Sobre a natureza do dinheiro em Marx

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1 Sobre a natureza do dinheiro em Marx Reinaldo A. Carcanholo* As notas que seguem constituem uma tentativa de esclarecer as divergências que tenho com Claus Germer em relação à natureza do dinheiro dentro da economia marxista, a partir de seus diferentes trabalhos, mas, em particular, do que aparece nas páginas desta mesma revista, denominado O caráter de mercadoria do dinheiro segundo Marx uma polêmica. Tais notas atendem ao convite feito pelos editores da Revista da SEP, que gentilmente ofereceram espaço para esta tréplica. Omitem-se, aqui, quaisquer referências bibliográficas, pois seriam meras repetições das que aparecem no artigo mencionado. Uma dificuldade inicial é que o referido artigo dirige suas críticas diretamente às posições de Gentil Corazza e só complementarmente às minhas, de tal maneira que pode parecer inexistirem diferenças entre nós dois. Não discutirei isso e nem procurarei mostrar eventuais incompreensões de Germer em relação ao que pensa Corazza, até porque esta função pode ser muito melhor realizada pelo próprio interessado. Isso, no entanto, deixa-me eventualmente sujeito a críticas injustas. Mesmo assim, deixarei essa questão como tarefa para aqueles que se interessarem; poderão analisar meus trabalhos anteriores e concluir por si mesmos. Meu objetivo aqui será simplesmente mostrar a diferença de fundo que acredito ter com Germer sobre a natureza do dinheiro em Marx e por que acredito serem suas posições equivocadas. Os detalhes ficarão para outra oportunidade, por falta de espaço. Qual é, de fato, a divergência básica entre nossas posições? Não consiste em que um afirme ser o dinheiro mercadoria e o outro, não. Nossas divergências, na minha opinião, têm como origem a nossa forma de entender o próprio conceito de mercadoria e, de forma muito mais abstrata ainda, divergimos no que se refere à própria natureza dos conceitos marxistas. Embora seja indiscutível que Germer, entre todos nós neste país, seja o que mais conhece a obra econômica de Marx 1, considero que, em certo sentido * Professor da Universidade Federal do Espírito Santo. 33

2 e até certo ponto, ele se vê prisioneiro de uma interpretação metafísico-positivista dos conceitos de Marx. Essa interpretação concebe as categorias como se referissem a algo dado, como se fossem imutáveis e passíveis de definições. Assim, por exemplo, se o dinheiro em algum momento é definido por Marx como igual ao ouro, assim será enquanto existir. Os conceitos não são concebidos como processos contraditórios de desenvolvimento, mas como de natureza estática, sem história. Essa perspectiva, além de violentar a dialética marxista, é de uma pobreza extrema e limita em muito a capacidade de entender não só a lógica e os fenômenos capitalistas, mas a realidade em todas as suas dimensões e aspectos. Assim, por exemplo, essa interpretação, partindo do conceito de valor, entendido como característica adjetiva das mercadorias, jamais poderá compreender o salto mortal que ocorre quando da sua transformação de simples valor em valor-capital, ou simplesmente capital. Essa mudança envolve uma profunda revolução na própria natureza do valor, uma vez que ele deixa de ser mero adjetivo e converte-se em substantivo com existência própria. Foi o que, em outra oportunidade, chamei de substantivação do valor. A prova de que Germer apresenta uma interpretação metafísico-positivista, no sentido indicado, é a sua persistência em buscar definições para todos os conceitos de Marx 2. Ora, só são definíveis conceitos estáticos e, em Marx, isso simplesmente não existe. A mercadoria não pode ser definida, por constituir não algo estático, mas um processo de desenvolvimento. Esse processo pode ser descrito, mas não definido. A mercadoria é hoje o que não foi ontem e o que não será amanha. Se quero uma definição da mercadoria, não posso tê-la; o máximo que posso pretender, desde um ponto de vista estático, próprio da direta observação do fenômeno, é uma simples descrição do que é agora; uma fotografia deste instante. Isso, embora fundamental, pois é o que resulta do enfrentamento do indivíduo no dia-a-dia com ela, não é suficiente para a dialética. Exige-se um conhecimento do processo de desenvolvimento dela e isso só pode ser obtido, depois da observação e da descrição, por em esforço de elaboração científica a partir dos princípios filosóficos da dialética. Em que consiste o processo de desenvolvimento da mercadoria e, portanto, da riqueza capitalista? Ou, em outras palavras, em que consiste o desenvolvimento da contradição entre o valor e o valor-de-uso? Como sabemos, consiste no processo através do qual o valor (como forma social), de pólo dominado, passa progressivamente a ganhar terreno no interior dessa unidade dialética constituída pela mercadoria, chega a dominar seu pólo oposto (o valor-de-uso ou conteúdo material da riqueza) e continua seu desígnio, passando a dominar 34

3 a contradição cada vez mais. No capitalismo, já estamos no reino do domínio cada vez maior dessa forma social (o valor) sobre o conteúdo. O desenvolvimento da mercadoria ocorre na medida em que a sociedade mercantil desenvolve-se ou, o que significa aqui a mesma coisa, se expande; ocorre na medida em que as relações mercantis são cada vez mais generalizadas na sociedade, cada vez que os agentes econômicos tornam-se mais dependentes do mercado, das relações mercantis. Obviamente que, na sociedade capitalista atual, a mercadoria é muito mais desenvolvida que aquela existente na sociedade feudal, por exemplo. É muito mais desenvolvida, também, que a que existiu no capitalismo de 50 anos atrás. Na verdade, olhando de diferentes ângulos, trata-se de um mesmo processo de desenvolvimento: o das relações mercantis, o da mercadoria, o do valor e o da forma do valor ou valor-de-troca. As diferentes formas do valor, da forma simples até a forma preço, estudadas no capítulo inicial d O Capital de Marx, são uma das caras desse processo. A esse processo único, com diferentes caras, chamamos de desenvolvimento mercantil. O desenvolvimento mercantil consiste, explica-se e, ao mesmo tempo, implica o desenvolvimento da contradição valor/valor-de-uso. O domínio cada vez maior de um sobre o outro não é uma simples abstração sem manifestações concretas. Ao contrário, manifesta-se no fato de que a lógica do funcionamento da sociedade (o sócio-metabolismo) e a ação do dia-a-dia dos agentes, se no início do surgimento mercantil estão determinada pelo valor-de-uso, passam progressivamente a ser dominadas pelo valor. Para melhor entender de maneira intuitiva o processo de dominação descrito, basta comparar os extremos: uma sociedade pré-mercantil, na forma simples, na que o valor não tem quase nenhum significado, ao contrário, praticamente não existe (só existe como embrião) e na que o intercâmbio, além de fortuito aparece como troca de presentes; e a sociedade capitalista atual, em que o valor-de-uso aparece altamente dominado pelo valor. Nesta, muitas vezes, o indivíduo estima a utilidade de um objeto, quanto maior seja seu valor. O valor-de-uso fica, nesse caso, determinado totalmente ou quase totalmente pelo valor. Esse processo progressivo de domínio do valor sobre o valor-de-uso, no interior da unidade contraditória chamada mercadoria, constitui o que chamamos desmaterialização progressiva da riqueza capitalista. Isso, por uma razão muito simples. O valor-de-uso é o conteúdo material das mercadorias e fica determinado pelas características (conteúdo e forma) materiais de cada uma delas. O valor é sua dimensão social. O domínio deste sobre aquele impli- 35

4 ca a desmaterialização do conceito riqueza capitalista, desmaterialização da mercadoria. A desmaterialização da riqueza é um processo muito avançado no capitalismo dos nossos dias; mas ele não concluiu; prossegue. Mas, por que a mercadoria jamais pode lograr a destruição do valor-de-uso, por mais que se aproxime disso? Isso é impossível, pois a destruição do valor-de-uso implica a destruição do próprio ser humano e, assim, do próprio valor, por ser ele uma relação social entre seres humanos. A destruição do valor-de-uso seria a do valor, a da mercadoria e a da sociedade. Como se manifesta esse processo de destruição do valor-de-uso, de desmaterialização, no dinheiro? É justamente no dinheiro, e posteriormente no capital, em que se manifesta de maneira mais aguda e evidente o processo de desmaterialização da riqueza mercantil. Nos dias atuais, para quase todas as suas funções, o dinheiro apresenta-se completamente desmaterializado, desprovido de todo valor-de-uso 3. Pelo menos nas suas funções de meio de circulação e meio de pagamento normal, ele existe como um simples lançamento contábil (nas contas correntes, cartões de crédito etc.). Mas, desde muito antes, desde a sua gênese, nos princípios da forma de equivalente, já se apresenta o processo de desmaterialização. Por exemplo, já na forma geral do valor, Marx afirma que o valor da mercadoria distingue-se não só do seu próprio valor-de-uso, mas de todo valor-de-uso, inclusive daquele próprio da mercadoria que opera como equivalente geral, simplesmente porque o vendedor da mercadoria, ao aceitar o equivalente em troca da sua, não está interessado no valor-de-uso deste. A desmaterialização continua no dinheiro (ouro), mas ainda a materialidade-ouro continua ali. O processo fica muito mais evidente quando mais avançado, no dinheiro de curso forçoso e no dinheiro de crédito (que são as formas que conhecemos atualmente e que são estudadas por Marx no livro III d O Capital). A desmaterialização total e absoluta do dinheiro já está concluída nos nossos dias? Ou ela continua seu curso? Por mais impressionante que seja a desmaterialização já alcançada do dinheiro, ela ainda não chegou ao fim. Ela prossegue seu curso e, com certeza, a desmaterialização total, embora ansiosamente buscada pela lógica do capital, jamais poderá ser alcançada. O capitalismo deve desaparecer antes 4 : o objetivo final do capital jamais poderá ser alcançado e, talvez por isso, sua ânsia, voracidade e insegurança sejam cada vez maiores. O fato de que, nos nossos dias, a desmaterialização do dinheiro não seja total e completa pode ser observado, no nível mundial, pela circunstância de 36

5 que o ouro ainda continua a cumprir um papel como meio de pagamento em última instância. Em particular, nas crises, os agentes recusam-se a aceitar o dinheiro de crédito, o dólar em particular, e buscam refúgio no ouro e em outras mercadorias substantivas. No entanto, nas suas funções de medida dos valores, meio de circulação, meio de pagamento, padrão de preços, o dinheiro atual apresenta-se total e completamente desprovido de materialidade. Finalmente, convém uma referência ao capital financeiro atual, por nós denominado capital especulativo parasitário, em outros trabalhos. Ele nos mostra (se é que não ficou claro) que, atualmente, muito mais importante que sua dimensão material (valor-de-uso), a riqueza consiste em domínio sobre trabalho alheio, sobre seres humanos. A riqueza capitalista é, para Marx, domínio de seres humanos sobre seres humanos; constitui uma relação social de domínio. Inicialmente se expressa claramente através dos objetos; progressivamente se torna abstrata e, cada vez menos, exige a matéria constituída pelos valores-de-uso para manifestar-se. Nos alucinados dias do capitalismo em que vivemos, com domínio da especulação sobre a produção, o valor aparece sobretudo como capital financeiro (ou melhor, como capital especulativo e parasitário). O domínio sobre a maioria da humanidade aparece exercido por algo fantasmagórico e abstrato, sem cor nem matéria, mas capaz de tudo, capaz de determinar nossa vida ou nossa morte. A riqueza capitalista aparece como se tivesse sido total e completamente desmaterializada. Ma isso não é assim sem profundas contradições. Germer está certo ao afirmar que dinheiro é mercadoria, mas não entende que a mercadoria, e especialmente a particular mercadoria-dinheiro, são cada vez mais pura forma social e cada vez menos simples materialidade. E isso é o que aponta o fim do capitalismo; mais dia, menos dia... Notas 1 Já tive a oportunidade de utilizar seus conhecimentos para identificar passagens importantes de Marx para meus estudos e, seguramente, continuarei utilizando. 2 Basta procurar no seu texto número de vezes em que ele se preocupa com as definições dos conceitos. 3 Salvo o que Marx chama de valor-de-uso formal, isto é, o de servir como dinheiro. 4 As agudas crises financeiras dos nossos dias são a manifestação mais cabal dessa contradição do sistema: o desejo incontido do capital pela desmaterialização e sua impossibilidade completa. 37

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