DIVERSIDADE DE MOLUSCOS

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Yan Gabeira Carreiro
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1 DIVERSIDADE DE MOLUSCOS Atribuição: Alessio Sbarbaro CC-BY-SA-2.5 Renato Guedes Filho Érica Xavier Miranda Supervisão Carla Cristina Toncovitch Orientação Márcia Helena Mendonça Ruth Janice Guse Schadeck

2 APRESENTAÇÃO A presente aula trata da diversidade de moluscos. Uma vez que os alunos já estudaram, em aulas teóricas, a grande diversidade anatômica e ecológica do grupo, esta aula visa consolidar o aprendizado através do contato e manipulação de material vivo e/ou fixado. Para isto, os alunos serão levados ao laboratório de ciências da escola onde poderão manipular o material previamente coletado pelos monitores e devendo responder às questões contidas no roteiro de aula prática. MATERIAIS Pinças (uma por grupo pelo menos) Luvas (um par por aluno) Estereoscópio (lupa de aumento) PROCEDIMENTOS Preparação do material Antes da aula os monitores devem separar os moluscos em classes, e nesta categoria, subdividi-los de acordo com o hábitat. Apresentação dos grupos No início da aula os assistentes comentam a origem do material e então apresentaram as espécies coletadas, especificando o local de coleta (se na zona de quebra das ondas, na areia, etc.) Ao apresentar a espécie, o colaborador indaga aos alunos sobre sua possível alimentação e quais estruturas ela utiliza, bem como outras correlações entre anatomia e ecologia, como por exemplo: Como este animal respira? Qual estrutura ele utiliza para raspar as rochas?. Sempre que possível, relações com o cotidiano devem ser realizadas, tais quais: Por que devemos ter certeza da qualidade de origem ao comprarmos ostras? O que isto tem a ver com o fato de elas serem filtradoras? Exame do material

3 Após a apresentação, os alunos devem organizar-se em grupos de aproximadamente três componentes. Então o material segue para os grupos, para que eles possam visualizar o material com mais atenção e proximidade. Neste momento eles recebem as luvas e com o auxílio da pinça devem observar no material as diferentes estruturas como concha, rádula, brânquia e, no caso das conchas, linhas de crescimento e pontos de inserção da musculatura e em relação às anêmonas seus tentáculos e a cavidade gastrovascular. Com os colegas do grupo eles devem identificar e discutir sobre a função das estruturas observadas. Os colaboradores e o professor acompanham os grupos incitando à reflexão e sanando eventuais dúvidas. Os alunos devem registrar o observado na forma de desenho no roteiro. RESULTADOS ESPERADOS Durante a apresentação do material, espera-se que os alunos sejam capazes de fazer algumas relações com base no conhecimento teórico já estudado e conceitos específicos. Ao analisarem um gastrópode, os escolares devem identificar a divisão básica do corpo de um molusco em pé, cabeça e massa visceral. Ao compará-lo com os bivalves, eles devem reconhecer a importância da concha e vislumbrar sua variação morfológica. Outras estruturas, como o opérculo, a rádula e o sifão, que podem informar sobre os hábitos do animal, devem ser discutidos pelos alunos ao examinarem o material. Nas conchas de bivalves mortos, é possível ver os locais de inserção muscular. Espera-se ainda, que os alunos saibam separar os moluscos nas suas três classes principais, a saber: Gastropoda, Cephalopoda e Bivalvia. Espera-se que os alunos relembrem conteúdos relativos aos filos já estudados quando os crustáceos e as anêmonas forem apresentados. Sites interessantes: RESULTADOS OBSERVADOS NA APLICAÇÃO DO 7º F NA ESCOLA COLÉGIO ESTADUAL GOTTLIEBER MUELLER

4 Para a realização desta aula os estudantes do PIBID realizaram previamente uma coleta de invertebrados na praia de leste litoral do Paraná. Os alunos ao adentrarem a sala mostraram-se interessados. A apresentação das espécies entusiasmou os estudantes e serviu bem ao propósito de evocar conceitos já estudados e a relações entre a anatomia e os hábitos dos animais. O momento de exame foi proveitoso em estimular o interesse pelas estruturas anatômicas dos moluscos e outros invertebrados, e embora em menor grau, o interesse pelos seus hábitos de vida. Este último aspecto foi mais bem estimulado pelos caramujos vivos. Os alunos lembraramse dos conteúdos referentes aos filos já trabalhados em sala. Figura 1. Érica Miranda e Renato Guedes, alunos do PIBID, aplicando esta aula prática para alunos do 7ºF do colégio Gottlieber Mueller em Curitiba.

5 Figura 2. Alunas do 7º ano examinando anêmonas coletas. Figura 3. Gastrópodes sobre rocha em região litorânea. Fotografia de Martin Talbot. Sem modificações. CC-BY-2.0

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