Benefícios da Utilização do Session Initiation Protocol (SIP) em Aplicações de Comunicação Multimídia para a Saúde

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Benefícios da Utilização do Session Initiation Protocol (SIP) em Aplicações de Comunicação Multimídia para a Saúde"

Transcrição

1 Benefícios da Utilização do Session Initiation Protocol (SIP) em Aplicações de Comunicação Multimídia para a Saúde Dácio Miranda Ferreira 1, Paulo Roberto de Lima Lopes 2, Daniel Sigulem 3, Ivan Torres Pisa 4 1,2,3,4 Departamento de Informática em Saúde (DIS), Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Brasil Resumo - Com a evolução das tecnologias de comunicação e a melhoria do desempenho nas transmissões de dados através de uma rede IP, várias aplicações que permitem a comunicação e a interação entre pessoas geograficamente distantes estão sendo desenvolvidas. Para estabelecer sessões de comunicação capazes de transportar dados, vídeo, áudio, texto ou imagens, surgiram alguns protocolos que permitem realizar a troca de informações entre as pessoas. Este artigo apresenta uma visão geral do Session Initiation Protocol (SIP), um protocolo de sinalização capaz de iniciar, gerenciar e finalizar sessões multimídia entre pessoas geograficamente distantes. O artigo também mostra algumas aplicações da área de saúde que podem utilizar o SIP para estabelecer sessões capazes de prover comunicação e interação entre médicos, enfermeiros e pacientes em locais distintos. Palavras-chave: Telemedicina, Assistência Médica, SIP, Voz sobre IP. Abstract With the evolution of communication technologies and the improvement of the data transmission performance by IP network, several applications that allow communication and interaction between remote people have been developed. To establish communication sessions that can transport data, video, audio, text, and images, have been surged some protocols that allow make information exchange between people. This paper presents an overview of Session Initiation Protocol (SIP), a signalling protocol that can initiate, manage, and halt multimedia sessions between people geographically distant. The paper aims mainly in applications in health area that can use SIP to establish sessions that can provide communication and interaction between doctors, nurses, and patients in distinct places. Key-words: Telemedicine, Medical Assistance, SIP, Voice over IP. Introdução Atualmente, com o aumento da capilaridade das redes de dados e a disseminação dos mais variados tipos de dispositivos que permitem acesso a internet, é possível oferecer uma série de serviços capazes de trocar informações entre pessoas ou máquinas distantes independentemente do tipo de mídia utilizado, seja, dados, voz, vídeo, texto ou imagens em formato digital. Esta demanda fez surgir diversos padrões de comunicação capazes de estabelecer uma sessão multimídia e trocar informações entre seus participantes, mas devido à falta de interoperabilidade entre eles, muitos acabaram não sendo utilizados ou se tornaram soluções proprietárias, que tiveram sua utilização limitada [1]. Um dos protocolos destinados para este fim foi o Session Initiation Protocol (SIP) [2]. O SIP é um protocolo aberto originado em meados dos anos 90 a partir dos estudos de um grupo de pesquisa do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Columbia, Nova York, e foi publicado como especificação pelo Internet Engineering Task Force (IETF) primeiramente como a RFC 2543 de Em 2001 sofreu algumas atualizações que culminaram na publicação de uma nova versão, ainda atual, denominada RFC 3621 de 2002 [2]. Este artigo apresenta uma revisão sobre o protocolo SIP e analisa algumas situações na área da saúde no qual esse protocolo apresenta um grande potencial de utilização em benefício dos médicos e pacientes. Metodologia Foi realizado um estudo da RFC 3621 de 2002, que especifica o protocolo SIP e todos os componentes que envolvem sua arquitetura. A partir da visão sobre o funcionamento do protocolo, seus componentes e suas funcionalidades, foi elaborada uma revisão de artigos da área da saúde publicados em congressos no Brasil e na Espanha nos últimos três anos, que citavam o protocolo SIP. O critério de seleção dos artigos levou em consideração a descrição de experiências obtidas por grupos de pessoas ou instituições ligadas a saúde, que

2 utilizaram o protocolo SIP para estabelecer sessões de comunicação multimídia em tempo real destinadas à aplicações ou atividades médicas. Estas sessões deveriam possibilitar a troca de informações (texto, voz, vídeo ou dados) entre profissionais da área presentes em locais remotos. Do total de 22 artigos avaliados, apenas dois artigos [3, 4] satisfizeram essas condições. Resultados Apesar de grande parte das discussões que envolvem o SIP estarem ligadas a questões sobre o tráfego de voz em redes IP, é importante ressaltar que o protocolo pode ser utilizado para várias outras finalidades, como, suporte para presença contínua, notificação de eventos, troca de mensagens instantâneas etc. De acordo com Camarillo [5], o SIP é capaz de oferecer comunicação multimídia entre seus usuários, assim, ele consiste num protocolo de sinalização desenvolvido para gerenciar, modificar e finalizar sessões multimídia sobre redes IP. Entende-se como sessão a troca de informações entre os participantes. Dentre as várias funcionalidades do protocolo, podemos destacar: Localização dos pontos participantes; Contato com determinado ponto para negociar o estabelecimento da sessão; Estabelecimento da sessão; Notificação para modificação do tipo de mídia utilizado numa sessão em andamento; Finalização de sessões existentes; Publicação e atualização de informações de presença; Transporte de mensagens instantâneas. O SIP é baseado em dois protocolos largamente utilizados na Internet, o HiperText Transport Protocol (HTTP), utilizado para navegação na web e o Simple Mail Transport Protocol (SMTP) empregado durante o envio de s. Ele foi modelado a partir destes protocolos e assim como eles, é um protocolo textual, no qual, clientes efetuam requisições a servidores que retornam uma resposta [6]. Algumas características encontradas nestes protocolos foram herdadas pelo SIP, por exemplo, utilizar os campos de cabeçalho To, From, Date e Subject. Vários de seus códigos de resposta são baseados na versão 1.1 do protocolo HTTP, por exemplo, o código 404 Not Found de página não encontrada também é utilizado quando um usuário não é encontrado [7]. Sua similaridade com estes protocolos e o fato de ser um padrão aberto transformou SIP em um padrão popular, com grande aceitação perante a comunidade em geral, empresas de tecnologia e instituições acadêmicas. As seções a seguir descrevem uma visão geral do SIP, citando seus componentes, sua arquitetura, as mensagens de requisição e resposta e descrevem uma série de aplicações voltadas para a área da saúde, que podem usufruir dos benefícios oferecidos pelo SIP no momento de se estabelecer sessões multimídia que podem aumentar o poder de comunicação entre médicos, enfermeiros, pacientes etc. geograficamente distantes. O Protocolo SIP O protocolo SIP funciona como um componente que, ao ser utilizado em conjunto com outros protocolos do IETF, formam uma arquitetura de comunicação multimídia completa. Normalmente esta arquitetura inclui protocolos como o Real Time Protocol (RTP) (RFC 1889 [8]) para transporte de dados em tempo real, Session Description Protocol (SDP) (RFC 2627 [9]) que descreve as características da sessão multimídia, o Real-Time Streaming Protocol (RTSP) (RFC 2326 [10]) que controla a entrega de streaming de mídia áudio-visual na web, o Media Gateway Control Protocol (MEGACO) (RCF 3015 [11]) que controla os gateways que se comunicam com a rede pública de telefonia entre muitos outros [2]. Como o próprio nome já diz, o Session Initiation Protocol (SIP) é um protocolo de inicialização da sessão e baseia-se fundamentalmente em transações, que podem ser entendidas como uma requisição enviada de um cliente para um servidor e as posteriores respostas a essa requisição. A partir da troca inicial de mensagens, ou seja, o processo de sinalização, as partes podem estabelecer uma sessão. Estas de mensagens são baseadas em texto, o que facilita a sua implementação [12]. Iniciada a sessão, a responsabilidade de sincronização dos pacotes para que estes sejam entregues na ordem correta fica sob responsabilidade do protocolo RTP, a de definir o conteúdo e as características da sessão fica com o SDP e assim segue. O SIP é responsável unicamente pela inicialização, gerenciamento, modificação e término das sessões. Um sistema SIP é composto por duas entidades descritas a seguir: Terminais SIP - User Agents O user agent (UA) representa um terminal SIP ou o software da estação final. Ele funciona como um cliente no pedido de inicialização da sessão e também age como um servidor quando responde a um pedido. Ele é capaz de armazenar e gerenciar a situação da chamada durante sua realização [13]. Quando age como cliente, é chamado de user agent client (UAC); quando age como servidor, é denominado user agent server (UAS). O UAC é responsável por realizar

3 requisições e tratar respostas dos UAS, enquanto um UAS responde a requisições recebidas de UAC. A presença de ambos no user agent possibilita a realização de sessões multimídia ponto a ponto utilizando a arquitetura clienteservidor [6]. Servidores SIP - SIP Network Servers As principais funções dos servidores SIP são determinar a localização do usuário e efetuar a resolução de nomes. Quando um user agent deseja iniciar uma sessão, seu UAC envia uma mensagem de convite ao UAS de outro user agent. Geralmente o solicitante não conhece o número IP nem o nome do host do destinatário, ele possui somente o nome ou um endereço SIP que o representa, cuja sintaxe é similar a um endereço de convencional. Este endereço é conhecido como um uniform resource identifier (URI) e segue a forma user@host, onde user é o nome do usuário e host consiste no seu domínio. Utilizando o SIP URI, o UAC pode determinar qual servidor SIP será capaz de resolver o SIP URI para um endereço IP. Eventualmente, este servidor pode redirecionar a requisição para outros servidores até chegar a algum que conheça o IP do destinatário. Os servidores SIP são subdivididos em três categorias: SIP Registrar Servers: São bases de dados que contém as informações para localização dos user agents. No momento em que um user agent envia uma requisição de registro, estes servidores armazenam seu endereço IP e outras informações adicionais que permitem determinar sua localização. Estas informações são então encaminhadas para o servidor solicitante; SIP Proxy Servers: Atuam como um proxy HTTP ou como um agente de transferências de mensagem SMTP (MTA). Ele recebe uma requisição e determina para qual servidor ela será encaminhada. Pode encaminhar a requisição para qualquer outro tipo de servidor, inclusive para um UAS. Desta forma uma mensagem SIP pode trafegar por diversos servidores no seu caminho entre um UAC e um UAS. SIP Redirect Server: Recebe requisições, mas ao invés de encaminhá-las para o próximo servidor ele informa ao requisitante o endereço do destinatário. Ele responde à requisição, utilizando uma mensagem contendo o endereço do próximo servidor, desta forma o cliente pode contatar o endereço diretamente. A distinção entre os três tipos de servidores SIP é exclusivamente lógica, portanto, todos eles podem estar fisicamente instalados no mesmo hardware. A seguir serão apresentadas algumas arquiteturas que podem ser implementadas para ofertar serviços baseados no protocolo SIP. Arquitetura do SIP Existem basicamente três representações diferentes da arquitetura do protocolo SIP. Devido à complexidade das terminologias, estruturas e formato do protocolo, um exemplo prático que represente este ambiente contribui para facilitar a compreensão sobre seu funcionamento, seus componentes e sobre os protocolos que trabalham em conjunto com ele. Exemplo 1 - Sessão SIP Ponto a Ponto Nesta arquitetura, o solicitante inicia a troca de mensagens enviando um convite ao receptor. A mensagem que representa o convite leva em seu conteúdo os detalhes do tipo da sessão que se deseja iniciar. Deve-se lembrar que o conteúdo transmitido numa sessão multimídia pode ser áudio, vídeo, texto, dados ou ainda uma combinação destes tipos. Ao receber o convite o receptor envia uma mensagem de retorno informando que a solicitação está sendo processada. Se o receptor decide aceitar o convite, ele envia uma mensagem de retorno confirmando o estabelecimento da sessão. Esta resposta também indica que o tipo de mídia proposto pelo solicitante foi aceito. Lembre-se que esta tarefa é responsabilidade do protocolo SDP. Esta troca de mensagens mostra que o SIP é um protocolo de comunicação fim-a-fim. Uma rede SIP ou servidores SIP não são necessários para que o protocolo seja utilizado. Dois dispositivos que rodam o protocolo e que conhecem mutuamente seus números IP podem utilizar o SIP para estabelecer uma sessão multimídia entre eles [7]. Exemplo 2 - Sessão SIP no Mesmo Domínio Neste exemplo um dispositivo não conhece o número IP do outro, portanto, é necessária a presença de servidores SIP que auxiliarão no estabelecimento da sessão. Ambos os dispositivos devem se registrar no SIP Registrar Server pertencente a seu domínio. Este passo deve ser efetuado antes do estabelecimento da sessão. Como os usuários podem utilizar dispositivos SIP a partir de qualquer ponto com conexão à internet, seu número IP pode variar, mas seu nome é mantido. Desta forma, o IP é associado ao nome e ambos são armazenados no SIP Registrar Server. O dispositivo solicitante envia uma mensagem ao SIP Proxy Server informando que ele pretende estabelecer uma sessão com o

4 dispositivo receptor. Este solicita ao SIP Registrar Server o endereço IP e outras informações pertinentes ao receptor. O SIP Proxy Server transmite o convite efetuado pelo solicitante ao receptor já informando o tipo de mídia que deve ser utilizado entre eles. O receptor então informa ao SIP Proxy Server que o convite efetuado pelo solicitante foi aceito e que ele está pronto para estabelecer a sessão. O SIP Proxy Server transmite esta informação ao solicitante. Neste instante, os dispositivos passam a se conhecer e estabelecem a sessão diretamente. O SIP Proxy Server finaliza seu trabalho e a sessão continua sem a sua intermediação [2], conforme o esquema da Figura 1. Como no exemplo anterior, a partir do momento que os dois dispositivos se conhecem, eles estabelecem a sessão diretamente e não necessitam mais dos servidores SIP, a menos que o conteúdo da sessão seja alterado ou que um dos dispositivos demonstre interesse em finalizar [2], conforme esquema da Figura 2. Consulta não SIP Sinalização SIP RTP 11 User Agents SIP Software SIP User Agent A Solicitante Telefone SIP DOMÍNIO: dominio2.com.br 1 10 Serviço de Registro e Localização Proxy Server 1. Chamar User Agent B 2. Consulta: Onde se encontra B? 3. Resposta informando o endereço SIP de B 4. Encaminha solicitação ao receptor 5, 6. Resposta de B 7. Estabelece a sessão multimídia Serviço de Registro e Localização dominio1.com.br 3 Consulta não SIP Sinalização SIP RTP DOMÍNIO: dominio1.com.br 2 Proxy Server dominio1.com.br Software SIP 7 Telefone SIP User Agent B Receptor User Agent A Solicitante Palmtop User Agent B Receptor Telefone SIP User Agents SIP 8 7 Proxy Server Serviço de Registro e Localização DOMÍNIO: dominio1.com.br Serviço de Redirecionamento 1. Chamar User Agent B 2. Consulta: Como alcançar o usuário B? 3. Retorna o endereço do controlador de domínio de B 4. A chamada é encaminhada o SIP Proxy de B 5. Consulta: "Onde está B?" 6. Retorna o endereço de B 7. A chamada é encaminhada 8, 9, 10. Resposta de B 11. Estabelece a sessão multimídia Figura 2 Desenho representativo de uma sessão SIP em domínios diferentes. Mensagens Figura 1 Desenho representativo de uma sessão SIP dentro de um mesmo domínio. Exemplo 3 - Sessão SIP em Domínios Diferentes Neste exemplo, os dispositivos participantes não se conhecem e também necessitam do auxílio dos servidores SIP. Aqui, temos a presença de um servidor adicional, o SIP Redirect Server, que é o responsável pelo encaminhamento das mensagens ao servidor de um segundo domínio. Quando o SIP Proxy Server do solicitante recebe uma requisição, ele percebe que o receptor não pertence ao seu domínio e então pergunta ao SIP Redirect Server pelo endereço do receptor. Para determinar a localização do receptor, o SIP Redirect Server pode utilizar várias alternativas disponíveis, tais como, busca DNS, acesso a bases de dados, entre outras. O SIP Redirect Server entrega ao SIP Proxy Server do solicitante as informações referentes ao receptor, que então encaminha o convite do solicitante ao SIP Proxy Server pertencente ao domínio do receptor. Este último entrega o convite do solicitante ao dispositivo receptor que encaminha sua aceitação de volta ao solicitante. Mensagens SIP podem ser requisições efetuadas pelo cliente ao servidor ou respostas do servidor para o cliente [12]. Existem seis tipos de mensagens de requisição definidas pela RFC 3261; outros tipos são definidos em RFC diferentes. As mensagens de resposta são classificadas em seis classes, sendo que as cinco primeiras foram herdadas do protocolo HTTP. Mensagens de requisição definem uma ação específica que deve ser realizada pelo UAS. As mensagens INVITE, REGISTER, BYE, ACK, CANCEL e OPTIONS são os seis tipos de mensagens originais do protocolo SIP. As mensagens REFER, SUBSCRIBE, NOTIFY, MESSAGE, UPDATE, INFO e PRACK são definidas por outras RFC. As mensagens de resposta são geradas por um UAS ou por um servidor SIP em resposta a uma requisição enviada por um UAC. A Tabela 1 mostra alguns tipos destas mensagens. Classe Descrição Ação Exemplos 1XX Informação 100 Trying Indica o progresso de uma chamada antes 180 Ringin que ela seja completada. 183 Session Progress 2XX Sucesso Indica que a requisição obteve êxito ou foi 200 OK aceita. 202 Accepted Enviada para servidores SIP que atuam 300 Multiple Choices 3XX Redirecionamento como Sip Redirect Server em resposta a 301 Move Permanently um INVITE. 305 Use Proxy 4XX Erro no cliente Utilizada por um servidor ou por um UAS 400 Bad Request para indicar que a requisição não pode ser 403 Forbidden executada da forma que foi submetida. 404 Not Found 5XX Falha do servidor Indica que a requisição não pode ser processada devido a erro com o servidor. 500 Server Internal Error 502 Bad Gateway 504 Gateway Timeout

5 Classe Descrição Ação Exemplos 600 Busy Everywhere Indica que o servidor sabe que a 6XX Falha Global 603 Decline requisição irá falhar de qualquer forma. 606 Not Acceptable Tabela 1 Exemplos de mensagens de resposta. Potencial do SIP na Saúde A informática em saúde é uma área que possui um enorme potencial no que diz respeito ao desenvolvimento de aplicações médicas que demandam recursos de comunicação multimídia. Atividades como realização de exames, consultas, obtenção de segunda opinião, pesquisas e ensino à distância, podem ser bem aplicadas quando utilizadas corretamente e em conjunto com este tipo de recurso, pois possibilitam o acompanhamento em tempo real por meio de voz, vídeo ou texto utilizando a internet [3]. Nestes casos vale ressaltar que, além do conhecimento relacionado à medicina, os profissionais de saúde envolvidos devem ser capacitados e treinados para realizar as atividades necessárias em conjunto com a tecnologia. A implantação de recursos tecnológicos computacionais por si só em ambientes médicos não oferece benefícios diretos aos pacientes, a menos que os profissionais estejam preparados para executar as devidas ações. Portanto, a adaptação do profissional com relação à tecnologia é um ponto importante dentro do processo de inserção da mesma. Uma das possibilidades de utilização de recursos de comunicação multimídia dentro da área médica, utilizando o protocolo SIP, seria em situações que envolvam o processo de aprendizado. Como exemplo, podemos citar o Centro Alfa de Humanização do Ensino, UNIFESP, cujo objetivo é melhorar as condições de ensino da prática médica e proporcionar um avanço qualitativo e quantitativo na educação com o apoio de recursos de informática [14]. Neste ambiente poderia ser desenvolvido um modelo de comunicação baseado em texto e/ou voz, pelo qual os alunos, presentes em consultórios distintos, poderiam estabelecer sessões para tirar dúvidas com os professores, compartilhar informações de pacientes ou ainda trocar experiências. Atualmente está sendo desenvolvido no Departamento de Informática em Saúde (DIS) da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) um projeto de colaboração médica baseada em voz sobre IP para ser aplicado no Parque Indígena do Xingu [15]. Este projeto utiliza o protocolo SIP para estabelecer comunicação de voz entre os médicos e enfermeiros dos postos de saúde, presentes em aldeias do parque, com um centro especialista de referência. Um dos maiores problemas encontrados em regiões remotas se refere justamente à comunicação. O projeto visa eliminar esta barreira e desta forma, permitir que os profissionais de saúde do parque tenham como se comunicar com um centro de referência em ocasiões que necessitem de uma segunda opinião, discussão de caso ou tomada de decisão. Existe um piloto do projeto dentro do DIS, UNIFESP e logo ele será implantado nas dependências do parque para que seja medido seu impacto neste tipo de situação [15]. Em breve será produzido um artigo que se refere às experiências encontradas no desenvolvimento do projeto piloto. O Laboratório de Bioinformática da UNIOESTE (LABI), em conjunto com o Serviço de Coloproctologia da UNICAMP, desenvolveu um sistema denominado Sistema de Aquisição e Análise de Dados Biomecânicos (SABI) [3]. O SABI foi desenvolvido para auxiliar a realização de experimentos médicos e também permitir a participação de pesquisadores de outras instituições nos experimentos realizados com ele. Os pesquisadores, além de acompanhar o processo pela internet, podem interagir durante a realização dos experimentos médicos por meio de comunicação por voz e mensagens de texto em tempo real [3]. O protocolo SIP foi adotado como a tecnologia que tornou possível a construção deste sistema de comunicação. Um outro exemplo, de telemonitorização de pacientes de emergências, permite conectar os médicos em uma ambulância com especialistas em um hospital remoto, baseado em protocolos de sinalização que estabelecem sessões multimídia. O sistema conta com a transmissão de sinais biomédicos (incluindo ECG, pressão sanguínea etc.), videoconferência, transmissão de imagens de alta resolução, além de outras funcionalidades como colaboração de dados, bate-papo e acesso à internet [4]. Discussão e Conclusões São diversas as possibilidades que o protocolo SIP oferece para o desenvolvimento de aplicações de comunicação multimídia, tanto para a área médica, quanto para qualquer outra área. No caso específico da saúde, a utilização destas aplicações requer cuidados porque, geralmente, implicam em uma mudança cultural da atividade médica, e em muitos casos geram alguma recusa por parte dos profissionais de saúde que serão envolvidos. Se devidamente aplicadas, estas novas tecnologias de comunicação têm muito a acrescentar, no sentido de oferecer acesso mais rápido a informação, compartilhamento de experiências e troca de informações entre pessoas distantes Referências [1] Fernandes NLL (2006). Voz sobre IP: Uma Visão Geral. 11 Junho.

6 [ on_voip.pdf]. 10 Setembro [2] Misson K (2006). Understanding SIP Today s Hottest Communication Protocol Comes of Age. Ubiquity Software. April 19. [ hitepapers/understanding-sip.pdf/view]. 10 Setembro [3] Bueno MAF, Machado RB, Lee HD, Wu FC, Fagundes JJ, Goés JRN (2004), Conferência Multimídia em Experimentos Médicos. In: I WorkComp Sul, Florianópolis. [4] Viruete E, Hernández C, Ruiz J, Fernández J, Alesanco A, Lleida E, Ortega A, Hernández A, Valdovinos A, García J (2004), Sistema de telemonitorización em vehículos de emergencias médicas sobre UMTS. In: XXII Congreso Anual de la Sociedad Española de Ingeniería Biomédica, Santiago de Compostela. [14] Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Informática em Saúde. Relatório de Atividades. São Paulo, Brasil. [ m]. Julho [15] Universidade Federal de São Paulo. Setor de Telemedicina. São Paulo, Brasil. [ Julho Contato O mestrando Dácio Miranda Ferreira e o Prof. Dr. Ivan Torres Pisa, podem ser contactados no endereço. Universidade Federal de São Paulo, Departamento de Informática em Saúde, Rua Botucatu, 862, , São Paulo, SP. Telefones: (11) / s: dacio-pg@dis.epm.br e ivanpisa@dis.epm.br. [5] Camarillo, G. (2002), SIP Demystified, New York: McGraw-Hill. [6] Schulzrinne HG, Rosenberg JD (1988). The Session Initiation Protocol: Providing Advanced Telephony Services Across the Internet. Bell Labs Technical Journal, October-December. [7] Johnston AB (2004). SIP Understanding The Session Initiation Protocol, Artech House, Second Edition. [8] Schulzrinne H, Casner S, Frederick R, Jacobson V (1996). RTP: A Transport Protocol for Real-Time Applications. RFC [9] Handley M, Jacobson V (1988). SDP: Session Description Protocol. RFC [10] Schulzrinne H, Rao R, Lanphier R (1997). Real Time Streaming Protocol (RTSP). RFC [11] Cuervo F, Greene N, Rayhan A, Huitema C, Rosen B, Segers J (2000). Megaco Protocol Version 1.0. RFC [12] Rosenberg J, Schulzrinne H, Camarillo G, Johnston A, Peterson J, Sparks R, Handley M, Schooler E (2002), SIP: Session Initiation Protocol. RFC [13] ViDe Video Development Initiative. Tecnologias Colaborativas Populares [ p.htm]. Julho 2006.

Protocolo de Sinalização SIP

Protocolo de Sinalização SIP Protocolos de Sinalização Protocolos com processamento distribuído e clientes/terminais inteligentes SIP - Session Initiation Protocol, desenvolvido pelo IETF para comunicação multimídia pela Internet

Leia mais

Introdução ao protocolo SIP*

Introdução ao protocolo SIP* Introdução ao protocolo SIP* 1. SIP (Session Initiation Protocol) Pode se dizer que SIP trata se de um protocolo de controle referente à camada de aplicações do Modelo de Referência OSI (Open System Interconnection),

Leia mais

Mobilidade na camada de Aplicação. Session Initiation Protocol (SIP)

Mobilidade na camada de Aplicação. Session Initiation Protocol (SIP) Mobilidade na camada de Aplicação usando o Session Initiation Protocol (SIP) Referências: RFC 3261, IETF SIP Working Group http://www.radvision.com www.cs.columbia.edu/hgs/ www.networkcomputing.com Introdução

Leia mais

4. Qual seria o impacto da escolha de uma chave que possua letras repetidas em uma cifra de transposição?

4. Qual seria o impacto da escolha de uma chave que possua letras repetidas em uma cifra de transposição? Prova de 2011-02 1. Descreva duas maneiras de estabelecer uma conexão entre processos na camada de transporte sem o conhecimento da porta (TSAP) ao qual o servidor remoto esteja associado. 2. Estabelecer

Leia mais

3. Explique o motivo pelo qual os protocolos UDP e TCP acrescentam a informação das portas (TSAP) de origem e de destino em seu cabeçalho.

3. Explique o motivo pelo qual os protocolos UDP e TCP acrescentam a informação das portas (TSAP) de origem e de destino em seu cabeçalho. Entregue três questões de cada prova. Prova de 2011-02 1. Descreva duas maneiras de estabelecer uma conexão entre processos na camada de transporte sem o conhecimento da porta (TSAP) ao qual o servidor

Leia mais

SEGURANÇA EM PROTOCOLO SIP

SEGURANÇA EM PROTOCOLO SIP SEGURANÇA EM PROTOCOLO SIP Jeremias Neves da Silva 1 RESUMO Este artigo traz uma forma simplificada para a compreensão de todos os que desejam conhecer um pouco mais sobre segurança em protocolos SIP,

Leia mais

Redes de Computadores. Protocolos de comunicação: TCP, UDP

Redes de Computadores. Protocolos de comunicação: TCP, UDP Redes de Computadores Protocolos de comunicação: TCP, UDP Introdução ao TCP/IP Transmission Control Protocol/ Internet Protocol (TCP/IP) é um conjunto de protocolos de comunicação utilizados para a troca

Leia mais

Entendendo como funciona o NAT

Entendendo como funciona o NAT Entendendo como funciona o NAT Vamos inicialmente entender exatamente qual a função do NAT e em que situações ele é indicado. O NAT surgiu como uma alternativa real para o problema de falta de endereços

Leia mais

Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor

Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor Desenvolvimento de Sistemas Cliente Servidor Prof. Esp. MBA Heuber G. F. Lima Aula 1 Ciclo de Vida Clássico Aonde estamos? Page 2 Análise O que fizemos

Leia mais

www.victorpinheiro.jimdo.com www.victorpinheiro.jimdo.com

www.victorpinheiro.jimdo.com www.victorpinheiro.jimdo.com SERVIÇOS DE REDES DE COMPUTADORES Prof. Victor Guimarães Pinheiro/victor.tecnologo@gmail.com www.victorpinheiro.jimdo.com www.victorpinheiro.jimdo.com Modelo TCP/IP É o protocolo mais usado da atualidade

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES REDES DE COMPUTADORES 09/2013 Cap.3 Protocolo TCP e a Camada de Transporte 2 Esclarecimentos Esse material é de apoio para as aulas da disciplina e não substitui a leitura da bibliografia básica. Os professores

Leia mais

Instituto Superior Técnico. Projecto VoIP. Sistema IVVR

Instituto Superior Técnico. Projecto VoIP. Sistema IVVR Instituto Superior Técnico Projecto VoIP Sistema IVVR 68239 Rui Barradas 68477 Helton Miranda 68626 Ludijor Barros 72487 Bruna Gondin Introdução O objectivo deste projecto é desenvolver um sistema de Interactive

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUIDOS

SISTEMAS DISTRIBUIDOS 1 2 Caracterização de Sistemas Distribuídos: Os sistemas distribuídos estão em toda parte. A Internet permite que usuários de todo o mundo acessem seus serviços onde quer que possam estar. Cada organização

Leia mais

SIP Session Initiation Protocol

SIP Session Initiation Protocol Session Initiation Protocol Carlos Gustavo A. da Rocha Session Initiation Protocol Desenvolvido pelo IETF RFC 2543 (Fev 1999) RFC 3261 (Jun 2002) É um protocolo de sinalização para sessões multimídia Negociação;

Leia mais

Rede de Computadores

Rede de Computadores Escola de Ciências e Tecnologia UFRN Rede de Computadores Prof. Aquiles Burlamaqui Nélio Cacho Luiz Eduardo Eduardo Aranha ECT1103 INFORMÁTICA FUNDAMENTAL Manter o telefone celular sempre desligado/silencioso

Leia mais

SMTP, POP, IMAP, DHCP e SNMP. Professor Leonardo Larback

SMTP, POP, IMAP, DHCP e SNMP. Professor Leonardo Larback SMTP, POP, IMAP, DHCP e SNMP Professor Leonardo Larback Protocolo SMTP O SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) é utilizado no sistema de correio eletrônico da Internet. Utiliza o protocolo TCP na camada

Leia mais

Guia de Conectividade Worldspan Go Res! A V A N Ç A D O

Guia de Conectividade Worldspan Go Res! A V A N Ç A D O Guia de Conectividade Worldspan Go Res! A V A N Ç A D O Í n d i c e Considerações Iniciais...2 Rede TCP/IP...3 Produtos para conectividade...5 Diagnosticando problemas na Rede...8 Firewall...10 Proxy...12

Leia mais

Servidor, Proxy e Firewall. Professor Victor Sotero

Servidor, Proxy e Firewall. Professor Victor Sotero Servidor, Proxy e Firewall Professor Victor Sotero 1 Servidor: Conceito Um servidor é um sistema de computação centralizada que fornece serviços a uma rede de computadores; Os computadores que acessam

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Modelo Cliente-Servidor: Introdução aos tipos de servidores e clientes Prof. MSc. Hugo Souza Iniciando o módulo 03 da primeira unidade, iremos abordar sobre o Modelo Cliente-Servidor

Leia mais

Relatorio do trabalho pratico 2

Relatorio do trabalho pratico 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA INE5414 REDES I Aluno: Ramon Dutra Miranda Matricula: 07232120 Relatorio do trabalho pratico 2 O protocolo SNMP (do inglês Simple Network Management Protocol - Protocolo

Leia mais

PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE INTRANETS

PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE INTRANETS PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE INTRANETS Aulas : Terças e Quintas Horário: AB Noite [18:30 20:20hs] PROJETO E IMPLANTAÇÃO DE INTRANETS 1 Conteúdo O que Rede? Conceito; Como Surgiu? Objetivo; Evolução Tipos de

Leia mais

Sumário. Apresentação O que é o Centro de Gerenciamento de Serviços (CGS) NTI? Terminologia Status do seu chamado Utilização do Portal Web

Sumário. Apresentação O que é o Centro de Gerenciamento de Serviços (CGS) NTI? Terminologia Status do seu chamado Utilização do Portal Web Sumário Apresentação O que é o Centro de Gerenciamento de Serviços (CGS) NTI? Terminologia Status do seu chamado Utilização do Portal Web Fazendo Login no Sistema Tela inicial do Portal WEB Criando um

Leia mais

Capítulo 7 CAMADA DE TRANSPORTE

Capítulo 7 CAMADA DE TRANSPORTE Capítulo 7 CAMADA DE TRANSPORTE INTRODUÇÃO (KUROSE) A Camada de Rede é uma peça central da arquitetura de rede em camadas A sua função é a de fornecer serviços de comunicação diretamente aos processos

Leia mais

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos MÓDULO 7 Modelo OSI A maioria das redes são organizadas como pilhas ou níveis de camadas, umas sobre as outras, sendo feito com o intuito de reduzir a complexidade do projeto da rede. O objetivo de cada

Leia mais

Um Driver NDIS Para Interceptação de Datagramas IP

Um Driver NDIS Para Interceptação de Datagramas IP Um Driver NDIS Para Interceptação de Datagramas IP Paulo Fernando da Silva psilva@senior.com.br Sérgio Stringari stringari@furb.br Resumo. Este artigo apresenta o desenvolvimento de um driver NDIS 1 para

Leia mais

Informática. 2 o Período 09/03/2012

Informática. 2 o Período 09/03/2012 Informática 2 o Período 09/03/2012 1 Agenda 1ª Parte Perguntas da aula do dia 28/02/2012 2ª Parte Redes: Protocolos e Serviços 1ª Parte Perguntas da aula do dia 28/02/2012 Grupo de 5 pessoas Perguntas

Leia mais

Arquitetura dos Sistemas de Informação Distribuídos

Arquitetura dos Sistemas de Informação Distribuídos Arquitetura dos Sistemas de Informação Distribuídos Quando se projeta um sistema cuja utilização é destinada a ser feita em ambientes do mundo real, projeções devem ser feitas para que o sistema possa

Leia mais

Wireshark. Captura de Protocolos da camada de aplicação. Maicon de Vargas Pereira

Wireshark. Captura de Protocolos da camada de aplicação. Maicon de Vargas Pereira Wireshark Captura de Protocolos da camada de aplicação Maicon de Vargas Pereira Camada de Aplicação Introdução HTTP (Hypertext Transfer Protocol) 2 Introdução Camada de Aplicação Suporta os protocolos

Leia mais

MANUAL MIKOGO 1. VISÃO GERAL

MANUAL MIKOGO 1. VISÃO GERAL 1. VISÃO GERAL 1.1 Informações sobre o Mikogo: Mikogo é uma ferramenta de uso e manipulação simples, permite compartilhamento de arquivos, visualização da área de trabalho remota ou compartilhamento de

Leia mais

Registro e Acompanhamento de Chamados

Registro e Acompanhamento de Chamados Registro e Acompanhamento de Chamados Contatos da Central de Serviços de TI do TJPE Por telefone: (81) 2123-9500 Pela intranet: no link Central de Serviços de TI Web (www.tjpe.jus.br/intranet) APRESENTAÇÃO

Leia mais

Contribuição acadêmica

Contribuição acadêmica Contribuição acadêmica Origem deste trabalho em cadeiras do curso de mestrado na COPPE/UFRJ; Continuidade da contribuição acadêmica através do laboratório RAVEL: desenvolvimento de sw para apoio; intercâmbio

Leia mais

Sistemas Distribuídos Capítulos 3 e 4 - Aula 4

Sistemas Distribuídos Capítulos 3 e 4 - Aula 4 Sistemas Distribuídos Capítulos 3 e 4 - Aula 4 Aula passada Threads Threads em SDs Processos Clientes Processos Servidores Aula de hoje Clusters de Servidores Migração de Código Comunicação (Cap. 4) Fundamentos

Leia mais

Transmissão de Voz em Redes de Dados (VoIP)

Transmissão de Voz em Redes de Dados (VoIP) Transmissão de Voz em Redes de Dados (VoIP) Telefonia Tradicional PBX Telefonia Pública PBX Rede telefônica tradicional usa canais TDM (Time Division Multiplexing) para transporte da voz Uma conexão de

Leia mais

Arquitetura e Protocolos de Rede TCP/IP. Modelo Arquitetural

Arquitetura e Protocolos de Rede TCP/IP. Modelo Arquitetural Arquitetura e Protocolos de Rede TCP/IP Modelo Arquitetural Motivação Realidade Atual Ampla adoção das diversas tecnologias de redes de computadores Evolução das tecnologias de comunicação Redução dos

Leia mais

APLICAÇÃO REDE APLICAÇÃO APRESENTAÇÃO SESSÃO TRANSPORTE REDE LINK DE DADOS FÍSICA 1/5 PROTOCOLOS DE REDE

APLICAÇÃO REDE APLICAÇÃO APRESENTAÇÃO SESSÃO TRANSPORTE REDE LINK DE DADOS FÍSICA 1/5 PROTOCOLOS DE REDE 1/5 PROTOCOLOS DE O Modelo OSI O OSI é um modelo usado para entender como os protocolos de rede funcionam. Para facilitar a interconexão de sistemas de computadores, a ISO (International Standards Organization)

Leia mais

INFORMÁTICA FUNDAMENTOS DE INTERNET. Prof. Marcondes Ribeiro Lima

INFORMÁTICA FUNDAMENTOS DE INTERNET. Prof. Marcondes Ribeiro Lima INFORMÁTICA FUNDAMENTOS DE INTERNET Prof. Marcondes Ribeiro Lima Fundamentos de Internet O que é internet? Nome dado a rede mundial de computadores, na verdade a reunião de milhares de redes conectadas

Leia mais

Informática I. Aula 22. http://www.ic.uff.br/~bianca/informatica1/ Aula 22-03/07/06 1

Informática I. Aula 22. http://www.ic.uff.br/~bianca/informatica1/ Aula 22-03/07/06 1 Informática I Aula 22 http://www.ic.uff.br/~bianca/informatica1/ Aula 22-03/07/06 1 Critério de Correção do Trabalho 1 Organização: 2,0 O trabalho está bem organizado e tem uma coerência lógica. Termos

Leia mais

Arquitetura de Rede de Computadores

Arquitetura de Rede de Computadores TCP/IP Roteamento Arquitetura de Rede de Prof. Pedro Neto Aracaju Sergipe - 2011 Ementa da Disciplina 4. Roteamento i. Máscara de Rede ii. Sub-Redes iii. Números Binários e Máscara de Sub-Rede iv. O Roteador

Leia mais

Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01)

Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01) Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01) Submissão de Relatórios Científicos Sumário Introdução... 2 Elaboração do Relatório Científico... 3 Submissão do Relatório Científico... 14 Operação

Leia mais

MÓDULO 8 Modelo de Referência TCP/IP

MÓDULO 8 Modelo de Referência TCP/IP MÓDULO 8 Modelo de Referência TCP/IP A internet é conhecida como uma rede pública de comunicação de dados com o controle totalmente descentralizado, utiliza para isso um conjunto de protocolos TCP e IP,

Leia mais

USO GERAL DOS PROTOCOLOS SMTP, FTP, TCP, UDP E IP

USO GERAL DOS PROTOCOLOS SMTP, FTP, TCP, UDP E IP USO GERAL DOS PROTOCOLOS SMTP, FTP, TCP, UDP E IP SMTP "Protocolo de transferência de correio simples (ou em inglês Simple Mail Transfer Protocol ) é o protocolo padrão para envio de e- mails através da

Leia mais

Trabalhos Relacionados 79

Trabalhos Relacionados 79 Trabalhos Relacionados 79 6 Avaliação e Testes Neste capítulo são apresentados alguns testes que foram realizados com o a solução de Gerenciamento de Mobilidade (API SIP User Agent) e com o sistema publish/subscribe

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

MANUAL DO USUÁRIO SORE Sistema Online de Reservas de Equipamento. Toledo PR. Versão 2.0 - Atualização 26/01/2009 Depto de TI - FASUL Página 1

MANUAL DO USUÁRIO SORE Sistema Online de Reservas de Equipamento. Toledo PR. Versão 2.0 - Atualização 26/01/2009 Depto de TI - FASUL Página 1 MANUAL DO USUÁRIO SORE Sistema Online de Reservas de Equipamento Toledo PR Página 1 INDICE 1. O QUE É O SORE...3 2. COMO ACESSAR O SORE... 4 2.1. Obtendo um Usuário e Senha... 4 2.2. Acessando o SORE pelo

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Prof. Macêdo Firmino Princípios de Gerência de Redes Macêdo Firmino (IFRN) Redes de Computadores Maio de 2011 1 / 13 Introdução Foi mostrado que uma rede de computadores consiste

Leia mais

Serviços Web: Introdução

Serviços Web: Introdução Sistemas Distribuídos Mauro Lopes Carvalho Silva Professor EBTT DAI Departamento de Informática Campus Monte Castelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão Objetivos Nesta aula

Leia mais

Características de Firewalls

Características de Firewalls Firewall Firewall é um sistema de proteção de redes internas contra acessos não autorizados originados de uma rede não confiável (Internet), ao mesmo tempo que permite o acesso controlado da rede interna

Leia mais

Prof. Marcelo Cunha Parte 5 www.marcelomachado.com

Prof. Marcelo Cunha Parte 5 www.marcelomachado.com Prof. Marcelo Cunha Parte 5 www.marcelomachado.com Criado em 1974 Protocolo mais utilizado em redes locais Protocolo utilizado na Internet Possui arquitetura aberta Qualquer fabricante pode adotar a sua

Leia mais

Documento de Análise e Projeto VideoSystem

Documento de Análise e Projeto VideoSystem Documento de Análise e Projeto VideoSystem Versão Data Versão Descrição Autor 20/10/2009 1.0 21/10/2009 1.0 05/11/2009 1.1 Definição inicial do documento de análise e projeto Revisão do documento

Leia mais

CONCEITOS INICIAIS. Agenda A diferença entre páginas Web, Home Page e apresentação Web;

CONCEITOS INICIAIS. Agenda A diferença entre páginas Web, Home Page e apresentação Web; CONCEITOS INICIAIS Agenda A diferença entre páginas Web, Home Page e apresentação Web; O que é necessário para se criar páginas para a Web; Navegadores; O que é site, Host, Provedor e Servidor Web; Protocolos.

Leia mais

CAMADA DE TRANSPORTE

CAMADA DE TRANSPORTE Curso Técnico de Redes de Computadores Disciplina de Fundamentos de Rede CAMADA DE TRANSPORTE Professora: Juliana Cristina de Andrade E-mail: professora.julianacrstina@gmail.com Site: www.julianacristina.com

Leia mais

Alan Menk Santos alanmenk@hotmail.com www.sistemasul.com.br/menk. Redes de Computadores e Telecomunicações. Camada de Aplicação. Camada de Aplicação

Alan Menk Santos alanmenk@hotmail.com www.sistemasul.com.br/menk. Redes de Computadores e Telecomunicações. Camada de Aplicação. Camada de Aplicação Alan Menk Santos alanmenk@hotmail.com www.sistemasul.com.br/menk Redes de Computadores e Telecomunicações. A camada da aplicação serve como a janela na qual os utilizadores e processos da aplicação podem

Leia mais

O que são DNS, SMTP e SNM

O que são DNS, SMTP e SNM O que são DNS, SMTP e SNM O DNS (Domain Name System) e um esquema de gerenciamento de nomes, hierárquico e distribuído. O DNS define a sintaxe dos nomes usados na Internet, regras para delegação de autoridade

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DAS CAMADAS Inference Machine e Message Service Element PARA UM SERVIDOR DE SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE Workflow HOSPITALAR

IMPLEMENTAÇÃO DAS CAMADAS Inference Machine e Message Service Element PARA UM SERVIDOR DE SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE Workflow HOSPITALAR IMPLEMENTAÇÃO DAS CAMADAS Inference Machine e Message Service Element PARA UM SERVIDOR DE SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE Workflow HOSPITALAR Jeferson J. S. Boesing 1 ; Manassés Ribeiro 2 1.Aluno do Curso

Leia mais

:: Telefonia pela Internet

:: Telefonia pela Internet :: Telefonia pela Internet http://www.projetoderedes.com.br/artigos/artigo_telefonia_pela_internet.php José Mauricio Santos Pinheiro em 13/03/2005 O uso da internet para comunicações de voz vem crescendo

Leia mais

Redes de Comunicações Capítulo 6.1

Redes de Comunicações Capítulo 6.1 Capítulo 6.1 6.1 - Técnicas de Comutação 1 WAN s Wide Area Networks Uma WAN é uma rede dispersa por uma grande área física, sob o controlo de uma administração única e baseada em circuitos dedicados (exemplo:

Leia mais

Professor: Gládston Duarte

Professor: Gládston Duarte Professor: Gládston Duarte INFRAESTRUTURA FÍSICA DE REDES DE COMPUTADORES Computador Instalação e configuração de Sistemas Operacionais Windows e Linux Arquiteturas físicas e lógicas de redes de computadores

Leia mais

O protocolo H.323 UNIP. Renê Furtado Felix. rffelix70@yahoo.com.br

O protocolo H.323 UNIP. Renê Furtado Felix. rffelix70@yahoo.com.br UNIP rffelix70@yahoo.com.br Este protocolo foi projetado com o intuito de servir redes multimídia locais com suporte a voz, vídeo e dados em redes de comutação em pacotes sem garantias de Qualidade de

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Modelo cliente e servidor Slide 2 Nielsen C. Damasceno Modelos Cliente - Servidor A principal diferença entre um sistema centralizado e um sistema distribuído está na comunicação

Leia mais

Procedimentos para Reinstalação do Sisloc

Procedimentos para Reinstalação do Sisloc Procedimentos para Reinstalação do Sisloc Sumário: 1. Informações Gerais... 3 2. Criação de backups importantes... 3 3. Reinstalação do Sisloc... 4 Passo a passo... 4 4. Instalação da base de dados Sisloc...

Leia mais

Manual do usuário - Service Desk SDM - COPASA. Service Desk

Manual do usuário - Service Desk SDM - COPASA. Service Desk Manual do usuário - Service Desk SDM - COPASA Service Desk Sumário Apresentação O que é o Service Desk? Terminologia Status do seu chamado Utilização do Portal Web Fazendo Login no Sistema Tela inicial

Leia mais

Engenharia de Software III

Engenharia de Software III Engenharia de Software III Casos de uso http://dl.dropbox.com/u/3025380/es3/aula6.pdf (flavio.ceci@unisul.br) 09/09/2010 O que são casos de uso? Um caso de uso procura documentar as ações necessárias,

Leia mais

A Camada de Transporte

A Camada de Transporte A Camada de Transporte Romildo Martins Bezerra CEFET/BA s de Computadores II Funções da Camada de Transporte... 2 Controle de conexão... 2 Fragmentação... 2 Endereçamento... 2 Confiabilidade... 2 TCP (Transmission

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Técnicas de comutação Escola Superior de Tecnologia e Gestão Instituto Politécnico de Bragança Maio de 2006 WAN s Wide Area Networks Uma WAN é uma rede dispersa por uma grande área

Leia mais

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO SISTEMA GLPI

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO SISTEMA GLPI MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO SISTEMA GLPI PERFIL TÉCNICO Versão 2.0 DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA E TELECOMUNICAÇÕES PREFEITURA DE GUARULHOS SP 1 Objetivo: Esse manual tem como objetivo principal instruir os

Leia mais

Aplicações Multimídia Distribuídas. Aplicações Multimídia Distribuídas. Introdução. Introdução. Videoconferência. deborams@telecom.uff.br H.

Aplicações Multimídia Distribuídas. Aplicações Multimídia Distribuídas. Introdução. Introdução. Videoconferência. deborams@telecom.uff.br H. Departamento de Engenharia de Telecomunicações - UFF Aplicações Multimídia Distribuídas Aplicações Multimídia Distribuídas Videoconferência Padrão H.323 - ITU Padrão - IETF Profa. Débora Christina Muchaluat

Leia mais

Índice. Para encerrar um atendimento (suporte)... 17. Conversa... 17. Adicionar Pessoa (na mesma conversa)... 20

Índice. Para encerrar um atendimento (suporte)... 17. Conversa... 17. Adicionar Pessoa (na mesma conversa)... 20 Guia de utilização Índice Introdução... 3 O que é o sistema BlueTalk... 3 Quem vai utilizar?... 3 A utilização do BlueTalk pelo estagiário do Programa Acessa Escola... 5 A arquitetura do sistema BlueTalk...

Leia mais

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO

PARANÁ GOVERNO DO ESTADO A COMUNICAÇÃO NA INTERNET PROTOCOLO TCP/IP Para tentar facilitar o entendimento de como se dá a comunicação na Internet, vamos começar contando uma história para fazer uma analogia. Era uma vez, um estrangeiro

Leia mais

Política de Utilização da Rede Sem Fio (Wireless)

Política de Utilização da Rede Sem Fio (Wireless) Política de Utilização da Rede Sem Fio (Wireless) UNISC Setor de Informática/Redes Atualizado em 22/07/2008 1. Definição Uma rede sem fio (Wireless) significa que é possível uma transmissão de dados via

Leia mais

http://aurelio.net/vim/vim-basico.txt Entrar neste site/arquivo e estudar esse aplicativo Prof. Ricardo César de Carvalho

http://aurelio.net/vim/vim-basico.txt Entrar neste site/arquivo e estudar esse aplicativo Prof. Ricardo César de Carvalho vi http://aurelio.net/vim/vim-basico.txt Entrar neste site/arquivo e estudar esse aplicativo Administração de Redes de Computadores Resumo de Serviços em Rede Linux Controlador de Domínio Servidor DNS

Leia mais

Pedido de Esclarecimento 01 PE 12/2011

Pedido de Esclarecimento 01 PE 12/2011 Pedido de Esclarecimento 01 PE 12/2011 Questionamento 1 : 20.1.1.2 - Sistema de telefonia IP ITEM 04 - Deve ser capaz de se integrar e gerenciar os gateways para localidade remota tipo 1, 2 e 3 e a central

Leia mais

Manual de usuário - GLPI Página 1

Manual de usuário - GLPI Página 1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS DIRETORIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Versão: 1.1 - DTI Manual de usuário

Leia mais

Firewall. Tutorial Firewall em Linux Acadêmicos: Felipe Zottis e Cleber Pivetta

Firewall. Tutorial Firewall em Linux Acadêmicos: Felipe Zottis e Cleber Pivetta Tutorial Firewall em Linux Acadêmicos: Felipe Zottis e Cleber Pivetta Firewall Firewall é um quesito de segurança com cada vez mais importância no mundo da computação. À medida que o uso de informações

Leia mais

Considerações no Projeto de Sistemas Cliente/Servidor

Considerações no Projeto de Sistemas Cliente/Servidor Cliente/Servidor Desenvolvimento de Sistemas Graça Bressan Graça Bressan/LARC 2000 1 Desenvolvimento de Sistemas Cliente/Servidor As metodologias clássicas, tradicional ou orientada a objeto, são aplicáveis

Leia mais

Guia de utilização da notação BPMN

Guia de utilização da notação BPMN 1 Guia de utilização da notação BPMN Agosto 2011 2 Sumário de Informações do Documento Documento: Guia_de_utilização_da_notação_BPMN.odt Número de páginas: 31 Versão Data Mudanças Autor 1.0 15/09/11 Criação

Leia mais

Versão 1.0 09/10. Xerox ColorQube 9301/9302/9303 Serviços de Internet

Versão 1.0 09/10. Xerox ColorQube 9301/9302/9303 Serviços de Internet Versão 1.0 09/10 Xerox 2010 Xerox Corporation. Todos os direitos reservados. Direitos reservados de não publicação sob as leis de direitos autorais dos Estados Unidos. O conteúdo desta publicação não pode

Leia mais

Protocolos Sinalização

Protocolos Sinalização Tecnologia em Redes de Computadores Fundamentos de VoIP Professor: André Sobral e-mail: alsobral@gmail.com São protocolos utilizados para estabelecer chamadas e conferências através de redes via IP; Os

Leia mais

Prof. Marcelo Machado Cunha Parte 3 www.marcelomachado.com

Prof. Marcelo Machado Cunha Parte 3 www.marcelomachado.com Prof. Marcelo Machado Cunha Parte 3 www.marcelomachado.com Protocolo é a linguagem usada pelos dispositivos de uma rede de modo que eles consigam se comunicar Objetivo Transmitir dados em uma rede A transmissão

Leia mais

GT-VOIP Relatório I.9: Avaliação do Ambiente Sphericall da Marconi. Setembro de 2002

GT-VOIP Relatório I.9: Avaliação do Ambiente Sphericall da Marconi. Setembro de 2002 GT-VOIP Relatório I.9: Avaliação do Ambiente Sphericall da Marconi Setembro de 2002 Objetivo deste estudo é realizar testes de análise de performance, funcionalidade, confiabilidade e sinalização com o

Leia mais

Software de segurança em redes para monitoração de pacotes em uma conexão TCP/IP

Software de segurança em redes para monitoração de pacotes em uma conexão TCP/IP Software de segurança em redes para monitoração de pacotes em uma conexão TCP/IP Paulo Fernando da Silva psilva@senior.com.br Sérgio Stringari stringari@furbbr Resumo. Este artigo apresenta a especificação

Leia mais

Introdução à Computação Móvel IP Móvel. Movimentação de Host. Movimentação de Host. Francisco José da Silva e Silva

Introdução à Computação Móvel IP Móvel. Movimentação de Host. Movimentação de Host. Francisco José da Silva e Silva Introdução à Computação Móvel IP Móvel Francisco José da Silva e Silva Francisco Silva 1 Movimentação de Host Francisco Silva 2 Movimentação de Host Se um host não estiver no enlace identificado por seu

Leia mais

CRIAÇÃO DE SITES (AULA 1)

CRIAÇÃO DE SITES (AULA 1) Prof. Breno Leonardo Gomes de Menezes Araújo brenod123@gmail.com http://blog.brenoleonardo.com.br CRIAÇÃO DE SITES (AULA 1) Internet É um conglomerado deredesem escala mundial de milhões de computadores

Leia mais

H.323: Visual telephone systems and equipment for local area networks which provide a nonguaranteed

H.323: Visual telephone systems and equipment for local area networks which provide a nonguaranteed UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ H.323: Visual telephone systems and equipment for local area networks which provide a nonguaranteed quality of service Resumo para a disciplina de Processamento Digital de

Leia mais

Disciplina: Introdução à Informática Profª Érica Barcelos

Disciplina: Introdução à Informática Profª Érica Barcelos Disciplina: Introdução à Informática Profª Érica Barcelos CAPÍTULO 4 1. ARQUITETURA DO COMPUTADOR- HARDWARE Todos os componentes físicos constituídos de circuitos eletrônicos interligados são chamados

Leia mais

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2 1.1 Introdução... 2 1.2 Estrutura do IP... 3 1.3 Tipos de IP... 3 1.4 Classes de IP... 4 1.5 Máscara de Sub-Rede... 6 1.6 Atribuindo um IP ao computador... 7 2

Leia mais

Participação Critérios de participação - Elegibilidade Procedimento para participar da chamada: Número de propostas/aplicações

Participação Critérios de participação - Elegibilidade Procedimento para participar da chamada: Número de propostas/aplicações Campanha Mundial "Construindo Cidades Resilientes: Minha cidade está se preparando! Plataforma Temática sobre Risco Urbano nas Américas Chamada sobre boas práticas e inovação no uso de Sistemas de Informação

Leia mais

Revisão Gerenciar consiste em supervisionar e controlar seu funcionamento para que ele satisfaça aos requisitos tanto dos seus usuários quanto dos

Revisão Gerenciar consiste em supervisionar e controlar seu funcionamento para que ele satisfaça aos requisitos tanto dos seus usuários quanto dos Revisão Gerenciar consiste em supervisionar e controlar seu funcionamento para que ele satisfaça aos requisitos tanto dos seus usuários quanto dos seu proprietários. A sua rede deve está rigorosamente

Leia mais

Capítulo 5 Métodos de Defesa

Capítulo 5 Métodos de Defesa Capítulo 5 Métodos de Defesa Ricardo Antunes Vieira 29/05/2012 Neste trabalho serão apresentadas técnicas que podem proporcionar uma maior segurança em redes Wi-Fi. O concentrador se trata de um ponto

Leia mais

Fundamentos de Hardware

Fundamentos de Hardware Fundamentos de Hardware Curso Técnico em Informática SUMÁRIO PLACAS DE EXPANSÃO... 3 PLACAS DE VÍDEO... 3 Conectores de Vídeo... 4 PLACAS DE SOM... 6 Canais de Áudio... 7 Resolução das Placas de Som...

Leia mais

Aplicação Prática de Lua para Web

Aplicação Prática de Lua para Web Aplicação Prática de Lua para Web Aluno: Diego Malone Orientador: Sérgio Lifschitz Introdução A linguagem Lua vem sendo desenvolvida desde 1993 por pesquisadores do Departamento de Informática da PUC-Rio

Leia mais

Glossário Apresenta a definição dos termos, siglas e abreviações utilizadas no contexto do projeto Citsmart.

Glossário Apresenta a definição dos termos, siglas e abreviações utilizadas no contexto do projeto Citsmart. Apresenta a definição dos termos, siglas e abreviações utilizadas no contexto do projeto Citsmart. Versão 1.6 15/08/2013 Visão Resumida Data Criação 15/08/2013 Versão Documento 1.6 Projeto Responsáveis

Leia mais