Verificação aos Relatórios de Sustentabilidade

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1 Verificação aos Relatórios de Sustentabilidade Um desafio para os Revisores Oficiais de Contas Auditoria Teresa Eugénio Docente estg / ipt leiria Sónia Gomes MestRe em controlo de GestÃO

2 Enquadramento Este estudo pretende ser um contributo para um maior conhecimento da temática: auditoria aos relatórios de sustentabilidade, por parte dos Revisores Oficias de Contas. Sendo este um tema ainda novo e desconhecido para muitos, urge que o Revisor Oficial de Contas esteja atualizado e familiarizado com todos os aspetos que rodeiam o trabalho de Verificação aos relatórios de sustentabilidade. A estrutura deste estudo é a que se segue: após a introdução, o ponto 2 identifica em que consiste um relatório de sustentabilidade e as principais motivações e constrangimentos para a sua publicação. O ponto 3 apresenta considerações sobre o GRI Global Reporting Iniciative. O ponto 4 aborda a verificação aos relatórios de auditoria mencionando estudos internacionais, as normas de auditoria mais utilizadas e a evolução desta prática a nível internacional. No ponto 5 é apresentado o estado da arte da auditoria aos relatórios de sustentabilidade em Portugal. Seguindo-se uma breve conclusão. Fica um contributo em jeito de resumo, na expectativa que seja motor de curiosidade e gosto por aprender mais sobre a auditoria a este tipo de relato. Introdução O desenvolvimento sustentável está presente na agenda das empresas que se posicionam como líderes no mercado. Cada empresa tem estabelecido a sua visão da sustentabilidade, procurando desenvolver melhores práticas e com elas criar vantagens competitivas para o seu negócio. Neste processo contínuo de aprendizagem, a comunicação de resultados não financeiros ganhou importância vital para o sucesso das empresas, sendo os relatórios de sustentabilidade uma ferramenta privilegiada nesse sentido. Vários estudos (como Bebbington e Gray (2001); Larrinaga et al. (2008)) defendem que as tendências internacionais indicam uma nova forma de comunicar as questões económicas, sociais e ambientais, o que leva as empresas a produzirem voluntariamente relatórios sobre estes temas. Relatórios de Sustentabilidade Os relatórios de sustentabilidade constituem uma ferramenta de reporte que visa comunicar a abordagem estratégica e operacional nas vertentes económicas, social e ambiental, e a performance obtida, consubstanciada em indicadores, metas/ achievements e iniciativas decorrentes da política de sustentabilidade das organizações. O reporte sobre Sustentabilidade, desde que focado nos aspetos relevantes, e sendo credível e transparente, é uma das ferramentas que maior valor acrescentado tem trazido às empresas que têm uma atuação responsável, pois permite capitalizar essa atuação potenciando o fortalecimento da imagem da organização. Elaborar relatórios de sustentabilidade consiste, na prática, em medir, divulgar e prestar contas, às várias partes interessadas, sobre a estratégia, abordagem de gestão e o desempenho das organizações, nos domínios económico, ambiental, e social visando contribuir para um padrão de desenvolvimento sustentável, através de uma gestão equilibrada destas vertentes. O estudo da KPMG (2011 e 2006) reforça os benefícios que as empresas obtém com a publicação de um relatório de sustentabilidade: melhoria do desempenho operacional e de gestão; ganhar a confiança dos investidores e instituições financeiras, melhorar a reputação, cumprir com exigências externas e/ou internas, entre outras (figura 1). Revisores Auditores ABRIL_JUNHO

3 Figura 1 Benefícios Identificados pela Publicação de Relatórios de Sustentabilidade Melhorar o desempenho operacional e de gestão Ganhar a confiança de investidores, instituições... Melhorar a reputação Cumprir com exigências externas e/ou internas Melhorar a gestão de risco Capacidade de melhorar desempenhos Aumentar o controlo sobre informação ambiental Criar oportunidades de mercado Capacidade de atrair e manter talentos Não sabe / Não responde Outros 3% 16% 25% 22% 41% 40% 39% 36% 52% 55% 66% Fonte: KPMG (2006) Figura 2 Dificuldades Identificadas na Publicação de Relatórios de Sustentabilidade Custo e constrangimento ao nível dos recursos Necessidade de recursos adicionais Inexistência de indicadores Inexistência de Departamento de... Custos com a verificação externa Falta de envolvimento da gestão de topo Necessidade de transparência na informação a... Aprovação da Gestão Outros Não sabe / Não responde 1% 5% 6% 8% 11% 17% 16% 24% 28% 46% 45% Fonte: KPMG (2006) Os maiores constrangimentos deste processo incidem nos custos e na falta de recursos (figura 2) Global Reporting Iniciative 1 Várias organizações têm sugerido modelos ou diretrizes para elaboração de relatórios de sustentabilidade. A Global Reporting Iniciative (GRI) é a primeira iniciativa à escala mundial que visa alcançar um consenso a respeito de uma série de diretrizes de comunicação sobre a responsabilidade social, ambiental e económica das organizações. O seu objetivo é aumentar a qualidade dos relatórios a um nível passível de comparação, consistência e utilidade (SGS, 2009). Apesar das orientações de outros organismos, a GRI tem ganho muitos adeptos a nível internacional (figura 3). Figura 3 Empresas que adotam as Diretrizes GRI 100% 80% 60% 40% 20% 0% Follows GRI No GRI Fonte: CorporateRegister (2010) Muitos investigadores concordam que a GRI é a instituição mais relevante no contexto de relatórios de sustentabilidade (Thomson e Bebbington, 2005; Moneva et al, 2006;. Bebbginton e Gray, 2006; Adams, 2004). Alguns estudos analisam cuidadosamente estas diretrizes e avaliam a divulgação das empresas de acordo com elas (Adams, 2004;. Moneva et al, 2006 e Lamberton, 2005). A GRI é uma organização não-governamental internacional, com sede em Amsterdão, na Holanda. Foi lançada em 1997, como uma iniciativa conjunta da organização não-governamental Coalition for Environmentally Responsible Economies (CERES) e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). É uma instituição multi-stakeholders, que tem como missão desenvolver e dinamizar globalmente as diretrizes mais adequadas para a elaboração de relatórios de sustentabilidade e como objetivos melhorar a qualidade, o rigor e a utilidade dos relatórios de sustentabilidade. A GRI procura estabelecer um padrão internacional de relatório económico, social e ambiental. O modelo determina princípios de reporte (alinhados, embora adaptados a um outro contexto, com os princípios de relato financeiro) e conteúdos para o relatório, permitindo às organizações a apresentação geral de seu desempenho económico, social e ambiental. Proporciona a comparação com o mercado, já que estabelece padrões (indicadores) e ainda serve como plataforma para facilitar o diálogo e o envolvimento de stakeholders. Além das diretrizes globais, a GRI desenvolve diretrizes setoriais. No site podem encontrar-se informações adicionais sobre a GRI assim como as diretrizes para a elaboração de relatórios de sustentabilidade em diferentes línguas. A GRI incentiva as empresas a (SGS, 2009): Reportar o processo de implementação dos princípios; Estabelecer metas; Identificar as melhorias alcançadas nos diversos aspetos; Relatar se os objetivos foram ou não atingidos; Avaliar internamente a consistência entre a política de sustentabilidade corporativa e a sua efetiva realização. Os relatórios de sustentabilidade baseados na estrutura definida pela GRI divulgam resultados e também consequências, que ocorreram durante o período relatado, no contexto dos compromissos, da estratégia e da abordagem de gestão adotados pela organização. 38 Revisores Auditores ABRIL_JUNHO 2013

4 Teresa Eugénio Docente estg / ipt leiria / Sónia Gomes Mestre em controlo de Gestão Os relatórios podem ser utilizados, entre outros objetivos, para (GRI, 2006): Benchmarking e avaliação do desempenho de sustentabilidade relativamente a leis, normas, códigos, padrões de desempenho e iniciativas voluntárias; Demonstração da forma como a organização influencia e é influenciada por expectativas das partes interessadas face ao desenvolvimento sustentável; Comparação do desempenho no âmbito de uma organização e entre diferentes organizações, ao longo do tempo. Verificação/ auditoria aos relatórios de sustentabilidade Vários estudos destacam a falta de credibilidade face à não obrigatoriedade de verificação dos relatórios de sustentabilidade e à ausência de investigação profunda na análise dos processos pelos quais os relatórios de sustentabilidade são gerados (CPA, 2010; O Dwyer et al. 2011; Shum et al. 2009). No contexto internacional encontram-se vários estudos sobre auditoria aos relatórios de sustentabilidade (tais como Ackers (2009); O Dwyer et al. (2011); Simnett et al. (2009); Degan et al. (2006); Hodge et al. (2009); Kolk and Perego; Simnett (2012)) no entanto o conhecimento da realidade portuguesa está ainda pouco explorado. Encontramos apenas os relatórios de consultoras como a KMPG e a Delloite e os recentes estudos de Gomes e Eugénio (2012) e Gomes et al. (2013). Neste contexto, tendo em conta a importância que este tipo de relato tem assumido e a necessidade de garantir a sua credibilidade, as empresas têm procurado auditar 2 os seus relatórios de sustentabilidade com o objetivo de analisar se estes transmitem de forma transparente os valores e princípios corporativos, as práticas de gestão e o desempenho da empresa. A GRI utiliza a expressão processo externo de garantia de fiabilidade para se referir a atividades que têm como resultado a publicação de conclusões acerca da qualidade do relatório e da informação nele contida. Esta atividade envolve considerar os processos subjacentes à preparação destas informações, apesar de não estar limitado a essa tarefa. É uma atividade diferente daquelas que têm por objetivo a avaliação ou validação da qualidade ou nível de desempenho de uma organização, tais como a emissão de certificados de desempenho ou avaliações de conformidade (GRI, 2006), como é o caso das certificações de qualidade ou ambiente proporcionada por normas como a ISO 9001 ou a ISO Atualmente, os responsáveis pela elaboração dos relatórios de sustentabilidade utilizam diversos tipos de abordagem para implementar um processo externo de verificação incluindo a utilização de profissionais do ramo (Revisores Oficiais de Contas), painéis constituídos por stakeholders 3 e outros grupos ou indivíduos não pertencentes à organização. Estas ações podem implicar o recurso a grupos ou indivíduos que seguem normas para assegurar a garantia de fiabilidade, ou implicar abordagens que seguem processos sistemáticos, documentados e comprovados mas que não são regidos por uma norma específica (Eugénio, 2011). Podem ter sistemas internos de controlo implementados, incluindo funções de auditoria interna, como parte do processo para gerir e divulgar informações, porém, a Revisores Auditores ABRIL_JUNHO

5 GRI recomenda a utilização de um processo externo de garantia de fiabilidade para os relatórios de sustentabilidade, em complemento aos recursos internos existentes. As normas mais comuns na verificação desta temática são duas: AA1000AS e a ISAE Esta ultima norma apenas pode ser utilizada por Revisores Oficiais de Contas. É frequente, em determinados estudos, a norma GRI ser incluída como uma norma de verificação no entanto importa esclarecer que a ISAE 3000 e a AA1000AS são normas de assurance, enquanto que o GRI é subject matter ou seja é um padrão que estabelece critérios de avaliação contra os quais se vão aplicar procedimentos de auditoria para verificar a conformidade. O GRI apesenta uma referência à verificação externa, encorajando-a, mas não estabelece qualquer requisito especifico de metodologia de verificação. Por outro lado existe o GRI check, mas que é apenas uma picagem de conformidade com os requisitos de relato, sem análise da fiabilidade da informação na origem o próprio GRI refere que o GRI check não é um processo de verificação externa e não a substitui. A ISAE 3000 foi aprovada pelo International Auditing and Assurance Standards Board e produziu efeitos a partir de Janeiro de São estabelecidos nesta norma os princípios básicos e procedimentos fundamentais a ter em conta para projetos de assurance que não se refiram a auditorias ou revisões de informação financeira histórica. Fornece diretrizes que dão orientações na abordagem e procedi- mentos, a ter em conta no desenvolvimento deste tipo de projetos, para que estejam de uma forma sistemática e consistente com os standards profissionais de auditoria e seus códigos de conduta (Correia, 2010). Estabelece princípios orientadores e procedimentos essenciais que orientam os profissionais de auditoria (ROC), denominados por esta norma como profissionais executores, na execução de trabalhos de garantia de fiabilidade (ISAE 3000). A norma AA1000AS AccountAbility Assurance Standard foi publicada em Março 2003 e revista posteriormente, sendo que a versão actualmente em vigor data de Pretende assegurar não apenas a qualidade dos dados, mas sobretudo a forma como as organizações relatoras gerem a sustentabilidade, tendo por base, nessa gestão, três princípios - princípios AA1000 da AccountAbility, os quais são especificados na norma AA1000 AccountAbility Principles Standard AA1000APS, também de Esses princípios são: a Inclusão (princípio-chave) - Uma organização deve ser inclusiva, promovendo a participação das partes interessadas no desenvolvimento e efectivação de uma resposta estratégica e responsável em relação a sustentabilidade; Relevância ou Materialidade - Uma organização deve identificar os assuntos materiais e a sua relevância para si e para as respectivas partes interessadas; e Capacidade de Resposta - Uma organização deve dar resposta aos assuntos suscitados pelas partes interessadas e que afectam o seu desempenho, através de decisões; de acções de gestão, bem como de comunicação com as partes interessadas; e do desempenho. 40 Revisores Auditores ABRIL_JUNHO 2013

6 Teresa Eugénio Docente estg / ipt leiria / Sónia Gomes Mestre em controlo de Gestão Estes dois normativos de verificação são os mais utilizados e comuns a todos os estudos publicados. Constata-se que são utilizados de uma forma independente ou combinada entre a utilização de uma ou duas normas no mesmo relatório. As figuras seguintes Figura 2apresentam a evolução da verificação dos relatórios de sustentabilidade a nível mundial (figura 4) e uma visão global das empresas no mundo que recorrem à verificação externa dos relatórios de sustentabilidade (figura 5). Portugal ocupa a 10ª posição com cerca de 45% dos seus relatórios de sustentabilidade auditados. Figura 4 Evolução da verificação aos Relatórios de Sustentabilidade a nível mundial Figura 5 Percentagem de empresas do mundo que procuram auditar os RS Fonte: Auditoria aos relatórios de sustentabilidade em Portugal Com o objetivo de traçar uma análise ao caso português, foi analisada a informação divulgada, pelas maiores empresas em Portugal, públicas ou privadas nos anos de 2008, 2009 e Os documentos analisados foram os relatórios e contas e os relatórios de sustentabilidade 4. Foram selecionadas empresas pertencentes a todos os setores de atividade económica. Foram analisadas as empresas que tivessem publicado um relatório de sustentabilidade num destes anos. Para completar a amostra final recorreu-se às bases de dados do GRI (Global Reporting Iniciative), BCSD (Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável) e CIGS/IPL (Centro de Investigação em Gestão para a Sustentabilidade do Instituto Politécnico de Leiria). Na análise dos relatórios utilizou-se a técnica de análise de conteúdo. Inicialmente foram analisados 250 Relatórios de sustentabilidade ( RS ), tendo-se excluído os referentes a empresas internacionais e multinacionais ficando a amostra em 222 RS (75 de 2008, 80 de 2009 e 67 5 de 2010). Relativamente ao setor de atividade concluiu-se, de acordo com a figura 6, que empresas do setor de Serviços Públicos e de Transporte e Logística ocupam os primeiros lugares na publicação deste tipo de relato, certamente que as orientações da administração central no primeiro caso e a legislação no segundo, contribuiram para este facto. Figura 6 Relatórios de sustentabilidade publicados por setor de atividade India South Korea Denmark Spain Italy France United Kingdom Australia Greece Portugal Taiwan Sweden Netherlans Brazil China Chile Germany Hungary South Africa Finland Israel Slovakia Switzerland Mexico Japan Romania Cana Bulgaria Ukraine New Zealand Nigeria United States Russia Singapore % 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% Fonte: (KPMG, 2011) Serviços Publicos Transportes e Logistica Banca, Seguros e Serviços Construção, Engenharia e Materiais de Construção Tecnologias Alimentar e Bebidas Outros Serviços Indústria Comércio por Grosso e a Retalho Setor Energético Produtos Petroliferos Comunicação e Media Actividade Imobiliaria Pasta de Papel e Cartão Produtos Quimicos Industria Automovel Metalomecanica e Engenharia A grande maioria das empresas tem optado pela publicação de um relatório autónomo embora a tendência para a inclusão desta temática no relatório e contas tenha aumentado em A larga maioria opta por seguir as diretrizes do GRI e cerca de 40% recorre à Revisores Auditores ABRIL_JUNHO

7 verificação/ auditoria dos seus relatórios, tal como apresentado nas figuras 7, 8 e 9. Figura 7 Tipo de relatório Relatório Autónomo Relatório Anual Figura 8 Elaboração dos Relatórios segundo as diretrizes GRI GRI NA Foram analisadas com detalhe o conteúdo das declarações de verificação referentes ao ano Sendo este ainda um trabalho desconhecido para muitos Revisores Oficiais de Contas, e não existindo ainda um modelo standard, para emitir opinião, importa perceber de que declaração se trata. Das 27 declarações analisadas concluise que a maioria tem por título de Verificação independente (11) ou Relatório de Revisão (9). No entanto outros preferem o título Relatório Independente de Garantia Limitada de Fiabilidade (1); Declaração de Verificação; (2) Relatório de Revisão Independente (1); Relatório de Verificação de Garantia Limitada de Fiabilidade (2) ou Relatório de Verificação de Garantia de Fiabilidade (1). A estrutura mais utilizada comtempla os seguintes parágrafos: Introdução/ Responsabilidade/ Âmbito e Conclusão (18). No entanto outras declarações de verificação apresentam uma estrutura diferente(ver quadro 1). Quadro 1 Estrutura do Relatório de Auditoria Introdução / Responsabilidade/Âmbito/Conclusão 18 Âmbito e critérios da Verificação/ Abordagem / Conclusões e Constatações /Melhorias Recomendadas/ Responsabilidade de Terceiros / Competências e Independência/ conflito de interesses Introdução / Responsabilidade/Âmbito/Parecer 2 1 Figura 9 Relatórios com Verificação Externa Independente Introdução / Responsabilidade/Âmbito/Parecer / Independência e competências da equipa/ Observação e recondamenções Natureza e âmbito da Verificação/Responsabilidade/Declaração de Independência e Competência/Metodologia e Critérios da Verificação/ Conclusão/Recomendações Relatórios com Auditoria Relatórios sem Auditoria A norma mais utilizada para auditoria aos RS em Portugal é a ISAE 3000 utilizada isoladamente, seguida da aplicação conjunta desta norma com a norma AA1000AS. Como já referido, a norma ISAE 3000 apenas pode ser utilizada por Revisores Oficiais de Contas. Foram analisadas todas as declarações de verificação (assurance statement) publicadas nos relatórios de sustentabilidade de 2010, tendo-se concluído que as big four lideram atualmente este trabalho, ocupando o primeiro lugar a PwC, seguida da Deloitte e KPMG. Esta tendência é verificada também a nível internacional. Alcance do Trabalho / Standards e processos de Verificação / Conclusões/ Observação e recondamedanções Quanto aos procedimentos de auditoria utilizados a maioria recorre a indagações à gestão (27); comparação de dados relativos a indicadores de desempenho (22) e confirmação do nível de aplicação (21). O quadro 3 apresenta outros procedimentos de auditoria utilizados Revisores Auditores ABRIL_JUNHO 2013

8 Teresa Eugénio Docente estg / ipt leiria Quadro 2 Procedimentos de Auditoria referidos na declaração de verificação 1 Indagações à Gestão Indagação à gestão e principais responsáveis das áreas em análise para compreender o modo como está estruturada o sistema de informação e a sensibilidade dos intervenientes, as matérias incluídas no relato. Entrevistas para compreender os processos implementados para determinar os aspetos materialmente relevantes para as partes interessadas Processos de Gestão Internos Identificar a existência de processos de gestão internos conducentes à implementação de politicas económicas, ambientais e de responsabilidade social Verificação da Informação com bases de suporte Verificar numa base de amostra a eficiência dos sistemas e processos de recolha, agregação, validação e relato que suportam a informação de desempenho supracitados, através de cálculos e validação de dados reportados Comparação com dados financeiros e económicos Comparar os dados financeiros e económicos com os constates no RC para aferir sobre a validação externa da informação reportada Comparação de dados relativos a indicadores de desempenho Comparar os dados relativos a indicadores de desempenho definidos pela Entidade Reguladora do sector com os valores previamente auditados e confirma a observância de determinadas unidades operacionais às instruções de recolha, agregação, validação e relato de informação de desempenho Procedimentos de Consubstanciação Executar numa base de amostras, alguns procedimentos de Consubstanciação da informação através de obtenção de evidencias sobre a informação reportada, leitura da informação de forma a determinar se esta de acordo com o nosso conhecimento geral, experiencia com a performance de sustentabilidade da organização Confirmação do Nível de aplicação Confirmar a existência de dados e informação requeridos para atingir o Nível de Aplicação do GRI Realização de entrevistas Realização de entrevistas com os responsáveis e colaboradores relevantes, ao nível operacional e comparativo, sobre a estratégia de sustentabilidade e as politicas relevantes aplicadas e implementação e aos responsáveis pela preparação da informação de sustentabilidade. 8 9 Visitas às instalações ou obras Visitas a instalações e obras Validação dos Normativos Análise dos temas materiais incluídos no Relatório com base no princípio de relevância previsto nas normas AA- 1000APS, ISAE 3000 e no GRI. 6 Revisores Auditores ABRIL_JUNHO

9 Conclusões Pretendeu-se com este estudo apresentar ideias e informação sobre a auditoria aos relatórios de sustentabilidade, abordando temas como o que é um relatório de sustentabilidade, principais motivações e constrangimentos para a sua publicação; o que é o GRI Global Reporting Iniciative; que estudos internacionais existem sobre a auditoria aos relatórios de sustentabilidade e a evolução desta prática a nível internacional; quais as normas de auditoria mais utilizadas, e por fim apresentar o estado da arte da auditoria aos relatórios de sustentabilidade em Portugal tendo em conta a analise de 222 relatórios de sustentabilidade publicados entre 2008 e 2010 em Portugal. Esperamos ser este um contributo para despertar mais interesse e gosto em aprofundar conhecimentos nesta área. REFERENCIAS Ackers, B. (2009), Corporate social responsibility assurance: how do South African publicly listed companies compare? Meditari Accountancy Research, 17(2), Adams, C. 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Para mais detalhes sugerimos a leitura dos trabalhos: Gomes e Eugénio (2012) e Gomes, Eugénio e Branco (2013), que podem ser solicitados para: teresa.eugenio@ipleiria.pt. 5 Acredita-se que a publicação de relatórios de sustentabilidade não decresceu de 2009 para Na data de conclusão deste estudo ainda não estavam publicados todos os relatórios de Revisores Auditores ABRIL_JUNHO 2013

10 PROGRAMA* PROGRAM 12 setembro september 13 08H30 09h30 10h45 11h50 12h30 14h00 15h15 16h15 16h45 18h00 RECEÇÃO DOS PARTICIPANTES RECEPTION OF PARTICIPANTS SESSÃO DE ABERTURA OPENING SESSION José Azevedo Rodrigues Bastonário da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas President of Ordem dos Revisores Oficiais de Contas Carlos Costa Governador do Banco de Portugal Chairman of Banco de Portugal Fernando Seara Presidente da Câmara Municipal de Sintra Sintra City Council President COFFEE BREAk AUDITORIA: DESAFIOS FUTUROS AUDITING: FUTURE challenges Warren Allen Presidente da International Federation of Accountants (IFAC) President of International Federation of Accountants André Kilesse Presidente da Fédération des Experts Comptables (FEE) President of Fédération des Experts Comptables Pino Messina Diretor de projectos especiais - Association of Chartered Certified Accountants Director, Special Assignments, Association of Chartered Certified Accountants AlmOÇO Lunch TIme DESAFIO e CONFIANÇA NO SETOR PúblICO ChallENGES AND TRUST IN the PUBlIC SECTOR António Gonçalves Monteiro Presidente da Comissão de Normalização Contabilística President of Portuguese Accounting Standards Setter Miguel Soares de Oliveira Presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica President of Instituto Nacional de Emergência Médica António Lobo Xavier Sócio responsável pela área fiscal da Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva Partner of Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva, in charge of fiscal matters TECNOlOGIAS DE INFORmAÇÃO DE APOIO à AUDITORIA ComPUTER TEChNOlOGIES TO ASSIST the AUDIT Espaço livre para contactos com os patrocinadores desta área Free space for meetings with the sponsors of this area COFFEE BREAk DESAFIO e CONFIANÇA NO CONTExTO EmPRESARIAl ChallENGES AND TRUST IN the BUSINESS CONTExt António Simões CEO SOVENA Pedro Reis Presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal President of Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal Nuno Amado CEO Millennium BCP Fim DO 1º DIA closing OF the 1st DAy 09h00 09h20 10h30 11h00 12h30 14h00 15h30 16h00 16h30 17h30 setembro september ABERTURA DO 2º DIA 2nd DAy OPENING Guilherme de Oliveira Martins Presidente do Tribunal de Contas President of Supreme Audit Institution CiêNCIA e DESENvolvimENTO SCIENCE AND DEvelOPmENT Maria de Lurdes Rodrigues ex-ministra da Educação Former Minister of Education António Cruz Serra Reitor da Universidade Técnica de Lisboa Rector of Universidade Técnica de Lisboa José Marques dos Santos Reitor da Universidade do Porto Rector of Universidade do Porto COFFEE BREAk AUDITORIA: COOPERAÇÃO INTERNACIONAl AUDITING: INTERNATIONAl cooperation Martin Manuzi Diretor para a Região da Europa do Institute of Chartered Accountants in England and Wales (ICAEW) Regional Director for Europe, Institute of Chartered Accountants in England and Wales Júlio Sampaio Presidente da Ordem dos Contabilistas e Peritos Contabilistas de Angola (OCPCA) President of Ordem dos Contabilistas e Peritos Contabilistas de Angola João Mendes Presidente da Ordem Profissional dos Auditores e Contabilistas Certificados de Cabo Verde (OPACC) President of Ordem Profissional dos Auditores e Contabilistas Certificados de Cabo Verde AlmOÇO Lunch TIme ÉTICA, FATOR de CONFIANÇA EthICS, a FACTOR FOR TRUST Rui Nunes Catedrático da Universidade do Porto - Faculdade de Medicina Professor in Universidade do Porto - Faculdade de Medicina José Guilherme Xavier de Basto Membro da Comissão de Auditoria da Portugal Telecom Member of Portugal Telecom Audit Comittee António Magalhães Revisor Oficial de Contas Chartered Accountant TECNOlOGIAS DE INFORmAÇÃO DE APOIO à AUDITORIA ComPUTER TEChNOlOGIES TO ASSIST the AUDIT Espaço livre para contactos com os patrocinadores desta área Free space for meetings with the sponsors of this area COFFEE BREAk SESSÃO DE ENCERRAmENTO ClOSING SESSION José Rodrigues de Jesus Vice-Presidente do Conselho Diretivo da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas e Presidente da Comissão Organizadora XI Congresso Vice-President of Ordem dos Revisores Oficiais de Contas and President of OROC XI Congress Organizing Committee ENCERRAmENTO closing OF the CONGRESS AUDITORIA: DESAFIO E CONFIANÇA Auditing: Challenges and Trust 12,13 setembro 2013 Centro Cultural Olga Cadaval Sintra * O programa poderá ser ajustado nas sessões de abertura e encerramento.

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