info Secil de Engenharia Civil vai para Rui Furtado Magazine de informação da Ordem dos Engenheiros REGIÃO NORTE TRIMESTRAL JAN.FEV.MAR.

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1 info TRIMESTRAL JAN.FEV.MAR Nº 7 2 Magazine de informação da Ordem dos Engenheiros REGIÃO NORTE Secil de Engenharia Civil vai para Rui Furtado

2 info editorial Gerardo Saraiva de Menezes Presidente do Conselho Directivo da Região Norte O prémio Secil de Engenharia Civil 2005, que é o destaque deste número da INFO, é um dos vários prémios que têm vindo a distinguir alguns engenheiros da região Norte. Estes prémios são a expressão do reconhecimento, nacional e internacional, do mérito e da excelência dos engenheiros que, na nossa região, investigam, ensinam, projectam ou implementam soluções de Engenharia orientadas à satisfação das necessidades da comunidade. Haverá, pois, que potenciar estes eventos, utilizando-os como veículos privilegiados de divulgação da boa qualidade da Engenharia que aqui se desenvolve. A excelência do desempenho destes engenheiros deve impor ao Estado e à Ordem uma séria reflexão sobre a intervenção que lhes cabe ter na promoção das boas práticas de Engenharia. Do Estado seria legítimo esperarmos equilíbrio e parcimónia no licenciamento de escolas de Engenharia, eventualmente coragem para impor a reorganização da oferta existente, exigência na qualificação profissional dos seus Quadros Técnicos, rigor e justiça na contratação dos serviços de Engenharia e atenção na definição do enquadramento legal do exercício da actividade. Da Ordem dos Engenheiros esperar-se-á atenção permanente à evolução do mercado, participação activa no debate associado à definição do enquadramento legal do exercício da actividade, intervenção atenta em matéria de deontologia e disciplina e a promoção e divulgação de um serviço de qualificação profissional eficiente e justo, assente em regras claras e conhecidas de todos, capaz de ser reconhecido pelo mercado como elemento diferenciador do potencial de intervenção de cada um. Incorporar no sistema os colegas que mais se distinguem no exercício da sua profissão seria, com certeza, a forma mais célere de dar a visibilidade necessária ao sistema. Num momento em que estamos ainda longe de alcançar os desideratos referidos, o mérito dos colegas galardoados tem redobrado valor, devendo por isso ser-lhes reconhecido. índice Noticias Destaque Entrevista Vida Associativa 26 Disciplina Parecer 30 Perfil Jovem Engenharia 31 no Mundo Lazer Ficha Técnica Agenda Propriedade: Ordem dos Engenheiros Região Norte. Director: Luís Ramos (vice.presidente.norte@ordemdosengenheiros.pt.). Conselho Editorial: Gerardo Saraiva de Menezes, Luís Leite Ramos, Fernando Almeida Santos, Maria Teresa Ponce Leão, António Machado e Moura, Joaquim Ferreira Guedes, José Alberto Gonçalves, Aristides Guedes Coelho, Hipólito Campos de Sousa, José Ribeiro Pinto, Francisco Antunes Malcata, António Fontainhas Fernandes, João da Gama Amaral, Carlos Vaz Ribeiro, Fernando Junqueira Martins, Luís Martins Marinheiro, Eduardo Paiva Rodrigues, Paulo Pinto Rodrigues, António Rodrigues da Cruz, Maria da Conceição Baixinho. Redacção: Ana Ferreira (edição), Liliana Marques, Natércia Ribeiro e Sónia Resende. Paginação: Paulo Raimundo. Grafismo, Pré-impressão e Impressão: QuidNovi. Praceta D. Nuno Álvares Pereira, 20 4º DQ Matosinhos. Tel quidnovi@quidnovi.pt Publicação trimestral: Jan/Fev/Março n.º 7/2006. Preço: 2,00 euros. Tiragem: exemplares. ICS: Depósito legal: /89. Contactos Ordem dos Engenheiros Região Norte Jorge Basílio, secretário-geral da Ordem dos Engenheiros Região Norte Sede: Rua Rodrigues Sampaio, Porto. Tel Fax Delegação de Braga: Largo de S. Paulo, Braga. Tel Fax Delegação de Bragança: Av. Sá Carneiro, 155/1º/Fracção AL. Edifício Celas Bragança. Tel Delegação de Viana do Castelo: Av. Luís de Camões, 28/1º/sala Viana do Castelo. Tel Delegação de Vila Real: Av. 1º de Maio, 74/1º dir Vila Real. Tel

3 Página 4 NOTÍCIAS info Saúde no ISEP Informática Aplicada à Saúde foi o tema da conferência realizada no dia 23 de Novembro de 2005, no Departamento de Engenharia Informática do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP). A iniciativa contou com profissionais provenientes de várias áreas e instituições. Rui Gomes, director de Informática e Sistemas no Hospital São Sebastião, explicou que são cada vez mais os profissionais requisitados para trabalhar ao nível da informatização. Altamiro da Costa Pereira, director do Serviço de Bioestatística e Informática Médica da FMUP, apesar de encontrar desvantagens no uso de sistemas informáticos, considera que nestes meios há um fácil acesso à informação, o que facilita bastante o trabalho dos médicos. Por sua vez, Carlos Ribeiro, coordenador do Gabinete de Informática da Administração Regional de Saúde do Norte, deu a conhecer números do sector da Saúde no Norte de Portugal. Segundo esses dados, a cidade do Porto é de todas a mais bem servida em número de médicos, apresentando 3,1 clínicos por 1000 habitantes. O distrito de Vila Real é o que apresenta resultados mais carenciados: 1,6 médicos por 1000 habitantes. Contudo, Carlos Ribeiro afirmou que os meios mais desfavorecidos começam a ser compensados através da telemedicina. António Costa, do Departamento de Engenharia Informática do ISEP, marcou o final da conferência, dando a conhecer a criação de uma pósgraduação em Informática Aplicada à Saúde. O curso, numa fase inicial, terá 15 vagas e será leccionado no ISEP. Sessão de encerramento do 20º aniversário do INESC no Porto Daniel Bessa e Pedro Guedes de Oliveira foram os convidados da sessão de encerramento das comemorações dos 20 anos de actividade do INESC no Porto, as quais tiveram lugar no dia 16 de Dezembro de No discurso de abertura, o presidente do INESC Porto, José Manuel Mendonça, manifestou o seu contentamento com o progresso do Instituto nos seus 20 anos de actividade no Porto: "Estas duas décadas foram marcadas por uma atitude de inovação, abertura ao exterior e uma demonstração da competência e da capacidade de intervenção na sociedade de um certo modelo de organização da relação Universidade-empresa. O modelo INESC, sim, mas, sem quaisquer complexos, um modelo INESC à moda do Porto ". O professor Pedro Guedes de Oliveira, que foi presidente do INESC Porto desde a sua fundação até Julho de 2005, e o economista Daniel Bessa abordaram o papel que o INESC Porto desempenha no relacionamento da Universidade com o tecido económico e com as instituições, projectando os desafios para os próximos anos. Pedro Guedes de Oliveira esclareceu que encarava a sessão não como o encerramento dos 20 anos do INESC Porto, mas como a abertura da terceira década. Em certa medida temos de nos reinventar para continuarmos a poder ser uma alavanca de mudança, atraindo e motivando os universitários, voltando

4 info NOTÍCIAS Página 5 a pressionar para que a universidade compreenda as ameaças que vai enfrentar e, perante elas, se inquiete, se movimente e se transforme, alertou o ex-presidente do INESC Porto. Depois das palestras teve lugar um momento musical, a cargo do grupo Camerata Senza Misura e Convidados, que homenageou Pedro Guedes de Oliveira com a peça "Passacaglia Intrinsecamente Mutante", da autoria de Carlos Guedes. Visivelmente emocionado, o professor recebeu a partitura das mãos do próprio compositor. Assim, todos os engenheiros inscritos na OE portuguesa passam a poder inscrever-se directamente na associação de Moçambique, através de uma declaração da entidade portuguesa, sem terem de se submeter aos critérios de admissão à Ordem local. Mariano Gago no INESC Porto No âmbito da Semana da Ciência e Tecnologia, Mariano Gago, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, visitou, no dia 23 de Novembro de 2005, o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto (INESC). Presente pela primeira vez nas novas instalações do INESC Porto, no campus da Faculdade de Engenharia do Porto, o ministro visitou todos os departamentos e ouviu atentamente explicações acerca dos projectos desenvolvidos. Segundo as palavras de Mariano Gago, o INESC, que comemora 20 anos de actividade no Porto, "é uma grande instituição de investigação nacional, uma referência na sua área. É assim desde há muitos anos e hoje especializou-se, diversificou-se e internacionalizou-se. A internacionalização do INESC Porto talvez seja, nos últimos anos, uma das suas características fundamentais". No fim da visita, numa sessão exposta em inglês, o ministro dedicou alguns minutos a ouvir os estudantes de pósgraduação da instituição, oriundos de vários países, que falaram dos obstáculos que tiveram de enfrentar para a obtenção ou renovação de vistos junto das embaixadas para poderem trabalhar e estudar em Portugal. Engenheiros portugueses vão poder exercer profissão em Moçambique Os engenheiros portugueses vão poder exercer mais facilmente a sua actividade profissional em Moçambique, em resultado de um acordo estabelecido entre a Ordem dos Engenheiros (OE) portuguesa e a sua congénere daquele país.

5 Página 6 NOTÍCIAS info Novos membros da Academia da Engenharia No dia 13 de Dezembro de 2005, a Academia da Engenharia comemorou, no Centro Cultural de Belém, o seu décimo aniversário. Na cerimónia foram admitidos novos membros. António Carmona Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Alberto de Brito Pina, vice-presidente do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), Carlos Pimenta, professor catedrático da Faculdade de Economia do Porto, João Bento, administrador da Brisa, Mariano Gago, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Luís António Aires Barros, coordenador científico da Universidade Técnica de Lisboa, e Natércia Rego Cabral, presidente do Conselho Superior de Obras Públicas e Transportes, são alguns dos novos membros. IMOPPI reforça segurança dos alvarás O Instituto dos Mercados de Obras Públicas e Particulares do Imobiliário (IMOPPI) começou a emitir, desde Janeiro, os alvarás de construção com novas características tipográficas que incorporam elementos adicionais de segurança. Os novos formulários serão elaborados pela Imprensa Nacional Casa da Moeda, assegurando todas as garantias de segurança e fiabilidade. O procedimento de emissão e envio de alvarás também sofre alterações, passando os dados destinados à personalização de cada alvará a ser enviados por via electrónica para a INCM. As comunicações de dados para a impressão dos alvarás realizam-se através de uma ligação segura (VPN - Virtual Private Network), criada entre as duas entidades. Novos materiais de construção A manutenção de temperaturas constantes e a poupança de energia são algumas das vantagens da nova tecnologia desenvolvida em parceria pela Micropolis e pela Universidade do Minho. O desenvolvimento de cápsulas microscópicas com a capacidade de se agarrarem aos tecidos para que estes fiquem impermeáveis à temperatura está na origem do processo agora aplicado aos materiais de construção. Os Phase Change Materials (PCM) têm a capacidade de absorver ou libertar grandes quantidades de energia de acordo com o seu estado físico. A equipa de investigadores conseguiu que as micropcm, utilizadas em argamassa de gesso, alcançassem uma consistência adequada. De momento, os efeitos térmicos continuam a ser testados neste projecto piloto. Inquérito nacional A Ordem dos Engenheiros (OE) levou a cabo,entre Abril e Setembro de 2005, um inquérito nacional que teve como objectivo determinar o perfil dos seus membros e das suas necessidades. A maior percentagem dos inquiridos reside na região de Lisboa (44,1%), tem entre 40 e 49 anos (30,3%), apenas possui licenciatura (77,3%) e está ligada à construção civil (32,5%). Um dos pontos a ter em atenção é a baixa percentagem de desemprego entre os associados deste organismo, com 1,5%, enquanto que com 70,1% situa-se o trabalhador por conta de outrem no sector privado e com 28,1% o trabalhador por conta de outrem no sector público. 15,4% dos inquiridos têm como principal área de actividade o projecto, logo a seguir, com 14%, a administração ou gestão. Quanto ao exercício de segundas actividades a maior percentagem é de respostas não dadas e 21,2% referem a área de projecto. Outros dados a ter em consideração são os valores relacionados com a importância de ser membro desta associação (5,9 numa escala de 1 a 10, em que 1 significa nada importante e 10 muito importante ), sendo que o motivo com quase maioria da percentagem foi a imposição profissional (49,2%). A OE irá publicar em livro os resultados deste inquérito.

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7 Página 8 DESTAQUE info Estádio Municipal de Braga Um estádio de emoções Uma pedreira deu lugar em Braga a um dos estádios construídos para receber em Portugal o Campeonato da Europa de Futebol em Para a maioria dos portugueses é considerado como o mais inovador e mais bonito dos estádios. A Secil foi mais longe e considerou o projecto da autoria do arquitecto Souto Moura a melhor obra arquitectónica do ano de No ano seguinte, distinguiu o projecto de estrutura do engenheiro Rui Furtado, que coordenou a equipa da AFAconsult, com o Prémio Secil Engenharia Civil. Pela primeira vez, a mesma obra foi contemplada com as duas categorias do prémio bienal Secil, o que traduz a sua imponência em comparação com outros estádios e obras em geral construídas nos dois últimos anos em Portugal. Trinta mil lugares, mais de 50 mil horas de trabalho e 15 Para Rui Furtado (à direita), Carlos Quinaz (ao centro) e Renato Bastos (à esquerda) o Estádio Municipal de Braga é, até agora, a construção das suas vidas. milhões de euros de construção são alguns números que retratam a grande dimensão do Estádio Municipal de Braga. Um projecto que desde o início colocou desafios constantes aos intervenientes. O primeiro foi encaixar o estádio numa pedreira. Rui Furtado, Carlos Quinaz, coordenador-geral do processo, e Renato Bastos, responsável pela acompanhamento da cobertura, em entrevista, falaram do projecto, das alterações, das maiores dificuldades e tentaram identificar qual foi o maior desafio da construção. A este encontro apenas faltaram dois intervenientes que também

8 info DESTAQUE Página 9 Textos de Ana Ferreira. Fotos de Alfredo Pinto assumiram um papel muito importante no desenrolar da obra, Rui Oliveira e Pedro Moás. O Estádio de Braga foi um desafio do princípio até ao fim, começou por confessar Rui Furtado, explicando que, quando o arquitecto Souto Moura teve a ideia do estádio encravado na montanha, tive inicialmente um raciocínio muito típico de engenheiro: vamos fazer isto direitinho, com estudos técnicos. Mas, muito rapidamente, percebi que não podia ser nada daquilo, porque todo o processo tinha de ser feito de uma forma completamente diferente por causa dos prazos e, portanto, logo aí foi preciso ter um raciocínio de gestão de risco muito concreto. O primeiro foi que tínhamos de escavar metros cúbicos de saibro e rocha num prazo curto. A empreitada da escavação tinha de arrancar antes de termos todas as garantias. Carlos Quinaz concorda que, primeiro, o maior desafio foi a escavação. Eram números a que não estávamos habituados, por um lado era preciso rapidez, por outro um grande cuidado, pois a mínima falha da escavação podia comprometer as aspirações que se tinham para aquele espaço, justifica o engenheiro, que ainda complementa: Em determinada fase havia vários projectos de grande dimensão a decorrer ao mesmo tempo com a obra. Por exemplo, quando começou a escavação, teve de se lançar uma empreitada de contenção à posteriori, pois ninguém suspeitava que viessem a aparecer alguns imprevistos. Se olhar para as duas grandes paredes laterais do estádio elas estão todas estabelecidas artificialmente, tendo cabos por todo o lado. Em simultâneo estava a decorrer o processo de elevação do estádio, que em boa verdade era um projecto único. Por sua vez, a cobertura foi o grande e o único desafio de Renato Bastos. Uma empreitada de grau de exigência máximo, visto ser o elemento mais visível, composto por cabos full locked coil aos pares, afastados 3,75m entre si, sobre os quais se apoiam duas lajes de betão que cobrem as duas bancadas do estádio. Lembro-me de um episódio no início da cobertura, quando fiz com o engenheiro Pedro Pacheco os primeiros desenhos e a primeira conta de merceeiro e de termos ficamos assustados. A partir de aí foram só facilidades. A primeira conta é a prior, recorda o engenheiro. Antes de pôr as mãos à obra, a equipa sabia que o primeiro passo a dar era fazer um projecto de uma cobertura única no mundo, o que de facto foi conseguido não só pelo seu vão de 202m, mas também pelos cabos serem livres na zona central. Para se erguer a cobertura foram realizados ensaios em túnel de vento, em três países, a quatro escalas diferentes, nos quais estiveram envolvidas muitas entidades, como explica Renato Bastos: É um exemplo de que não se consegue, apenas recorrendo a computadores, prever e dimensionar aquele tipo. Temos que voltar aos modelos físicos, aos ensaios em modelo reduzido de túnel de vento e estudar o comportamento das peças em modelo reduzido como se fazia no século XX. A seguir à cobertura, a bancada poente foi o elemento mais complexo, por diversos problemas colocados: montantes ancorados em rocha e em saibro, funcionamento de conjunto da estrutura com o solo, compatibilização do funcionamento estrutural das estruturas com rigidezes muito distintas e fundações sobre banquetas instáveis. As dificuldades foram, porém, ultrapassadas com as soluções que pareceram à equipa ser as mais adequadas. Como decorreram vários projectos de grande dimensão em

9 Página 10 DESTAQUE info Estádio Municipal de Braga simultâneo, não se pode apontar um desafio único, mas sim vários, cujas decisões eram sempre condicionadas. Na verdade é um projecto de risco do princípio até ao fim. Estávamos sempre conscientes que podíamos voltar para trás, reconhece Rui Furtado. Outro factor a destacar na construção do estádio de Braga foi a relação de cumplicidade entre Engenharia e Arquitectura que existiu em todas as fases deste processo de risco e que foi sendo descoberta e aproveitada. Para mim, o maior fascínio de todo o processo foi a interligação fortíssima, que resulta também da sobriedade do arquitecto Souto Moura do ponto de vista da arquitectura, que, portanto, toma decisões por sensibilidade, refere Rui Furtado, que faz questão de salientar que tem de haver uma confiança e uma amizade muito grandes, porque normalmente os arquitectos mentem aos engenheiros e os engenheiros mentem aos arquitectos. Todos os riscos foram compreendidos e assumidos duplamente. Carlos Quinaz acrescenta que qualquer desenho, qualquer dimensão, qualquer peça foram discutidos com o arquitecto, o que é um processo pouco habitual. O diferente e o bonito deste processo, para o coordenador da equipa da AFAconsult, foi trabalhar como uma verdadeira equipa, o que é raro hoje em dia. Aquele projecto teve de nascer como uma coisa una, e, portanto, a concepção de tudo o que fazíamos envolvia todas as especialidades, unindo-se toda a gente. Os três engenheiros apontam que talvez esse tenha sido o maior desafio na construção do estádio. Como reconheceram, foram muitas as dificuldades e as zangas, mas todos estavam unidos por um objectivo comum: construir um estádio com transcendências, como diz em tom de graça Rui Furtado. O engenheiro comenta entusiasticamente que se espantou com a capacidade de união por parte de todos, salientando que houve um factor humano enorme na construção do estádio. Essa parte para mim é a que difere este projecto dos outros todos. Todos os projectos têm dificuldade técnicas, maiores ou menores, e este também tem muitas e diferentes, mas o que lá está não é resultado de uma competência técnica fantástica, é mais do que isso. É resultado de um objectivo comum. Por todos estes motivos, para o coordenador da equipa da AFAconsult esta é a obra da sua vida, até ao momento, tendo-lhe deixado marcas muito profundas. Aguarda agora um próximo desafio, mas os três engenheiros são unânimes na afirmação: Não vai haver um segundo estádio!.

10 info DESTAQUE Página 11 Prémio Secil 2005 A engenharia civil é uma das áreas em que os portugueses se distinguem, onde a sua contribuição é relevante para a Humanidade. Tal como a Arquitectura. Dois domínios que elegemos para desempenhar a parte que nos cabe nessa tarefa. E que, no momento em que se assinalam 10 anos sobre a criação do Prémio Secil de Engenharia Civil, simbolicamente se evidenciam a sua enorme complementariedade, ao ser corporizada na mesma obra, o novo Estádio de Braga, a atribuição deste prémio, depois de ter sido eleita para o Prémio Secil de Arquitectura em 2004, salientou o presidente do Conselho de Administração da Secil, Pedro Queiroz Pereira, na cerimónia de entrega dos prémios Secil 2005, realizada no Centro Cultural de Belém, a 11 de Janeiro de Este prémio tem como objectivo incentivar e promover o reconhecimento público da qualidade de obras efectuadas por portugueses, recorrendo ao cimento, o material que é o cerne da actividade da Secil. Artur Ravara, presidente do júri do Prémio Secil Engenharia, justificou a decisão de atribuição deste prémio ao Estádio de Braga por se distinguir pela diversidade e complexidade dos problemas postos aos seus autores, em particular no que diz respeito à cobertura e à bancada poente. O presidente do júri acrescentou: A obra premiada constitui uma solução relevante, em íntima ligação com a sua expressão arquitectónica, contribuindo para a prossecução dos seus principais objectivos rigor, leveza e simplicidade formal. Em resposta, o coordenador do projecto vencedor, Rui Furtado, afirmou que os anos da construção do Estádio de Braga foram os quatro anos mais intensos da minha vida. Foi um projecto com risco, rigor e exigência sem limites. É uma história de paixão e ainda hoje me arrepio quando o visito. Esta obra tinha, sobretudo, que encantar, era esse o nosso objectivo. Curiosamente, no ano de 2003, o prémio foi entregue à Região Norte, nas mãos de João Pires da Fonseca, pelo seu trabalho no Viaduto da Avenida Marginal do Parque da Cidade do Porto. Além da Secil promover dois prémios bienais que se destinam à Arquitectura (nos anos pares) e à Engenharia Civil (nos anos ímpares), atribui os prémios anuais Universidades de Arquitectura e de Engenharia Civil. Este ano o Prémio Secil Universidades 2005 de Engenharia Civil destinou-se a três trabalhos: um da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, referente a um projecto de execução de um pavilhão de Verão para a Serpentine Gallery em Londres, cuja estrutura é executada em madeira lamelada colada; o segundo do Instituto Superior Técnico, dizendo respeito a modelação e a análise do comportamento sísmico de um edifício característico em termos estruturais (tipo galioleiro ), no qual se implementa uma solução de reforço sísmico recorrendo a dissipadores viscosos; e o terceiro para a Universidade da Beira Interior, apresentando a análise estrutural da Igreja de Norte- Dame du Raincy, evidenciando o estudo da cobertura. Pude contactar com a qualidade de todos os trabalhos a concurso, sendo este prémio um estímulo a estes jovens que vão passar a integrar este mundo pluridisciplinar da Engenharia. Começam agora uma vida aliciante, mas cheia de responsabilidades, afirmou José Manuel Ferreira Lemos, presidente do júri deste prémio. A cerimónia de entrega dos prémios Secil contou com a presença do ministro das Obras Públicas e dos Transportes, Mário Lino Correia, do pai dos prémios Secil, Mário Valadas, do bastonário da Ordem dos Engenheiros, Fernando Santo, da presidente da Ordem dos Arquitectos, Helena Roseta, e do presidente do Júri Prémio Secil Universidades Arquitectura, Samuel Torres de Carvalho.

11 Página 12 DESTAQUE info Estádio Municipal de Braga Engenharia e Arquitectura: as duas faces da mesma moeda Este texto é um segundo, é aquilo que agora vejo, passados dois anos depois da obra. Escrever deve ser um projecto, não é contar episódios, emoções, factos; é fixar um olhar num sítio é obra própria nossa (1). Escrever sobre o Projecto de Engenharia do Estádio não é falar da gravidade, da anulação dos momentos, da tracção e da compressão. Escrever não é falar da empatia entre duas disciplinas, a Arquitectura e a Engenharia, que foram sempre uma só, mas de um projecto de vida e não sobre a vida de um projecto. Durante três anos engenheiros e arquitectos propuseram-se alterar o lugar de uma pedreira, para que aquele sítio, que era para nós o mundo todo, pudesse ficar melhor. Durante dias e noites, semanas, fins-de-semana, desenhámos maquetas, viajámos, ensaiámos, confirmámos e anulou-se a gravidade. Dias e noites trabalhámos à tracção e à compressão para que esta obra pudesse existir. Hoje, quando vemos os exercícios de desenho das crianças nas escolas, representando o Estádio, pensamos que aquele sítio é mais lugar e as pedras que insistem em mexer-se e teimam em não calar-se ficaram domesticadas. Como dizia o Poeta (1) é preciso outorgar a natureza às nossas violações. Hoje, com a colaboração da Engenharia, com aquele betão natural, saído do corte artificial da pedra, pensamos que aquele mundo ali ficou mais natural é obra própria nossa (1) Eduardo Souto Moura, Porto, 16 de Maio de 2005 (1) Herberto Hélder

12 info ENTREVISTA Página 13 Rui Furtado, engenheiro civil Rui Furtado, o senhor engenheiro civil O edifício da Sede da Vodafone no Parque das Nações, o Pavilhão de Portugal na Expo 98, a Casa da Música e vários projectos internacionais integram o vasto currículo do engenheiro Rui Furtado, membro associado da AFAconsult, sediada no Porto. Vários prémios já fazem parte do seu percurso. Soma-se agora o Secil de Engenharia Civil É chegado o momento de passar os olhos pelo estado da Engenharia Civil em Portugal. Iniciou carreira, em 1982, como projectista de estruturas. Quando acabei o curso, fui para a EFANOR, na altura estava a construir três fábricas. Logo no início, tive a sorte de começar a trabalhar numa coisa que é muito importante: fazer projecto e fiscalização ao mesmo tempo. É importantíssimo para o projecto a experiência da obra. Uma pessoa percebe o que está a fazer e para que é que aquilo serve. Depois a empresa faliu e eu e o meu sócio formámos a AFA. Logo começámos com dois projectos: a Escola Superior de Biotecnologia e o Continente de Matosinhos. Dentro da empresa fiz um pouco de tudo, a nível de projecto e de fiscalização. A partir de então a Engenharia passou a ser uma necessidade? Convenço-me cada vez mais que podia ter sido qualquer coisa. Nunca vi na Engenharia uma vocação. Sinto que gosto muito daquilo que faço, mas que gostaria de qualquer coisa que fizesse. Perguntaram-me uma vez se gostaria de ter sido arquitecto e respondi que não. Não porque não goste, pois fascina-me, mas acima de tudo não sinto ter as características necessárias. Adoro a Arquitectura vendo-a como engenheiro. A gestão e a performance das empresas também penso que me fascina. Quais são as suas principais motivações? Uma das mais importantes motivações é conseguir manter una esta equipa, que fomos formando ao longo dos anos, e desenvolver-se permanentemente. É uma das minhas grandes motivações como pessoa. Acho que temos uma equipa fantástica, com muito boas características. Do ponto de vista do projecto, tenho uma perspectiva abrangente: acho que a Engenharia existe para contribuir para algo que é mais do que a própria Engenharia. Quando fazemos Engenharia, temos de pensar para que é que aquilo serve e qual o objectivo da nossa contribuição. Isto é um pouco a filosofia que tenho desenvolvido ao longo dos tempos e daí que reconheça na Arquitectura uma componente muito importante. Isto no campo dos edifícios, onde tenho mais experiência. Sobre as pontes também tenho uma perspectiva, que é muito discutida e polémica e normalmente os engenheiros ficam zangados comigo. Tem a ver com o facto de que cada um deve fazer o que sabe fazer. A maior parte do que vemos é feito e desenhado Rui Furtado: Acho que a Engenharia existe para contribuir para algo que é mais do que a própria Engenharia por engenheiros, mas estes não nasceram necessariamente para desenhar. Os engenheiros são bons para calcular, para inventar, mas para o resultado final não serão as pessoas mais indicadas para fazê-lo. Esta é uma das discussões que tenho relativamente às pontes. Acho que há génios na Engenharia, como Edgar Cardoso. Qualquer ponte dele foi magistralmente desenhada. É melhor do que 90% dos arquitectos, mas a média dos engenheiros não têm essa felicidade. Acho que há lugar para uma colaboração muito interessante com os arquitectos. Temos, aqui para o Douro, os projectos das duas novas travessias sobre o rio, em colaboração com o arquitecto Siza Vieira, nos quais a contribuição dele em termos de desenho e de integração é absolutamente fantástica.

13 Página 14 ENTREVISTA info Texto de Ana Ferreira Fotos de Alfredo Pinto Está de acordo com a opinião de que se atribui mais importância à Arquitectura do que à Engenharia? Isso é uma evidência, mas não me choca nada, porque o reconhecimento público é das coisas que as pessoas entendem e a beleza entende-se. Os grandes engenheiros que são conhecidos não o são devido à sua faceta de engenheiro, mas pela de arquitecto. É evidente que os arquitectos mexem muito mais com o nosso dia-a-dia, sobretudo na cidade. É normal que até os Media se interessem mais pela Arquitectura. Acho que isso resulta de uma realidade contra a qual não se pode fazer muito. Qual é a sua opinião sobre o trabalho dos engenheiros nos dias de hoje? O que é facto é que os engenheiros por não serem conhecidos estão sujeitos a uma pressão, especialmente em termos de honorários, que a maioria das vezes não lhes permite fazer o trabalho com a qualidade que todos gostariam. Mas isso também se nota na Arquitectura. Esse é um aspecto que deve ser regulamentado, de uma forma mais eficaz, porque as consequências deste regime são péssimas para a profissão e para os resultados. O problema já não se coloca na questão do estímulo. Hoje em dia, os honorários são tão apertados que as pessoas têm de fazer aquilo com pouco dinheiro e depressa e depressa e bem não há quem. Esse é um dos grandes problemas que encontro neste momento em Portugal. Há outros problemas em relação à profissão de Engenharia em Portugal: o mercado, a crise económica reflecte-se em mais consequências na profissão e os desafios que se colocam são pequenos. Mas, se formos buscar o historial da nossa profissão, descobrimos que o facto do nosso mercado ser pequeno, e que esteve parado muito anos, levou a que se perdesse a tradição de uma classe de grande Engenharia que existiu há 40 ou 50 anos atrás. Por exemplo, em relação aos comboios. Por outro lado, sendo um mercado pequeno e pouco competitivo, limita-nos muito. A Expo 98 foi uma lufada de ar fresco. Não só em termos de Engenharia, mas também de arquitectura, pois permitiu abrir perspectivas que depois foram sendo desenvolvidas. Quanto ao Decreto 73/73? Acho muito importante numa perspectiva cívica e civil. É preciso realmente atribuir responsabilidades às pessoas. Hoje em dia há uma série de profissões que não existiam em 1973 e que têm de ser regulamentadas, mas também acho importantes muitas outras leis e enquadramentos das profissões para defesa desta actividade e da sociedade. Considero que é importante o decreto, mas numa certa altura tornou-se uma peça de batalha entre a Ordem dos Engenheiros e a Ordem dos Arquitectos. Se o mercado for maduro, é o próprio que exige que um projecto seja de um arquitecto. Outro factor muito importante, é que deve ser definido por lei a atribuição de responsabilidades a cada interveniente do processo de construção. Considera que actualmente a formação curricular académica coaduna-se com as exigências profissionais? Não é só um problema da Engenharia. Os programas curriculares coadunam-se com as necessidades actuais. Acho que do ponto de vista de conhecimentos técnicos são bastante bons, mas o problema é de formação de base, da formação intrínseca das pessoas. Acho que se perdeu por completo, que existia e que hoje não existe de maneira nenhuma, a responsabilização e a exigência. As pessoas não estão habituadas a exigir delas e a serem responsabilizadas e é um problema geral que vem desde a escola primária. As pessoas não estão habitadas a viver com a arbitrariedade. A vida nem sempre é como nós gostamos e temos de saber viver com isso. Os miúdos não estão habituados a ser contrariados, a exigir-se deles. Há uma política de facilitismo total. E isso foi trazido para as faculdades, o que me parece muito mau. Até porque o mundo que está aí é de uma concorrência global desenfreada, com gente que está habitada a passar por tudo. Se os nosso jovens vão tentar concorrer dentro deste ambiente, não auguro grandes sucessos.

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15 Página 16 VIDA ASSOCIATIVA info Dia Nacional do Engenheiro em Bragança O recanto nordeste transmontano de Bragança recebeu nos dias 18 e de 19 de Novembro mais de 250 engenheiros em comemoração do Dia Nacional do Engenheiro Obedecendo a um esquema de alternância entre as três regiões do país, no ano de 2005 coube à Ordem dos Engenheiros-Região Norte (OERN) apresentar a proposta de local para acolher o encontro, a qual foi aceite pelo Conselho Directivo Nacional (CDN). Aliás, sabe-se já que a edição do próximo ano realizar-se-á no Algarve. Como explicou Gerardo Saraiva de Menezes, presidente do Conselho Directivo da Ordem dos Engenheiros - Região Norte (CDOERN): O facto do Dia Nacional se realizar este ano em Bragança é resultado de uma proposta da direcção da OERN. A nossa ideia é descentralizar as acções da Ordem, chegar aos sítios mais afastados, onde as coisas são mais difíceis, as pessoas têm mais imaginação e mais capacidade de superação das dificuldades. Bragança é uma cidade de referência e um bom exemplo de como no interior, apesar das dificuldades e das costas voltadas dos centros de decisão, se conseguem fazer coisas bonitas e promover aquilo que é intrinsecamente nosso. Gerardo Saraiva afirmou ainda que o Dia Nacional tendo dado início às comemorações na véspera, serve para distinguir colegas com currículos mais relevantes e para os mais novos que apresentam melhores trabalhos nos estágios. É um dia fundamentalmente de convívio, embora também tenha integrada nas comemorações uma assembleia magna, na qual normalmente se discutem assuntos de interesse para a Ordem. Os colegas podem livremente colocar os temas que entendam. A recepção, realizada a 18 de Novembro de 2005 nos Paços do Concelho, deu início à programação do Dia Nacional do Engenheiro. Esta contou com a presença de Conceição Baixinho, delegada distrital da OE, e de Jorge Nunes, presidente da Câmara Municipal de Bragança, os quais deram as boas-vindas aos engenheiros com a apresentação de um vídeo sobre Bragança. Conceição Baixinho considera que às vezes Bragança parece ser esquecida por estar distante e que este encontro além de contribuir para o turismo da região, é importante para os engenheiros aqui sediados porque dá um sinal de descentralização, um sinal da importância da nossa região. Por sua vez, Jorge Nunes considera que é uma atitude positiva com a Ordem a olhar para o território no seu todo, percebendo que também tem engenheiros em Bragança, ao contrário daquilo que acontece muitas vezes com o Governo que pensa que Bragança não faz parte do território nacional. Nesta perspectiva a Ordem marcou a sua diferença, estando na capital de distrito mais afastada de Lisboa. Isso é positivo, porque permite aos seus associados conhecerem uma parte do território, que é a mais bonita do país em termos ambientais e patrimoniais. Para nós é uma oportunidade para promover o território, o conhecimento da economia, da actividade, da Arquitectura e da Engenharia desta cidade. O presidente reforça a ideia de que o Governo esqueceu-se de Bragança há décadas. Esta é uma boa forma de conhecer Bragança. Uma parte dos participantes no encontro não conhece Bragança e seguramente vai ficar impressionada pela positiva relativamente a esta parte do país. E, com esse melhor conhecimento, também podem ajudar a influenciar a nível político. Temos consciência de que as grandes decisões também se fazem com o pequeno trabalho, como um trabalho de formigas. Após a cerimónia na Câmara Municipal de Bragança, as actividades integraram

16 info VIDA ASSOCIATIVA Página 17 a inauguração da exposição fotográfica 100 obras de engenharia civil no século XX em Portugal no Centro Cultural Municipal e uma sessão-debate sob o tema O papel dos engenheiros na gestão municipal realizada à noite no Hotel Turismo São Lázaro. Jorge Nunes e Leitão Borges, ambos engenheiros e presidentes das câmaras de Bragança e Resende, respectivamente, e o engenheiro Joaquim Poças Martins, docente da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, foram os palestrantes dessa sessão, que foi moderada pelo engenheiro Hipólito de Sousa, membro do Colégio de Engenharia Civil da OERN. Foi unânime a opinião dos intervenientes quanto às grandes responsabilidades e exigências dos engenheiros nos munícipios. Tenho visto os engenheiros a fazer mais advocacia e menos engenharia do ponto de vista legislativo nacional. Tem de se lidar com processos complexos de construção de obras, afirmou Jorge Nunes, o qual ainda reforçou que tem defendido junto da Associação Nacional dos Municípios a elaboração de um código de procedimentos autárquicos. Leitão Borges referiu a existência dos 256 procedimentos na administração pública para que o empreendimento de obra pública esteja correcto do ponto de vista legal e os 280 diplomas que se relacionam com o acto de projectar uma obra, concluindo que não temos outra alternativa se não reforçar o nosso grau de formação. Foi também consensual a ideia de que a Ordem dos Engenheiros (OE) devia ter um papel mais interventivo e nesse sentido o bastonário expressou a sua vontade de realizar em 2006 o primeiro encontro de engenheiros que trabalham em câmaras municipais. Sessão solene no teatro municipal A visita ao Parque Natural de Montesinho ou a visita ao centro histórico de Bragança marcaram o arranque da programação do dia 19 de Novembro. A tarde ficou marcada pela assembleia magna, na qual se debateram os problemas da Ordem, e pela sessão solene decorridas no Teatro Municipal. Após os discursos de Conceição Baixinho e de Gerardo Saraiva de Menezes, realizou-se durante a sessão solene a entrega de prémios aos melhores estágios de 2005 por especialidade. Queirós Saldanha foi o estágiário, em representação dos seus colegas vencedores, que agradeceu o prémio. Este jovem, licenciado pela Universidade de Trás-os-Montes em Engenharia Civil, não foi o único da Região Norte a ser chamado como melhor estagiário de 2005, em diferentes áreas: Sandra Monteiro (agronómica), Nuno Patrão, (electrotécnia), Ana Ferrer (geográfica), Nuno Martins (geológica e de minas), Rui Simões (mecânica) e Jorge Silva (metalúrgica e materiais). Após um momento musical, os presentes aplaudiram as homenagens aos engenheiros com mais de 50 anos de inscrição na OE e aos engenheiros outorgados com o nível de qualificação profissional de membro sénior e com o título de especialista, aos engenheiros outorgados com o nível de qualificação profissional de membro conselheiro. A sessão ainda ficou marcada pela conferência proferida por Ângelo Ludgero Marques sobre A Engenharia no Futuro da Economia, um tema que classificou como complicado, visto as empresas portuguesas estarem obrigadas a tomar rumos rápidos a nível de mercados e de tecnologia. As empresas têm de viver em mudanças permanentes e ter estruturas flexíveis, sendo que o papel dos engenheiros é o de garantir o desenvolvimento técnico e tecnológico das empresas, referiu. Além disso, na sua opinião tem de existir uma maior proximidade entre as escolas e as empresas: Apostar na formação em Engenharia no ensino superior, inserir os

17 Página 18 VIDA ASSOCIATIVA info alunos nas empresas, sendo necessário haver quadros internos capazes de os receber. Ludgero Marques ainda afirmou que a Engenharia vai ter futuro em Portugal, onde a indústria vai ter um papel importante a nível económico e tecnológico. Para isso, é preciso apostar na formação dos alunos e no fomento das empresas, que passa pela internacionalização e pelo desenvolvimento técnico e tecnológico. A sessão foi encerrada com o lançamento do livro A Importância da Engenharia na Competitividade XV Congresso da OE e o discurso do bastonário. Para Fernando Santo há um desânimo actual dos engenheiros, mas fez questão de lembrar que, se por um lado, quando o país se desenvolve mal, os engenheiros estão mal, por outro lado, não há nada no país que se possa desenvolver sem a Engenharia. Quanto ao facto deste encontro ter sido realizado em Bragança comentou: Às vezes até se exerce mais Engenharia fora das grandes cidades, pois essas têm quase tudo resolvido. Um cidadão de Bragança provavelmente percebe melhor o papel de Engenharia do que alguém que está no meio de uma cidade e que está a falar ao telemóvel, que abre a torneira e tem água, e não se lembra que por detrás de tudo aqui há uma actividade de Engenharia que foi desenvolvida. Todas estas benfeitorias a que temos acesso, e sobretudo os jovens, não fazem uma correlação entre o ter e o não ter. A programação do Dia Nacional do Engenheiro 2005 chegou ao fim com um jantar-convívio no Hotel Turismo São Lázaro. Tertúlias científicas Alguns temas científicos que marcam a agenda da actualidade têm sido debatidos em ambiente tertuliano no Teatro de Vila Real, com o apoio dos colégios da Região Norte de Engenharia Agronómica e do Ambiente da Ordem dos Engenheiros. Este ciclo de debates tem envolvido a comunidade e os profissionais do sector na discussão de temas que preocupam os cidadãos no domínio da gestão da água, da qualidade do ar e da gestão de resíduos de diferente proveniência. Esta iniciativa tem como epicentro os centros de investigação da Universidade de Trásos-Montes e Alto Douro (UTAD), em particular, os Centros de Estudos Tecnológicos, do Ambiente e da Vida (CETAV) e o Centro de Estudos de Gestão dos Ecossistemas (CEGE), tendo merecido também o apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia. O painel que integra os temas destas tertúlias científicas é constituído por nomes de reconhecido mérito no panorama científico nacional. O debate do primeiro tema sobre a água decorreu no dia 2 de Novembro e estiveram presentes os professores Adriano Bordalo e Sá, da Universidade do Porto, e Rui Cortes, da UTAD, e o administrador da empresa Águas de Trás-os-Montes Alexandre Chaves, estando a moderação a cargo do coordenador do Colégio Regional, Fontaínhas Fernandes. No dia 28 de Novembro decorreu a discussão do segundo tema sobre a problemática dos resíduos com a participação da professora Graça Martinho, da Universidade Nova de Lisboa, de Paulo Praç,a da empresa Resíduos do Nordeste e do engenheiro Paulo Noronha, da Associação de Municípios. A terceira tertúlia abordou a questão do ar, integrando o painel Carlos Borrego, professor da Universidade de Aveiro, e Pedro Mata, com a moderação da investigadora da UTAD, Margarida Correia Marques. OERN na Concreta A Ordem dos Engenheiros - Região Norte (OERN) participou na Concreta, realizada entre os dias 26 e 30 de Outubro de 2005, na Exponor, em Leça da Palmeira. Organizada pela Exponor Feira Internacional do Porto, em colaboração com a APCMC Associação Portuguesa

18 info VIDA ASSOCIATIVA Página 19 dos Comerciantes de Materiais de Construção, a Concreta é uma das feiras mais representativas que se realizam em Portugal. Foram muitos os profissionais que se deslocaram ao evento para conhecerem as novas mostras dos sectores da Construção, Obras Públicas, Ambiente, Mecânica, entre outras vertentes de Engenharia. De acordo com o engenheiro Machado e Moura são várias as razões da OERN em participar na feira, realçando que, perante um evento de tal importância, existe a oportunidade de contactar com os meios e profissionais de maior reputação. Este é já um local privilegiado para o lançamento de novos produtos e serviços e, dado o elevado número de visitantes, Machado e Moura afirma que é sempre uma boa ocasião para a OERN dar a conhecer as suas actividades. Além disso, é possível conhecer publicações e o preenchimento de impressos para eventuais candidaturas para a OERN. Durante a Concreta esteve patente um programa de actividades paralelas dividido pelos diferentes dias. No dia 26 realizou-se o Dia do Comerciante com uma discussão sobre os Aspectos Práticos da Aplicação da Directiva sobre Produtos da Construção e as Oportunidades e os Desafios da Reabilitação. No dia seguinte tiveram lugar seminários subordinados aos temas Conflitos em Direito das Empreitadas e Estacas-Pranchas de Aço em Obras Portuárias. Já no dia 28 deu-se destaque à conferência sobre Domótica Gestão Inteligente de Espaços e Eficiência na Engenharia de Edifícios. Por fim, no dia 29 realizou-se um seminário que teve como tema Conhecer Antes de Intervir: Inspecções e Ensaios com Vista à Reabilitação Estrutural de Edifícios Antigos. XV Congresso de Zootecnia De 2 a 5 de Novembro realizou-se, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), o XV Congresso e o I Ibero-americano de Zootecnia. A responsabilidade desta iniciativa foi da Associação Portuguesa de Engenheiros Zootécnicos e mereceu o apoio da Ordem dos Engenheiros (OE). O tema central deste encontro foi a investigação e o desenvolvimento em ciência animal, tendo sido repartido por 15 sessões temáticas, em que estiveram presentes oradores convidados de reconhecidas competências científicas e técnicas. Este congresso integrou ainda as III Jornadas Internacionais de Cunicultura e diversos workshops sobre assuntos da actualidade, designadamente Segurança Alimentar, Diagnóstico da Gestação em Ruminantes, Zootecnia nos trópicos e Novas Tecnologias em Melhoramento Animal. No último dia de trabalhos, o Colégio Regional de Engenharia Agronómica da OE apoiou uma sessão que analisou o ensino e a empregabilidade no sector agrário. Durante esta sessão o engenheiro Fontaínhas Fernandes, coordenador do colégio, traçou uma perspectiva sobre a Reforma de Bolonha e as suas implicações nos cursos do sector agrário, tendo apontado algumas pistas de ordenamento do ensino no sector agrário em Portugal. Foi analisado este assunto no espaço iberoamericano, contando com a presença na discussão de representantes de universidades brasileiras e do presidente da Associação Brasileira de Zootecnistas. Esta sessão reuniu docentes, investigadores e agentes empregadores da área, tendo estado presentes representantes de diversas empresas privadas e de instituições com interesse na ciência animal, que se debruçaram sobre as questões da empregabilidade. Durante o congresso foram estabelecidos alguns protocolos de cooperação celebrados entre a UTAD e as empresas do sector, uma iniciativa

19 Página 20 VIDA ASSOCIATIVA info que foi estimulada pela APEZ. Encontros de Viticultura e Enologia Viticultura e Enologia foi o tema do encontro realizado na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro nos dias 18 e 19 de Novembro. O evento contou com o apoio do Colégio de Engenharia Agronómica da Ordem do Engenheiros-Região Norte, tendo estado presentes de cerca de 300 profissionais do sector agrário, em particular, da Enologia e da Viticultura. O programa deste encontro integrou um vasto conjunto de comunicações distribuídas por diversas sessões, onde foram equacionados os principais temas da actualidade, designadamente sobre o domínio da melhoria e da implementação de novas técnicas no sector vitivinícola, a evolução da viticultura numa perspectiva de responsabilidade ambiental, a problemática dos vinhos em diferentes regiões e os processos enológicos. A experiência empresarial, o marketing, a análise de projectos de investigação em curso, a inovação e a aplicação de novas tecnologias foram outras das questões que mereceram a preocupação dos participantes. Ruído na Invicta No dia 30 de Novembro de 2005 realizou-se, na sede da Ordem dos Engenheiros - Região Norte (OERN), o II Ciclo de Palestras Estado do Ambiente na Região Norte subordinado ao tema O Ruído Instrumentos de Gestão. O objectivo do encontro foi discutir aspectos relevantes sobre o ruído, bem como a sua exposição em locais de destaque da cidade do Porto. Além da presença de profissionais de renome, fizeram parte da assistência muitos estudantes. O engenheiro Pedro Pombeiro, chefe de Divisão do Gabinete de Ambiente da Câmara Municipal do Porto (CMP), abordou a implementação do regulamento geral de ruído no Município do Porto. Por sua vez, Rui Calejo, do Laboratório de Acústica da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), apresentou algumas soluções para combater a poluição do ruído e deu a conhecer, através de mapas de ruído, artérias que contam com decibéis desproporcionados em pleno centro da Cidade Invicta. Para que os presentes sentissem de perto o ruído que se faz sentir na Via de Cintura Interna (VCI), na Avenida da Boavista e no Bairro de São Tomé o som das colunas e do microfone foi elevado de forma substancial. A VCI foi a zona a registar valores mais altos, entre 80 e 85 decibéis, quando o máximo aceitável é de 65. Já o Bairro de São Tomé registou valores entre 40 e 45 decibéis. Luís Conde, do Laboratório de Acústica e Vibrações Lda, versando sobre A Aplicação de Mapas de Ruído em Planos de Pormenor, explicou que existem mapas de conflitos, ou seja, o som não é o mesmo durante as 24 horas, sendo o panorama diferente de dia e à noite. Realçou ainda que os mapas de ruído são uma ferramenta poderosa a ter em conta no Plano Director Municipal (PDM). Quanto aos desafios da Refer, o engenheiro João Sarmento adiantou que até 2008 serão tomadas medidas de redução de ruído para os grandes eixos ferroviários. Delegação de Braga comemora 2º aniversário A Delegação de Braga da Ordem dos Engenheiros (OE) comemorou o segundo ano de abertura da sua sede distrital de Braga, no dia 5 de Dezembro de Na pequena cerimónia de comemoração homenageou-se José Vieira, o primeiro delegado distrital, tendo-se colocado uma fotografia deste professor e engenheiro na sala de reuniões. Para a cerimónia foram convidados os membros do Conselho Directivo da Região Norte da Ordem dos Engenheiros (CDRN), delegados de Braga e a equipa de trabalho que foi responsável pelo projecto de construção do edifício, destacando-se os engenheiros Alberto Fernandes e Luís Macedo. O delegado distrital, o engenheiro Paulo Rodrigues, abriu a cerimónia, enaltecendo o excelente trabalho que foi desenvolvido por José Vieira, o delegado de então. Após o descerramento da bandeira da OE, seguiu-se uma intervenção de José Vieira, que complementou as palavras do actual delegado distrital, focando dificuldades e as actividades desenvolvidas na época, e mostrou-se particularmente satisfeito pelo resultado do esforço que a delegação fez na altura para que o actual projecto fosse conseguido.

20 info VIDA ASSOCIATIVA Página 21 No final desta intervenção, Paulo Rodrigues ofereceu uma salva de prata em nome da delegação distrital. Houve ainda lugar para uma pequena intervenção do presidente do CDRNda Ordem, Gerardo Saraiva de Menezes, que leu uma carta do engenheiro Fernando Almeida Santos e depois elogiou o trabalho do homenageado. A cerimónia prosseguiu com um jantar volante. 3º Encontro de Engenharia Civil Norte de Portugal Galiza políticos, quadros de topo da administração pública, decisores de grandes empresas e concessionárias, bem como de investigadores e docentes universitários. A sua realização tem ocorrido alternadamente no Norte de Portugal e na Galiza, com um formato que assenta em conferências de oradores convidados, portugueses e espanhóis, complementadas com períodos de discussão. Para além das sessões de trabalho, um complemento social cuidado tem contribuído para fomentar a aproximação e a troca de experiências bilaterais. Em 2006, cabe ao Colégio Regional português a responsabilidade de organizar o encontro. Com o tema a água, este encontro decorrerá no Porto, na Fundação Cupertino de Miranda, a 25 e 26 de Maio. No âmbito da organização deste evento, teve lugar no passado dia 13 de Janeiro, em Viana do Castelo, mais uma reunião das comissões científica e organizadora. Falar da relevância do tema é quase desnecessário, numa altura em que se generaliza a consciência social de que a água, nas suas várias formas, é um recurso, cuja gestão racional vai ser decisiva no futuro. Mas nos planos estratégicos, de articulação bilateral e técnico, há muito a discutir sobre a água, possibilidades de utilização, gestão racional e riscos. Assim, este terceiro encontro elegeu como temas principais: Água e a Energia, Água Como Recurso, incluindo águas superficiais e subterrâneas, estuários, problemas de segurança e reservas, Fenómenos Extremos e Poluição e Regimes de Utilização da Água. Sobre cada um destes temas existirão conferências de especialistas de ambos os países, bem como um espaço para discussão em mesasredondas alargadas, fazendo deste evento um momento de excelência para a reflexão de todos quantos, de uma forma ou de outra, estão envolvidos nesta problemática ou simplesmente se preocupam com os temas vitais do desenvolvimento da nossa comunidade. Desde 2001, o Colégio Regional de Engenharia Civil da Região Norte da Ordem dos Engenheiros e o Colégio de Caminos, Canales y Puertos da Galiza Demarcacion de Galícia têm vindo a organizar eventos intitulados Encontros de Engenharia Civil Norte de Portugal- Galiza, sobre temas actuais de interesse estratégico para o desenvolvimento bilateral, e, em geral, com enfoques que ultrapassam a estrita dimensão regional. Estes encontros, que traduzem o empenhamento do Conselho Regional do Colégio e da Direcção da Região Norte da Ordem dos Engenheiros no debate e desenho de soluções que visem o desenvolvimento integrado desta euroregião, têm contado com a presença de

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