O Superintendente. Um diretor de EBD deve contribuir para a formação de sua equipe, encaminhando, entre outras coisas:
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- Olívia Lagos Duarte
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1 O Superintendente Um diretor de EBD deve contribuir para a formação de sua equipe, encaminhando, entre outras coisas:
2 Como contribuir para a formação de uma boa equipe? Reunião pedagógica periódica para estudo, reflexão, troca de experiência, avaliação e redirecionamento da proposta de trabalho. Visão panorâmica da unidade temática em estudo, para abordagem dos conceitos principais e levantamento de questões para aprofundamento.
3 Como contribuir para a formação de uma boa equipe? Cursos que explorem aspectos diversos, a partir das necessidades dos professores: Metodologia de Ensino; Interpretação Bíblica; Preparação de Aulas; Aprofundamento Teológico.
4 Como contribuir para a formação de uma boa equipe? A organização de uma biblioteca básica, adquirindo, pelo menos, a cada período, um comentário bíblico a respeito do assunto em estudo. A entrega de material complementar como, por exemplo, comentários bíblicos que possam esclarecer o texto a ser estudado.
5 Atenção ao Ensino na EBD Um diretor de EBD precisa incluir em seu plano de ação o acompanhamento do processo ensino-aprendizagem. Não basta definir o que vai ser ensinado, é fundamental que se preocupe com o como vai ser ensinado.
6 Ministração do Ensino na EBD Uma grande dificuldade da Escola Bíblica tem sido justamente o uso de aulas meramente expositivas, centradas predominantemente no professor. Sendo nossa meta um ensino bíblico com qualidade, devemos considerar a possibilidade de que este aconteça a partir de um trabalho educativo participativo. Como?
7 Ensino Educativo Participativo Promova seminários de educação expondo novos métodos de ensino. Incentive-os à leitura de livros relacionados à educação criativa. Contate as pessoas da Igreja que trabalhem na área da educação e os peça para organizarem aulas criativas para os professores.
8 Ministração do Ensino na EBD O bom professor é aquele que consegue provocar nos seus alunos uma louca vontade de aprender o tema em estudo. E aprender é construir, é lidar com um conhecimento que se articula a partir de uma ideia mental criativa. Logo, só ouvir não dá conta do processo. É necessário forçar o exercício mental construtivo do aluno.
9 Relação Professor-Aluno e Aluno-Aluno É extremamente valioso quando há um envolvimento maior entre o aluno e o professor. Expresso, inclusive, em experiências da vida real que extrapolem os limites das aulas semanais. É importante que o aluno veja, na prática, na vida do seu professor o que ele ensina.
10 Relação Professor-Aluno e Aluno-Aluno Quando o professor interessa-se pessoalmente pelos seus alunos, aconselhando-os e ajudando-os em tudo o que for possível, está contribuindo decisivamente para um ensino relevante. O professor precisa conhecer bem seus alunos: fatos pessoais, gostos, ideias.
11 Relação Professor-Aluno e Aluno-Aluno Os alunos também precisam ser estimulados ao exercício da mutualidade. Isto é, ministrarem uns aos outros, a fim de construírem a unidade. Atividades extra-classe, células de comunhão, discipulado são alguns procedimentos que podem ser encaminhados pelo diretor.
12 Relação Professor-Aluno e Aluno-Aluno Mas, sobretudo, insistir no desenvolvimento de uma relação dialógica, quando, nas aulas, os alunos sentem-se a vontade para colocar suas questões, compartilhar experiências, e o professor, habilmente, aproveita as diferentes falas e situações para a exploração do conceito em estudo.
13 Dinâmica Organizacional Para que as iniciativas já comentadas provoquem resultados minimamente satisfatórios, torna-se necessário o cuidado com as condições para o trabalho. O diretor deve atentar, entre outras coisas, para os critérios de formação dos grupos de estudo, a quantidade de alunos possível, o horário de funcionamento, o material que vai ser utilizado e os registros atualizados.
14 Dinâmica Organizacional Os grupos de estudos ou as classes, como comumente são chamadas, não devem obrigatoriamente ser divididas por faixa etária e sexo. O que deve definir a organização é a proposta curricular. Um curso básico precisa ser criado para os iniciantes.
15 Dinâmica Organizacional Após o término do curso básico, comum a jovens e adultos, estes, então, poderão ser inscritos em classes ou departamentos, sem que haja, no entanto, rigidez neste critério e forma. Por que não organizar os grupos por interesses, conhecimentos bíblicos, escolaridade?
16 Dinâmica Organizacional Quanto a quantidade ideal de alunos, temos a dizer que os grupos não devem ser grandes. Preferencialmente não exceder a 20 alunos para cada professor. Justamente para facilitar uma ministração de ensino a partir de um trabalho educativo participativo, com o predomínio da relação dialógica e o cultivo de um bom relacionamento interpessoal entre todos.
17 Dinâmica Organizacional Assim como nos demais aspectos, o que deve definir a escolha do material a ser utilizado é a proposta curricular. Esse material, contudo, não pode resumir-se a revista. Verificamos que a utilização da revista é uma prática comum para facilitar e, de certa forma, uniformizar o estudo bíblico ministrado em nossas igrejas.
18 Dinâmica Organizacional Podendo ser a revista ou não. O que não é bom é que este material deixe de ser um auxílio e passe a ser um fim em si mesmo. O encaminhamento da aula não pode limitar-se ao estudo da revista. Nosso conteúdo é o teológico, e a Bíblia é o livro-texto.
19 Dinâmica Organizacional A organização pedagógica da EBD precisa considerar a utilização de instrumentos que garantam a atualização dos registros: Cadastro dos professores; ficha individual dos alunos; fichário de alunos em perspectiva e anotação das visitas. Estes dados ajudarão nos diferentes encaminhamentos do trabalho.
20 Proposta Curricular e Avaliação Periódica O currículo implica numa série de fatores: alunado a que se destina, realidade, necessidades. Há uma necessidade da direção da EBD ampliar a sua visão em relação a esse aspecto.
21 Proposta Curricular e Avaliação Periódica Um procedimento que pode ajudar bastante, aliviar a carga de responsabilidade do diretor e facilitar a articulação desta construção, é a organização de uma comissão de currículo. Esta comissão pode ser formada pelo pastor da igreja, por um pedagogo e por um professor da EBD.
22 Proposta Curricular e Avaliação Periódica A avaliação precisa ser assumida como aliada. Com a função de diagnosticar o processo, ela sinalizará os acertos a serem feitos. Assim, o diretor da EBD deve prever a sua prática sempre. Cada ciclo de estudo precisa ser avaliado. Colher, através de pesquisas, a opinião dos alunos sobre o programa e desenvolvimento da classe e sobre o desempenho dos professores, é uma das etapas avaliativas.
23 Proposta Curricular e Avaliação Periódica O processo avaliativo deve estar intimamente articulado à proposta curricular. Divulgar a EBD é uma estratégia que, com certeza, influenciará no pedagógico. A criatividade do diretor e sua equipe produzirá boas ideias.
24 Proposta Curricular e Avaliação Periódica Para exemplificar, contudo, destacamos algumas dicas: Cartas aos faltosos e membros da igreja que não são alunos, convidando para novos cursos, classes ou projetos que foram planejados. Cartazes, faixas, mural da EBD, boletim da EBD. Imprimir boletins informando sobre EBD. Classe temática: Os 7 segredos que os homens não contam
25 Conclusão São muitas as propostas e grandes os desafios. Esperamos que o Senhor nos capacite e nos ajude a ampliar nossa visão e alcançar novos horizontes em educação cristã.
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