Elisabete Camargo de Sousa 1

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1 301 UM BREVE ESTUDO SOBRE O SUFIXO NOMINALIZADOR -IDADE À LUZ DA MORFOLOGIA DISTRIBUÍDA Elisabete Camargo de Sousa 1 RESUMO: Este artigo discute à luz do arcabouço teórico da Morfologia Distribuída as peculiaridades do sufixo nominalizador -idade nas derivações formadas a partir da concatenação deste morfema a uma base adjetival e a raízes. Explorou-se a hipótese de que nas formações derivadas de adjetivos há, diferentemente do que ocorrem com as raízes, níveis de produtividade. Palavras-chave: Adjetivo. Derivação. Produtividade. A brief study about suffix -idade from Distributed Morphology ABSTRACT: This study discusses peculiarities of suffix -idade, from Distributed Morphology, in derivations formed from the concatenation of this morpheme to an adjectival base and roots. It was observed that words obtained from adjectives have productivity levels, unlike what it occurs with words obtained from roots. Keywords: Adjective. Derivation. Productivity. Recebido em 20 dez Aceito em 10 mai Faculdade de Tecnologia São Francisco - FATESF betcamargo@hotmail.com

2 1 INTRODUÇÃO 302 Dentro do estudo da Morfologia Distribuída (MD), o sufixo-idade tem sido pouco abordado. Provavelmente, isso se deve pelo fato de esse ser um modelo teórico proposto recente e também devido às peculiaridades desse afixo durante os processos de formação de palavras. De acordo com as ideias apresentadas por Marantz (apud ARAD, 2003) raízes ( ) adquirem categoria morfossintática quando a elas for adicionado um morfema, isto é, um afixo derivacional definidor de categoria que contenha traços fonológicos. Para Arad (2003), enquanto alguns aspectos da formação de palavras são morfologicamente produtivos, outros apresentam lacunas paradigmáticas. Para dar conta dessa dupla natureza, muitas teorias postulam "dois lugares" para formação de palavras: um para os processos produtivos, regulares, outro para os não-produtivos. Estudos relacionados ao tema são importantes na medida em que contribuem para esclarecer as ideias sobre as derivações de palavras e sobre níveis de produtividade que envolvem tais processos. Conforme Aronoff (apud ROSA, 2000) "muitas coisas são possíveis em morfologia, algumas são mais possíveis que outras". Assim, fenômenos derivacionais, regidos por determinadas regras, permitem a formação de palavras novas que são incorporadas à língua. O presente trabalho teve por objetivo descrever alguns processos de formação de palavras que utilizam o sufixo nominalizador-idade no Português, à luz da MD, analisando dois grupos de palavras aos quais o -idade é concatenado: o primeiro com bases adjetivais, que contém os afixos -vel, -al, -oso, -ivo, -ico, e o segundo com bases que terminam em vogal temática -o (ambos considerados para a MD núcleos formadores de categorias, responsáveis pelas nominalizações apresentadas). Além disso, o estudo buscou indicar a produtividade do -idade quando concatenado a palavras e a não produtividade quando concatenado a raízes. 2 MATERIAL E MÉTODOS 2.1 Morfologia distribuída (MD) A MD é um modelo teórico pertencente ao Gerativismo e assume que a formação de palavras e sentenças se dá a partir de um único componente gerativo: o sintático. Os processos que antes eram resolvidos pelo léxico na Morfologia Lexical, na MD são distribuídos pelos outros componentes da gramática. Assim, a morfologia faz interface com a sintaxe e com a fonologia.

3 Segundo Hale e Marantz (1993), a morfologia não precisa estar concentrada em um só lugar e, assim, adquirir um caráter imutável (como se dá nos modelos em que o Léxico é esse local privilegiado), mas pode estar "distribuída" entre os outros componentes da gramática. Para a MD, alguns aspectos da formação de palavras ocorrem quando operações sintáticas e fonológicas se realizam. Decorre dessa ideia o fato de os morfemas serem compreendidos como nós terminais compostos de traços gramaticais/ sintáticossemânticos sujeitos a essas operações e que podem ser definidos, dependendo de sua variedade, como morfemas abstratos ou raízes. Os primeiros são universais, enquanto os segundos combinações de sons e significados específicos de cada língua. Também para a MD, os morfemas inicialmente não contêm conteúdo fonológico, e essa configuração é assumida quando ocorre a Inserção de Vocabulário ou Spell-out, viabilizada pelo Princípio de Subconjunto, segundo o qual advém a ideia de que um item de vocabulário que se combinar com maior número de traços especificados no morfema terminal será o escolhido. Segundo Marantz (2000) como item de vocabulário entende-se a relação entre um expoente fonológico com as informações oferecidas pelo contexto gramatical sintático e morfológico no qual este expoente é inserido. Portanto, os princípios da morfologia são os princípios da sintaxe. Nesse sentido, categorias como: adjetivos, nomes e verbos são formadas quando as raízes estiverem em um local que se relacione com um dos núcleos funcionais doadores de categoria: nome (n), adjetivo (a) ou verbo (v). Assim, as palavras pertencem a determinadas categorias morfológicas, mas são sempre derivadas sintaticamente. Dessa forma, nomes, adjetivos e verbos se formam quando uma raiz concatena-se a um elemento portador de categoria, que pode concatenar-se a outro elemento e assim sucessivamente. A partir disso, entende-se a ideia sobre produtividade, que diz respeito à formação de palavras novas por determinadas regras. Para Aronoff (apud ROSA, 2000) tais regras devem apresentar três condições para serem produtivas: aplicar-se a um tipo de base, oferecer condições para que o falante possa prever o significado da nova formação e por fim bloquear determinadas formas devido à existência de outras. 303

4 2.2 O sufixo-idade 304 De acordo com Said Ali (2001) o sufixo é "forma portuguesa do latim -tate própria de grande número de substantivos abstratos tirados de adjetivos". No dicionário eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa (2001), o sufixo -dade é definido como "formador de substantivos abstratos derivados de adjetivos, segundo o modelo fidelis > fidelitas, fidelitates, latim vulgar fidelitate - > português fieldade. Caldas Aulete (2007) define -dade como sufixo feminino que exprime "a existência de um estado qualquer: verdade, magnanimidade, realidade, facilidade, obesidade; ou a qualidade abstrata: bondade, superioridade, dignidade. Aurélio Buarque de Holanda, no Aurélio século XXI: o dicionário da língua portuguesa(1999) atesta que -i dade provém do latim -(i) tatem. É um sufixo formador de substantivos a partir de adjetivos que expressam "qualidade, caráter, atributo, o que é próprio de modo de ser, estado, admiração, apreço, amor". Para o dicionário eletrônico Houaiss (2001) o sufixo -dade se fixou, por evolução fonética e/ou por difusão analógica num tipo em -idade e já fixado entrou em palavras não apenas populares, mas cultas. É definido como formador de substantivos abstratos derivados de adjetivos. Ainda que sejam diferentes quanto ao tratamento dos dados, todas as fontes citadas apresentam em comum um fato: consideram o sufixo derivado de formas adjetivais. 2.3 Coleta de Dados A partir do Dicionário Houaiss Eletrônico (2009) que contém verbetes com o sufixo -idade, foram selecionadas 50 palavras divididas em dois grupos: as que apresentam a forma -idade a partir de vocábulos adjetivos terminados em -vel, -al, -oso, - ivo, -ico e os terminados em vogal temática, conforme apresentados nas Tabelas 1 e 2. Observam-se nas Tabelas 1 e 2 as formações de substantivo com -idade que apresentam uma estrutura de base adjetival e mostram propriedades semânticas referentes à qualidade. Também foram coletados, a partir de busca realizada na WEB, vocábulos que terminam em -idade, têm sido utilizados com alguma frequência, mas ainda não foram incorporados ao dicionário Houaiss, utilizado nesta pesquisa. A Tabela 3 indica o vocábulo, uma de suas ocorrências e o endereço eletrônico onde a forma foi encontrada.

5 305 A Tabela 4 contém vocábulos que constam no dicionário utilizado para a coleta de dados, mas apresentam menor frequência. Tabela 1- Substantivos femininos derivados de bases adjetivais. aceitável adaptável admirável compatível possível disponível acidental brutal criminal espiritual cordial casual adiposo contagioso furioso aquoso jocoso luminoso aditivo dispersivo efusivo distributivo adesivo expressivo aromático cônico acadêmico tóxico místico cômico -vel -al -oso -ivo -ico aceitabilidade adaptabilidade admirabilidade compatibilidade possibilidade disponibilidade acidentalidade brutalidade criminalidade espiritualidade cordialidade casualidade adiposidade contagiosidade furiosidade aquosidade jocosidade luminosidade adiposidade contagiosidade furiosidade aquosidade jocosidade luminosidade aromaticidade conicidade academicidade toxidade misticidade comicidade Tabela 2- Substantivos a partir de adjetivos terminados em vogal temática. convexo convexidade efêmero efemeridade moço mocidade extremo extremidade conexo conexidade humano humanidade

6 Tabela 3- Vocábulos ainda não incorporados ao dicionário, mas com alguma frequência na WEB. Vocábulo Ocorrência Endereço na web coisidade cresposidade 306 democraticidade A primeira característica fundamental à coisidade da obra obra de arte aponta Heidegger, é aheidegger/ O critério para definir uma raça ou outra em Ruanda era a largura do nariz e a /constitucional---anotacoes-das-aulas--- cresposidade do cabelo gabriel-montalvao/36 imprescritibilidade Processo civil,agravo de instrumento administrativa, 1.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/ /ag imprescritibilidade das ações de ravo-de-instrumento-ag to ressarcimento ao erário trf1 O que se entende como democraticidade das decisões? ndex.php/recursos/14-artigos-exemplo/84- sobre-boas-praticas Antigenicidade Antigenicidade: Capacidade de um agente, ou de uma fração deste, estimular de_leitura/saude_e_cidadania/ed_07/10.html a de um agente biológico capaz de estimular a formação de anticorpos específicos. amazoneidade Amazoneidade: a identidade do no exterior. Amazonia-Manaus-Amazoneidade-identidadeamazonense-exterior_0_ html tropicalidade As principais características, em função da posição geográfica, são determinadas 9/11/tropicalidade.html pela tropicalidade toxicalidade Produtos de baixa toxicalidade HOANEXO5VILSONREUNIAOCOMISSAOD EPRESIDENTESESTADUAISDECONSEASC PCE.pdf cosmopolidade A Renascença ampliou e acresceu em importância o desfrute de uma vida VbAC&pg=PA70&lpg=PA70&dq=cosmopolida cultural, só possível na diversidade -ou de&source=bl&ots=dvvi9- cosmopolidade - da cidade. sp9&sig=jov0yxhtpvnjo6fycdckn3ehkgg &hl=pt- BR&sa=X&ei=KuatUu36B8zfsATFvIDABg&v ed=0ceuq6aewba#v=onepage&q=cosmopol dade&f=false Imunogeicidade Imunogenicidade é a capacidade de induzir e reagir a um resposta nogenicidade-e-antigenicidade.html imunológica detectável.

7 Tabela 4- Vocábulos que constam no dicionário utilizado para a coleta de dados, mas apresentam menor frequência. Vocábulo Ocorrência Endereço na web amorosidade 307 engenhosidade Curabilidade Tradicional compilado de atos técnicos e burocráticos, o "Diário Oficial" da União 2013/11/ diario-oficial-defineamorosidade-para-o-sus.shtml teve seu toque de sensibilidade na edição de ontem. Em uma portaria assinada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresentou o conceito de "amorosidade". Empolgantes, integradoras e divertidas são as disputas das engenhosidades. As mais concurso-de-engenhosidade inusitadas propostas de protótipo serão testadas. Radioterapia de curta duração prolonga o intervalo de tempo de aparecimento da recidiva local e a sobrevida do paciente ah/iah.xis&src=google&base=lilacs& com câncer de reto tratado cirurgicamente lang=p&nextaction=lnk&exprsearch=2 com critério de curabilidade 80932&indexSearch=ID 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Tomou-se alguns dos vocábulos relacionados nas Tabelas 1 e 2, dispondo suas derivações a partir dos Diagramas 1, 2, 3 e 4. Diagrama 1- Derivações das palavras admirabilidade, aceitabilidade e adaptabilidade. Em palavras como admirabilidade, aceitabilidade e adaptabilidade (Diagrama 1), a raiz, isenta de noções morfológicas de categoria, encontrou um ambiente verbal para projetar um verbo que posteriormente concatenou-se a um núcleo funcional doador de categoria adjetival que finalmente conectou-se ao afixo -idade.

8 308 Diagrama 2- Derivações das palavras criminalidade e casualidade. Já em criminalidade e casualidade (Diagrama 2), a raiz encontrou um ambiente nominal para projetar um nome que posteriormente conectou-se a um núcleo funcional doador de categoria adjetival que finalmente conectou-se ao afixo -idade. Ainda nesses casos ocorreu produtividade. Diagrama 3- Derivações das palavras cordialidade e brutalidade. Em cordialidade e brutalidade (Diagrama 3), a raiz encontrou um ambiente adjetival para projetar um adjetivo que posteriormente conectou-se ao afixo -idade. Nos casos apresentados em que o adjetivo é composto por vogal temática, tem-se: Diagrama 4- Derivações dos vocábulos. Notou-se, pelo Diagrama 4, que a raiz encontrou um ambiente adjetival para projetar um adjetivo que posteriormente conectou-se ao afixo -idade

9 A partir dos Diagramas 1, 2, 3 e 4, pode-se observar uma restrição local na interpretação dos substantivos: o núcleo adjetival ao qual o -idade é concatenado serviu como ambiente imediato para determinar sua interpretação. A partir da proposta de Arad (2003), este núcleo constituiu um domínio fechado e as nominalizações adquiriram propriedades das palavras das quais foram derivadas, ou seja, as palavras tiveram acesso às palavras e não as raízes. Nesse sentido, percebe-se a natureza sintática das formações das palavras. Além disso, os diagramas puderam indicar a produtividade do sufixo -idade quando concatenado a núcleos adjetivais. Essa ideia foi confirmada a partir dos vocábulos da Tabela 4, já que eles constituíram novas palavras à língua portuguesa. Diferente do que ocorreu com os vocábulos descritos, nem sempre o afixo -idade se conecta a núcleos adjetivais, conforme observado na Tabela Tabela 5- Vocábulos com -idade conectado a raízes. Nos casos apresentados na Tabela 5 o sufixo -idade é concatenado a uma raiz e apresenta peculiaridade fonológica que não ocorre com as formas derivadas de um adjetivo. Percebe-se que o afixo -idade em um ambiente não adjetival sofreu variação sem perder sua propriedade nominalizante. Tem-se tanto nas derivações das Tabelas 1, 2 e 3 quanto da Tabela 4 o mesmo morfema. Entretanto, as palavras da Tabela 5 não apresentam a mesma produtividade das palavras observadas nas Tabelas (1, 2, 3 e 4). Essa ideia se refere ao fato de não serem possíveis formações como as apresentadas na Tabela 6, que mostra vocábulos com formações não previsíveis. vontade metade majestade potestade tempestade verdade amizade Tabela 6- Vocábulos com formações não previsíveis. vontadibilidade metadibilidade majestosidade potestabilidade verdadibilidade amizadibilidade

10 4 CONCLUSÕES 310 A partir dos resultados obtidos foi possível concluir que há duas possibilidades para a construção de palavras com o sufixo -idade. A distinção principal ocorreu entre a criação de palavras a partir de raízes e palavras de palavras, ou seja, o afixo concatenouse com uma raiz ou com uma palavra já existente, no caso um adjetivo. Além disso, através das buscas realizadas na WEB foi possível confirmar a produtividade do sufixo -idade quando concatenado a palavras. Novas formações surgiram e têm apresentado alguma frequência na língua portuguesa. Entretanto, quando o -idade concatena-se a raízes, essa mesma possibilidade não existe. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAD, M. Locality constraints on the interpretation of roots: the case of Hebrew denominal verbs. Natural Language and Linguistic Theory, v.21, p , CALDAS AULETE Disponível em Acessado em: 10 abr FERREIRA, A. B. de H. Novo Aurélio século XXI: o dicionário da língua portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, HALE, M. e MARANTZ, A. Distributed Morphology and the Pieces of Inflection. In: HALE, K. e KEYSER, S. J. The View from Building. 20. ed. Cambridge:MIT Press, p , HOUAISS, A. Dicionário Eletrônico, Disponível em: Acessado em: 20 abr MARANTZ, A. The universality of root and stem pattern morphology. University of Paris VII, ROSA, M. C. Introdução à morfologia. 6. ed. São Paulo: Contexto, SAID ALI, M. Gramática histórica da língua portuguesa. 8. ed. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 2001.

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