OS ÍNDICES FINANCEIROS COMO UMA FERRAMENTA DE BENCHMARKING EMPRESARIAL: O CASO DOS PRODUTORES DA CANA-DE-AÇÚCAR DO BRASIL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "OS ÍNDICES FINANCEIROS COMO UMA FERRAMENTA DE BENCHMARKING EMPRESARIAL: O CASO DOS PRODUTORES DA CANA-DE-AÇÚCAR DO BRASIL"

Transcrição

1 OS ÍNDICES FINANCEIROS COMO UMA FERRAMENTA DE BENCHMARKING EMPRESARIAL: O CASO DOS PRODUTORES DA CANA-DE-AÇÚCAR DO BRASIL PAULO HENRIQUE DE LIMA SIQUEIRA Professor adjunto da FAMINAS FAMINAS - Faculdade de Minas Gerais Rua Dr. Brito, 173, Centro ; Viçosa- MG Telefone: (31) p33108@hotmail.com CPF: HÉBER SOUZA ANDRADE Graduando em Ciências Contábeis Universidade Federal de Viçosa Rua Dr. Brito, 173, Centro ; Viçosa- MG Telefone: (31) hsaufv@bol.com.br CPF: Trabalho baseado em pesquisa de Iniciação Científica Grupo: Administração Rural e Gestão do Agronegócio Apresentação: Poster

2 OS ÍNDICES FINANCEIROS COMO UMA FERRAMENTA DE BENCHMARKING EMPRESARIAL: O RESUMO CASO DOS PRODUTORES DA CANA-DE-AÇÚCAR DO BRASIL A partir da década de 90 a produção de cana-de-açúcar no Brasil vem passando por um processo de desregulamentação, o que vem obrigando os produtores a serem mais competitivos. O benchmarking é uma ferramenta bastante utilizada como um instrumento para se descobrir as melhores práticas existentes, seu funcionamento e como implantá-las dentro do contexto de cada organização. Como as técnicas de benchmarking ainda são subjetivas, torna-se necessário o desenvolvimento de técnicas que possam auxiliar na identificação de benchmarking e formulação de estratégia para melhorar o desempenho. Este artigo pretendeu fazer uma análise de benchmarking dos índices financeiros das produtoras de cana-de-açúcar, utilizando a técnica da análise envoltória de dados como uma possível ferramenta de apoio na identificação de benchmarking e indicação de possibilidades de estratégia financeira a serem adotadas pelos produtores na busca de melhor desempenho. Os resultados encontrados foram satisfatórios, possibilitando identificar o nível de desempenho de cada produtor. Também foram identificados os produtores best pratice que podem servir de benchmarking para os demais, na busca de melhor desempenho. PALAVRAS CHAVES: Benchmarking, análise envoltória de dados, índices financeiros. 1. INTRODUÇÃO A produção da cana-de-açúcar, uma das primeiras atividades de importância econômica no Brasil e a mais antiga desenvolvida no país, é basicamente destinada à indústria do açúcar e do álcool. Dentre os produtos agrícolas destinados à indústria, a cana-de-açúcar destaca-se pela tradição, relevância socioeconômica, função energética e pela distribuição geográfica por todo o país (VIEIRA, 1999). O Brasil é o maior produtor mundial de açúcar de cana, tem os menores custos de produção e apresenta os melhores índices de produtividade entre os principais produtores. O Brasil implantou, em larga escala e com tecnologia genuinamente nacional, o álcool como combustível alternativo. O setor movimenta, anualmente, algo em torno de US$ 13 bilhões, entre faturamentos diretos e indiretos, o que corresponde a 2,5% do PIB brasileiro (SINDAÇÚCAR-MG 1, 2003). Além disso, o país tem mantido a posição de maior exportador mundial de açúcar, bem acima dos outros países principais exportadores, conforme mostra a Tabela 1. Fazendo uma análise da variação percentual entre os anos de 1997 a 2001, observa-se que no Brasil, houve uma evolução de cerca de 69,57% na exportação de açúcar, enquanto na União Européia, segundo maior exportador, uma queda de 14,19% neste mesmo período. Novas técnicas agrícolas superaram pontos críticos para o desenvolvimento dos canaviais no cerrado brasileiro, reduzindo custos, aumentando a produtividade e possibilitando a ocupação de 90 milhões de hectares de cerrado disponíveis, com a ramificação da cultura no noroeste de São Paulo, norte do Paraná, Triângulo Mineiro, sul do Maranhão, oeste da Bahia, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins (Carvalho citado por PINAZZA & ALIMANDRO, 2003). TABELA 1: Maiores exportadores mundiais de açúcar em toneladas, de 1997 a Sindicato dos Produtores de Açúcar do Estado de Minas Gerais.

3 Países Brasil União Européia Austrália Tailândia Guatemala FONTE: ISO 2, extraído da UNICA 3. A produção de cana-de-açúcar no Brasil foi durante muitos anos alicerçada por políticas públicas regulatórias. Na década de 1930, a economia brasileira sofreu uma intensa intervenção do Estado, que visava, principalmente, manter o preço do café e estimular a industrialização interna. Na agroindústria canavieira, o processo de intervenção foi institucionalizado de forma gradual e a pedido dos próprios produtores. A intervenção nesse período foi muito mais forte do que a verificada em qualquer período anterior (SHIKIDA, 1992). Em 1933, surgiu o IAA 4, que visava o fomento e o controle da produção de açúcar e do álcool em todo o território nacional (LAGES, 1993). Na segunda metade dos anos 40, destacou-se uma grande expansão do número de usinas, devido, principalmente, ao estabelecimento de um grupo empresarial fabricante de carregadeiras de cana, moendas e caldeiras. A expansão do complexo ganhou impulso na década de 60, quando do programa de erradicação dos cafezais das terras paulistas, construindo-se novas usinas. Contudo, isso apenas veio intensificar uma situação que já se fazia antever desde o final dos anos cinqüenta: excesso de produção de açúcar no mercado interno, amenizado, em parte, pelo crescimento das exportações (BELIK et. al., 1998). Em 1975, com as crises do petróleo na década de 70 e a queda de preço do açúcar, o Governo Federal instituiu o PROÁLCOOL, Programa Nacional do Álcool, que passou por três fases evolutivas: de expansão moderada, entre 1975 e 1979, com a produção alcooleira baseando-se em regiões tradicionais da agroindústria canavieira; de expansão acelerada, entre 1980 e 1985, registrando-se expansão dessa produção em regiões consideradas sem tradição nesse setor e de desaceleração e crise, entre 1986 e 1995, ocorridas devido à queda do preço internacional do petróleo, da crise das contas governamentais e da inflação fortemente ascendente. Estas crises, somadas com a desativação do IAA em 1990, contribuíram para avultar as diferenças de produtividade existentes na agroindústria canavieira. Nessa época, empresas menos preparadas em termos de capacitação tecnológica encerraram suas atividades ou foram incorporadas pelas mais dinâmicas (SHIKIDA & BACHA, 1998). O processo de abertura do setor continuava nos anos seguintes com a liberação gradativa dos preços dos produtos. O primeiro a ser liberado foi o preço do açúcar (1990), seguido pelo do álcool anidro (1997), pela cana (1998) e, depois, pelo álcool hidratado (1999). Conseqüentemente, surgiu um novo processo de delineamento das atividades do setor sucroalcooleiro, sendo que o planejamento e as atividades de produção e comercialização deixaram de ser orientados pelo governo e passaram a fazer parte da administração privada (MARJOTTA-MAISTRO, 2002). Diante destes fatos, observa-se a importância de se desenvolver estudos que possam auxiliar os produtores menos eficientes a se tornarem tão ou mais eficientes quanto aos melhores produtores do setor. O benchmarking pode ser uma ferramenta bastante útil para este fim, pois proporciona às empresas a busca das melhores práticas existentes, seu 2 International Sugar Organization. 3 União da Agroindústria Canavieira de São Paulo. 4 Instituto do Açúcar e do Álcool

4 funcionamento, e o estudo de como implantá-las dentro do contexto da organização, melhorando seu desempenho. Termo bastante utilizado na agrimensura para definir um ponto de referência para comparações de elevação e direção, o benchmarking é um processo de busca consistente de novas idéias para métodos, práticas e processos e de adoção ou adaptação destas idéias para que a empresa alcance desempenho superior (CAMP, 1998). O benchmarking pode enfocar diferentes funções ou processos. O benchmarking interno é a análise das práticas em diferentes divisões da empresa, eliminando práticas desnecessárias que não adicionam valores e fortalecendo aquelas práticas críticas, fornecendo a estrutura para se comparar as práticas internas existentes com os dados do benchmarking externo. O benchmarking competitivo visa identificar o desempenho dos concorrentes diretos, ajudando a priorizar áreas de melhorias. O benchmarking setorial analisa as tendências do setor que pode ajudar nas linhas de base de desempenho, mas raramente levará a grandes mudanças ou evoluções de desempenho. O benchmarking das empresas líderes examina múltiplos setores, em busca de práticas inovadoras, com perspectivas amplas no desempenho, conforme áreas críticas que indiquem oportunidades de melhorias (LEIBFRIED E NACNAIR 1994). De acordo com TUPY e YAMAGUCHI (2002), dada a relevância da análise de benchmarking, torna-se necessário utilizar meios objetivos de análise que possa subsidiar na tomada de decisão. Este artigo pretendeu fazer uma análise de benchmarking dos índices financeiros dos produtores de cana-de-açúcar do Brasil, utilizando a técnica da análise envoltória de dados como uma possível ferramenta de apoio na identificação de benchmarking e indicação de possibilidades de estratégia financeira a serem adotadas pelos produtores no processo da busca de melhor desempenho. 2. REFERENCIAL TEÓRICO A análise de índices das demonstrações financeiras de uma empresa interessa a acionistas existentes e potenciais, credores e à própria administração da empresa (GITMAN, 1987). Os índices financeiros podem ser analisados de duas maneiras: série temporal, que mede o desempenho da empresa ao longo do tempo; e comparativamente, medindo o desempenho de uma determinada empresa em relação à concorrência. O desempenho da empresa pode ser comparado à principal empresa do setor, possibilitando que ela descubra diferenças operacionais cruciais que, se alteradas, aumentarão sua eficiência. Outro tipo de comparação é feito entre os índices da empresa e os índices médios do setor industrial (GITMAN, 1987). Neste estudo foram utilizados quatro índices financeiros: índice de participação de terceiros, margem líquida, retorno sobre o patrimônio líquido e giro do ativo total. O índice de participação de terceiros determina a porção de ativos totais fornecidos pelos credores da empresa. Quanto maior for este índice, maior o montante de dinheiro de terceiros empregado para gerar lucros, ou seja, maior será a alavancagem financeira (AF). Ele é calculado pela divisão entre o passivo circulante mais o exigível a longo prazo sobre o ativo total: PC + ELP AF = AT A margem líquida (ML) determina a porcentagem de cada valor monetário de venda que restou após a dedução de todas as despesas, inclusive do imposto de renda. O retorno

5 sobre o patrimônio líquido (RPL) mostra o retorno ganho sobre o investimento dos proprietários (tanto acionistas preferenciais quanto comuns). Quanto maior estes dois índices, melhor para empresas, pois todos eles são índices de lucratividade, muito observados pelos credores, acionistas e administradores, e para a empresa continuar existindo, é necessário que ela seja lucrativa. A ML é calculada pela divisão do lucro líquido sobre as vendas e o RPL pela divisão do lucro líquido sobre o patrimônio líquido. ML = LL Vendas RPL = O giro do ativo total (GT) indica a eficiência com que a empresa é capaz de usar seus ativos para gerar vendas e é calculado pela divisão das vendas sobre o ativo total. Quanto maior o giro do ativo total, tanto mais eficientemente seus ativos foram usados. LL PL GT = Vendas AT Considerando-se estes quatro índices, pode-se dizer que a empresa mais eficiente é aquela que utiliza a menor quantidade de capital de terceiros para alcançar maior lucratividade e eficiência. Neste caso, o capital de terceiros representa uma espécie de entrada (input) necessário para se alcançar uma lucratividade e eficiência (output). O índice de utilização de capital de terceiros, que representa a alavancagem financeiras (AF) será o input, enquanto a margem líquida (ML), o retorno sobre o patrimônio líquido (RPL), e o giro do ativo total (GT) serão os outputs. 3. METODOLOGIA Para a concretização desta análise, utilizará a abordagem não-paramétrica de análise envoltória de dados ou Data Envelopment Analysis (DEA) como modelo analítico. A análise envoltória de dados é uma técnica não-paramétrica que se baseia na programação matemática, especificamente na programação linear, para estimar de forma empírica uma função de produção e analisar a eficiência relativa de Unidades de Tomada de Decisão ou Decision Making Units (DMUs 5 ), analisar os retornos à escala dessas DMUs, assim como identificar aquelas que poderão servir de benchmark para as ineficientes, de modo que estes possam melhorar suas performances. Segundo CHARNES et al. (1994), para estimar e analisar a eficiência relativa das DMUs, a DEA utiliza a definição de ótimo de Pareto, segundo o qual nenhum produto pode ter sua produção aumentada sem que sejam aumentados os seus insumos ou diminuída a produção de outro produto, e em um enfoque alternativo, quando nenhum insumo pode ser diminuído sem que se tenha que reduzir a produção de algum produto. A eficiência é analisada entre as unidades, relativamente. O modelo DEA com orientação-produto 6 procura maximizar o aumento proporcional nos níveis de produto, mantendo fixa a quantidade de insumos e, de acordo com Charnes et al. (1994) e Lins e Meza (2000), pode ser representado, algebricamente, por: Max φ,λ,s +,S - φ s.a φyi - Yλ + S + = 0, (1) 5 DMUs (Decision Making Units) é um termo utilizado na técnica DEA para referenciar unidades homogêneas que utilizam insumos semelhantes para produzir produtos semelhantes e têm autonomia para tomar decisões.

6 - xi + Xλ + S - = 0, - λ 0, - S + 0, - S - 0. em que: - y i é um vetor (m x 1) de quantidades de produto da i-ésima DMU; - x i é um vetor (k x 1) de quantidades de insumo da i-ésima DMU; - Y é uma matriz (n x m) de produtos das n DMUs; - X é uma matriz (n x k) de insumos das n DMUs; - λ é um vetor (n x 1) de pesos; + - S é um vetor de folgas relativo aos produtos; - - S é um vetor de folgas relativos aos insumos e - φ é uma escalar que tem valores iguais ou maiores do que 1. O coeficiente φ indica o escore de eficiência das DMUs, em que um valor igual a um indica eficiência técnica relativa da i-ésima DMU, em relação às demais, e um valor maior do que um evidencia a presença de ineficiência técnica relativa. O (φ -1) indica o aumento proporcional nos produtos que a i-ésima DMU pode alcançar, mantendo constante a quantidade de insumo. O problema apresentado em (1) é resolvido n vezes - uma vez para cada DMU, e, como resultado, apresenta os valores de φ e λ, sendo φ o escore de eficiência da DMU sob análise e λ fornece os peers (as DMUs eficientes que servem de referência ou Benchmarking para a i-ésima DMU ineficiente). Com vistas a incorporar a possibilidade de retornos variáveis à escala, BANKER et al. (1984) propuseram o modelo BCC ( Banker, Charnes e Cooper) da análise envoltória de dados, introduzindo uma restrição de convexidade no modelo CCR ( Charnes, Cooper e Rhodes), apresentado sob a forma de um problema de programação linear (PPL(1)). O modelo BCC, apresentado no PPL (2), é menos restritivo 7 do que o modelo CCR e permite, de acordo com Banker e Thrall (1992), decompor a eficiência técnica em eficiência de escala e pura eficiência técnica (ver equação 3). Para analisar a eficiência de escala, torna-se necessário estimar a eficiência das DMUs, utilizando-se tanto o modelo CCR (1) como o BCC (2). A ineficiência de escala é evidenciada quando existem diferenças no escore desses dois modelos. A figura 1 representa os modelos CCR e BCC para uma fronteira bidimensional. E E E E Nesta figura, a eficiência da DMU E é dada por para o modelo BCC, e por E E E E no modelo CCR, ambos para orientação inputs. 6 Modelo DEA com orientação-produto sob a pressuposição de retornos variáveis à escala. 7 Porque permite menor discriminação das diferenças entre as DMUs.

7 O modelo BCC, que pressupõe retornos variáveis à escala, pode ser representado pela seguinte notação algébrica: em que: Max φ,λ,s +,S - s.a φ φyi - Yλ + S + = 0, (2) - xi + X λ + S - = 0, N1 λ = 1 - λ 0, + - S 0, - - S 0 - N1 é um vetor (nx1) de números uns. As demais variáveis foram anteriormente descritas. Mesmo que seja evidenciada a existência de ineficiência de escala, ainda não se sabe qual a natureza dessa ineficiência, isto é, se ela se deve a retornos crescentes ou a retornos decrescentes à escala. Para que seja contornada esta situação, torna-se necessário estimar a eficiência das DMUs utilizando-se uma restrição que pressupõe a existência de retornos não crescentes à escala, o que resulta na substituição da restrição N1 λ = 1 pela restrição N1 λ 1, no modelo apresentado no PPL (2). A natureza dos retornos à escala é analisada quando se comparam os resultados dos modelos CCR, BCC e o BCC com retornos não-crescentes. Se o coeficiente de eficiência do modelo CCR for igual ao do modelo BCC, haverá eficiência de escala; caso contrário, analisando-se os coeficientes de eficiência do modelo BCC com retornos não-crescentes e o modelo CCR, se forem iguais, haverá ineficiência de escala, que será devida à presença de retornos crescentes à escala. Caso contrário, isto é, se o coeficiente do modelo BCC com retornos não-crescentes for maior do que o do modelo CCR, a ineficiência será devida à presença de retornos decrescentes à escala. Dessa forma, de acordo com BANKER (1984), é possível determinar a escala ótima de cada unidade de produção. A eficiência técnica é definida por: Eficiên cia técnica = Eficiência de escala x Pura eficiência técnica. (3) Embora o método DEA seja relativamente recente, tem tido um rápido desenvolvimento. Assim atualmente conta com uma ampla base teórica e variedade de aplicações práticas Dados utilizados e procedimentos

8 Para que se utilizasse esse modelo analítico da análise envoltória dos dados, utilizouse somente os dados das empresas que apresentaram índices positivos. Eles são referentes a uma amostra de 8 produtores de cana-de-açúcar, obtidos na publicação do INVESTNEWS, Na estimação dos escores de eficiência foram calculados 8 PPLs apresentado em (1) e em (2), e sob as pressuposições de retornos crescentes à escala. Na resolução dos PPLs foram utilizados os recursos do programa do DEAP. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os principais resultados da análise para os produtores de cana-de-açúcar encontramse apresentados na Tabela 2. Como pode-se verificar, existe diferenças na performance das empresas. Considerando a média dos escores, verifica-se que sob pressuposição de retornos variáveis, a média dos escores é de 0,975, enquanto sob retornos constantes a média foi de 0,371. Apenas a Agro Pecuária Nova Louzã S/A e a J O Agropecuária S/A aparecem como eficientes sob pressuposição de retornos constantes. Como os modelos utilizados têm pressuposição de orientação produto, cujos valores de eficiência variam de 1 até mais infinito, optou-se por apresentar os escores na forma inversa (1/φ), isto é, valores iguais a 1 indicam melhor performance e quanto mais próximo de 0 maior o grau de ineficiência, tornando mais fácil visualizar e interpretar os resultados. TABELA 2: Escores de eficiência e retornos à escala dos produtores de cana-de-açúcar Empresa CCR BCC P1 - Agro Pecuária Campo Alto S/A 0,134 0,844 P2 - Agro Pecuária Furlan S/A P3 - Agro Pecuária Nova Louzã S/A P4 - Agropecuária Aquidaban S/A P5 - Cia Agrícola Debelma P6 - Cia Agrícola Pastoril Campanário P7 - Cia Agrícola São Jerônimo P8 - J O Agropecuária S/A 0,198 0,057 0,240 0,116 0,222 0,955 BCC ñ c rescente 0,159 0,198 0,057 0,240 0,122 0,222 Média 0,371 0,975 0,375 Fonte: Dados da pesquisa Retornos à escala Decrescente Decrescente Constante D ecrescente Decrescente Decrescente Crescente Constante Obs: CCR refere-se ao modelo de retornos constantes, apresentado na equação (1); O BCC refere-se ao modelo com pressuposição de retornos variáveis, apresentado na equação (2) e o BCC não crescente refere-se à modificação da equação (2) para incorporar retornos não crescentes. Com vistas em analisar a natureza dos retornos à escala, o modelo de envoltória, apresentado no Problema de Programação Linear (1), foi modificado para possibilitar a identificação da natureza dos retornos à escala das unidades de produção. Especificamente, foi acrescentada no modelo uma restrição de convexidade, conforme modelo BCC, apresentado no Problema de Programação Linear (2). Os modelos de envoltória com

9 orientação-produto, retornos variáveis e retornos não-crescentes visaram identificar a natureza dos retornos à escala, cujos resultados estão apresentados na Tabela 2. Como se pode verificar a maioria dos produtores não estava operando em escala ótima 8, apresentando, predominantemente, retornos decrescentes à escala, o que é um indicativo de que diminuindo o tamanho dessas empresas, ou seja, o nível do empréstimo adquirido no mercado, pode-se notar uma melhora na performance das mesmas. As empresas que são ineficientes podem melhorar suas performances, adequando o seu tamanho e copiar a estratégia da empresa benchmarking. Na Tabela 3 encontram-se listados os produtores cana-de-açúcar que servem de benchmarking para os demais. Nota-se que os produtores Agro Pecuário Furlan S/A e Agropecuária Aquidaban são os que mais servem de benchmarking para as demais. Estes resultados indicam que estas empresas apresentam bom desempenho e cuja estratégia e estrutura deveriam ser copiadas pelas empresas ineficientes, no sentido destas melhorarem suas performances financeiras. TABELA 3: Empresas que servem de benchmarking para os produtores de cana-de-açúcar Empresa Benchmarking Nº de vezes P1 - Agro Pecuária Campo Alto S/A P2 (0,948); P4 (0,052) 0 P2 - Agro Pecuária Furlan S/A P3 - Agro Pecuária Nova Louzã S/A P4 - Agropecuária Aquidaban S/A P5 - Cia Agrícola Debelma P6 - Cia Agrícola Pastoril Campanário P7 - Cia Agrícola São Jerônimo P8 - J O Agropecuária S/A Fonte: Dados da pesquisa P3 (0,015); P2 (0,852); P4 (0,132) Caso operem de forma eficiente, as empresas deveriam apresentar índices de lucratividade e eficiência elevados. Na Tabela 4 tem-se um resumo dos valores observados e das metas do giro do ativo total (GT), da margem líquida (ML) e do retorno sobre o patrimônio líquido (RPL), desses produtores. Verifica-se que os produtores ineficientes, destacadas em negrito, poderiam aumentar seu giro do ativo total, sua margem líquida e seu retorno sobre o patrimônio líquido caso operassem de forma eficiente como os produtores benchmarking. TABELA 4: Valores observados e metas dos índices de lucratividade e eficiência 8 O conceito de escala ótima refere-se à definição de BANKER (1984) Most productive scale size. É um conceito estritamente quantitativo e está relacionado com a presença de retornos constantes à escala.

10 VALORES OBSERVADOS METAS DOS ÍNDICES Empresa ML RPL GT ML RPL GT P1 - Agro Pecuária Campo Alto S/A ,69 9,23 49,78 P2 - Agro Pecuária Furlan S/A P3 - Agro Pecuária Nova Louzã S/A P4 - Agropecuária Aquidaban S/A P5 - Cia Agrícola Debelma P6 - Cia Agrícola Pastoril Campanário ,842 12,703 50,246 P7 - Cia Agrícola São Jerônimo P8 - J O Agropecuária S/A Fonte: Dados da pesquisa 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O processo de globalização intensificou a necessidade de informações precisas e em tempo hábil pelas empresas para a tomada de decisão e formulação de estratégias. As constantes transformações econômicas dos últimos anos vêm estimulando as empresas a adotarem as melhores práticas gerenciais e produtivas existentes visando se tornarem mais competitivas. O benchmarking vem sendo bastante utilizado como um instrumento para se descobrir as melhores práticas existentes, seu funcionamento e como implantá-las dentro do contexto de cada organização. Embora seja reconhecida a importância de análise de benchmarking, as técnicas então utilizadas são subjetivas e limitadas. Neste contexto torna-se necessário a utilização de técnicas que possam auxiliar na identificação de benchmarking e formulação de estratégia para melhorar o desempenho e permanecer competindo no ambiente global. Este artigo pretendeu fazer uma análise de benchmarking dos índices financeiros dos produtores de cana-de-açúcar, utilizando a técnica da análise envoltória de dados como uma possível ferramenta de apoio na identificação de benchmarking e indicação de possibilidades de estratégia financeira a serem adotadas pelos produtores no processo da busca de melhor desempenho. Utilizou-se dados coletados no Investnews, referentes a uma amostra de 8 empresas produtoras de cana-de-açúcar ano de Os resultados encontrados foram satisfatórios, possibilitando identificar o nível de desempenho de cada produtor e a natureza dos retornos à escala. Também foram identificados os produtores best pratice que podem servir de benchmarking para as demais, na busca de melhor desempenho. Com as análises verificou-se que existe uma diferença de performance entre os produtores. A maioria deles está trabalhando com retornos decrescente à escala, podendo diminuir seu tamanho para atingirem escala ótima. Alguns produtores ineficientes poderiam aumentar seu giro do ativo total, sua margem líquida e seu retorno sobre o patrimônio líquido caso operassem de forma eficiente como os produtores benchmarking. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

11 BANKER, R.D. Estimating most productive scale size using DEA. European Journal of Operational Research, v. 17, p , BANKER, R.D., THRALL, R.M.. Estimation of returns to scale using DEA. European Journal of Operational Research, v. 62, n. 1, p , BANKER, R.D., CHARNES, A., COOPER, W.W. Some models for estimating technical and scale inefficiencies in data envelopment analysis. Management Science, v. 30, n. 9, p , BELIK, W, RAMOS, P. VIAN, C.E.F. Mudanças Institucionais e seus Impactos nas Estratégias dos Capitais do Complexo Agroindutrial Canavieiro no Centro-Sul do Brasil. Congresso Brasileiro de Economia e Sociologia Rural, 36, Poços de Caldas. Anais. Brasília: SOBER, 1998, p CAMP, R.C. Benchmarking: O caminho da qualidade total. 3ª ed. São Paulo: Pioneira, 250 p, CHARNES, A., COOPER, W.W., RHODES, E. Measuring the efficiency of decision making units. European Journal of Operational Research, v. 2, p , CHARNES, A., COOPER, W.W., LEWIN, A.Y., SEIFORD, L.M. Data envelopment analysis: theory, methodology, and application. Dordrecht: Kluwer Academic, COELLI, T.J., RAO, P., BATTESE, G.E. An introduction to efficiency and productivity analysis. Dordrecht: Kluwer Academic, ESTELLITA LINS, M.P., MEZA, L.A. Análise envoltória de dados e perspectivas de integração no ambiente de apoio à tomada de decisão. Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ, GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira Essencial Porto Alegre: Bookman, LAGES, André Maia Gomes. A Diferenciação Tecnológica na Indústria Sucro-Alcooleira do Brasil Dissertação (Mestrado pela CME/PIMES/UFPE) - Universidade Federal de Pernambuco. Pernambuco: UFPE, p. LEIBFRIED, K.H. McNAIR, C. J. Benchmarking: Uma Ferramenta para a Melhoria Contínua. Rio de Janeiro: Campus, 312 p, MARJOTTA-MAISTRO, Marta Cristina. Ajustes nos Mercados de Álcool e Gasolina no Processo de Desregulamentação Tese (Mestrado - ESALQ/USP) Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz / Universidade de São Paulo. Piracicaba: ESALQ/USP, 2002, 180p. PINAZZA, Luiz Antônio. ALIMANDRO, Regis. Iniciativa Arrojada. Revista Agroanalysis. Instituto Brasileiro de Economia. Vol. 23, nº 2, Abril de 2003, p.3-6.

12 SHIKIDA, Pery Francisco. A Evolução da Agroindústria Canavieira em Minas Gerais de 1705 a Tese (Mestrado - ESALQ/USP) Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz / Universidade de São Paulo. Piracicaba: ESALQ/USP, 1992, 154p. SHIKIDA, Pery Francisco. Modernização da Agroindústria Canavieira no Brasil e as Estratégias Tecnológicas das Firmas. Revista Brasileira de Economia. v. 53, n. 1, Jan./Mar. 1998, p SINDAÇÚCAR-MG. Realidade e Perspectivas do Setor Sucroalcooleiro de Minas Com Foco no Desenvolvimento Social e Econômico. [S.I.: s.n.,] 200_. 20p. TUPY, O. YAMAGUCHI, L. C.T. Identificando Benchmarkings na Produção de Leite. Revista de Economia e Sociologia Rural. Vol. 40, nº 1, Jan. / Mar p , VIEIRA, Rita Joana. Restruturação do PROÁLCOOL e Continuidade da Produção de Álcool Combustível no Brasil. Tese (Mestrado em Economia Rural) - Universidade Federal de Viçosa. Viçosa: UFV, 1999, 134p.

Os Índices Financeiros como uma Ferramenta de Benchmarking Empresarial: uma aplicação da Análise Envoltória de Dados (DEA)

Os Índices Financeiros como uma Ferramenta de Benchmarking Empresarial: uma aplicação da Análise Envoltória de Dados (DEA) Os Índices Financeiros como uma Ferramenta de Benchmarking Empresarial: uma aplicação da Análise Envoltória de Dados (DEA) RESUMO Autoria: Héber Souza Andrade, Suely de Fátima Ramos Silveira, Bruno Tavares

Leia mais

O Hiato da Produção Agrícola em Angola, Brasil, Moçambique e Portugal no Período de 1961 a 2000 Antonio José Medina dos Santos Baptista 1

O Hiato da Produção Agrícola em Angola, Brasil, Moçambique e Portugal no Período de 1961 a 2000 Antonio José Medina dos Santos Baptista 1 O Hiato da Produção Agrícola em Angola, Brasil, Moçambique e Portugal no Período de 1961 a 2000 Antonio José Medina dos Santos Baptista 1 Resumo Neste estudo pretendeu-se estimar um indicador do hiato

Leia mais

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS ANA BEATRIZ DALRI BRIOSO¹, DAYANE GRAZIELE FANELLI¹, GRAZIELA BALDASSO¹, LAURIANE CARDOSO DA SILVA¹, JULIANO VARANDAS GROPPO². 1 Alunos do 8º semestre

Leia mais

Análise dos índices financeiros das usinas de açúcar e álcool brasileiras: análise de benchmarking utilizando análise envoltória de dados

Análise dos índices financeiros das usinas de açúcar e álcool brasileiras: análise de benchmarking utilizando análise envoltória de dados ANÁLISE DOS ÍNDICES FINANCEIROS DAS USINAS DE AÇÚCAR E ÁLCOOL BRASILEIRAS: ANÁLISE DE BENCHMARKING UTILIZANDO ANÁLISE ENVOLTÓRIA DE DADOS PAULO HENRIQUE DE LIMA SIQUEIRA. FACULDADES INTEGRADAS CATAGUASES,

Leia mais

Aplicação do algoritmo genético na otimização da produção em indústrias de açúcar e álcool

Aplicação do algoritmo genético na otimização da produção em indústrias de açúcar e álcool Aplicação do algoritmo genético na otimização da produção em indústrias de açúcar e álcool Lucélia Costa Oliveira¹; Mário Luiz Viana Alvarenga² ¹ Aluna do curso de Engenharia de Produção e bolsista do

Leia mais

Instituto Tecnológico de Aeronáutica Mestrado Profissional em Produção. MB-746 Otimização. DEA Data Envelopment Analysis

Instituto Tecnológico de Aeronáutica Mestrado Profissional em Produção. MB-746 Otimização. DEA Data Envelopment Analysis MB-746 Otimização DEA Data Envelopment Analysis Data Envelopment Analysis (DEA) is a nonparametric method for the empirical measurement of productive efficiency of decision making units (DMUs) 1957 - Farrell:

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 12 para ITG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC

Leia mais

MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA

MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA MERCADO DE TRABALHO NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO E SOJA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA Alexandre Nunes de Almeida 1 ; Augusto Hauber Gameiro 2. (1) Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, CEPEA/ESALQ/USP,

Leia mais

Produção Industrial Cearense Cresce 2,5% em Fevereiro como o 4º Melhor Desempenho do País

Produção Industrial Cearense Cresce 2,5% em Fevereiro como o 4º Melhor Desempenho do País Enfoque Econômico é uma publicação do IPECE que tem por objetivo fornecer informações de forma imediata sobre políticas econômicas, estudos e pesquisas de interesse da população cearense. Por esse instrumento

Leia mais

Ordenamento Territorial para Expansão da Cana-de-açúcar no Brasil Zoneamento Agroecológico da Cana-de-açúcar

Ordenamento Territorial para Expansão da Cana-de-açúcar no Brasil Zoneamento Agroecológico da Cana-de-açúcar Ordenamento Territorial para Expansão da Cana-de-açúcar no Brasil Zoneamento Agroecológico da Cana-de-açúcar Simpósio Internacional e Mostra de Tecnologia da Agroindústria sucroalcooleira SIMTEC 01 de

Leia mais

Avaliação de desempenho de instituições federais de ensino superior através da análise por envoltória de dados (DEA)

Avaliação de desempenho de instituições federais de ensino superior através da análise por envoltória de dados (DEA) Avaliação de desempenho de instituições federais de ensino superior através da análise por envoltória de dados (DEA) Carlos Eduardo Martins de Oliveira (UNIFEI) caedunifei@gmail.com João Batista Turrioni,

Leia mais

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA SILVA, Paulo Henrique Rodrigues da Discente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerencias E-mail: ph.rs@hotmail.com SILVA, Thiago Ferreira da Docente da Faculdade

Leia mais

Número de beneficiários por modalidade e ano

Número de beneficiários por modalidade e ano GT Novo Modelo de Reajuste ANÁLISE DA EFICIÊNCIA TÉCNICA DAS OPERADORAS DE PLANOS DE SAÚDE COM A UTILIZAÇÃO DA ANÁLISE ENVOLTÓRIA DE DADOS Paula de Almeida Hashimoto Novo Modelo de Reajuste Proposta da

Leia mais

CAPÍTULO 2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO

CAPÍTULO 2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO Bertolo Administração Financeira & Análise de Investimentos 6 CAPÍTULO 2 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO No capítulo anterior determinamos que a meta mais

Leia mais

Como organizar um processo de planejamento estratégico

Como organizar um processo de planejamento estratégico Como organizar um processo de planejamento estratégico Introdução Planejamento estratégico é o processo que fixa as grandes orientações que permitem às empresas modificar, melhorar ou fortalecer a sua

Leia mais

AS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AOS INDICADORES ECONÔMICO- FINANCEIROS: IMPORTANTE CONHECIMENTO NAS TOMADAS DE DECISÕES.

AS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AOS INDICADORES ECONÔMICO- FINANCEIROS: IMPORTANTE CONHECIMENTO NAS TOMADAS DE DECISÕES. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ UFPA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS AS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AOS INDICADORES ECONÔMICO- FINANCEIROS: IMPORTANTE CONHECIMENTO

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A.

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A. Universidade Federal do Pará Centro: Sócio Econômico Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Análise de Demonstrativos Contábeis II Professor: Héber Lavor Moreira Aluno: Roberto Lima Matrícula:05010001601

Leia mais

III Simpósio sobre Gestão Empresarial e Sustentabilidade (SimpGES) Produtos eco-inovadores: produção e consumo"

III Simpósio sobre Gestão Empresarial e Sustentabilidade (SimpGES) Produtos eco-inovadores: produção e consumo 4 e 5 de outubro de 013 Campo Grande-MS Universidade Federal do Mato Grosso do Sul RESUMO EXPANDIDO INOVAÇÃO NO AGRONEGÓCIO: O CASO DA EMBRAPA Roger Welker Gomes Machado (UFMS); Carolina Oliveira Reis

Leia mais

Press Release. Voith promove constantes mudanças 2014-12-10

Press Release. Voith promove constantes mudanças 2014-12-10 Press Release Voith promove constantes mudanças 2014-12-10 Reversão da tendência em pedidos recebidos se estabiliza: volume de pedidos aumenta em 7% no ano fiscal de 2013/14 Vendas consolidadas e lucro

Leia mais

OS EFEITOS DOS CUSTOS NA INDÚSTRIA

OS EFEITOS DOS CUSTOS NA INDÚSTRIA 3 OS EFEITOS DOS CUSTOS NA INDÚSTRIA O Sr. Silva é proprietário de uma pequena indústria que atua no setor de confecções de roupas femininas. Já há algum tempo, o Sr. Silva vem observando a tendência de

Leia mais

Giuliana Aparecida Santini, Leonardo de Barros Pinto. Universidade Estadual Paulista/ Campus Experimental de Tupã, São Paulo.

Giuliana Aparecida Santini, Leonardo de Barros Pinto. Universidade Estadual Paulista/ Campus Experimental de Tupã, São Paulo. Entraves à consolidação do Brasil na produção de energias limpas e renováveis Giuliana Aparecida Santini, Leonardo de Barros Pinto Universidade Estadual Paulista/ Campus Experimental de Tupã, São Paulo

Leia mais

Principais características da inovação na indústria de transformação no Brasil

Principais características da inovação na indústria de transformação no Brasil 1 Comunicado da Presidência nº 5 Principais características da inovação na indústria de transformação no Brasil Realização: Marcio Pochmann, presidente; Marcio Wohlers, diretor de Estudos Setoriais (Diset)

Leia mais

Administração Financeira

Administração Financeira Administração Financeira MÓDULO 10: ADMINISTRAÇÃO DOS ESTOQUES Os estoques têm grande importância dentro do grupo do ativo circulante. Apesar da moderna administração dos estoques, pela aplicação contínua

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS

COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS! O que é alavacagem?! Qual a diferença entre a alavancagem financeira e operacional?! É possível

Leia mais

OS FUNDOS DE PREVIDÊNCIA: UM ESTUDO DO MERCADO BRASILEIRO 1. Maicon Lambrecht Kuchak 2, Daniel Knebel Baggio 3.

OS FUNDOS DE PREVIDÊNCIA: UM ESTUDO DO MERCADO BRASILEIRO 1. Maicon Lambrecht Kuchak 2, Daniel Knebel Baggio 3. OS FUNDOS DE PREVIDÊNCIA: UM ESTUDO DO MERCADO BRASILEIRO 1 Maicon Lambrecht Kuchak 2, Daniel Knebel Baggio 3. 1 Resultados do Projeto de Pesquisa de Iniciação Científica - PIBIC/CNPq 2 Bolsista PIBIC/CNPq,

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

Estrutura Produtiva BOLETIM. Ribeirão Preto/SP. Prof. Dr. Luciano Nakabashi Rafael Lima

Estrutura Produtiva BOLETIM. Ribeirão Preto/SP. Prof. Dr. Luciano Nakabashi Rafael Lima O presente boletim trata da evolução da estrutura produtiva de regiões selecionadas, entre 2002 e 2014, a partir dos dados de empregos formais da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

CONTABILIDADE E GESTÃO DE CONTROLE DE ESTOQUE NA EMPRESA

CONTABILIDADE E GESTÃO DE CONTROLE DE ESTOQUE NA EMPRESA MARCIO REIS - R.A MICHELE CRISTINE RODRIGUES DE OLIVEIRA R.A 1039074 RENATA COSTA DA SILVA SIMIÃO R.A 1039444 Ciências Contábeis CONTABILIDADE E GESTÃO DE CONTROLE DE ESTOQUE NA EMPRESA Orientador: Prof.

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 3 Gestão de capital de giro Introdução Entre as aplicações de fundos por uma empresa, uma parcela ponderável destina-se ao que, alternativamente, podemos chamar de ativos correntes, ativos circulantes,

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO

GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO PMI PULSO DA PROFISSÃO RELATÓRIO DETALHADO GERENCIAMENTO DE PORTFÓLIO Destaques do Estudo As organizações mais bem-sucedidas serão aquelas que encontrarão formas de se diferenciar. As organizações estão

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA. Falta de trabalhador qualificado reduz a competitividade da indústria

FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA. Falta de trabalhador qualificado reduz a competitividade da indústria SONDAGEM ESPECIAL INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO E EXTRATIVA Ano 3 Número 1 ISSN 2317-7330 outubro de www.cni.org.br FALTA DE TRABALHADOR QUALIFICADO NA INDÚSTRIA Falta de trabalhador qualificado reduz a competitividade

Leia mais

Projeções de custos e rentabilidade do setor sucroenergético na região Nordeste para a safra 2013/14: o desafio de sobrevivência dos fornecedores

Projeções de custos e rentabilidade do setor sucroenergético na região Nordeste para a safra 2013/14: o desafio de sobrevivência dos fornecedores Projeções de custos e rentabilidade do setor sucroenergético na região Nordeste para a safra 2013/14: o desafio de sobrevivência dos fornecedores Essa publicação apresenta as projeções de custos de produção

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais

Administração Financeira

Administração Financeira Administração Financeira MÓDULO 9 O crédito divide-se em dois tipos da forma mais ampla: o crédito público e o crédito privado. O crédito público trata das relações entre entidades públicas governo federal,

Leia mais

Boletim Ativos do Café - Edição 15 / Dezembro 2013 Preços do café intensificam a descapitalização na cafeicultura brasileira em 2013

Boletim Ativos do Café - Edição 15 / Dezembro 2013 Preços do café intensificam a descapitalização na cafeicultura brasileira em 2013 Boletim Ativos do Café - Edição 15 / Dezembro 2013 Preços do café intensificam a descapitalização na cafeicultura brasileira em 2013 Entre janeiro/13 e novembro/13 o Coffea arabica (Arábica) apresentou

Leia mais

MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS

MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS 45º SEMINÁRIO DE ACIARIA -ABM PRIMARIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS Cléverson Stocco Moreira PORTO ALEGRE - MAIO/2014 CONCEITO DE MANUTENÇÃO: INTRODUÇÃO Garantir a confiabilidade e a disponibilidade

Leia mais

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014 NOTAS CEMEC 01/2015 REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014 Carlos A. Rocca Lauro Modesto Santos Jr. Fevereiro de 2015 1 1. Introdução No Estudo Especial CEMEC de novembro

Leia mais

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO José Roberto Santana Alexandre Ripamonti Resumo: Com a globalização da economia, as empresas, enfrentam

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO COM A UTILIZAÇÃO PRÁTICA DA CALCULADORA HP12C E PLANILHA ELETRÔNICA

MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO COM A UTILIZAÇÃO PRÁTICA DA CALCULADORA HP12C E PLANILHA ELETRÔNICA 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 MÉTODOS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO COM A UTILIZAÇÃO PRÁTICA DA CALCULADORA HP12C E PLANILHA ELETRÔNICA Amanda de Campos Diniz 1, Pedro José Raymundo 2

Leia mais

Aspectos Sociais de Informática. Simulação Industrial - SIND

Aspectos Sociais de Informática. Simulação Industrial - SIND Aspectos Sociais de Informática Simulação Industrial - SIND Jogos de Empresas Utilizada com sucesso para o treinamento e desenvolvimento gerencial Capacita estudantes e profissionais de competência intelectual

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Implementação rápida do modelo Balanced Scorecard (BSC) nas empresas de seguros

Implementação rápida do modelo Balanced Scorecard (BSC) nas empresas de seguros Implementação rápida do modelo Balanced Scorecard (BSC) nas empresas de seguros Uma evolução nos sistemas de controle gerencial e de planejamento estratégico Francisco Galiza Roteiro Básico 1 SUMÁRIO:

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Fusões e Aquisições no Setor Sucroalcooleiro e a Promoção da Bioeletricidade

Fusões e Aquisições no Setor Sucroalcooleiro e a Promoção da Bioeletricidade Fusões e Aquisições no Setor Sucroalcooleiro e a Promoção da Bioeletricidade Nivalde J. de Castro 1 Guilherme de A. Dantas 2 A indústria sucroalcooleira brasileira passa por um intenso processo de fusões

Leia mais

Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking

Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking David Vicentin e José Goldfreind Benchmarking pode ser definido como o processo de medição e comparação de nossa empresa com as organizações mundiais best-in-class.

Leia mais

DESPESAS FIXAS. O que são Despesas Fixas?

DESPESAS FIXAS. O que são Despesas Fixas? Conceitos de Gestão O intuito desse treinamento, é apresentar aos usuários do software Profit, conceitos de gestão que possam ser utilizados em conjunto com as informações disponibilizadas pelo sistema.

Leia mais

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO 1. Uma empresa utiliza tecidos e mão-de-obra na produção de camisas em uma fábrica que foi adquirida por $10 milhões. Quais de seus insumos

Leia mais

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé?

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé? 1 INTRODUÇÃO As empresas, inevitavelmente, podem passar por períodos repletos de riscos e oportunidades. Com a complexidade da economia, expansão e competitividade dos negócios, tem-se uma maior necessidade

Leia mais

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1 1.0 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1 1.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Qual o objetivo das empresas para a administração financeira? Maximizar valor de mercado da empresa; Aumentar a riqueza dos acionistas.

Leia mais

A melancolia das commodities: o investimento empresarial na América Latina Nicolás Magud

A melancolia das commodities: o investimento empresarial na América Latina Nicolás Magud A melancolia das commodities: o investimento empresarial na América Latina Nicolás Magud May 12, 2015 O investimento privado vem desacelerando em todos os mercados emergentes desde meados de 2011, e a

Leia mais

Comentários sobre as regras de controle de solvência das seguradoras

Comentários sobre as regras de controle de solvência das seguradoras Comentários sobre as regras de controle de solvência das seguradoras I) Introdução Francisco Galiza Mestre em Economia (FGV) Professor do MBA-Gestão Atuarial e Financeira (USP) Ao final de 1998, a Susep

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Atlas Digital de MINAS GERAIS 1 de 18

Atlas Digital de MINAS GERAIS 1 de 18 Atlas Digital de MINAS GERAIS 1 de 18 Características Agropecuárias A sociedade brasileira viveu no século XX uma transformação socioeconômica e cultural passando de uma sociedade agrária para uma sociedade

Leia mais

Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015

Auditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015 - 2015 Prova de Análise das Demonstrações Comentada Pessoal, a seguir comentamos as questões de Análise das Demonstrações Contábeis aplicada na prova do TCU para Auditor de Controle Externo (2015). Foi

Leia mais

Conceito de Contabilidade

Conceito de Contabilidade !" $%&!" #$ "!%!!&$$!!' %$ $(%& )* &%""$!+,%!%!& $+,&$ $(%'!%!-'"&!%%.+,&(+&$ /&$/+0!!$ & "!%!!&$$!!' % $ $(% &!)#$ %1$%, $! "# # #$ &&$ &$ 0&$ 01% & $ #$ % & #$&&$&$&* % %"!+,$%2 %"!31$%"%1%%+3!' #$ "

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ A IMPORTÂNCIA DO CAPITAL DE GIRO NAS EMPRESAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ A IMPORTÂNCIA DO CAPITAL DE GIRO NAS EMPRESAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ KATTH KALRY NASCIMENTO DE SOUZA Artigo apresentado ao Professor Heber Lavor Moreira da disciplina de Análise dos Demonstrativos Contábeis II turma 20, turno: tarde, do curso

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL I INTRODUÇÃO O JOGO DE GESTÃO EMPRESARIAL é uma competição que simula a concorrência entre empresas dentro de um mercado. O jogo se baseia num modelo que abrange ao mesmo

Leia mais

Tópicos Especiais de Análise de Balanços

Tópicos Especiais de Análise de Balanços Tópicos Especiais de Análise de Balanços 1- ECONÔMICO X FINANCEIRO Talvez não existam palavras mais empregadas no mundo dos negócios do que econômico e financeiro. Econômico: Refere-se a lucro, no sentido

Leia mais

CAP. 4b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA

CAP. 4b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA CAP. b INFLUÊNCIA DO IMPOSTO DE RENDA A influência do Imposto de renda Do ponto de vista de um indivíduo ou de uma empresa, o que realmente importa, quando de uma Análise de investimentos, é o que se ganha

Leia mais

Aula 2 Contextualização

Aula 2 Contextualização Economia e Mercado Aula 2 Contextualização Prof. Me. Ciro Burgos Importância de se conhecer o funcionamento dos mercados Diferenciação de mercado Comportamento dos consumidores e firmas; formação de preços;

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

Ano I Boletim II Outubro/2015. Primeira quinzena. são específicos aos segmentos industriais de Sertãozinho e região.

Ano I Boletim II Outubro/2015. Primeira quinzena. são específicos aos segmentos industriais de Sertãozinho e região. O presente boletim analisa algumas variáveis chaves na atual conjuntura da economia sertanezina, apontando algumas tendências possíveis. Como destacado no boletim anterior, a indústria é o carro chefe

Leia mais

Gestão de Pequenas e Medias Empresas

Gestão de Pequenas e Medias Empresas Gestão de Pequenas e Medias Empresas Os pequenos negócios são definidos por critérios variados ao redor do mundo. Para o Sebrae, eles podem ser divididos em quatro segmentos por faixa de faturamento, com

Leia mais

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani Planejamento Estratégico de TI Prof.: Fernando Ascani BI Business Intelligence A inteligência Empresarial, ou Business Intelligence, é um termo do Gartner Group. O conceito surgiu na década de 80 e descreve

Leia mais

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Melhor método para avaliar investimentos 16 perguntas importantes 16 respostas que todos os executivos devem saber Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

Índices econômico Financeiros

Índices econômico Financeiros Índices econômico Financeiros ADMNISTRAÇÃO Professor: Me. Claudio Kapp Junior Email: juniorkapp@hotmail.com Objetivos da aula Apresentar a importância de calcular os indicadores financeiros em uma empresa.

Leia mais

Mudanças na composição agropecuária e florestal paulista - 1999 e 2008

Mudanças na composição agropecuária e florestal paulista - 1999 e 2008 Mudanças na composição agropecuária e florestal paulista - 1999 e 2008 José Alberto Ângelo Danton Leonel de Camargo Bini Denise Viane Caser Paulo José Coelho Carlos Nabil Ghobril alberto@iea.sp.gov.br

Leia mais

APSP. Análise do Projeto do Sistema Produtivo. Aula 7. 22/8/2006 Por: Lucia Balsemão Furtado 1

APSP. Análise do Projeto do Sistema Produtivo. Aula 7. 22/8/2006 Por: Lucia Balsemão Furtado 1 APSP Análise do Projeto do Sistema Produtivo Aula 7 Por: Lucia Balsemão Furtado 1 Análise da Viabilidade Econômica O que é Economia? É a ciência que se preocupa em administrar escassos recursos disponíveis

Leia mais

PROCEDIMENTOS PARA CRIAÇÃO DO RELATÓRIO DE ÍNDICES DE LIQUIDEZ

PROCEDIMENTOS PARA CRIAÇÃO DO RELATÓRIO DE ÍNDICES DE LIQUIDEZ SISTEMA CONTÁBIL.SQL: PROCEDIMENTOS PARA CRIAÇÃO DO RELATÓRIO DE ÍNDICES DE LIQUIDEZ Este procedimento irá fazer com que o usuário do Sistema Contabil, possa criar um relatório de Índices de Liquidez,

Leia mais

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO

CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO CAP. 2 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS CRITÉRIOS DE DECISÃO 1. OS CRITÉRIOS DE DECISÃO Dentre os métodos para avaliar investimentos, que variam desde o bom senso até os mais sofisticados modelos matemáticos, três

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) 1 de 5 31/01/2015 14:52 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SETOR AGROINDUSTRIAL SUCROALCOOLEIRO NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

A IMPORTÂNCIA DO SETOR AGROINDUSTRIAL SUCROALCOOLEIRO NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL A IMPORTÂNCIA DO SETOR AGROINDUSTRIAL SUCROALCOOLEIRO NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL Alexandre de Souza Correa¹; Jaylton Bonacina de Araujo² UFGD/FACE Caixa Postal 364, 79.804-970

Leia mais

ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS. Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis

ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS. Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis ANÁLISE DE BALANÇO DAS SEGURADORAS Contabilidade Atuarial 6º Período Curso de Ciências Contábeis Introdução As empresas de seguros são estruturas que apresentam características próprias. Podem se revestir

Leia mais

A REINSERÇÃO DE NOVA ESPERANÇA NA REDE URBANA DE MARINGÁ: UMA PROPOSTA DE ESTUDO

A REINSERÇÃO DE NOVA ESPERANÇA NA REDE URBANA DE MARINGÁ: UMA PROPOSTA DE ESTUDO A REINSERÇÃO DE NOVA ESPERANÇA NA REDE URBANA DE MARINGÁ: UMA PROPOSTA DE ESTUDO 5 Amanda dos Santos Galeti Acadêmica de Geografia - UNESPAR/Paranavaí amanda_galeti@hotmail.com Kamily Alanis Montina Acadêmica

Leia mais

O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO

O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO Competitividade Perenidade Sobrevivência Evolução Orienta na implantação e no desenvolvimento de seu negócio de forma estratégica e inovadora. O que são

Leia mais

ANEXO F: Conceitos Básicos de Análise Financeira

ANEXO F: Conceitos Básicos de Análise Financeira ANEXO F: Conceitos Básicos de Análise Financeira Juros e Taxas de Juros Tipos de Empréstimos Valor Atual Líquido Taxa Interna de Retorno Cobertura de Manutenção de Dívidas Juros e Taxa de Juros Juro é

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

CUSTO DE REPOSIÇÃO NA FORMAÇÃO DE PREÇOS

CUSTO DE REPOSIÇÃO NA FORMAÇÃO DE PREÇOS CUSTO DE REPOSIÇÃO NA FORMAÇÃO DE PREÇOS! Quando usá-lo e quando não usá-lo! Por que o custo de reposição é um problema financeiro e não econômico Autores: Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador

Leia mais

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO Sistema de informações gerenciais Sistema de informações gerencial => conjunto de subsistemas de informações que processam dados e informações para fornecer

Leia mais

UNIDADE I INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO 1.1 NATUREZA E DEFINIÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO

UNIDADE I INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO 1.1 NATUREZA E DEFINIÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Resumo: UNIDADE I INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO 1.1 NATUREZA E DEFINIÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Capital de giro refere-se aos recursos correntes (curto prazo) da empresa,

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

INDICADORES DE RENTABILIDADE: UMA ANÁLISE ECONOMICO FINANCEIRA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS DA INDÚSTRIA ROMIA S/A

INDICADORES DE RENTABILIDADE: UMA ANÁLISE ECONOMICO FINANCEIRA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS DA INDÚSTRIA ROMIA S/A INDICADORES DE RENTABILIDADE: UMA ANÁLISE ECONOMICO FINANCEIRA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTABEIS DA INDÚSTRIA ROMIA S/A AUTOR ANTONIA TASSILA FARIAS DE ARAÚJO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ RESUMO O presente

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Existem três níveis distintos de planejamento: Planejamento Estratégico Planejamento Tático Planejamento Operacional Alcance

Leia mais

Unidade IV INTERPRETAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas

Unidade IV INTERPRETAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas Unidade IV INTERPRETAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Walter Dominas Conteúdo programático Unidade I Avaliação de Empresas Metodologias Simples Unidade II Avaliação de Empresas - Metodologias Complexas

Leia mais

[Infográfico] As projeções de produção da cana, açúcar e etanol na safra 2023/2024

[Infográfico] As projeções de produção da cana, açúcar e etanol na safra 2023/2024 As projeções de produção de cana, açúcar e etanol para a safra 2023/24 da Fiesp/MB Agro No Brasil, a cana-de-açúcar experimentou um forte ciclo de crescimento da produção na década passada. A aceleração

Leia mais

Milho Período: 11 a 15/05/2015

Milho Período: 11 a 15/05/2015 Milho Período: 11 a 15/05/2015 Câmbio: Média da semana: U$ 1,00 = R$ 3,0203 Nota: A paridade de exportação refere-se ao valor/sc desestivado sobre rodas, o que é abaixo do valor FOB Paranaguá. *Os preços

Leia mais

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL Luiz Rodrigo Carvalho de Souza (1) RESUMO O alto nível de competitividade exige que as empresas alcancem um nível de excelência na gestão de seus

Leia mais

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças

Leia mais