MISSAL ROMANO NOVAS MUDANÇAS NA MISSA. Frei Alberto Beckhäuser, OFM. Editora Vozes 2000

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1 MISSAL ROMANO NOVAS MUDANÇAS NA MISSA Frei Alberto Beckhäuser, OFM Editora Vozes 2000 INTRODUÇÃO O Concílio Vaticano II, através da Constituição sobre a Sarada Liturgia Sacrosanctum Concilium consagrou o princípio da renovação permanente e da necessidade de uma permanente reforma da Sagrada Liturgia, pois a Liturgia consta de uma parte imutável, divinamente instituída, e de partes suscetíveis de mudança. Estas, com o correr dos tempos, podem ou mesmo devem variar, se nelas se introduzir algo que não corresponda bem à natureza íntima da própria Liturgia, ou se estas partes se tornarem menos aptas [1]. Os ritos ou a expressão significativa da Liturgia devem adaptarse às necessidades de cada tempo para que os mistérios celebrados possam ser compreendidos e vividos pela Igreja celebrante. A reforma litúrgica não foi encerrada para sempre. Assim se compreende que, após a grande reforma promovida pelo Concílio, haja sempre a necessidade de se retocar os ritos para facilitar a participação frutuosa dos fiéis. Aqui se trata do centro de toda a Liturgia cristã, a Celebração eucarística ou da Ceia do Senhor que chamamos Missa. O Missal Romano foi profundamente reformado pela Constituição Apostólica Missale Romanum de Paulo VI que aprovava a Institutio Generalis Missalis Romani com o Ordo Missae. Publicou-se, em seguida, a edição típica do Missale Romanum, em 1970, cuja tradução portuguesa para o Brasil apareceu em Passados apenas cinco anos, foi publicada a segunda edição típica do Missal Romano com pequenas mudanças e alguns acréscimos. Sua tradução com algumas adaptações para o Brasil apareceu apenas em 1993, onde foram consideradas também as exigências do novo Código de Direito Canônico. Mas, de 1975 ao ano de 2000, o Magistério central da Igreja a quem pertence em primeiro lugar a regulamentação da Sagrada Liturgia[2], decretou uma série de orientações a respeito do Missal Romano, que agora foram incorporadas na terceira edição típica da Instrução Geral sobre o Missal[3]. À luz destas normas da legislação litúrgica posterior à primeira edição típica do Missal Romano, será reeditada a terceira edição típica de

2 todo o Missal com repercussão particularmente sobre as rubricas do Ordinário da Missa. Esperavam-se algumas mudanças mais profundas no Ordinário da Missa, particularmente referentes ao Rito penitencial e à localização da saudação da paz. Isso não aconteceu na atual edição típica. Em geral, o novo documento mantém os princípios do anterior Missal Romano. Trata-se antes de incorporar a legislação já existente e de adições, de insistências, de pequenas mudanças e acréscimos, especificações que permitem esclarecer ou enfatizar alguns conceitos e, a meu ver, de alguns retrocessos. Para muitos certas mudanças apresentadas na nova Instrução Geral poderão constituir até novidades. I. NOVIDADES As novidades propriamente ditas são poucas. Eis as mais significativas. Abolição do altar voltado para a parede. - O Missal Romano ainda permitia o altar voltado para a parede, sobretudo em igrejas antigas. Agora se exige o altar voltado para o povo. Assim o altar deverá estar separado da parede, permitindo a locomoção do celebrante e dos ministros na celebração (cf. n. 299). A posição do tabernáculo. - O tabernáculo não pode mais estar sobre ou embutido no altar da celebração eucarística. É de singular importância que o Santíssimo esteja numa capela reservada, ou no sacrário separado do altar da celebração. Numa capela, esta deverá estar conectada com a igreja e acessível aos fiéis. Se, ao contrário, se utiliza o sacrário no lugar da celebração, este não deverá estar no altar onde se celebra a Missa, sendo que a decisão sobre a colocação do sacrário pertence ao juízo do bispo diocesano (cf. n ). Se a Eucaristia se encontra no sacrário, aqui, sinônimo de presbitério, o sacerdote, o diácono e outros ministros fazem uma genuflexão, quando se aproximam ou abandonam o altar, salvo durante a celebração da missa. Mas, os que não estão envolvidos na celebração da missa, deverão fazer a genuflexão, cada vez que passam diante do altar do Santíssimo Sacramento. Aqui parece tratar-se, do altar do Santissimo Sacramento e não do tabernáculo situado atrás do altar. Portanto, o sacerdote, o diácono e todos os ministros só fazem genuflexão ao Santíssimo ao chegar ao altar no início da Celebração eucarística e no fim (cf. n. 274). II. INSISTÊNCIAS E PROIBIÇÕES

3 O canto do Ordinário da Missa dialogado com a assembléia. - Trata-se do primeiro nível ou do primeiro grau de Missa cantada. De modo geral a Instrução expõe a importância do canto da Missa: Dê-se grande valor ao uso do canto na celebração da Missa, tendo em vista a índole dos povos e as possibilidades de cada assembléia litúrgica. Ainda que não seja necessário cantar sempre todos os textos de per si destinados ao canto, por exemplo nas Missas dos dias de semana, deve-se zelar para que não falte o canto dos ministros e do povo nas celebrações dos domingos e festas de preceito. Na escolha das partes que de fato são cantadas, deve-se dar preferência às mais importantes e sobretudo àquelas que o sacerdote o diácono, o leitor cantam com respostas do povo; ou então àquelas que o sacerdote e o povo devem proferir simultaneamente (n. 40). Estas últimas são as chamadas partes do Comum da missa. Em último lugar vem o canto das partes próprias da Missa, ou seja, o canto da entrada, das oferendas e da Comunhão. Mais adiante, no item que trata da Oração eucarística se diz o seguinte: É muito conveniente que o sacerdote cante as partes da Oração eucarística, enriquecidas pela música (n. 147b). Nos Ritos orientais o canto do sacerdote em diálogo com a assembléia é intensamente cultivado. Não tanto no Ocidente. Mas no tempo da Missa em latim certamente o sacerdote cantava mais. Eram as missas solenes com três padres, ou três ministros, o sacerdote presidente, o diácono e o subdiácono. Ou eram as Missas cantadas. Por que este quase abandono do canto do sacerdote? Houve ao menos duas causas. Feita a tradução dos textos latinos do Missal faltaram as melodias em vernáculo, inclusive porque os especialistas em música religiosa quiseram fazer preceder toda uma pesquisa que servisse de base para as novas melodias. Sorte que a edição do Missal pela Vozes inseriu em encarte melodias inspiradas no Canto gregoriano que praticamente são as únicas usadas quando o sacerdote canta partes da Missa. Temos ainda um segundo motivo: a falta de formação musical nos Seminários. Já não conseguem solfejar. Hoje em dia praticamente só se canta por ouvido. Hoje, graças a Deus já existe um material musicado mais abundante. O canto gregoriano. - Insiste-se que o canto gregoriano ocupe o primeiro lugar entre as demais expres-sões do canto por ser próprio da Liturgia romana. Contudo não se excluem outros gêneros de canto (cf. n. 41). O Glória e o Cordeiro de Deus. - Há uma proibição explícita de se substituir o texto do hino do Glória por outro (cf. n. 41). Acontece o mesmo com o Cordeiro de Deus (cf. n. 366). Esta substituição tornou-se costume que se espalhou por alguns países.

4 Trata-se de um venerável hino de louvor à Santíssima Trindade, com caráter cristológico e pascal. Por isso, não pode ser substituído por um simples canto de glória. Faz parte de antiga tradição da Igreja oriental e depois também da ocidental. No Ocidente inicialmente era proclamado somente pelo Papa em Roma; depois, no dia da Páscoa e pelos presbíteros, em sua Missa primicial. Aos poucos começou a ser cantado em dias solenes, como grande doxologia, desdobramento do Kyrie. Na reforma pósconciliar, voltou a ser previsto somente nos domingos não roxos, nas Festas e Solenidades. Sendo um hino em prosa, é um pouco difícil de ser cantado por toda a assembléia. Temos agora uma versão opcional para o canto, em cinco estrofes. Há muito vínhamos insistindo que não se substituísse o Glória por glorinhas, meras aclamações trinitárias, ou outro canto de glória como se começou a chamar este canto. O Glória, como o Cordeiro de Deus fazem parte do Ordinário da Missa. O que se diz aqui do Glória e do Cordeiro de Deus vale a fortiori do Santo. O Santo. - O que vale para o Glória e o Cordeiro de Deus, vale a fortiori do Santo. O Sanctus faz parte integrante da Oração eucarística. Constitui grande doxologia que abre o Santo dos Santos da Oração eucarística. Aclamação inspirada na Bíblia ressalta dois aspectos de toda a Liturgia, mas sobretudo do Sacrifício eucarístico: seus aspectos transcendente e imanente. No Santo existem ao menos três elementos fundamentais a serem considerados: A santidade de Deus, o Deus transcendente. O aspecto numinoso do mistério. Depois, a majestade de Deus, bem como sua glória manifestada na criação: O céu e a terra estão cheios da vossa glória. Seria esta a tradução mais autêntica do texto original latino: Pleni sunt caeli et terra gloria tua. A nossa tradução O céu e a terra proclamam a vossa gloria aceita e aprovada no convênio com Portugal, certamente enfraquece um pouco o sentido do original, onde se realça a ação de Deus e não tanto a resposta da criação. O terceiro aspecto é a imanência de Deus. Por isso: Bendito o que vem em nome do Senhor. É a teofania, a manifestação de Deus no mistério de Encarnação do Filho, Jesus Cristo. Acontece que o memorial das obras maravilhosas deste Deus é retomado após a aclamação do Santo, a partir de um dos elementos da própria aclamação. Por exemplo, na Segunda Oração eucarística: Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda a santidade. Santificai, pois... A partir do reconhecimento do Deus Santo, passa-se à invocação do Espírito Santo na chamada epiclese. Em outras orações eucarísticas, como na Quarta, retomase a proclamação a partir da plenitude da glória do Deus santo que enche o

5 céu e a terra; retoma-se a narração a partir da obra de Deus da criação. Assim, retomar a Oração eucarística após um canto onde mal ocorre a palavra santo constitui um grave empobrecimento e uma distorção da própria Oração eucarística. Não há, pois, lugar para traduções adaptadas, muito menos introduzindo o termo Javé para Deus. A Linha 4 da Liturgia da CNBB pede que, por respeito aos judeus que não pronunciam esta palavra, não se use esse nome para Deus na Liturgia. A Palavra de Deus. - As leituras e o Salmo responsorial sejam bíblicas (cf. n. 57). Portanto, não podem ser substituídos por outros textos por mais nobres que eles sejam. O Salmo responsorial faz parte da celebração da Palavra de Deus. É como que mais uma leitura em forma de salmo. É Deus falando na resposta orante da assembléia. Deve ser superada a concepção de que o Salmo responsorial é uma mera meditação da Palavra de Deus e assim o conceito de mero canto de meditação. Proclamação da Palavra de Deus. - Tratando da Liturgia da Palavra a Instrução não usa mais os termos ler ou recitar a Palavra, mas proclamar as leituras, o Evangelho (cf. n. 128, 130 e 135). Por trás desta mudança podemos perceber a insistência no caráter celebrativo da Palavra, que não é mera leitura, mas anúncio. A esta atitude deverá corresponder também o modo de os fiéis acolherem a Palavra de Deus, ou seja, pela audição. Daí podemos concluir que não convém que os féis acompanhem a proclamação através da leitura de folhetos. Os fiéis não se reúnem para uma leitura comunitária da Palavra de Deus, mas para ouvila. Não seria o caso de se modificarem os folhetos litúrgicos? Por exemplo, trazendo apenas a indicação das leituras? A presidência única da Missa. - Insiste-se que um e o mesmo sacerdote exerça a presidência da Missa (cf. n. 108). Exclui-se, portanto, uma presidência que começou a ser chamada de presidência colegiada. Isso não exclui a participação dos concelebrantes em partes que lhes são confiadas pelas próprias normas da celebração. Aqui tem sentido uma reflexão sobre o respeito à palavra em geral e à palavra do presidente da celebração. A palavra constitui uma das principais formas de as pessoas se comunicarem. Na Liturgia ela tem valor de símbolo em si mesma e constitui o meio mais comum de se dar sentido às ações e aos sinais. Isso vale sobretudo quando alguém usa da palavra em solo. Diz a Introdução ao Missal: A natureza das partes presidenciais exige que sejam proferidas em voz alta e distinta e por todos atentamente escutadas. Por isso, enquanto o sacerdote as profere, não haja outras orações nem cantos, e calem-se o órgão ou qualquer instrumento (cf. 32).

6 O que se diz das partes presidenciais vale das leituras e preces proclamadas por outros ministros. Também no canto comunitário, importa que a melodia, o ritmo e os instrumentos não sufoquem a letra. Importa considerar o caráter dialogal da celebração litúrgica. Vestes litúrgicas. - Insiste-se que os presbíteros ao concelebrarem a missa estejam revestidos das vestes sagradas (cf. n. 114). Curioso que não se fala de vestes litúrgicas, mas de vestes sagradas. Comunhão de hóstias consagradas na missa. - Já tive a tentação de escrever um artigo sobre cacoetes litúrgicos. Os presidentes sofrem tremendamente de certos cacoetes, difíceis ou quase impossíveis de serem corridos, como qualquer cacoete. Há sacerdotes que continuam a traçar o sinal da cruz sobre a água que vão colocar no cálice. Ou traçam o sinal da cruz com a hóstia que vão comungar. Fazem inclinação da cabeça às palavras do início do Prefácio: Demos graças ao Senhor, nosso Deus. Fazem inclinação às palavras introdutórias à narração da Instituição: deu graças. Ora tudo isso não mais existe. Outros cacoetes se eternizam pela lei do menor esforço. Um deles é a mania de colocar tudo quanto é coisa sobre o altar no início da celebração. Outro é insistir na distribuição da Sagrada Comunhão com hóstias consagradas em celebrações anteriores. Ora, não só o padre, mas também os fiéis em geral são insistentemente convidados a comungarem do pão eucarístico consagrado missa que está sendo celebrada. É pela ação de graças que Cristo se torna presente na Ceia do Senhor. Diz a Introdução ao Missal: É muito recomendável que os fiéis recebam o Corpo do Senhor em hóstias consagradas na mesma Missa e participem do cálice nos casos previstos, para que, também através dos sinais, a comunhão se manifeste mais claramente como participação do Sacrifício celebrado (n. 85). Não se justifica, pois, obrigar os fiéis a comungarem somente de hóstias tomadas do sacrário. É válido, quando faltam hóstias consagradas na Missa ou para renovar a reserva do sacrário. Cuidar disso é sobretudo função dos sacristães e dos ministros extraordinários da Comunhão eucarística. Mas, o responsável último é o sacerdote celebrante. A Sagrada Comunhão recebida só do ministro. - Os comungantes nunca podem receber a Comunhão, tomando-a por própria iniciativa sobre o altar e muito menos uns dos outros, senão somente do sacerdote ou ministro da Eucaristia (cf. n. 16). O silêncio. - A comunicação na Liturgia é globalizante. Expressa-se não só pela palavra. A participação ati-va se faz através de todos os sentidos do ser humano: ela se realiza pelos olhos, pelos ouvidos, pela boca, o gosto, o

7 olfato, o tato, a ação, o movimento e pelo silêncio. Mas um silêncio significativo, um silêncio eloqüente. Por isso, a Instrução insiste sobre o silêncio, sobretudo após as leituras e após a homilia (cf. n. 136). E no n. 45 se diz: Oportunamente, como parte da celebração deve-se observar o silêncio sagrado. A sua natureza depende do momento em que ocorre em cada celebração. Assim, no ato penitencial e após o convite à oração, cada fiel se recolhe; após uma leitura ou a homilia, meditam brevemente o que ouviram; após a comunhão, enfim, louvam e rezam a Deus no íntimo do coração. Convém que já antes da própria celebração se conserve o silêncio na igreja, na sacristia e mesmo nos lugares mais próximos, para que todos se disponham devota e devidamente para realizarem os sagrados mistérios. A Oração eucarística deve ser proferida somente pelo sacerdote. - Eis o que diz a Instrução: O sacerdote inicia a Oração eucarística. Conforme as rubricas ele escolhe uma das Orações eucarísticas do Missal Romano, ou aprovadas pela Santa Sé. A Oração eucarística, por sua natureza, exige que somente o sacerdote, em virtude de sua ordenação, a profira. O povo, por sua vez, se associe ao sacerdote na fé e em silêncio e por intervenções previstas no decurso da Oração eucarística, que são as respostas no diálogo do Prefácio, o Santo, a aclamação após a consagração, e a aclamação Amém, após a doxologia final, bem como outras aclamações aprovadas pela Conferência dos Bispos e reconhecidas pela Santa Sé. É muito conveniente que o sacerdote cante as partes da Oração eucarística, enriquecidas pela música (cf. n. 147). A Oração eucarística é fundamentalmente um memorial, uma recordação dos benefícios de Deus, em especial, do maior de todos, a morte e a ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo. É normal que a história seja contada por uma pessoa e os presentes, ouvindo atentamente a história, interrompam de vez em quando por exclamações ou aclamações. É a maneira própria de a assembléia se manifestar. Também no memorial do sacrifício eucarístico da morte e ressurreição de Jesus, uma pessoa foi incumbida de narrar a história da salvação, tornandoa assim novamente presente. É o Presidente da assembléia, o sacerdote. A assembléia, por sua vez, em momentos mais significativos se manifesta através das aclamações. O Por Cristo, só do sacerdote. - No fim da Oração eucarística, o sacerdote, tomando a patena com a hóstia e o cálice ou elevando ambos juntos profere sozinho a doxologia: Por Cristo. A término, o povo aclama:

8 Amém. Em seguida, o sacerdote depõe a patena e o cálice sobre o corporal (n. 151). O Por Cristo, com Cristo é só do padre. Por que? Porque a Oração eucarística é memorial, ou seja, anuncia narrando os benefícios de Deus à humanidade, particularmente o mistério pascal salvador de Cristo, desde o plano eterno de Deus até a escatologia. No gênero literário da Oração eucarística é um que narra, que anuncia, que conta. No caso da Eucaristia, é alguém chamado e enviado por Cristo e pela Igreja: o bispo ou o presbítero. Para tanto ele recebeu o Espírito Santo pela imposição das mãos. A doxologia final da Oração eucarística faz parte desta proclamação. O modo natural de a assembléia se manifestar e intervir na Oração eucarística é pelas aclamações, como o Santo, a Aclamação após a Consagração e o Amém final, fazendo sua a narração. A doxologia não é aclamação e, por isso, também não é proclamada por toda a assembléia. É, sim, um resumo de toda a Oração eucarística, retomado pelo celebrante e proposto para a aclamação de toda a assembléia. Intervenções da assembléia durante a Oração eucarística. - O Presidente não intervenha durante a Oração eucarística (n. 31). Isso vale também para toda a assembléia que poderá manifestar-se segundo o previsto, ou seja, através das diversas aclamações constantes na Oração eucarística. Uma das aclamações mais importantes é certamente a aclamação após a Consagração. A Instru-ção insiste: Após a consagração, tendo o sacerdote dito: Eis o mistério da fé, o povo profere a aclamação, usan-do uma das fórmulas prescritas (cf. n. 151). Não é propriamente uma adoração, mas o testemunho e o anúncio do mistério pascal. A assembléia aclama, professando sua fé no mistério pascal da morte e ressurreição de Cristo. Deve usar uma das três fórmulas previstas. Cada uma delas realça um aspecto do sacrifício eucarístico: a Missa como ação de graças, a Missa como Ceia do Senhor, a fé na salvação pela morte e ressurreição de Jesus Cristo. O ministro da Santa Comunhão. - Não é permitido aos fiéis receber por si mesmos o pão consagrado nem o cálice consagrado e muito menos passar de mão em mão entre si (cf. n. 160). Com isso quer-se insistir que o sacerdote não é somente ministro do memorial da morte e ressurreição do Senhor, que torna presente Jesus Cristo no Sacramento, mas é ministro também da Comunhão eucarística. Em sua ação de servir o Corpo e Sangue do Senhor ele se manifesta como presença do próprio Cristo que distribui o Pão, seu Corpo, e o Cálice, seu Sangue: Jesus tomou o pão, partiu-o e deu a seus discípulos. Na simplicidade e na pobreza os fiéis recebem o Corpo e o Sangue do Senhor, sem deles se apossarem.

9 III. EXPLICITAÇÃO DE ALGUNS RITOS A maioria dos ritos mais especificados e explicitados na nova Instrução Geral já tinha sido descrita no Cerimonial dos Bispos. Eles vêm incorporados agora na Instrução sobre o Missal Romano. Absolvição do Ato penitencial sem força de sacramento. - O ato penitencial, é concluído pela absolvição do sacerdote, absolvição que, contudo, não possui a eficácia do sacramento da penitência (cf. n. 51a). O Senhor, tende piedade e o Ato penitencial. - Depois do ato penitencial inicia-se sempre o Senhor, tende piedade, a não ser que já tenha sido rezado no próprio ato penitencial. Tratando-se de um canto em que os fiéis aclamam o Senhor e imploram a sua misericórdia, é executado normalmente por todos, tomando parte nele o povo e o grupo de cantores ou o cantor (n. 52a). O Senhor, tende piedade de nós sem as intenções litânicas do Ato penitencial, não constitui Ato penitencial. É, sim, uma doxologia, ou seja, uma glorificação do Deus de bondade, ou da misericórdia de Deus. A invocação em grego Kyrie, eleison, não é bem traduzida, quando se diz: tende piedade de nós. No original, pode-se compreender assim: Senhor, vós sois piedade, Senhor, vós sois misericórdia. O italiano traduziu bem, assim: Signore, pietà! Piedade significa atitude paternal, que se traduz na manifestação da bondade e da misericórdia. Portanto, não possui sentido penitencial. Por isso, quando o Senhor, tende piedade de nós, não constitui o Refrão do Ato penitencial, ele sempre é proclamado ou cantado depois da Absolvição geral. O canto do Próprio da Missa. - Existe hoje a tendência de se cantar na Missa e não a Missa. Vêem-se shows ou espetáculos paralelos ao mistério celebrado. Canta-se qualquer coisa em qualquer momento. A música, em particular, o canto faz parte da celebração. Costuma ser de toda a assembléia. O canto está a serviço da vivência do momento da celebração e do mistério celebrado. Temos três tipos de canto na Missa: O diálogo do Ordinário entre o Presidente e a assembléia; as partes do Comum da Missa: Senhor, Glória, Creio, Santo e Cordeiro; e o Próprio: Entrada, Salmo responsorial, Aclamação; Canto de oferendas, Canto da Comunhão e Canto de louvor e agradecimento. Um canto de entrada é diferente do canto de Comunhão e um canto de Páscoa difere de um canto de Quaresma. Se estes cantos do Próprio com seu salmo, não forem tomados do Gradual Romano ou do Gradual Simples, podem ser outros adequados, cujo texto

10 deve ser aprovado pela Conferência dos Bispos: Reunido o povo, enquanto o sacerdote entra com o diácono e os ministros, começa o canto da entrada. A finalidade desse canto é abrir a celebração, promover a união da assembléia, introduzir no mistério do tempo litúrgico ou da festa, e acompanhar a procissão do sacerdote e dos ministros (n. 47). O canto é executado alternadamente pelo grupo de cantores e pelo povo, ou pelo cantor e pelo povo, ou só pelo grupo de cantores. Pode-se usar a antífona com seu salmo, do Gradual Romano ou do Gradual Simples, ou então outro canto condizente com a ação sagrada e com a índole do dia ou do tempo, cujo texto tenha sido aprovado pela Conferência dos Bispos (n. 48a). O que se diz do canto da entrada, vale igualmente do canto das oferendas e da Comunhão (cf. n. 74 e 87). No capítulo sobre as adaptações, entre as atribuições das Conferências dos Bispos está também a aprovação dos textos dos cantos da entrada, da preparação das oferendas e da Comunhão (cf. n. 390). Comparando estas exigências com a prática entre nós parece que ainda estamos longe do que se pede. Isso nos faz refletir sobre a diferença entre o canto litúrgico e o canto de animação. Uma coisa é o canto de animação usado na catequese, na Pastoral da juventude, em encontros da Pastoral da família, ou em outros encontros, inclusive em shows de música religiosa. Aqui há lugar para os Padres cantores no ministério da Evangelização, ainda que para isso não precisem ser padres. O canto é litúrgico quando está a serviço dos mistérios celebrados ou quando evoca e leva a viver o mistério celebrado. Até hoje no Brasil se deu muita liberdade aos compositores de textos para o canto litúrgico. Os Encontros de Canto pastoral incentivaram músicos a comporem melodias para textos mais diversos. Caminhou-se muito. Por outro lado, a CNBB foi acompanhando todo este processo através da promoção de estudos sobre a música e o canto litúrgico. Incentivou também a codificação do que se criou de mais válido nestes anos após do Concílio através da edição do Hinário Litúrgico em quatro fascículos. Por que a aprovação dos textos pela Conferência dos Bispos? Para garantir que os cantos realmente sejam litúrgicos. Parece que até hoje esta aprovação foi se dando através de um processo dinâmico de aceitação do que foi sendo produzido e, particularmente, através da elaboração dos Hinários. Creio, porém, que nesta matéria ainda há um longo caminho a percorrer, pois ainda não atingimos as exigências da Instrução Geral.

11 O Aleluia com valor em si mesmo. - O Aleluia antes da proclamação do Evangelho vinha sendo considerado sobretudo como aclamação ao Evangelho. Curiosamente se diz que após a leitura que antecede imediatamente o Evangelho, canta-se o Aleluia ou outro canto estabelecido pelas rubricas, conforme exigir o tempo litúrgico. Tal aclamação constitui um rito ou ação por si mesma, através do qual a assembléia dos fiéis acolhe o Senhor que lhe vai falar no Evangelho, saúda-o e professa sua fé pelo canto (cf. n. 62). Portanto, pela explicação dada, não existe uma sincronia entre o tempo em que o diácono ou presbítero que vai proclamar o Evangelho, indo do altar até o ambão e o canto do Aleluia ou outra aclamação com seu versículo. Daí se compreende por que, ao tratar da Seqüência, se diz que primeiro se canta o Aleluia e depois se segue a Seqüência: A seqüência que, exceto nos dias da Páscoa e de Pentecostes, é facultativa, é cantada após o Aleluia (n. 64). Se não for cantado, o Aleluia ou Verso antes do Evangelho pode ser omitido (cf. n. 63c). Contudo, a aclamação é feita de pé (cf. n. 43) e acompanha normalmente o percurso que o diácono ou o presbítero realiza do altar, onde se encontra o Evangeliário até o ambão: (O sacerdote) toma, então, o Evangeliário, se estiver no altar, e, precedido dos ministros leigos, que podem levar o turíbulo e os castiçais, dirige-se para o ambão, conduzindo o Evangeliário um pouco elevado. Os presentes voltam-se para o ambão, manifestando uma especial reverência ao Evangelho de Cristo (n. 133; cf. tb. n. 175). Incensação. - Encontramos na nova Instrução Geral várias indicações sobre a incensação. Primeiramente se diz que no início da Missa, quando for usado o incenso, são incensados a cruz e o altar (cf. n. 49). Mostra-se o sentido do uso do incenso na Celebração eucarística e quando pode ou deve ser usado: A turificação ou incensação exprime a reverência e a oração, como é significada na Sagrada Escritura (cf. Sl 140, 2; Ap 8,3). O incenso pode ser usado facultativamente em qualquer forma de Missa: a) durante a procissão de entrada;

12 b) no início da Missa, para incensar a cruz e o altar; c) à procissão e à proclamação do Evangelho; d) depostos o pão e o cálice sobre o altar, para incensar as oferendas, a cruz e o altar, bem como o sacerdote e o povo. e) à elevação da hóstia e do cálice, após a consagração (n. 276). Ensina-se também o modo de incensar: Ao colocar o incenso no turíbulo, o sacerdote o abençoa com o sinal da cruz, sem nada dizer. Antes e depois da turificação faz-se inclinação profunda à pessoa ou à coisa que é incensada, com exceção do altar e das oferendas para o sacrifício da Missa. São incensados com três ductos do turíbulo: o Santíssimo Sacramento, as relíquias da santa Cruz e as imagens do Senhor expostas para veneração pública, as oferendas para o sacrifício da Missa, a cruz do altar, o Evangeliário, o círio pascal, o sacerdote e o povo. Com dois ductos são incensadas as relíquias e as imagens dos Santos expostos à veneração pública, mas somente no início da celebração, quando se incensa o altar. O altar é incensado, cada vez com um só ictos, da seguinte maneira: a) se o altar estiver separado da parede, o sacerdote o incensa, andando ao seu redor; b) se, contudo, o altar não estiver separado da parede, o sacerdote, caminhando, incensa primeiro a parte direita do altar, depois a parte esquerda. Se a cruz estiver sobre o altar ou junto dele, é turificado antes da incensação do altar; caso contrário, quando o sacerdote passa diante dele. As oferendas são incensadas pelo sacerdote com três ductos do turíbulo, antes da incensação da cruz e do altar, ou traçando com o turíbulo o sinal da cruz sobre as oferendas (n. 277). Sinais de veneração. - A Instrução Geral procura explicitar os diversos sinais de veneração, como a inclinação e genuflexão.

13 Temos primeiramente a veneração ao altar e ao Evangeliário: Conforme uso consagrado, a veneração do altar e do Evangeliário é feita pelo ósculo. Mas, onde esse sinal não se coadunar com as tradições ou a índole da região, compete à Conferência dos Bispos estabelecer outro sinal para substituí-lo, com o consentimento da Sé Apostólica (n. 273). Define também melhor as genuflexões e inclinações: A genuflexão, que se faz dobrando o joelho direito até o chão, significa adoração; por isso, se reserva ao Santíssimo Sacramento e à santa Cruz, desde a solene adoração na Ação litúrgica da Sexta-feira na Paixão do Senhor, até o início da Vigília pascal. Na Missa o sacerdote celebrante faz três genuflexões, a saber: depois da elevação da hóstia, após a elevação do cálice e antes da Comunhão. As particularidades a serem observadas na Missa concelebrada, vêm indicadas nos respectivos lugares (cf. n ). Se, porém, houver no presbitério tabernáculo com o Santíssimo Sacramento, o sacerdote, o diácono e os outros ministros fazem genuflexão, quando chegam ao altar, e quando dele se retiram, não, porém, durante a própria celebração da Missa. Também fazem genuflexão todos os que passam diante do Santíssimo Sacramento, a não ser que caminhem processionalmente. Os ministros que levam a cruz processional e as velas, em vez de genuflexão, fazem inclinação da cabeça (n. 274). Pela inclinação se manifesta a reverência e a honra que se atribuem às próprias pessoas ou aos seus símbolos. Há duas espécies de inclinação, ou seja, de cabeça e de corpo: a) Faz-se inclinação de cabeça quando se nomeiam juntas as três Pessoas Divinas, ao nome de Jesus, da Virgem Maria e do Santo em cuja honra se celebra a Missa. b) Inclinação de corpo, ou inclinação profunda, se faz: ao altar; às orações Ó Deus todo-poderoso, purificai-me e De coração contrito; no símbolo às palavras E se encarnou; no Cânon Romano, às palavras Nós vos suplicamos. O diácono faz a mesma inclinação quando pede a bênção antes de proclamar o Evangelho. Além disso, o sacerdote inclina-se um pouco quando, na consagração, profere as palavras do Senhor (n. 275).

14 Posições do corpo. - Fica-se de pé a partir do Orai irmãos... (cf. n. 43); durante a consagração por motivo de idade, de saúde ou falta de espaço adequado para ajoelhar. Temos aqui, porém, algo de novo: Aqueles que não se ajoelham na consagração, façam inclinação profunda enquanto o sacerdote faz genuflexão após a consagração (n. 43). Não se diz se a inclinação é feita após a consagração de ambas as espécies. Diz após a consagração. Temos a impressão de que se trata de uma só inclinação. Sobriedade da saudação da paz. - Convém, no entanto, que cada qual expresse a paz de maneira sóbria apenas aos que lhe estão mais próximos (n. 82). Na descrição da Missa sem diácono volta-se a insistir sobre o modo de se realizar a saudação da paz: O sacerdote pode dar a paz aos ministros, mas sempre permanecendo no âmbito do presbitério, para que não se perturbe a celebração. Faça o mesmo se por motivo razoável quiser dar a paz para alguns poucos fiéis. Todos, porém, conforme as normas estabelecidas pela Conferência dos Bispos, expressam mutuamente a paz, a comunhão e a caridade. Enquanto se dá a paz, pode-se dizer: A paz do Senhor esteja sempre contigo, sendo a resposta: Amém (n. 154b). O Rito da paz consta de três elementos: a oração pela paz, proclamada pelo padre; a saudação, à qual a assembléia responde: O amor de Cristo nos uniu; e o gesto da paz, facultativo. Pode consistir num aperto de mão, num abraço fraterno ou num beijo na face, conforme os costumes de se saudar. O gesto pode ser acompanhado pelas palavras. Convém que cada pessoa saúde somente aqueles que pode alcançar sem sair de seu lugar. Isso para não tumultuar e para não prolongar demais o rito, que não deve invadir o rito que se segue, a Fração do Pão, com o canto do Cordeiro de Deus pela assembléia. O entre nós chamado canto da paz não é previsto. Parece um tanto operístico. Terá seu valor, mas não é o normal nem deve prolongarse. A maneira de saudar ao Evangelho e de abençoar. - No ambão, o sacerdote abre o livro e, de mãos unidas, diz: O Senhor esteja convosco (n. 124). Entre nós introduziu-se o costume de saudar abrindo e juntando as mãos, o que não é correto. Isso vale tanto para o sacerdote como para o diácono que proclama o santo Evangelho. Também na maneira de abençoar existe uma especificação, distinguindo entre a bênção dada pelo presbítero e o bispo: O sacerdote, estendendo as mãos, saúda o povo, dizendo: O Senhor esteja convosco, e o povo responde: Ele está no meio de nós. E o sacerdote, unindo novamente as mãos, acrescenta logo, recolhendo a mão esquerda sobre o peito e elevando a mão direita: Abençoe-vos Deus todopoderoso, e traçando o sinal da cruz sobre o povo, prossegue: Pai, e Filho, e Espírito Santo. Todos respondem: Amém. O Bispo abençoa o povo com

15 fórmula apropriada, traçando três vezes o sinal da cruz sobre o povo (n. 167). Portanto, o sacerdote ao invocar a bênção não eleva ambas as mãos, mas recolhe a mão esquerda sobre o peito. A especificação da bênção dada pelo Bispo, com três cruzes também é nova na Instrução Geral sobre o Missal Romano. Em toda a Instrução há uma tendência de não se falar de presidente. Usa-se sempre o termo celebrante ou o sacerdote ou ainda, sacerdote celebrante. Certamente não há a intenção de se excluir o Bispo que é o presidente da Celebração eucarística e o sacerdote por excelência. A preferência pela palavra Celebrante também é um pouco estranha. O sacerdote, bispo ou presbítero, não é o único celebrante. Os fiéis não são meros espectadores ou assistentes, mas participantes da celebração. Também eles celebram em virtude do sacerdócio real de todos os batizados. Talvez se queira realçar o modo diverso de se participar da celebração. A preparação do altar para o sacrifício. - Diz a Instrução Geral: Terminada a oração universal, todos se assentam e tem início o canto do ofertório (cf. n. 74), se houver procissão dos dons. O acólito ou outro ministro leigo coloca sobre o altar o corporal, o purificatório, o cálice, a pala e o missal (n. 139). Convém que a participação dos féis se manifeste através da oferta do pão e vinho para a celebração da Eucaristia, ou de outras dádivas para prover às necessidades da igreja e dos pobres. As oblações dos fiéis são recebidas pelo sacerdote, ajudado pelo acólito ou outro ministro. O pão e o vinho para a Eucaristia são levados para o celebrante, que as depõe sobre o altar, enquanto as outras dádivas são colocadas em outro lugar adequado (cf. n. 73) [n. 140]. Ao altar, o sacerdote recebe a patena com pão, e a mantém levemente elevada sobre o altar com ambas as mãos, dizendo em silêncio: Bendito sejais, Senhor. E depõe a patena com o pão sobre o corporal (n. 141). Em seguida, de pé, no lado do altar, derrama vinho e um pouco d água no cálice, dizendo em silêncio: Por esta água, enquanto o ministro lhe apresenta as galhetas. Retornando ao centro do altar, com ambas as mãos mantém um pouco elevado o cálice preparado, dizendo em voz baixa: Bendito sejais, Senhor; e depõe o cálice sobre o corporal, cobrindo-o com a pala, se julgar oportuno. Contudo, se não houver canto ao ofertório ou não houver música de fundo do órgão, na apresentação do pão e do vinho, o sacerdote pode proferir em

16 voz alta as fórmulas de bendição, respondendo o povo: Bendito seja Deus para sempre (n. 142). Neste rito há vários pormenores a observar: 1. - Ofertório. - A Instrução Geral conserva uma linguagem um tanto ambígua em relação à preparação do altar do sacrifício. Continua falando de canto ao ofertório, oferta dos dons. A reforma do Ordinário da Missa promovida após o Concílio procurou simplificar este rito, retirando dele o que pudesse conotar o aspecto de uma oblação ou oferta antecipada do sacrifício da cruz. A oferta propriamente dita se realiza na Oração eucarística, particularmente pelas palavras da consagração e pela oração memorial explícita que se segue, chamada anamnese. Melhor seria, pois, que continuássemos a usar de preferência o termo preparação do altar para o sacrifício, apresentação das oferendas, preparação das oferendas e canto de apresentação das oferendas. 2. Apresentação das oferendas ao altar. - O sacerdote recebe a patena com pão, e a mantém levemente elevada sobre o altar. Depois: Com ambas as mãos mantém um pouco elevado o cálice preparado. Como vemos de uma grande elevação dos dons no sentido de oferta a Deus, mas de uma apresentação ao altar que é Cristo. 3. Canto das oferendas. - O Missal não apresenta um canto de apresentação das oferendas, como para a entrada e a Comunhão. Poderá, porém, haver um canto se houver procissão dos dons (n. 139). Parece, pois, que só tem sentido haver um canto quando houver procissão das oferendas. 4. Aclamação. - Contudo, se não houver canto ao ofertório ou não houver música de fundo do órgão, na apresentação do pão e do vinho, o sacerdote pode proferir em voz alta as fórmulas de bendição, respondendo o povo: Bendito seja Deus para sempre (n. 142b). Aqui se diz que o sacerdote pode proferir as fórmulas de bendição em voz alta (licet). Isto causa um pouco de estranheza, quando, entre nós, as fórmulas muitas vezes são até cantadas com resposta cantada do povo. Creio que não se exclui esta possibilidade do canto, e que normalmente a fórmulas sejam proferidas em voz alta. O rito das oferendas. - Aqui, vem a propósito uma reflexão sobre este rito, infelizmente bastante distorcido e abafado no nosso meio. A preparação da mesa da Ceia do Senhor e do sacrifício memorial da Cruz deve ter seu tempo conveniente. Nela distinguimos três momentos: a preparação do altar pelo diácono, ajudado pelos acólitos; a procissão das oferendas pelos fiéis; e a apresentação das oferendas ao altar pelo Presidente, com a

17 aclamação da assembléia: Bendito seja Deus para sempre. O canto é facultativo. Só tem sentido se houver procissão das oferendas. O canto pode não existir; pode acompanhar os dois primeiros momentos do rito de preparação; ou pode cobrir os três momentos, mas nunca se prolongar. A coleta deveria preceder as oferendas na procissão, como expressão de generosidade e partilha dos fiéis, a exemplo e em comunhão com Cristo, que nos convida a sermos Corpo dado e sangue derramado. Aclamação após a Consagração. - Após a consagração, tendo o sacerdote dito: Eis o mistério da fé, o povo profere a aclamação, usando uma das fórmulas prescritas (151). Esta aclamação não tem caráter de adoração. Esta não é hora de adoração do Santíssimo Sacramento, mas de testemunho e de anúncio do mistério pascal de Cristo, conteúdo central do Evangelho conforme São Paulo[4]. Em muitas Comunidades eclesiais surgiu quase o costume de introduzir aqui cantos de adoração ao Santissimo. Isso não corresponde ao sentido deste momento de aclamação. Inclusive a expressão Eis o mistério de fé aqui mais do que expressar a fé no Sacramento da Eucaristia, constitui um reconhecimento de que a Eucaristia contém e expressa toda a Economia divina da Salvação, engloba e testemunha todo o mistério da fé. Maneira de apresentar a hóstia e o cálice. - Temos três momentos de apresentação da Hóstia e do Cálice ao povo: depois da Consagração, na Doxologia final da Oração eucarística e antes da Comunhão. 1. Após a consagração. - Diz-se que o sacerdote mostra ao povo a hóstia e o cálice (cf. n. 150b). Não se trata propriamente de uma elevação. 2. Na grande doxologia. - No fim da Oração eucarística, o sacerdote, tomando a patena com a hóstia e o cálice ou elevando ambos juntos profere sozinho a doxologia (n. 151b). Portanto, aqui se trata de uma verdadeira elevação. Esta pode ser feita de duas maneiras: Pode ser a patena com o cálice, um cada mão ou segurando a hóstia sobre o cálice. 3. Antes da Comunhão. - Aqui também se indicam dois modos de apresentar o Senhor sacramentado à assembléia. Terminada a oração, o sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia e segurando-a um pouco elevada sobre a patena ou sobre o cálice, diz voltado para o povo... (n. 157). A primeira modalidade é apresentar a hóstia um pouco elevada sobre a patena. A novidade consiste em apresentar a hóstia e o cálice. O sacerdote pode apresentar a hóstia um elevada sobre o cálice. Esta última modalidade certamente convém mais quando a Comunhão é dada sob as duas espécies, mas pode ser usada sempre.

18 Ornamentação do altar. - A toalha que cobre o altar seja de cor branca (cf. n. 117 e 304). Na ornamentação do altar se observe moderação. No Tempo do Advento se ornamente o altar com flores com moderação tal que convenha à índole desse tempo, sem contudo, antecipar aquela plena alegria do Natal do Senhor. No Tempo da Quaresma é proibido ornamentar com flores o altar. Excetuam-se, porém, o domingo Laetare (IV da Quaresma), solenidades e festas. A ornamentação com flores seja sempre moderada e, ao invés de se dispor o ornamento sobre o altar, de preferência seja colocado junto a ele (n. 305). Sobre a mesa do altar podem ser colocadas somente aquelas coisas que se requerem para a celebração da Missa, isto é, o Evangeliário, do início da celebração até a proclamação do Evangelho; desde a apresentação das oferendas até a purificação dos vasos sagrados, o cálice com a patena, o cibório, se necessário, e, finalmente, o corporal, o purificatório e o missal. Além disso, se disponham de modo discreto os aparelhos que possam ajudar a amplificar a voz do sacerdote (n. 306). Os castiçais requeridos pelas ações litúrgicas para manifestarem a reverência e o caráter festivo da celebração (cf. n. 117), sejam colocados, como parecer melhor, sobre o altar ou junto dele, levando em conta as proporções do altar e do presbitério, de modo a formarem um conjunto harmonioso e que não impeça os fiéis de verem aquilo que se realiza ou se coloca sobre o altar (n. 307). Haja também sobre o altar ou perto dele uma cruz com a imagem de Cristo crucificado que seja bem visível para o povo reunido. Convém que tal cruz que serve para recordar aos fiéis a paixão salutar do Senhor, permaneça unto ao altar também fora das celebrações litúrgicas (n. 308). Crucifixo e não simples cruz. - Trata-se de uma especificação que não constava da Instrução Geral. Que seja crucifixo aparece ainda mais bem especificado no n. 117, que trata das coisas que devem ser preparadas para a celebração: Haja também sobre o altar ou perto dele, uma cruz com a imagem de Cristo crucificado. Os castiçais e a cruz, ornada com a imagem de Cristo crucificado, podem ser trazidos na procissão de entrada. Portanto também a cruz processional seja ornada com a imagem de Cristo crucificado. A piscina. - Não se trata da pia batismal, mas de um sumidouro, chamado sacrarium em latim, situado em geral na sacristia, onde se laçam partículas

19 de hóstia caídas no chão ou a água que tenha sido usada para lavar o chão se tiver sido derramado um pouco do Sangue, bem como a água da purificação dos vasos sagrados e da lavagem das toalhas de linho. Se a hóstia ou alguma partícula cair no chão, seja recolhida com reverência; se for derramado um pouco do Sangue, lave-se com água o lugar onde caiu, e lance-se depois esta água na piscina construída na sacristia (n. 280). Conserve-se o costume de construir na sacristia uma piscina, em que se lance a água da purificação dos vasos sagrados e da lavagem das toalhas de linho (cf. n. 280) [n. 334). IV. AMPLIAÇÕES E ACRÉSCIMOS Queremos apresentar agora algumas ampliações em certos ritos, ou ritos que foram acrescidos. Silêncio. - Falando do silêncio, a nova Instrução acrescenta: Convém que já antes da própria celebração se conserve o silêncio na igreja, na sacristia e mesmo nos lugares mais próximos, para que todos se disponham devota e devidamente para realizarem os sagrados mistérios (n. 45b). O Asperges.- Aos domingos, particularmente, no tempo pascal, em lugar do ato penitencial de costume, pode-se fazer, por vezes, a bênção e aspersão da água em recordação do batismo (n. 51b). A ação do Espírito Santo na Liturgia. Sabemos que as Igrejas orientais realçam a presença e a ação do Espírito Santo na Liturgia. Foi pela intervenção dos Padres Conciliares dos Ritos orientais que se conseguiu introduzir de modo tênue a presença e a ação do Espírito Santo na Constituição Conciliar Sacrosanctum Concilium, apenas em duas passagens: A primeira no n. 6, ao falar da celebração do mistério pascal[5]. A segunda: A preocupação de fomentar e reformar a Sagrada Liturgia é tida com razão como sinal dos desígnios providenciais de Deus sobre nossa época, como passagem do Espírito Santo [6]. Na elaboração dos textos eucológicos a Reforma pós-conciliar certamente tomou mais em conta a dimensão pneumatológica da Liturgia. Explicitou sua ação particularmente nas invocações do Espírito Santo, chamadas epicleses nas Orações eucarísticas e nas grandes Orações de ação de graças nos outros Sacramentos. Aparece melhor nas bênçãos em geral, na ação de graças sobre a água no Batismo, na Profissão religiosa, na Consagração das Virgens e outras consagrações e dedicações. Na última edição típica do Rito do Matrimônio ela também foi explicitada nas Bênçãos nupciais. Agora esta explicitação aparece também na Instrução Geral sobre o Missal Romano. Tratando da Oração eucarística, diz: O sacerdote convida o povo

20 a elevar os corações ao Senhor na oração e ação de graças e o associa à prece que dirige a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo, em nome de toda a comunidade (n. 78). Tratando dos principais elementos que constituem a Oração eucarística, diz: A epiclese, na qual a Igreja implora por meio de invocações especiais a força do Espírito Santo para que os dons oferecidos pelo ser humano sejam consagrados, isto é, se tornem o Corpo e Sangue de Cristo, e que a hóstia imaculada se torne a salvação daqueles que vão recebê-la em Comunhão (n. 79c). Aclamações na Oração eucarística. - Se, por lado, se insiste, com razão, que o sacerdote proclame sozinho a Oração eucarística, por outro, amplia-se a manifestação dos fiéis através das aclamações. Não só pelas aclamações tradicionais como o Santo, a aclamação após a Consagração e o Amém final, mas por outras, como é o caso das aclamações nas Orações eucarísticas aprovadas para o Brasil. O princípio de maior número de aclamações vem incorporado na Instrução: O sacerdote inicia a Oração eucarística. Conforme as rubricas ele escolhe uma das Orações eucarísticas do Missal Romano, ou aprovadas pela Santa Sé. A Oração eucarística, por sua natureza, exige que somente o sacerdote, em virtude de sua ordenação, a profira. O povo, por sua vez, se associe ao sacerdote na fé e em silêncio e por intervenções previstas no decurso da Oração eucarística, que são as respostas no diálogo do Prefácio, o Santo, a aclamação após a consagração, e a aclamação Amém, após a doxologia final, bem como outras aclamações aprovadas pela Conferência dos Bispos e reconhecidas pela Santa Sé (n. 147). Ministros leigos como acólitos e leitores. - Superou-se a distinção entre as funções que podem ser exercidas no presbitério e fora dele, a distinção entre ministros leigos não instituídos homens ou mulheres. Não havendo acólito instituído, podem ser destinados ministros leigos para o serviço do altar e ajuda ao sacerdote e ao diácono, que levem a cruz, as velas, o turíbulo, o pão, o vinho e a água, ou também sejam delegados como ministros extraordinários para a distribuição da sagrada Comunhão (n. 100). Na falta de leitor instituído, sejam delegados outros leigos, realmente capazes de exercerem esta função e cuidadosamente preparados, para proferir as leituras da sagrada Escritura, para que os fiéis, ao ouvirem as leituras divinas, concebam no coração um suave e vivo afeto pela sagrada Escritura (101). Para todos essas funções convém que haja uma bênção ou delegação para um tempo determinado: As funções litúrgicas, que não são próprias do sacerdote ou do diácono e das quais se trata acima (n ), podem ser

21 confiadas também pelo pároco ou reitor da igreja a leigos idôneos com uma bênção litúrgica ou uma designação temporária (n. 107). Os coroinhas e as coroinhas. Quanto à função de servir ao sacerdote junto ao altar, observem-se as disposições emanadas pelo Bispo para sua diocese (n. 107b). Existe aqui uma abertura e uma ressalva. Incorporam-se na Instrução as Diretrizes emanadas pela Sé Apostólica sobre a instituição dos coroinhas, que servem de acólitos no altar. Conforme as disposições emanadas pelo Bispo, poderão ser meninos e meninas, rapazes e moças, homens e mulheres. Há, porém, uma ressalva. A função de serviço ao sacerdote junto ao altar é regulamentada pelo Bispo para sua diocese. Procissão de entrada. - A nova Instrução Geral parece exigir que nas missas com povo se realize sempre a solene procissão de entrada como os diversos ministros previstos: Reunido o povo, o sacerdote e os ministros, revestidos das vestes sagradas, dirigem ao altar na seguinte ordem: a) o turiferário com o turíbulo aceso, quando se usa incenso; b) os ministros que portam as velas acesas e, entre eles, o acólito ou outro ministro com a cruz; c) os acólitos e os outros ministros; d) o leitor, que pode conduzir um pouco elevado o Evangeliário, não, porém, o Lecionário; e) o sacerdote que vai celebrar a Missa. Quando se usa incenso, antes de iniciar a procissão, o sacerdote põe incenso no turíbulo, abençoando-o com o sinal da cruz, sem nada dizer (n. 120). Agora somente o turiferário com o turíbulo e a condução do Evangeliário são facultativo. Prevêem-se os ministros que portam as velas acesas, o acólito ou outro ministro que leva a cruz e o leitor que pode conduzir o Evangeliário. Realce dado Evangeliário. - Isto é novo. Será um livro diferente do Lecionário e ocupa um lugar de honra. Ele ocupa um lugar de honra. No início da missa, é no meio do altar, onde depois é aberto o corporal para acolher as oferendas. São previstos dois livros da Palavra de Deus, um

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