ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL NA BACIA RIO DO PEIXE/SC PELOS MÉTODOS DE THORNTHWAITE E PENMAN MODIFICADO.

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1 ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL NA BACIA RIO DO PEIXE/SC PELOS MÉTODOS DE THORNTHWAITE E PENMAN MODIFICADO. Elfride Anrain Lindner 1 ; Angelo Mendes Massignam 2 ; Masato Kobiyama 3 & Elisane Zilio 4 RESUMO - O presente trabalho tem por objetivos estudar a evapotranspiração potencial na bacia hidrográfica do Rio do Peixe/SC e propor um fator de ajuste entre os métodos de Thornthwaite e Penman modificado. As estações meteorológicas usadas foram Caçador, Campos Novos, Videira e Joaçaba. A relação diária da ETP entre os dois métodos (T/P) foi obtida para as três primeiras estações objetivando definir um fator de ajuste a ser aplicado à estação de Joaçaba, que não mede a insolação. Foi realizada análise de sensibilidade por parâmetro utilizado por Penman (velocidade do vento, umidade relativa e insolação), à mesma temperatura adotada por Thornthwaite. A radiação solar expressa em horas de insolação tem a maior influência nos resultados. O fator de ajuste variou ao longo do ano para as três estações sendo, de uma forma geral, maior no verão e menor no inverno. O fator de ajuste mensal das estações de Videira, Campos Novos e Caçador foi considerado o mais aplicável para a estimativa de ETP Penman a partir de ETP Thornthwaite, quando comparado ao ajuste anual. Portanto, para a estação meteorológica de Joaçaba a ETP de Penman pode ser estimada através da ETP Thornthwaite e do fator de ajuste mensal. ABSTRACT The objectives of this study were to estimate the potential evapotranspiration in Rio do Peixe/SC river basin and to propose a correction factor between Thornthwaite method and Penman modified. The meteorological stations used were Caçador, Videira, Campos Novos e Joaçaba-SC, Brazil. ETP daily ratio between the two methods (T/P) was obtained for the three first stations aiming to get a correction factor to be applied to Joaçaba which station doesn t measure insolation. Sensibility analysis by Penman parameter used (wind velocity, relative humidity and insolation) was performed, at the same temperature adopted by Thornthwaite. Solar radiation expressed in hours of insolation has the major influence for the results. The correction factor varied among the year for the three stations but, in general, was greater in summer and smaller in winter. The monthly correction factor of Videira, Campos Novos e Caçador station was considered more suitable for estimate the ETP Penman from ETP Thornthwaite when compared with annual correction factor. Consequently, in Joaçaba the Penman potential evapotranspiration could be estimated by Thornthwaite potential evapotranspiration and the monthly correction factor Palavras-chave: evapotranspiração potencial, Penman modificado, Thornthwaite. 1 Doutoranda em Engenharia Ambiental (UFSC). Professora da Universidade do Oeste de Santa Catarina, Joaçaba/SC. elfride.lindner@unoesc.edu.br 2 Doutor em Agricultural Science. Professor da Universidade do Oeste de Santa Catarina, Joaçaba/SC. angelo.massignam@unoesc.edu.br 3 Doutor em Engenharia Florestal. Professor ENS - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis/SC. kobiyama@ens.ufsc.br 4 Acadêmica de Engenharia Civil da Universidade do Oeste de Santa Catarina, Joaçaba/SC. lisizilio@yahoo.com.br I Simpósio de Recursos Hídricos do Sul-Sudeste 1

2 1 INTRODUÇÃO Um exemplo típico das oscilações entre períodos de excesso ou escassez de água encontra-se na bacia do Rio Uruguai, e em especial, no tributário Rio do Peixe que drena o meio-oeste catarinense, objeto de pesquisa sobre o processo de transformação de chuva em vazão. No balanço hídrico climático a chuva e a evapotranspiração são elementos meteorológicos de sentidos opostos, expressos em milímetros pluviométricos e fornecem dados acerca de deficiências e de excedentes hídricos que são essenciais nas pesquisas hidrometeorológicos (CIIAGRO, 2005). Thornthwaite (1948) introduziu o conceito de evapotranspiração potencial (ETP) para expressar a evapotranspiração que deve ocorrer em condições normais, em terreno coberto de vegetação e livremente exposto à atmosfera. Ele indica a água teoricamente necessária para manter, pelo menos, uma vegetação de gramínea, sempre turgescente, em terreno livremente exposto à ação dos raios solares, onde em nenhum instante a demanda atmosférica é restringida por falta de d' água no solo. Quando uma das condições citadas não for atendida, tem-se a evapotranspiração real. A evapotranspiração é controlada pela disponibilidade de energia, pela demanda atmosférica e pelo suprimento de água do solo e das plantas. A quantidade de energia depende da latitude (ângulo de incidência dos raios solares) e da topografia (altitude e orientação da vertente) (PEREIRA et al. 1997). A revisão dos métodos para a estimativa da evapotranspiração potencial proposta pelo Fundo das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) em 1977 chegou à conclusão que o método de cálculo baseado na fórmula de Penman-Monteith apresenta os melhores resultados em estudos comparativos realizados em diversas condições de clima, passando a ser recomendado como método padrão (NOVAES et al. 2005). Borges e Mendiondo (2005) mencionam a demanda de variados elementos na solução do modelo Penman-Monteith, parametrizado pela FAO, o que dificulta sua aplicação em estudos agrometeorológicos e hidrológicos em regiões com poucas estações meteorológicas. Doorenbos e Pruitt (1977) no documento FAO 24 detalham a metodologia de Penman, com modificações que visam a sua utilização de forma simplificada. O método de Penman modificado combina o balanço de energia (componente da radiação) com utilização do déficit de saturação do ar (ea-ed), no termo aerodinâmico da equação geral, para estimar a evaporação potencial em superfície natural de água. Apresenta a vantagem de fornecer a estimativa de ETP diária e foi desenvolvido no clima úmido e temperado da Inglaterra e adotado universalmente sem testes de seus coeficientes. Há evidência de superestimação em condições potenciais (não-advectiva), problema esse afeto à função do vento (VESTENA, 2002). I Simpósio de Recursos Hídricos do Sul-Sudeste 2

3 Oliveira (1999), após analisar diferentes métodos (Penman Modificado, Hamon, Blaney e Criddle, Thornthwaite e do Balanço Hídrico) em estudos no estado do Paraná, observa que o método Penman modificado pode ser considerado o melhor para estimar a ETP, visto que sua equação correlaciona fatores climáticos como radiação solar, velocidade do vento, umidade do ar que nos outros métodos não são utilizados, aumentando assim sua precisão em relação aos demais. Camargo e Camargo (2000) realizaram uma revisão analítica da evapotranspiração potencial concluindo que, em clima úmido o método de Thornthwaite apesar de basear-se apenas em dados de temperatura média e do comprimento do dia tem apresentado bons resultados em regiões de clima úmido, independentemente da latitude e altitude. Recebe críticas para condições de estação seca pronunciada ou em climas áridos, por não considerar a energia recebida por advecção regional do ar seco, rico em energia latente recebida das áreas secas mais distantes. Para corrigir a subestimativa em condições de aridez ou a superestimativa em caso de superumidade, ocorrências freqüentes no uso do método de Thornthwaite, pode-se empregar uma temperatura média, corrigida em função da amplitude térmica diária, denominada temperatura efetiva. Para os autores, os modelos de Thornthwaite e de Penman normalmente apresentam resultados comparáveis e satisfatórios. A equação de Thornthwaite deve ser usada preferencialmente para períodos mensais, pois não fornece estimativas razoáveis para períodos menores. Pressupõe-se que resultados não satisfatórios decorram da não inserção explícita da umidade do ar, sendo recomendada cautela na utilização deste método. Oliveira (1999) menciona que no Brasil o modelo Thornthwaite funcionou bem para períodos mensais conforme estudos de Camargo (1961) em São Paulo e Mota (1976) no Rio Grande do Sul. A disponibilidade de dados climáticos da localidade em estudo é decisiva na escolha do método a ser aplicado. Na área de estudo, bacia hidrográfica Rio do Peixe/SC, dados disponíveis em três estações possibilitam o uso do método de Penman modificado. Em uma quarta estação não é medida a insolação permitindo, de imediato, apenas o cálculo da ETP pelo método desenvolvido por Thornthwaite (1948). O presente trabalho tem por objetivo geral aplicar os métodos de Thornthwaite e de Penman modificado para a obtenção da evapotranspiração potencial na bacia hidrográfica do Rio do Peixe/SC. Os objetivos específicos consistem em: estudar as diferenças entre três estações meteorológicas analisando a influência dos diferentes parâmetros meteorológicos (temperatura, velocidade do vento, umidade relativa e insolação) utilizados no método de Penman modificado; aplicar o método de Thornthwaite para quatro estações; comparar os resultados obtidos e propor um fator de correção entre os métodos de Thornthwaite e Penman modificado a ser aplicado para a estação de Joaçaba, que não mede o parâmetro insolação. I Simpósio de Recursos Hídricos do Sul-Sudeste 3

4 2 MATERIAIS E MÉTODOS A bacia hidrográfica do Rio do Peixe, no meio-oeste de Santa Catarina, é contribuinte da bacia Rio Uruguai e apresenta a área de 5.238,3879 km2 (UNOESC, 2005). Com o uso da imagem de satélite (COMITÊ RIO DO PEIXE, 2002) e de plantas digitalizadas do IBGE (escala 1: ), disponíveis no sítio da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Santa Catarina (EPAGRI, 2005a), foram definidas as estações meteorológicas, observando-se a sua localização georreferenciada, período de operação e acessibilidade aos registros (Tabela 1). Foram utilizados os dados meteorológicos para a série homogênea de 18 anos, compreendido entre as datas de 01/01/1986 a 31/12/2004. Tabela 1 - Estações meteorológicas na bacia hidrográfica Rio do Peixe/SC. Estação (Código) Estação (município) Latitude Sul Longitude Oeste Altitude (m) Fonte Caçador 26 46'00" 51 00'00" 960 EPAGRI Campos Novos 27 22'59" 51 12'12" 952 EPAGRI Videira 27º00'14" 51º09'00" 774 EPAGRI Joaçaba 27 10'00" 51 33'00" 776 INMET A representação do relevo foi obtida segundo o método das isolinhas que pressupõe o uso das curvas de nível ou curvas hipsométricas como limites de superfícies de altitudes. Foi utilizado o software ArcGIS (UNOESC, 2006) para geração da hipsometria da bacia Rio do Peixe e as respectivas áreas. Para obtenção das áreas de domínio de cada estação hidrometeorológica foi aplicado o método dos polígonos de Thiessen. A estação que detém a maior área na bacia é Joaçaba com 36,26%, seguida por Videira com 34,04%, Caçador com 21,00% e Campos Novos representa 8,70%. As simulações feitas indicam que a influência territorial das estações não se reflete nos resultados de evapotranspiração (ETP). Da mesma forma a diferença de altitude, relativamente pequena entre as três estações (Tabela 1), também não foi decisiva nos quantitativos calculados de ETP. A opção escolhida foi adotar a média aritmética dos valores de ETP obtidos pelo método de Penman modificado nas três estações estudadas. A Figura 1 mostra a hipsometria e a localização das estações meteorológicas na bacia. I Simpósio de Recursos Hídricos do Sul-Sudeste 4

5 Figura 1 Estações meteorológicas e hipsometria da bacia hidrográfica do Rio do Peixe/SC. A evapotranspiração potencial diária foi calculada para as estações meteorológicas de Campos Novos, Videira e Caçador através do método de Penman Modificado (DOORENBOS & PRUIT, 1977, 1979) em ambiente EXCEL, conforme descrito por Oliveira (1999) e Vestena (2002). Para as quatro estações da bacia Rio do Peixe foi aplicado o método de Thornthwaite para o cálculo da evapotranspiração potencial, conforme descrito por Tucci e Beltrame (2001) e Massignam e Pandolfo (2006), sendo adotada a periodicidade diária. As estações operadas pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Santa Catarina (EPAGRI, 2005b) monitoram os parâmetros de temperatura ( o C), umidade relativa (%), velocidade do vento (km/h) e insolação (horas/dia) necessários para o cálculo da ETP pelo método de Penman modificado. Na estação de Joaçaba, operada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), não é medida a insolação, razão pela qual foi aplicado o Método de Thornthwaite. Pela inserção estratégica dessa estação na bacia e visando uniformizar os resultados de ETP das quatro estações através do método de Penman modificado em bases diárias buscou-se um fator de ajuste a ser aplicado à ETP calculada pelo método de Thornthwaite. Foram utilizadas médias diárias das leituras de temperatura, umidade relativa e velocidade do vento e o número de horas de insolação. As falhas de temperatura foram preenchidas através de I Simpósio de Recursos Hídricos do Sul-Sudeste 5

6 médias aritméticas dos valores de dois dias antecedentes e dois dias posteriores; em número superior de falhas consecutivas empregou-se o método das massas. Em cada estação, isoladamente, foram desconsiderados os períodos que apresentavam falhas em todos os parâmetros. Para verificar a influência de cada parâmetro (velocidade do vento, umidade relativa do ar, insolação) nos resultados de ETP calculada por Penman modificado foi realizada a análise de sensibilidade simulando possíveis variações, sendo mantida constante a temperatura, parâmetro comum entre os dois métodos. Esta prática foi adotada para as três estações. A técnica da regressão foi aplicada para verificar a dispersão dos valores da ETP calculada pelo método de Thornthwaite comparado a Penman modificado, tomado como padrão, para os valores médios diários da relação T/P anuais e mensais. O fator de ajuste resultante da média aritmética das três estações referente ao mês respectivo foi aplicado para estimar a evapotranspiração diária estimada equivalente ao método de Penman modificado para a estação de Joaçaba, a partir da ETP calculada pelo método de Thornthwaite. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO A análise dos resultados obtidos pela aplicabilidade dos dois métodos para o cálculo da evapotranspiração potencial nas quatro estações meteorológicas demonstra, em termos anuais a subestimação do procedimento Thornthwaite em relação ao método de Penman modificado. A evapotranspiração potencial, em mm/d, calculada pelos métodos de Penman modificado e Thornthwaite para as três estações operadas pela Epagri é apresentada, mês a mês, na Tabela 2. Tabela 2 - Evapotranspiração potencial calculada pelos métodos de Penman modificado (P) e Thornthwaite (T) em mm/dia. Caçador Campos Novos Videira Mês Penman Thornthwaite Penman Thornthwaite Penman Thornthwaite Jan. 4,31 3,51 4,50 3,40 4,32 3,76 Fev. 3,86 3,08 4,05 2,97 3,87 3,26 Mar. 3,39 3,13 3,56 3,09 3,39 3,31 Abr. 2,51 2,45 2,58 2,43 2,45 2,54 Maio 1,75 1,65 1,77 1,67 1,66 1,68 Jun. 1,47 1,42 1,48 1,46 1,35 1,40 Jul. 1,61 1,41 1,63 1,42 1,49 1,39 Ago. 2,25 1,69 2,25 1,74 2,11 1,69 Set. 2,59 1,92 2,68 1,84 2,60 2,00 Out. 3,32 2,49 3,47 2,38 3,35 2,63 Nov. 4,19 2,83 4,34 2,74 4,20 3,02 Dez. 4,44 3,34 4,58 3,26 4,43 3,55 Média 2,97 2,41 3,07 2,36 2,93 2,52 I Simpósio de Recursos Hídricos do Sul-Sudeste 6

7 Em termos anuais, a maior aproximação entre os métodos é encontrada na estação de Videira que apresenta com uma correlação média da relação diária T/P de 93,27%, seguida por Caçador com 87,86% e Campos Novos com 85,58%. A relação (T/P) entre as médias mensais da evapotranspiração diária obtida pela aplicação dos métodos Thornthwaite e Penman modificado para as estações de Caçador, Campos Novos e Videira é mostrada na Figura 2. 1,2 1,1 1,0 T/P 0,9 0,8 0,7 0,6 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Meses Caçador Videira Campos Novos Figura 2 - Relação da ETP calculada pelos métodos de Thornthwaite e Penman modificado na Bacia Rio do Peixe. Comparando as médias mensais da evapotranspiração diária resultantes da aplicação dos dois métodos são feitas as seguintes considerações: a) Diferenças positivas, isto é, Thornthwaite maior do que Penman modificado (T>P): encontradas na estação de Videira nos meses de outono; em Caçador e em Campos Novos nos meses coincidentes de abril, maio, junho e julho em dias de insolação nula, associada à temperatura amena; b) Diferenças negativas, isto é, Thornthwaite subestima a ETP em relação à Penman modificado (T<P): as maiores diferenças negativas são encontradas nos meses de primavera (Novembro) e verão (Dezembro e Janeiro) e em datas com baixa temperatura, alta insolação e baixa umidade relativa, bem como, com velocidade do vento alta e baixa umidade, desde que a insolação seja alta. I Simpósio de Recursos Hídricos do Sul-Sudeste 7

8 c) Os valores extremos de T/P encontrados em Campos Novos e Videira foram relacionados às peculiaridades de cada estação: alta velocidade do vento e baixa umidade relativa, respectivamente. Análise de sensibilidade A avaliação da influência dos parâmetros meteorológicos demonstrou que a variabilidade da relação T/P está intrinsecamente relacionada aos parâmetros meteorológicos, sendo o fator insolação o que caracteriza as maiores diferenças entre os métodos de Penman e Thornthwaite. Partindo dessa premissa, justificam-se as maiores diferenças entre os métodos empregados para o cálculo de ETP na estação de Campos Novos às particularidades meteorológicas do local: alta insolação associada à elevada velocidade do vento. Em contrapartida, Videira, possuidora de baixa insolação e alta umidade relativa, comporta-se de forma a possuir a menor relação T/P anual. A análise de sensibilidade dos parâmetros é mostrada para a estação de Campos Novos (Tabela 3). Foi mantida constante a temperatura medida de 21,20 C, parâmetro comum a ambos os métodos, com a simulação realizada para uma data escolhida aleatoriamente (15/12/1991). Tabela 3 - Influência dos parâmetros no cálculo da ETP pelo método Penman modificado em comparação com Thornthwaite, em Campos Novos, SC. Insolação (h) ETP Penman (mm/dia) 2,46 3,01 3,57 4,13 4,69 5,24 ETP Thornthwaite (mm/dia) 3,48 3,48 3,48 3,48 3,48 3,48 T/P 1,42 1,16 0,98 0,84 0,74 0,66 Umidade (%) ETP Penman (mm/dia) 5,38 5,05 4,67 4,26 4,05 3,84 ETP Thornthwaite (mm/dia) 3,48 3,48 3,48 3,48 3,48 3,48 T/P 0,65 0,69 0,75 0,82 0,86 0,91 Velocidade Vento (Km/h) ETP Penman (mm/dia) 4,03 4,08 4,14 4,20 4,25 4,31 ETP Thornthwaite (mm/dia) 3,48 3,48 3,48 3,48 3,48 3,48 T/P 0,86 0,85 0,84 0,83 0,82 0,81 Comportamento dos parâmetros por estação Os resultados médios mensais obtidos durante o período analisado são apresentados por parâmetro para as quatro estações. As temperaturas médias mensais nas quatro estações têm curvas de tendência similares, sendo diferenciadas também pela altitude. Os extremos são representados por Caçador com temperaturas mais baixas e Joaçaba, mais altas (Figura 3). A velocidade do vento apresenta maior valor absoluto e maiores oscilações nas estações de maior altitude, com destaque I Simpósio de Recursos Hídricos do Sul-Sudeste 8

9 para Campos Novos, seguida de Caçador (Figura 4). Ambos os parâmetros apresentam similaridade de comportamento no conjunto mostrado pelas quatro estações Temperatura ( C) Velocidade do Vento (Km/h) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Meses Caçador Videira Joaçaba Campos Novos 1 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Meses Caçador Videira Joaçaba Campos Novos Figura 3 - Temperatura média mensal Figura 4 - Velocidade do vento média mensal A umidade relativa do ar apresenta-se de média a elevada, com maiores percentuais (média em torno de 83% nos meses de maio e junho) na estação de Videira (Figura 5). É seguida pela estação de Joaçaba, com 80% de umidade relativa no mês de maio. A insolação apresenta variações em todas as estações onde o parâmetro é medido (Figura 6). Em ordem, os meses de dezembro, novembro e janeiro são os mais ensolarados (7 horas) nas três estações e os meses de junho e maio com menor número de horas de sol (5 horas). 85 7,5 83 7,0 UR (%) Insolação (h) 6,5 6,0 5,5 73 5, ,5 67 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Meses Caçador Videira Joaçaba Campos Novos 4,0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Meses Caçador Videira Campos Novos Figura 5 - Umidade relativa média mensal Figura 6 - Insolação média mensal I Simpósio de Recursos Hídricos do Sul-Sudeste 9

10 Comparação entre os fatores de correção mensal e anual Para as estações de Videira, Campos Novos e Caçador foram projetados valores para obtenção de uma ETP por Penman modificado estimada através dos valores conhecidos de ETP Thornthwaite e da relação T/P. Verificou-se que quando era utilizado um fator de correção T/P anual perdiam-se as particularidades da sazonalidade que ocorrem na bacia hidrográfica do Rio do Peixe. Os fatores de regressão obtidos usando fator de correção mensal são superiores àqueles de usando o fator de correção em base anual, conforme apresentado na Tabela 4, evidenciando que os resultados dos métodos de Thornthwaite e Penman são distintos conforme a época do ano. Tabela 4 Coeficiente de correlação da regressão entre a ETP diária calculada pelo método de Penman modificado e a de Penman estimada através do método de Thornthwaite e do fator de correção mensal e anual. Estação meteorológica R (%) mensal R (%) anual Videira 73,97 69,35 Caçador 71,99 66,74 Campos Novos 74,62 68,50 A título de ilustração é mostrada a Figura 7 com a dispersão dos valores de ETP a nível diário para estação de Campos Novos, SC. 7 Penman estimado (mm/dia) Penman calculado (mm/dia) Figura 7 - ETP calculada pelo método de Penman modificado em função de Penman estimada através do método de Thornthwaite e do fator mensal de correção para estação de Campos Novos/SC. I Simpósio de Recursos Hídricos do Sul-Sudeste 10

11 Os fatores de correção T/P mensais da média aritmética dos valores de ETP das estações de Caçador, Videira e Campos Novos, aplicados à estação de Joaçaba resultaram em uma ETP diária estimada equivalente ao método de Penman modificado. A Tabela 5 mostra a evapotranspiração calculada para Joaçaba pelo método de Thornthwaite, o fator de correção obtido para o mês respectivo e a ETP estimada resultante com base na equivalência ao Método de Penman modificado. Tabela 5 Evapotranspiração potencial para Joaçaba SC, em mm/d, calculada pelos métodos de Thornthwaite e estimada para Penman modificado. Mês/ ETP (mm/dia) Jan Fev Mar Abr Mai Jun. Jul. Ago. Set Out Nov Dez Média Thornthwaite 3,94 3,39 3,54 2,74 1,87 1,61 1,65 2,07 2,14 2,80 3,25 3,80 2,73 Penman estimada 4,52 4,00 3,60 2,62 1,82 1,54 1,81 2,54 2,73 3,46 4,38 4,65 3,14 T/P 0,87 0,85 0,98 1,05 1,02 1,03 0,92 0,81 0,80 0,81 0,73 0,82 4 CONCLUSÕES O método Thornthwaite em termos anuais forneceu estimativas de evapotranspiração potencial inferiores àquelas obtidas pelo método de Penman modificado, entretanto, em termos mensais, em abril, maio e junho a ETP calculado por Thornthwaite foi ligeiramente superior. A análise de sensibilidade demonstrou que o número de horas de insolação é a variável de maior influência nas divergências das estimativas, quando comparado com os demais fatores meteorológicos envolvidos (umidade relativa e velocidade do vento) considerados pelo método de Penman modificado. O fator de ajuste variou ao longo do ano para as três estações sendo, de uma forma geral, maior no verão e menor no inverno. O fator de ajuste mensal resultante da média aritmética da relação T/P das estações de Videira, Campos Novos e Caçador foi considerado o mais aplicável para a estimativa de ETP Penman a partir de ETP Thornthwaite, quando comparado ao ajuste anual. Portanto, para a estação meteorológica de Joaçaba a ETP de Penman pode ser estimada através da ETP Thornthwaite e do fator de ajuste mensal. I Simpósio de Recursos Hídricos do Sul-Sudeste 11

12 BIBLIOGRAFIA BORGES, A. C.; MENDIONDO, E. M. Comparação entre Equações Empíricas para Estimativa da Evapotranspiração de Referência na Bacia Rio Jacupiranga/SP. In: XVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, 2005, João Pessoa - PB. Anais do XVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. Porto Alegre - RS : ABRH, CAMARGO, A. P de; CAMARGO, M. B. P.de. Uma Revisão Analítica da Evapotranspiração Potencial. Bragantia, Campinas, 59(2), Disponível em: < Acesso em: 6 abr CIIAGRO Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas, São Paulo. Índices de Seca. Disponível em: < Acesso em: 27 fev COMITÊ RIO DO PEIXE. Sistema de Informações Geográficas (SIG) aplicados à Bacia Hidrográfica do Rio do Peixe. Convênio SDM/UNOESC 2801/ Joaçaba: SDM/UNOESC, DOORENBOS, J.; PRUITT, W. O. Guidelines for predicting Crop Water Requirements FAO Irrigation and Drainage Paper, Rome, 24, 2a edi DOORENBOS, J.; PRUITT, W. O. Las Necessidades de agua de los cultivos. Rome: FAO, 194p, (Riego Y Drenage, 24). EPAGRI Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina. Mapas digitais de Santa Catarina. 2005a. Disponível em: < Acesso em: 5 abr EPAGRI - Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina. /Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina. Dados hidrometeorológicos. 2005b. GOSSON, P.C. da R.; MATTOS, K. M. da C.; MATTOS, A. Comparação da Evaporação através dos Métodos de Balanço de Energia. In: XVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, 2005, João Pessoa - PB. Anais do XVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. Porto Alegre - RS : ABRH, MARCUSSI, F. F. N.; WENDLAND, E.; SOUZA, S. A. de; BARRETO, C. E. A. G. Correlação entre métodos de estimativa da evapotranspiração. In: XVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, 2005, João Pessoa - PB. Anais do XVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. Porto Alegre - RS : ABRH, v. 1. p MASSIGNAM, A. M.; PANDOLFO, C. Estimativa da evapotranspiração de referência mensal e anual no Estado de Santa Catarina. Florianópolis: Epagri, p. (Epagri. Documentos, 225). MEDEIROS, A. T. Estimativa da Evapotranspiração de Referência a partir da Equação de Penman-Monteith, de Medidas Lisímétricas e de Equações Empíricas, em Paraipaba/CE Tese (Doutorado) Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Piracicaba/SP, Disponível em: < 11/11143/tde /publico/almiro.pdf>. Acesso em: 25 mar I Simpósio de Recursos Hídricos do Sul-Sudeste 12

13 OLIVEIRA, S. M. de. Análise do Processo Chuva-vazão de Duas Bacias Hidrográficas na Região Litorânea do Estado do Paraná, Através do Modelo de Tanque Dissertação (Mestrado) Universidade Federal do Paraná. Curitiba, OMETTO, J. C. Bioclimatologia Vegetal. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1981, 413 p. NOVAES, L. F. de; MOREIRA, M.C.; AMORIM, E. L. C. de. Interpolação Espacial da Evapotranspiração de Referência (ETo) para a Região Sudeste. In: XVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, 2005, João Pessoa - PB. Anais do XVI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. Porto Alegre - RS: ABRH, SILVA, K. O. da, MIRANDA, J. H. de, DUARTE, S. N. et al. Análise de métodos de estimativa de evapotranspiração na otimização de sistemas de drenagem. Rev. bras. eng. agríc. ambient., Apr./June 2005, vol.9, no.2, p ISSN THORNTHWAITE, C. W. An approach towards a rational classification of climate. Geographical Review, New York, v. 38, n.1, p TUCCI, C.E.M; BELTRAME, L. F. S. Evaporação e Evapotranspiração. In: Hidrologia Ciência e Aplicação. 2. ed.; 2. reimpr. Porto Alegre, Ed. Universidade/UFRGS: ABRH. 943 p. UNOESC. Laboratório de Topografia. Atlas da bacia hidrográfica do Rio do Peixe (em elaboração) VESTENA, L.R. Balanço hídrico da bacia do rio Ribeirão da Onça, no município do Paraná Dissertação (Mestrado). Universidade Federal do Paraná. Curitiba, I Simpósio de Recursos Hídricos do Sul-Sudeste 13

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