Teoria De Bases de dados

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Teoria De Bases de dados"

Transcrição

1 Teoria De Bases de dados Paulo Leocádio

2 Índice A informática na empresa...2 Da dependência à independência dos dados...3 Os três níveis da arquitectura de um SGBD...6 Funções e estrutura de um SGBD...7 Operações de definição e alteração da estrutura de uma BD...7 Operações de manipulação de dados sem alteração da estrutura da BD...7 Operações de controlo de dados...8 O que é uma Base de Dados?...9 Vantagens na utilização de BD s...9 Esquema e Instância de uma Base de Dados Modelos de Bases de Dados Modelos baseados em objectos: Modelos baseados em registos: Modelo Hierárquico Modelo de rede Modelo Entidade-Relacionamento Entidades Relacionamentos Atributos e Ocorrências Valores e Domínios dos atributos Tipos de atributos Atributo Identificador Chave Primária Chave Estrangeira ou Externa Relacionamentos entre entidades Tipos de Relacionamentos Grau de Relacionamento Qualidade de participação Derivação de tabelas Normalização de tabelas ª Forma Normal (1ª FN) Dependência funcional ª Forma normal (2ª FN) ª Forma normal (3ª FN)... 28

3 A informática na empresa Ao longo dos tempos a informática deixou as áreas exclusivamente técnicas e científicas para se tornar uma ferramenta de uso geral em qualquer sector da actividade humana. Se há uns anos atrás o grande problema residia na limitação à quantidade e capacidade de processamento de informação que era possível tratar num computador, hoje em dia a tecnologia permite ultrapassar isso, criando, no entanto, um outro problema que é a qualidade dessa informação. As novas tecnologias permitem também explorar melhor as capacidades do computador. A informação deixou de ser apenas texto (símbolos ou caracteres), e passou a incluir imagens e sons. Abrem-se novos campos para a exploração dos sistemas de informação. Sendo as empresas os locais onde mais intensivamente se utiliza a informática, é também nelas que as necessidades e quantidades de informação são maiores. O aumento de potência dos sistemas informáticos, assim como a sua aplicação a todos as áreas da empresa, proporciona quantidades de informação gigantescas quando comparadas com alguns anos atrás. A necessidade das organizações em possuir um sistema de gestão mais eficaz tornaas cada vez mais dependentes da informação existente e dos métodos para a tratar. O tempo das enormes e fastidiosas listagens de computador já passou, hoje a informação tem de ser compreensível, completa, fácil e rápida de obter. É num contexto de necessidade de informação cada vez maior que se insere o aparecimento dos Sistemas de Gestão de Bases de Dados (SGBD). Estes sistemas são um conjunto de programas que fazem uma gestão autónoma da informação, de acordo com um modelo preestabelecido e adaptado à empresa. Deste modo vários programas concebidos em diferentes linguagens, por diversos programadores e executando funções específicas, podem aceder à mesma informação. Esta deixa de ser propriedade dos departamentos da empresa e é agora encarada como uma entidade única e autónoma à qual vários e diferentes utilizadores recorrem. Paulo Leocádio 2

4 Da dependência à independência dos dados O Sistema de Gestão de Bases de Dados gere toda a informação contida na base de dados e constitui o interface entre a informação e os utilizadores, quer sejam utilizadores finais quer sejam programadores. SGBD Utilizadores Base de Dados Fig. 1 SGBD: O interface entre utilizador e a base de dados Inicialmente as aplicações informáticas destinadas a gerir os sistemas de informação das organizações (empresas, administração pública, etc...), tinham uma característica: os dados eram dependentes dos programas de aplicação que os geravam e manipulavam. Esta característica logo revelou os seus problemas: Limitação por parte dos utilizadores às estruturas de dados definidas pelos programadores; A alteração da estrutura da informação, como por exemplo, incluir ou retirar campos num ficheiro de base de dados, implicava que os programadores tivessem de alterar os programas de aplicação que operavam sobre estes dados; A dependência dos dados relativamente às aplicações implicava que a alteração das estruturas de dados levava quase sempre a uma reintrodução dos dados visto ser necessários adaptá-los aos novos programas e novos formatos definidos; Numa mesma organização, a informação encontrava-se repartida e repetida em diversos locais, pois cada departamento criava os seus programas de aplicação de forma autónoma e de acordo com as suas necessidades. Este facto originava a duplicação de informação perfeitamente desnecessária. Paulo Leocádio 3

5 ORGANIZAÇÃO X Aplicação A Aplicação B Aplicação C Aplicação D Aplicação E Depart. P Depart. Q Depart. R Depart. S Depart. T Aplicação A Aplicação B Aplicação C Depart. U Depart. V Depart. X Fig. 2 Dependência dos sistemas de aplicação Desta forma, tomou-se evidente a necessidade de criar programas ou sistemas de bases de dados capazes de gerir a informação de uma forma mais flexível, em que os dados pudessem ser separados e organizados de forma independente em relação aos programas de aplicação. E assim, surgiram os Sistemas de Gestão de Bases de Dados (SGBD). Os SGBD são programas ou conjuntos integrados de programas que permitem criar e manipular bases de dados, em que os dados são estruturados com independência relativamente aos programas de aplicação que os manipulam. Deste modo, podem ser criadas diversas aplicações para manipular os mesmos dados ou a mesma base de dados, em conformidade com as necessidades dos seus utilizadores. A independência dos dados num SGBD significa que é possível alterar a estrutura dos dados de uma base de dados, quer ao nível físico quer ao nível conceptual, sem que isso implique a necessidade de reformular as aplicações que operam com os dados. Departamento X Departamento Y SGBD * Departamento Z Fig. 3 Independência dos programas de aplicação Paulo Leocádio 4

6 No entanto, os sistemas de bases de dados não gerem apenas a informação, eles comportam uma série de utilitários que visam facilitar a vida aos utilizadores e programadores. Alguns dos produtos fornecidos pelos maiores fabricantes de SGBD são os seguintes: Motor da base de dados (Data Engine); Linguagem de pesquisa (Query Language); Gerador de listagens (Report Generator); Gerador de entradas de dados (Form Generator); Interfaces para linguagens de programação de 3ª geração; Linguagens de programação de 4ª geração (4GL 4th Generation Language); Processamento distribuído (produtos NET); Bases de dados distribuídas (produtos STAR); Interligação com outros sistemas de bases de dados (produtos GATEWAY); Ferramentas: CASE (Computer-Aided Software Engineering); O SGBD actual fornece à empresa um meio sólido de armazenamento da informação, suficientemente flexível para acompanhar as novas tecnologias, e sobretudo generaliza o acesso à informação, permitindo que qualquer utilizador através de procedimentos simples compile a informação que deseja. Paulo Leocádio 5

7 Os três níveis da arquitectura de um SGBD Um Sistema de Gestão de Bases de Dados é uma colecção de ficheiros de dados interrelacionados e um conjunto de programas ou rotinas que permitem aos utilizadores o acesso à informação assim armazenada. Os ficheiros de dados são guardados em suportes de armazenamento informático (discos, disquetes, cd's, etc...) e, a partir daí são manipulados pelos programas ou rotinas do SGBD em execução no computador. O armazenamento dos ficheiros de dados em suportes informáticos e a forma como eles se encontram organizados nesses suportes constitui o chamado Nível Físico da base de dados. Além de operar ao nível físico, o SGBD tem também de proporcionar aos utilizadores e programadores meios de estruturar ou organizar a informação, afim de esta vir a ser consultada e actualizada pelos utilizadores finais. É a esta estruturação e organização dos dados que se chama o Nível Conceptual de uma base de dados. Por fim, o chamado Nível de Visualização corresponde à forma como são apresentados os interfaces gráficos aos utilizadores finais, que geralmente não têm, ou são poucos conhecimentos dos níveis físico e conceptual. Nível de visualização Interface gráfico com o utilizador Nível Conceptual Organização da informação em tabelas e relacionamentos Nível Físico Armazenamento da informação em suportes informáticos Fig. 4 - Os três níveis da arquitectura de um SGBD Paulo Leocádio 6

8 Funções e estrutura de um SGBD O trabalho com uma base de dados implica diversos tipos de operações sobre os ficheiros e os dados que eles contêm, tais como: Inserir novos registos; Procurar e visualizar um registo; Eliminar registos existentes; Seleccionar registos e/ou campos; Ordenar os registos de um ficheiro; Juntar ou intercalar registos de ficheiros diferentes; Fazer cópias ou duplicações de ficheiros; Alterar a estrutura de campos de um ficheiro; Eliminar ficheiros; Assim podemos distinguir os seguintes agrupamentos de operações típicas do trabalho com bases de dados: Operações de definição e alteração da estrutura de uma BD (Linguagem de Definição de Dados DDL) Criação de uma nova base de dados; Criação de um novo ficheiro ou tabela; Alteração da estrutura de campos de uma tabela; Criação e alteração de ficheiros de índices; Eliminação de ficheiros ou tabelas de uma base de dados; Operações de manipulação de dados sem alteração da estrutura da BD (Linguagem de Manipulação de Dados LMD) Consultas ou pesquisas de dados; Inserção de novos dados (registos); Alteração de dados existentes (campos e registos); Eliminação de dados (registos); Paulo Leocádio 7

9 Operações de controlo de dados Têm a ver com a atribuição ou supressão dos direitos de acesso aos dados em relação a utilizadores ou grupos de utilizadores. Nível de Visualização Operações de manipulação de dados; Operações de controlo dos dados; Nível Conceptual Operações de criação e alteração da estrutura da base de dados Nível Físico Paulo Leocádio 8

10 O que é uma Base de Dados? De um modo geral, pode-se definir uma Base de Dados como sendo um conjunto de dados ou informações relacionados entre si e organizados de forma a facilitar a sua utilização por parte do utilizador. Ou ainda, como um sistema cuja finalidade é registar, actualizar, manter e disponibilizar a informação relevante para a actividade de uma organização. Este conjunto de informações será partilhado e utilizado para diferentes objectivos e por diferentes utilizadores. No entanto, os utilizadores não só partilham informações como também têm necessidades e perspectivas diferentes dessas informações. Quando se cria uma base de dados tem-se como objectivos: - Diminuir o espaço ocupado pela informação; - Facilitar a actualização da informação; - Aumentar a velocidade de pesquisa; - Evitar a redundância de informação. Vantagens na utilização de BD s Os benefícios aqui abordados dividem-se em três categorias principais, nomeadamente: 1. Benefícios de centralização de dados: - Redução/Eliminação de redundância de dados: evitar a repetição de informação desnecessária, reduzindo também o espaço ocupado pela base de dados; - Melhoria na concorrência de dados: aumentar a eficiência no acesso aos dados; - Obtenção de informação atempadamente: Aceder e obter informação de forma mais rápida e eficaz; - Simplificação da infra-estrutura de informação: permitir uma estruturação e organização da informação de forma mais simples permitindo, deste modo, alcançar os pontos referidos acima. 2. Benefícios resultantes de uma melhor gestão de dados: - Organização e controlo dos dados: a simplificação da própria estrutura da base de dados implica benefícios na organização dos dados o que é uma mais valia para a gestão e controlo dos dados; Paulo Leocádio 9

11 - Recuperação, backup e rasteio de dados: por vezes pode acontecer que se percam dados relevantes para a base de dados. Nestes casos é importante que hajam mecanismos de recuperação dos mesmos, de forma a ser possível o seu restauro. É importante, também, que a base de dados permita a execução de backups, isto é, de cópias de segurança da informação armazenada; - Simplificação e aperfeiçoamento da segurança: a segurança é crucial nos dias de hoje. Não só para prevenir ataques externos à base de dados, mas também como forma de restringir o acesso aos dados por parte de utilizadores sem privilégios para tal; - Melhor integridade dos dados: apresentar os dados com rigor e qualidade. 3. Melhoria de performance através de: - Chamadas (calls) de aplicações: permitem que outras aplicações, que não aquela que gere a base de dados, acedam aos dados e os utilizem para obter determinados resultados; - Mecanismos de recuperação (unit recovery mechanism, URM): são mecanismos que permitem a qualquer momento restaurar informação perdida pela base de dados. Paulo Leocádio 10

12 Esquema e Instância de uma Base de Dados Esquema: Consiste no design ou estrutura lógica com que a base de dados é definida, o modo como é concebida a organização da informação. Instância: Refere-se aos dados concretos que a base de dados contém a cada momento, os quais podem variar com a utilização da base de dados. O esquema de uma BD é concebido segundo um modelo conceptual e implementado num SGBD através da sua DDL. A instanciação de uma BD é feita através dos recursos de manipulação dos dados do SGBD, portanto ao nível da LMD. Modelos de Bases de Dados O desenvolvimento de uma base de dados pode ser efectuado segundo diferentes modelos conceptuais. Estes são um conjunto de ferramentas conceptuais, para descrever os dados, a sua semântica e restrições Estes modelos podem ser agrupados em dois tipos: Modelos baseados em objectos: Representam a realidade através de objectos; Os objectos são entidades reais (Aluno, Professor, Disciplina,...); Alguns modelos: Entidade-Relacionamento; Semânticos; Orientados por Objectos; Modelos baseados em registos: Representam a realidade através de registos; Informação estruturada com o formato de campos; Alguns modelos: Hierárquico; Rede; Relacional. Paulo Leocádio 11

13 Modelo Hierárquico - Uma base de dados concebida segundo o modelo hierárquico consiste numa colecção de registos que se encontram relacionados entre si, através de relações; - A estrutura hierárquica de ligação entre os registos toma o aspecto de uma árvore invertida; - Cada registo (excepto o primeiro) encontra-se ligado a um outro denominado de superior hierárquico; - Se um superior hierárquico for eliminado todos os que se encontram abaixo dele na estrutura hierárquica serão eliminados. Modelo de rede - Uma base de dados concebida segundo o modelo hierárquico também consiste numa colecção de registos que se encontram relacionados entre si, através de relações; - A estrutura de ligação dos registos já não se apresenta em forma de árvore mas sim em forma de rede, o que implica uma maior flexibilidade em relação à forma como se podem ligar os registos. Fig. 4 Modelo hierárquico Fig. 5 Modelo em Rede Paulo Leocádio 12

14 Modelo Entidade-Relacionamento O modelo de Entidade-Relacionamento, foi desenvolvido para auxiliar o projecto de base de dados, através da especificação de um esquema que define a organização da base de dados. É uma técnica que: - utiliza uma abordagem top-down; - baseia-se na identificação dos grandes objectos informacionais com interesse para o sistema a informatizar e nas associações entre estes; - por ser gráfica, e suportar um número limitado de símbolos, permite representar o modelo de informação com: clareza; redução de esforço; facilidade de compreensão; facilidade de apresentação. O modelo E-R é baseado na percepção de que o mundo real é constituído por dois objectos: entidades e relacionamentos. Entidades São elementos relevantes, abstractos ou concretos, sobre os quais é necessário guardar informação. Por exemplo: Pessoas ( Fornecedores, Empregados, Clientes, Alunos, etc...) Organizações ( Empresas, Hospitais, Escolas, Farmácias, etc...) Objectos ( Carro, Factura, Produtos, Boletim de Incrição, etc...) Relacionamentos Após a identificação das entidades a incluir no esquema da BD, e dos atributos que as definem, é necessário perceber o modo como estas entidades se relacionam entre si. Assim, um relacionamento é uma associação existente entre entidades. Paulo Leocádio 13

15 Atributos e Ocorrências Uma entidade é definida por um conjunto de dados que de alguma forma se encontram relacionados. Os dados numa entidade encontram-se divididos em campos ou atributos que são os elementos que a caracterizam. A cada ocorrência relativa a uma entidade dá-se o nome de registo. Campo Nome Morada Telefone Registo António Ponta Delgada Manuel Angra do Heroísmo Maria Horta Valores e Domínios dos atributos Os atributos das entidades são preenchidos com VALORES. São estes valores que caracterizam e identificam cada entidade. Exemplo: O nome próprio de uma pessoa: Ana, Maria, João, Francisco, etc... O estado civil de uma pessoa: Solteiro, casado, divorciado. Cada atributo de uma entidade pode tomar os seus valores dentro de um determinado conjunto DOMÍNIO que não é mais do que o conjunto de todos os valores que esse atributo pode assumir. Exemplo: Os valores para a idade de uma pessoa só podem ser numéricos, nunca podendo conter valores alfanuméricos. Assim, o seu domínio será o dos números inteiros. Paulo Leocádio 14

16 Tipos de atributos Os atributos de uma entidade podem ser de dois tipos: ATÓMICOS Não é possível decompor esses atributos em unidades mais elementares. Exemplo: nº de aluno, idade, nome próprio, BI, NIF, etc... COMPOSTOS São atributos que podem ser decompostos em unidades mais elementares. Exemplo: - O nome completo de uma pessoa pode ser decomposto em nome próprio, sobrenome e restantes. - A data que pode ser decomposta em dia, mês e ano. - A hora que pode ser decomposta em hora, minuto e segundo. Atributo Identificador Entre os diversos atributos que definem uma entidade deve existir um ou mais campos que identifiquem inequivocamente cada registo. A este(s) atributo(s) dá-se o nome de Atributo Identificador. ATRIBUTO IDENTIFICADOR É o atributo que deve identificar sem ambiguidades cada entidade concreta. Para cada entidade deve existir sempre um atributo deste tipo. Geralmente, este atributo desempenha o papel de chave numa entidade ou tabela. Exemplo: Consideremos a entidade Filmes e os seus atributos: FILMES (Nº Filme, Título, Actor, Realizador, Duração, Classificação) O campo Nº Filme é um atributo identificador pelo facto de identificar inequivocamente cada ocorrência (filme) da entidade. Paulo Leocádio 15

17 Chave Primária CHAVE PRIMÁRIA É um atributo identificador que representa univocamente cada ocorrência ou registo de uma tabela. Existem dois tipos de chave primária: Simples - constituída apenas por um atributo; Composta - constituída por dois ou mais atributos. Uma chave primária deve ser: Unívoca O valor da chave primária deve ser único para todos os registos. Não Redundante No caso de uma chave composta não devem ser incluídos mais campos do que os necessários. Não Nula Nenhum dos valores que compõem a chave primária pode conter valores nulos. Exemplo 1) Consideremos a entidade Cd s que é caracterizada pelos seguintes atributos: CD s ( Nº Cd, Título, Intérprete, Editora) O atributo que a identifica univocamente é Nº de Cd visto ser o único cujos valores nunca se irão repetir. Deste modo, conclui-se que a chave primária da entidade CD s é simples. Exemplo 2) Consideremos a entidade Faixas de um Cd que é caracterizada pelos seguintes atributos: Faixas ( Nº Cd, Nº Faixa, Título, Duração, Género) Neste caso, os atributos que a identificam univocamente são Nº de Cd e Nº Faixa, visto serem os únicos cujos valores nunca se irão repetir. Deste modo, conclui-se que a chave primária da entidade Faixas é composta. Paulo Leocádio 16

18 Chave Estrangeira ou Externa CHAVE ESTRANGEIRA OU EXTERNA É um atributo que definido como chave primária de uma tabela é incluído na estrutura de uma outra tabela. Exemplo: Consideremos as entidades Cd s e Faixas, que identificam um Cd e as suas respectivas Faixas. CD s ( Nº Cd, Título, Intérprete, Editora) Faixas ( Nº Cd, Nº Faixa, Título, Duração, Género) O atributo Nº de Cd da entidade Faixas faz parte da sua chave primária, no entanto como é chave primária da entidade CD s é considerado uma chave estrangeira na entidade Faixas. Relacionamentos entre entidades O relacionamento entre entidades é um dos propósitos das bases de dados relacionais, daí a importância dada à selecção da chave primária, pois é através destas que são estabelecidas as associações entre as diferentes entidades. Os símbolos convencionados para se representar estes relacionamentos são em número reduzido, com significados específicos e fáceis de distinguir: Entidade Atributo Relacionamento Atributo chave Paulo Leocádio 17

19 Exemplo: Consideremos as entidades Cd s e Faixas, e os seus atributos definidos anteriormente. A relação existente entre estas entidades pode ser representada da seguinte forma: Título Nº Cd Título Intérprete Editora Nº Faixa Nº Cd Duração Género CD s Inclui Faixas Tipos de Relacionamentos São as formas como as entidades se relacionam num determinado modelo de informação. As associações podem classificar-se em unárias, binárias e complexas. UNÁRIAS associam uma entidade com ela própria. EQUIPA joga Neste caso, uma equipa joga com outra equipa. BINÁRIAS associam duas entidades. ALUNO pertence TURMA Neste tipo de relacionamento, um aluno pertence a uma turma. Paulo Leocádio 18

20 COMPLEXAS associam mais do que duas entidades. ATLETA PROVA disputa MODALIDADE Tem-se que um atleta que pratica uma determinada modalidade disputa uma prova dessa modalidade. Observação: Regra geral, uma associação do tipo complexa ternária dá origem a uma entidade associativa. Grau de Relacionamento É a participação máxima (limite superior) de cada uma das entidades nas associações a que está ligada. O grau de relacionamento é independente do tipo de associação. Tendo em conta o seu grau, os relacionamentos classificam-se em: Relacionamento 1:1 Relacionamento 1:N Relacionamento M:N (um para um) (um para muitos) (muitos para muitos) Observação: Regra geral, uma associação de grau M:N dá origem a uma entidade associativa. Paulo Leocádio 19

21 Qualidade de participação É a participação mínima (limite inferior) da entidade na associação a que está ligada. A participação de cada entidade é ou pode ser diversa de associação para associação. A qualidade de participação de uma entidade classifica-se em obrigatória e não obrigatória. OBRIGATÓRIA quando não pode haver qualquer ocorrência que não esteja associada a alguma ocorrência da outra entidade que participa na associação. NÃO OBRIGATÓRIA quando pode haver ocorrências numa entidade, mesmo que não associadas a alguma ocorrência da outra entidade que participa na associação. Derivação de tabelas Analisando o grau de relacionamento e a qualidade de participação é possível identificar o número de tabelas necessárias para cada relacionamento. Assim: UMA TABELA Relacionamentos de 1:1 com participação obrigatória de ambas as entidades. DUAS TABELAS Relacionamento de 1:1 com participação obrigatória de uma das entidades, em que nesta é adicionada uma chave externa; Relacionamentos de 1:N ou N:1 com participação obrigatória do lado N, em que nesta é adicionada uma chave externa. TRÊS TABELAS A terceira tabela é responsável pelo relacionamento entre as outras duas e nela serão incluídas como chaves externas as chaves primárias das outras duas. A esta tabela dá-se o nome de Entidade Associativa. Paulo Leocádio 20

22 Relacionamentos de N:N; Relacionamentos de 1:N ou N:1 com participação não obrigatória do lado N; Relacionamentos de 1:1 com participação não obrigatória de ambas as entidades. Paulo Leocádio 21

23 Normalização de tabelas A normalização é um processo que consiste em estruturar as tabelas e atributos de forma a eliminar redundâncias e evitar problemas com a inserção, eliminação e actualização dos dados. Este processo é composto pelas chamadas formas normais: - 1ª Forma Normal (1ª FN); - 2ª Forma Normal (2ª FN); - 3ª Forma Normal (3ª FN); - Forma Normal de Boyce-Codd (FNBC); - 4ª Forma Normal (4ª FN); - 5ª Forma Normal (5ª FN); Um modelo de base de dados que respeite os princípios estipulados até à 3ª FN é considerado adequadamente elaborado para funcionar num SGBD relacional. Existe uma hierarquia de formas normais que pode ser apresentada através de um conjunto de círculos concêntricos. Todos os atributos assumem apenas valores atómicos ou elementares, isto é, não podem ser tipo subconjunto. Se estiver na 2FN e se dos atributos que não pertencem à chave forem independentes entre si. 1FN 2FN 3F 2FN 1FN Se estiver na 1FN e se todos os atributos que não pertencem à chave primária dependem da totalidade da chave e não de nenhum dos seus elementos ou conjuntos isoladamente. Paulo Leocádio 22

24 Em geral, este processo de normalização consiste no seguinte: Definição das entidades com todos os atributos considerados relevantes; Análise das relações e dependências entre os atributos de cada entidade, comparando-as com as formas normais; Reestruturação de atributos e/ou derivação de entidades sempre que apresentem características que não estejam de acordo com as formas normais; Repetição do processo até que todas as entidades estejam na forma normal pretendida. 1ª Forma Normal (1ª FN) Uma tabela encontra-se na 1ª FN se todos os seus atributos estiverem definidos em domínios que contenham apenas valores atómicos, isto é, os domínios devem ser formados por valores elementares e não por conjuntos de valores. Vejamos o seguinte exemplo: Imaginemos uma tabela destinada a registar a informação sobre os alunos e as disciplinas em que estes estão matriculados: 1º caso) ALUNOS (CodAluno, Nome, Morada, Disciplinas) Esta tabela não obedece à primeira forma normal (1FN), uma vez que o atributo Disciplinas admite conjuntos de valores. Consideremos a tabela com alguns dados como exemplo: CodAluno Nome Morada Disciplinas 1214 Rui Costa Rua A Português, Matemática, Física 1250 Ana Maria Rua B Latim, Português, Inglês 1356 Carla Silva Av. ABC Economia, Matemática, Direito 1456 Hugo Leal Bairro DEF Português, Matemática Paulo Leocádio 23

25 Como podemos constatar, o atributo Disciplinas apresenta o conjunto de disciplinas frequentadas por cada aluno. Poderíamos, no entanto, repetir os valores na tabela para que o atributo Disciplinas apenas contivesse um único valor (2º caso). 2º caso) ALUNOS (CodAluno, Nome, Morada, Disciplina1, Disciplina2, Disciplina3,...) Esta tabela não obedece à primeira forma normal (1FN) porque, embora todos os campos sejam atómicos, existem campos repetidos para a mesma categoria. Consideremos a tabela com alguns dados como exemplo: CodAluno Nome Morada Disciplina1 Disciplina2 Disciplina Rui Costa Rua A Português Matemática Física 1250 Ana Maria Rua B Latim Português Inglês 1356 Carla Silva Av. ABC Economia Matemática Direito 1456 Hugo Leal Bairro DEF Português Matemática Como podemos constatar os atributos Disciplina1, Disciplina2 e Disciplina3 aparecem como campos repetidos para a mesma categoria. A solução para este problema, ou seja, para a tabela se encontrar na 1ª FN é a apresentada no 3º caso. 3º caso) ALUNOS (CodAluno, Nome, Morada, Disciplina) CodAluno Nome Morada Disciplina 1214 Rui Costa Rua A Português 1214 Rui Costa Rua A Matemática 1214 Rui Costa Rua A Física 1250 Ana Maria Rua B Latim 1250 Ana Maria Rua B Português 1250 Ana Maria Rua B Inglês Paulo Leocádio 24

26 1356 Carla Silva Av. ABC Economia 1356 Carla Silva Av. ABC Matemática 1356 Carla Silva Av. ABC Direito 1456 Hugo Leal Bairro DEF Português 1456 Hugo Leal Bairro DEF Matemática A tabela ALUNOS agora está na 1FN, pois todos os atributos contêm apenas valores elementares. Apresenta, no entanto, grande redundância de informação, que se reflecte na repetição dos identificadores dos nomes e moradas dos alunos. Para além desse inconveniente, podem apontar-se ainda os seguintes: Problemas de actualização - se a morada de um aluno for alterada, essa alteração tem de ser feita em várias linhas da tabela, sob o risco de gerar incoerências na Base de Dados, isto é, numa determinada linha o aluno poderá aparecer uma morada e noutra linha outra; Problemas de inserção com a tabela estruturada desta maneira torna-se impossível registar um aluno que não esteja matriculado a nenhuma disciplina mas que se encontra a fazer apenas exames, sem o atributo DISCIPLINA fique com valor nulo não obedecendo à regra de integridade de entidade; Problemas de eliminação - porque para anular a matrícula de um aluno implica ter de eliminar várias linhas da tabela, e mesmo perder a informação do aluno, tal como NÚMERO, NOME e MORADA. Dependência funcional Um atributo ou conjunto de atributos é determinante de outros atributos quando os identifica de modo unívoco. Os atributos identificados de modo unívoco por um outro atributo, ou conjunto de atributos, são funcionalmente dependentes deste último. Paulo Leocádio 25

27 Considerando a seguinte entidade: ALUNOS (CodAluno, Nome, Morada, CodDisciplina, Disciplina) Temos que: - Nome e Morada são dependentes de CodAluno - Disciplina é dependente de CodDisciplina 2ª Forma normal (2ª FN) Uma tabela encontra-se na 2ª FN se: estiver na primeira forma normal (1FN); todos os atributos que não pertencem à chave, dependem da chave através de uma dependência funcional elementar, isto é, dependem da totalidade da chave e não de um dos seus atributos ou subconjuntos isoladamente. Esta condição evidentemente só se aplica no caso da chave ser composta por mais de um atributo. Caso a chave seja constituída por um único atributo, chave simples, a condição imposta é que os restantes atributos dependam funcionalmente da chave. Vejamos o seguinte exemplo: Imaginemos uma tabela destinada a registar a informação sobre as encomendas efectuadas por clientes e os produtos nelas contidos: ENCOMENDAS (Nº Encomenda, DataEnc, TotalEnc, CodCliente, NomeCli, Morada, CodProduto, Designação, PreçoUnitário, Quantidade, TotalProd) A tabela encontra-se na 1ª FN porque todos os campos são atómicos e não existe repetição de valores; O campo Nº Encomenda identifica cada encomenda feita por um cliente; Paulo Leocádio 26

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO. SISTEMAS DE GESTÃO DE BASE DE DADOS Microsoft Access TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO. SISTEMAS DE GESTÃO DE BASE DE DADOS Microsoft Access TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO Microsoft Access TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO CONCEITOS BÁSICOS 1 Necessidade das base de dados Permite guardar dados dos mais variados tipos; Permite

Leia mais

Conceitos de Banco de Dados

Conceitos de Banco de Dados Conceitos de Banco de Dados Autor: Luiz Antonio Junior 1 INTRODUÇÃO Objetivos Introduzir conceitos básicos de Modelo de dados Introduzir conceitos básicos de Banco de dados Capacitar o aluno a construir

Leia mais

Computadores e Sistemas de Informação. Bases de Dados Relacionais (linguagem SQL)

Computadores e Sistemas de Informação. Bases de Dados Relacionais (linguagem SQL) Computadores e Sistemas de Informação Bases de Dados Relacionais (linguagem SQL) 2004/2005 Utilidade das Bases de Dados Recolha e processamento de dados que possuem um volume significativo, que são interrelacionados,

Leia mais

Banco de Dados Aula 1 Introdução a Banco de Dados Introdução Sistema Gerenciador de Banco de Dados

Banco de Dados Aula 1 Introdução a Banco de Dados Introdução Sistema Gerenciador de Banco de Dados Banco de Dados Aula 1 Introdução a Banco de Dados Introdução Um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) é constituído por um conjunto de dados associados a um conjunto de programas para acesso a esses

Leia mais

Sistemas de Informação

Sistemas de Informação MODELO CONCEPTUAL DE DADOS Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Felgueiras Engenharia Informática 3º ano - 2003/2004 Ana Maria Madureira 1. MODELO CONCEPTUAL DE DADOS Descreve o S.I. da Organização

Leia mais

Construir um modelo de dados é: - Identificar, Analisar e Registar a política da organização acerca dos dados

Construir um modelo de dados é: - Identificar, Analisar e Registar a política da organização acerca dos dados 4. Modelo Entidade Associação 4.1. Introdução Modelo de Dados. Visão dos dados em vez de visão das aplicações. Eliminação de redundâncias. Partilha de dados pelas aplicações Construir um modelo de dados

Leia mais

Universidade Federal de Santa Maria Curso de Arquivologia. Disciplina de Banco de Dados Aplicados à Arquivística. Versao 1.

Universidade Federal de Santa Maria Curso de Arquivologia. Disciplina de Banco de Dados Aplicados à Arquivística. Versao 1. Universidade Federal de Santa Maria Curso de Arquivologia Disciplina de Banco de Dados Aplicados à Arquivística Prof. Andre Zanki Cordenonsi Versao 1.0 Março de 2008 Tópicos Abordados Conceitos sobre Banco

Leia mais

Para construção dos modelos físicos, será estudado o modelo Relacional como originalmente proposto por Codd.

Para construção dos modelos físicos, será estudado o modelo Relacional como originalmente proposto por Codd. Apresentação Este curso tem como objetivo, oferecer uma noção geral sobre a construção de sistemas de banco de dados. Para isto, é necessário estudar modelos para a construção de projetos lógicos de bancos

Leia mais

ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO BANCO DE DADOS I CONTEÚDO 5 ABORDAGEM RELACIONAL

ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO BANCO DE DADOS I CONTEÚDO 5 ABORDAGEM RELACIONAL ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO BANCO DE DADOS I CONTEÚDO 5 ABORDAGEM RELACIONAL PROF. MS C. RICARDO ANTONELLO WWW.ANTONELLO.COM.B R PORQUE SER RELACIONAL? Hoje, há um claro predomínio dos SGBD relacionais, principalmente

Leia mais

TIC Unidade 2 Base de Dados. Informação é todo o conjunto de dados devidamente ordenados e organizados de forma a terem significado.

TIC Unidade 2 Base de Dados. Informação é todo o conjunto de dados devidamente ordenados e organizados de forma a terem significado. Conceitos relativos à Informação 1. Informação O que á a informação? Informação é todo o conjunto de dados devidamente ordenados e organizados de forma a terem significado. 2. Dados Em informática designa-se

Leia mais

Trabalhos Práticos. Programação II Curso: Engª Electrotécnica - Electrónica e Computadores

Trabalhos Práticos. Programação II Curso: Engª Electrotécnica - Electrónica e Computadores Trabalhos Práticos Programação II Curso: Engª Electrotécnica - Electrónica e Computadores 1. Objectivos 2. Calendarização 3. Normas 3.1 Relatório 3.2 Avaliação 4. Propostas Na disciplina de Programação

Leia mais

Arquitecturas de Software Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores

Arquitecturas de Software Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Arquitecturas de Software Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Primeiro Teste 21 de Outubro de 2006, 9:00H 10:30H Nome: Número:

Leia mais

Conceitos básicos. Aplicações de banco de dados. Conceitos básicos (cont.) Dado: Um fato, alguma coisa sobre a qual uma inferência é baseada.

Conceitos básicos. Aplicações de banco de dados. Conceitos básicos (cont.) Dado: Um fato, alguma coisa sobre a qual uma inferência é baseada. Conceitos básicos Angélica Toffano Seidel Calazans E-mail: angelica_toffano@yahoo.com.br Conceitos introdutórios de Modelagem de dados Dado: Um fato, alguma coisa sobre a qual uma inferência é baseada.

Leia mais

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ACCESS 2010 Conceitos Básicos Ficha Informativa Professor : Vanda Pereira módulo didáctico Conceitos Básicos Necessidade das base de dados Permite guardar dados

Leia mais

Diagrama de Entidade Associação ou Relacionamento

Diagrama de Entidade Associação ou Relacionamento Diagrama de Entidade Associação ou Relacionamento 1 Quanto à obrigatoriedade dos elementos de uma entidade participarem, ou não, no relacionamento com outra entidade, tem-se: Participação obrigatória de

Leia mais

Modelo Entidade-Relacionamento

Modelo Entidade-Relacionamento Modelo Entidade-Relacionamento Banco de Dados I Fases do Projeto jt de BD Enunciado de requisitos entrevista com o usuário do banco de dados para entender e documentar seus requerimentos de dados. Projeto

Leia mais

A VISTA BACKSTAGE PRINCIPAIS OPÇÕES NO ECRÃ DE ACESSO

A VISTA BACKSTAGE PRINCIPAIS OPÇÕES NO ECRÃ DE ACESSO DOMINE A 110% ACCESS 2010 A VISTA BACKSTAGE Assim que é activado o Access, é visualizado o ecrã principal de acesso na nova vista Backstage. Após aceder ao Access 2010, no canto superior esquerdo do Friso,

Leia mais

Tarefa Orientada 16 Vistas

Tarefa Orientada 16 Vistas Tarefa Orientada 16 Vistas Objectivos: Vistas só de leitura Vistas de manipulação de dados Uma vista consiste numa instrução de SELECT que é armazenada como um objecto na base de dados. Deste modo, um

Leia mais

Banco de Dados. Modelagem de Dados com MER. Prof. Walteno Martins Parreira Jr www.waltenomartins.com.br waltenomartins@yahoo.

Banco de Dados. Modelagem de Dados com MER. Prof. Walteno Martins Parreira Jr www.waltenomartins.com.br waltenomartins@yahoo. Banco de Dados Modelagem de Dados com MER Prof. Walteno Martins Parreira Jr www.waltenomartins.com.br waltenomartins@yahoo.com 2015 Modelagem de Dados Modelagem de Dados tem como objetivo transformar uma

Leia mais

Persistência e Banco de Dados em Jogos Digitais

Persistência e Banco de Dados em Jogos Digitais Persistência e Banco de Dados em Jogos Digitais Prof. Marcos Francisco Pereira da Silva Especialista em Engenharia de Software Jogos Digitais - Computação Gráfica 1 Agenda Vantagens de usar a abordagem

Leia mais

Módulo 4: Gerenciamento de Dados

Módulo 4: Gerenciamento de Dados Módulo 4: Gerenciamento de Dados 1 1. CONCEITOS Os dados são um recurso organizacional decisivo que precisa ser administrado como outros importantes ativos das empresas. A maioria das organizações não

Leia mais

MODELAGEM DE DADOS MODELAGEM DE DADOS. rafaeldiasribeiro.com.br 04/08/2012. Aula 7. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. @ribeirord

MODELAGEM DE DADOS MODELAGEM DE DADOS. rafaeldiasribeiro.com.br 04/08/2012. Aula 7. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS Aula 7 Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. @ribeirord 1 Objetivos: Aprender sobre a modelagem lógica dos dados. Conhecer os

Leia mais

Pesquisa e organização de informação

Pesquisa e organização de informação Pesquisa e organização de informação Capítulo 3 A capacidade e a variedade de dispositivos de armazenamento que qualquer computador atual possui, tornam a pesquisa de informação um desafio cada vez maior

Leia mais

Programação com acesso a BD. Prof.: Clayton Maciel Costa clayton.maciel@ifrn.edu.br

Programação com acesso a BD. Prof.: Clayton Maciel Costa clayton.maciel@ifrn.edu.br Programação com acesso a BD Prof.: Clayton Maciel Costa clayton.maciel@ifrn.edu.br 1 Introdução BD desempenha papel crítico em todas as áreas em que computadores são utilizados: Banco: Depositar ou retirar

Leia mais

Ministério das Finanças Instituto de Informática. Departamento de Sistemas de Informação

Ministério das Finanças Instituto de Informática. Departamento de Sistemas de Informação Ministério das Finanças Instituto de Informática Departamento de Sistemas de Informação Assiduidade para Calendários Específicos Junho 2010 Versão 6.0-2010 SUMÁRIO 1 OBJECTIVO 4 2 ECRÃ ELIMINADO 4 3 NOVOS

Leia mais

Prof. Marcelo Machado Cunha www.marcelomachado.com mcelobr@yahoo.com.br

Prof. Marcelo Machado Cunha www.marcelomachado.com mcelobr@yahoo.com.br Prof. Marcelo Machado Cunha www.marcelomachado.com mcelobr@yahoo.com.br Ementa Introdução a Banco de Dados (Conceito, propriedades), Arquivos de dados x Bancos de dados, Profissionais de Banco de dados,

Leia mais

Bancos de Dados. Conceitos F undamentais em S is temas de B ancos de Dados e s uas Aplicações

Bancos de Dados. Conceitos F undamentais em S is temas de B ancos de Dados e s uas Aplicações Conceitos F undamentais em S is temas de B ancos de Dados e s uas Aplicações Tópicos Conceitos Básicos Bancos de Dados Sistemas de Bancos de Dados Sistemas de Gerenciamento de Bancos de Dados Abstração

Leia mais

Rock In Rio - Lisboa

Rock In Rio - Lisboa Curso de Engenharia Informática Industrial Rock In Rio - Lisboa Elaborado por: Ano Lectivo: 2004/05 Tiago Costa N.º 4917 Turma: C Gustavo Graça Patrício N.º 4757 Turma: C Docente: Professora Maria Estalagem

Leia mais

GBC043 Sistemas de Banco de Dados. Introdução. Ilmério Reis da Silva ilmerio@facom.ufu.br www.facom.ufu.br/~ilmerio/sbd UFU/FACOM

GBC043 Sistemas de Banco de Dados. Introdução. Ilmério Reis da Silva ilmerio@facom.ufu.br www.facom.ufu.br/~ilmerio/sbd UFU/FACOM GBC043 Sistemas de Banco de Dados Introdução Ilmério Reis da Silva ilmerio@facom.ufu.br www.facom.ufu.br/~ilmerio/sbd UFU/FACOM Página 2 Definição BD Def. Banco de Dados é uma coleção de itens de dados

Leia mais

Hoje é inegável que a sobrevivência das organizações depende de dados precisos e atualizados.

Hoje é inegável que a sobrevivência das organizações depende de dados precisos e atualizados. BANCO DE DADOS Universidade do Estado de Santa Catarina Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Ciência da Computação Prof. Alexandre Veloso de Matos alexandre.matos@udesc.br INTRODUÇÃO Hoje é

Leia mais

Desenvolvimento de uma base de dados. Relação. Modelo lógico: SGBD relacional

Desenvolvimento de uma base de dados. Relação. Modelo lógico: SGBD relacional Desenvolvimento de uma base de dados Realidade Bases de dados relacionais e SQL Conceitos básicos de bases de dados relacionais A 3ª forma normal Structured Query Language (SQL) Modelo conceptual (e.g.

Leia mais

04/08/2012 MODELAGEM DE DADOS. PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS. Aula 1. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc.

04/08/2012 MODELAGEM DE DADOS. PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS. Aula 1. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. MODELAGEM DE DADOS PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS Aula 1 Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. @ribeirord 1 Objetivos: Apresenta a diferença entre dado e informação e a importância

Leia mais

04/08/2012 MODELAGEM DE DADOS. PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS. Aula 2. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc.

04/08/2012 MODELAGEM DE DADOS. PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS. Aula 2. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. MODELAGEM DE DADOS PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS Aula 2 Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. @ribeirord 1 Objetivos: Revisão sobre Banco de Dados e SGBDs Aprender as principais

Leia mais

Disciplina de Banco de Dados Introdução

Disciplina de Banco de Dados Introdução Disciplina de Banco de Dados Introdução Prof. Elisa Maria Pivetta CAFW - UFSM Banco de Dados: Conceitos A empresa JJ. Gomes tem uma lista com mais ou menos 4.000 nomes de clientes bem como seus dados pessoais.

Leia mais

Aprend.e Sistema integrado de formação e aprendizagem

Aprend.e Sistema integrado de formação e aprendizagem Aprend.e Sistema integrado de formação e aprendizagem Pedro Beça 1, Miguel Oliveira 1 e A. Manuel de Oliveira Duarte 2 1 Escola Aveiro Norte, Universidade de Aveiro 2 Escola Aveiro Norte, Departamento

Leia mais

LINGUAGEM DE BANCO DE DADOS

LINGUAGEM DE BANCO DE DADOS LINGUAGEM DE BANCO DE DADOS Gabriela Trevisan Bacharel em Sistemas de Informação Universidade Federal do Rio Grande Pós-Graduanda Formação Pedagógica de Professores (FAQI) Conceito de BD Um banco de dados

Leia mais

Uma Base de Dados é uma colecção de dados partilhados, interrelacionados e usados para múltiplos objectivos.

Uma Base de Dados é uma colecção de dados partilhados, interrelacionados e usados para múltiplos objectivos. 1. Introdução aos Sistemas de Bases de Dados Uma Base de Dados é uma colecção de dados partilhados, interrelacionados e usados para múltiplos objectivos. O conceito de base de dados faz hoje parte do nosso

Leia mais

Figura 1 - O computador

Figura 1 - O computador Organização e arquitectura dum computador Índice Índice... 2 1. Introdução... 3 2. Representação da informação no computador... 4 3. Funcionamento básico dum computador... 5 4. Estrutura do processador...

Leia mais

Aspectos genéricos - Base de Dados

Aspectos genéricos - Base de Dados Aspectos genéricos - Base de Dados 1) Ficheiros de dados, registos e campos 2) Base de Dados Flat_File (de uma tabela) 2.1) Especificação e exemplo 2.2) Limitações das bases de dados baseadas em uma só

Leia mais

PHC Serviços CS. A gestão de processos de prestação de serviços

PHC Serviços CS. A gestão de processos de prestação de serviços PHC Serviços CS A gestão de processos de prestação de serviços A solução que permite controlar diferentes áreas de uma empresa: reclamações e respectivo tratamento; controlo de processos e respectivos

Leia mais

GBD PROF. ANDREZA S. AREÃO

GBD PROF. ANDREZA S. AREÃO GBD PROF. ANDREZA S. AREÃO Dado, Informação e Conhecimento DADO: Estímulos captados pelos sentidos humanos; Símbolos gráficos ou sonoros; Ocorrências registradas (em memória, papel, etc.); Indica uma situação

Leia mais

Introdução Banco de Dados

Introdução Banco de Dados Introdução Banco de Dados Vitor Valerio de Souza Campos Adaptado de Vania Bogorny Por que estudar BD? Os Bancos de Dados fazem parte do nosso dia-a-dia: operação bancária reserva de hotel matrícula em

Leia mais

ISEP. Instituto Superior de Engenharia do Porto. Análise de Sistemas Informáticos

ISEP. Instituto Superior de Engenharia do Porto. Análise de Sistemas Informáticos ISEP Instituto Superior de Engenharia do Porto Análise de Sistemas Informáticos Armazenamento de Dados em Rede A Revolução do Armazenamento Partilhado A crise económica e a crescente necessidade de armazenamento

Leia mais

Manual do GesFiliais

Manual do GesFiliais Manual do GesFiliais Introdução... 3 Arquitectura e Interligação dos elementos do sistema... 4 Configuração do GesPOS Back-Office... 7 Utilização do GesFiliais... 12 Outros modos de utilização do GesFiliais...

Leia mais

As principais características da abordagem de um banco de dados versus a abordagem de processamento de arquivos são as seguintes:

As principais características da abordagem de um banco de dados versus a abordagem de processamento de arquivos são as seguintes: SGBD Características do Emprego de Bancos de Dados As principais características da abordagem de um banco de dados versus a abordagem de processamento de arquivos são as seguintes: Natureza autodescritiva

Leia mais

Introdução. Banco de dados. Por que usar BD? Por que estudar BD? Exemplo de um BD. Conceitos básicos

Introdução. Banco de dados. Por que usar BD? Por que estudar BD? Exemplo de um BD. Conceitos básicos Introdução Banco de Dados Por que usar BD? Vitor Valerio de Souza Campos Adaptado de Vania Bogorny 4 Por que estudar BD? Exemplo de um BD Os Bancos de Dados fazem parte do nosso dia-a-dia: operação bancária

Leia mais

MC536 Bancos de Dados: Teoria e Prática

MC536 Bancos de Dados: Teoria e Prática Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP Instituto de Computação - IC MC536 Bancos de Dados: Teoria e Prática Aula #3 : MER e MER Estendido Profs. Anderson Rocha e André Santanchè Campinas, 1 de Agosto

Leia mais

Banco de Dados I. Apresentação (mini-currículo) Conceitos. Disciplina Banco de Dados. Cont... Cont... Edson Thizon (edson@esucri.com.

Banco de Dados I. Apresentação (mini-currículo) Conceitos. Disciplina Banco de Dados. Cont... Cont... Edson Thizon (edson@esucri.com. Sistemas da Informação Banco de Dados I Edson Thizon (edson@esucri.com.br) 2008 Apresentação (mini-currículo) Formação Acadêmica Mestrando em Ciência da Computação (UFSC/ ) Créditos Concluídos. Bacharel

Leia mais

Banco de Dados. Uma coleção de dados relacionados [ELMASRI/NAVATHE]

Banco de Dados. Uma coleção de dados relacionados [ELMASRI/NAVATHE] 1/6 Banco de Dados O que é um Banco de Dados? Uma coleção de dados relacionados [ELMASRI/NAVATHE] Conjunto de dados integrados que tem por objetivo atender a uma comunidade específica [HEUSER] Um conjunto

Leia mais

Oficina. Praça das Três Caixas d Água Porto Velho - RO

Oficina. Praça das Três Caixas d Água Porto Velho - RO Oficina Praça das Três Caixas d Água Porto Velho - RO Oficina Ministrante: Marcel Leite Rios Apresentação Pessoal Marcel Leite Rios Prof. de Informática IFRO Graduado: Sistemas de Informação - ULBRA MBA

Leia mais

Chaves. Chaves. O modelo relacional implementa dois conhecidos conceitos de chaves, como veremos a seguir:

Chaves. Chaves. O modelo relacional implementa dois conhecidos conceitos de chaves, como veremos a seguir: Chaves 1 Chaves CONCEITO DE CHAVE: determina o conceito de item de busca, ou seja, um dado que será empregado nas consultas à base de dados. É um conceito lógico da aplicação (chave primária e chave estrangeira).

Leia mais

Curso de Aprendizado Industrial Desenvolvedor WEB. Disciplina: Banco de Dados Professora: Cheli Mendes Costa Modelo de Dados

Curso de Aprendizado Industrial Desenvolvedor WEB. Disciplina: Banco de Dados Professora: Cheli Mendes Costa Modelo de Dados Curso de Aprendizado Industrial Desenvolvedor WEB Disciplina: Banco de Dados Professora: Cheli Mendes Costa Modelo de Dados Modelo para organização dos dados de um BD. define um conjunto de conceitos para

Leia mais

www.leitejunior.com.br 29/06/2012 14:30 Leite Júnior QUESTÕES CESPE BACKUP

www.leitejunior.com.br 29/06/2012 14:30 Leite Júnior QUESTÕES CESPE BACKUP QUESTÕES CESPE BACKUP QUESTÃO 01 - Analise as seguintes afirmações relativas a cópias de segurança. I. No Windows é possível fazer automaticamente um backup, em um servidor de rede, dos arquivos que estão

Leia mais

Banco de Dados. Introdução. João Eduardo Ferreira Osvaldo Kotaro Takai. jef@ime.usp.br DCC-IME-USP

Banco de Dados. Introdução. João Eduardo Ferreira Osvaldo Kotaro Takai. jef@ime.usp.br DCC-IME-USP Banco de Dados Introdução João Eduardo Ferreira Osvaldo Kotaro Takai jef@ime.usp.br DCC-IME-USP Importância dos Bancos de Dados A competitividade das empresas depende de dados precisos e atualizados. Conforme

Leia mais

Técnicas e Linguagens para Banco de Dados I

Técnicas e Linguagens para Banco de Dados I Técnicas e Linguagens para Banco de Dados I Prof. Eduardo Ribeiro www.eduardo.trisolution.com.br eduardo@ trisolution.com.br Introdução Banco de Dados Dados x Informações Dados = É um elemento que mantém

Leia mais

SISTEMA GERENCIADOR DE BANCO DE DADOS

SISTEMA GERENCIADOR DE BANCO DE DADOS BANCO DE DADOS Universidade do Estado de Santa Catarina Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Ciência da Computação Prof. Alexandre Veloso de Matos alexandre.matos@udesc.br SISTEMA GERENCIADOR

Leia mais

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TIC 10º C. Planificação de. Curso Profissional de Técnico de Secretariado

TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TIC 10º C. Planificação de. Curso Profissional de Técnico de Secretariado Escola Básica e Secundária de Velas Planificação de TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TIC Curso Profissional de Técnico de Secretariado 10º C MÓDULO 1 FOLHA DE CÁLCULO Microsoft Excel Conteúdos

Leia mais

Serviço a Pedido ( On Demand ) da CA - Termos e Política de Manutenção Em vigor a partir de 1 de Setembro de 2010

Serviço a Pedido ( On Demand ) da CA - Termos e Política de Manutenção Em vigor a partir de 1 de Setembro de 2010 Serviço a Pedido ( On Demand ) da CA - Termos e Política de Manutenção Em vigor a partir de 1 de Setembro de 2010 A Manutenção do Serviço a Pedido ( On Demand ) da CA consiste numa infra-estrutura de disponibilidade

Leia mais

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS Planificação Anual da Disciplina de TIC Módulos 1,2,3-10.ºD CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO DESPORTIVA Ano Letivo 2015-2016 Manual adotado:

Leia mais

Evolução. Tópicos. Bancos de Dados - Introdução. Melissa Lemos. Evolução dos Sistemas de Informação Esquemas Modelos. Características de SGBDs

Evolução. Tópicos. Bancos de Dados - Introdução. Melissa Lemos. Evolução dos Sistemas de Informação Esquemas Modelos. Características de SGBDs 1 Bancos de Dados - Introdução Melissa Lemos melissa@inf.puc-rio.br Tópicos Evolução dos Sistemas de Informação Esquemas Modelos Conceitual Lógico Características de SGBDs 2 Evolução tempo Programas e

Leia mais

05/06/2012. Banco de Dados. Gerenciamento de Arquivos. Gerenciamento de Arquivos Sistema Gerenciador de Banco de Dados Modelos de Dados

05/06/2012. Banco de Dados. Gerenciamento de Arquivos. Gerenciamento de Arquivos Sistema Gerenciador de Banco de Dados Modelos de Dados Banco de Dados Gerenciamento de Arquivos Sistema Gerenciador de Banco de Dados Modelos de Dados Gerenciamento de Arquivos Gerenciamento de Arquivos 1 Gerenciamento de Arquivos Em uma indústria são executadas

Leia mais

Revisão de Banco de Dados

Revisão de Banco de Dados Revisão de Banco de Dados Fabiano Baldo 1 Sistema de Processamento de Arquivos Antes da concepção dos BDs o registro das informações eram feitos através de arquivos. Desvantagens: Redundância e Inconsistência

Leia mais

Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados

Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados Orivaldo V. Santana Jr A partir de slides elaborados por Ivan G. Costa Filho Fernando Fonseca & Robson Fidalgo 1 Sistemas de Arquivos Sistemas de arquivos Principal

Leia mais

Disciplina: Unidade III: Prof.: E-mail: Período:

Disciplina: Unidade III: Prof.: E-mail: Período: Encontro 08 Disciplina: Sistemas de Banco de Dados Unidade III: Modelagem Lógico de Dados Prof.: Mario Filho E-mail: pro@mariofilho.com.br Período: 5º. SIG - ADM Relembrando... Necessidade de Dados Projeto

Leia mais

Prof. Antonio Almeida de Barros Jr. Prof. Antonio Almeida de Barros Junior

Prof. Antonio Almeida de Barros Jr. Prof. Antonio Almeida de Barros Junior Prof. Antonio Almeida de Barros Jr. Introdução Dados Informações Banco de Dados Conceitos Básicos em Bancos de Dados Definição BD - Banco de Dados SGBD - Sistema de Gerenciamento de BD Programa de Aplicação

Leia mais

Transição de POC para SNC

Transição de POC para SNC Transição de POC para SNC A Grelha de Transição surge no âmbito da entrada em vigor, no ano de 2010, do Sistema de Normalização Contabilística (SNC). O SNC vem promover a melhoria na contabilidade nacional,

Leia mais

Ao conjunto total de tabelas, chamamos de Base de Dados.

Ao conjunto total de tabelas, chamamos de Base de Dados. O QUE É O ACCESS? É um sistema gestor de base de dados relacional. É um programa que permite a criação de Sistemas Gestores de Informação sofisticados sem conhecer linguagem de programação. SISTEMA DE

Leia mais

Sistemas de Banco de Dados Aspectos Gerais de Banco de Dados

Sistemas de Banco de Dados Aspectos Gerais de Banco de Dados Sistemas de Banco de Dados Aspectos Gerais de Banco de Dados 1. Conceitos Básicos No contexto de sistemas de banco de dados as palavras dado e informação possuem o mesmo significado, representando uma

Leia mais

Procedimento de Gestão PG 02 Controlo de Documentos e Registos

Procedimento de Gestão PG 02 Controlo de Documentos e Registos Índice 1.0. Objectivo. 2 2.0. Campo de aplicação 2 3.0. Referências e definições....... 2 4.0. Responsabilidades... 3 5.0. Procedimento... 3 5.1. Generalidades 3 5.2. Controlo de documentos... 4 5.3. Procedimentos

Leia mais

PLANIFICAÇÃO MODULAR ANO LECTIVO 2015 / 2016

PLANIFICAÇÃO MODULAR ANO LECTIVO 2015 / 2016 PLANIFICAÇÃO MODULAR ANO LECTIVO 2015 / 2016 CURSO/CICLO DE FORMAÇÃO Técnico de Eletrotecnia e Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos / 2015/2018 DISCIPLINA: Tecnologias da Informação e Comunicação

Leia mais

Aplicações de Escritório Electrónico

Aplicações de Escritório Electrónico Universidade de Aveiro Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Curso de Especialização Tecnológica em Práticas Administrativas e Tradução Aplicações de Escritório Electrónico Folha de trabalho

Leia mais

Gestão dos Níveis de Serviço

Gestão dos Níveis de Serviço A Gestão dos Níveis de Serviço (SLM) Os sistemas e tecnologias de informação e comunicação têm nas empresas um papel cada vez mais importante evoluindo, hoje em dia, para níveis mais elevados de funcionamento

Leia mais

BANCO DE DADOS. Fixação dos conteúdos Integridade Referencial Normalização Exercícios

BANCO DE DADOS. Fixação dos conteúdos Integridade Referencial Normalização Exercícios BANCO DE DADOS Fixação dos conteúdos Integridade Referencial Normalização Exercícios BANCO DE DADOS X SGBD Banco de Dados: Um "banco de dados" pode ser definido como um conjunto de "dados" devidamente

Leia mais

4.1. UML Diagramas de casos de uso

4.1. UML Diagramas de casos de uso Engenharia de Software 4.1. UML Diagramas de casos de uso Nuno Miguel Gil Fonseca nuno.fonseca@estgoh.ipc.pt Utilizados para ajudar na análise de requisitos Através da forma como o utilizador usa o sistema

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA GESTÃO

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA GESTÃO 07-05-2013 1 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA GESTÃO Aula I Docente: Eng. Hercílio Duarte 07-05-2013 2 Objectivo Sistemas Modelos Dados Vs. Informação Introdução aos sistemas de Informação 07-05-2013 3 Introdução

Leia mais

Prof.: Clayton Maciel Costa clayton.maciel@ifrn.edu.br

Prof.: Clayton Maciel Costa clayton.maciel@ifrn.edu.br Programação com acesso a BD Prof.: Clayton Maciel Costa clayton.maciel@ifrn.edu.br 1 Modelos de Dados, Esquemas e Instâncias 2 Modelos de Dados, Esquemas e Instâncias Modelo de dados: Conjunto de conceitos

Leia mais

BANCO DE DADOS. Eliminar redundâncias e inconsistências de um banco de dados, com reorganização mínima dos dados.

BANCO DE DADOS. Eliminar redundâncias e inconsistências de um banco de dados, com reorganização mínima dos dados. Modelagem de Dados Normalização Objetivo: BANCO DE DADOS Eliminar redundâncias e inconsistências de um banco de dados, com reorganização mínima dos dados. Sub-Fases: Identificação das redundâncias e outros

Leia mais

Programação Estruturada e Orientada a Objetos. Fundamentos Orientação a Objetos

Programação Estruturada e Orientada a Objetos. Fundamentos Orientação a Objetos Programação Estruturada e Orientada a Objetos Fundamentos Orientação a Objetos 2013 O que veremos hoje? Introdução aos fundamentos de Orientação a Objetos Transparências baseadas no material do Prof. Jailton

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

MANUAL DO UTILIZADOR

MANUAL DO UTILIZADOR MANUAL DO UTILIZADOR Versão 1.6 PÁGINA DE PESQUISA A página principal do PacWeb permite a realização de um número muito variado de pesquisas, simples, ou pelo contrário extremamente complexas, dependendo

Leia mais

Escola Superior de Tecnologia de Setúbal. Projecto Final

Escola Superior de Tecnologia de Setúbal. Projecto Final Instituto Politécnico de Setúbal Escola Superior de Tecnologia de Setúbal Departamento de Sistemas e Informática Projecto Final Computação na Internet Ano Lectivo 2002/2003 Portal de Jogos Executado por:

Leia mais

Ficheiros de dados, registos e campos pág. 2 Limitações das bases de dados baseadas numa só tabela pág. 2 Sistemas de Gestão de Base de Dados pág.

Ficheiros de dados, registos e campos pág. 2 Limitações das bases de dados baseadas numa só tabela pág. 2 Sistemas de Gestão de Base de Dados pág. Conteúdos Dos ficheiros de dados aos sistemas de gestão de base de dados Ficheiros de dados, registos e campos pág. 2 Limitações das bases de dados baseadas numa só tabela pág. 2 Sistemas de Gestão de

Leia mais

BANCO DE DADOS PROFESSOR MAURÍCIO - MAURICIO.MELLO@PUCPR.BR AULA 02. O Modelo Entidade-Relacionamento ( MER )

BANCO DE DADOS PROFESSOR MAURÍCIO - MAURICIO.MELLO@PUCPR.BR AULA 02. O Modelo Entidade-Relacionamento ( MER ) AULA 02 BANCO DE DADOS PROFESSOR MAURÍCIO - MAURICIO.MELLO@PUCPR.BR O Modelo Entidade-Relacionamento ( MER ) Fases do Projeto de Bases de Dados (EN94)- O Modelo Entidade- Relacionamento Definição : modelo

Leia mais

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG)

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG) Sistema de Informação Gerencial (SIG) Material de Apoio Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) são sistemas ou processos que fornecem as informações necessárias para gerenciar com eficácia as organizações.

Leia mais

O AMBIENTE DE TRABALHO DO WINDOWS

O AMBIENTE DE TRABALHO DO WINDOWS O AMBIENTE DE TRABALHO DO WINDOWS O Windows funciona como um Sistema Operativo, responsável pelo arranque do computador. Um computador que tenha o Windows instalado, quando arranca, entra directamente

Leia mais

INTRODUÇÃO. Diferente de Bando de Dados

INTRODUÇÃO. Diferente de Bando de Dados INTRODUÇÃO Diferente de Bando de Dados 1 INTRODUÇÃO DADOS São fatos conhecidos que podem ser registrados e que possuem significado. Ex: venda de gasolina gera alguns dados: data da compra, preço, qtd.

Leia mais

Roteiro 2 Conceitos Gerais

Roteiro 2 Conceitos Gerais Roteiro 2 Conceitos Gerais Objetivos: UC Projeto de Banco de Dados Explorar conceitos gerais de bancos de dados; o Arquitetura de bancos de dados: esquemas, categorias de modelos de dados, linguagens e

Leia mais

Hardware & Software. SOS Digital: Tópico 2

Hardware & Software. SOS Digital: Tópico 2 Hardware & Software SOS Digital: Tópico 2 Os objetos digitais são acessíveis somente através de combinações específicas de componentes de hardware a parte física do computador software programas para operar

Leia mais

Base de Dados para Administrações de Condomínios

Base de Dados para Administrações de Condomínios Base de Dados para Administrações de Condomínios José Pedro Gaiolas de Sousa Pinto: ei03069@fe.up.pt Marco António Sousa Nunes Fernandes Silva: ei03121@fe.up.pt Pedro Miguel Rosário Alves: alves.pedro@fe.up.pt

Leia mais

Definição do Conceito. Instalação e Gestão de Redes Informáticas. Gestão e organização da informação

Definição do Conceito. Instalação e Gestão de Redes Informáticas. Gestão e organização da informação Instalação e Gestão de Redes Informáticas Gestão e organização da informação Definição do Conceito Uma base de dados é, por definição, um conjunto organizado de dados, disponível a todos os utilizadores

Leia mais

Um modelo de dados é a colecção de, pelo menos, 3 componentes:

Um modelo de dados é a colecção de, pelo menos, 3 componentes: Modelos de Dados 1 Introdução Um modelo de dados é a colecção de, pelo menos, 3 componentes: 1) Um conjunto de tipos de estruturas de dados Define o tipo de dados e como se interrelacionam 2) Um conjunto

Leia mais

Objetivos Específico

Objetivos Específico Banco de Dados Ementa (DBA) Conceitos Gerais sobre Banco de Dados Instalação e configuração da Ferramenta de Banco de Dados. Elaboração de projeto de Banco de Dados. Implementação do projeto de Banco de

Leia mais

O que são Bancos de Dados?

O que são Bancos de Dados? SQL Básico Liojes de Oliveira Carneiro professor.liojes@gmail.com www.professor-liojes.blogspot.com O que são Bancos de Dados? É o software que armazena, organiza, controla, trata e distribui os dados

Leia mais

Microsoft Access 2010. Para conhecermos o Access, vamos construir uma BD e apresentar os conceitos necessários a cada momento

Microsoft Access 2010. Para conhecermos o Access, vamos construir uma BD e apresentar os conceitos necessários a cada momento Microsoft Access 2010 Para conhecermos o Access, vamos construir uma BD e apresentar os conceitos necessários a cada momento 1 Principais objetos do Access Tabelas Guardam a informação da BD (Base de Dados)

Leia mais

DOCBASE. 1. Conceitos gerais. 2. Estrutura da pasta de associações. 3. A área de documentos reservados. 4. Associação de Imagens

DOCBASE. 1. Conceitos gerais. 2. Estrutura da pasta de associações. 3. A área de documentos reservados. 4. Associação de Imagens Documentação, Informática e Desenvolvimento 1 DOCBASE ASSOCIAÇÔES MULTIMÉDIA 1. Conceitos gerais 2. Estrutura da pasta de associações 3. A área de documentos reservados 4. Associação de Imagens 5. Procedimentos

Leia mais

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES DO ESTADO

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES DO ESTADO SISTEMA DE INFORMAÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES DO ESTADO SIPART (versão Setembro/2004) Manual de Utilização ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO...3 2. ACEDER À APLICAÇÃO...4 3. CRIAR NOVO UTILIZADOR...5 4. CARACTERIZAÇÃO GERAL

Leia mais

MICROSOFT POWERPOINT

MICROSOFT POWERPOINT MICROSOFT POWERPOINT CRIAÇÃO DE APRESENTAÇÕES. O QUE É O POWERPOINT? O Microsoft PowerPoint é uma aplicação que permite a criação de slides de ecrã, com cores, imagens, e objectos de outras aplicações,

Leia mais