ANÁLISE - Ano II - Nº 3 - Março/2001

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE - Ano II - Nº 3 - Março/2001"

Transcrição

1

2 ISSN ANÁLISE. Revista da Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e de Administração de Empresas Padre Anchieta. Jundiaí SP: Sociedade Padre Anchieta de Ensino. 21 cm. Semestral Inclui Bibliografia CDU (05) 2 Revista da Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e de Administração de Empresas Padre Anchieta

3 EDITORIAL Com este número, a Revista Análise, busca sua consolidação como um veículo de divulgação de assuntos das áreas de economia, contabilidade e administração de empresas. Sem dúvida, trata-se de um canal de comunicação científica que privilegia toda a comunidade acadêmica das Faculdades Padre Anchieta de Jundiaí. O artigo Subsídios para um projeto de gestão do conhecimento (Knowledge Management-KM) do professor Vivaldo José Breternitz, pretende fornecer informações que visam a utilizar a estrutura de tecnologia de informação para uma iniciativa de gerenciamento do conhecimento. Em Administração de Meio Ambiente: o futuro do planeta e a garantia do nosso sucesso e harmonia, o professor Carlos Henrique Pellegrini alerta para a necessidade dos governos adotarem novas formas de integração visando à adoção de políticas de desenvolvimento que respeitem as questões de meio ambiente. No terceiro artigo Desmitificação da função de controle: o papel da contabilidade, o professor Luiz Eurico de Souza, argumenta que, embora o papel do contador esteja primariamente ligado à produção de caráter financeiro, outros dados são importantes para complementar as informações financeiras e podem ser produzidos. Alerta que, para ter valor a informação contábil fornecida, deve ser capaz de influenciar as decisões dos executivos, beneficiando o empreendimento. No artigo O Dano moral no direito trabalhista, do professor Samuel Antonio Merbach de Oliveira, avalia-se a questão da reparação no âmbito do direito trabalhista, para casos de dano moral, tais como: acidente de trabalho, assédio sexual e racismo. O quinto artigo Considerações sobre a trajetória das empresas brasileiras de software no mercado nacional do criando no país uma indústria dinâmica, capaz de estimular os mais diversos setores da economia. O artigo final A intervenção governamental na agricultura: críticas e justificativas do professor doutor Cândido Ferreira da Silva Filho, discute os prós e contras da intervenção governamental neste setor. Argumenta que o risco e a incerteza são expressivos para o produtor, tornando necessária a intervenção do governo. Revista da Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e de Administração de Empresas Padre Anchieta 3

4 Análise é uma publicação periódica da Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e de Administração de Empresas Padre Anchieta e está aberta à colaboração de pesquisadores de outras instituições, mediante a apreciação dos trabalhos pelo Conselho Editorial. As posições expressadas em trabalhos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus autores e seus textos não poderão ser reproduzidos sem a permissão dos mesmos. Conselho Editorial Adilson José da Silveira Antonio Rebello José Carlos Marion Leo Ferreira Arantes Messias Mercadante de Castro Sérgio Pio Bernardes Coordenação de Edição José Milton Sanches Secretária Eloiza Blumer Rodrigues Soares Correspondência: Rua Bom Jesus de Pirapora, Centro - Jundiaí-SP CEP Fax- (0xx11) Caixa Postal anchieta@anchieta.br Editoração: Anchieta - Publicidade Impressão: Tiragem Pede-se permuta Pide-se canje We ask for exchange Análise Revista semestral da Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e de Administração de Empresas Padre Anchieta. 4 Revista da Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e de Administração de Empresas Padre Anchieta

5 ÍNDICE SUBSÍDIOS PARA UM PROJETO DE GESTÃO DOCONHECIMENTO (KNOWLEDGE MANAGEMENT - KM) Vivaldo José Breternitz... 9 ADMINISTRAÇÃO DE MEIO AMBIENTE:O FUTURO DO PLANETA E A GARANTIA DO NOSSO SUCESSO E HARMONIA Carlos Henrique Pellegrini DESMITIFICAÇÃO DA FUNÇÃO DE CONTROLE: O PAPEL DA CONTABILIDADE Luiz Eurico de Souza O DANO MORAL NO DIREITO TRABALHISTA Samuel Antonio Merbach de Oliveira CONSIDERAÇÕES SOBRE A TRAJETÓRIA DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE SOFTWARE NO MERCADO NACIONAL Adauto Roberto Ribeiro A INTERVENÇÃO GOVERNAMENTAL NA AGRICULTURA: críticas e justificativas Cândido Ferreira da Silva Filho NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE ORIGINAIS Revista da Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e de Administração de Empresas Padre Anchieta 5

6 SUBSÍDIOS PARA UM PROJETO DE GESTÃO DO CONHECIMENTO (KNOWLEDGE MANAGEMENT - KM) Vivaldo José Breternitz* RESUMO O artigo pretende fornecer subsídios para o estudo do assunto, com ênfase em conceitos básicos e na necessária estrutura de Tecnologia de Informação para uma iniciativa de KM. PALAVRAS-CHAVE: Gestão do conhecimento, conhecimento tácito, conhecimento explícito, KM. ABSTRACT The article intends to give subsidies for the study of Knowledge Management, with emphasis in basic concepts and in the necessary structure of Information Technology. KEY-WORDS: Knowledge Management, tacit knowledge, explicit knowledge, KM. Introdução Com a economia sofisticando-se, as organizações necessitam tornar sua administração também mais sofisticada, passando a atentar para aspectos que há não muito tempo podiam ser ignorados, principalmente porque as mudanças constantes não eram a regra. Quando se falava em ativos de uma organização, pensava-se logo em ativos financeiros, instalações, maquinaria, etc., sequer cogitando-se considerar ativos coisas como marcas (que em muitos casos são o ativo mais valioso de uma organização - Coca-Cola por exemplo, cuja marca valia cerca de US$ 73 bilhões em 1999) ou conhecimento. Um desses aspectos, para os quais as organizações estão passando a atentar, é o gerenciamento do conhecimento, que poderia ser uma tradução adequada para a expressão original Knowledge Management ; porém como ainda não há evidências quanto à sua aceitação, será usado aqui o acrônimo KM. Quando se começa a discutir o assunto, surge inicialmente uma grande dúvida: o conhecimento pode ser gerenciado? À primeira vista, conhecimento e gerenciamento parecem ser termos incompatíveis: conhecimento envolve fatores cognitivos, altamente pessoais, enquanto gerenciamento induz a pensar-se em processos estruturados, em organização. Além disso, muitos daqueles que desenvolvem trabalhos de natureza intelectual, que envolvem conhecimentos um pouco mais sofisticados (knowledge workers), não gostam de ser gerenciados, ao me- * Mestre em Engenharia Elétrica (Computação) pela Universidade Mackenzie, graduado em Administração pela FCECAE Padre Anchieta, onde é professor. É também Gerente Geral da Banespa SA Corretora de Câmbio e Títulos, a maior corretora de valores do Brasil. 6 Revista da Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e de Administração de Empresas Padre Anchieta

7 nos no sentido tradicional da palavra. Porém, se como se disse, cada vez mais o conhecimento é reconhecido como um recurso, um ativo fundamental para as organizações, sua gestão torna-se importante demais para não ser abordada e estudada de forma estruturada. Acreditando que em breve as organizações de um certo porte estarão preocupando-se com o tema, este artigo pretende fornecer subsídios para o estudo do assunto, com ênfase em conceitos básicos e na necessária estrutura de Tecnologia de Informação para uma iniciativa de KM. O mercado vem chamando de KM tudo aquilo que se refere ao gerenciamento de expertise, know-how, capital intelectual, etc., no âmbito de uma dada organização, procurando capturar e disponibilizar para reuso as habilidades, experiências e insights de seus membros. Caso fosse necessária uma definição mais formal, talvez se pudesse adotar algo como: KM é a tarefa de desenvolver e explorar os recursos tangíveis e intangíveis de conhecimento numa dada organização, considerando os aspetos tecnológicos e organizacionais do assunto (WOODS, 1998). As fontes de conhecimento podem ser divididas em duas grandes categorias: as tangíveis, como as informações que a organização dispõe sobre seus clientes, fornecedores, concorrentes, etc; e as intangíveis como as habilidades e a experiência (capital intelectual) dos membros da organização. Enquanto a oportunidade/necessidade de se utilizar as fontes tangíveis de conhecimento de forma mais efetiva é natural no ambiente organizacional, inclusive já havendo ferramentas que viabilizam essa utilização de forma ampla (CRM - Customer Relationship Management, por exemplo), KM procura enfatizar a utilização do conhecimento proveniente das fontes intangíveis, e essa ênfase é o que há de mais revolucionário no tema, buscando resgatar o conhecimento que existe em cada membro da organização e no relacionamento destes com seus colegas, com seu trabalho, com clientes, fornecedores, etc. Neste artigo, quando se fala em organizações pode-se entender quase sempre empresas. Em 1867, Karl Marx publicou seu Das Kapital, revolucionando o pensamento político e econômico ao propor uma economia em que os trabalhadores possuíssem os meios de produção. Atualmente, nos regimes comunistas, um dos principais produtos das idéias de Marx praticamente deixou de existir, não deixa de ser irônico constatarmos que as grandes empresas, as inimigas do comunismo por excelência, descobriram que aquele que talvez é atualmente o mais valioso insumo para seus produtos - o conhecimento - é de propriedade de seus trabalhadores! (KOULOPULOS, 1997). Há o sentimento de que, à medida que as organizações tendem a atingir um mesmo patamar em termos de utilização de tecnologia, KM poderia lhes dar um diferencial competitivo, pois permitiria que informações relevantes fossem rapidamente disponibilizadas para uso da pessoa certa e conseqüentemente permitiria que fossem tomadas as melhores decisões, à frente da concorrência. Ainda não há possibilidade de se estabelecer o quanto esses conceitos prosperarão, mas cerca de 90% das empresas Fortune 1000 dizem estar tomando iniciativas nesse sentido. Revista da Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e de Administração de Empresas Padre Anchieta 7

8 Conhecimento explícito e tácito Pode-se identificar duas espécies de conhecimento: o explícito e o tácito. Entender as diferenças entre conhecimento tácito e explícito é essencial para a compreensão de KM como um todo. Conhecimento explícito é aquele que pode ser classificado ou estruturado facilmente, podendo por isso também ser transmitido facilmente. Pode-se citar como exemplos de conhecimento explícito os resultados de uma pesquisa de mercado, um manual de procedimentos, dados sobre vendas, produção, etc. Já o conhecimento tácito é aquele cuja estruturação é difícil, às vezes impossível, e que é desenvolvido através da experiência, observação, raciocínio e até mesmo intuição - é aquilo que sabemos, mas não estamos seguros de como e por que sabemos. Isso também tem um valor incomensurável, e até agora as organizações não têm tratado de sua administração. São exemplos, as habilidades de um músico, de um escultor, ou de um programador de computador; o entrosamento de um time de futebol, a sensibilidade (feeling) de um vendedor para uma boa oportunidade de venda, etc. Outra forma de fixar essas diferenças é considerar que o o conhecimento explícito é saber que (knowing that) - saber que a organização está tendo um excelente desempenho econômico/financeiro, que a inflação está caindo, etc. ; já o conhecimento tácito é em grande parte saber como (know how) - saber como tocar violão, regular um motor de ouvido, etc. Também é missão de KM em uma organização transformar o conhecimento tácito em explícito, permitindo que o compartilhamento e o reuso do primeiro seja mais fácil. Muitas organizações descobriram o valor do conhecimento tácito da forma mais árdua. Os projetos de reengenharia e downsizing executados nos últimos anos, fizeram com que muita experiência administrativa e operacional fosse perdida. A perda de pessoal experiente causou a perda de conhecimento não registrado em sistemas de informações gerenciais, manuais, normas, etc. Organizações que pretendem ser enxutas, com capacidade para reagirem rapidamente às mudanças nos mercados em que atuam, precisam confiar quase que incondicionalmente nas habilidades, experiência e perspicácia de seu pessoal - tudo isso constituindo o conhecimento. Organizações que dependem fortemente de sua capacidade de inovação, como as produtoras de software e as que atuam em outras áreas de tecnologia de ponta, como nanotecnologia por exemplo, dependem ainda mais fortemente do conhecimento de seu pessoal como um fator crucial de viabilidade e sobrevivência no longo prazo. O conhecimento explícito já vem sendo tratado por muitas organizações, que o vêm classificando e armazenando em bancos de dados, manualizando processos, etc. Neste momento, entender o papel do conhecimento tácito permite com que se veja KM como um processo, que viabilizará, como já se disse, o aproveitamento desse tipo de conhecimento na organização, permitindo não só que pessoal menos experiente lide com situações já conhecidas pela organização 8 Revista da Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e de Administração de Empresas Padre Anchieta

9 com base na experiência anterior, como também que se possa de alguma forma aproveitar a experiência anterior diante de situações novas e excepcionais - embora caiba enfatizar que nem todo conhecimento tácito pode ser explicitado.nessa linha, DAVENPORT & PRUSAK (1997) dão ênfase a KM como um processo. Uma estrutura para KM Como já se disse, KM compreende aspectos culturais, organizacionais e tecnológicos, especialmente na área de Tecnologia da Informação (TI). É clara a percepção de que os dois primeiros aspectos têm grande importância quando se planeja uma iniciativa para implantação de KM em uma organização, mas o terceiro deles, os aspectos tecnológicos são muito discutidos, principalmente por aqueles que consideram KM apenas um novo rótulo para velhas práticas, criado principalmente como veículo para venda de hardware, software e serviços de consultoria. Outros estudiosos preferem abordar o assunto por outro ângulo: KM é um tema novo, relevante e complexo, que vem sendo utilizado como pretexto para a oferta de produtos e serviços, esses sim muitas vezes desnecessários, superdimensionados ou reciclados (no pior sentido do termo); esse fenômeno é observado sempre que novos temas passam a ser discutidos. Pode-se afirmar com certeza que TI sozinha não consegue prover soluções para KM, mas num sentido inverso pode-se afirmar também que sem uma adequada estrutura de TI não se consegue praticar KM, ao menos de forma efetiva, e os aspectos dessa estrutura de TI, é o que se discutirá a seguir. Apesar de estar surgindo como um novo conceito, KM tem origens em temas como inteligência artificial, sistemas especialistas, data-mining, case-based reasoning, etc., ganhando relevância atualmente graças à tecnologia agora disponível, como a Internet, intranets, correio eletrônico, groupware, datawarehousing, etc., que tornam mais fáceis (ou menos difíceis...) a localização, acumulação e transferência da informação entre os diversos pontos da organização. Ao se pensar na efetiva implantação de KM, alguns pontos devem ser pensados, em especial se considerarmos que KM impacta e depende do fluxo de informações, através e além da estrutura da organização: as organizações aprenderam, quando de processos de reengenharia, qualidade total e implantação de ferramentas ERP (Enterprise Resource Planning), que essas situações de cruzamento de fronteiras são mais bem sucedidas quando processos formais são institucionalizados. Mas, formalismo é inimigo da inovação, do compartilhamento de experiências, o que acaba dificultando os processos de definição do escopo, da infra-estrutura tecnológica e das métricas para apuração dos resultados da implantação de um processo de KM. Além disso, há outro fator a considerar: se informação é poder, como fazer com que aqueles que a detêm se disponham a compartilhála? Apesar de KM ainda não ser algo perfeitamente estruturado, alguns pontos já emergem como fundamentais num processo de implantação: Revista da Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e de Administração de Empresas Padre Anchieta 9

10 apoio dos mais altos escalões da organização; criação de uma cultura que suporte a inovação, o aprendizado e o compartilhamento do conhecimento - isso normalmente é alcançado através de uma política de reconhecimento; definição clara dos objetivos do projeto: o que a empresa deseja alcançar e as métricas para mensurar o sucesso ou não do projeto; qual o conhecimento, a inteligência, que se necessita para atender aos objetivos? O que a organização precisa saber? O que é fundamental, importante ou apenas útil?; identificação clara das fontes desse conhecimento, internas e externas - onde ele é criado, onde está armazenado; criação de uma política para distribuição de conhecimento - quem precisa saber o que, quando e quais os níveis de segurança requeridos; adoção de uma sólida metodologia para o gerenciamento do projeto de KM na organização; avaliação cuidadosa das implicações em termos de recursos tecnológicos: hardware, telecomunicações, software, necessidade de construção de interfaces, sempre alinhando KM à arquitetura de TI em vigor, e, finalmente, atenção para a importância do treinamento e da venda do projeto aos envolvidos. TI é obviamente o que viabiliza KM. Sistemas ERP e data warehouses são fontes de grandes volumes de dados acerca das operações de uma empresa; a Internet, torna disponíveis outros grandes volumes acerca do ambiente na qual a organização está inserida. Nesse ambiente, estão surgindo as aplicações KM, utilizando tecnologia sofisticada de pesquisa em bancos de dados, debaixo quase sempre de uma arquitetura cliente-servidor. Até o momento não há registro de uma única e total solução tecnológica para KM, acreditando-se que, ao menos por algum tempo, para cada um de seus aspectos, determinadas ferramentas estarão sendo utilizadas, como por exemplo: para identificação, ferramentas de reengenharia; para captura e organização, bancos de dados (obviamente), search engines, datawarehousing, ferramentas de workflow; para distribuição intranets, etc. Estando a tecnologia ERP cada vez mais popular, e por esta conter a maior parte das ferramentas acima mencionadas, fica claro que KM e ERP deverão seguir muito próximos e talvez até mesmo se confundirem no médio prazo (BRETERNITZ, 1999). Mais um alerta: os valores a serem considerados quando do desenvolvimento de grandes projetos de KM são muito grandes: em 1998 foram investidos cerca de US$ 1,9 bilhões, cifra que deverá chegar a US$ 6,7 bilhões em 2003 (WOODS, 1998). Em um mercado desse tamanho, as pressões de fornecedores são muito grandes e a publicidade é intensa, chegando-se muitas vezes a situações em que dirigentes são levados a ver KM como uma solução para todos os males da organização; nesses casos, a chance de fracasso é grande; KM pode ser muito útil, mas continua valendo a citação latina: Caveat emptor... O comprador deve se cuidar!!! 10 Revista da Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e de Administração de Empresas Padre Anchieta

11 Encerrando, deixa-se um tema para reflexão, com base no trabalho de PFEFFER & SUTTON (2000): nunca houve tanto conhecimento disponível; no entanto, as organizações muito raramente adotam cursos de ação compatíveis com essa disponibilidade. Por que isso ocorreria? A resposta a essa pergunta certamente tornaria ainda mais importante o estudo de KM. Conclusão KM não é mais um modismo. É bom senso. Vivemos tempos em que cada vez há mais acesso à informação, que trabalhada torna-se conhecimento, e que por sua vez representa um recurso que pode ser o ativo mais importante de uma organização. Uma estrutura deficiente de conhecimento, assim como uma estrutura deficiente de capital, por exemplo, pode ser fatal. Com a capacidade de inovar tornando-se um dos maiores, se não o maior fator de competitividade, fica quase impossível manter uma organização sem administrar bem seu conhecimento. Aquelas que não entenderem isso, estarão em breve vivendo tempos turbulentos. Referências Bibliográficas BRETERNITZ, Vivaldo José.(1999) Os Sistemas Integrados de Gestão ERP- Enterprise Resource Planning e uma aplicação em Instituição Financeira. Dissertação de Mestrado. São Paulo: Universidade Mackenzie. DAVENPORT, Thomas H; PRUSAK, Laurence.(1997) Working Knowledge: How Organizations Manage What They Know. Boston: Harvard Business School Press. KOULOPOULOS, Thomas.(em 14/09/2000) Knowledge Management; Toward creating the knowing enterprise. delphi/index.html. PFEFFER, Jeffrey; SUTTON, Robert I.(2000) The Knowing-Doing Gap: How Smart Companies Turn Knowledge into Action. Boston: Harvard Business School Press. WOODS, Eric; SHEINA, Madan.(1998) Knowledge Management: Applications, Markets and Technologies. Londres: Ovum s IT Analysis Group. Revista da Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e de Administração de Empresas Padre Anchieta 11

12 ADMINISTRAÇÃO DE MEIO AMBIENTE: O FUTURO DO PLANETA E A GARANTIA DO NOS- SO SUCESSO E HARMONIA. * Carlos Henrique Pellegrini... No princípio criou Deus o céu e a terra... e produziu a relva... sementes, e disse: sede fecundos multiplicai-vos, enchei as águas dos mares... e na terra os animais, vegetais sempre em equilíbrio... Gênesis, cap.1, vs. 1 a 22 RESUMO Dia a dia, o homem se convence da necessidade da preservação do meio ambiente como chave da sua evolução e sucesso. Com a globalização, as pressões cresceram em torno de projetos bem estruturados de preservação ambiental. PALAVRAS-CHAVE: Meio ambiente, preservação, ecologia, desenvolvimento, administração. ABSTRACT Day by day, men realize that environment preservation is the key for human evolution and success. Globalization increases all kind of pressure concerning well structured preservation projects. KEY-WORDS: Environment, ecology, preservation, ecology, development. INTRODUÇÃO O principal objetivo da Política do Meio Ambiente é a compartilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico. A conciliação dos dois valores consiste na promoção do chamado desenvolvimento sustentável, que é a exploração equilibrada dos recursos naturais, nos limites da satisfação das necessidades e do bem estar da presente geração, assim como de sua conservação no interesse das gerações futuras. Meio ambiente é o conjunto dos elementos físicos, químicos, ecossistemas * Mestre em Administração PUC / SP. Engenheiro e Administrador, é professor nas Faculdades de Ciências Econômicas, Contábeis e de Administração de Empresas Padre Anchieta, pós-graduado em Engenharia Econômica e Ambiental, consultor da Maxirecur Gestão Empresarial e Diretor Operacional da Ferplast I.C.P.P Brasil. 12 Revista da Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e de Administração de Empresas Padre Anchieta

13 naturais e sociais em que se insere o homem individual e socialmente, num processo de interação que atenda ao desenvolvimento das atividades humanas. Os acontecimentos vividos pela humanidade, no final das décadas de 60 e 70, construíram o cenário que levou a uma lenta e inicial consciência sobre a questão ambiental. O surgimento de casos críticos de degradação ambiental levou a Suécia a propor à Organização das Nações Unidas (ONU), a realização de uma conferência internacional sobre os problemas do meio ambiente. Realizada em 1972, reuniu 113 países e 250 organizações não governamentais, em Estocolmo, Suécia. Os principais resultados foram: Declaração sobre o Ambiente humano e o Plano de ação para o meio Ambiente. Após vinte anos, aconteceu no Rio, a Eco 92, onde foi criada a agenda 21, que é um programa para os governos, agências de desenvolvimento, organizações não governamentais, para o século 21. No ano de 1998, foi criado o novo Código de Leis Ambientais que impõe mudanças de atitudes. 1. Crescimento populacional e capacidade de suporte Todas as coisas são interligadas como sangue que une uma família. O que acontece com a Terra, acontecerá com seus filhos. O homem não pode tecer a trama da vida; ele é meramente um dos fios. Seja o que for que ele faça à trama, estará fazendo consigo mesmo. (Chefe Seattle). Cada vez que você inspira, uma parte do ambiente torna-se parte de você, cada vez que expira, uma parte de você torna-se parte do ambiente. Esse ciclo está e sempre estará interligado. Toda sociedade humana defronta-se não com o problema de população, mas com dois outros: como gerar e educar crianças o suficiente e como o fazer em demasia. A população quando consegue aumentar, tem o potencial para crescer explosivamente. Matematicamente esse crescimento é chamado de exponencial, ou seja, quanto mais pessoas nascem, muito mais bebês nascerão. Esse crescimento não é um acidente, faz parte da condição do ser vivo. 2. Leis de crimes ambientais As novas Leis de Crimes Ambientais são uma revolução, porque criam punição para empresas, prevêem penas alternativas aos infratores e permitem a extinção da pena para quem reparar os danos causados ao meio ambiente. O projeto, pela primeira vez, prevê punições para os funcionários públicos que contribuírem com ação ou omissão para a prática de crime ambiental. A nova lei poderá mudar não somente a relação das pessoas com o meio ambiente, mas também a prática histórica de produção agropecuária. Revista da Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e de Administração de Empresas Padre Anchieta 13

14 Para a lei dar resultado, é necessária a colaboração da comunidade que poderá participar nos mutirões ambientais, como fiscais colaboradores e principalmente como denunciantes de crimes ambientais. Por isso é preciso ter pressa e urgência na divulgação da nova lei para que a sociedade possa conduzir a transformação. Segundo os ecologistas, a nova lei de crimes ambientais entrou em vigor como uma grande perda, pois foi vetado o artigo 43, que proíbe usar o fogo em florestas e nas demais formas de vegetação. Esse veto enfraquece a lei, pois as queimadas desordenadas são um dos problemas mais freqüentes do país. 3. Integração, meio ambiente e desenvolvimento sustentado As leis e regulamentações adequadas às condições específicas de cada país são instrumentos extremamente importantes para transformar em ação as políticas de meio ambiente e desenvolvimento, não apenas por meio de métodos tipo ordem e acompanhamento, como também enquanto estrutura regulamentadora para o planejamento econômico. Embora em todos os países se verifique uma necessidade constante de aperfeiçoamento legislativo, muitos países em desenvolvimento padecem de deficiência em seus sistemas de leis e regulamentações. É igualmente indispensável desenvolver programas viáveis para verificar e impor a observância das leis, regulamentações e normas adotadas. É possível que muitos países necessitem de apoio técnico para atingir essas metas. As necessidades da cooperação técnica nessa área incluem informações legais, serviços de assessoria e treinamento e capacitação institucional especializados. A promulgação e aplicações de leis e regulamentações (no plano regional, nacional, estadual/provincial ou local/municipal) também são essenciais para implementação da maioria dos acordos internacionais nas áreas de meio ambiente, de desenvolvimento, como demonstra a exigência comum nos acordos, de que se comuniquem quaisquer medidas legislativas. No desenvolvimento de suas prioridades nacionais, os países devem levar em conta suas obrigações internacionais. As leis e regulamentações ambientais são importantes, mas não podem por si só pretender resolver todos os problemas relativos ao meio ambiente e desenvolvimento. Reconhecendo que os países irão desenvolver suas próprias prioridades, em conformidade com suas necessidades e planos, políticas e programas nacionais, o desafio é realizar um progresso significativo nos anos vindouros para atingir três objetivos fundamentais: incorporar os custos ambientais às decisões de produtores e consumidores e com isso inverter a tendência a tratar o meio ambiente como um bem gratuito, repassando esses custos a outros setores da sociedade, outros países ou às gerações futuras; avançar mais para a integração dos custos sociais e ambientais às atividades 14 Revista da Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e de Administração de Empresas Padre Anchieta

15 econômicas, de modo que os preços reflitam adequadamente a relativa escassez e o valor total dos recursos, e contribuam para evitar a degradação ambiental; incluir, quando apropriado, o uso de princípios do mercado à configuração de políticas e instrumentos econômicos que busquem um desenvolvimento sustentável. 4. Sistema de gestão ambiental Muitas empresas têm feito análises ou auditorias ambientais, com o propósito de avaliar o seu desempenho ambiental. No entanto, essas análises e auditorias podem não ser suficientes para garantir que o seu desempenho atenda e continue a atender aos requisitos legais e aos de sua própria política. Para que haja eficiência, é necessário que esses procedimentos sejam conduzidos dentro de um sistema de gestão bem estruturado e integrado ao conjunto das atividades de gestão. As Normas Internacionais de gestão ambiental têm como objetivo prover às organizações, os elementos de um Sistema de Gestão Ambiental eficaz, auxiliando-as a alcançar seus objetivos ambientais e econômicos. Esta norma aplica-se a todos os tipos e portes de organizações e diferentes condições geográficas, culturais e sociais. O sucesso do sistema depende do comprometimento de todos os níveis e funções, principalmente da alta administração. A finalidade desta norma é equilibrar proteção ambiental e a prevenção de poluição com as necessidades sócio econômicas. A implementação de um conjunto de técnicas de gestão ambiental pode contribuir para a obtenção de excelentes resultados para todas as partes interessadas. Para atingir objetivos ambientais, é preciso que o Sistema de Gestão Ambiental estimule as organizações a considerarem uma melhor tecnologia. Além disso, é recomendado que a relação custo/benefício dessa tecnologia seja levada em consideração. Os Sistemas de Gestão Ambiental atendem às necessidades de um enorme conjunto de partes interessadas e às crescentes necessidades da sociedade sobre proteção ambiental. 5. Planejamento ambiental Aspectos ambientais: a organização deve estabelecer e manter procedimentos para identificar os aspectos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços que possam por ela ser controlados e sobre os quais presume-se que ela tenha influência, a fim de determinar aqueles que tenham ou possam ter um impacto significativo sobre o meio ambiente. A organização deve estabelecer e manter procedimento para identificar e ter acesso à legislação e outros requisitos por ela subscritos, aplicáveis aos aspectos Revista da Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e de Administração de Empresas Padre Anchieta 15

16 ambientais de suas atividades, produtos ou serviços. Objetivos e metas: a organização deve estabelecer objetivos e metas ambientais documentados, em cada nível e função pertinentes da organização. Ao estabelecer e revisar seus objetivos, a organização deve considerar os requisitos legais e outros requisitos, seus aspectos ambientais significativos, suas opções tecnológicas, seus requisitos financeiros, operacionais e comerciais, bem como a visão das partes interessadas. Os objetivos e metas devem ser compatíveis com a política ambiental, incluindo o comprometimento com a prevenção de poluição. Programa(s) de gestão ambiental: a organização deve estabelecer e manter programa(s) para atingir seus objetivos e metas, devendo incluir a atribuição de responsabilidades em cada função e nível pertinente da organização, e os meios e o prazo dentro do qual eles devem ser atingidos. 6. Auditoria do sistema de gestão ambiental A empresa deve estabelecer programas e procedimentos para auditorias periódicas do sistema de gestão ambiental a serem realizados de deforma a: a) determinar se o sistema de gestão ambiental está em conformidade com as disposições planejadas para a gestão ambiental e se foi devidamente implementado; b) fornecer à administração informações sobre os resultados das auditorias. O programa de auditoria da organização deve basear-se na importância ambiental da atividade e nos resultados de auditorias anteriores. 7. Análise crítica da alta administração A análise crítica pela administração deve abordar a eventual necessidade de alterações na política, objetivos e outros elementos do sistema de gestão ambiental à luz dos resultados de auditorias do sistema, da mudança das circunstâncias e do comprometimento com a melhoria contínua. Para manter a melhoria contínua, adequação e eficácia do sistema de gestão ambiental, e conseqüentemente o seu desempenho, é recomendado que a administração analise-o criticamente e em intervalos definidos. É recomendado que a análise crítica da política, objetivos e procedimentos seja efetuada pelo nível administrativo que os definiu. 8. ISO Qualidade ambiental 16 Revista da Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e de Administração de Empresas Padre Anchieta

17 ISO significa Organização Internacional para Normalização (International Organization for Standardization) localizada em Genebra, Suíça, fundada em A sigla ISO é uma referencia à palavra grega ISO, que significa igualdade. O propósito da ISO é desenvolver e promover normas e padrões mundiais que traduzam o consenso dos diferentes países do mundo, de forma a facilitar o comércio internacional. A ISO tem 119 países membros. A ABNT é o representante brasileiro. A ISO trabalha com 180 comitês técnicos (TC) e centenas de subcomissões e grupos de trabalho. A norma procura dar parâmetros de forma a suprir as necessidades das organizações de crescer e evoluir sem depauperar o capital ambiental. Isso requer mudanças culturais, mudanças de padrões, de paradigmas, mudanças estruturais em muitos aspectos da sociedade e incrementos da interação. A ISO se depara com duas questões: a) Questões sociais: Exemplos: aquecimento global, uso de energia ou emissões atmosféricas; diminuição de recursos, minimização dos recursos e fontes diver sas de materiais; poluição; descargas, emissões, fluxos e resíduos. b) Qual é o seu significado dentro da operação? A organização (Empresa) afeta o meio ambiente (efeito ambiental). A análise desses efeitos é feita através da Avaliação da Organização, no sistema de Gestão Ambiental, pela avaliação de desempenho ambiental e de auditorias ambientais; e através da Avaliação do Produto, na Rotulagem Ambiental, que é feita pela análise do ciclo de vida e dos aspectos ambientais nas normas de produtos. O início do processo ocorreu através dos órgãos governamentais, e da comunidade científica. O desenvolvimento do processo ocorreu por intermédio de associações e organismos de normalização, comunidade científica (universidades) e representantes governamentais. Seu custo do processo foi patrocinado pela iniciativa privada e sua implantação está sendo voluntária obrigatória. 9. Avaliações dos efeitos ambientais A avaliação dos efeitos ambientais é feita de forma geral: avaliação em nível elevado do status atual do desempenho ambiental, atuais programas, pressões ambientais, novas direções na legislação, pressões dos potenciais envolvidos, comunidade local, forças de mercado, etc. Revista da Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e de Administração de Empresas Padre Anchieta 17

18 E de forma específica nos: Produtos - Avaliação do ciclo de Vida Projetos - Avaliações do Impacto Ambiental Instalações - Auditoria Ambiental Local Processos - Técnicas de Avaliação de Processos Aquisição - Auditorias de Diligência Risco - Procedimentos da Avaliação de Riscos Avaliações Específicas de Resíduos ou Emissões. 10. Conclusão Todos os grupos da sociedade, inclusive governos, indústria e indivíduos, têm importantes implicações no que diz respeito à eficiência e sustentabilidade do desenvolvimento de cada país. Nos últimos anos, alguns governos também começaram a fazer mudanças significativas nas estruturas institucionais governamentais que permitam uma consideração mais sistemática do meio ambiente no momento em que se tomam decisões de caráter econômico, social, fiscal, bem como das implicações decorrentes das políticas adotadas nessas áreas para o meio ambiente. Também estão sendo desenvolvidas novas formas para obtenção de melhor integração entre os governos nacional e local, os grupos ligados a assuntos ecológicos e o público no processo de desenvolvimento de abordagens eficazes para as questões de meio ambiente e desenvolvimento. A responsabilidade pela concretização de mudanças, inclusive o programa das Nações Unidas para o meio ambiente(pnuma) é o do Banco Mundial. O intercâmbio de experiência entre países, também pode ser significativo. Reconhecendo que os países irão determinar suas próprias prioridades em conformidade com suas situações, necessidades, planos, políticas, propõem-se os seguintes objetivos: realizar um exame nacional das políticas, estratégias e planos econômi cos, setoriais e ambientais; fortalecer as estruturas institucionais para permitir uma integração plena; criar ou melhorar mecanismos que facilitem a participação, em todos os níveis; estabelecer procedimentos determinados internamente para a integração das questões; estabelecer meios e maneiras determinados internamente para garantir a coerência entre os planos; estabelecer transferência e confiabilidade quanto às implicações para o meio ambiente das políticas econômicas e setoriais; assegurar o acesso do público às informações pertinentes, facilitando a 18 Revista da Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e de Administração de Empresas Padre Anchieta

19 recepção das opiniões do público e abrindo espaço para sua participação efetiva. 11. Glossário Melhoria contínua: processo de aprimoramento do sistema de gestão ambiental, visando a atingir melhorias no desempenho ambiental global de acordo com a política ambiental da organização. Meio ambiente: circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo ar, água, solo, recursos naturais, flora, fauna, seres humanos e suas interrelações. Aspecto ambiental: elemento das atividades, produtos ou serviços de uma empresa, que pode interagir com o meio ambiente. Sistema de Gestão Ambiental: a parte do sistema de gestão global que inclui estrutura organizacional, atividades de planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, atingir, analisar criticamente e manter a política ambiental. Auditoria do Sistema de Gestão Ambiental: processo documentado de verificação, executado para obter e avaliar evidências que determinem se o sistema de uma organização está em conformidade com os critérios de auditoria do sistema de gestão ambiental estabelecido pela organização, e para comunicar os resultados deste processo à administração. Objetivo ambiental: alvo ambiental que uma organização se propõe a atingir, alinhado com a política ambiental. Desempenho ambiental: resultados das ações da empresa sobre seus aspectos ambientais baseados na política, objetivos e metas ambientais. Política ambiental: declaração da organização, expondo suas intenções e princípios em relação ao seu desempenho ambiental, que provê uma estrutura para ação e definição de seus objetivos e metas ambientais. Meta ambiental: advém dos objetivos ambientais, que foram estabelecidos de forma a atingi-los e quantificável onde praticável. Parte interessada: indivíduo ou grupo interessado ou afetado pelo desempenho ambiental de uma organização. Organização: empresa ou qualquer instituição pública ou privada com funções e estrutura administrativa próprias. Prevenção de poluição: evitar, reduzir ou controlar a poluição, incluindo reciclagem, tratamento ou mudanças de processos e mecanismos de controle, visando a reduzir os impactos ambientais. Referências bibliográficas Revista da Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e de Administração de Empresas Padre Anchieta 19

20 Cadernos de Educação Ambiental. Conceitos para se fazer Educação Ambiental. 2.ed. São Paulo: A Secretaria, Iso Sistemas de gerenciamento e Certificação Ambiental Vol. I Anais do Primeiro Seminário Vol. II - Vol. III e Drafts das Futuras Normas Iso 14001, Iso , Iso 14000, Iso e Iso Jundiaí, Prefeitura Municipal.(1996) Plano Diretor. Lei Complementar n 224, de 27 de dezembro de MUKAI, Toshio.(1998) Direito Ambiental. 3.ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária. Sistema De Gestão Ambiental Especificação de Diretrizes para uso.(1999) Iso WEIL, Pierre.(1998) A arte de Viver em Paz. 5.ed. São Paulo: Gente. 20 Revista da Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e de Administração de Empresas Padre Anchieta

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA

FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA 04) O que é uma Norma Aquilo que se estabelece como base ou medida para a realização

Leia mais

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000 1993 - CRIAÇÃO DO COMITÊ TÉCNICO 207 (TC 207) DA ISO. NORMAS DA : ISO 14001 - SISTEMAS DE - ESPECIFICAÇÃO COM ORIENTAÇÃO PARA USO. ISO 14004 - SISTEMAS DE - DIRETRIZES GERAIS SOBRE PRINCÍPIOS, SISTEMAS

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL APRESENTAÇÃO Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL Introdução SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA Definição: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

ISO 9001:2008. Alterações e Adições da nova versão

ISO 9001:2008. Alterações e Adições da nova versão ISO 9001:2008 Alterações e Adições da nova versão Notas sobe esta apresentação Esta apresentação contém as principais alterações e adições promovidas pela edição 2008 da norma de sistema de gestão mais

Leia mais

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL MANUAL Elaborado por Comitê de Gestão de Aprovado por Paulo Fernando G.Habitzreuter Código: MA..01 Pag.: 2/12 Sumário Pag. 1. Objetivo...

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Código de prática para a gestão da segurança da informação

Código de prática para a gestão da segurança da informação Código de prática para a gestão da segurança da informação Edição e Produção: Fabiano Rabaneda Advogado, professor da Universidade Federal do Mato Grosso. Especializando em Direito Eletrônico e Tecnologia

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 30 FORTALECIMENTO DO PAPEL DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA INTRODUÇÃO 30.1. O comércio e a indústria, inclusive as empresas transnacionais,

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática A Abiquim e suas ações de mitigação das mudanças climáticas As empresas químicas associadas à Abiquim, que representam cerca

Leia mais

MMX - Controladas e Coligadas

MMX - Controladas e Coligadas POLITICA CORPORATIVA PC. 1.16.01 Política de Meio Ambiente Emissão: 02/10/06 1 Objetivo: Estabelecer diretrizes visando proteger os recursos naturais e o meio ambiente em todas das unidades operacionais.

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA A SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA, TREINAMENTO E CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE

ORIENTAÇÕES PARA A SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA, TREINAMENTO E CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE 1 ORIENTAÇÕES PARA A SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA, TREINAMENTO E CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE Elaborado por: GT Especial do ABNT/CB-25 Grupo de Aperfeiçoamento do

Leia mais

AUDITORIA DE DIAGNÓSTICO

AUDITORIA DE DIAGNÓSTICO 1.1 POLíTICA AMBIENTAL 1.1 - Política Ambiental - Como está estabelecida e documentada a política e os objetivos e metas ambientais dentro da organização? - A política é apropriada à natureza e impactos

Leia mais

Comunidade de Prática Internacional para apoiar o fortalecimento e liderança da BIREME OPAS/OMS Fortalecimento institucional da BIREME OPAS/OMS

Comunidade de Prática Internacional para apoiar o fortalecimento e liderança da BIREME OPAS/OMS Fortalecimento institucional da BIREME OPAS/OMS Comunidade de Prática Internacional para apoiar o fortalecimento e liderança da BIREME OPAS/OMS Fortalecimento institucional da BIREME OPAS/OMS TERMOS DE REFERÊNCIA Versão 17/07/2012 No âmbito de um processo

Leia mais

ISO 14000. Estrutura da norma ISO 14001

ISO 14000. Estrutura da norma ISO 14001 ISO 14000 ISO 14000 é uma serie de normas desenvolvidas pela International Organization for Standardization (ISO) e que estabelecem directrizes sobre a área de gestão ambiental dentro de empresas. Histórico

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP

Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP Parceiros de serviços em nuvem gerenciada Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP Implemente a versão mais recente do software da SAP de classe mundial,

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000

Leia mais

Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso

Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso Carta para a Preservação do Patrimônio Arquivístico Digital Preservar para garantir o acesso Considerando que a informação arquivística, produzida, recebida, utilizada e conservada em sistemas informatizados,

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br Corporativo Transformar dados em informações claras e objetivas que possibilitem às empresas tomarem decisões em direção ao sucesso. Com essa filosofia a Star Soft Indústria de Software e Soluções vem

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br Gerenciamento de projetos cynaracarvalho@yahoo.com.br Projeto 3URMHWR é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma seqüência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos NOÇÕES DE OHSAS 18001:2007 CONCEITOS ELEMENTARES SISTEMA DE GESTÃO DE SSO OHSAS 18001:2007? FERRAMENTA ELEMENTAR CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE CRÍTICA 4.3 PLANEJAMENTO A P C D 4.5 VERIFICAÇÃO

Leia mais

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade

Sistemas de Gestão da Qualidade. Introdução. Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade. Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Tema Sistemas de Gestão da Qualidade Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Engenharia de Produção Gestão Estratégica da Qualidade Sistemas de Gestão da Qualidade Elton Ivan Schneider Introdução

Leia mais

Visão & Valores. Código de Sustentabilidade Corporativa

Visão & Valores. Código de Sustentabilidade Corporativa Visão & Valores Código de Sustentabilidade Corporativa 1 Somos dedicados a promover a sustentabilidade e a responsabilidade social Nós reconhecemos a necessidade de harmonizar entre si os objetivos econômicos,

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão

O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão Esse artigo tem como objetivo apresentar estratégias para assegurar uma equipe eficiente em cargos de liderança, mantendo um ciclo virtuoso

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão A ISO 14001 EM SUA NOVA VERSÃO ESTÁ QUASE PRONTA Histórico ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA As normas da série ISO 14000 foram emitidas pela primeira vez

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

SPEKTRUM SOLUÇÕES DE GRANDE PORTE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SPEKTRUM SAP Partner 1

SPEKTRUM SOLUÇÕES DE GRANDE PORTE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SPEKTRUM SAP Partner 1 SPEKTRUM SOLUÇÕES DE GRANDE PORTE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SPEKTRUM SAP Partner 1 PROSPERE NA NOVA ECONOMIA A SPEKTRUM SUPORTA A EXECUÇÃO DA SUA ESTRATÉGIA Para as empresas que buscam crescimento

Leia mais

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET

ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET AULA 05 ASSUNTO DO MATERIAL DIDÁTICO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET JAMES A. O BRIEN MÓDULO 01 Páginas 26 à 30 1 AULA 05 DESAFIOS GERENCIAIS DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Leia mais

Sistema de Gestão da Qualidade

Sistema de Gestão da Qualidade Sistema de Gestão da Qualidade Coordenadora Responsável Mara Luck Mendes, Jaguariúna, SP, mara@cnpma.embrapa.br RESUMO Em abril de 2003 foi lançado oficialmente pela Chefia da Embrapa Meio Ambiente o Cronograma

Leia mais

POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO

POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO Política da QUALIDADE A satisfação do cliente está na base das operações do Grupo Volvo. A Qualidade é um pré

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS Versão 2.0 30/10/2014 Sumário 1 Objetivo... 3 2 Conceitos... 3 3 Referências... 4 4 Princípios... 4 5 Diretrizes... 5 5.1 Identificação dos riscos...

Leia mais

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos Março de 2010 UM NOVO PARADIGMA PARA AS AUDITORIAS INTERNAS Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos por Francesco De Cicco 1 O foco do trabalho dos auditores internos

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO

POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO POLÍTICA DE SEGURANÇA POLÍTICA DA QUALIDADE POLÍTICA AMBIENTAL POLÍTICA DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO TRABALHO Política de SEGURANÇA Política de SEGURANÇA A visão do Grupo Volvo é tornar-se líder

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração Coleção Risk Tecnologia SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006 Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração RESUMO/VISÃO GERAL (visando à fusão ISO 31000

Leia mais

estão de Pessoas e Inovação

estão de Pessoas e Inovação estão de Pessoas e Inovação Luiz Ildebrando Pierry Secretário Executivo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade Prosperidade e Qualidade de vida são nossos principais objetivos Qualidade de Vida (dicas)

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO FALANDO SOBRE NEXO EPIDEMIOLOGICO Um dos objetivos do CPNEWS é tratar de assuntos da área de Segurança e Medicina do Trabalho de forma simples de tal forma que seja possível a qualquer pessoa compreender

Leia mais

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Autor: Dominique Turpin Presidente do IMD - International Institute for Management Development www.imd.org Lausanne, Suíça Tradução:

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Existem três níveis distintos de planejamento: Planejamento Estratégico Planejamento Tático Planejamento Operacional Alcance

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente

Leia mais

22/06/2015. Cronograma finalização da disciplina GA I. Instrumentos de Gestão Ambiental. ambiental. Auditoria Ambiental

22/06/2015. Cronograma finalização da disciplina GA I. Instrumentos de Gestão Ambiental. ambiental. Auditoria Ambiental Cronograma finalização da disciplina GA I Instrumentos de Gestão Ambiental São ferramentas que auxiliam o gestor no seu plano de gestão ambiental Política e Legislação Ambiental Licenciamento Ambiental

Leia mais

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA SILVA, Paulo Henrique Rodrigues da Discente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerencias E-mail: ph.rs@hotmail.com SILVA, Thiago Ferreira da Docente da Faculdade

Leia mais

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani Planejamento Estratégico de TI Prof.: Fernando Ascani BI Business Intelligence A inteligência Empresarial, ou Business Intelligence, é um termo do Gartner Group. O conceito surgiu na década de 80 e descreve

Leia mais

Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. Oportunidades Iguais. Respeito às Diferenças.

Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. Oportunidades Iguais. Respeito às Diferenças. 1 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. Oportunidades Iguais. Respeito às Diferenças. Guia de orientações para a elaboração do Plano

Leia mais

biblioteca Cultura de Inovação Dr. José Cláudio C. Terra & Caspar Bart Van Rijnbach, M Gestão da Inovação

biblioteca Cultura de Inovação Dr. José Cláudio C. Terra & Caspar Bart Van Rijnbach, M Gestão da Inovação O artigo fala sobre os vários aspectos e desafios que devem ser levados em consideração quando se deseja transformar ou fortalecer uma cultura organizacional, visando a implementação de uma cultura duradoura

Leia mais

O papel do bibliotecário na Gestão do Conhecimento. Profª Dr a Valéria Martin Valls Abril de 2008

O papel do bibliotecário na Gestão do Conhecimento. Profª Dr a Valéria Martin Valls Abril de 2008 O papel do bibliotecário na Gestão do Conhecimento Profª Dr a Valéria Martin Valls Abril de 2008 Apresentação Doutora e Mestre em Ciências da Comunicação / Bibliotecária (ECA/USP); Docente do curso de

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL

ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL MERCOSUL/CMC/DEC. N o 02/01 ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, a Resolução N o 38/95 do Grupo Mercado Comum e a Recomendação

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL

IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL PARTE: I Conceitos da gestão ambiental Aplicação: micro, pequenas e médias empresas. Referência: Norma NBR ISO 14001:2004 Tempo para implantação: de 5 à 12 meses. Duas Momentos (fases): planejamento implementação

Leia mais

Banco de Interpretação ISO 9001:2008. Gestão de recursos seção 6

Banco de Interpretação ISO 9001:2008. Gestão de recursos seção 6 6 RSI 028 Pode ser interpretadado no item 6.0 da norma ABNT NBR ISO 9001 que o conceito de habilidade pode ser definido como Habilidades Técnicas e Comportamentais e que estas podem ser planejadas e registradas

Leia mais

Curso Sustentabilidade e Saúde Humana:

Curso Sustentabilidade e Saúde Humana: Curso Sustentabilidade e Saúde Humana: Ações individuais para melhorias em todo o planeta Nosso maior desafio neste século é pegar uma idéia que parece abstrata desenvolvimento sustentável e torná-la uma

Leia mais

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES AVALIAÇÃO DE COLABORADORES RESUMO A preocupação com o desempenho dos colaboradores é um dos fatores que faz parte do dia-a-dia da nossa empresas. A avaliação de desempenho está se tornando parte atuante

Leia mais

Gestão de Programas Estruturadores

Gestão de Programas Estruturadores Gestão de Programas Estruturadores Fevereiro/2014 DEFINIÇÕES Rede de Desenvolvimento Integrado Arranjos que estimulam e proporcionam um comportamento (em rede) cooperativo entre agentes governamentais

Leia mais

GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL. Modelo da Série NBR ISO 9000

GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL. Modelo da Série NBR ISO 9000 GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL Modelo da Série NBR ISO 9000 Modelo da Série NBR ISO 9000 A Garantia da Qualidade requer uma ação coordenada de todo sistema produtivo da empresa, do fornecedor de insumos de

Leia mais

Módulo 2. Origem do BSC, desdobramento do BSC, estrutura e processo de criação do BSC, gestão estratégica e exercícios

Módulo 2. Origem do BSC, desdobramento do BSC, estrutura e processo de criação do BSC, gestão estratégica e exercícios Módulo 2 Origem do BSC, desdobramento do BSC, estrutura e processo de criação do BSC, gestão estratégica e exercícios Origem do BSC Cenário Competitivos CONCORRENTE A CONCORRENTE C VISÃO DE FUTURO ESTRATÉGIA

Leia mais

Tendências em Gestão de Pessoas

Tendências em Gestão de Pessoas Tendências em Gestão de Pessoas Iniciamos um novo ano, 2011. Dois meses já se passaram, e voltamos aos artigos sobre RH estratégico, Tendências de Recursos Humanos, Novos Rumos para a área de Recursos

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

Chamada para proposta de cursos de Mestrado Profissional

Chamada para proposta de cursos de Mestrado Profissional Chamada para proposta de cursos de Mestrado Profissional A Capes abrirá, nos próximos dias, uma chamada para proposição de cursos de Mestrado Profissional, em várias áreas do conhecimento. Os requisitos

Leia mais

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS. Conteúdo

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS. Conteúdo Conteúdo O Instituto Ethos Organização sem fins lucrativos fundada em 1998 por um grupo de empresários, que tem a missão de mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente

Leia mais

Gerenciamento de Problemas

Gerenciamento de Problemas Gerenciamento de Problemas O processo de Gerenciamento de Problemas se concentra em encontrar os erros conhecidos da infra-estrutura de TI. Tudo que é realizado neste processo está voltado a: Encontrar

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Estrutura de um Sistema de Informação Vimos

Leia mais

Governança Corporativa

Governança Corporativa Governança Corporativa POLÍTICA DE INTEGRIDADE A política de integridade (conformidade), parte integrante do programa de governança corporativa. Mais do que nunca as empresas necessitam de estruturas consistentes

Leia mais