IAPMEI. (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação)
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- Marcela Antas Alencastre
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1 IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação) 1 - Enquadramento: As funções do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação foram redefinidas por intermédio do Decreto-Lei n.º 140/2007 (as anteriores tinham sido definidas pelo Decreto-Lei n.º 387/88). O Decreto-Lei n.º 355/2007 de 29 de Outubro definiu a transição para o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação, I. P. (IAPMEI, I. P.), das competências dos seguintes centros do Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (INETI I.P.): a) Centro de Informação Técnica para a Indústria (CITI); b) Centro de Gestão e Engenharia de Formação (CEGEF): c) Direcção de Serviços de Apoio Técnico e de Manutenção; d) Direcção de Serviços de Informática e Comunicações; e e) Gabinete de Trabalho das Participadas. Em 2009 ficou concluído o processo de integração de colaboradores originários do INETI. A incorporação das competências transferidas do INETI para o IAPMEI traduziu-se na incorporação de: - Terrenos e Edifícios pelo valor de aquisição de ; - Incorporação de proveitos diferidos subsídios ao investimento no valor de ; - Incorporação de investimentos financeiros, associados a 41 entidades, registados ao custo de aquisição de ; e - Incorporação em reservas decorrentes da transferência de activos no valor de Capital Estatutário: O capital estatutário do IAPMEI ascende a Contudo o capital próprio ascende a , influenciado em grande medida pelo valor de de subsídios nos quais se incluem as reservas para investimentos financeiros que representam os investimentos financeiros adquiridos com verbas do PIDDAC (Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central) e FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional).
2 3 - Participações financeiras em subsidiárias e outras participações financeiras: Tendo por base o anexo ao balanço e demonstração de resultados de 2010, o IAPMEI possuí à data 86 participações num total bruto de Em termos líquidos estas participações estão avaliadas em Liquidez: Em termos de meios líquidos, o IAPMEI dispunha no final do exercício de 2010 de um total de repartidos por caixa (no montante de ), depósitos à ordem (no montante de ) e aplicações de curto prazo (no montante de ). 5 - Rendimentos Operacionais: A figura seguinte apresenta os fees de gestão reconhecidos como prestação de serviços pelo IPAMEI. Constata-se que houve um acréscimo de 80% nos fees de gestão do Fundo de Desenvolvimento Empresarial (FDE). Este acréscimo resultou do aumento do valor nominal do fundo em resultado da integração dos reembolsos do PRIME. Descição Variação % Fee de Gestão FDE ,5% Fee de Gestão AICEP Global Parques ,2% Fee de Gestão FRME ,2% Fee de Gestão FMC ,5% TOTAL ,0% FDE - Fundo de Desenvolvimento Empresarial FRME - Fundo para a Revitalização e Modernização do Tecido Empresarial FMC - Fundo de Modernização do Comércio No exercício de 2010 os proveitos suplementares atingiram o valor de reflectindo um acréscimo de face ao exercício anterior. Os proveitos mais significativos são os de aluguer de espaços e instalações e a cedência de pessoal e o desempenho de cargos sociais em participadas. A rubrica de transferências e subsídios registou um acréscimo em 2010 de 274% face ao exercício de A figura seguinte apresenta a desagregação desta rubrica no exercício de 2010.
3 Transferências e subsídios Montante Investimento estruturante POFC (Autoridade de Gestão) POFC (Ass. Técnica) PO Norte (Ass. Técnica) PO Lisboa (Ass. Técnica) POPH POAT FSE Outros TOTAL POFC - Programa Operacional Factores de Competitividade POPH - Programa Operacional Potencial Humano POAT - Programa Operacional Acessibilidades e Transporte Em 2010 o foi Investimento Estruturante dotado de uma verba de utilizado como contrapartida para transferências correntes efectuadas a favor da AICEP. 6 - Custos A rubrica de fornecimento e serviços externos registou um aumento de cerca de 1,8 milhões de euros. A figura seguinte lista as principais rubricas e o custo associado nos exercícios de 2010 e 2009 a cada uma das rubricas. Descrição de FSE Variação % Rendas e Alugueres ,0% Consultoria ,0% Manutenção de Software ,8% Estudos e Pareceres ,5% Conservação e Reparação ,2% Comunicação ,2% Electricidade ,6% Publicidade e Propaganda ,7% Construção / Decoração Stands ,6% Vigilância e Segurança ,4% Pessoal de Apoio ,0% Limpeza, Higiene e Conforto ,2% Trabalhos Gráficos ,4% Deslocações e Estadas ,7% Trabalhos Fotográficos e Audiovisuais ,7% Outros ,3% TOTAL ,4%
4 Saliente-se que o aumento da rubrica de fornecimentos e serviços externos deveu-se em grande medida ao aumento da rubrica de rendas e alugueres em consequência da mudança de instalações da Autoridade de Gestão do COMPETE (Programa Operacional Temático Factores de Competitividade), com pagamento simultâneo até ao 3º trimestre das rendas das novas e das antigas instalações. Adicionalmente verificou-se um acréscimo dos custos de manutenção de software, de conservação e reparação e de electricidade, decorrente da passagem em 2010 da gestão efectiva do Campus do Lumiar e de Ramalde (ex-ineti) para o IAPMEI. Os custos com pessoal foram de em 2010 e de em 2009, registando um aumento de 19% entre estes dois períodos. Este aumento é justificado, pela incorporação da estrutura da Autoridade de Gestão da COMPETE no IPAMEI, pelo aumento das indemnizações por cessação de funções e pelos custos com contribuições para fundos de pensões Resultado líquido do exercício A figura seguinte sintetiza as principais rubricas de rendimento e ganhos e de gastos e perdas dos exercícios de 2009 e Rubricas Rendimentos e ganhos Prestações de serviços Proveitos suplementares Outros - Subsídios à exploração Outros proveitos e ganhos operacionais Rendimentos de participações em capital Outros juros e proveitos similares Proveitos e ganhos extraordinários Total de rendimentos e ganhos Gastos e perdas Fornecimentos e serviços externos Custos com pessoal Amortizações do exercício Provisões do exercício Transferências correntes concedidas a prestações sociais Outros custos e perdas operacionais Custos e perdas financeiras Custos e perdas extraordinárias Total de gastos e perdas Resultado Líquido Constata-se que o resultado líquido do exercício aumentou mais de 300% entre 2009 e Para este aumento contribuiu o aumento dos rendimentos e ganhos associados às prestações de serviços e aos subsídios à exploração, anteriormente referidos.
5 6 - Solvabilidade e autonomia financeira: Apesar do aumento verificado sobre o resultado líquido do exercício, constata-se que a solvabilidade e a autonomia financeira mantêm-se estáveis, dentro de patamares aceitáveis. (valores em euros) Descrição rubricas Total do activo Total do passivo Total do capital próprio Resultado líquido Rácio de Solvabilidade 0,36 0,38 Rácio de Autonomia Financeira 0,26 0,27
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