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1 OPME -Órteses, Próteses e Materiais Especiais: Uma Discussão sobre uso e abusos Marcelo Queiroga Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI) Presidente Conselheiro CRM-PB Especialista em Cardiologia Doutorando em Bioética (Universidade do Porto) Hospital Unimed Cardiocenter João Pessoa PB mqueiroga@terra.com.br GV Saúde 16. Semestre de Debates 26 de junho de 2013

2 Deveres do Médico I. Cuidados (diagnóstico, indicação terapêutica, na intervenção cirúrgica e no prognóstico) II. Abstenção de abuso ou desvio de poder III. Aconselhamento IV. Atualização V. Sigilo Profissional

3 OPME Empregadas em Medicina

4 Intervenção Coronária Percutânea OPME A Heart with67 Stents 28 cateterismos cardíacos em 10 anos, com stents implantados em coronárias nativas bem como em 3 bypass grafts. Rami N. Khouzam, MD, Rajvir Dahiya, MD, Richard Schwartz, MD Mineola, New York Vol. 56, No. 19, 2010 Journal of the American College of Cardiology

5 Nos EUA para DAC estável 12% das ICP foram classificadas como inapropriadas Custos excedem mais de 12 bilhões de dólares JAMA, July 6, 2011 Vol 306, No. 1

6

7 Intervenção Coronária Percutânea Os Contrastes Mundiais 300 milhões hab. = 1 milhão de ICP s (3,3/1,000 hab.) 100 milhões hab. = ICP s (1,2/1,000 hab.) 200 milhões hab. = 100 mil ICP s (0,5/1,000 hab.)

8

9 Incorporação de Novas Tecnologias

10 Incorporação de Novas Tecnologias QualoICER? 50 mil dólares/ ano de vida salvo 3 vezes a renda per capta/ QUALY

11 Financiamento da Saúde $$$

12 OPME/SUS: Movimentação Anual Fonte: Ministério da Saúde, Datasus, 2012 O valor total movimentado em 2012 foi de R$ ,97

13 OPME/SUS: os 10+, em valor-2012 Fonte: Ministério da Saúde, Datasus, 2012 O valor total movimentado em 2012 foi de R$ ,97

14 Conflito de Interesse e Prática Médica... a interação médico-paciente ressente-se de um aspecto peculiar: habitualmente, o paciente não tem poder de opção quanto ao produto, mas é o médico quem determina o medicamento ou equipamento a ser adquirido, utilizado e pago.

15 Equipe Médica

16 Hierarquia do Sistema de Saúde no Brasil ANVISA Sistema Público de Assistência à Saúde Sistema Suplementar de Assistência à Saúde

17 Pirâmide etária dos beneficiários de planos privados de assistência médica, por sexo (Brasil - setembro/2012) Fonte: População - IBGE/DATASUS/2012 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2012 Número de Beneficiários Saúde Suplementar = anos ou mais 1,3 2,4 70 a 79 anos 2,7 3,8 60 a 69 anos 5,3 6,3 Homens Mulheres 50 a 59 anos 10,2 10,6 40 a 49 anos 14,2 14,2 30 a 39 anos 19,8 19,8 20 a 29 anos 19,3 18,9 10 a 19 anos 12,9 11,6 ) 0 a 9 anos (%) 14,2 12,3 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0

18 Fonte: População - IBGE/DATASUS/2012 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - dezembro/2012 Cenários da Saúde Suplementar Despesa assistencial das operadoras de planos privados de saúde, segundo modalidade da operadora (Brasil ) (R$) Modalidade da operadora Total Operadoras médico-hospitalares Autogestão (1) Cooperativa médica Filantropia Medicina de grupo Seguradora especializada em saúde

19 Cenários da Saúde Suplementar Interferências na Relação Médico-Paciente Restrições aos Procedimentos de Alta Complexidade Interferências nas Prescrições de OPME Restrição a Incorporação de Novas Tecnologias Honorários Médicos Defasados Divergências entre Operadoras, Beneficiários e Prestadores Crescente Judicialização da Medicina Afirmação baseada em opinião pessoal do palestrante

20 Catástrofe Relacional

21 É Vedado ao Médico: Código de Ética Médica Art. 14. Praticar ou indicar atos médicos desnecessários ou proibidos pela legislação do País. Art. 68. Exercer a profissão com interação ou dependência de farmácia, indústria farmacêutica, óptica ou qualquer organização destinada à fabricação, manipulação, promoção ou comercialização de produtos de prescrição médica, qualquer que seja sua natureza. Art. 69. Exercer simultaneamente a Medicina e a Farmácia ou obter vantagem pelo encaminhamento de procedimentos, pela comercialização de medicamentos, órteses, próteses ou implantes de qualquer natureza, cuja compra decorra de influência direta em virtude de sua atividade profissional.

22 Arq Bras Cardiol.2009;92(2 supl.1):1-25

23 Princípios Fundamentais Código de Ética Médica VII - O médico exercerá sua profissão com autonomia, não sendo obrigado a prestar serviços que contrariem os ditames de sua consciência ou a quem não deseje, excetuadas as situações de ausência de outro médico, em caso de urgência ou emergência, ou quando sua recusa possa trazer danos à saúde do paciente. VIII - O médico não pode, em nenhuma circunstância ou sob nenhum pretexto, renunciar à sua liberdade profissional, nem permitir quaisquer restrições ou imposições que possam prejudicar a eficiência e a correção de seu trabalho. XVI - Nenhuma disposição estatutária ou regimental de hospital ou de instituição, pública ou privada, limitará a escolha, pelo médico, dos meios cientificamente reconhecidos a serem praticados para o estabelecimento do diagnóstico e da execução do tratamento, salvo quando em benefício do paciente. XXI - No processo de tomada de decisões profissionais, de acordo com seus ditames de consciência e as previsões legais, o médico aceitará as escolhas de seus pacientes, relativas aos procedimentos diagnósticos e terapêuticos por eles expressos, desde que adequadas ao caso e cientificamente reconhecidas.

24 Código de Ética Médica Direitos do Médico II - Indicar o procedimento adequado ao paciente, observadas as práticas cientificamente reconhecidas e respeitada a legislação vigente. IX - Recusar-se a realizar atos médicos que, embora permitidos por lei, sejam contrários aos ditames de sua consciência. X Estabelecer seus honorários de forma justa e digna.

25 Código de Ética Médica Capítulo IV DIREITOS HUMANOS É vedado ao médico Art. 24. Deixar de garantir ao paciente o exercício do direito de decidir livremente sobre sua pessoa ou seu bemestar, bem como exercer sua autoridade para limitá-lo.

26 Dever de Informação do Médico Homem, 60 anos, natural de Santana do Ipanema - AL. Angina estável. MIBI + anterior. Cateterismocardíaco: lesãosevera de DA Cedido por Ricardo César Cavalcanti - AL

27 Autonomia do Médico Resolução CFM 1.642/2002 Admitir a adoção de diretrizes ou protocolos médicos somente quando estes forem elaborados pelas sociedades brasileiras de especialidades, em conjunto com a Associação Médica Brasileira;

28 Tarasoutchi, F., M. W. Montera, et al. (2011). "Diretriz Brasileira de Valvopatias - SBC 2011 / I Diretriz Interamericana de Valvopatias - SIAC 2011." Arq Bras Cardiol 97(5 (supp 1)): 1-67.

29 Restrições ao Ato Médico

30 Saúde Suplementar Planos de Saúde & Médicos

31 Res Normativa ANS 211 Art. 18. O Plano Hospitalar compreende os atendimentos realizados em todas as modalidades de internação hospitalar e os atendimentos caracterizados como de urgência e emergência, conforme Resolução específica vigente, não incluindo atendimentos ambulatoriais para fins de diagnóstico, terapia ou recuperação, ressalvado o disposto no inciso X deste artigo, observadas as seguintes exigências: VI cobertura de órteses e próteses ligadas aos atos cirúrgicos listados no Anexo desta Resolução;

32 Res Normativa ANS 211 I - cabe ao médico ou cirurgião dentista assistente a prerrogativa de determinar as características (tipo, matéria-prima e dimensões) das órteses, próteses e materiais especiais OPME necessários à execução dos procedimentos contidos no Anexo desta Resolução Normativa; II - o profissional requisitante deve, quando assim solicitado pela operadora de plano privado de assistência à saúde, justificar clinicamente a sua indicação e oferecer pelo menos 03 (três) marcas de produtos de fabricantes diferentes, quando disponíveis, dentre aquelas regularizadas junto à ANVISA, que atendam às características especificadas;

33 Res Normativa ANS 211 III - em caso de divergência entre o profissional requisitante e a operadora, a decisão caberá a um profissional escolhido de comum acordo entre as partes, com as despesas arcadas pela operadora.

34 OPME Similaridade Todas são iguais?

35 OPME Similaridade Todas são iguais?

36 Prescrição de OPME

37 Resolução CFM 1.956/2010

38 Papel do Árbitro

39 Papel do Árbitro

40 ESC/EACTS GUIDELINES 2010 Recomendações para emprego DES

41 TAVI no Brasil: 800 casos (Jan/ Abril 2013) CoreValve-Medtronic Sapien-Edwards Inovare-Braile Aprovado Jan casos: 504 TF 06 Subclávia 02 Trans-Ao Aprovado Set casos: 82 TF 03 TA Aprovado Set casos: 174 TA 12 TF 17 Outros

42 Principais Resultados Seguimento mais longo (2012) Makkar, R. R., G. P. Fontana, et al. (2012). "Transcatheter aortic-valve replacement forinoperable severe aortic stenosis." N Engl J Med 366(18):

43 Implementação na Prática da Res. CFM

44 Judicialização da Saúde

45 Decisão Judicial

46 Negativas no Prazo Máximo de 48 horas a partir do Pedido!!!

47 Decisão Judicial

48 OPME -Órteses, Próteses e Materiais Especiais: Uma Discussão sobre uso e abusos

49 OPME -Órteses, Próteses e Materiais Especiais: Uma Discussão sobre uso e abusos Distribuição da Remuneração HM Hospital OPME HM Hospital OPME

50 Ética Capitalista... A economia como sistema de provisão de bens materiais deve cumprir com normas econômicas, não morais. A economia que busca a produção e distribuição eficientes, deve manter-se a margem da bem intencionada, mas talvez entorpecedora racionalidade moral Koddowski, Peter. La etica do capitalismo

51 OPME -Órteses, Próteses e Materiais Especiais: Uma Discussão sobre uso e abusos GV Saúde 16. Semestre de Debates 26 de junho de 2013

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