Sociedade em comum (Art. 986 CC) características. características. características 25/9/2010

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1 Sociedade em comum (Art. 986 CC) Sociedades não personificadas Prof. Anna Poli O registro não é condição de existência das sociedades, mas condição para aquisição da personalidade jurídica. Antes eram chamadas de irregulares (quando possuíam ato constitutivo, porém sem registro) ou de fato (quando nem mesmo ato constitutivo possuíam) características Ausência de personalidade jurídica Ausência de autonomia patrimonial Os bens organizados para o exercício da atividade empresarial constitui patrimônio especial que pertence aos sócios em condomínio (art. 988 CC) Os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações contraídas em proveito da sociedade comum características O art do CC estabelece uma espécie de benefício de ordem? Primeiro se esgota o patrimônio especial (comum) depois o patrimônio pessoal dos sócios Contudo, t d o art. 990 do CC exclui desse benefício de ordem aquele que contratou pela sociedade Haverá vinculação dos atos que extrapolam os poderes atribuídos ao sócio se o terceiro de boa-fé não conhecia, nem devia conhecer a limitação dos poderes do sócio (art. 989 CC) características A prova da existência da sociedade por terceiros se fará por qualquer meio nos termos do art. 987 do CC A prova da existência da sociedade pelos sócios se fará exclusivamente por escrito nos termos do art 987 do CC quando a causa de pedir da ação intentada for a existência da própria sociedade. SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO Art. 991 CC Formaliza-se por meio de um contrato particular que não aparece perante terceiros e obriga apenas as partes contratantes nos termos do ajuste realizado Há a limitação dos riscos aos termos contratados Não há vinculação do sócio participante ao negocio realizado 1

2 características Possui duas categorias de sócios: ostensivo e participante. Não precisa ser conhecida pelo público para existir O acordo entre os sócios não precisa ser escrito Não possui sede, nem capital social características Independe de registro Pode-se provar sua existência por qualquer meio Reconhece-se a existência de um patrimônio especial formado pela contribuição dos sócios (art. 994 CC) que pertence aos sócios em condomínio, mas só produz efeito entre eles características A falência do sócio ostensivo acarreta a dissolução da sociedade e a liquidação da respectiva conta, cujo saldo constituirá crédito quirografário Falindo o sócio participante, o contrato social fica sujeito às normas que regulam os efeitos da falência nos contratos bilaterais do falido o sócio ostensivo não pode admitir novo sócio sem o consentimento expresso dos demais, salvo estipulação contratual expressa em contrário caracteísticas Aplica-se à sociedade em conta de participação, subsidiariamente e no que com ela for compatível, o disposto para a sociedade simples Sua liquidação rege-se pelas normas relativas à prestação de contas, na forma da lei processual Sociedade Simples SOCIEDADE SIMPLES Esquema de aula Utilização do Código Civil Modelo societário suíço, adotado pelo Direito Italiano. Tipo Introduzido em 2002, para atender às atividades lucrativas não empresárias Parágrafo único, Art. 966, CC Modelo ou fonte supletiva dos demais tipos societários; Pode revestir-se de uma das formas das sociedades Profª Anna Poli empresárias (Exceções: SA e SCA); 2

3 OBJETO Distinto das sociedades empresárias Art. 982 c/c parágrafo único, do art. 966 CC Prestação de serviços Médicos, advogados, dentistas, pesquisadores, escritores, chargistas Natureza pessoal CONTRATO SOCIAL Rigidez na criação e modificação da sociedade Consentimento unânime para alterações de cláusulas referentes aos elementos essenciais do contrato Art A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público, que, além de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará: I - nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios, se pessoas naturais, e a firma ou a denominação, nacionalidade e sede dos sócios, se jurídicas; II - denominação, objeto, sede e prazo da sociedade; III - capital da sociedade, expresso em moeda corrente, podendo compreender qualquer espécie de bens, suscetíveis de avaliação pecuniária; IV - a quota de cada sócio no capital social, e o modo de realizá-la; V - as prestações a que se obriga o sócio, cuja contribuição consista em serviços; VI - as pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade, e seus poderes e atribuições; VII - a participação de cada sócio nos lucros e nas perdas; VIII - se os sócios respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais. REGISTRO IDENTIFICAÇÃO* Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas Firma ou Razão Social Carvalho e Santos Associados No caso de utilização de formas societárias outras Até 30 dias da data da assinatura do contrato Filiais deverão ser inscritas na circunscrição correspondente e averbadas no registro civil da sede REGRA: DENOMINAÇÃ O Denominação Ballerine Oficina de Artes SÓCIOS DEVERES DOS SÓCIOS DEVER DE INTEGRALIZAR AS QUOTAS SUBSCRITAS Pessoas físicas ou jurídicas divergência doutrinária Se realizada em bens responde o sócio pela evicção Art CC Se em serviços não se admite exercício de atividade estranha à sociedade Art CC Se remisso notificação para integralizar em 30 dias Art CC ou par. único Proibição de incapaz na composição em razão do art CC divergência DEVER DE LEALDADE Velar pelos interesses da sociedade Casados entre si Art. 977 CC DIREITO-DEVER DE CO-PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO FINANCEIRA 3

4 DIREITOS DOS SÓCIOS DIREITOS PESSOAIS DIREITO DE FISCALIZAÇÃO Disposição do Contrato Social DIREITO DE RETIRADA recesso DIREITO DE PARTICIPAR DAS DELIBERAÇÕES Formação da vontade da sociedade DIREITOS PATRIMONIAIS DIREITO À PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS Convencionado entre os sócios DIREITO DE PARTICIPAR DO ACERVO EM CASO DE LIQUIDAÇÃO RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS REGRA GERAL Responsabilidade subsidiária pelas dívidas sociais, na proporção da participação no capital social (Art CC) Solidariedade não presumida apenas contratada e apenas entre os sócios não entre o sócio e a sociedade (Art CC) Sócio que se retira: mantém sua responsabilidade por obrigações assumidas, por até 2 anos da data da averbação (Art CC) Sócio falecido: o herdeiros mantém sua responsabilidade por obrigações assumidas anteriormente, por até 2 anos da data da averbação da resolução da sociedade em relação às obrigações anteriores ao falecimento (Art CC) Adquirente de quotas sociais cedente e cessionário mantém-se solidariamente responsáveis, por dois anos, pelas obrigações assumidas anteriores à averbação de alteração de contrato social (Par. ún. do Art CC) QUOTAS SOCIAIS Somente podem ser cedidas ou transferidas se houver anuência dos demais sócios: Sociedade de pessoas (art CC) Pessoalidade no desenvolvimento da atividade objeto da sociedade Como bem do patrimônio do devedor poderá ser penhorada e liquidada para satisfação dos direitos do credor (Art CC) DELIBERAÇÕES SOCIAIS Art Quando, por lei ou pelo contrato social, competir aos sócios decidir sobre os negócios da sociedade, as deliberações serão tomadas por maioria de votos, contados segundo o valor das quotas de cada um. 1º Para formação da maioria absoluta são necessários votos correspondentes a mais de metade do capital. 2º Prevalece a decisão sufragada por maior número de sócios no caso de empate, e, se este persistir, decidirá o juiz. 3º Responde por perdas e danos o sócio que, tendo em alguma operação interesse contrário ao da sociedade, participar da deliberação que a aprove graças a seu voto. Código Civil ADMINISTRAÇÃO Admitida a administração apenas por pessoas físicas sócios ou não Art. 997 CC Incompatibilidades e impedimentos Gerais Profissionais ADMINISTRAÇÃO Formas de exercício caso não haja nomeação de administrador no contrato social ou em ato separado (1010, 1013, 1014 CC) a) Administração disjuntiva: cada uma exercerá os atos da administração separadamente, cabendo-lhes reciprocamente impugnar a operação pretendida pelo outro; b) Administração i conjunta atribuída tibíd a todos os sócios: ói as decisões são tomadas por consenso entre todos, salvo nos casos urgentes, que poderão ser objeto de decisão de alguns deles; c) Administração conjunta facultada a alguns sócios: nesse caso, os atos de execução não podem desobedecer às deliberações dos sócios, que decidem por maioria Ricardo Negrão 4

5 ADMINSTRAÇÃO Quando nomeado no contrato social ou em ato separado ADMINISTRAÇÃO Deveres do administrador Sócios administradores nomeados em contrato social: somente destituídos por meio de ação judicial que apure justa causa Sócios ou terceiros (não sócios) nomeados em ato separado: revogabilidade dos poderes a qualquer tempo, deliberada pela maioria do capital social 1. Dever de diligência 2. Dever de lealdadeld d 3. Dever de informação e prestação de contas ADMINISTRAÇÃO Poderes do administrador ADMINISTRAÇÃO Poderes do administrador não vinculação da sociedade a) Prática de atos e operações incluídos no contrato social da sociedade, inclusive a alienação de imóveis, quando este for oobjeto dasociedade; idd b) Emissão, endosso e circulação de títulos de crédito, decorrentes do exercício de atividades pertinentes ao objeto social; c) Representação da sociedade, judicial e extrajudicialmente. Artigo 1015, par. único CC 1. Restrições contratuais havendo restrição expressa no contrato social, o administrador que praticar o ato responderá isoladamente pelos danos causados a terceiro. 2. Terceiros de má-fé pune-se a má-fé do terceiro que sabendo da limitação, firma o contrato. 3. Prática de atos ultra vires havendo prática de atos completamente alheios ao objeto social, entende-se não praticados pela sociedade. Ricardo Negrão RESOLUÇÃO DA SOCIEDADE 1. Em virtude de morte; 2. Em virtude de exclusão: 2.1 sócio remisso 2.2 liquidação de quota em razão de penhora 2.3 falta grave 2.4 incapacidade superveniente 2.5 falência superveniente SOCIEDADES MENORES 5

6 Sociedade em nome coletivo CC Art / A SOCIEDADES PERSONIFICADAS Sociedade de pessoas Tratada como sociedade genérica não se verificando o tipo societário ela será tida como ENC Se identifica por meio de firma ou razão social Apenas pessoas físicas podem ser sócias Não se admite incapaz como sócio Os sócios possuem responsabilidade solidária e ilimitada de todos os sócios, mas subsidiária em relação à sociedade (sem possibilidade de alteração dessa responsabilidade perante terceiros) Sociedade em nome coletivo CC Art / Formada apenas pelo patronímico dos sócios e da expressão & Companhia, ou e Cia, ou ainda e irmãos (se não aparecerem os nomes de todos os sócios) Poderá ser administrada por qualquer dos sócios ou todos eles A quota do sócio se submete aos seus credores, mas não se admite o ingresso de terceiro não sócio na sociedade (credor) Aplicação subsidiária das regras da Sociedade Simples. B Sociedade em Comandita Simples CC Art / Sociedade de pessoas Se identifica por razão social ou denominação No caso de lacunas aplica-se subsidiariamente as regras das sociedades em nome coletivo (sociedade simples supletiva?) Possui duas classes de sócios: os Comanditados e os Comanditários (que devem ser designados no contrato social) Se faltar sócios em uma das categorias por mais de 180 dias, acarretará a dissolução da sociedade (1051, II, CC) A Sociedade em Comandita Simples Sócio Comanditado Possui responsabilidade ilimitada e solidária, mas subsidiária à da sociedade; (sócios em nome coletivo) Administra a sociedade; (sozinho ou em conjunto) Representa a sociedade perante terceiros; Empresta seu nome à composição do nome da sociedade; B Sociedade em Comandita Simples Sócio Comanditário Possui responsabilidade limitada ao valor com que se obrigou a contribuir; Não pode administrar a sociedade; Pode ser procurador para ato específico; Seu nome não pode figurar na composição da firma social, sob pena de responder tal qual sócio comanditado; Tem direito a voto nas deliberações e a participar nos lucros da sociedade C 6

7 Sociedade em Comandita por Ações CC Art / Possui as mesmas características da sociedade em comandita simples Possui seu capital dividido em ações Se identifica por uma razão social ou denominação Se optar por razão social, será obrigatório constar o nome do acionista administrador Aplica-se a Lei 6404/1976 (Lei das Sociedades Anônimas) A B Sociedade em Comandita por Ações CC Art / Somente o acionista pode administrar a sociedade; Os administradores possuem responsabilidade subsidiária, ilimitada e solidária pelas obrigações sociais; Os administradores são nomeados pelo estatuto, sem mandato fixado; A destituição do administrador se dará por meio de deliberação tomada por 2/3 do capital social; O diretor destituído ou exonerado continua, durante dois anos, responsável pelas obrigações sociais contraídas sob sua administração. C Sociedade em Comandita por Ações CC Art / A assembléia geral não pode, sem o consentimento dos diretores, mudar o objeto essencial da sociedade, prorrogar-lhe o prazo de duração, aumentar ou diminuir o capital social, criar debêntures, ou partes beneficiárias; As SCA não podem emitir bônus de subscrição, não podem ter capital autorizado, nem podem ter conselho de administração (art. 284, 6404/76) SOCIEDADE LIMITADA Artigos a CC2002 Profª Anna Poli Ato Constitutivo Cláusulas Obrigatórias Constitui-se por instrumento público ou particular devidamente arquivado na Junta Comercial. Deve observar as determinações do Art. 997 do CC Deve conter ainda: cláusula estabelecendo a solidariedade dos sócios; Cláusula indicando o nome empresarial; Cláusula especificando o modo de deliberação social se em reunião ou assembléia; Hoje não há mais a necessidade de prestação de caução por parte dos sócios gerentes; Cláusulas Facultativas Deve também o contrato social avençar sobre: (i) a possibilidade ou não de delegação dos poderes de gerência, (ii) as causas de dissolução, (iii) os poderes dos sócios-gerentes e suas responsabilidades, (iv) deliberação por maioria com quorum qualificado ou não, (v) as hipóteses de retirada e exclusão de sócio, (vi) preferência ou não na aquisição de quotas pelos sócios e pela sociedade e modo de exercê-la, (vii) herdeiros de sócio em caso de falecimento, (viii) períodos de exame de livros e documentos pelos sócios e assim por diante 7

8 Nome Empresarial A Sociedade Limitada tem a possibilidade de adotar, como nome comercial, uma razão social ou uma denominação ; Sampaio Campos, Souza Naves e Cia Ltda. Sorveteria Blue Ice Ltda. La Pelle Curtume Ltda Legislação Aplicável As regras que atendem à Sociedade limitada estão previstas no CC artigos a A sociedade limitada poderá se socorrer subsidiariamente nas regras da sociedade simples, no que suas regras forem omissas Poderá, ainda, se socorrer supletivamente nas regras da Sociedade Anônima, caso assim optem os sócios no contrato social. CAPITAL SOCIAL O capital social das limitadas é dividido em quotas iguais ou desiguais cabendo uma ou diversas a cada sócio. O capital social pode ser integralizado em dinheiro ou bens (móveis ou imóveis, tangíveis ou intangíveis). Vedação à contribuição de sócio que consista em serviços Tenha-se sempre em mente que o capital social é mero valor referencial e não demonstra a realidade patrimonial da sociedade. Quando o capital for integralizado em bens, estes bens não precisam necessariamente ser avaliados. Contudo todos os sócios respondem pela exata estimação de bens conferidos ao capital social, até o prazo de 5 anos da data do registro da sociedade. O sócio que discordar da avaliação poderá optar pelo direito de recesso, que é o direito que o sócio tem de se retirar da sociedade, rompendo o vínculo societário. O capital social deverá estar completamente subscrito quando da constituição da sociedade Modificação do Capital Social AUMENTO Poderá ser feito com recursos da própria sociedade (lucros ou reservas) atribuindo-se novas quotas aos sócios; Poderá também ser aumentado o valor das quotas; poderá ser aumentado mediante subscrição ç de novas quotas, modo em que é assegurado o direito de preferência. Em até trinta dias após a deliberação, terão os sócios preferência para participar do aumento, na proporção das quotas de que sejam titulares. Decorrido o prazo da preferência, e assumida pelos sócios, ou por terceiros, a totalidade do aumento, haverá reunião ou assembléia dos sócios, para que seja aprovada a modificação REDUÇÃO Pode a sociedade reduzir o capital, mediante a correspondente modificação do contrato: I-depois de integralizado, se houver perdas irreparáveis (neste caso a redução do capital será realizada com a diminuição proporcional do valor nominal das quotas, tornando-se efetiva a partir da averbação, no Registro Público de Empresas Mercantis, da ata da assembléia que a tenha aprovado); II - se excessivo em relação ao objeto da sociedade (neste caso a redução do capital será feita restituindo-se parte do valor das quotas aos sócios, ou dispensando-se as prestações ainda devidas, com diminuição proporcional, em ambos os casos, do valor nominal das quotas.) 8

9 REDUÇÃO No prazo de noventa dias, contado da data da publicação da ata da assembléia que aprovar a redução, o credor quirografário, por título líquido anterior a essa data, poderá opor-se ao deliberado. A redução somente se tornará eficaz se não for impugnada em 90 dias, ou se provado o pagamento da dívida ou o depósito judicial do respectivo valor. Satisfeitas as condições estabelecidas proceder-se-á à averbação, no Registro Público de Empresas Mercantis, da ata que tenha aprovado a redução. QUALIFICAÇÃO DOS SÓCIOS Não se admite sócios que contribuam com serviços na sociedade limitada. Os sóciosó podem ser pessoas físicas ou jurídicas Admite-se, inclusive, uma sociedade limitada composta exclusivamente por pessoas jurídicas. QUOTAS SOCIAIS As quotas são indivisíveis em relação à sociedade, mas divisíveis em caso de transferência, assim o sócio pode ceder total ou parcialmente suas quotas a sócios ou a terceiros, se não houver vedação no contrato social e não houver oposição de sócios que representem mais de um quarto do capital social A cessão de quota somente terá eficácia quanto à sociedade e terceiros, a partir da averbação do respectivo instrumento, subscrito pelos sócios anuentes. Ressalte-se que os sócios são livres para decidir sobre a transferência de quotas, somente incidindo o disposto no artigo 1057 do CC em caso de omissão do contrato social. Caso não integralizada a quota de sócio remisso, os outros sócios podem, tomá-la para si ou transferila a terceiros, excluindo o primitivo titular e devolvendo-lhe o que houver pago, deduzidos os juros da mora, as prestações estabelecidas no contrato mais as despesas. Se houver pago parte do valor com que se obrigou, poderão os demais reduzir a participação do sócio na sociedade. Sócio remisso é aquele que não cumpre a primeira e maior obrigação que o sócio tem para com a sociedade que é integralizar suas quotas nas condições em que se obrigou PENHORABILIDADE DE QUOTAS O credor particular de sócio pode, na insuficiência de outros bens do devedor, fazer recair a execução sobre o que a este couber nos lucros da sociedade, ou na parte que lhe tocar em liquidação. Se a sociedade não estiver dissolvida, pode o credor requerer a liquidação da quota do devedor, cujo valor, apurado com base na situação patrimonial da sociedade, à data da resolução, verificada em balanço especialmente levantado, será depositado em dinheiro, no juízo da execução, até noventa dias após aquela liquidação. A penhora de quotas deve seguir as seguintes condições: a) inexistência de outros bens do devedor; b) inexistência ou insuficiência dos lucros para suportarem a execução DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS Os sócios serão obrigados à reposiçãodoslucrose das quantias retiradas, a qualquer título, ainda que autorizados pelo contrato, quando tais lucros ou quantia se distribuírem com prejuízo do capital. O fundamento é preservar a intangibilidade e a integridade do capital social. A divisão dos lucros poderá ser feita em proporção diferente da participação de cada sócio no capital social, por inteligência do inciso VII, art. 997 do CC 9

10 ADMINISTRAÇÃO Os administradores podem tomar decisões desde que não invadam a esfera de competência exclusiva da Assembléia ou reunião de sócios Atos de mera gestão não alteram a estrutura jurídico-economica da sociedade e podem ser praticados pelos administradores As deliberações sociais alteram a estrutura jurídico-economica da sociedade e devem ser deliberados em Assembléia ou reunião de sócios A sociedade limitada é administrada por uma ou mais pessoas designadas no contrato social ou em ato separado. Sendo que a administração atribuída no contrato a todos os sócios não se estende de pleno direito aos que posteriormente adquiram essa qualidade. Se o contrato permitir administradores não sócios, a designação deles dependerá de aprovação da unanimidade dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e de dois terços, no mínimo, após a integralização. O administrador designado em ato separado investir-se-á no cargo mediante termo de posse no livro de atas da administração. Se o termo não for assinado nos trinta dias seguintes à designação, esta se tornará sem efeito. Nos dez dias seguintes ao da investidura, deve o administrador requerer seja averbada sua nomeação no registro competente, mencionando o seu nome, nacionalidade, estado civil, residência, com exibição de documento de identidade, o ato e a data da nomeação e o prazo de gestão O exercício do cargo de administrador cessa pela destituição, em qualquer tempo, do titular, ou pelo término do prazo se, fixado no contrato ou em ato separado, não houver recondução. Tratando-se de sócio nomeado administrador no contrato, sua destituição somente se opera pela aprovação de titulares de quotas correspondentes, no mínimo, a dois terços do capital social, salvo disposição contratual diversa. A cessação do exercício do cargo de administrador deve ser averbada no registro competente, mediante requerimento apresentado nos dez dias seguintes ao da ocorrência. A renúncia de administrador torna-se eficaz, em relação à sociedade, desde o momento em que esta toma conhecimento da comunicação escrita do renunciante; e, em relação a terceiros, após a averbação e publicação. O uso da firma ou denominação social é privativo dos administradores que tenham os necessários poderes. A sociedade limitada pode ser administrada por pessoa física ou jurídica Cabe ao administrador (ou administradores) exercer a administração e representar a sociedade nos negócios sociais, em juízo e perante a administração pública. Ao término de cada exercício social, proceder-se-á à elaboração do inventário, do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico. O artigo exige quórum qualificado para a designação de administrador não sócio, exige unanimidade, se o capital não estiver integralizado e, no caso de capital integralizado, o mínimo é de dois terços. Não podem ser administradores, além das pessoas impedidas por lei especial, os condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perdurarem os efeitos da condenação (CC Art. 1011) Responde por perdas e danos perante a sociedade o administrador que realizar operações, sabendo ou devendo saber que estava agindo em desacordo com a maioria 10

11 No silêncio do contrato, os administradores podem praticar todos os atos pertinentes à gestão da sociedade; não constituindo objeto social, a oneração ou a venda de bens imóveis depende do que a maioria dos sócios decidir. O excesso por parte dos administradores somente pode ser oposto a terceiros se ocorrer pelo menos uma das seguintes hipóteses: I se a limitação de poderes estiver inscrita ou averbada no registro próprio da sociedade; II - provando-se que era conhecida do terceiro; III - tratando-se de operação evidentemente estranha aos negócios da sociedade. (CC, Art ). Os administradores respondem solidariamente perante a sociedade e os terceiros prejudicados, por culpa no desempenho de suas funções. (CC, Art ) O artigo 135, III do Código Tributário Nacional, estabelece a responsabilidade pessoal do administrador pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes dos atos praticados com excesso de poderes, ou infração da lei ou do contrato social O administrador que, sem consentimento escrito dos sócios, aplicar créditos ou bens sociais em proveito próprio ou de terceiros, terá de restituí-los à sociedade, ou pagar o equivalente, com todos os lucros resultantes, e, se houver prejuízo, por ele também responderá. (CC, Art ) Ao administrador é vedado fazer-se substituir no exercício de suas funções, sendo-lhe facultado, nos limites de seus poderes, constituir mandatários da sociedade, especificados no instrumento os atos e operações que poderão praticar. (CC, Art ) DELIBERAÇÕES SOCIAIS As deliberações dos sócios serão tomadas: I - pelos votos correspondentes, no mínimo, a três quartos do capital social, nos casos de modificação do contrato social e incorporação, fusão ou dissolução da sociedade, ou a cessação do estado de liquidação; II - pelos votos correspondentes a mais de metade do capital social, nos casos de designação de administradores, quando feita em ato separado; o modo de remuneração dos administradores, quando não estabelecido no contrato; de destituição dos administradores; de pedido de recuperação judicial. III - pela maioria de votos dos presentes, nos demais casos previstos na lei ou no contrato, se este não exigir maioria mais elevada. A deliberação tomada com quórum reduzido é anulável CONSELHO FISCAL Nas sociedades limitadas o Conselho Fiscal é órgão administrativo e de funcionamento facultativo Sem prejuízo dos poderes da assembléia dos sócios, pode o contrato social instituir conselho fiscal composto de três ou mais membros e respectivos suplentes, sócios ou não, residentes no País, eleitos na assembléia geral ordinária. O controle exercido pelo conselho fiscal é técnico e não político Não podem fazer parte do conselho fiscal, além dos impedidos legalmente, os membros dos demais órgãos da sociedade ou de outra por ela controlada, os empregados de quaisquer delas ou dos respectivos administradores, o cônjuge ou parente destes até o terceiro grau. 11

12 RESOLUÇÃO DA SOCIEDADE Quando a maioria dos sócios, representativa de mais da metade do capital social, entender que um ou mais sócios estão pondo em risco a continuidade da empresa, em virtude de atos de inegável gravidade, poderá excluí-los da sociedade, mediante alteração do contrato social, desde que prevista neste a exclusão por justa causa (art ) A exclusão somente poderá ser determinada em reunião ou assembléia especialmente convocada para esse fim, ciente o acusado em tempo hábil para permitir seu comparecimento e o exercício do direito de defesa. Na apuração de haveres do sócio excluído o valor da sua quota, será considerada pelo montante efetivamente realizado. Será liquidada, se em contrário não dispuser o contrato social, com base na situação patrimonial da sociedade, à data da resolução, verificada em balanço especialmente levantado. O capital social sofrerá a correspondente redução, salvo se os demais sócios suprirem o valor da quota. A quota liquidada será paga em dinheiro, no prazo de noventa dias, a partir da liquidação, salvo acordo, ou estipulação contratual em contrário, se diferente forma não for prevista no contrato social CONCEITO FESPPR Direito Empresarial II Professora Anna Poli SOCIEDADES ANÔNIMAS Lei 6404/1976 Sociedade Anônima ou companhia é a pessoa jurídica de direito privado, mercantil por força de lei, regida por um estatuto e identificada por uma denominação, criada com o objetivo de auferir lucro mediante o exercício da empresa, cujo capital é dividido em frações transmissíveis, composta por sócios de responsabilidade limitada ao pagamento das ações subscritas. Waldo Fazzio Junior. Manual de Direito Comercial. Ed. Atlas:2000. CARACTERÍSTICAS Capital dividido em ações Mercantilidade legal Limitação da responsabilidade dos acionistas Complexidade de administração Uso de denominação como nome empresarial Natureza intuitu pecuniae Espécies de Companhias Companhia aberta: É a sociedade cujo capital pode ser disseminado pelo público, segundo índices e percentuais obrigatórios e cujas ações e outros títulos mobiliários de sua emissão, depois de registro na CVM, se negociam na bolsa ou fora dela por meio de instituição financeira habilitada. Mercado primário: quando uma S/A negocia sua compra e venda de ações pela primeira vez, ou seja, as ações criadas pelas S/As e simultaneamente adquiridas por investidores. 12

13 Companhia fechada: É a sociedade cujas ações e outros títulos mobiliários não são negociados na bolsa ou fora dela. OBS: para que uma Cia aberta se converta em fechada, deverá fazer uma oferta pública para a compra de ações de seus acionistas, (art. 4º, 4º LSA) Quanto à forma de aumento de capital Companhia de capital autorizado: Desde que previsto no estatuto, o capital nominal poderá ser aumentado até determinado limite, sem que se precise promover reforma estatutária Companhia de capital não autorizado: Necessita reforma estatutária para aumento de Capital social Constituição da CIA - Requisitos preliminares Art. 80 da LSA subscrição de todo K Social por pelo menos 2 pessoas Pagamento de pelo menos 10% do preço de emissão das ações subscritas em dinheiro. Se instituição financeira 50% (Lei 4595/64, art. 27.) Depósito bancário dos valores pagos a título de integralização do K Social. Portanto, os valores serão depositados no Banco do Brasil ou em outro banco autorizado pela CVM e em caso de não constituição da SA serão devolvidos aos subscritores. Constituição por subscrição pública Arts. 82 a 87 da LSA É também chamada de subscrição sucessiva. É a forma de captar, no mercado de capitais, os recursos necessários à implementação do negócio. Compreende três fases: registro na CVM, colocação das ações e assembléia de fundação. A subscrição é considerada pública quando utiliza os meios determinados no, art. 19 3º, da LCVM para a oferta das ações como alternativa de investimento. Etapas da constituição por subscrição pública Encaminhamento dos seguintes documentos à CVM: Estudo de viabilidade econômica e financeira; Projeto de estatuto; e, Prospecto organizado e assinado pelos fundadores nos termos do art. 84 da LSA Abertura do período para a oferta pública das ações. A oferta pública será realizada por instituição financeira contratada para isso; Verificação quanto a presença dos requisitos do art. 80 LSA; Realização de Assembléia Preliminar de Avaliação dos bens, se assim for necessário. Nessa Assembléia todos os acionistas têm direito a voto, incluindo aqueles com limitação estatutária do direito a voto; Realização de Assembléia de Constituição, que poderá ser precedida ou não da Assembléia Preliminar de Avaliação dos bens. Onde será deliberado pela constituição ou não da Companhia. Nessa Assembléia todos os acionistas têm direito a voto, incluindo aqueles com limitação estatutária do direito a voto Encaminhamento da ata de assembléia de constituição e do estatuto aprovado para arquivamento na Junta Comercial. 13

14 Constituição por subscrição particular Arts 88 a 93 (LSA) A constituição por subscrição particular destina-se à formação de sociedade anônima fechada, que não pretende captação de recursos no mercado de Ks, pelo menos no seu início. Não há necessidade de autorização pela CVM Duas são as formas de subscrição particular: a.realização de assembléia de fundação dos subscritores; ou b.escritura pública lavrada em cartório de notas, assinada por todos que subscreveram as ações contendo a exigência do Art. 88, 2º. A qualificação dos subscritores O estatuto da companhia; A indicação da forma de distribuição das ações entre os subscritores; A declaração da importância das entradas pagas e a transcrição do recibo do depósito; A transcrição do laudo de avaliação dos bens se houver; e, A nomeação dos primeiros administradores. FORMALIDADES COMPLEMENTARES A incorporação de imóveis para a formação do capital social não exige escritura pública, vez que a ata da assembléia geral ou a escritura de constituição da companhia, arquivadas na Junta Comercial são documentos hábeis para promover a publicidade necessária à transferência dos bens imóveis Contudo, haverá necessidade de transcrição daqueles documentos no cartório de Registro de Imóveis Não há incidência de Imposto de Transmissão de Bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos (ITBI) sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital Exceção: haverá incidência de ITBI no caso de ter a pessoa jurídica como atividade a compra e venda desses bens e direitos, a locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil. No caso de subscritor casado, a subscrição com imóveis deverá ter a outorga uxória. Art 5º a 10º Capital Social Se for integralizado em bens, estes devem ser avaliados para ter sua correspondência com nº de ações a ser recebido. Avaliação: Art. 8º LSA A avaliação dos bens será feita por 3 (três) peritos ou por empresa especializada, nomeados em assembléia-geral l dos subscritores, convocada pela imprensa e presidida por um dos fundadores, instalando-se em primeira convocação com a presença de subscritores que representem metade, pelo menos, do capital social, e em segunda convocação com qualquer número. 1º Os peritos ou a empresa avaliadora deverão apresentar laudo fundamentado, com a indicação dos critérios de avaliação e dos elementos de comparação adotados e instruído com os documentos relativos aos bens avaliados, e estarão presentes à assembléia que conhecer do laudo, a fim de prestarem as informações que lhes forem solicitadas. ACIONISTAS É o sócio das sociedades anônimas, é o titular das ações de emissão da companhia. Tem como dever pagar à Cia o preço de emissão das ações que subscrever, nos termos do boletim de subscrição. Os direitos essenciais do acionista da sociedade anônima estão descritos no art. 109 da LSA: a) participar dos lucros sociais: o acionista tem direito à receber os dividendos (parcela dos lucros sociais s que lhe cabe) resultantes da atividade deda Cia. Tem também direito a participar do acervo da Sociedade em caso de liquidação. b) fiscalizar a gestão dos negócios sociais: Para o exercício desse direito a lei dá aos acionistas mecanismos tais quais o de solicitar a instalação do Conselho fiscal; indicar membro para composição do Conselho de Administração, por exemplo. c) preferência na subscrição de ações: tem o acionista preferência na subscrição de ações e valores mobiliários conversíveis em ações (partes beneficiárias conversíveis em ações, debêntures conversíveis em ações e bônus de subscrição. *Nos termos do artigo 171 o acionista tem preferência, para a subscrição do aumento de capital, na proporção do número de ações que possuir. ** Se o capital for dividido em ações de diversas espécies ou classes e o aumento for feito por emissão de mais de uma espécie ou classe de ações, o acionista terá direito nos termos do 1ºdoart.171a: 1) no caso de aumento, na mesma proporção, do número de ações de todas as espécies e classes existentes, cada acionista exercerá o direito de preferência sobre ações idênticas às de que for possuidor; 2) se as ações emitidas forem de espécies e classes existentes, mas importarem alteração das respectivas proporções no capital social, a preferência será exercida sobre ações de espécies e classes idênticas às de que forem possuidores os acionistas, somente se estendendo às demais se aquelas forem insuficientes para lhes assegurar, no capital aumentado, a mesma proporção que tinham no capital antes do aumento; 3) se houver emissão de ações de espécie ou classe diversa das existentes, cada acionista exercerá a preferência, na proporção do número de ações que possuir, sobre ações de todas as espécies e classes do aumento. *** Determina a lei também que: No aumento mediante capitalização de créditos ou subscrição em bens, será sempre assegurado aos acionistas o direito de preferência e, se for o caso, as importâncias por eles pagas serão entregues ao titular do crédito a ser capitalizado ou do bem a ser incorporado. Os acionistas terão direito de preferência para subscrição das emissões de debêntures conversíveis em ações, bônus de subscrição e partes beneficiárias conversíveis em ações emitidas para alienação onerosa; mas na conversão desses títulos em ações, ou na outorga e no exercício de opção de compra de ações, não haverá direito de preferência. O estatuto ou a assembléia-geral fixará prazo de decadência, não inferior a 30 (trinta) dias, para o exercício do direito de preferência. No usufruto e no fideicomisso, o direito de preferência, quando não exercido pelo acionista até 10 (dez) dias antes do vencimento do prazo, poderá sê-lo pelo usufrutuário ou fideicomissário. 14

15 d) Direito de recesso: Na sociedade anônima não há saída voluntária. Podendo o acionista exercer seu direito de recesso nas hipóteses previstas no artigo 137 da LSA e também: 1) Art. 136 Inc. I - criação de ações preferenciais ou aumento de classe de ações preferenciais existentes, sem guardar proporção com as demais classes de ações preferenciais, salvo se já previstos ou autorizados pelo estatuto; Inc. II - alteração nas preferências, vantagens e condições de resgate ou amortização de uma ou mais classes de ações preferenciais, ou criação de nova classe mais favorecida; Inc. V - participação em grupo de sociedades (art. 265 Inc. VII - cessação do estado de liquidação da companhia; 2) Art No caso de transformação 3) Art Nos casos de incorporação ou fusão. 4) Parágrafo único do Art Sempre que pessoa jurídica de direito público adquirir, por desapropriação, o controle de companhia em funcionamento. 5) Art A incorporação de todas as ações do capital social ao patrimônio de outra companhia brasileira, para convertê-la em subsidiária integral. REEMBOLSO O reembolso é a operação pela qual a companhia é compelida a pagar aos acionistas dissidentes de deliberação da assembléia-geral o valor de suas ações, nos termos fixados na lei. (art. 45 da LSA). O patrimônio líquido é o critério legal para apuração do valor do reembolso, porém diferentes critérios poderão ser adotados pelo estatuto da Cia. nesse caso, a atuação de três peritos ou empresa especializada e a apresentação de laudo são requisitos essenciais. O direito ao reembolso deve ser sempre exigido pelo acionista interessado, não podendo ser recusado pela Cia. Acordo de acionistas Art. 118 Os acordos de acionistas têm natureza de acordo parassocial ou de contrato bilateral e visam regular relações societárias, distinguindo-se do Estatuto Social, vez que, dizem respeito apenas aos sócios que o celebram, sem interferir no ente coletivo, possuindo assim força vinculante entre os contratantes. Não se confundem com as deliberações sociais, vez que não envolve todos os acionistas. Os acordos de acionistas conjugam duas particularidades: envolvem acionistas e dizem respeito à sociedade e ao exercício dos direitos de ação A possibilidade jurídica dos ajustes parassociais deriva da expressão de liberdade de atuação prevista e protegida constitucionalmente. Os acionistas ao celebrarem tais acordos estão apenas exercendo o direito constitucional, ajustando entre si a votação uniforme, preferência na transferência de ações ou de opções de compra, ou qualquer outro objeto relativo aos interesses comuns que unem os acionistas desde que lícito. Os acordos de acionistas não precisam ser registrados na Junta Comercial, mas devem ser arquivados na sede da Companhia Para que se tenham efeito perante terceiros, os acordos, os acordos que versem sobre a transferibilidade das ações deverão, ainda, ser averbados nos livros de registro de ações nominativasas da Cia, nos termos do 1º do art. 118 da LSA O acordo de acionistas deve ser respeitado pelos acionistas participantes, ocorrendo a chamada coercibilidade interna corporis. No caso de um acionista participante de acordo de acionistas votar contra o acordo em assembléia geral, o presidente da assembléia não computará seu voto. Valores Mobiliários- temos 4 no total: Ações, debêntures, partes beneficiárias e bônus de subscrição Instrumentos de que se utiliza a sociedade anônima ôi para a obtenção de recursos junto aos investidores. É investimento social oferecido ao público pela CIA. AÇÕES São as ações o principal dos valores mobiliários emitidos pela sociedade anônima, tratando-se de unidades em que se divide o capital social. É cada uma das frações, de igual valor, em que se divide o capital social da CIA, sendo também título atributivo da condição de sócio. 15

16 ESPÉCIES: Ordinárias: São as comuns, sem vantagens especiais ou restrições quanto ao recebimento de dividendos e haveres, bem como quanto ao exercício do direito a voto. Preferenciais: São aquelas que conferem a seus titulares privilégios ou vantagens de ordem econômica, podendo haver em contrapartida, supressão ou restrição ao exercício do direito a voto. A lei limita a emissão de ações preferenciais sem direito a voto em até 50% do valor do capital social. Sendo assim não é ilícita a emissão de 80% de ações preferenciais, desde que 30% sejam preferenciais com direito a voto. * As ações preferenciais sem direito a voto adquirem esse direito caso a Cia deixe de pagar dividendos por pelo menos três exercícios consecutivos. Modalidade especial de ações preferenciais GOLDEN SHARE Modalidade especial de ação preferencial que só poderá ser criada em Companhias privatizadas, em que se concede ao Estado, que até então controlava a sociedade, o poder de veto sobre determinadas matérias, durante um certo período. (Art. 17, 7º) De gozo ou fruição: São aquelas conferidas aos titulares de ações já amortizadas. São ações não reguladas pela LSA pois nem ações são consideradas, visto não mais representarem parcela do K social. Quando um lote de ações é lançado para subscrição, pode-se conceder uma vantagem econômica denominada amortização. Porquanto após um período pré-determinado, o titular da ação recebe haveres como se naquele momento a Cia estivesse em liquidação. Entretanto após o recebimento dos valores equivalentes a que teria direito no caso de liquidação, o acionista não se desvincula da sociedade, continuando titular das mesmas ações, gozando dos mesmos direitos. Suas ações deixaram de ser ordinárias ou preferenciais e passarão a ser denominas ações de fruição DEBÊNTURES PARTES BENEFICIÁRIAS São títulos negociáveis, sem valor nominal e alheios ao K social, que garantem a seus titulares participação eventual não superior a 1/10 dos lucros anuais da Cia. Seus titulares não possuem os direitos dos acionistas, exceto o de fiscalização dos atos administrativos. São raras no Brasil. São títulos nominativos representativos de empréstimo público contratado pela Cia. São empréstimos tomados a longo prazo, mediante garantia de todo o ativo da sociedade, especialmente, porém não necessariamente, abonados por garantias reais. Podem ser convertidas em ações, nas condições constantes da escritura de emissão. São autênticos Títulos de Crédito. A emissão de debêntures não poderá ultrapassar o valor do K social da Cia. BONUS DE SUBSCRIÇÃO É título negociável emitido pelas Cias de capital autorizado, conferindo a seus titulares, nas condições mencionadas no respectivo certificado, direito de subscrever ações do K social. Conferem direito de preferência para futura subscrição acionária. COMMERCIAL PAPER NOTAS PROMISSÓRIAS O commercial paper, amplamente utilizado no mercado de valores mobiliários, instrumentaliza-se, no Brasil, por meio de nota promissória. Título de Crédito emitido pela Cia, para colocação pública, que confere a seu titular direito de crédito contra a emitente. São títulos de curto prazo. Seu prazo mínimo é de 30 dias e o máximo de 180 dias contados da data da emissão. 16

17 LIVROS SOCIETÁRIOS No Brasil o único livro obrigatório para todos os empresários é o livro diário. Entretanto para as SAS há ainda os livros indicados no art. 100 da lei 6404/1976 I - o livro de Registro de Ações Nominativas, II - o livro de "Transferência de Ações Nominativas III - o livro de "Registro de Partes Beneficiárias Nominativas" IV o livro de "Transferência de Partes Beneficiárias Nominativas V - o livro de Atas das Assembléias Gerais VI - o livro de Presença dos Acionistas; VII - o livro de Atas das Reuniões do Conselho de Administração VIII - o livro de Atas das Reuniões de Diretoria; IX - o livro de Atas e Pareceres do Conselho Fiscal. DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO As hipóteses de dissolução das sociedades anônimas estão arroladas no art. 206 da LSA: I - de pleno direito: a) pelo término do prazo de duração; b) nos casos previstos no estatuto; c) por deliberação da assembléia-geral; d) pela existência de 1 (um) único acionista, verificada em assembléia-geral ordinária, se o mínimo de 2 (dois) não for reconstituído até à do ano seguinte; e) pela extinção, na forma da lei, da autorização para funcionar. II - por decisão judicial: a) quando anulada a sua constituição, em ação proposta por qualquer acionista; b) quando provado que não pode preencher o seu fim, em ação proposta por acionistas que representem 5% (cinco por cento) ou mais do capital social; III - por decisão de autoridade administrativa competente, nos casos e na forma previstos em lei especial. A liquidação poderá ser judicial ou extrajudicial. No caso de liquidação o conselho fiscal terá funcionamento permanente, e a assembléia ou conselho de administração quando existente, procederá a nomeação do liquidante; c) em caso de falência, na forma prevista na respectiva lei; A liquidação judicial ocorrerá em duas hipóteses: 1) Se houver pedido de qualquer acionista, quando a diretoria não promover a regular liquidação 2) Por iniciativa do ministério público, quando a sociedade dissolvida por extinção de autorização não iniciar a liquidação no prazo de 30 dias. Na liquidação judicial o liquidante será nomeado pelo juiz. Modalidades Especiais de Companhia Durante a liquidação a denominação da Cia deverá ser alterada, acrescentando-se a expressão em liquidação. Nas assembléias das sociedades em liquidação participam todos os acionistas, inclusive aqueles com restrição de voto. Após o pagamento do passivo e a distribuição do eventual saldo entre os credores, deve o liquidante prestar contas, após o que a sociedade anônima estará extinta. 17

18 Sociedade de Economia Mista É a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei que definirá também seu objeto, sob a forma de sociedade anônima, para a exploração de atividade econômica ou serviço de interesse coletivo. Envolve a participação conjugada do capital público e particular na constituição de seu capital social e em sua administração. O controle da sociedade, ou seja, a maioria das ações com direito a voto deverá pertencer a uma entidade da administração pública de qualquer das esferas de poder ou por entidade da administração indireta. O conselho de administração é obrigatório e será assegurado aos acionistas minoritários eleger pelo menos um membro. O conselho fiscal tem funcionamento permanente, para conciliar os interesses públicos e privados convergentes dentro da companhia. Não se sujeitam ao regime falimentar, por força da lei /2005. Poderá ter seus bens penhorados, pois não são tidos como bens públicos. Grupos intersocietários (ou sociedades coligadas) Sociedades controladoras e controladas, que mantém entre si relações societárias, como sociedades isoladas, sem organização conjunta. Art. 243, Grupos societários: Sociedades controladoras e controladas que, mediante convenção arquivada no registro de Empresas Mercantis, constituem grupos de sociedades, com regramento próprio. Art. 265 e 1º. Subsidiária Integral É a Cia constituída, mediante escritura pública, tendo como único acionista sociedade brasileira ou a resultante da incorporação de todas as ações do K social de uma sociedade ao patrimônio de outra Cia brasileira (art. 252 LSA) Somente podem ser constituídas sob a forma de sociedade unipessoal no sistema brasileiro a empresa públicaeasubsidiáriaintegral.(provaoab-spexame de Ordem - Maio/2008) Consórcio de sociedades As Cias e quaisquer outras sociedades, sob o mesmo controle ou não, podem constituir consórcio, para executar determinado empreendimento. Por força do Art. 278, 1º, o consórcio não tem personalidade jurídica, embora o contrato de consórcio seja arquivado no Registro de Empresas Mercantil. Sociedade em Comandita por ações Sociedade em desuso Sociedade em comandita por ações é aquela em que o K é dividido em ações, respondendo os acionistas apenas pelo valor das ações subscritas ou adquiridas, mas tendo os diretores ou gerentes responsabilidade subsidiária, ilimitada e solidária pelas obrigações sociais Não podem emitir bônus de subscrição Concentração e Desconcentração de Sociedades A concentração e desconcentração de empresas compreendem os movimentos societários conhecidos como incorporação, fusão e cisão, que podem envolver sociedades de tipos iguais ou diferentes. Não podem ter capital autorizado Não podem ter conselho de administração Pode utilizar tanto razão quanto denominação social 18

19 TRANSFORMAÇÃO Art. 220 LSA é a operação pela qual a sociedade passa independentemente de dissolução e liquidação, de um tipo para outro Sua personalidade jurídica permanece a mesma, sem alterações nas relações com credores Não há transferência de patrimônio, pois não há a criação de nova pessoas jurídica Não se aplica as sociedades despersonificadas Não prejudica direito dos credores vez que mantém suas garantias nos mesmos termos firmados antes da transformação Exige a manifestação da unanimidade dos sócios. Nas SA votarão inclusive os acionistas sem direito a voto Poderá haver permissão expressa no Estatuto, mas mesmo assim deverá ser realizada uma assembléia para aprovação da transformação pela maioria dos sócios Pode o sócio dissidente retirar-se da sociedade INCORPORAÇÃO Operação onde uma ou mais sociedades são absorvidas por outra Implica na dissolução das sociedades absorvidas e, em conseqüência o aumento do capital da CIA incorporadora na proporção do patrimônio liquido incorporado Esse aumento de capital gerará a emissão de ações que serão atribuídas aos acionistas da sociedade incorporada. Precede à incorporação projeto de incorporação que deverá ser aprovado pelos acionistas Na incorporadora a aprovação deverá ser de 75% do capital social, se Sociedade Limitada e maioria simples do capital votante se Sociedade Anônima Na incorporada a aprovação deverá ser de 75% do capital social, se Sociedade Limitada e pelo menos 50% do capital votante se Sociedade Anônima Independentemente do tipo societário deverá ser feita a avaliação do patrimônio da incorporada por peritos nomeados na deliberação da incorporadora FUSÃO É a união de duas ou mais sociedades que se extinguem dando lugar à criação de uma nova sociedade, que as sucede em todos os direitos e obrigações Deverá ser elaborado pelos administradores o projeto de fusão onde será especificada a distribuição do capital social da nova companhia entre os sócios ói das sociedades idd fundidas O projeto deverá ser aprovado em assembléias de todas as sociedades envolvidas O quorum de deliberação deverá ser de 75% do capital social, se Sociedade Limitada e pelo menos 50% do capital votante se Sociedade Anônima Uma vez aprovada a operação de fusão serão nomeados peritos que farão a avaliação do patrimônio das sociedades envolvidas. As avaliações deverão ser aprovadas em assembléia conjunta Somente poderá votar para aprovação ou não de avaliação, o sócio que não pertença a sociedade avaliada Se houver na operação sociedade que tenha debêntures emitidas, a aprovação da fusão somente se dará após aprovação pela assembléia de debenturistas Tal deliberação estará dispensada se for assegurados aos debenturistas o direito de resgate dos seus títulos em até 6meses. CISÃO Consiste no desdobramento total ou parcial de uma sociedade, que transfere seu patrimônio para uma ou várias sociedades já existentes ou criadas para esse fim Na cisão a sociedade que recebe o patrimônio deve realizar um aumento de capital social na proporção do patrimônio recebido As ações integralizadas com o patrimônio da cindida serão atribuídas aos acionistas da cindida, na proporção que possuíam anteriormente, podendo haver a alteração de tal proporção desde que aprovado por unanimidade pelos titulares das ações da cindida Havendo cisão total as sociedades que recebem o patrimônio da cindida ficam solidariamente responsáveis pelas obrigações anteriores à cisão (entretanto tal responsabilidade seja limitada ao valor do patrimônio recebido), relacionadas ou não ao ato da cisão Na cisão parcial as sociedades que recebem o patrimônio da cindida ficam solidariamente responsáveis pelas obrigações anteriores à cisão. Diferentemente do caso de cisão total, aqui poderá haver estipulação no sentido de determinar em quais obrigações haverá a sucessão. Poderão os credores se opor em 90 dias da publicação dos atos, notificando a sociedade por qualquer meio A cisão pode ser: PARCIAL apenas parte do patrimônio é transferida subsistindo a sociedade cindida TOTAL ocorre quando a totalidade do patrimônio é transferida para outras sociedades, extinguindo-se a cindida. a.cisão Pura: CONSISTE na transferência do patrimônio de uma sociedade para duas ou mais sociedades novas, que serão criadas a partir do patrimônio transferido b. Cisão Absorção: a sociedade cindida transfere seu patrimônio para duas ou mais sociedades já existentes. Assemelha-se à incorporação, obedecendo a suas regras (art. 229, 3º LSA) 19

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