Aplicando Engenharia de Processos, Gestão da Qualidade e Gestão de Projetos no desenvolvimento de software bem sucedido

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aplicando Engenharia de Processos, Gestão da Qualidade e Gestão de Projetos no desenvolvimento de software bem sucedido"

Transcrição

1 Aplicando Engenharia de Processos, Gestão da Qualidade e Gestão de Projetos no desenvolvimento de software bem sucedido Vitor Alcântara Batista e Bruno Santos Pimentel Synergia Engenharia de Software e Sistemas {vitor, brunosp}@dcc.ufmg.br Resumo: Diversas pesquisas e relatórios têm apresentado dados que nos levam a concluir que a gestão de projetos na área de Tecnologia da Informação, em especial no desenvolvimento de software, ainda não atingiu a mesma maturidade da gestão de projetos em outras áreas, como por exemplo, nas indústrias automobilística, aeronáutica e na construção civil. Esse artigo se propõe a relatar o modelo de gestão de projetos de software construído pelo Synergia, seus componentes e estrutura, bem como os resultados alcançados nos projetos. Tal modelo integra elementos de processo, qualidade e controle em um sólido arcabouço apoiado por ferramentas de gestão. 1. Introdução Apesar da disciplina de Gerenciamento de Projetos ser relativamente bem estabelecida, principalmente em áreas de aplicação mais tradicionais (indústria automobilística, aeronáutica, construção civil, etc.), sua difusão na área de Tecnologia da Informação (TI) ainda não alcançou um patamar adequado de maturidade. Esta realidade é ainda mais evidente no contexto nacional, em que se observa um mercado de TI extremamente pulverizado [Pratico 2006] em micro e pequenas empresas com pouca experiência e reduzida capacidade gerencial. É interessante notar que, apesar da tradição brasileira em criar talentos individuais na área de tecnologia, o número de casos de sucesso na gestão de pequenas e médias empresas de TI ainda é bastante reduzido. Como exemplo, ao se observarem estatísticas sobre a população de empresas nacionais avaliadas oficialmente no modelo CMMI (Capability Maturity Model Integration) [CMMI], observa-se que uma pequena parcela [MCT 2005] geralmente empresas de porte médio ou grande e com maior equilíbrio financeiro possui algum nível formal de capacidade. Essa característica é ressaltada quando se comparam dados do estado de Minas Gerais [Pratico 2006] com outros estados. De fato, existem outros modelos de maturidade teoricamente mais acessíveis a pequenas empresas, como o MPS.Br [MPSBR 2006], por exemplo. No entanto, a questão que se coloca é a grande distância entre os níveis atual e desejado de maturidade técnica e gerencial dessas empresas. Apesar de modelos de maturidade como o CMMI e o MPS.Br definirem um conjunto completo de boas práticas em áreas de processos técnicos e gerenciais, a implantação e efetiva aplicação destes processos independe do investimento em uma avaliação formal por entidades oficiais. A experiência de empresas bem-sucedidas na área de TI mostra que a aplicação de conceitos sólidos e maduros de gerenciamento, em especial o gerenciamento de projetos, tende a produzir resultados significativos em termos de previsibilidade, qualidade e produtividade. De fato, o gerenciamento de projetos é uma área de processos fundamental nos níveis iniciais de maturidade dos modelos CMMI e MPS.Br. Dado esse cenário, o presente artigo se propõe a apresentar um modelo de gestão de projetos consolidado, ilustrado em um caso bem sucedido de integração entre processo de desenvolvimento e processo de gerenciamento de projetos em uma organização de pequeno 1

2 porte especializada em Engenharia de Software. Além da personalização e implantação de um processo de desenvolvimento formal e orientado aos resultados dos projetos, definiu-se um conjunto de ferramentas de suporte que difundem o conhecimento e consolidam a aplicação adequada das técnicas de planejamento e controle de projetos. A utilização deste arcabouço vem promovendo resultados cada vez positivos em termos de controle, qualidade e produtividade nos projetos desenvolvidos. O restante do artigo está dividido da seguinte forma: a Seção 2 apresenta o processo de desenvolvimento de software denominado Praxis-Synergia. As Seções 3, 4 e 5 descrevem respectivamente como a Engenharia de Processos, a Gestão da Qualidade e a Gestão de Projetos são tratados no Praxis-Synergia. A Seção 6 apresenta o modelo de gestão de projetos de software do Praxis-Synergia e sua aplicação na organização. A Seção 7 conclui o artigo, apresentando resultados qualitativos e quantitativos da aplicação do modelo proposto. 2. O Praxis-Synergia O Praxis (PRocesso para Aplicativos extensíveis InterativoS) original, ou educacional, é um processo de desenvolvimento de software idealizado com o propósito de ensinar Engenharia de Software a alunos de graduação. O processo vem sendo usado em turmas de graduação e especialização em Ciência da Computação na Universidade Federal de Minas Gerais por quase uma década. Durante todos esses anos ele sofreu alterações e melhorias baseadas nas observações de seu autor nos trabalhos práticos dos alunos, gerando significativos resultados acadêmicos [Pádua 2006]. O Praxis foi adotado e personalizado pelo Synergia [Pimentel 2006] Laboratório de Engenharia de Software e Sistemas do Departamento de Ciência da Computação da UFMG em projetos reais de desenvolvimento de sistemas de informação gerencial de grande porte. O Synergia possui uma organização orientada por projetos, estando dividido em quatro unidades de negócio: Produtos, Processos, Marketing e Administração. O corpo técnico está organizado em equipes de projeto multifuncionais, com papéis de especificação, desenvolvimento, testes e qualidade, usabilidade, engenharia de processos e gestão de projetos. Por ter sua origem no Praxis educacional, o Praxis-Synergia também contém diversos elementos do PSP (Personal Software Process), TSP (Team Software Process), UP (Unified Process) [Filho 2003] e aplica diversas das melhores práticas do SWEBoK (Software Engineering Body of Knowlegde) [SWEBoK 2004] e CMMI. Com o uso em projetos reais e de grande porte o processo passou por diversas melhorias e personalizações, principalmente na disciplina de Gestão de Projetos, onde conceitos do PMBoK [PMBoK 2004] foram incorporados. A inclusão das disciplinas de Usabilidade e Modelagem de Negócio foram outras melhorias importantes. O Praxis-Synergia é constituído pelos seguintes componentes: Modelo do processo: ciclo de vida e disciplinas conceituais. Artefatos do processo: documentos, modelos e relatórios. Papéis: perfis de profissionais e suas responsabilidades. Tarefas: conjunto de passos fundamentados nas disciplinas e executados pelos papéis. Orientações: conceitos, diretrizes, exemplos, padrões, procedimentos e tutoriais. O ciclo de vida de um projeto de desenvolvimento de software que segue o Praxis-Synergia é representado na Figura 1. O processo é definido de acordo com uma estrutura matricial que correlaciona as dimensões temporal fases e iterações (subdivisões das fases) e conceitual disciplinas de Engenharia de Software e Gestão de Projetos de um projeto de desenvolvimento de software. 2

3 Figura 1 Ciclo de vida e disciplinas do Praxis-Synergia. A tabela abaixo descreve brevemente os objetivos de cada fase e iteração no Praxis-Synergia. No processo, o ciclo de vida de um projeto típico de desenvolvimento de software obrigatoriamente inclui todas as fases e iterações, sendo que uma ou mais liberações (Ln) de resultados intermediários podem ser realizadas, como forma de controle e aceitação do escopo do projeto pelos clientes. Fase Sigla Iteração Objetivo Concepção Elaboração Construção AT Ativação Levantamento e análise das necessidades dos usuários e conceitos da aplicação, em nível de detalhe suficiente para justificar a especificação de um produto de software. MN Modelagem de Definição da visão geral do negócio, possibilitando a identificação das Negócio necessidades de sistemas da organização. IR Identificação de Identificação preliminar das funções do produto para permitir o planejamento requisitos adequado da fase de Elaboração. LR Levantamento de Levantamento de requisitos funcionais e não-funcionais do produto em nível requisitos de detalhe suficiente para determinar sua viabilidade de desenvolvimento. AR Modelagem conceitual dos elementos do problema, validando os requisitos e Análise dos definindo a arquitetura, em detalhe suficiente para o planejamento da fase de Requisitos Construção. DI Desenho Implementação de um subconjunto crítico de funções do produto, validando a Implementável tecnologia e determinando a produtividade de desenvolvimento. Ln Liberação n Implementação de um subconjunto de funções do produto que será avaliado pelos usuários. TA Testes Alfa Realização dos testes de sistema no ambiente de desenvolvimento. TB Testes Beta Realização dos testes de aceitação, no ambiente dos usuários. Transição OP Operação Piloto Operação do produto em instalação piloto do cliente, em período de garantia. Tabela 1 - Fases e iterações do Praxis-Synergia. O Praxis-Synergia recebeu influências do SWEBoK e por esse motivo, diferentemente do PMBoK, trata a Gestão da Qualidade no mesmo nível da Gestão de Projetos. Essa característica confere um caráter de imparcialidade entre controle e garantia da qualidade e a gestão do projeto. Um mapeamento das disciplinas do Praxis-Synergia para as áreas de conhecimento do PMBoK e SWEBoK está presente na Tabela 2. 3

4 Gerenciais Técnicas Disciplinas do Praxis-Synergia Áreas de conhecimento do PMBoK Áreas de conhecimento do SWEBoK Requisitos - Software Requirements Análise - Software Requirements Desenho - Software Design Implementação - Software Construction Testes - Software Testing Usabilidade - - Modelagem de Negócio - - Integração Escopo Tempo Gestão de Projetos Custos Recursos Humanos Software Engineering Management Comunicações Riscos Aquisições Gestão da Qualidade Engenharia de Processos Qualidade Qualidade Recursos Humanos Tabela 2 - Mapeamento Praxis-Synergia x PMBoK x SWEBoK Software Maintenance Software Configuration Management Software Quality Software Engineering Process Software Engineering Tools and Methods O modelo de gestão apresentado nesse artigo utiliza como elementos principais as disciplinas gerenciais do Praxis-Synergia: Engenharia de Processos, Gestão da Qualidade e Gestão de Projetos. As três próximas seções descrevem brevemente cada uma dessas disciplinas e como elas apóiam a execução bem sucedida de um projeto de desenvolvimento de software. 3. Engenharia de Processos Os principais elementos da disciplina Engenharia de Processos, no que diz respeito à adequada execução dos projetos, são descritos abaixo: Melhoria de Processos: Melhorias pontuais no processo são implantadas prontamente e comunicadas a toda a equipe. Modificações de maior porte envolvem projetos-piloto antes de torná-las elementos oficiais do processo. Melhoria de Tecnologia: A escolha de uma nova ferramenta ou atualização de versões é sempre alvo de estudos de avaliação técnica, analisando o impacto sobre os padrões existentes, capacitação da equipe e custos financeiros. Gestão de Métricas: Métricas a serem coletadas nos projetos devem ser definidas, analisadas e reportadas. Essas métricas são extraídas de artefatos e repositórios de ferramentas, sendo consolidadas ao final de cada projeto. O objetivo maior da Engenharia de Processos é o aperfeiçoamento tático e operacional da organização, no que diz respeito às disciplinas técnicas e gerenciais. A execução das atividades de Engenharia de Processos é de responsabilidade de uma equipe independente de projetos, de forma a garantir a imparcialidade e promover a consolidação dos processos e do conhecimento no nível da organização. O esforço de melhoria técnica é normalmente orientado pelos conceitos do CMMI, enquanto o esforço de melhoria gerencial é normalmente orientado pelos conceitos do PMBoK. 4

5 4. Gestão da Qualidade Um produto de software de qualidade é definido como aquele que causa nenhum ou poucos problemas, de impacto limitado, ao cliente [Tian 2005]. O custo de remoção de defeitos em um produto aumenta com o avanço nas etapas do desenvolvimento [Galin 2004]. Etapa do desenvolvimento Custo médio relativo do defeito Especificação de requisitos 1 x Desenho 2,5 x Testes de unidade 6,5 x Testes de integração de caso de uso 16 x Testes de sistema/aceitação 40 x Operação pelo cliente 110 x Tabela 3 - Custo relativo de remoção de defeitos. Para garantir o desenvolvimento de produtos de software de qualidade, o Praxis-Synergia define diversos procedimentos de qualidade ao longo do ciclo de vida do projeto, tentando remover defeitos o mais cedo possível e evitando que apareçam em operação no cliente. Tais procedimentos incluem inspeções e revisões [IEEE 1997], além de testes funcionais (requisitos do produto) e não-funcionais (desempenho, usabilidade, etc.). O escopo de um produto de software é dividido em casos de uso, que formam unidades coerentes de funcionalidade e capturam os requisitos do cliente. O progresso do desenvolvimento dos casos de uso é medido por estados que representam marcos no projeto e pontos concretos de validação pelo cliente. A progressão entre os estados é restrita à aprovação de conjuntos específicos de procedimentos de qualidade. Como exemplo, a evolução de um caso de uso evoluir para o estado Especificado depende da aprovação de sua especificação de testes em uma inspeção. Além dos procedimentos de qualidade executados sobre cada caso de uso, ao final de cada iteração do ciclo de vida do projeto, é realizada uma auditoria de qualidade por um grupo independente. Essa auditoria é feita sobre os artefatos produzidos na iteração com o objetivo de verificar a conformidade do processo executado em relação aos padrões oficiais. 5. Gestão de Projetos Como mencionado anteriormente, os maiores investimentos de melhoria e evolução recebidos pelo Praxis-Synergia concentraram-se na disciplina Gestão de Projetos, a qual incorporou diversos conceitos do PMBoK. Nessa seção será apresentado como o Praxis-Synergia aborda cada um dos grupos de processos de gestão de projetos. A iteração Ativação (Tabela 1) é dedicada aos processos de iniciação. Nela ocorre a confecção da proposta de especificação de software, que contém a declaração do escopo do produto a ser desenvolvido, as metas gerenciais de prazo e custo, um cronograma macro do projeto e a estimativa inicial do tamanho do produto em pontos de função, métrica bastante difundida para representar tamanho de software [Garmus 2000]. A partir da Ativação, os processos de planejamento acontecem de forma iterativa: ao final de cada iteração planeja-se com detalhes a iteração seguinte, planejando escopo, prazo, esforço, recursos, custos e riscos. O Praxis-Synergia define completamente a documentação básica de cada projeto padronizando a descrição dos processos de planejamento. Dessa forma, como a seqüência das atividades já está definida, evita-se que tarefas importantes deixem de ser planejadas. A estrutura, no entanto, é flexível o suficiente para permitir a adição de tarefas específicas de um projeto ao plano. Da mesma forma, quando há necessidade de personalizações, apenas as alterações necessitam serem registradas em documento próprio. 5

6 Os processos de monitoramento e controle são executados com o auxílio de ferramentas automatizadas de medição dos valores reais de esforço e prazo do projeto, possibilitando um acompanhamento quantitativo por meio da análise de valor adquirido. Relatórios de progresso são apresentados à gerência executiva, com quem o gerente do projeto discute eventuais questões pertinentes à manutenção dos compromissos com os clientes. Os processos de execução, no Praxis-Synergia, são em sua maioria tratados em disciplinas técnicas e não na Gestão de Projetos. A realização de auditorias de qualidade é responsabilidade da Gestão da Qualidade, realizada por um grupo independente do projeto. A capacitação das equipes é organizada por um grupo de treinamento composto por integrantes das equipes de Processos e Qualidade. A distribuição de informações é feita por meio dos artefatos oficiais do processo, como os relatórios, para acesso da equipe do projeto. Ao final de cada iteração é feita uma reunião de retrospectiva, onde ocorre o registro de lições aprendidas em uma reunião com toda a equipe do projeto. Ao final do projeto os resultados das retrospectivas são consolidados e arquivados juntamente com os termos de aceitação do produto pelo cliente, formalizando os processos de encerramento. 6. Colocando tudo junto um modelo de gestão de projetos de software As seções anteriores detalharam as três disciplinas gerenciais do Praxis-Synergia, as quais colaboram entre si para definir um modelo de gestão de projetos de desenvolvimento software (Figura 2). A Engenharia de Processos define o ciclo de vida, os procedimentos que devem ser executados, os perfis responsáveis pela execução e os artefatos que devem ser produzidos em um projeto. A Gestão de Projetos, em conformidade com o processo definido, planeja, executa, controla e finaliza os projetos. A Gestão da Qualidade realiza revisões e inspeções no escopo do projeto, medindo a eficiência e eficácia do processo. Figura 2 Modelo de gestão de projetos de software do Praxis-Synergia. Esse modelo de gestão, apesar de genérico, deve ser implementado com o suporte de ferramentas informatizadas, de modo a viabilizar sua execução. Tais ferramentas devem permitir a representação dos seguintes elementos do modelo de gestão: Modelo do Processo: Representação do ciclo de vida do processo, conceitos das disciplinas, gabaritos, padrões e procedimentos, bem como critérios de aceitação. Planejamento e controle: Instanciação do plano de projeto, representando o escopo do projeto e do produto, marcos de projeto, prazos e custos, planejados e reais. 6

7 Análise de desempenho: Representação das métricas do projeto, facilitando a identificação dos fatores positivos e negativos sobre seu desempenho. É importante notar que os elementos do modelo podem ser instanciados com qualquer conjunto de ferramentas que atendam os requisitos acima. Em seguida, ilustraremos o modelo de gestão apresentado por meio de uma dessas possíveis instâncias de ferramental. Modelo do Processo O modelo do Praxis-Synergia foi construído a partir de uma ferramenta de modelagem que permite a geração de um portal de conteúdo, organizando a documentação do processo e facilitando a consulta pelas equipes. A figura abaixo ilustra parte da documentação de uma das atividades do ciclo de vida do projeto, evidenciando os fundamentos de execução da atividade, o conjunto de tarefas relacionadas, os perfis responsáveis pela execução, os insumos e resultados produzidos e os marcos de escopo do produto. Figura 3 - Portal do processo Praxis-Synergia A navegação pelo portal é bastante intuitiva e promove a distribuição do conhecimento entre as equipes de projeto, facilitando especialmente a capacitação de novos integrantes e reduzindo o tempo de latência até sua total capacidade de produção. A qualquer momento, qualquer colaborador pode apresentar solicitações de ajustes, sugestões de melhoria, ou outras contribuições por meio de uma funcionalidade de feedback. Tais solicitações são analisadas e implementadas pela Engenharia de Processos, com o suporte da Gestão da Qualidade. Planejamento e controle A partir do modelo do processo, é possível obter-se o gabarito do plano do projeto de forma automática, promovendo o alinhamento entre a definição do ciclo de vida do projeto e sua efetiva implementação. A Figura 4 ilustra a ferramenta de planejamento e controle, mostrando o trecho do gabarito do plano de projeto correspondente à representação conceitual da atividade construção do caso de uso apresentada na Figura 3. É possível notar que plano de projeto contém todas as atividades do processo, suas interdependências e o perfil de profissional responsável por sua execução. Ainda, os estados dos casos de uso (Seção 4) tornam-se marcos no plano do projeto. 7

8 Figura 4 - Gabarito de planejamento de projeto Embora a ferramenta de planejamento e controle seja bastante útil ao gerente do projeto, a comunicação com a equipe é facilitada pela utilização de uma ferramenta de gestão de tarefas. Esta se integra à primeira, possibilitando a delegação das tarefas à equipe e permitindo que cada colaborador conheça detalhes de suas atividades (metas de prazo e esforço, bem como a descrição e referência da tarefa no modelo do processo) e registre os prazos e o esforço real nelas empenhado. A ferramenta de gestão de tarefas também permite o gerenciamento dos riscos do projeto e o acompanhamento dos defeitos encontrados pelos procedimentos de qualidade do processo. Este último possibilita a avaliação da qualidade dos resultados produzidos e o nível de retrabalho gerado no projeto. A Figura 5 ilustra a interface gráfica da ferramenta de gestão de tarefas. Figura 5 - Ferramenta de gestão de tarefas, revisões e defeitos. Uma funcionalidade de sincronização permite que os esforços e durações reais das tarefas possam ser remetidos de volta à ferramenta de planejamento e controle, possibilitando a avaliação do desempenho do projeto, a comparação com a linha de base e a avaliação de alterações no caminho crítico. 8

9 Análise de desempenho As ferramentas descritas na seção anterior permitem a coleta de métricas importantes para a análise de desempenho do projeto. Periodicamente, o gerente do projeto realiza uma consolidação dos dados coletados de forma a produzir relatórios de acompanhamento do projeto. Tais relatórios contêm análises dos resultados quantitativos de prazo, esforço, custo e qualidade do projeto, além de uma avaliação qualitativa das pendências e dos riscos. A análise quantitativa é feita por meio da técnica de análise de valor adquirido, que é a principal ferramenta de acompanhamento, tanto pelos gerentes de projeto, quanto pela gerência executiva. As curvas e indicadores de valor adquirido são gerados com valores diários, permitindo detectar e corrigir eventuais desvios de prazo e custo tempestivamente. A Figura 6 mostra um exemplo de relatório de análise de desempenho DI L Distribuição de defeitos por caso de uso % 12% 46% Cadastro de fornecedores Relatório de pedidos Controle de estoque CPI: 1,01 SPI: 0, Planejado Real Adquirido /4/ /4/ /4/2005 2/5/2005 9/5/ /5/ /5/ /5/2005 6/6/ /6/2005 Figura 6 Análise de desempenho de projeto. A partir da consolidação das análises de desempenho projeto e dos registros das retrospectivas, a Engenharia de Processos e a Gestão da Qualidade podem promover melhorias nos Praxis-Synergia. 7. Conclusões O modelo de gestão apresentado nesse artigo e instanciado no processo Praxis-Synergia possibilita a aplicação de importantes conceitos de gerenciamento de projetos em organizações de TI, em especial aquelas que trabalham com desenvolvimento de software. A utilização adequada do arcabouço permite a obtenção de importantes resultados em termos de compromissos de prazos, custos e qualidade. O nível de qualidade de um produto de software pode ser medido de acordo com a densidade de defeitos, ou seja, a quantidade, por ponto de função, de defeitos encontrados pelo cliente durante o primeiro ano de uso do produto. A Tabela 3 ilustra um trecho do relatório apresentado pela Software Productivity Research [Jones 2002], correlacionando o nível de qualidade de produtos de software, a eficiência de remoção e a maturidade da organização. Dados coletados em projetos realizados com o Praxis-Synergia, considerando produtos de até pontos de função, mostram que a densidade de defeitos obtida é semelhante à média das organizações avaliadas como SW-CMM nível 5. A média da densidade apurada nesses projetos foi de 0,0178 com mediana 0,0129 e desvio padrão de 0,0158 defeitos por ponto de função. Esses resultados estão em conformidade com a definição de software de qualidade 9

10 descrita no início da seção 4 e ilustram a aplicação do modelo de gestão do Praxis-Synergia no desenvolvimento bem sucedido de projetos de software. Nível de maturidade SW-CMM Defeitos potenciais Eficiência de remoção Defeitos entregues ao cliente Nível 1 5,0 80% 1,00 Nível 2 4,0 90% 0,40 Nível 3 3,0 95% 0,15 Nível 4 2,0 97% 0,08 Nível 5 1,0 99% 0,01 Tabela 3 Densidade de defeitos de produtos de software de acordo com o nível de maturidade. É importante ressaltar que o modelo de gestão aqui apresentado é genérico e independente de um ferramental específico, desde que este contenha os elementos de processo, planejamento e controle, e análise de desempenho. Acredita-se que sua utilização por organizações de pequeno e médio porte possa aumentar significativamente o grau de maturidade gerencial e consequentemente a eficiência dos projetos desenvolvidos. 8. Referências [Booch 1999] BOOCH, G.; RUMBAUGH, J.; JACOBSON, I., The Unified Modeling Language Reference manual - Addison-Wesley [CMMI] CARNEGIE MELLON / SOFTWARE ENGINEERING INSTITUTE - Capability Maturity Model Integration, Disponível em: Acessado em 13/09/2006. [Filho 2003] PAULA FILHO, Wilson de Pádua, Engenharia de software; fundamentos, métodos e padrões, 2.ed, 2003, Rio de Janeiro, Editora LTC. [Garmus 2000] Garmus, David and Herron, David Function Point Analysis: Measurement Practices for Successful Software Projects Addison-Wesley [Galin 2004] Galin, Daniel Software Quality Assurance From theory to implementation Person, Addison- Wesley [IEEE 1997] Software Engineering Standards Committee of the IEEE Computer Society, IEEE Standard for Software Reviews: , [Jones 2002] SOFTWARE PRODUCTIVITY RESEARCH, Software Quality in 2002: a survey of the state of the art, Disponível em: ALITY_IN_2002_CAPERS_JONES.pdf. Acesso em 13/09/2006. [MCT 2005] MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA / SECRETARIA DE POLÍTICA DE INFORMÁTICA, Qualificação CMM e CMMI no Brasil, 2005, Disponível em: Acesso em: 13/09/2006. [MPSBR 2006] SOFTEX, Melhoria de Processo do Software Brasileiro, 2006, Disponível em: Acesso em: 13/09/2006. [Pádua 2006] PÁDUA, Clarindo, Transitioning model-driven development from academia to real life, Proceedings of Educators' Symposium of the ACM/IEEE 9th International Conference on Model Driven Engineering Languages and Systems. Genova, Italy, Oct (to appear). [Pimentel 2006] PIMENTEL, Bruno et al, Synergia A Software Engineering Laboratory to Bridge the Gap between University and Industry, Proceedings of the Third International Summit on Software Engineering Education (SSEE III), 28th. International Conference on Software Engineering, Shanghai China. [PMBoK 2004] PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE, A Guide to Project Management Body of Knowlegde, 3rd. edition, [Pratico 2006] LABORATÓRIO SYNERGIA/DCC /UFMG PrATIco (Processo de aquisição de produtos e serviços de tecnologia): resultados de pesquisa, 2006, Disponível em: Acesso em 13/09/2006. [SWEBoK 2004] IEEE COMPUTER SOCIETY (Org.), Guide for Software Engineering Body of Knowlegde, Disponível em Acesso em 13/09/2006. [Tian 2005] TIAN, Jeff Software Quality Engineering. John Wiley and Sons, Inc.; IEEE Computer Society Press

UNIP Ciência da Computação / Sistemas de Informação TED I - Orientações Gerais para Elaboração dos Documentos

UNIP Ciência da Computação / Sistemas de Informação TED I - Orientações Gerais para Elaboração dos Documentos I - Orientações Gerais para Elaboração dos Documentos A seguir, orientações fundamentais para a elaboração dos documentos do projeto, tendo em vista a complexidade inerente neste processo. Este roteiro

Leia mais

ARCO - Associação Recreativa dos Correios. Sistema para Gerenciamento de Associações Recreativas Plano de Desenvolvimento de Software Versão <1.

ARCO - Associação Recreativa dos Correios. Sistema para Gerenciamento de Associações Recreativas Plano de Desenvolvimento de Software Versão <1. ARCO - Associação Recreativa dos Correios Sistema para Gerenciamento de Associações Recreativas Versão Histórico da Revisão Data Versão Descrição Autor Página

Leia mais

Resumo do BABok 2.0 O Guia de Referência de Análise de Negócio Curso de Analista de Negócio 3.0

Resumo do BABok 2.0 O Guia de Referência de Análise de Negócio Curso de Analista de Negócio 3.0 O que é BABok? O BABok 2.0, Corpo de Conhecimento de Análise de Negócios, é considerado como um Guia Referência de Práticas de Análise de Negócio. Este guia é publicado e mantido pelo IIBA. O guia BABok

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI DIREÇÃO DE ENSINO DEN PLANO DE ENSINO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI DIREÇÃO DE ENSINO DEN PLANO DE ENSINO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI DIREÇÃO DE ENSINO DEN DEPARTAMENTO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PLANO DE ENSINO DISCIPLINA: GERÊNCIA DE

Leia mais

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Fonte: http://www.testexpert.com.br/?q=node/669 1 GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Segundo a NBR ISO 9000:2005, qualidade é o grau no qual um conjunto de características

Leia mais

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade 3 Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade Não existe um jeito único de se implementar um sistema da qualidade ISO 9001: 2000. No entanto, independentemente da maneira escolhida,

Leia mais

Gerência de Projetos

Gerência de Projetos Gerência de Projetos Escopo Custo Qualidade Tempo CONCEITO PROJETOS: são empreendimentos com objetivo específico e ciclo de vida definido Precedem produtos, serviços e processos. São utilizados as funções

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

PEDRO HENRIQUE DE OLIVEIRA E SILVA MESTRE EM MODELAGEM MATEMÁTICA E COMPUTACIONAL E-MAIL: PEDROHOLI@GMAIL.COM CMM E CMMI

PEDRO HENRIQUE DE OLIVEIRA E SILVA MESTRE EM MODELAGEM MATEMÁTICA E COMPUTACIONAL E-MAIL: PEDROHOLI@GMAIL.COM CMM E CMMI PEDRO HENRIQUE DE OLIVEIRA E SILVA MESTRE EM MODELAGEM MATEMÁTICA E COMPUTACIONAL E-MAIL: PEDROHOLI@GMAIL.COM CMM E CMMI INTRODUÇÃO Aumento da Importância do Software Software está em tudo: Elemento crítico

Leia mais

A Disciplina Gerência de Projetos

A Disciplina Gerência de Projetos A Disciplina Gerência de Projetos Atividades, Artefatos e Responsabilidades hermano@cin.ufpe.br Objetivos Apresentar atividades da disciplina Gerência de Projetos Discutir os artefatos e responsáveis envolvidos

Leia mais

CMMI: Capability Maturity Model Integration

CMMI: Capability Maturity Model Integration CMMI: Capability Maturity Model Integration Adriano J. Holanda http://holanda.xyz 21/10/2015 Adriano J. Holandahttp://holanda.xyz CMMI: Capability Maturity Model Integration CMMI: Capability Maturity Model

Leia mais

O Rational Unified Process (RUP) é um processo de desenvolvimento de software inspirado no

O Rational Unified Process (RUP) é um processo de desenvolvimento de software inspirado no 1.1 RATIONAL UNIFIED PROCESS (RUP) O Rational Unified Process (RUP) é um processo de desenvolvimento de software inspirado no processo que atende pelo nome de Processo Unificado (ou UP do inglês Unified

Leia mais

Políticas de Qualidade em TI

Políticas de Qualidade em TI Políticas de Qualidade em TI Prof. www.edilms.eti.br edilms@yahoo.com Aula 03 CMMI Capability Maturity Model Integration Parte II Agenda sumária dos Processos em suas categorias e níveis de maturidade

Leia mais

Gerenciamento de Projetos

Gerenciamento de Projetos Gerenciamento de Projetos (ref. capítulos 1 a 3 PMBOK) TC045 Gerenciamento de Projetos Sergio Scheer - scheer@ufpr.br O que é Gerenciamento de Projetos? Aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas

Leia mais

Ciência da Computação ENGENHARIA DE SOFTWARE. Planejamento e Gerenciamento

Ciência da Computação ENGENHARIA DE SOFTWARE. Planejamento e Gerenciamento Ciência da Computação ENGENHARIA DE SOFTWARE Planejamento e Gerenciamento Prof. Claudinei Dias email: prof.claudinei.dias@gmail.com Roteiro Introdução; Pessoas, Produto, Processo e Projeto; Gerência de

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

CONCORRÊNCIA AA Nº 05/2009 BNDES ANEXO X PROJETO BÁSICO: DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TI

CONCORRÊNCIA AA Nº 05/2009 BNDES ANEXO X PROJETO BÁSICO: DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TI CONCORRÊNCIA AA Nº 05/2009 BNDES ANEXO X PROJETO BÁSICO: DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TI 1. PI06 TI 1.1. Processos a serem Atendidos pelos APLICATIVOS DESENVOLVIDOS Os seguintes processos do MACROPROCESSO

Leia mais

Análise de Pontos por Função

Análise de Pontos por Função Análise de Pontos por Função Uma Aplicação na Gerência de Subcontratação de Software Claudia Hazan, MSc. Certified Function Point Specialist Agenda! Introdução à Gerência de Subcontratação! Melhores Práticas:!

Leia mais

Qualidade de software

Qualidade de software Qualidade de software É cada dia maior o número de empresas que buscam melhorias em seus processos de desenvolvimento de software. Além do aumento da produtividade e da diminuição do retrabalho, elas buscam

Leia mais

Garantia da Qualidade de Software

Garantia da Qualidade de Software Especialização em Gerência de Projetos de Software Garantia da Qualidade de Software Prof. Dr. Sandro Ronaldo Bezerra Oliveira srbo@ufpa.br Qualidade de Software 2009 Instituto de Ciências Exatas e Naturais

Leia mais

Implantação de um Processo de Medições de Software

Implantação de um Processo de Medições de Software Departamento de Informática BFPUG Brazilian Function Point Users Group Implantação de um Processo de Medições de Software Claudia Hazan, MSc., CFPS claudinhah@yahoo.com Agenda Introdução Processo de Medições

Leia mais

Modernização e Evolução do Acervo de Software. Gustavo Robichez de Carvalho guga@les.inf.puc-rio.br

Modernização e Evolução do Acervo de Software. Gustavo Robichez de Carvalho guga@les.inf.puc-rio.br Modernização e Evolução do Acervo de Software Gustavo Robichez de Carvalho guga@les.inf.puc-rio.br Tópicos 1. Estudo Amplo sobre Modernização 2. Visão IBM Enterprise Modernization 3. Discussão - Aplicação

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos

Leia mais

F.1 Gerenciamento da integração do projeto

F.1 Gerenciamento da integração do projeto Transcrição do Anexo F do PMBOK 4ª Edição Resumo das Áreas de Conhecimento em Gerenciamento de Projetos F.1 Gerenciamento da integração do projeto O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo III Grupo de Processos

Gerenciamento de Projetos Modulo III Grupo de Processos Gerenciamento de Projetos Modulo III Grupo de Processos Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Processos de Gerenciamento de Projetos Para que um projeto seja bem-sucedido,

Leia mais

Universidade Paulista

Universidade Paulista Universidade Paulista Ciência da Computação Sistemas de Informação Gestão da Qualidade Principais pontos da NBR ISO/IEC 12207 - Tecnologia da Informação Processos de ciclo de vida de software Sergio Petersen

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Curso de Arquivologia Profa. Lillian Alvares

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Curso de Arquivologia Profa. Lillian Alvares Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Curso de Arquivologia Profa. Lillian Alvares O Project Management Institute é uma entidade sem fins lucrativos voltada ao Gerenciamento de Projetos.

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

GERÊNCIA DE INTEGRAÇÃO DO PROJETO

GERÊNCIA DE INTEGRAÇÃO DO PROJETO GERÊNCIA DE INTEGRAÇÃO DO PROJETO Estevanir Sausen¹, Patricia Mozzaquatro² ¹Acadêmico do Curso de Ciência da Computação ²Professor(a) do Curso de Ciência da Computação Universidade de Cruz Alta (UNICRUZ)

Leia mais

Engenharia de Software I

Engenharia de Software I Engenharia de Software I Curso de Desenvolvimento de Software Prof. Alessandro J de Souza ajdsouza@cefetrn.br 1 Rational Unified Process RUP Fase Construção 2 VISÃO GERAL Fase Construção. Visão Geral 3

Leia mais

Profa. Dra. Ana Paula Gonçalves Serra prof.anapaula@saojudas.br

Profa. Dra. Ana Paula Gonçalves Serra prof.anapaula@saojudas.br Modelos de Processo Pessoal e de Equipe na Melhoria da Qualidade em Produção de Software Profa. Dra. Ana Paula Gonçalves Serra prof.anapaula@saojudas.br Agenda Importância das Pessoas / Constatações Compromisso

Leia mais

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE O modelo CMM Capability Maturity Model foi produzido pelo SEI (Software Engineering Institute) da Universidade Carnegie Mellon (CMU), em Pittsburgh, EUA, por um grupo

Leia mais

ALESSANDRO PEREIRA DOS REIS PAULO CESAR CASTRO DE ALMEIDA ENGENHARIA DE SOFTWARE - CAPABILITY MATURITY MODEL INTEGRATION (CMMI)

ALESSANDRO PEREIRA DOS REIS PAULO CESAR CASTRO DE ALMEIDA ENGENHARIA DE SOFTWARE - CAPABILITY MATURITY MODEL INTEGRATION (CMMI) ALESSANDRO PEREIRA DOS REIS PAULO CESAR CASTRO DE ALMEIDA ENGENHARIA DE SOFTWARE - CAPABILITY MATURITY MODEL INTEGRATION (CMMI) APARECIDA DE GOIÂNIA 2014 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Áreas de processo por

Leia mais

Comparação da Metodologia TenStep PGP (Processo de Gerenciamento de Projetos), com o Guia PMBOK 4ª Edição - PMI

Comparação da Metodologia TenStep PGP (Processo de Gerenciamento de Projetos), com o Guia PMBOK 4ª Edição - PMI Comparação da Metodologia TenStep PGP (Processo de Gerenciamento de Projetos), com o Guia PMBOK 4ª Edição - PMI 2010 TenStep Comparação da Metodologia TenStep PGP (Processo de Gerenciamento de Projetos)

Leia mais

CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Divisão:

CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Divisão: 4.2.2 Manual da Qualidade Está estabelecido um Manual da Qualidade que inclui o escopo do SGQ, justificativas para exclusões, os procedimentos documentados e a descrição da interação entre os processos

Leia mais

Engenharia de Software. Apostila I >>> Introdução à ES - HEngholmJr

Engenharia de Software. Apostila I >>> Introdução à ES - HEngholmJr Engenharia de Software Apostila I >>> Introdução à ES - HEngholmJr Histórico de Revisões Data Versão Descrição Autor 12/08/2014 1.0 Criação da primeira versão HEngholmJr Agenda Introdução à Engenharia

Leia mais

PMONow! Serviço de Implantação de um Escritório de Projetos

PMONow! Serviço de Implantação de um Escritório de Projetos PMONow! Serviço de Implantação de um Escritório de Projetos PMONow! Serviço de Implantação de um Escritório de Projetos As organizações em torno do mundo estão implantando processos e disciplinas formais

Leia mais

CMMI Conceitos básicos. CMMI Representações contínua e por estágios. Professor Gledson Pompeu (gledson.pompeu@gmail.com)

CMMI Conceitos básicos. CMMI Representações contínua e por estágios. Professor Gledson Pompeu (gledson.pompeu@gmail.com) CMMI Conceitos básicos 113 CMMI integra as disciplinas de engenharia de sistemas e de engenharia de software em um único framework de melhoria de processos. 114 No tocante às disciplinas de engenharia

Leia mais

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Introdução Objetivos da Gestão dos Custos Processos da Gerência de Custos Planejamento dos recursos Estimativa dos

Leia mais

4. PMBOK - Project Management Body Of Knowledge

4. PMBOK - Project Management Body Of Knowledge 58 4. PMBOK - Project Management Body Of Knowledge No Brasil, as metodologias mais difundidas são, além do QL, o método Zopp, o Marco Lógico do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Mapp da

Leia mais

Gerenciamento de Projetos

Gerenciamento de Projetos Gerenciamento de Projetos Grupo de Consultores em Governança de TI do SISP 20/02/2013 1 Agenda 1. PMI e MGP/SISP 2. Conceitos Básicos - Operações e Projetos - Gerenciamento de Projetos - Escritório de

Leia mais

Rede TSQC / SOFTEX Workshop de Aquisição de software Guia de Aquisição MPS.BR

Rede TSQC / SOFTEX Workshop de Aquisição de software Guia de Aquisição MPS.BR Rede TSQC / SOFTEX Workshop de Aquisição de software Guia de Aquisição MPS.BR Danilo Scalet dscalet@yahoo.com.br Editor do Guia de Aquisição 1 2 1 MPS.BR: Desenvolvimento e Aprimoramento do Modelo Realidade

Leia mais

O que é CMMI? Base do CMMI. Melhorando o processo é possível melhorar-mos o software. Gerais. Processo. Produto

O que é CMMI? Base do CMMI. Melhorando o processo é possível melhorar-mos o software. Gerais. Processo. Produto Gerais Processo Produto Propostas NBR ISO 9000:2005 define principios e vocabulário NBR ISO 9001:2000 define exigências para sistema de gerência de qualidade NBR ISO 9004:2000 apresenta linha diretivas

Leia mais

FACULDADE SENAC GOIÂNIA

FACULDADE SENAC GOIÂNIA FACULDADE SENAC GOIÂNIA NORMA ISO 12.207 Curso: GTI Matéria: Auditoria e Qualidade de Software Professor: Elias Ferreira Acadêmico: Luan Bueno Almeida Goiânia, 2015 CERTIFICAÇÃO PARA O MERCADO BRASILEIRO

Leia mais

Introdução. Escritório de projetos

Introdução. Escritório de projetos Introdução O Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK ) é uma norma reconhecida para a profissão de gerenciamento de projetos. Um padrão é um documento formal que descreve normas,

Leia mais

Oficina de Gestão de Portifólio

Oficina de Gestão de Portifólio Oficina de Gestão de Portifólio Alinhando ESTRATÉGIAS com PROJETOS através da GESTÃO DE PORTFÓLIO Gestão de portfólio de projetos pode ser definida como a arte e a ciência de aplicar um conjunto de conhecimentos,

Leia mais

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como:

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como: Plano de Teste (resumo do documento) I Introdução Identificador do Plano de Teste Esse campo deve especificar um identificador único para reconhecimento do Plano de Teste. Pode ser inclusive um código

Leia mais

29/05/2012. Gestão de Projetos. Luciano Gonçalves de Carvalho FATEC. Agenda. Gerenciamento de Integração do Projeto Exercícios Referências FATEC

29/05/2012. Gestão de Projetos. Luciano Gonçalves de Carvalho FATEC. Agenda. Gerenciamento de Integração do Projeto Exercícios Referências FATEC Gestão de Projetos 1 Agenda Gerenciamento de Integração do Projeto Exercícios Referências 2 1 GERENCIAMENTO DA INTEGRAÇÃO DO PROJETO 3 Gerenciamento da Integração do Projeto Fonte: EPRoj@JrM 4 2 Gerenciamento

Leia mais

PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO ESTRATÉGIA CICLO PDCA CICLO PDCA 09/04/2015 GESTÃO DE ESCOPO GERENCIAMENTO DE PROJETOS ACT

PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO ESTRATÉGIA CICLO PDCA CICLO PDCA 09/04/2015 GESTÃO DE ESCOPO GERENCIAMENTO DE PROJETOS ACT UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL PLANEJAMENTO 2 GERENCIAMENTO DE PROJETOS SUBMETIDA E APROVADA A PROPOSTA DO PROJETO PROCESSO DE PLANEJAMENTO GESTÃO DE Processo fundamental

Leia mais

Gerenciamento de Integração do Projeto Planejamento e Execução do Projeto

Gerenciamento de Integração do Projeto Planejamento e Execução do Projeto Gerenciamento de Integração do Projeto Planejamento e Execução do Projeto 4. Gerenciamento de integração do projeto PMBOK 2000 PMBOK 2004 4.1 Desenvolver o termo de abertura do projeto 4.2 Desenvolver

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

SISTEMA. Tecnologia. Software. Hardware. Prazos. Pessoas. Qualidade. Custo GERENCIAMENTO DE RISCO: COMO GARANTIR O SUCESSO DOS PROJETOS DE TI?

SISTEMA. Tecnologia. Software. Hardware. Prazos. Pessoas. Qualidade. Custo GERENCIAMENTO DE RISCO: COMO GARANTIR O SUCESSO DOS PROJETOS DE TI? GERENCIAMENTO DE RISCO: COMO GARANTIR O SUCESSO DOS PROJETOS DE TI? Os projetos de Tecnologia de Informação possuem características marcantes, que os diferencia dos demais são projetos onde o controle

Leia mais

Prova de Conhecimento para Consultores de Implementação MPS.BR INSTRUÇÕES

Prova de Conhecimento para Consultores de Implementação MPS.BR INSTRUÇÕES Implementação MPS.BR 26 de maio de 2008 4 horas de duração e-mail: (DEIXAR EM BRANCO) RESULTADO: Q1 Q2 Q3 Q4 Q5 Q6 Q7 Q8 Q9 Q10 Nota INSTRUÇÕES Para a maioria das questões você tem mais de uma opção e

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Monitoramento e Controle de Riscos. Monitoramento e Controle de Riscos. Monitoramento e Controle de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Monitoramento e Controle de Riscos. Monitoramento e Controle de Riscos. Monitoramento e Controle de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Parte 8 Leandro Loss, Dr. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Análise de Quantitativa Qualitativa Medidas de tratamento

Leia mais

Melhorias de Processos de Engenharia de Software

Melhorias de Processos de Engenharia de Software Melhorias de Processos de Engenharia de Software CMMI 1 Profa. Reane Franco Goulart O que é CMMI? O Capability Maturity Model Integration (CMMI) é uma abordagem de melhoria de processos que fornece às

Leia mais

Borland: Informatizando TI. João Carlos Bolonha jbolonha@borland.com

Borland: Informatizando TI. João Carlos Bolonha jbolonha@borland.com Borland: Informatizando TI João Carlos Bolonha jbolonha@borland.com Software Diferentes Níveis Extrair o Máximo Valor para o Negócio Eficiência Vantagem Competitiva Copyright 2007 Borland Software Corporation.

Leia mais

A visão do modelo MPS.BR para Gerência de Projeto - Nível G. por Adriana Silveira de Souza

A visão do modelo MPS.BR para Gerência de Projeto - Nível G. por Adriana Silveira de Souza A visão do modelo MPS.BR para Gerência de Projeto - Nível G por Adriana Silveira de Souza Agenda Visão Geral do MPS.BR Processos e Capacidade de Processo Níveis de Maturidade Atributos de Processo Processo

Leia mais

Segurança Computacional. Rodrigo Fujioka

Segurança Computacional. Rodrigo Fujioka Segurança Computacional Rodrigo Fujioka Segurança Computacional Auditoria da Tecnologia da Informação Auditoria da Tecnologia da Informação A Auditoria da TI é uma auditoria operacional, analisa a gestão

Leia mais

efagundes com GOVERNANÇA DE TIC Eduardo Mayer Fagundes Aula 3/4

efagundes com GOVERNANÇA DE TIC Eduardo Mayer Fagundes Aula 3/4 GOVERNANÇA DE TIC Eduardo Mayer Fagundes Aula 3/4 1 CobIT Modelo abrangente aplicável para a auditoria e controle de processo de TI, desde o planejamento da tecnologia até a monitoração e auditoria de

Leia mais

PROCESSOS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS SEGUNDO O PMBOK. Faculdade PITÁGORAS Unidade Raja Prof. Valéria E-mail: valeriapitagoras@gmail.

PROCESSOS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS SEGUNDO O PMBOK. Faculdade PITÁGORAS Unidade Raja Prof. Valéria E-mail: valeriapitagoras@gmail. PROCESSOS DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS SEGUNDO O PMBOK Faculdade PITÁGORAS Unidade Raja Prof. Valéria E-mail: valeriapitagoras@gmail.com 1 Processos Processos, em um projeto, é um conjunto de ações e atividades

Leia mais

Implementação utilizando as melhores práticas em Gestão de Projetos

Implementação utilizando as melhores práticas em Gestão de Projetos Implementação utilizando as melhores práticas em Gestão de Projetos Objetivo dessa aula é mostrar a importância em utilizar uma metodologia de implantação de sistemas baseada nas melhores práticas de mercado

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

Universidade Federal do Espírito Santo Centro Tecnológico Departamento de Informática Programa de Pós-Graduação em Informática

Universidade Federal do Espírito Santo Centro Tecnológico Departamento de Informática Programa de Pós-Graduação em Informática Universidade Federal do Espírito Santo Centro Tecnológico Departamento de Informática Programa de Pós-Graduação em Informática Disciplina: INF5008 Prof.: (monalessa@inf.ufes.br) Conteúdo 3. Gerência de

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI DIREÇÃO DE ENSINO DEN PLANO DE ENSINO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO ALTO VALE DO ITAJAÍ CEAVI DIREÇÃO DE ENSINO DEN PLANO DE ENSINO Departamento: Disciplina: Pré-Requisitos: - I D E N T I F I C A Ç Ã O Sistemas de Informação Gerência de Projetos (GEP) CH: 72 h/a Curso: Bacharelado em Sistemas de Informação Semestre: 2011/1 Fase: 8ª

Leia mais

ESCRITÓRIO RIO DE PROJETOS

ESCRITÓRIO RIO DE PROJETOS PMO PROJETOS PROCESSOS MELHORIA CONTÍNUA PMI SCRUM COBIT ITIL LEAN SIX SIGMA BSC ESCRITÓRIO RIO DE PROJETOS DESAFIOS CULTURAIS PARA IMPLANTAÇÃO DANIEL AQUERE DE OLIVEIRA, PMP, MBA daniel.aquere@pmpartner.com.br

Leia mais

Questionário de Avaliação de Maturidade Setorial: Modelo de Maturidade Prado-MMGP

Questionário de Avaliação de Maturidade Setorial: Modelo de Maturidade Prado-MMGP DARCI PRADO Questionário de Avaliação de Maturidade Setorial: Modelo de Maturidade Prado-MMGP Versão 2.0.0 Janeiro 2014 Extraído do Livro "Maturidade em Gerenciamento de Projetos" 3ª Edição (a publicar)

Leia mais

Desafio Profissional PÓS-GRADUAÇÃO 2012. Gestão de Projetos - Módulo C Prof. Me. Valter Castelhano de Oliveira

Desafio Profissional PÓS-GRADUAÇÃO 2012. Gestão de Projetos - Módulo C Prof. Me. Valter Castelhano de Oliveira Desafio Profissional PÓS-GRADUAÇÃO 12 Gestão de Projetos - Módulo C Prof. Me. Valter Castelhano de Oliveira 1 DESAFIO PROFISSIONAL Disciplinas: Ferramentas de Software para Gestão de Projetos. Gestão de

Leia mais

QUALIDADE DE SOFTWARE AULA N.7

QUALIDADE DE SOFTWARE AULA N.7 QUALIDADE DE SOFTWARE AULA N.7 Curso: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Disciplina: Qualidade de Software Profa. : Kátia Lopes Silva 1 CMM: DEFINIÇÃO Capability Maturity Model Um modelo que descreve como as práticas

Leia mais

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI Prof. Fernando Rodrigues Nas empresas atuais, a Tecnologia de Informação (TI) existe como uma ferramenta utilizada pelas organizações para atingirem seus objetivos.

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 3ª REGIÃO Controle de Versões Autor da Solicitação: Subseção de Governança de TIC Email:dtic.governanca@trt3.jus.br Ramal: 7966 Versão Data Notas da Revisão 1 03.02.2015 Versão atualizada de acordo com os novos

Leia mais

Qualidade de Processo de Software Normas ISO 12207 e 15504

Qualidade de Processo de Software Normas ISO 12207 e 15504 Especialização em Gerência de Projetos de Software Qualidade de Processo de Software Normas ISO 12207 e 15504 Prof. Dr. Sandro Ronaldo Bezerra Oliveira srbo@ufpa.br Qualidade de Software 2009 Instituto

Leia mais

Teoria e Prática. Totalmente de acordo com a 4 a Edição/2009. Rosaldo de Jesus Nocêra, PMP, PMI-SP, MCTS. do PMBOK do PMI. Acompanha o livro:

Teoria e Prática. Totalmente de acordo com a 4 a Edição/2009. Rosaldo de Jesus Nocêra, PMP, PMI-SP, MCTS. do PMBOK do PMI. Acompanha o livro: Gerenciamento de Projetos Teoria e Prática Totalmente de acordo com a 4 a Edição/2009 do PMBOK do PMI Acompanha o livro: l CD com mais de 70 formulários exemplos indicados pelo PMI e outros desenvolvidos

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES

CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI ANALISTA DE GESTÃO RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES CELG DISTRIBUIÇÃO S.A EDITAL N. 1/2014 CONCURSO PÚBLICO ANALISTA DE GESTÃO ANALISTA DE SISTEMA ÊNFASE GOVERNANÇA DE TI RESPOSTAS ESPERADAS PRELIMINARES O Centro de Seleção da Universidade Federal de Goiás

Leia mais

Planejamento e Gerência de Projetos de Software. Prof.: Ivon Rodrigues Canedo. PUC Goiás

Planejamento e Gerência de Projetos de Software. Prof.: Ivon Rodrigues Canedo. PUC Goiás Planejamento e Gerência de Projetos de Software Prof.: Ivon Rodrigues Canedo PUC Goiás Projeto É um trabalho que visa a criação de um produto ou de serviço específico, temporário, não repetitivo e que

Leia mais

6.46 - RiskFree Uma ferramenta de apoio à gerência de riscos em projetos de software

6.46 - RiskFree Uma ferramenta de apoio à gerência de riscos em projetos de software 6.46 - RiskFree Uma ferramenta de apoio à gerência de riscos em projetos de software Alunos Filipi Silveira Flávio Knob Orientadores Afonso Orth Rafael Prikladnicki Agenda O problema O processo O projeto

Leia mais

! Introdução. " Motivação para Processos de Software. ! Processo Unificado (USDP) " Definições " RUP x USDP " Características do Processo Unificado

! Introdução.  Motivação para Processos de Software. ! Processo Unificado (USDP)  Definições  RUP x USDP  Características do Processo Unificado Agenda! Introdução " Motivação para Processos de Software! (USDP) " Definições " RUP x USDP " Características do! Descrição detalhada do! Processos Derivados! Templates simplificados! Conclusões 2 Processo

Leia mais

Introdução ao MPS.BR Guia Geral. Prof. Elias Batista Ferreira

Introdução ao MPS.BR Guia Geral. Prof. Elias Batista Ferreira Introdução ao MPS.BR Guia Geral Prof. Elias Batista Ferreira IMPORTANTE Este NÃO é um curso oficial do MPS.BR. Este curso NÃO é apoiado pela Softex. Objetivo deste Curso Descrever os processos e resultados

Leia mais

Engenharia de Software

Engenharia de Software Universidade São Judas Tadeu Profª Dra. Ana Paula Gonçalves Serra Engenharia de O Processo Uma Visão Genérica Capítulo 2 (até item 2.2. inclusive) Engenharia de - Roger Pressman 6ª edição McGrawHill Capítulo

Leia mais

VISUAL STUDIO TEAM SYSTEM IMPLANTAÇÃO DA SUITE DE FERRAMENTAS

VISUAL STUDIO TEAM SYSTEM IMPLANTAÇÃO DA SUITE DE FERRAMENTAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO CENTRO DE INFORMÁTICA VISUAL STUDIO TEAM SYSTEM IMPLANTAÇÃO DA SUITE DE FERRAMENTAS PARA APOIO AO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE

Leia mais

C.M.M. Capability Maturity Model Modelo de Maturidade da Capacidade

C.M.M. Capability Maturity Model Modelo de Maturidade da Capacidade UNISUL Universidade do Sul de Santa Catarina. Campus da Grande Florianópolis Pedra Branca. CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO ENGENHARIA DE SOFTWARE ALUNO: Volnei A. Caetano Palhoça 02 de Junho de 2000 C.M.M. Capability

Leia mais

Planejamento Iterativo

Planejamento Iterativo Planejamento Iterativo Planejando as Fases e Iterações Hermano Perrelli hermano@cin.ufpe.br 1 Revisando Processo iterativo Req A&P Imp I/T Imp Req A&P Imp I/T Imp Req A&P Imp I/T Imp Iteração 1 Iteração

Leia mais

Proposta de um método para auditoria de projetos de desenvolvimento de software iterativo e incremental

Proposta de um método para auditoria de projetos de desenvolvimento de software iterativo e incremental Proposta de um método para auditoria de projetos de desenvolvimento de software iterativo e incremental Francisco Xavier Freire Neto 1 ; Aristides Novelli Filho 2 Centro Estadual de Educação Tecnológica

Leia mais

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL Diretrizes e Estratégias para Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 RELATÓRIO TÉCNICO CONCLUSIVO

Leia mais

PRODUTOS RIOSOFT COM SUBSÍDIO SEBRAEtec

PRODUTOS RIOSOFT COM SUBSÍDIO SEBRAEtec PRODUTOS RIOSOFT COM SUBSÍDIO SEBRAEtec ÁREA DE NORMAS, QUALIDADE E PROCESSOS. I - NORMA ISO/IEC 29110 Micro e Pequenas Empresas focadas no desenvolvimento de software. 2) Ambiente É possível constatar,

Leia mais

Desenvolvimento de um software de gerenciamento de projetos para utilização na Web

Desenvolvimento de um software de gerenciamento de projetos para utilização na Web Resumo. Desenvolvimento de um software de gerenciamento de projetos para utilização na Web Autor: Danilo Humberto Dias Santos Orientador: Walteno Martins Parreira Júnior Bacharelado em Engenharia da Computação

Leia mais

ENGENHARIA DE SOFTWARE I

ENGENHARIA DE SOFTWARE I ENGENHARIA DE SOFTWARE I Prof. Cássio Huggentobler de Costa [cassio.costa@ulbra.br] Twitter: www.twitter.com/cassiocosta_ Agenda da Aula (002) Metodologias de Desenvolvimento de Softwares Métodos Ágeis

Leia mais

Agenda. Introdução Etapas genéricas Atividades de apoio Ferramentas de apoio Modelos genéricos Modelos de mercado Modelos de melhoria

Agenda. Introdução Etapas genéricas Atividades de apoio Ferramentas de apoio Modelos genéricos Modelos de mercado Modelos de melhoria Agenda Introdução Etapas genéricas Atividades de apoio Ferramentas de apoio Modelos genéricos Modelos de mercado Modelos de melhoria Introdução Processo de software é o conjunto de ferramentas, métodos

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo III Grupo de Processos

Gerenciamento de Projetos Modulo III Grupo de Processos Gerenciamento de Projetos Modulo III Grupo de Processos Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento

Leia mais

Unidade I GERENCIAMENTO DE. Profa. Celia Corigliano

Unidade I GERENCIAMENTO DE. Profa. Celia Corigliano Unidade I GERENCIAMENTO DE PROJETOS DE TI Profa. Celia Corigliano Objetivo Estimular o aluno no aprofundamento do conhecimento das técnicas de gestão profissional de projetos do PMI. Desenvolver em aula

Leia mais

Gerenciamento de custos do projeto

Gerenciamento de custos do projeto PMBOK Visão Geral O PMBOK (Project Management Body of Knowledge) é um guia do Conjunto de Conhecimentos em de Projetos, o qual inclui práticas comprovadas que são amplamente aplicadas na gestão de s, além

Leia mais

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE

PMI-SP PMI-SC PMI-RS PMI PMI-PR PMI-PE ESTUDO DE BENCHMARKING EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS 2009 Brasil Uma realização dos Chapters Brasileiros do PMI - Project Management Institute PMI-SP PMI-RJ PMI-AM PMI-SC PMI-BA ANEXO 1 PMI-RS PMI PMI-CE

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS. Prof. Anderson Valadares

GESTÃO DE PROJETOS. Prof. Anderson Valadares GESTÃO DE PROJETOS Prof. Anderson Valadares Projeto Empreendimento temporário Realizado por pessoas Restrições de recursos Cria produtos, ou serviços ou resultado exclusivo Planejado, executado e controlado

Leia mais

Controle ou Acompanhamento Estratégico

Controle ou Acompanhamento Estratégico 1 Universidade Paulista UNIP ICSC Instituto de Ciências Sociais e Comunicação Cursos de Administração Apostila 9 Controle ou Acompanhamento Estratégico A implementação bem sucedida da estratégia requer

Leia mais