Processamento Histológico
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- Brenda da Cunha Carreiro
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1 Universidade Estadual do Ceará UECE Faculdade de Veterinária FAVET Laboratório de Histologia de Efeitos Causados por Veneno de Serpentes - Histovesp Processamento Histológico Histologia e Embriologia Geral Veterinária
2 Monitores: Dante Gabriel Soares Rodrigues Gislane Ferreira de Holanda Lima Marrie da Silva Dutra Professoras: Janaina Serra Azul Evangelista Glayciane Bezerra de Morais (Nina)
3 Coleta Consiste em remover amostras de tecido de um determinado organismo; Amostra biológica de um organismo vivo (biópsia, durante uma cirurgia) X post mortem (necropsia); Material proveniente de trabalhos experimentais com animais em instituições de pesquisa credenciadas; Eutanásia;
4 Clivagem Consiste em reduzir as dimensões dos fragmentos dos tecidos coletados; Facilita a penetração dos fixadores e a difusão dos reagentes durante as demais etapas do processamento dos tecidos; Os fragmentos devem atingir cerca de 3 mm de espessura; Acondicionar os tecidos clivados em cassetes histológicos identificados; Fonte: sys/start.htm?infoid=1723&sid=32
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6 Fixação Visa interromper o metabolismo celular, estabilizando as estruturas e os componentes bioquímicos intra e extracelulares, preservando e conservando os elementos teciduais, além de permitir a penetração de outras substâncias subsequentes à fixação; É uma das etapas mais importantes da técnica histológica; Compatibilidade e adequação do fixador com a propriedade dos vários tipos de tecidos; Agentes fixadores: Fixadores aldeídos Agentes oxidantes Agentes desnaturantes Mecanismo desconhecido Combinação de reagentes Fixação a seco Microondas
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8 Fonte:
9 Descalcificação Remove a porção mineral e analisa somente os constituintes orgânicos do tecido ósseo; Se faz necessária para tecidos mineralizados, pois os cristais de cálcio destroem o fio da navalha, criando dentes que impedem a confecção de bons cortes e levam à formação de artefatos técnicos, impedindo a análise histológica adequada; o (Ácido etilenediaminetetracético ou EDTA) Bem lento, sem dano ao tecido; Não produz artefatos durante a maioria das colorações histológicas, diferente da descalcificação por ácidos, que gera artefatos quase irreversíveis;
10 Outros agentes descalcificantes: Critérios para a escolha do agente descalcificante: Ácido nítrico Ácido clorídrico Ácido pícrico Ácido fórmico Ácido tricloacético Ácido sulfossalicílico Grau de mineralização; Interesse da investigação; Técnicas de coloração; Tipo de fixador;
11 Desidratação Objetivo: remoção da água dos tecidos; Agente: álcool etílico; Processo: soluções de concentrações crescentes de álcool.
12 Outros agentes desidratantes Álcool butílico Álcool isopropílico Clorofórmio Óxido propileno Acetona Éter
13 Clarificação ou Diafanização Objetivo: tornar o tecido translúcido; Etanol é substituído por uma substância intermediária; Agente utilizado: xilol.
14 Outros agentes clarificantes Toluol Benzol Éter de petróleo Óleo de cedro Salicilato de metila
15 Impregnação Objetivo: eliminar agente clarificante e impregnar o fragmento com parafina para que adquira consistência rígida e assim possa ser cortado ao micrótomo; Temperatura: 56ºC-60ºC. Fonte:
16 Inclusão Tecidos previamente impregnados são colocados em um molde de parafina líquida Fonte:
17 Inclusão Fonte: Fonte:
18 Microtomia É o uso de um micrótomo para a realização do corte extremamente fino para a observação ao microscópio.
19 Tipos de micrótomos Micrótomo para parafina Micrótomo de congelamento Ultramicrótomo (microscopia eletrônica ) Corrediça Vibrátomo
20 Micrótomo para parafina
21 Micrótomo de congelamento
22 Ultramicrótomo
23 Corrediça
24 Micrótomo Vibratório
25 Banho Maria e Pescagem É um banho de água quente para deixar o corte de parafina esticado; Juntamente com a lâmina de vidro usa se gotas de um preparado de albumina para prender o corte de parafina a lâmina.
26 Clarificação Uso de xilol para retirar a parafina
27 Hidratação É usada uma sequência de soluções alcoólicas para hidratar o preparado. Essa sequência vai do Álcool Absoluto II ao Álcool 70 %.
28 Coloração É uma técnica usada para melhorar a visualização dos tecidos na microscopia
29 Afinidade tintorial Acidofilia: capacidade que uma estrutura tem de atrair corantes ácidos. Basofilia: capacidade que uma estrutura tem de atrair corantes básicos
30 Corantes básicos Tipos: Azul de tolúida; Azul de metileno; Hematoxilina. Neurônio 100x HE
31 Corantes ácidos Tipos: Orange G; Fucsina ácida; Eosina. Eosinófilo 100x
32 Variedades de corantes
33 Desidratação É usada a mesma bateria de alcooís só que em ordem crescente (álcool 70 % ao álcool absoluto)
34 Montagem Banho em xilol; Coloca se uma gota de Bálsamo do Canadá no meio da lâmina; Revestimento com uma lamínula; Limpa-se a lâmina;
35 Etapas: Coleta; Fixação; Descalcificação; Desidratação; Clarificação; Impregnação; Inclusão; Microtomia; Banho maria; Montagem
36 Artefatos Exemplos: retrações causadas pelo fixador, pelo etanol e pelo calor da parafina, pregas do corte
37 Referências Bibliográficas BACHA JUNIOR, W. J.; BACHA, L. M. Atlas colorido de histologia veterinária. 2 ed. São Paulo: Rocca, p. 1-3, JUNQUEIRA, L. C. U. & CARNEIRO, J. Histologia básica. 12ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 2-4, Acesso em: 28 mar. 2016, 14:23:05
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