SILMA CORTES DA COSTA BATTEZZATI

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1 SILMA CORTES DA COSTA BATTEZZATI COMUNICAÇÃO SOCIAL COM SOFTWARE LIVRE Universidade Metodista de São Paulo Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social São Bernardo do Campo, 2009.

2 SILMA CORTES DA COSTA BATTEZZATI COMUNICAÇÃO SOCIAL COM SOFTWARE LIVRE Tese apresentada em cumprimento parcial às exigências do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da UMESP Universidade Metodista de São Paulo, para a obtenção do grau de Doutora. Orientador: Prof. Dr. Sebastião Carlos de Morais Squirra Universidade Metodista de São Paulo Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social São Bernardo do Campo, 2009.

3 FOLHA DE APROVAÇÃO A tese de doutorado sob o título Comunicação Social com Software Livre elaborada por Silma Cortes da Costa Battezzati foi defendida e aprovada em 14 de abril de 2009, perante a banca examinadora composta por Daniel dos Santos Galindo, Fábio Josgrilberg, Luiz Cláudio Martino, Sérgio Amadeu da Silveira. Assinatura do orientador: Nome do orientador: Sebastião Carlos de Morais Squirra. Data: São Bernardo do Campo, 15 de maio de Visto do Coordenador do Programa de Pós-graduação: Área de concentração: Processos Comunicacionais. Linha de Pesquisa: Processos da Comunicação Científica e Tecnológica. Projeto temático: Comunicação e Tecnologias Digitais..

4 DEDICATÓRIA Dedico este estudo aos meus familiares. Especialmente aos meus filhos Rafael, Bruno e Lígia por terem compreendido os longos momentos de ausência nos quais deixei de lhes dar merecida atenção. Ao Valverde, pelo incondicional apoio, amizade, atenção e carinho de todos os dias.

5 EPÍGRAFE Todos os dias de manhã, na África, o antílope desperta. Ele sabe que terá de correr mais rápido que o mais rápido dos leões, para não ser morto. Todos os dias, pela manhã, desperta o leão. Ele sabe que terá de correr mais rápido que o antílope mais lento para não morrer de fome. Não interessa que bicho você é, se leão ou antílope. Quando amanhecer, é melhor começar a correr. Provérbio Africano. (Friedman 2005, p. 135).

6 AGRADECIMENTOS Ao professor Dr. Sebastião Squirra pela prestimosa atenção e importantes orientações durante esta jornada acadêmica. À Márcia Maria Pitton Henrique, pela constante e carinhosa atenção. Ao professor Márcio Antônio Kowalski, pela valiosa colaboração.

7 LISTA DE TABELAS CATEGORIA 1. ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE SOFTWARES PARA PROCESSAMENTO DE AUDIOVISUAL Tabela 1. Categoria 1. Dados Gerais 143 Tabela 2. Categoria 1. Plataformas de Operação 145 Tabela 3. Categoria 1. Formatos de Alta Definição para Importação de Vídeo 146 Tabela 4. Categoria 1. Formatos de Arquivos de Trabalho e Saída 149 CATEGORIA 2. COMPARAÇÃO ENTRE SOFTWARES DE PROCESSAMENTO DIGITAL DE SOM Tabela 1. Categoria 2. Dados Gerais 169 Tabela 2. Categoria 2. Plataformas de Operação 170 Tabela 3. Categoria 2. Interfaces aceitas pelos Softwares 171 Tabela 4. Categoria 2. Tipos de Arquivos para Leitura e Gravação 173 CATEGORIA 3. COMPARAÇÃO ENTRE SOFTWARES DE COMPUTAÇÃO GRÁFICA 3D Tabela 1. Categoria 3. Dados Gerais 182 Tabela 2. Categoria 3. Plataformas de Operação 183 Tabela 3. Categoria 3. Tipos de Aplicação Suportada pelo Software 183 Tabela 4. Categoria 3. Funcionalidades e Recursos dos CGI 184 Tabela 5. Categoria 3. Sistema de Rendering 185 Tabela 6. Categoria 3. Suporte a Formatos de Arquivos Vetoriais 3D (Importação/Exportação) 186

8 CATEGORIA 4. COMPARAÇÃO ENTRE SOFTWARES EDITORES DE IMAGEM MATRICIAL OU RASTER Tabela 1. Categoria 4. Dados Gerais 197 Tabela 2. Categoria 4. Plataformas de Operação 198 Tabela 3. Categoria 4. Funcionalidades Operacionais 199 Tabela 4. Categoria 4. Sistema de Cores 203 Tabela 5. Categoria 4. Suporte a Formatos de Arquivos Raster 204 CATEGORIA 5. COMPARAÇÃO ENTRE SOFTWARES DE DESENHO VETORIAL Tabela 1. Categoria 5. Dados Gerais 209 Tabela 2. Categoria 5. Plataformas de Operação 209 Tabela 3. Categoria 5. Formatos de Arquivos Vetoriais: Importação 210 Tabela 4. Categoria 5. Formatos de Arquivos Vetoriais: Exportação 210

9 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 12 CAPÍTULO I. COMUNICAÇÃO SOCIAL NO BRASIL CURSOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL NOVAS DIRETRIZES CURRICULARES PARA A ÁREA DA COMUNICAÇÃO SOCIAL A COMUNICAÇÃO SOCIAL E O MERCADO DE TRABALHO COMUNICAÇÃO SOCIAL E TECNOLOGIAS DIGITAIS 48 CAPÍTULO II. SOFTWARES DE COMPUTADORES: CONCEITOS GERAIS SOFTWARE PROPRIETÁRIO: PARTICULARIDADES SOFTWARE LIVRE: PARTICULARIDADES O SOFTWARE LIVRE E O PARADIGMA LIBERTÁRIO O MODELO DE DESENVOLVIMENTO DO SOFTWARE LIVRE MOVIMENTO PELO SOFTWARE LIVRE E AS CULTURAS DA INTERNET 84 CAPÍTULO III. O ENSINO DE COMUNICAÇÃO E A TECNOLOGIA DE SOFTWARE UMESP UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO O Curso de Radialismo da UMESP FACULDADES ESEEI: ESCOLA SUPERIOR DE ESTUDOS EMPRESARIAIS E INFORMÁTICA O Curso de Radialismo da ESEEI 111 CAPÍTULO IV. COMPARAÇÃO ENTRE SOFTWARES PROPRIETÁRIOS E LIVRES 114

10 4.1. ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE SOFTWARES PARA PROCESSAMENTO DE AUDIOVISUAL 4.2. COMPARAÇÃO ENTRE SOFTWARES DE PROCESSAMENTO DIGITAL DE SOM COMPARAÇÃO ENTRE SOFTWARES DE COMPUTAÇÃO GRÁFICA 3D COMPARAÇÃO ENTRE SOFTWARES EDITORES DE IMAGEM MATRICIAL OU RASTER COMPARAÇÃO ENTRE SOFTWARES DE DESENHO VETORIAL 205 CONCLUSÃO 211 REFERÊNCIAS 218 APÊNDICE A. QUESTIONÁRIO SOFTWARES UTILIZADOS NOS CURSOS DE RADIALISMO DA UMESP E DA ESEEI 231 APÊNDICE B. QUESTIONÁRIO - CURSO DE RADIALISMO DA UMESP 237 ANEXO 1. FACULDADE DE COMUNICAÇÃO FAC PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE RADIALISMO ANEXO 2. GRADE CURRICULAR DO CURSO DE RADIALISMO DAS FACULDADES ESEEI ANEXO 3. DIRETRIZES CURRICULARES PARA CURSOS DE RADIALISMO 250 ANEXO 4. LINUX.LOCAL 263 ANEXO 5. SOFTWARES PROPRIETÁRIOS LICENÇAS 267 GLOSSÁRIO 273

11 RESUMO A tecnologização que a sociedade experimenta nas últimas décadas trouxe a profusão de máquinas informatizadas e seus sistemas de operação. Neste período a indústria desenvolveu sofisticados e caros softwares aplicativos proprietários para o pleno uso destas máquinas, o que colocou boa parte do mercado social nas mãos de poucas empresas multinacionais, entre elas, a Microsoft, e outras. Mas, o espírito libertário de membros das comunidades científicas e hackers promoveu o desenvolvimento do software livre e aberto, que pode ser usado como bem social mais amplo e, principalmente, evoluir no melhor do espírito colaborativo. O presente trabalho estuda os dois modelos de produção de software, os compara visando tornar evidentes as qualidades de cada um, seus custos, rendimentos e possibilidades de adoção. Projeta a possibilidade de que as habilitações da área da comunicação possam migrar para o modelo de software livre, dadas as plenas qualidades deste sistema, a radical redução de custos e as constatações que amplos segmentos da produção audiovisual os está adotando. Para tanto, compara as experiências aplicadas com ambos os sistemas em dois cursos de comunicação, em sua habilitação de Rádio e Televisão. Palavras-chave: Comunicação Social. Software Livre. Rádio e Televisão.

12 ABSTRACT The Information Technologies that western societies have been experimenting for the last few decades brought a profusion of digital machines and their operating systems. During this period, industry developed sophisticated and expensive proprietary application softwares for the full use of these machines, and took good part of the social market to the hands of few multinational companies, Microsoft among them. But the libertarian spirit of some members of scientific and hakers communities promoted the development of free and open software, that can be used as a ampler social good, and, mainly, evolve in optimum of the collaborative spirit. The present work studies the two models of software production, compares them aiming at the evidentes of qualities of each one, its costs and possibilities of adoption. It projects the possibility that courses of the Social Communication area could migrate to the free software model, given the qualities of this system, the radical reduction of costs and the conclusions that ample segments of communication production are adopting them. For this purpose, it compares the experiences applied with both systems in two courses of communication, in its qualification for audio and motion picture production. Keywords: Social Communication. Free Software. Radio and Television.

13 12 INTRODUÇÃO Esta pesquisa analisa possibilidades de uso de tecnologias de microcomputadores e softwares em processos de criação de produtos comunicacionais para rádio e televisão pelas faculdades brasileiras no contexto de cursos de Comunicação Social. Para facilitar entendimento sobre o estado da arte destas tecnologias nos cursos de Comunicação Social é importante discorrer, ainda que brevemente, sobre alguns fatos que possibilitaram a evolução, até o estágio atual, de algumas outras tecnologias de comunicação. Uma forma interessante para o agrupamento destes fatos é utilizar a metáfora de Ondas proposta por Alvin Toffler 1 e descrita na obra A Terceira Onda: A Morte do Industrialismo e o Nascimento de uma Nova Civilização (2001). Nesta obra o autor explica as fases do desenvolvimento civilizatório, às mudanças culturais, sociais e tecnológicas que se sucederam, mas que não substituíram integralmente as antigas. Algumas destas mudanças assemelham-se muito mais àquelas Ondas que ao invés de substituírem as águas das Ondas anteriores a elas se misturam. Portanto, conforme descrito no decorrer deste estudo, a metáfora de Ondas é empregada com o objetivo de facilitar a compreensão das etapas da evolução humana e das tecnologias de comunicação, desde nosso surgimento na terra nas três Ondas definidas por Toffler. A Primeira Onda, explica Toffler (2001 p. 8), [...] começou por volta de 800 a.c. e dominou a terra sem qualquer desafio até 1750 d.c. Provocou as mudanças que levaram o homem nômade, caçador e coletor de alimentos a fixar-se no campo e, desse modo, iniciar a Civilização Agrícola. A comunicação humana se desenvolveu durante essa Onda dentro de pequenos grupos na família e na comunidade. O surgimento da fala, da linguagem e a invenção da escrita fonética ilustram algumas tecnologias que marcaram a evolução e a busca dos humanos por recursos que facilitassem sua vida, e o processo de comunicação com outros humanos. Um processo complexo que envolveu interação através da fala, gestos ou de outros meios que permitiram a expressão de ideias e conhecimentos no contexto das relações sociais. Podemos resumir estes fatos com base nas explicações apresentadas por Melvin 1 Alvin Toffler é doutor em Letras, Leis e Ciência. Seus estudos e pesquisas dão enfoque, notadamente, às tecnologias e seu impacto e efeitos para os seres humanos.

14 13 DeFleur e Sandra Ball-Rokeach 2, autores da obra Comunicação de Massa (1989 p. 31), para quem a fala e a linguagem parecem ter se originado por volta de 40 mil anos atrás entre pessoas que fisicamente se assemelhavam com os seres humanos de hoje. Há pouco mais de 5 mil anos, continuam os pesquisadores, os chineses, maias, egípcios e sumérios dominaram a escrita, utilizando pictogramas para representar ideias. Por volta de anos a.c. os sumérios tiveram a ideia de substituir os pictogramas por pequenos símbolos estilizados para representar um determinado som em vez de uma ideia e criaram a escrita fonética. Assim, com a fixação do homem na terra, para beneficiar-se da agricultura, foram criados sistemas numéricos. E a necessidade de ampliar o comércio de produtos levou-o a inventar a escrita a partir de técnicas que haviam sido empregadas nos sistemas numéricos. A escrita fonética simplificou significativamente a escrita complexa dos pictogramas e possibilitou a expansão de seu uso. Mas somente alguns milhares de anos depois, com a descoberta do papiro foi possível transportar a informação com facilidade, e isso contribuiu para um processo de mudança na forma de escrita de modo a agilizá-la. O grande problema com os hieróglifos, e até certo ponto com as tabuletas cuneiformes, foi o da portabilidade. [...] tinha a capacidade de durar através do tempo, mas não podia ser facilmente transportada através do espaço. Cerca de anos a.c. os egípcios descobriram um método de fazer uma espécie de papel duradouro usando o papiro. [...] Os hieróglifos começaram a ser simplificados à medida que os escribas exigiram tipos mais lisos e fáceis para escrever depressa. (DEFLEUR e BALL- ROKEACH 1989 p. 35). A história tem nos mostrado que, uma vez adotadas amplamente pelas sociedades, as tecnologias provocam significativas modificações sociais, culturais e econômicas em todo o tecido social das civilizações que as empregam, porém, conforme DeFleur e Ball-Rokeach (1989, p. 36): O mais importante nessa mudança da pedra pesada para veículos leves e portáteis é ter aberto a possibilidade para uma significativa mudança da organização social e cultural da sociedade. [...] A estrutura institucional inteira foi influenciada. Por exemplo, no Egito em a.c. o papiro era amplamente utilizado para transmitir ordens escritas e registrar informações de vários tipos. A administração central empregava um 2 DeFleur é doutor em Psicologia Social pela Universidade de Washington. Professor e pesquisador da Escola de Comunicação Pública da Universidade de Siracusa. Ball-Rokeach, doutora em sociologia pela Universidade de Washington e professora da Universidade do Sul da Califórnia.

15 exército de escribas. Alfabetização era uma habilidade valiosa, proporcionando uma porta de entrada para a prosperidade e a elevação social. Os escribas tornaram-se uma classe privilegiada sobre o controle da elite. [...] Abriram-se bibliotecas. Doutrinas e escrituras religiosas foram registradas. Foram criadas escolas para ensinar aos escribas. Até as artes e a ciência começaram a se desenvolver. Tratamentos bem sucedidos para doença puderam ser anotados por escrito. Observações de numerosos aspectos da natureza e suas interpretações puderam ser registradas. A mente humana ficou liberada da pesada tarefa de ter de recordar-se de culturas inteiras e reproduzi-las nas mentes e memórias de cada nova geração. As ideias puderam ser armazenadas, acumuladas e consultadas por gerações subsequentes. Esse foi o grande passo para frente quando os seres humanos penetraram na Era da Escrita. 14 Outra característica do impacto das Ondas no desenvolvimento das civilizações é que as tecnologias são absorvidas e ampliadas à medida que de fato resolvem problemas presentes no ceio das sociedades ou grupos sociais, ou trazem vantagens econômicas significativas como ocorreu com a introdução da imprensa no século XV. Anteriormente ao século XV, as pessoas reproduziam livros na Europa preparando manu script cópias de livros pré-existentes, laboriosamente reproduzidos à mão. [...] o processo amiúde introduzia erros. [...] o número de livros disponíveis ficava severamente restrito e só podiam ser adquiridos por pessoas de consideráveis recursos. A impressão trouxe uma modificação fantástica. [...] milhares de cópias de um determinado livro podiam ser reproduzidas com grande precisão. [...] uma invenção fabulosa que espantou o mundo alfabetizado da época. (DEFLEUR e BALL- ROKEACH 1989, p ). Destacamos ainda que as tecnologias não surgem espontaneamente, e sim como resultado de necessidades de determinado estágio de evolução social, de muito trabalho de pesquisa e da existência dos requisitos técnicos, culturais e econômicos necessários ao desenvolvimento de novas tecnologias a partir de outras invenções anteriores. Nesse sentido, DeFleur e Ball-Rokeach (idem p. 37) observam que a invenção da imprensa não teria sido possível sem a tecnologia substituta do papiro, o papel, embora o processo de imprimir já fosse conhecido há muito tempo. Os chineses haviam feito isso e imprimido o Sutra Diamante, o primeiro livro do mundo, por volta do ano de 800 d.c. séculos antes da impressão surgir na sociedade ocidental. [...] Um ponto crítico do eventual surto da impressão no mundo ocidental foi quando o papel começou a substituir o pergaminho no mundo islâmico durante o século VII. (o papel surgira muito antes na China.) A partir daí difundiu-se pela Europa cristã.

16 15 O surgimento da imprensa 3 também não teria sido possível, continuam os pesquisadores, sem a invenção dos tipos móveis adequados à impressão sobre papel. Gutenberg acabou descobrindo um meio de misturar chumbo com outros metais numa espécie de liga que funcionou muito bem mesmo. [...] Prensas haviam sido utilizadas havia séculos para espremer azeite das azeitonas e vinho das uvas. [...] Ficou lindo! A impressão estava nítida e perfeita; não havia erros como os cometidos comumente nas cópias à mão. [...] Sua Bíblia de 42 linhas foi um dos mais belos exemplos jamais produzidos na arte de impressão. [...] Dez anos depois, Gutenberg morreu na pobreza, um homem arruinado. Nunca soube que serviço realmente importante prestara a todos nós [ ] Ao iniciar-se o século XVI, prensas com tipos móveis estavam produzindo milhares de exemplares de livros impressos em papel. [...] podiam ser lidos por qualquer pessoa alfabetizada em seu idioma. A disponibilidade desses livros incentivou interesse mais disseminado pela aprendizagem da leitura. [...] Pela primeira vez, as Escrituras estavam acessíveis em outras línguas e não o latim. Não mais podia a Igreja Romana guardar cautelosamente as escrituras sagradas graças ao emprego de uma língua antiga. A acessibilidade das Escrituras pelas pessoas comuns, em suas próprias línguas, acabou levando desafios à autoridade e às interpretações de Roma. Um novo veículo de comunicação, pois, abriu caminho para protestos contra a cultura religiosa e social existentes. O surto do Protestantismo levou as novas modificações profundas que tiveram impacto na sociedade ocidental até os dias de hoje (DEFLEUR e BALL-ROKEACH 1989, p.38-39). Ao refletir sobre as explicações de DeFleur e Ball-Rokeach podemos constatar que o surgimento e o desenvolvimento da civilização Ocidental Moderna estão diretamente relacionados com o surgimento da imprensa e foram resultado direto da Revolução Industrial e das transformações que ocorreram na Ciência, na Religião, na Arte e Cultura e na Economia. Transformações que segundo Richard Tarnas (2008) 4 levaram o mundo ocidental ao que chamamos de Era Moderna. Como acontecera na revolução cultural da Idade Média muitos séculos antes, as invenções técnicas desempenharam um papel essencial na formação da nova era. Neste momento, especialmente quatro delas (todas com precursores no oriente) entraram em uso disseminado no Ocidente, com imensas ramificações culturais: a bússola magnética, [...] a pólvora, [...] o relógio mecânico e a imprensa, que produziu um fabuloso aumento no aprendizado, levando tanto as obras clássicas como as modernas a um público cada vez mais amplo [...] a imprensa rapidamente divulgava por toda a Europa novas ideias, muitas vezes revolucionárias. Sem ela, a reforma se 3 O alemão Johannes Gutenberg inventou a prensa de tipos móveis em Ph. D. pelo Saybrook Institute em Professor de filosofia e psicologia no California Institute of Integral Studies em San Francisco, fundador e diretor do programa de graduação em Filosofia, Cosmologia e Consciência.

17 teria limitado a uma disputa teológica relativamente pequena em alguma província germânica; a Revolução Científica, tão dependente da comunicação internacional entre muitos cientistas, também seria totalmente impossível. Além do mais, a disseminação da palavra impressa e o crescente aumento da alfabetização contribuíram para um novo ethos cultural, marcado por formas não-comunitárias de comunicação e experiências cada vez mais individualizadas e privadas, incentivando assim o crescimento do individualismo. A leitura silenciosa e a reflexão solitária ajudaram a liberar o indivíduo das maneiras tradicionais de pensar e do controle que a coletividade exercia sobre o pensamento; agora os leitores individuais obtinham acesso privado a inúmeras perspectivas e formas de experiência (TARNAS 2008 p ). 16 A história da mídia impressa tem demonstrado a íntima relação entre a propagação do conhecimento científico e a Revolução Industrial, como demonstra Manuel Castells 5 em sua obra A Sociedade em Rede A Era da Informação: economia, sociedade e cultura (1996 p ): [A] informação em seu sentido mais amplo, por exemplo, como comunicação do conhecimento, foi crucial a todas as sociedades, inclusive à Europa medieval que era culturalmente estruturada e, até certo ponto, unificada pelo escolasticismo, ou seja, no geral uma infra-estrutura intelectual. [...] A primeira Revolução Industrial, apesar de não se basear em ciência, apoiava-se em um amplo uso de informações, aplicando e desenvolvendo os conhecimentos pré-existentes. E a segunda Revolução Industrial 6, depois de 1850, foi caracterizada pelo papel decisivo da ciência ao promover a inovação. De fato, laboratórios de P&D aparecem pela primeira vez na indústria química alemã nas últimas décadas do século XIX [...]. Pois foi justamente a industrialização, resultante da segunda Onda civilizatória, que propiciou o surgimento do que podemos considerar o primeiro veículo de comunicação de massa: O jornal do tostão. Um jornal barato, de ampla distribuição e que, de acordo com DeFleur e Ball-Rokeach, foi o primeiro verdadeiro veículo de comunicação de massa da humanidade. Continuam os autores, Essas coisas, ocorreram em meados da década de 1830 na cidade de Nova York. O jornal de massa foi um grande sucesso e dali a poucos anos espalhara-se por muitas partes do mundo (idem, p. 39). 5 No período de 1967 a 1979 foi professor na Universidade de Paris. Em 1979, nomeado professor de Sociologia e Planejamento Regional na Universidade de Berkeley, Califórnia. Em 2001, tornou-se pesquisador da Universidade Aberta da Catalunha em Barcelona. Em 2003, professor de Comunicação na Universidade da Califórnia do Sul. Segundo o Social Sciences Citation Index foi o quarto cientista social mais citado no mundo no período , e o mais citado acadêmico da área de comunicação no mesmo período. 6 O fato que caracteriza a segunda Revolução Industrial é a mecanização das atividades industriais para a substituição do trabalho humano por máquinas movidas a vapor.

18 17 Portanto, sem dúvida, a invenção de tecnologias como a prensa de tipos móveis por Gutenberg inicialmente usada para produção de livros foi fundamental para o progresso da civilização humana e propiciou a criação do primeiro jornal de massa. Nesse contexto é importante lembrar que o surgimento do Jornal do Tostão, quase 300 anos depois da invenção de Gutenberg, só foi possível a partir de outros fatores que o viabilizaram. Uma contribuição importante nesse contexto está relacionada ao crescimento da produção industrial de grandes volumes de produtos padronizados, pois este fenômeno provocou o aumento das vendas dos produtos que passaram a necessitar de publicidade, assim, foi o valor pago pela publicidade que, por sua vez, financiou o jornal cujo custo de produção não permitiria que fosse vendido por um tostão. Em seu livro Consumidor versus Propaganda (1991) Gino Giacomini Filho 7 esclarece que no contexto brasileiro também houve íntima relação entre a imprensa de massa e a propaganda quando aponta o surgimento da imprensa brasileira no início do século XIX. Mas que se tornou de massa somente no primeiro quarto do século XX: Remonta ao início do século XIX a introdução da imprensa, através do Correio Brasiliense. Em 1808 surge a Gazeta do Rio de Janeiro, publicada em uma coluna com circulação aos sábados [...] o Brasil dá a partida para massificar a imprensa [ ]. Em 1825 surgia o Diário de Pernambuco, jornal mais antigo em circulação no país. [...] Surge em 1875 o jornal A Província de São Paulo, mais tarde transformado em O Estado de São Paulo [...] mas que não teve consistência [...], pois sua aplicação era ao mesmo tempo desnecessária e inviável sob o ponto de vista dos meios de comunicação de massa. [...] Como a publicidade dependeria inicialmente dos veículos impressos, só a partir dos anos 20 do século passado é que começaria a haver um desenvolvimento nessa área. (GIACOMINI 1991, p. 28). Uma segunda contribuição essencial ao surgimento do jornal de massa foi, segundo DeFleur e Ball-Rokeach (1983, p. 39), a criação de um mercado consumidor formado por [...] ampla base de artesãos, mecânicos e mercadores que constituíam as classes média e trabalhadora nascentes da emergente sociedade urbano-industrial, uma nova classe econômica cuja alfabetização foi requisito para empregar-se na indústria e que passou a utilizar o jornal para informar-se sobre assuntos de seu interesse. A terceira e definitiva contribuição também resultante da Revolução Científica e da 7 Bacharel, Mestre e Doutor em Propaganda e Publicidade pela Escola de Comunicação e Artes da USP.

19 18 industrialização foi a invenção da prensa movida a vapor, que revolucionou as técnicas para a impressão anterior e possibilitou a impressão rápida de grande número de exemplares de livros e jornais. Nossa metáfora de segunda Onda, aplicada às tecnologias de comunicação de massa, iniciou-se com a proliferação do conhecimento acerca da eletricidade e do eletromagnetismo. Esse conhecimento e invenções decorrentes de seu uso levaram a fabricação de novas mídias para comunicação de massa, fato que de acordo com Dizard 8 (2000, p. 53) ocorreu com a introdução da transmissão por ondas eletromagnéticas o rádio em 1920 e a televisão em A invenção da tecnologia para transmissão de ondas do rádio em 1873 é atribuída ao italiano Guglielmo Marconi, porém somente em 1915 o americano David Sarnoff encontrou uma utilidade para viabilizar o uso dessa tecnologia na comunicação de massa. Schiffer nos apresenta a ideia de Sarnoff: Eu tenho em mente um plano para desenvolver o rádio no sentido de se transformar numa utilidade doméstica, no mesmo sentido que o piano ou o fonógrafo. A ideia é levar música às casas pela comunicação sem fio... O receptor pode ser desenhado na forma de uma simples Radio Music Box equipada com válvulas de amplificação e um alto-falante. A caixa pode ser colocada numa mesa da sala, a sintonia regulada apropriadamente, e a transmissão da música recebida. (SCHIFFER 9 apud MEDITSCH , p. 32). Foi essa ideia que a empresa Westinghouse, na qual trabalhava Sarnoff, utilizou para produzir aparelhos de receptores de rádio e organizar uma emissão regular de música. No dia 2 de novembro de 1920 a emissora KDKA de Pittsburg, em colaboração com o jornal Pittsburg Post, irradiou os resultados das eleições presidenciais americanas, e desse momento em diante o crescimento foi rápido e constante até seu auge nos anos 1940, com quinhentas emissoras licenciadas nos Estados Unidos: 8 Wilson Dizard Jr., associado sênior do programa de políticas do Center for Strategic International Studies em Washington. 9 Michael Brian Schiffer - um dos fundadores e expoentes da arqueologia comportamental. A partir da década de 1980 realizou estudos sobre mudanças provocadas pelas tecnologias elétricas e eletrônicas. 10 Eduardo Meditsch é doutor pela Universidade Nova de Lisboa. Mestre pela Universidade de São Paulo e professor da Universidade Federal de Santa Catarina. Autor da obra O Rádio na Era da Informação Teoria do Novo Radiojornalismo 2001.

20 [...] foram os chamados 'anos dourados do rádio', período em que este veículo ocupou uma posição hegemônica na mídia, não só como meio de informação, mas sobretudo de propaganda e entretenimento. Nessa época o rádio foi considerado 'a oitava arte', nadou em recursos econômicos e desenvolveu como nunca as suas potencialidades, como centro das atenções de artistas e intelectuais (SCHIFFER apud MEDITSCH, 2001, p. 32). 19 Nessa época as emissoras de rádio possuíam a limitação de somente transmitir programas ao vivo. Essa limitação só foi resolvida em abril de 1948 com a fabricação em escala comercial de gravadores de áudio em fita magnética. Neste ano a Ampex, empresa americana que se dedicara à construção de componentes para radares durante a guerra, tornou-se pioneira na fabricação de gravadores de áudio de qualidade quando entregou as primeiras sete gravadoras modelo 200 à ABC American Broadcasting Company colocadas imediatamente em serviço para reprodução e transmissão de programas gravados antecipadamente. As tecnologias do rádio, acrescidas de outros desenvolvimentos tecnológicos, principalmente relacionados ao desenvolvimento de tubos catódicos para fabricação de aparelhos de TV, tornaram possível a invenção do terceiro e, possivelmente, mais importante meio de comunicação de massa até o presente a televisão. Embora experiências pioneiras tenham sido realizadas na Europa Alemanha (1928), Inglaterra (1929), Itália (1930) e França (1932) o uso da TV como utilidade pública ocorreu somente a partir de 1936 na Inglaterra. Quase uma década mais tarde, em 7 de setembro de 1941, a CBS Columbia Broadcast System fez o primeiro noticiário da televisão na América do Norte mostrando o envolvimento dos EUA na Segunda Guerra Mundial. Em 12 de junho de 1951 passou a emitir sinais de TV em cores, no que foi seguida pela NBC - National Broadcast Corporation em 1954, ambas nos Estados Unidos. O pesquisador e professor Dr. Sebastião Squirra 11 registra na obra O Século Dourado: A comunicação eletrônica nos EUA (1995, p. 36) a importância da televisão quando observa que num terreno amplamente dominado pela mídia impressa, a TV se firmava como ágil veículo de comunicação na abordagem, discussão e esclarecimento dos temas quentes do momento. De modo a enfatizar o poder de mediação por imagens e áudio da TV, Squirra (idem, ibidem), apresenta a eficácia da televisão após o atentado contra Kennedy, no dia 22 de 11 Jornalista de televisão, mestre e doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo, (1992). Pós-Doutorado pela University of North Carolina, Estados Unidos (1996). Professor da UMESP e da ECA/USP. Disponível em: Acesso

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