A IMPORTÂNCIA DA EMPRESA JÚNIOR NA FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE GEOGRAFIA

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1 CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS REGIANE BONFIGLIO A IMPORTÂNCIA DA EMPRESA JÚNIOR NA FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE GEOGRAFIA LONDRINA PR 2006

2 REGIANE BONFIGLIO A IMPORTÂNCIA DA EMPRESA JÚNIOR NA FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE GEOGRAFIA Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Departamento de Geociências do Centro de Ciências Exatas da Universidade Estadual de Londrina, como exigência para a obtenção do título em Bacharel em Geografia. Orientadora: Prof. Dra. Eloiza Cristiane Torres. LONDRINA/ PR 2006

3 REGIANE BONFIGLIO A IMPORTÂNCIA DA EMPRESA JÚNIOR NA FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE GEOGRAFIA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação, em Geografia, da Universidade Estadual de Londrina, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Geografia. BANCA EXAMINADORA Prof. Dra. Eloiza Cristiane Torres Universidade Estadual de Londrina Prof. Dr. Geraldo Terceiro Correa Universidade Estadual de Londrina Prof. Dr. Valmir de França Universidade Estadual de Londrina Londrina, 07 de Dezembro de 2006.

4 Dedico este trabalho a minha mãe pela construção do meu caráter, pelos seus ensinamentos e incentivos, pela alegria declarada no início desse processo, e pela cumplicidade da agonia, e da dificuldade em terminar essa graduação. Isso é pra você!!!.

5 AGRADECIMENTOS A realização deste trabalho deve muito a algumas pessoas, por diferentes razões, e eu gostaria de agradecer especialmente: À minha mãe, alicerce nos meus objetivos, que esteve ao meu lado nas horas que chorei e nas horas que sorri, nas horas que me lamentei e nas que de uma forma ou de outra demonstrei total alegria... Agradecer por estar sempre por perto, pelos sorrisos diários que vinham através de telefonemas, sem mágoas nem rancores, agradecer de peito aberto, de alma explosiva... Agradeço pelos meus dias de mau humor, em que você me agüentou, mesmo estando longe. Hoje quero parar e agradecer, porque você fez, faz e fará parte de minha história! Ao meu pai... A meus irmãos: Renata, Roberta e David, que merecem todo o meu carinho. Apesar das brigas de irmãos que são até normais, um dia com facas, outro com martelos (hahaha!!!!). Um agradecimento a todos os familiares, em especial aos primos Nathália e Lucas e aos meus tios muito queridos tio Arnaldo e tia Ana, que são parte muito importante de minha vida, reconhecendo a ajuda inestimável e o incomparável exemplo de vida. Às minhas cachorras, Mebi, Cindy e Nani, amores da minha vida, que sempre estavam à disposição nas piores horas, e que ao mesmo tempo, somente elas, conseguiam passar a tranqüilidade que tanto queria. Em especial aos meus grandes amigos Ana (dorminhoca) e Henrique (pessoa mais lerda que eu já vi). Foi a maior coisa que aconteceu na minha vida ter encontrado essas duas pessoas, sentirei saudades de todas as conversas jogadas foras, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, de tantos risos (ah!! esses foram muitos), do falar mal dos outros, e dos momentos que partilhamos. Saudades dos momentos de angústias, das lágrimas, das vésperas de finais de semanas, dos finais de ano, enfim... do companheirismo vivido. Esses foram meus verdadeiros amigos, foi com eles que vivi bons quatro anos de faculdade. Foi com eles que aprendi muitas coisas, coisas que levarei para o resto da minha vida. Para finalizar: Eu poderia suportar, embora não sem dor, que

6 tivessem morrido todos meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos. Aos meus amigos de Piracicaba: Dani, Paulinha, Maíra, Jaque, Julia, Paula, Tati, o Dri e o Dani que participaram e me deram o maior apoio quando entrei na Faculdade, mas, que sempre me cobravam para que voltasse mais vezes à Piracicaba, para revivermos os velhos tempos (balada, fofocas, cinema, cervejinha etc, etc, etc...). Aos meus amigos: Érika, Andréia, Marcelo, Renata, Neto, Gisela, Marizângela, Alessandra, Andressa, Evelyn, Márcio, Maurício e Vivian, com os quais passei junto durante todos estes anos, compartilhando momentos de alegria, tristeza e vitória, e que juntos lutamos pelo mesmo objetivo. Ficam agora, as lembranças da convivência que tivemos, mas que nunca se apagarão de nossas mentes. A todos das Empresas Juniores da UEL, em especial a Geossistema Consultoria Empresa Júnior de Geografia da qual fiz parte durante 3 anos. Em especial gostaria de agradecer: Adriana, Júlio, Leila, Tchula e Gabriel, através dos quais tive o primeiro contato com a EJ, foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida acadêmica me proporcionando uma fantástica experiência. Agradeço também a todos que junto comigo se engajaram no Movimento Empresa Júnior, em especial: Flávia Caroline, Manga, Gustavo, Íris, Andréia, Warner, Vivian, Mauricio, Fabiano, Marianna, Carla, Vinícius, Jaque e Flávia. Valeu... Aprendi muito com todos vocês. A minha orientadora, Elô (Prof. Dra. Eloiza Cristiane Torres), por compartilhar comigo os risos em intervalo das aulas, também pelo tema de pesquisa, sendo uma interlocutora disposta a oferecer estímulos e, principalmente, a percorrer novos caminhos, ouvir com interesse e ânimo todas as questões, dúvidas e problemas que surgiram durante o processo de reflexão. Por ser uma pessoa paciente e generosa e pela coragem de ousar trabalhar com novas idéias e conceitos, correndo os riscos inerentes a esta atitude. Por sua amizade, principalmente. Pela compreensão silenciosa dos momentos difíceis pelos quais passei, permitindo que meu tempo interno fluísse, respeitosamente. Pela alegria de trabalharmos juntas. Não podia deixar de agradecer a mim mesma que com garra, determinação e muito saco consegui concluir mais esta fase. Valeu Regiane!!!!!!

7 O QUE NÃO ME MATA NA HORA, IMEDIATAMENTE ME FORTALECE. O SEGREDO É SEGUIR EM FRENTE E TRABALHAR. Regiane Bonfiglio, 2006

8 BONFIGLIO, Regiane. A Importância da Empresa Júnior na Formação do Profissional de Geografia Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Graduação em Geografia Universidade Estadual de Londrina. RESUMO A definição de Empresa Júnior é muito nova no Brasil, contudo, vem expandindo consideravelmente, incorporando com isso um grande número de empresas júnior em todo o mundo. Essa expansão permite compreender um pouco melhor esse fato. Este trabalho tem como objetivo analisar a importância da empresa júnior na formação profissional de Geografia, abrangendo os principais componentes que determinam a participação dos estudantes e também identificando as principais características que compõem o perfil do empresário júnior. Trata-se de um trabalho descritivo e exploratório, que utiliza a porcentagem para análise dos dados. Os resultados alcançados permitiram identificar um perfil relativamente homogêneo dos empresários juniores do curso de Geografia; o interesse em praticar a teoria aprendida em sala de aula, de desenvolver novas habilidades, de agregar valor ao currículo e a vontade de empreender como principais fatores que motivam sua participação na EJ; e, por fim, a experiência de uma contribuição eficaz da empresa júnior na constituição e/ou desenvolvimento de habilidades e competências essenciais ao exercício profissional. Palavras-Chaves: Empresa Júnior, Curso de Geografia, Formação Profissional.

9 BONFIGLIO, Regiane. A Importância da Empresa Júnior na Formação do Profissional de Geografia Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Graduação em Geografia Universidade Estadual de Londrina. ABSTRACT The definition of Company Júnior is very new in Brazil, however, it comes considerably expanding, incorporating with this a great number of companies Júnior in the whole world. This expansion allows to understand a little better this fact. This work has as objective to analyze the importance of the company Júnior in the professional formation of Geography, enclosing the main components that determine the participation of the students and also identifying the main characteristics that compose the profile of the entrepreneur Júnior. One is about a descriptive and exploratory work, that it uses the percentage for analysis of the data. The reached results had allowed to identify to a relatively homogeneous profile of the entrepreneurs junior s of the course of Geography; the interest in practising the theory learned in classroom, to develop new abilities, to add value to the resume and the will to undertake as main factors that motivate its participation in the EJ; e, finally, the experience of an efficient contribution of the company Júnior in constitution e/or essential development of abilities and abilities to the professional exercise. Word-Key: Company Júnior, Course of Geography, Professional formation

10 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Como o estudante ficou sabendo sobre a Empresa Júnior Gráfico 2 - Motivos que levaram alunos a participarem Empresa Júnior Gráfico 3 - Ano acadêmico do estudante Gráfico 4 - Estados da IES da qual o estudante faz parte Gráfico 5 - Natureza jurídica da IES Gráfico 6 - Esfera do governo da IES Pública Gráfico 7 - Apoio adequado da IES à Empresa Júnior Gráfico 8 - Tempo de participação na Empresa Júnior Gráfico 9 - Domínio de Língua(s) estrangeira(s) Gráfico10 - Domínio na(s) área(s) de Informática Gráfico 11 - Faixa etária Gráfico 12 Sexo Gráfico 13 Residência Gráfico 14 - Renda familiar em Salários Mínimos... 95

11 LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Principais Problemas Enfrentados Pelas Empresas Juniores...81 Quadro 2 - Centralidade dos Principais Problemas Enfrentados pelas Empresas...82 Quadro 3 - Influência das Atividades da Empresa Júnior Qualificação Profissional..83 Quadro 4 - Palavras-Chave para Expressar o Futuro da Empresa Júnior no Brasil.84 Quadro 5 - Atributos para o Desempenho da Profissão...97 Quadro 6 - Contribuição do Curso...98 Quadro 7 - Contribuição da Empresa Júnior...99 Quadro 8 - Os 21 Principais Atributos em cada uma das 3 Perspectivas Pesquisadas Quadro 9 - Os 21 mais Importante Atributos na Profissão Quadro 10 - Percentagem que Considera o Atributo Importante/Muito Importante 104

12 LISTA DE TABELA TABELA 1 - Ano Acadêmico do Estudante...88

13 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Países que Possuem Empresas Juniores...50 Figura 2 Estrutura do Movimento Empresa Júnior no Brasil...54 Figura 3 Serviços em cada Etapa do Desenvolvimento da Empresa Júnior....65

14 ABREVIATURAS E SIGLAS EJ FGV FAAP UEL CREA IBGE AGB CONFEA MEJ ESSEC GEIE CEJE USJE CNJE CIJE MC2 JEP FNJE BDSU JEN JADE ADM UFBA GEPEA FEJESP FEA USP ENEJ NEJ ECA Jr. FAU Empresa Júnior Fundação Getulio Vargas Fundação Armando Álvares Penteado Universidade Estadual de Londrina Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas Associação dos Geógrafos Brasileiros Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia Movimento Empresa Júnior École Superieure des Sciences Economiques et Commerciales Confederação Européia de Empresas Juniores Confederación Española de Junior Empresas Union Suisse dês Junior Entreprises Confédération Nationale des Junior-Entreprises Confederazione Italiana Junior Enterprise Software pela Internet para Gestão do Conhecimento Júnior Empresas de Portugal Fedeatic van Nederlandse Junior Enterprise Confederação Alemã de Empresa Júnior Júnior Empresas da Noruega Junior Association for Development of Europe Administração de Empresas Universidade Federal da Bahia Grupo de Estudos e Projetos em Engenharia de Alimentos Federações das Empresas Juniores do Estado de São Paulo Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Universidade de São Paulo Encontro Nacional de Empresas Juniores Núcleo de Empresa Júnior Agência de Comunicação Júnior Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

15 IME EESC ICMSC FEJEPAR FEJESC FEJESBA EJEQ EMJEL COEM ECAE UFPR CONEJ FEJECE FEJEMA FEJEMG FEJEPE FEJESC FEJESP FETEJ PB Júnior UNIJr-BA IES Instituto Militar de Engenharia Escola de Engenharia de São Carlos Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Federação das Empresas Juniores do Estado do Paraná Federação das Empresas Juniores do Estado de Santa Catarina Federação das Empresas Juniores do Estado da Bahia Empresa Junior de Engenharia Química Empresa Junior de Engenharia Eletro-Eletônica Consultoria de Engenharia Mecânica Empresa de Consultoria e Assessoria Econômica Universidade Federal do Paraná Comissão Nacional das Empresas Júnior Federação das Empresas Juniores do Estado do Ceará Federação das Empresas Juniores do Estado do Maranhão Federação das Empresas Juniores do Estado de Minas Gerais Federação das Empresas Juniores do Estado de Pernambuco Federação das Empresas Juniores do Estado de Santa Catarina Federação das Empresas Juniores do Estado de São Paulo Federação Tocantinense de Empresas Juniores Federação das Empresas Juniores do Estado da Paraíba Federação das Empresas Juniores do Estado da Bahia Instituições de Ensino Superior

16 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO DO TEMA JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA DO ESTUDO OBJETIVOS DO ESTUDO OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS MÉTODO DA PESQUISA TIPO DE PESQUISA DELIMITAÇÃO DO ESTUDO LIMITAÇÃO DO ESTUDO UNIVERSO E AMOSTRA COLETA DE DADOS ANÁLISE DE DADOS FUNDAMENTAÇAO TEÓRICA A GEOGRAFIA NO MUNDO A Origem da Geografia Moderna As Escolas Nacionais e as Correntes do Pensamento Geográfico Determinismo Possibilista Método Regional/Geografia Tradicional Nova Geografia Geografia Crítica HISTÓRIA DA FORMAÇÃO DA GEOGRAFIA NO BRASIL A Geografia e o Surgimento da AGB Associação dos Geógrafos Brasileiros A LEI Nº /79 - DISCIPLINA A PROFISSÃO DE GEÓGRAFO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS CREA ÓRGÃO FISCALIZADOR DA PROFISSÃO GEÓGRAFO PERFIL DO GEÓGRAFO A FORMAÇÃO ACADÊMICA E PROFISSIONAL A Formação Profissional do Geógrafo e seu Papel no Contexto Atual MOVIMENTO EMPRESA JÚNIOR Movimento Empresa Júnior no Mundo O Modelo Francês Movimento Empresa Júnior no Brasil O Modelo Brasileiro Números do Movimento Brasileiro Estrutura do Movimento Brasileiro Confederação Brasileira de Empresas Juniores Estrutura da confederação brasileira FEJEPAR Federação das Empresas Juniores do Estado do Paraná EMPRESAS JUNIORES DE GEOGRAFIA Terra Consultoria...66

17 5.8.2 Geossistema Consultoria Geográfica Consultoria Geoambiental Júnior DOCUMENTOS REFERENTES ÀS EMPRESAS JUNIORES CONCEITO NACIONAL DE EMPRESA JÚNIOR CÓDIGO DE ÉTICA DO MOVIMENTO EMPRESARIAL JÚNIOR ESTATUTO EMPRESA JÚNIOR CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS JUNIORES PROCESSO DE FEDERAÇÃO DAS EMPRESAS JUNIORES DO ESTADO DO PARANÁ EMPRESA JÚNIOR TEORIA VERSUS PRÁTICA Relação Empresas Juniores papel na Integração Universidade-Empresa PERFIL DO EMPRESÁRIO JÚNIOR: ALGUMAS REFLEXÕES A EMPRESA JÚNIOR NO BRASIL - CARACTERIZAÇÃO E TENDÊNCIAS O PERFIL EM SI ESTRUTURA E ATIVIDADES DAS EMPRESAS JUNIORES INTERESSE, MOTIVAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ENVOLVIDOS NAS ATIVIDADES DAS EMPRESAS JUNIORES PRINCIPAIS PROBLEMAS O FUTURO DA EMPRESA JÚNIOR NO BRASIL RESULTADO DA PESQUISA MOTIVO DA PARTICIPAÇÃO DOS ESTUDANTES NA EMPRESA JÚNIOR PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS QUE COMPÕEM O PERFIL DO EMPRESÁRIO JÚNIOR DE GEOGRAFIA IMPORTÂNCIA DA EMPRESA JÚNIOR PARA A FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE GEOGRAFIA CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ANEXOS Anexo A - Código de Ética Anexo B - Conceito Nacional de Empresas Juniores Anexo C - Modelo de Estatuto Padrão para Empresa Júnior Anexo D - Processo de Confederação Anexo E - Manual para o Processo Único de Filiação APÊNDICES Apêndice A - questionário aplicado na pesquisa

18 17 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho procura refletir sobre a importância da empresa júnior na formação do profissional de geografia. Acredita-se que as empresas juniores são um importante complemento para o curso de Geografia, proporcionando a aproximação da escola com a realidade do mercado, a consolidação dos conhecimentos adquiridos pelo estudante durante o curso, uma visão sistêmica mais profunda e o domínio de múltiplas habilidades. Assim, identificar a importância da empresa júnior para a formação do profissional de Geografia, torna-se nosso objeto de estudo. Para isso, a pesquisa está estruturada em cinco capítulos: O primeiro capítulo refere-se à apresentação do estudo desenvolvido. O segundo, aos procedimentos metodológicos que norteiam a pesquisa. Inicia-se com a relevância dos métodos da pesquisa, seguido pelo tipo de pesquisa, delimitação do estudo, limitação do estudo, universo e amostra, coleta de dados e análise de dados. O terceiro capítulo destina-se aos fundamentos teóricos sobre os estudos, apresentando a Geografia no Mundo, a história da formação da Geografia no Brasil, a lei que disciplina a profissão de Geógrafo e assim uma análise das atribuições que cabem a este profissional, o CREA (Conselho Regional de Arquitetura, Engenharia e Agronomia), órgão fiscalizador da profissão Geógrafo, o perfil do Geógrafo, O Movimento Empresa Júnior, documentos referentes às empresas juniores e por fim, o perfil do empresário júnior. Já o quarto capítulo traz a análise dos resultados da pesquisa e interpretação dos dados. Por fim, o quinto capítulo apresenta a conclusão final do trabalho.

19 18 2 APRESENTAÇÃO Perplexidade. Essa é a sensação de quem vive a instabilidade do mercado de trabalho neste início de século. Profissões surgem e desaparecem com extrema rapidez; novas exigências são colocadas para aqueles que se candidatam a uma vaga; empresas passam por mudanças radicais na relação com seus empregados. O mundo globalizado dita regras que há poucos anos seriam consideradas heresias administrativas. O jovem enfrenta dúvidas na hora de planejar seu futuro profissional. Está cada dia mais difícil encontrar resposta para a tradicional pergunta. Um dos maiores problemas relacionados ao novo mundo do trabalho se refere ao desemprego. O intenso ritmo de renovação do conhecimento em que vivemos faz com que uma acomodação em cima dos conhecimentos produzidos em décadas passadas, nos torne obsoletos e condenados ao fracasso. Há muito se foi o tempo em que os conhecimentos eram perenes e transmitidos de geração para geração. A intensidade e a velocidade destas mudanças desafiam as universidades para a reformulação da estrutura curricular, obrigando-as a pensar dentro desta nova visão do mundo, sob pena de gerar uma dissonância entre os novos contextos que se apresentam e o processo de ensino-aprendizagem. Não se deve fazer uma mera adaptação do currículo às demandas do mercado ou a uma simples atualização dos programas. Faz-se necessário que se revise ao mesmo tempo os modelos epistemológicos, os conteúdos das disciplinas e o processo de ensinoaprendizagem. Muito se tem discutido sobre a influência do sistema produtivo no ensino superior como elemento gerador de demanda de profissionais para o mercado de trabalho. Esta demanda por mão-de-obra visa uma aplicação direta e imediata dos conhecimentos fornecidos pelas universidades e outras instituições de ensino superior. A solução é que as questões de mercado de trabalho devem estar presentes no ensino superior. Deve-se buscar incorporar aos currículos os novos conhecimentos, as novas tecnologias, as novidades empresariais, não como verdades

20 19 absolutas, mas como pontos para análise e reflexão. Os desafios do presente e os conhecimentos empíricos que podem nos levar ao futuro devem ser trabalhados em conjunto com o conhecimento do passado que a ciência já legitimou. Foi com esse intuito que surgiu a empresa júnior com o desafio de complementar a formação teórica acadêmica do aluno, formando novos líderes empreendedores e um novo conceito, valores e visões para o mercado. Isso se deve ao fato destes universitários terem a oportunidade de, através da empresa júnior, gerir uma empresa real e aplicar os conceitos assimilados. Em uma empresa júnior, os estudantes universitários podem praticar parte do que aprendem em aula realizando projetos para clientes reais, enfrentando as adversidades de mercado e tendo ainda a oportunidade de participar de todas as decisões de uma empresa. Ser empresário júnior proporciona também grandes oportunidades futuras relacionada aos contatos realizados durante sua atuação com pessoas, parceiros, clientes, concorrentes e diversas instituições. Tem caráter de uma empresa real, constituindo-se como uma pessoa jurídica capaz de gerar fundos próprios por meio de prestação de serviços ou obtenção de patrocínios. Mesmo com o apoio da instituição de ensino que, na maioria das vezes, fornecem o espaço físico e infra-estrutra para os alunos trabalharem, as EJ s (empresas juniores) apresentam estrutura jurídica própria e são geridas de acordo com as normas seguidas em seu próprio estatuto, regimento interno e leis de associações civis sem fins lucrativos. 2.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA O presente estudo teve por finalidade discutir um assunto relativamente novo no ponto de vista da Ciência Geográfica, trata-se da Empresa Júnior. Para tanto, a fundamentação teórica que permeia este estudo relaciona-se basicamente ao Profissional de Geografia e a Empresa Júnior em si.

21 JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA DO ESTUDO Preocupadas em inovar para poder agregar diferenciais competitivos, muitas Instituições de Ensino Superior não valorizam importantes aliados diante da concorrência do mercado de trabalho. Nos cursos de graduação, uma boa ferramenta seriam as empresas juniores (EJ s) que representam um importante programa de distinção no mercado de trabalho tanto para a universidade, como para os alunos que participam dos projetos. Foi com o objetivo de buscar, muito mais, uma carreira que o diploma, que a pesquisadora veio através deste, mostrar a importância em desenvolver o trabalho. O Movimento Empresa Júnior no Brasil tem crescido consideravelmente desde seu surgimento em Esse movimento que foi pioneiro em São Paulo, surgiu com o objetivo original de inserção do graduando no mecado de trabalho e continua inalterado, proporcionando o convívio dos alunos com a realidade empresarial, antes mesmo de concluírem o curso. Essas entidades prestam serviços de consultoria ao pequeno empresário, sempre sob a coordenação de professores, e cobram preços menores. As empresas, que contratam os serviços das juniores, também têm uma grande vantagem porque além de receberem orientação especializada, vinda de jovens com vontade de trabalhar, elas pagam pouco por isso. As juniores com todo seu potencial ainda têm como intuito promover atividades que aumentem a capacidade técnica e uma formação mais ampla dos membros além disso, organizam eventos fomentando a troca de idéias, experiências e informações, estimulando inúmeras discussões. Contudo, várias são as justificativas a apresentar perante ao tema em referência. Assim, detacou-se a constituição de uma empresa júnior, ou seja, essa que foi definida como sendo uma associação civil sem fins lucrativos, gerida exclusivamente por estudantes de graduação. Tem caráter de uma empresa real, com diretorias, conselho e estatuto, sendo um espaço aberto para os estudantes de graduação adquirirem experiência profissional e pessoal, já que uma vez atuando em uma Empresa Júnior (EJ) possuirá liberdade para elaboração e execução de projetos propostos pela própria comunidade acadêmica, ou mesmo pela necessidade do mercado.

22 21 Um outro fator diz respeito à formação técnica, que ainda está longe de alcançar a realidade, o que dificulta a inserção do profissional no mercado que está se ampliando a cada dia. Foi no sentido de tentar suprir as falhas que surgiu a empresa júnior de Geografia da Universidade Estadual de Londrina UEL com o intuito de mostrar a real situação do mercado de trabalho e preparar o estudante para os atuais problemas que o mesmo exige. A relevância está, portanto em estudar e identificar a importância da empresa júnior na formação do profissional de geografia, avançando além das etapas para a formação do mesmo, mas também conceituar o que seria empresa júnior como espaço para aplicação prática dos conhecimentos teóricos recebidos em sala de aula e analisar como tal é essencial para o desenvolvimento da capacidade crítica, liderança, empreendedorismo, cooperação e pró-atividade, em todas as esferas de relacionamento.

23 22 3 OBJETIVOS DO ESTUDO Considerando os aspectos discutidos para contextualizar o problema de pesquisa e as justificativas para a realização do trabalho, estabeleceram-se os seguintes objetivos: 3.1 OBJETIVO GERAL de Geografia. Averiguar a importância da Empresa Júnior na formação do profissional 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Identificar o perfil do profissional de Geografia através da literatura; Identificar o perfil do empresário júnior de Geografia; Identificar e analisar a percepção dos empresários juniores quanto à importância da empresa júnior para a construção e/ou desenvolvimento de habilidades e competências profissionais relevantes ao curso de Geografia.

24 23 4 MÉTODO DA PESQUISA Os procedimentos aqui especificados cumprem um papel importante, não só do ponto de vista formal, mas também porque se trata de uma orientação para que a pesquisadora não se perca diante das diferentes etapas que o trabalho exige. Portanto, a metodologia foi descritiva apresentando-se o tipo de pesquisa, a delimitação e limitação do estudo, universo e amostra, coleta e análise de dados. 4.1 TIPO DE PESQUISA A presente pesquisa foi baseada e classificada na pesquisa científica referente aos fins e aos meios. Quanto aos fins, a pesquisa realizada pode ser considerada exploratória, por ser realizada em uma área na qual há pouco conhecimento sistematizado e acumulado e pela necessidade de se conhecer melhor e obter maiores esclarecimentos sobre o profissional de Geografia e a empresa júnior. Já quanto aos meios, a pesquisa foi bibliográfica e de campo. A pesquisa bibliográfica foi realizada em todas as fases do trabalho desenvolvida com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, ou seja, em materiais acessíveis ao público em geral. 4.2 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO Este trabalho buscou realizar um estudo sobre a importância da empresa júnior na formação do profissional de Geografia, e quais são os perfis do profissional de Geografia; do empresário júnior e qual o desempenho profissional de um empresário consultor em Geografia.

25 24 Para isso pesquisou-se sobre empresa júnior e profissional de Geografia; buscando estabelecer como essa pode estar ligada ao desenvolvimento de habilidades e competências profissionais para o profissional de geografia. 4.3 LIMITAÇÃO DO ESTUDO Podem ser apontadas como limitações: as dificuldades de obter informações junto às empresas juniores do curso de Geografia, já que são poucas as instituições que tem empresa júnior nesse curso; possíveis distorções de informações por parte da pesquisadora e dos entrevistados; o universo pesquisado. Outra limitação, que pode ser destacada, foi a utilização de um questionário composto apenas por questões fechadas (APÊNDICE A). 4.4 UNIVERSO E AMOSTRA O presente estudo teve como universo as empresas juniores. Como não foi possível, a escolha de uma amostra probabilística neste estudo foi utilizada uma amostra não-probabilística, cabendo a pesquisadora a tentativa de buscar, por outras vias, uma amostra representativa. Contudo, as condições estabelecidas para a escolha da amostra foram: a) Membros de empresas juniores; b) Empresas Juniores do Curso de Geografia. juniores de Geografia. Portanto, a amostra utilizada para este estudo da-se em 38 empresários

26 COLETA DE DADOS Dentre as muitas alternativas de instrumentos para coletas de dados, optou-se pela aplicação de um questionário com perguntas fechadas, buscando coletar informações que permitiam alcançar os objetivos da pesquisa. Foi elaborado um questionário com quatorze questões, para os empresários juniores, permitindo assim, analisarem a importância que a empresa júnior tem para o desempenho profissional de um Geógrafo. Os questionários foram enviados via endereço eletrônico para os empresários juniores de Geografia. No momento da aplicação do questionário, em agosto de 2006, foram identificadas, quatro empresas juniores do curso de Geografia. Neste universo, verificou-se, aproximadamente, trinta e oito empresários juniores, para os quais foram enviados os questionários. Obteve-se um retorno de 15 questionários, procedentes dos Estados de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais, sendo 2 de São Paulo, 8 do Paraná, 2 do Rio de Janeiro e 3 de Minas Gerais. 4.6 ANÁLISE DE DADOS Os dados obtidos através da pesquisa bibliográfica e pela aplicação do questionário foram tratados de forma qualitativa. Foram, também, utilizados alguns gráficos com dados obtidos através do questionário aplicado e organizados pela pesquisadora que auxiliassem melhor visualização do que estava sendo discutido.

27 26 5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Neste momento apresenta-se a base de suporte teórico para o desenvolvimento do presente estudo. Inicialmente, para contextualizar o tema, foram apresentadas algumas questões referentes à Geografia e ao profissional da área de forma geral. A partir de então, uma abordagem sobre a empresa júnior, como forma de analisar a importância dessa na formação do profissional de Geografia. 5.1 A GEOGRAFIA NO MUNDO Geógrafo é uma das profissões mais antigas, existente há séculos, é considerada como a profissão mais científica que existiu. Os povos antigos utilizaram dos conhecimentos geográficos para explorar e povoar continentes. As cartas produzidas pelos geógrafos tinham significado valor ao governo dos Estados, já que, as informações dos lugares eram fornecidas por eles. Portanto, a contribuição do geógrafo foi de extrema importância para a navegação e conseqüentemente para a expansão do comércio no final do século XIX e inicio do século XX, já que, as cartas passaram a ser responsabilidade dos cartógrafos. Com o passar do tempo foram surgindo outros Geógrafos os quais iam deixando contribuições importantes para a construção do pensamento geográfico. Pode-se citar na Alemanha, na primeira metade do século XIX, através dos trabalhos pioneiros do naturalista e viajante Alexander von Humboldt, e do filósofo e historiador Karl Ritter. De acordo com Lemos (2003), o horizonte geográfico para os povos primitivos da Europa era muito restrito; a expansão do conhecimento geográfico europeu só se deu após as colonizações greco-fenícias (estabelecendo colônias em todo o Mar Mediterrâneo e Negro, além de organizar expedições os chamados périplos para regiões localizadas já em pleno Oceano Atlântico), as explorações de

28 27 Alexandre (que conquistou regiões como Egito, Arábia, Pérsia e Índia), e as conquistas romanas (império que se estendeu desde o Oriente Médio até a Grã-Bretanha, passando pela África do Norte). As primeiras viagens e explorações dos antigos gregos já produziam como resultado trabalhos geográficos, mesmo que meramente descritivos. O nome que se destacou nessa expedição foi Heródoto, dando início ao que é chamado de Geografia Regional, ou seja, estudos de regiões: seus povos, suas culturas, aspectos naturais. No mesmo período surgiu uma outra face da Geografia, a Geografia Geral, com uma visão mais holística; esses estudos foram direcionados para medições de distâncias, cálculos de dimensões terrestres, entre outros. Já o período medieval, representou uma época de obscuridade para a Geografia na Europa; é devido aos árabes que o fogo se mantém e que a atividade geográfica ainda se manifesta (DE MARTONNE, 1953, p. 5). Os geógrafos árabes foram grandes viajantes, que continuaram a produzir estudos importantes, ainda que descritivos. A Idade Moderna representou o período dos descobrimentos, alcançados pelos navegadores portugueses e espanhóis. Em trinta anos o horizonte geográfico, que não ultrapassava 60º de latitude por 100º de longitude, alargou-se até abranger quase toda a Terra (DE MARTONNE, 1953, p. 7). Nessa época, os estudos de Geografia Regional e Geografia Geral tornam-se mais intensos, em razão da necessidade de conhecimento, que demandava mais estudos sobre os lugares descobertos, além de instrumentos de navegação e localização mais precisos. Pode-se perceber que a diferença entre Geografia Geral e Regional foi constatada durante toda a Antigüidade, Idade Média e Idade Moderna. Mas, houve no século XIX, com Humboldt e Ritter a tentativa de aproximação desses dois ramos. Somente após os estudos desses dois a Geografia deixou de ser um mero saber para se tornar uma verdadeira ciência. Nascendo na Alemanha, a Geografia moderna teve seus primeiros grandes mestres nesse país; cujo principal nome foi Frederic Ratzel notou-se por seu caráter determinista. Em oposição ao determinismo alemão surgiu, na França, o possibilista, cujo nome principal é La Blache que personificou a escola por espelhar em suas idéias, melhor que qualquer de seus companheiros, as aspirações do Estado

29 28 Francês. Foram essas duas escolas que exerceram a maior influência na Geografia brasileira, durante as primeiras décadas do século XX: o pensamento alemão presente, sobretudo, nos órgãos do Governo e o francês principalmente, nas recém-criadas faculdades, cujos professores vieram da França. Segundo Lemos (2003), o método regional foi uma corrente que esteve em voga em fins do século XIX e princípios do século XX, especialmente na França e na Inglaterra, devido ao grande império colonial pertencentes a esses dois países. Após a década de 1950, novos paradigmas surgiram na Geografia, afetando a produção geográfica brasileira; primeiro, a chamada Nova Geografia ou Geografia Quantitativa, ligada à Estatística e à Matemática. Esta foi, posteriormente, cedendo espaço para a Geografia Crítica, a partir do final dos anos 1970, que utilizava a teoria marxista como base ideológica, e é, atualmente, a corrente mais difundida no Brasil, sobretudo através da obra de Milton Santos A Origem da Geografia Moderna A escola alemã surgiu em duas vias de discussões: a Geografia político-estatística que define o papel da Geografia como sendo uma montagem do painel mais amplo e sistemático possível de uma dada conjuntura e a Geografia pura que assenta a tônica na unidade da base regional, sendo para ela critério os limites naturais do terreno. Sendo assim, Geografia não podia continuar sendo um quadro descritivo de uma dada situação conjuntural. O capitalismo alemão carecia de soluções práticas. Outros importantes teóricos foram Humboldt e Ritter, sendo eles os precursores da Geografia moderna. Esses estudiosos viam a Geografia como sendo a totalidade das coisas naturais e humanas, na qual os homens vivem e sobrevivem. Humboldt, naturalista e grande viajante, percorreu a Europa, a Rússia asiática, o México, a América Central, a Colômbia e a Venezuela, observando os grandes fenômenos físicos e biológicos. Também participou das Sociedades de Geografia, que tinham como objetivo organizar expedições e pesquisas em diversas

30 29 partes do mundo. Seus méritos são altamente reconhecidos: fundou os métodos de observação de quase todas as áreas dentro da Geografia Física, além de haver aplicado os princípios fundamentais da Geografia, que a fizeram definitivamente uma ciência independente e original. Possuía uma visão holística, não analisando apenas um fator isolado, e sim estabelecendo relações de causa e conseqüência entre eles surgindo com isso o princípio de causalidade: ninguém mostrou de modo mais preciso como o homem depende do solo, do clima, da vegetação, como a vegetação é função dos fenômenos físicos, como estes mesmo dependem uns dos outros (DE MARTONNE, 1953, p. 13). Além desse princípio de causalidade, Humboldt também aplicou o princípio de Geografia Geral. Segundo Lemos (2003), nenhum lugar da Terra pode ser estudado sem o conhecimento do seu conjunto, sendo que um fenômeno verificado em determinada região pode ser generalizado para todas as outras áreas do globo com características semelhantes. A aplicação deste princípio é o desmoronamento definitivo da barreira que separa a Geografia Regional da Geografia Geral, a aproximação destes dois ramos duma mesma ciência e a sua recíproca fecundação. No dia em que foi compreendida a significação de tudo isso nasceu a Geografia moderna. (DE MARTONNE, 1953, p. 13). Ao contrário de Humboldt, Karl Ritter concentrou seus estudos nos vários sistemas de organização espacial, comparando povos, culturas, instituições e sistemas de utilização de recursos. Assim, foi o precursor do método comparativo em Geografia. Sua obra é metodológica, define o conceito de sistema natural como a área delimitada dotada de uma individualidade. A Geografia deveria estudar estes arranjos individuais e compará-los, ou seja, procurava chegar a uma harmonia entre a ação humana e os desígnios divinos, manifestos na variável natureza dos meios. Possuía uma proposta antropocêntrica (homem é o sujeito da natureza) e regional (estudo da individualidade), valorizando a relação homem-natureza. As influências de Humboldt e Ritter foram, portanto, decisivas para conferir à Geografia o seu verdadeiro caráter científico. Os dois sábios alemães, de diferentes formações, davam origem a uma nova ciência de cuja existência certamente

31 30 não suspeitavam ao iniciarem as suas reflexões (ANDRADE, 1992, p. 13) As Escolas Nacionais e as Correntes do Pensamento Geográfico Após a institucionalização da escola alemã e francesa, surgem as escolas nacionais e, com elas, as correntes de pensamento. Segundo Corrêa (1991), os principais paradigmas geográficos são: determinismo, possibilismo, método regional, nova Geografia e Geografia crítica. Cada um desses paradigmas reflete a situação sócio-político-econômica da época em que se desenvolveram, sendo que, desde o surgimento da ciência geográfica, sempre houve uma ou duas correntes dominantes. Cada uma das principais escolas nacionais também teve seus trabalhos orientados para uma ou duas das correntes de pensamento sobretudos as pioneiras: determinismo, possibilismo e método regional Determinismo A Geografia foi instituída como uma disciplina universitária a partir de 1870, e foi o determinismo ambiental o primeiro paradigma a caracterizar a Geografia que emerge no final do século XIX. Criada a partir das idéias do geógrafo alemão Frederico Ratzel, defendia a importância do território, como fator determinante do poder entre as nações. Segundo Ratzel "o Homem é produto do meio geográfico em que vive, e o meio natural exerce uma ação dominadora sobre o homem, que é submetido a ele". Este pensamento foi responsável, em parte, pelas teorias de superioridade racial que surgiram nos séculos XIX e XX, e era baseada no Darwinismo Social.

32 Possibilista Surgida na França, no final do século XIX, baseada nas idéias do Geógrafo francês Vidal de La Blanche, contestava os deterministas, demonstrando que o homem é capaz, sim, de reagir a determinadas influências do meio, podendo modificá-las e adequá-las às suas necessidades. Resumindo: "o meio que é o produto do homem". O Possibilismo prova que, com o avanço tecnológico, podemos criar condições favoráveis para viver em qualquer região da Terra. A geopolítica e as formas de estudar e organizar o espaço geográfico, segundo as necessidades específicas do homem, são resultados das idéias possibilitas. Os gêneros de vida ocorrem em uma paisagem geográfica aquela que já foi natural e passou a ser modificada pela ação humana, que possui uma extensão territorial razoavelmente identificável. Assim, uma região é a expressão espacial da ocorrência de uma mesma paisagem geográfica (CORRÊA, 1991); portanto, sendo o objeto da Geografia possibilista a região, ela se confunde com a Geografia Regional Método Regional/Geografia Tradicional O método regional tem sido estudado desde o século XVII, por Varenius, passando por Kant e Ritter, nos séculos XVIII e XIX, respectivamente. Contudo, esse método foi esquecido na passagem do século XIX para o XX, em função da disputa vigente entre determinismo e possibilismo. Somente a partir dos anos 1940, especialmente nos Estados Unidos, esse paradigma voltou a ser valorizado, tendo no centro dessa valorização o Geógrafo estadunidense Richard Hartshorne. O conceito de região para a Geografia ficou ainda mais presente e forte e, seus objetivos voltaram-se para explicar os espaços geográficos, através de uma paisagem regionalizada. Nesta filosofia, cada região do planeta possuía uma história e uma individualidade que a diferenciaria das outras, sendo necessário estudar os lugares de acordo com suas paisagens regionalizadas.

33 32 O estudo da Regionalização das paisagens foi um importante acontecimento para a Geografia porque representou o início da volta da visão sistêmica, ou seja, o estudo integrado dos fatos geográficos, considerando suas individualidades por regiões. Essa corrente evidenciava a necessidade de se produzir uma Geografia regional, isto é, um conhecimento sintético sobre as diferentes áreas do globo. O pensamento de Hartshorne era de que o cerne dessa ciência era a região. Contudo, não considerava que a região é o objeto: o importante é o método de identificação das diferenciações de áreas, que são resultado de uma integração única de fenômenos heterogêneos Nova Geografia O desejo de fazer da Geografia um estudo mais científico e mais aceito como disciplina, com um caráter mais exato do que somente abstrato, levou à adoção da Estatística e da Matemática como recursos de apoio. Esta nova filosofia, a geografia quantitativa, propunha a criação de modelos ou de fórmulas matemáticas para melhor explicar os fenômenos geográficos. A Geografia quantitativa foi muito criticada porque seus modelos não poderiam levar em conta todos os aspectos da Geografia Humana, sendo considerados insuficientes para explicá-la; além do mais, os modelos não se preocupavam com a resolução dos problemas sociais. Segundo Lemos (2003), a ideologia da Nova Geografia veio para justificar a expansão capitalista e seu poder imperialista. Essa foi a corrente oficial do Brasil, durante o período da ditadura militar regime apoiado pelos grandes Estados capitalistas, sobretudo os Estados Unidos.

34 Geografia Crítica Nasceu em meados da década de 1970, inicialmente na França. Essa expressão, na origem, foi criada ou pelos menos identificada com a obra A Geografia - isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra de Yves Lacoste (1976), e com a proposta da revista Hérodote (cujo primeiro número também foi editado em 1976), que no início era uma revista de "geopolítica crítica" e de Geografia, com especial ênfase na renovação do seu ensino em todos os níveis. Pode-se dizer que os pressupostos básicos dessa "revolução" ou reconstrução do saber geográfico eram a criticidade e o engajamento. Por criticidade se entendia uma leitura do real isto é, do espaço geográfico que não omitisse as suas tensões e contradições, que ajudasse enfim a esclarecer a espacialidade das relações de poder e de dominação. E por engajamento se pensava numa Geografia não mais "neutra" e sim comprometida com a justiça social, com a correção das desigualdades sócio-econômicas e das disparidades regionais. O 3º Encontro Nacional de Geógrafos, realizado no ano de 1978 em Fortaleza, marcou o surgimento da Geografia crítica no Brasil. A contribuição dos geógrafos brasileiros para as discussões da Geografia crítica foi muito importante, sendo que o livro Por uma Geografia Nova de Milton Santos, é um dos marcos dessa corrente, não só para o Brasil, mas também para o mundo. Ainda que a Geografia possua uma gênese grega, e que dela tenham resultado os primeiros estudos geográficos, sua verdadeira gênese como ciência ocorreu na Alemanha do século XIX, à luz dos trabalhos de Alexander von Humboldt e Karl Ritter. Somente após a brilhante contribuição desses grandes mestres, é que pôde estabelecer-se sobre bases científicas verdadeiras, deixando de ser uma simples descrição do planeta para transformar-se em uma ciência, fundamentada na busca pelas relações entre natureza e sociedade, suas causas e conseqüências. A corrente determinista, nascida na Alemanha, possuía uma visão extremamente ligada aos interesses nacionalistas e expansionistas alemães do século XIX que, não realizando seu desejo de formar um império colonial na África e na Ásia. Já o possibilismo também estava diretamente relacionado com o poder,

35 34 visto que foi fundado pelo intelectual, escolhido pelo governo francês para instituir a Geografia na França, Paul Vidal de La Blache. Elisée Reclus, até então o maior nome da Geografia francesa, teve sua figura esquecida por muito tempo, justamente por ser anarquista e, portanto, não se adequar aos interesses oficiais. O método regional estava voltado para a catalogação de lugares. Essa característica fez com que ele fosse difundido nos países que possuíam grandes impérios coloniais. Posteriormente, surgiu a Nova Geografia, deslumbrada com o desenvolvimento tecnológico, procuraram torná-la uma Matemática espacial. Essa deu origem a corrente crítica, reunindo em um só bloco todos aqueles que, almejando uma reforma da sociedade e melhor distribuição de renda, batalharam para sanar os problemas sociais, políticos e econômicos (ANDRADE, 1992, p. 14). A Geografia em sua busca de novos caminhos e de novas interpretações do mundo se posiciona de uma forma crítica, direcionando sua contribuição para resgatar a importância do espaço no mundo atual. Vê-se, portanto, que essa ciência já nasceu profundamente atrelada aos interesses das classes dominantes, sempre procurando atender às necessidades das mesmas; somente a partir da década de 70, com a corrente crítica, a ciência geográfica começa a procurar satisfazer às aspirações da sociedade como um todo, buscando soluções tanto para a definição do seu objeto e de suas categorias de análise quanto para os problemas sócio-ambientais que estão hoje colocados de maneira tão evidente. 5.2 HISTÓRIA DA FORMAÇÃO DA GEOGRAFIA NO BRASIL No século XIX os conhecimentos geográficos ensinados nos meios educacionais existentes no Brasil não estavam preparados para formar uma disciplina escolar específica. No período em que os jesuítas foram os responsáveis praticamente por quase toda a educação formal ministrada no país, o ensino dos conhecimentos geográficos eram secundarizados no currículo previsto. Vale ressaltar que, já neste período há diferença entre Geografia dos professores e Geografia dos estados

36 35 maiores. O curioso é que eram os próprios jesuítas responsáveis pela produção de ambas vertentes, haja vista serem os controladores do sistema escolar vigente e os maiores responsáveis pela produção de conhecimentos geográficos acerca do território da Colônia Portuguesa na América. De acordo com Rocha (2000), eles souberam, melhor do que ninguém, diferenciar o que deveria ser destinado apenas aos detentores do poder de Estado e o que poderia ser socializado enquanto saber escolar. Inicia-se, naquele momento, no Brasil, sem duvida alguma, a produção da Geografia dos professores. Durante os mais de duzentos anos de posse da educação jesuítica no Brasil essa ciência não teve apoio nas escolas enquanto disciplina escolar. Os conhecimentos geográficos, por serem de grande interesse do Estado, eram bem pouco divulgados e propagados nas salas de aulas. Foi no século XIX que o ensino de Geografia conseguiu uma maior importância na educação formal no país. Com a criação do Imperial Colégio de Pedro II, a disciplina passa a ter um novo status no currículo escolar. Durante praticamente todo o período imperial, o ensino manteve-se inalterado em suas características, tendo sofrido poucas alterações no que diz respeito ao conteúdo ensinado ou mesmo na forma de se ensinar. Praticou-se, durante todos os períodos, a Geografia escolar de nítida orientação clássica, ou seja, descritiva, enciclopédia, distante da realidade do aluno. É interessante lembrar que os professores licenciados e que atuavam no ensino desta disciplina eram originários de outras profissões, como por exemplo, advogados, sacerdotes, o médico sem clínica, o bacharel sem causas, o engenheiro, o farmacêutico. Essa realidade começou a mudar com a entrada dos primeiros cursos de professores no Brasil. Foi através de um decreto, que o ensino superior brasileiro foi revogado, com a introdução do Sistema Universitário. Através desse foram criadas as Faculdade de Educação, Ciências e Letras, espaço acadêmico que passou a abrigar, dentre outros cursos, o de Geografia. As duas primeiras organizadas sob as novas regras foram a Universidade de São Paulo (1934) e a Universidade Distrito Federal. Logo após esse momento, teve a Criação da Associação dos Geógrafos Brasileiros que

37 36 continua com grande destaque no Brasil. Sendo assim, a fundação da Faculdade de Filosofia e do Departamento de Geografia, em 1946, tiveram um papel importante nessa ciência. Contribuíram para a mudança no perfil do professor, pois criaram um profissional novo, o bacharel e o licenciado em Geografia e em História. O professor foi procurar seu espaço no mundo profissional, tendo papel importante na mudança cultural. Em meados da década de 1950, ocorreu uma maior difusão da formação de professores de Geografia e com isso, novas turmas ingressaram e qualificavam profissionais para atuar como docentes. Levando em consideração as inúmeras sugestões de currículos foi proposto para o curso de licenciatura em Geografia, que passava a ter quatro anos de duração: Geografia Física, Biológica ou Biogeografia, Humana, Regional, Brasil e Cartografia. Segundo Conti (1976) apud Rocha (2000, p.6): [...] chamava a atenção para o fato de que a idéia de área de estudos presente na legislação estava sendo desconsiderada e os Estudos Sociais estavam sendo implementados nas escolas como disciplina de estudos, não sendo, em verdade, mais do que uma mera fusão dos conteúdos das disciplinas que deveriam compor a mencionada área. Essa diretriz além de conflitar com o que fora proposto pela Lei, gerou insatisfação entre os responsáveis pelo ensino da Geografia e da Historia, os quais, salvo raras exceções, puderam entrever, de imediato, as conseqüências que adviriam do desprestígio que atingiu as duas disciplinas. A eliminação da Geografia e da Historia do currículo concorreria para empobrecer a formação humanística da juventude, comprometendo de forma grave seu preparo integral e equivaleria ao fracasso do ensino em si mesmo, o qual visa preparar futuros cidadãos munidos de um rio pano de fundo de cultura, do qual a Geografia, nem a Historia podem estar ausentes. Portanto, a introdução de Estudos Sociais nas escolas de primeiro e segundo grau fazia parte de um processo mais amplo de reforma da educação brasileira, iniciada já no mesmo ano em que os militares deram o golpe e assumiram o Comando do Estado Brasileiro.

38 A Geografia e o Surgimento da AGB - Associação dos Geógrafos Brasileiros A AGB, Associação dos Geógrafos Brasileiros é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que agrupa professores, bacharéis, pesquisadores e estudantes de Geografia. Tem como objetivos principais, estimular o entrosamento entre entidades profissionais, entidades estudantis e grupos da comunidade visando ações conjuntas que levem ao aprimoramento das instituições democráticas e à melhoria das condições de vida do povo brasileiro. Fundada por um grupo de pesquisadores liderados pelo Geógrafo francês Pierre Deffontaines, em São Paulo, em 17 de setembro de 1934, desde o seu surgimento a AGB congregou intelectuais de renome, inclusive de outros campos do conhecimento, como: Caio Prado Junior, Luiz Fernando Morais Rego, Fernand Braudel, Rubens Borba de Morais, Claude Levy-Strauss e Pierre Monbeig. Esse caráter de pluralidade e de radicalidade democrática na sua composição é uma marca que perdura até hoje, no dia a dia da entidade. Foi a partir de 1944, que a AGB passou a se constituir em uma entidade de dimensões nacionais, ou seja, se expandindo pelo Brasil, realizando reuniões de Geógrafos, em um ponto qualquer do território Nacional, incorporando sócios, profissionais, estudantes e colaboradores. Foi nesta época, que foi criada as primeiras secções regionais nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco e Bahia. No ano de 1954, foi realizado o I Congresso Brasileiro de Geógrafos, evento esse considerado o maior da Geografia brasileira, promovido a cada dez anos. E em 1956, realizou o XVIII Congresso Internacional da União Geográfica Internacional (UGI). Em 1970 ocorreu a reforma do Estatuto, modificando consideravelmente a organização das reuniões, terminando assim o período em que a AGB funcionava como escola de formação de Geógrafos. Em 1978, devido às demandas e lutas pela democratização da sociedade, ocorreu em Fortaleça CE debates durante o 3º Encontro Nacional de Geógrafos, provocando na AGB profunda renovação de sua perspectiva organizacional,

39 38 tornando-a uma associação ainda mais integrada às várias lutas pelos direitos humanos e pelo debate político e democrático na sociedade. Pode-se dizer que a história institucional da AGB está associada à história da Geografia e do pensamento geográfico brasileiro, já que, maior parte da produção científica brasileira encontra-se publicada em Anais de seus congressos e encontros. Portanto, hoje a AGB está organizada da seguinte maneira: Diretoria Executiva Nacional, com gestões de dois anos, e Seções Locais que podem abranger um ou mais municípios brasileiros. Possui representante em importantes espaços de políticas públicas tais como conselhos municipais, estaduais e federais, além de buscar um diálogo permanente com os órgãos reguladores das profissões (CONFEA e MEC). 5.3 A LEI Nº /79 - DISCIPLINA A PROFISSÃO DE GEÓGRAFO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS Em 1966, a Associação dos Geógrafos Profissionais AGP, mobilizouse e, conseguiu que o Congresso Nacional decretasse e o Presidente da República, João B. de Figueiredo, sancionasse a Lei nº. 664, de 26 de junho de 1979, que "Disciplina a profissão de Geógrafo, e dá outras providências" (BRASIL, 1979), tendo como objetivo principal o exercício correto das atribuições por profissionais devidamente qualificados e habilitados e, obviamente, proteger e resguardar os interesses da sociedade que necessita de tais serviços, dando-lhe o amparo legal necessário. A profissão do Geógrafo teve seu reconhecimento após longa luta vencida pela AGB. Em 1968, se deu a apresentação do projeto de lei, sendo aprovado após onze anos. de Geógrafo. O decreto em estudo prescreve a quem é permitido exercer a profissão O Presidente da República. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1. Geógrafo é a designação profissional dos habilitados conforme os dispositivos da presente Lei. Art. 2. O exercício da profissão de Geógrafo somente será permitido.

40 39 I - aos Geógrafos e aos bacharéis em Geografia e em Geografia e História, pelas Faculdades de Filosofia, Ciências e letras e pelos Institutos de Geociências das Universidades oficiais ou oficialmente reconhecidas; II - (Vetado); III - aos portadores de diploma de Geógrafo, expedido por estabelecimentos estrangeiros similares de ensino superior, após revalidação no Brasil. Art.3 o. É da competência do geógrafo o exercício das seguintes atividades e funções a cargo da União, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios, das entidades autárquicas ou de economia mista e particular: I - reconhecimentos, levantamentos, estudos e pesquisas de caráter físicogeográfico, biogeográfico, antropogeográfico e geoeconômico e as realizadas nos campos gerais e específicos da Geografia, que se fizerem necessárias: a) na delimitação e caracterização de regiões e sub-regiões geográficas naturais e zonas geoeconômicas, para fins de planejamento e organização físico-espacial; b) no equacionamento e solução, em escala nacional, regional ou local, de problemas atinentes aos recursos naturais do país; c) na interpretação das condições hidrológicas das bacias fluviais; d) no zoneamento geo-humano, com vistas aos planejamentos geral e regional; e) nas pesquisas de mercado e intercâmbio comercial em escala regional e inter-regional; f) caracterização ecológica e etológica da paisagem geográfica e problemas conexos; g) na política de povoamento, migração interna, imigração e colonização de regiões novas ou de revalorização de regiões de velho povoamento; h) no estudo físico-cultural dos setores geoeconômicos destinados ao planejamento da produção; i) na estruturação ou reestruturação dos sistemas de circulação; j) no estudo e planejamento das bases físicas e geoeconômicas dos núcleos urbanos e rurais; l) no aproveitamento, desenvolvimento preservação dos recursos naturais; m) no levantamento e mapeamento destinados à solução dos problemas regionais; n) na divisão administrativa da União, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios. II - a organização de congressos, comissões, seminários, simpósios e outros tipos de reuniões destinadas ao estudo e divulgação da Geografia. Art. 4 o. As atividades profissionais do Geógrafo, sejam as de investigação puramente científica, sejam as destinadas ao planejamento e implantação da política social, econômica e administrativa de órgãos públicos ou às atividades de natureza privada, se exercem através de: I - órgãos e serviços permanentes de pesquisas e estudos, integrantes de entidades científicas, culturais, econômicas ou administrativas; II - prestação de serviços ajustados para a realização de determinado estudo ou pesquisa, de interesse de instituições públicas ou particulares, inclusive perícia e arbitragens; III - prestações de serviços de caráter permanente, sob a forma de consultoria ou assessoria, junto a organizações públicas ou privadas. Art. 5 o. A fiscalização do exercício da profissão de Geógrafo será exercida pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Art. 6 o. O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia somente concederá registro profissional mediante apresentação de diploma registrado no órgão próprio do Ministério da Educação e Cultura. Art. 7 o. A todo profissional registrado de acordo coma presente Lei será entregue uma carteira de identidade profissional, numerada, registrada e

41 40 visada no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, na forma da lei. Art. 8 o. É vedado o exercício da atividade de Geógrafo aos que 360 (trezentos e sessenta) dias após a regulamentação desta lei, não portarem documento de habilitação expedido na forma prevista na presente Lei. Art. 9 o. A apresentação da carteira profissional de Geógrafo será obrigatoriamente exigida para inscrição em concurso, assinatura em termos de posse ou de quaisquer documentos, sempre que se tratar de prestação de serviço ou desempenho de função atribuída ao Geógrafo, nos termos previstos nesta Lei. Art. 10. O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 90 (noventa) dias. Art. 11. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação. Art. 12. Revogam-se as disposições em contrário. (BRASIL, 1979) A regulamentação da Lei 6.664/79 contribui para que o Geógrafo ocupasse no mercado de trabalho o espaço que é legalmente seu. 5.4 CREA - ÓRGÃO FISCALIZADOR DA PROFISSÃO GEÓGRAFO Toda profissão regulamentada possui legislação e normas de funcionamento. No Brasil, para que as leis que tratam o exercício profissional sejam aplicadas, criam-se os chamados Conselhos. Surge o sistema CONFEA/CREA s, conjunto de atividades de normatização e fiscalização do exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto, Agrônomo, Geólogo, Geógrafo, Meteorologista, Tecnólogo, Técnico Industrial e Agrícola, composto pelos CREA s - Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, atuando em cada unidade da Federação com as atribuições executiva e de julgamento de ações previstas na legislação profissional em primeira instância, e o CONFEA Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, constituído nos termos da Lei 5194/66 como uma Autarquia Federal, com sede e foro em Brasília-DF, com jurisdição em todo o território nacional, exercendo o papel institucional de instância superior do Sistema CONFEA/CREA s. Segundo Fonseca (2000), as atribuições do CREA estão estabelecidas no Artigo 34 da Lei 5194/66, dos Conselhos Regionais:

42 41 a) Elaborar e alterar seu regimento interno, submetendo-o à homologação do Conselho Federal; b) Criar as Câmaras Especializadas, atendendo as condições de maior eficiência de fiscalização estabelecida na presente Lei; c) Examinar reclamações e representações acerca de registros; d) Julgar e decidir, em grau de recurso, os processos de infração da presente lei e do Código de Ética, enviados pelas Câmaras Especializadas; e) Julgar, em grau de recurso, os processos de imposição de penalidades e multas; f) Organizar o sistema de fiscalização do exercício das profissões regulamentadas pela presente lei; g) Publicar relatórios de seus trabalhos e relações dos profissionais e firmas registrados; h) Examinar os requerimentos e processos de registros em geral, expedindo as carteiras profissionais ou documentos de registro; i) Sugerir ao Conselho Federal medidas necessárias à regularidade dos serviços e à fiscalização do exercício das profissões reguladas nesta lei; j) Agir, com a colaboração das sociedades de classe e das escolas e faculdades de engenharia, arquitetura e agronomia, nos assuntos relacionados com a presente Lei; k) Cumprir e fazer cumprir a presente Lei, as resoluções baixadas pelo Conselho Federal, bem como expedir atos que para isto julguem necessários; l) Criar inspetorias e nomear inspetores especiais para maior eficiência da fiscalização; m) Deliberar sobre assuntos de interesse geral e administrativo e sobre os casos comuns a duas ou mais especializações profissionais; n) Julgar, decidir ou dirimir as questões da atribuição ou competência das Câmaras Especializadas referidas no artigo 45, quando não possuir o Conselho Regional número suficiente de profissionais do mesmo grupo para constituir a respectiva câmara, como estabelece o artigo 48; o) Organizar, disciplinar e manter atualizado o registro dos

43 42 profissionais e pessoas jurídicas que, nos termos desta Lei, se inscrevam para exercer atividades de engenharia, arquitetura ou agronomia, na Região; p) Organizar e manter atualizado o registro das entidades de classe referidas no artigo 62 e das escolas e faculdades que, de acordo com esta Lei, devam participar da eleição de representantes destinada a compor o Conselho Regional e o Conselho Federal; q) Organizar, regulamentar e manter o registro de projetos e planos a que se refere o artigo 23; r) Registrar as tabelas básicas de honorários profissionais elaboradas pelos órgãos de classe; s) Autorizar o presidente a adquirir, onerar ou, mediante licitação, alienar bens imóveis. A rigor é de se esperar mais do órgão fiscalizador, do que a simples atuação de fiscalização das irregularidades profissionais. Seria de extrema importância que além destas funções, o CREA atuasse junto às universidades, sugerindo aperfeiçoamento dos currículos e dos métodos de ensino, sentido de satisfazer, cada vez mais, as demandas dos futuros profissionais Geógrafos. O profissional é considerado aquele que possui diploma de bacharel em Geografia, independente de ter concluído ou não uma especialização, porém, diante do sistema CREA/CONFEA são considerados Geógrafos somente aqueles que estejam registrados junto ao órgão da região a qual pertence. 5.5 PERFIL DO GEÓGRAFO Conceitualmente Geografia é a ciência que estuda os fatos relacionados com o espaço ocupado pelo homem e transformado através de sua ação. O profissional atua, portanto, na delimitação e produção do espaço gerador das relações sociais e econômicas. Analisar a complexidade das inter-relações homem/meio e propor soluções para os problemas decorrentes da localização geográfica e das alterações ocorridas no quadro natural, constitui o campo de domínio

44 43 desse profissional. Como se pode dissociar o conteúdo ambiental do Geógrafo, hoje o universo de trabalho está se ampliando, pois as questões ambientais passaram a ser de interesse social, econômico, político e institucional. O Geógrafo tem como perfil um profissional técnico responsável pela resolução de problemas do espaço geográfico (natural ou modificado) e comprometido com as transformações sociais, da mesma forma que outras categorias profissionais. Contudo, devido à formação e capacitação técnica, esse vem preparado para interpretar a interface natureza/sociedade. Já em relação à organização espacial e relações estabelecidas entre o homem e a natureza, os Geógrafos os transformam em modelos do espaço, cabendo-lhes analisar cada área e também a que constitui a dimensão da realidade humana e ambiental. Algumas das características que ajudam na profissão diz respeito a objetividade, exatidão e capacidade de análise e interpretação da realidade observada. A capacidade de análise dá a condição ao Geógrafo fazer uma leitura interpretativa e simultânea do espaço social, econômico e natural. Considerando que o que rege o mercado profissional é o critério da competência, para os geógrafos assegurarem empregos qualificados e garantir uma maior valorização junto aos usuários dos serviços geográficos, torna-se imprescindível, além do diploma, serem capazes de colocar em prática tudo o que aprederam durante a graduação. Como o amplo conjunto de atribuições legais do Geógrafo é de interfaces com as atribuições de outros profissionais, é importante que ele mostre as suas potencialidades e exerça suas atividades com o objetivo de aumentar a produção geográfica tanto na área do conhecimento como na área do planejamento, uma vez que dirige pesquisas. No Brasil, mesmo tendo uma legislação profissional definida, devem buscar espaços de trabalho que oportunizem cada vez mais o conhecimento social da profissão, e isto implica maiores esclarecimentos sobre a prática profissional no mercado empresarial e uma maior competência dos mesmos e no meio universitário, notadamente para os estagiários e bacharelandos. Por outro lado, cabe ao Sistema CONFEA/CREA s coordenar ações, no

45 44 sentido de divulgar à sociedade todas as profissões por ele regulamentadas, informando sobre as atribuições que cada modalidade profissional do sistema desempenha. 5.6 A FORMAÇÃO ACADÊMICA E PROFISSIONAL Os cursos de Geografia estão passando por certa valorização e os profissionais formados estão, pelo menos em parte, buscando espaços de trabalho e um maio reconhecimento social. A maior diferença entre a formação do bacharel e do licenciado está concentrada nas disciplinas denominadas instrumentais, como por exemplo: cartografia, sensoriamento remoto, geoprocessamento, isso nos leva a repensar o curso. Como ponto de partida é preciso rever em âmbito nacional, o currículo necessário para a formação do Geógrafo, e averiguar se o mesmo é condizente com a atual realidade do mercado de trabalho, já que, para assegurarem empregos qualificados e garantir uma maior valorização, torna-se imprescindível, além do diploma, serem capazes de produzir o conhecimento geográfico, isto é, "saber fazer", tanto na área técnica como científica, principalmente em se tratando de uma sociedade tão competitiva como a que vivemos atualmente. Cabe não só a Universidade, mas também ao estudante reunirem-se em prol de um mesmo objetivo, para poder acreditar em um futuro promissor para todos A Formação Profissional do Geógrafo e seu Papel no Contexto Atual Para compreender a importância da empresa júnior na formação profissional do acadêmico de graduação em Geografia, entende-se necessário conhecer o contexto em que esse profissional, está inserido. Para isso, discutem-se, nas sessões seguintes, alguns aspectos relativos a sua formação.

46 45 Segundo Argento (1996), em relação ao profissional Geógrafo, existe uma junção marcante entre o conceito de ambiente e o objeto da sua própria formação básica, que diz respeito à natureza que distribuem no espaço. Com isso, o ambiente reveste num marketing para o aumento de mercado de trabalho. Mas será que hoje os formandos têm condições técnico-científicas capazes de competir num mercado de trabalho tão exigente em função das características transdisciplinares? Esse ponto diz respeito ao cargo do currículo que talvez seja um dos mais ajustados em relação à abrangência transdisciplinar. Do seu corpo constam disciplinas de natureza física, biótica e social. Além dessas, inclui no currículo instrumentos técnicos que estão vinculados às perspectivas ambientais, como por exemplo, o geoprocessamento, sensoriamento remoto, dentre outros. Assim, as condições básicas já existem para que a formação dos profissionais Geógrafos seja considerada de alto nível técnico-cientifico, pois sua formação contempla disciplinas que apresentam conteúdo teórico e prático. Segundo Argento (1996) existe uma deficiência no enfoque pragmático, fato esse observado na maioria dos profissionais que estudam a ciência geográfica, inseridas aqui tanto as questões sociais quanto as questões físicas. No que diz respeito ao pragmático, os Geógrafos estão muito aquém de suas reais possibilidades competitivas, e isso é espelhado pela falta de agressividade no trato transdisciplinar. Isso é passado para o aluno na divulgação acadêmica, o que acarreta uma formação de profissionais inseguros, quando exposta a uma integração multidisciplinar. Afirma Argento (1996, p.11) que [...] este fato é facilmente documentado quando se faz a um recém-formado em Geografia, uma pergunta corriqueira, em nível de sua formação básica como, por exemplo: - Você sabe estabelecer uma carta temática de sócia-economia, com vistas a um projeto de gestão territorial, com abrangência municipal? Qual a base de dados a ser levantada? Qual a escala de detalhamento a ser atrelada ao projeto? Como criar um Banco de Dados ajustável a sua base de dados? Isso poderia ser reduzido, se houvesse o cumprimento das obrigatoriedades dos estágios curriculares em empresas que desenvolvessem trabalhos relacionados aos objetivos da Geografia. Com esse intuito surge a empresa júnior que

47 46 proporciona a exposição do aluno, em fase de complementação do curso, a uma socialização profissional, já que, o contato direto com outros profissionais de setores diversos, traria uma aproximação, um aprendizado que fortalecesse a base técnicocientifica e, com isso inserir o espírito profissional mais agressivo. No passado, os cursos, apresentavam sua grade curricular com uma pseudo abrangência teórico-prática, tendo como resposta um conteúdo filosófico conceitual muito longe dos problemas atuais. Os cursos de Geografia devem se alertar para que o profissional se espelhe no pragmatismo das ciências, que hoje, apresentam as melhores opções de mercado. Portanto, algumas conscientizações a respeito desse problema já estão sendo analisadas e sentidas por algumas Universidades Estaduais e Federais. Em relação às instituições que ofertam as condições para a formação de um profissional Geógrafo, existe uma grande dificuldade entre as federais, estaduais e particulares principalmente no que diz respeito aos equipamentos sofisticados, como por exemplo, sensoriamento remoto, geoprocessamento, equipamentos laboratoriais para análise sedimentais e qualidade de água dentre outros e isso acarreta numa formação deficiente. É por isso, que o grande mercado da Geografia é o ser professor, o que diminui a possibilidade de ampliação de mercado para o recém formado. O grande problema é a formação de mão de obra especializada como dito acima, já que, ainda necessita de maior apuração com as questões práticas, pois, a formação teórica do aluno a instituição vem satisfazendo as expectativas. A qualidade da formação acadêmica é boa, o que falta é a academia proporcionar ao aluno uma vivência prática das questões teóricas. Daí a necessidade de se ter em mente a exigência do mercado, e que possa adequar o profissional a atual realidade. Como uma maneira de sanar tais dificuldades práticas é que surgem as empresas juniores.

48 MOVIMENTO EMPRESA JÚNIOR Qual o conceito de empresa júnior? Entender esse conceito é essencial para que se possa prosseguir nesse espaço da atuação acadêmica do estudante. Empresa Júnior é, sinteticamente, uma Empresa de Consultoria gerenciada por estudantes universitários que realizam projetos e prestam serviços em suas áreas de graduação, principalmente para micro e pequenas empresas. Pela finalidade da Empresa Júnior ser educacional, por ser uma associação civil sem fins econômicos e, ainda, pela estrutura de baixos custos fixos, os preços praticados são consideravelmente abaixo do preço de mercado. No entanto, a Empresa Júnior se localiza no ambiente da Universidade e todos os projetos e serviços seguem orientação obrigatória de professores ou profissionais na área, com o objetivo de sempre garantir um padrão de qualidade elevado. (REDE BRASIL JUNIOR, 2006). O Movimento Empresa Júnior é conhecido como MEJ, constituído por alunos de graduação que conscientes das necessidades de experiências práticas que complementassem a formação acadêmica obtida na faculdade, criaram essa associação sem fins lucrativos. Através de suas ações, vem trazendo resultados importantes para os envolvidos nessa atividade. Empresa Júnior pode ser interpretada como um espaço aberto para graduandos ganhar experiência profissional e pessoal, no qual, uma vez atuando na EJ, tem total liberdade para elaboração e execução de projetos sugeridos pela própria comunidade acadêmica, ou trazidos pelas necessidades do mercado. Tem caráter de uma empresa real, constituindo-se como uma pessoa jurídica capaz de gerar fundos próprios por meio de prestação de serviços ou aquisição de patrocínios. É composta por diretorias e conselho, possuindo uma gestão autônoma em relação à direção da Instituição de Ensino (Superior ou Técnico). Segundo FEJEPAR Federação das Empresass Juniores do Paraná (2006), mesmo as instituições de ensino apoiando com espaço físico e toda a infraestrutura para os alunos trabalharem, as EJ s têm estrutura jurídica própria e são geridas de acordo com as normas seguidas em seu próprio estatuto, regimento interno e leis de associações civis sem fins econômicos. Possuem CNPJ e nota fiscal próprios conforme a definição do conceito Empresa Júnior aprovado em O organograma e as organizações internas de cada EJ variam de

49 48 acordo com cada empresa júnior, já que, o objetivo é a busca das melhorias interpessoais e a eficiência na prestação de serviços. Os projetos/atividades desenvolvidos pelas empresas juniores são realizados pelos próprios empresários juniores. Estes projetos/atividades são desenvolvidas com o acompanhamento e a orientação de professores e profissionais especializados, promovendo assim, a excelência na preparação e no estímulo da formação profissional assim como uma contribuição diferenciada para a sociedade. As empresas juniores têm o objetivo de agregar conhecimento de gestão de técnica para os empresários juniores, estimular o empreendedorismo entre os jovens participantes e promover o contato do aluno com o mercado de trabalho. Segundo FEJEPAR (2006), Por não ter fins lucrativos, a estrutura de custos de uma EJ permite a realização de serviços de qualidade a um preço extremamente acessível. Assim, prestam serviços às micro, pequenas e médias empresas, empreendedores e organizações do terceiro setor que, na maioria das vezes, não teriam condições de custear pesquisas ou consultorias essenciais para seu desenvolvimento e até sua sobrevivência.(p.25 ) Ultrapassa assim, os limites convencionais da atividade de extensão universitária, pois antes de ser projeto, é um ambiente para projetos. Possui estrutura que propicia uma continua política de ação, o que não acontece com formas de extensão tradicionais. Brasil nesse contexto. Abordaremos a seguir, a história desse movimento e a experiência do Movimento Empresa Júnior no Mundo O surgimento do Movimento Empresa Júnior foi devido à ausência que a formação acadêmica estava proporcionando ao mercado de trabalho, ou seja, a falta de profissionais experientes e qualificados em varias profissões. Daí a necessidade de algo que complementasse a vida acadêmica com o intuito de formar profissionais diferenciados, que possibilitasse um desenvolvimento pessoal e proporcionasse aos jovens universitários a prática dos ensinamentos teóricos. No entanto que em 1967, em Paris, estudantes da ESSEC Business School, conscientes das necessidades de experiências práticas que complementassem

50 49 a formação acadêmica obtida na faculdade, criaram uma associação sem fins lucrativos, denominada Júnior Enterprise, com o objetivo de complementar a formação teórica adquirida pelos estudantes nos estabelecimentos de ensino superior através de aplicações práticas provenientes do confronto com a realidade empresarial. A ESSEC Business School, uma escola superior de comércio, passou a prestar serviço na área de marketing e finanças. Já em 1969, a união das empresas na França fundou a Confédération Nationale des Júnior-Enterprise, cujo objetivo era representar o Movimento Empresa Júnior na França. Por volta de 1980, o Movimento Empresa Júnior ganha força e começa a se estender para as outras áreas como a arquitetura, engenharia, veterinária, dentre outras. A partir de 1986 esse movimento se expande para outros o países como mostra a FIGURA 1, sendo criadas em 1988 no Brasil as primeiras Empresas Juniores no Estado de São Paulo, nos cursos de Administração da FGV (Fundação Getúlio Vargas) e da FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado) e nos cursos de Engenharia da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Segundo a Brasil Júnior (2006) nos anos 1980, ocorreu o fortalecimento do MEJ na Europa e a Confederação Européia de Empresas Juniores, estabelecendo assim sua história: a) 1987: A primeira rede internacional de Empresas Juniores é concebida através da Espanha, Suíça e França. A Itália e a Holanda também se juntam aos países a terem Empresas Juniores; b) 1990: Nasce a Confederação Européia de Empresas Juniores (GEIE) criada pela Espanha (CEJE), Suíça (USJE), França (CNJE), Itália (CIJE), Portugal (JEP) e Holanda (FNJE). c) 1992: dois anos após sua criação, membros da GEIE junto com as Confederações da Alemanha (BDSU) e Noruega (JEN) fundam a JADE (Junior Association for Development of Europe), conhecida hoje como a European Confederation of Junior Enterprises (Confederação Européia de Empresas Juniores). Hoje, existe empresas juniores espalhadas por todo mundo. Na França, onde é mais antigo, o Movimento conta com cerca de 115 empresas juniores que

51 50 movimentam anualmente milhões de dólares, e envolvem diretamente cerca de estudantes. A Figura 1 mostra a distribuição das empresas juniores por todo o mundo. FIGURA 1: Países que possuem Empresas Juniores. Fonte: FEJEPAR, 2005 Suas áreas de atuação são bem amplas, envolvendo o Marketing, Processamento de Dados, Desenvolvimento Internacional, Meio Ambiente, Gerenciamento de Qualidade, e outros. As empresas para divulgarem e promoverem seu desenvolvimento e troca de experiências, realizam eventos e encontros nos quais promovem o contato com a novidade do MEJ O Modelo Francês O movimento francês de empresas juniores teve que se adaptar a realidade nacional e das instituições de ensino superior, isso fez com que as empresas juniores daquele país possuíssem algumas características particulares, como: a) Devido à grande concorrência do mercado europeu as empresas têm preferência em prestar consultoria a empresas de grande porte e com expressiva

52 51 participação no mercado; b) O fato das instituições francesas não ter acolhido as juniores em sua infra-estrutura e também a falta de proximidade entre alunos e professores, torna o vinculo com essas instituições pouco estreito; c) Como conseqüência da falta efetiva de orientação dos docentes com experiência em consultoria, as empresas juniores francesas voltaram-se para a especialização, pois precisaram restringir seu campo de atuação. Além disso, tiveram de desenvolver metodologias próprias e que fossem aceitas pelo mercado; d) Apesar da associação francesa também ser uma entidade civil sem fins lucrativos, possui uma legislação própria, reconhecida por suas características específicas. Após todas estas particularidades o movimento francês consolidou-se e começou a se difundir internacionalmente, sendo levado para Suíça, Bélgica, Espanha, EUA e Brasil Movimento Empresa Júnior no Brasil A idéia de Empresa Júnior foi trazida ao Brasil pela Câmara de Comércio França-Brasil, em meados de No ano seguinte foram criadas as três primeiras empresas juniores do país: EJ-FGV, Júnior FAAP e Júnior Poli Estudos. As duas primeiras oferecendo serviços no campo da administração e a última em engenharia. Em 1989 foi criada a primeira Empresa Júnior fora do Estado de São Paulo: a Empresa Júnior ADM UFBA (Bahia). Desde então, o conceito espalhou-se pelo país em Estados como Santa Catarina, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Em 1990 as três empresas juniores pioneiras, e mais as recém formadas Júnior Mackenzie, GEPEA, Júnior 3E e Mauá Júnior, fundaram a Federação das Empresas Juniores do Estado de São Paulo (FEJESP); a primeira Federação de Empresas Juniores das Américas. Em 1990, ocorre a fundação da Júnior FEA, atualmente denominada FEA Júnior USP, a primeira empresa júnior multidisciplinar da

53 52 história do Movimento brasileiro. Ocorre no ano de 1993, em São Paulo, o I Encontro Nacional de Empresas Juniores (ENEJ) realizado pela FEJESP. Em 1993 é criado o primeiro Núcleo de Empresa Júnior (NEJ) do Brasil (que se tem notícia) através da iniciativa de alunos da Universidade de São Paulo, originando o Núcleo Júnior USP. As EJ s fundadoras foram: ECA Jr., Centro de Estudos e Projetos FAU, Farma Júnior, GEO Júnior, Júnior Poli Estudos, Júnior FEA, IME Júnior, EESC Júnior, Esalq Júnior Consultoria, Esalq Júnior Florestal e ICMSC Júnior. Mais empresas juniores foram criadas em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Santa Catarina, Bahia, Paraná entre outros estados O Modelo Brasileiro Assim como no modelo francês, o modelo brasileiro também contém alguns diferenciais: a) Diferentemente das empresas francesas, as empresas juniores brasileiras têm preferência na prestação de serviços para micro e pequenas empresas, isso se dá pelo fato de que no mercado brasileiro a demanda por serviços para micro e pequena empresas é maior que a oferta por profissionais qualificados e que ofereçam preços acessíveis; b) Através de um acordo entre as IES e as EJ s, assegurou-se que essas possuiriam um espaço físico nas dependências da instituição à qual pertençam; c) Além da utilização dos recursos oferecidos pela instituição, as empresas juniores brasileiras contam com docentes que acompanham seus trabalhos dando mais credibilidade ao trabalho que oferecem, mas em contra partida configurando uma maior dependência da instituição. Preocupadas em inovar para agregar diferenciais competitivos, IES valorizam importantes aliados diante da concorrência do mercado de trabalho. E uma boa ferramenta é a empresa júnior, que com quase duas décadas de história, tem representado uma importante arma de distinção no mercado. Além de proporcionar uma

54 53 experiência prévia aos alunos, muitas dessas IES encontraram na empresa júnior uma oportunidade inesperada de alavancar sua imagem, seja com a comunidade, seja difundindo sua marca e o nome da instituição como incentivadora do empreendedorismo Números do Movimento Brasileiro Segundo FEJEPAR (2006): a) Existem mais de 600 empresas juniores no país, mapeadas em mais de 200 Instituições de Ensino Superior em todos os Estados Brasileiros e Distrito Federal; b) Mais de 50% das empresas juniores são nas áreas de humanas, com destaque para os cursos de Administração, Economia e Contabilidade. Quase 30% são EJ s da área de exatas, na qual se destacam os cursos de Engenharia. 10% das EJ s são da área de biológicas e outros 10% são multidisciplinares; c) Em torno de 60% são provenientes de instituições públicas; d) As empresas juniores têm idade média de 05 anos; e) Quase 90% foram fundadas pela iniciativa dos próprios alunos, enquanto 5% foram por iniciativa de professores ou diretores da Instituição de Ensino Superior; f) São desenvolvidos a cada ano aproximadamente 2000 projetos de consultoria, principalmente para micro e pequenas empresas; g) Cada empresa júnior envolve, em média, 25 universitários levando a estimativa de quase empresários juniores. No Brasil, existem milhares de instituições que utilizam a empresa júnior como uma engrenagem adicional para potencializar o crescimento no mercado. Impulsionadas pelo sucesso em outros países a EJ vem incluindo na grade curricular elementos que possibilitem aos alunos enfrentar problemas reais da profissão, uma grande parcela das escolas investiram no modelo. Hoje comemoram a recepção calorosa de seus formando no mercado de trabalho.

55 Estrutura do Movimento Brasileiro A estrutura do Movimento Empresa Júnior no Brasil é formada por três tipos de organizações: empresas juniores, federações e confederação (Brasil Júnior). Isso pode ser observado na Figura 2, abaixo. FIGURA 2: Estrutura do Movimento Empresa Júnior no Brasil. Fonte: FEJEPAR, 2005 Contudo, os itens abaixo mostrarão o papel e as características das federações, confederação. São Instituições que organizam o movimento em rede, proporcionando o intercâmbio de informações e formando alianças estratégicas. Vale ressaltar, que as federações e a confederação são compostas por universitários que trabalham e/ou trabalharam em uma empresa júnior.

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