-estrutura de processos que permite a adaptação a vários tipos de mudanças e requer domínio das seguintes áreas chaves: - grupo de engenharia de processos de software responsável pelas atividades de desenvolvimento, melhoria e manutenção de processos de software; - processo padrão de software devem ser derivados os processos definidos para os projetos; - programa de treinamento estabelecido em processos de software no nível da organização; - gestão integrada dos projetos uso de procedimentos documentados para gestão de tamanho, esforços, prazos e riscos; - engenharia de produtos de software padronização no nível da organização, abrangendo requisitos, testes, desenho, codificação e documentação; - coordenação entre grupos coordena os grupos participantes no projeto de sistemas na organização; - revisões revisão dos processos no nível da organização.

6 Observe a tabela abaixo: Sigla em inglês OPF OPD TP ISM SPE IC PR Nome em inglês Tradução adotada Organization Process Focus Focalização dos Processos da Organização Organization Process Definition Definição dos Processos da Organização Training Program Programa de Treinamento Integrated Software Management Gestão Integrada de Software Software Product Engineering Engenharia de Produtos de Software Intergroup Coordination Coordenação entre Grupos Peer Reviews Revisões No nível 3, a organização sabe manter-se dentro do processo mesmo durante as crises, pois as ferramentas passam a ser aplicadas de forma sistemática, padronizada e coerente com os processos e passam a contribuir significativamente para a melhoria da produtividade e da qualidade. ORGANIZAÇÃO NÍVEL 4 No nível 4, o domínio dos processos de software evolui para uma forma quantitativa, isso não quer dizer que apenas organizações desse nível devam coletar métricas de processos. Todas as chaves do SW-CMM contêm pelo menos uma prática de medição e análise que sugere métricas adequadas para medir o sucesso da implantação da respectiva área. VISÃO GERAL A organização é o volume de controle do SW-CMM e as eferições focalizam as préticas de uma organização, que pode ser uma companhia, divisão de uma companhia, órgão do governo ou uma ramificação de qualquer uma dessas entidades, considerando-se o desenvolvimento de produtos feito através de produtos. Um produto pode envolver componentes, além de software tendo tipicamente orçamento e cronograma próprios. Não distingue subprojetos, embora esses possam existir em organizações reais, atividades permanentes executadas rotineiramente, sem datas de início e fim, não são projetos.

7 PAPÉIS ORGANIZACIONAIS O SW-CMM descreve um conjunto de práticas recomendáveis de engenharia e gestão e não de leis exatas, tenta ser independentes da estrutura da organização. A descrição de algumas funções e estruturas é necessária para o correto entendimento do SW-CMM. É mais fácil definir entre as estruturas do SW-CMM em organizações de grande porte, as estruturas reais, em organizações de pequeno porte o SW-CMM deve ser interpretado adequadamente, para isso devem ser bem entendidos os papéis organizacionais mencionados. Esses papéis são usados para descrever funções lógicas e devem ser mapeados nas estruturas reais de cada organização. GERENTES Um gerente é o responsável técnico e administrativo de uma área da organização, essa responsabilidade inclui as tarefas de planejamento, coordenação, gerência e controle dessa área e em todas as áreas chaves atribuídas responsabilidades aos seguintes papéis: - Gerência executiva ( sênior Management ) representa o nível hierárquico e estratégico mais alto da organização. É responsável pelas decisões estratégicas da organização, envolvendo-se em todos os projetos em nível mais alto de abstração, cabendo decisões sobre metas e recursos para a melhoria dos processos. - Gerência de projeto ( Project manager ) tem a responsabilidade completa pelo projeto, inclusive sua direção, controle e sua administração. Aos olhos dos clientes, o gerente de um projeto deve ser o único responsável por ele. O SW-CMM prevê que certas decisões devem ser reservadas à Gerência Executiva, que podem assumir compromissos com clientes externos nas realizações de reuniões periódicas para verificar a execução das práticas de todas as chaves do SW-CMM. Outros papéis gerenciais menores são mencionados em algumas práticas, em projetos maiores, o gerente de projeto pode ser auxiliado por um ou mais gerentes imediatos ( first line managers ), podem ser formadas equipes para resolver tarefas específicas que são chefiadas por um líder de tarefa ( task leader ). GRUPOS É um conjunto de profissionais e unidades que têm uma responsabilidade definida, não é composto necessariamente por uma equipe de várias pessoas, pode ser formado por uma pessoa em tempo parcial ou integral, por pessoas de um ou vários departamentos ou até por departamentos inteiros.

8 O SW-CMM chama de grupo de engenharia de software, os profissionais responsáveis pelas técnicas de desenvolvimento e manutenção de software. Atribui muitas funções aos grupos relacionados com software, representando uma disciplina de engenharia de software praticada no nível da organização e não de projetos individuais. Os principais grupos requeridos pelo SW-CMM são: - Grupo de Garantia da Qualidade de Software GGQSw ( SQA Software Quality Assurance ) planeja e implementa atividades que asseguram a qualidade do produto; - Grupo de Gestão de Configurações de Software GGCSw ( SCM Software Configuration Management ) planeja, coordena e implementa ações para gerir um sistema centralizado de guarda de configurações de software; - Grupo de Engenharia de Processos de Software GPESw ( SEPG Software Engineering Process Group ) responsável pela definição, manutenção e melhoria dos processos de software da organização. Outros grupos mencionados no SW-CMM incluem: - Em projeto de sistemas o grupo de Engenharia de Sistemas especifica requisitos de nível de sistema, alocando requisitos de sistema de hardware, software e outros componentes; - Grupo de testes de software planejada desenha e realiza testes de aceitação do produto de um projeto para garantir a eficácia desses testes, deve atuar independentemente dos desenvolvedores; - Grupo de treinamento coordena e executa as atividades de treinamento em software.

9 EXEMPLO DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL A estrutura organizacional é lógica inspirada no SW-CMM, assim é possível que cada gerência ou cada grupo corresponda a uma comissão. A gerência de negócios é responsável pelas atividades de negócio necessárias em qualquer tipo de organização, como administração, marketing e relacionamento com clientes. As atividades-fim são agrupadas em uma gerência de produtos, à qual estão subordinados os projetos em desenvolvimento, os produtos em operação e as equipes especializadas de engenharia de software. Os três principais grupos de suporte mencionados no SW-CMM, foram agrupados em uma gerência de processos, essa vinculação facilita a ligação desses grupos com a gerência executiva e entre si. Observe o organograma abaixo:

10 ORGANIZAÇÃO FORNECEDORA DE SOFTWARE Gerência Executiva Gerência de Negócios Gerência de Produtos Grupo de Requisitos e Análise Grupo de Desenho e Implementação Grupo de Gestão da Qualidade Grupo de teste Projeto 1 Projeto 2 Produto 1 Produto 2 Gerência de Processos Grupo de Garantia da Qualidade Grupo de Gestão de Configurações Grupo de Engenharia de Processos Gerência de Infra- estrutura Grupo de Recursos Computacionais Grupo de Documentação

11 INSTITUCIONALIZAÇÃO Uma vez que uma organização consiga melhorar seus processos, aparece a questão de como manter o que foi conseguido, geralmente a duras penas. Quando as primeiras crises acontecem, muitos têm reações de pânico e acham que a bagagem de processo deve ser a primeira a ser jogada ao mar. Os que resistiram à mudanças dos processos aproveitarão todas as oportunidades possíveis para reclamar da suposta burocracia de processo. Esses problemas ocorrem com todos os tipos de alteração da cultura organizacional. Quando surgem as primeiras dificuldades, as pessoas apelam para improvisação. A proposta do SW-CMM para fugir desse círculo vicioso está nas atividades de institucionalização que estabelecem diversas amarrações organizacionais para garantir a prática e a estabilidade das atividades principais. COMPROMETIMENTO EM EXECUTAR O comprometimento em executar descreve ações que a organização deverá realizar para garantir que as melhorias de processo sejam estáveis e duradouras, envolvendo definições de políticas organizacionais ou de responsabilidades. CAPACITAÇÃO PARA EXECUTAR As capacitações para executar são prévias para implantação correta dos processos de desenvolvimento de software, referem-se em alguns casos aos projetos e em outros à organização como um todo, envolvem recursos, estrutura da organização e treinamento. MEDIÇÃO E ANÁLISE As medições e análises servem para determinação do estado atual dos processos da organização, fornecem os elementos para que a Gerência Executiva avalie com mais precisão o grau de sucesso da implantação de cada área chave, o mais adequado é que sirva de base para o cálculo do retorno do investimento em cada área. VERIFICAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO O SW-CMM considera que na maioria das organizações, a adesão aos processos estabelecidos não se dá espontaneamente, por isso, as práticas de todas as áreas chaves são sujeitas a no mínimo três instâncias de averiguação pela Gerência Executiva, Gerentes de Processos e pelo Grupo de Garantia da Qualidade de Software.

12 FILOSOFIA DE COMPROMETIMENTO O caminho para a melhoria dos processos pela capacitação em cumprir compromissos. A organização deve aprender a cumprir o que promete a seus clientes e isso não significa eliminar as incertezas inerentes a qualquer planejamento, significa que os erros de previsão deverão se tornar pequenos e aleatórios. Esse sistema é semelhante à filosofia de comprometimento que pode ser observada na norma ISO Os gerentes têm obrigações particularmente importantes em relação aos compromissos, tomando muito cuidado ao assumir compromissos. BASES MATERIAIS DO COMPROMETIMENTO O sistema de comprometimento abrange uma filosofia de trabalho, mas tem de ser traduzido em artefatos reais. Os principais artefatos do sistema de comprometimento são a Especificação de Requisitos, Plano de desenvolvimento e o Plano da Qualidade. O trabalho a ser executado deve ter uma definição documentada, completa, consistente e precisa, consiste na especificação de requisitos e deve ser no mínimo aprovada pelo cliente. Finalmente o plano da qualidade estabelecerá os mecanismos de controle necessários para garantir o cumprimento dos compromissos, definirá responsáveis e datas para as diversas ações de garantia da qualidade. OUTROS MODELOS DE CAPACITAÇÃO Além do SW-CMM existem vários outros modelos que podem ser usados como referência para avaliação de capacitação das organizações em processos de software. Alguns modelos alternativos importantes foram criados por organizações que desenvolvem padrões como a ISO ( International Organization for Standardizarion ) e o IEEE ( institute os Electrical and Electronics Engineers ). Outros modelos de maturidade foram desenvolvidos: - recursos humanos ( P-CMM ); - engenharia de sistemas ( SE-CMM ); - definição de produtos ( IPD-CMM ); - aquisição de software ( AS-CMM ). Muitos outros padrões têm relação com a engenharia de software e os relacionamentos entre eles são as vezes, bastante complexos.

13 MODELOS ISO ISO A denominação ISO-9000 abrange uma família de padrões com âmbitos diferentes, descreve sistemas de qualidade para processos industriais, abrangendo as atividades de desenho, desenvolvimento. Produção, instalação e assistência técnica. O padrão ISSO , chamado no Brasil de NBR ISO ( ABNT93 ), representa uma adaptação do padrão ISO-9001 para o desenvolvimento, o fornecimento e a manutenção de software, ele não deve ser confundido com o ISO-9003 que é outro padrão genérico da série. ISO/ IEC Esse modelo, conhecido no Brasil como NBR ISO/IEC ( ABNT98 ), descreve os principais processos componentes do ciclo de vida do software e os relacionamentos entre eles. ISO Mais recentemente, a ISO desenvolveu esse modelo ( conhecido como Spice ), que representa um guia para a avaliação de maturidade de processos. Esse modelo tem arquitetura contínua, isto é, a avaliação da organização é separada por área de processos. Não existe o conceito de níveis de maturidade globais, mas cada área de processo pode ser avaliada em níveis que vão desde o nível 0 ( não-executado ) até o nível 5 ( em melhoria contínua ). O ISO pode ser considerado um metamodelo, a partir do qual podem ser derivados modelos específicos de capacitação. CMMI Esse modelo de capacitação deverá substituir futuramente os vários CMMs, como o SW-CMM e o SE-CMM ( engenharia de sistemas ). As principais diferenças entre o CMMI de software e sistemas, de arquitetura em estágios e o SW-CMM, são as seguintes: - o nome dos níveis foi modificado para dar maior precisão; - muitas áreas tiveram pequenas modificações de nome e conteúdo; - as medições e análise deixaram de ser um grupo de atividades de institucionalização para serem uma área do nível 2;

14 - no nível 3, a área de engenharia de produtos de software foi dividida em cinco áreas, chamadas de requisitos; - no nível 3, a área de gestão integrada de projetos absorveu as áreas de gstão integrada de software e coordenação entre grupos; - no nível 3, o tópico de gestão de riscos da gestão itegrada de software foi elevado a área; - no nível 3, foi criada uma área de análise e resolução de decisões, que organiza processos estruturados de decisão, antes dispersos em várias práticas de outras áreas; - no nível 4, o material das duas áreas foi reorganizado nas áreas de desempenho dos processos organizacionais, orientada para o entendimento quantitativo dos processos e de gestão quantitativa de projetos, orientada para a aplicação desse entendimento ao alcance de objetivos quantitativos de desempenho e qualidade, por parte dos projetos; - no nível 5, as áreas de gestão das mudanças de tecnologia e gestão das mudanças de processos foram fundidas em uma área de inovação e implantação organizacionais. Existem também versões contínuas, como no modelo ISO-15504, com o qual o CMMI pretende manter conformidade. Nessas versões, as áreas de processo são agrupadas nas categorias de gestão de processos, gestão de projetos, engenharia e suporte. Resumo elaborado por: Marcos Antonio Ferreira Cabral Rodrigo Jonas Tomas Barone Neto Março-2010

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