Aula 00 Aula Demonstrativa DIREITOS HUMANOS - REGULAR

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1 Aula 00 Aula Demonstrativa DIREITOS HUMANOS - REGULAR Conteúdo Programático do Curso - DIREITOS HUMANOS: AULA 0 Apresentação do curso. Noções gerais sobre os direitos humanos. Conceito e terminologia. AULA 1 Teoria geral dos direitos humanos. Caracteres e fundamentação. Evolução histórica dos direitos humanos. AULA 2 Conceitos de cidadania e estado democrático de direito na Constituição. Direitos humanos na Constituição Federal (I) Prof. Ricardo Gomes 1

2 AULA 3 Direitos humanos na Constituição Federal (II). AULA 4 - Institucionalização dos direitos e garantias fundamentais. Política nacional de direitos humanos. Programas nacionais de direitos humanos. AULA 5 Globalização e direitos humanos. Universalismo e relativismo cultural. Fundamentos dos direitos humanos. AULA 6 A proteção internacional dos direitos humanos. As três vertentes da proteção internacional da pessoa humana. A Constituição brasileira e os tratados internacionais de direitos humanos. AULA 7 Sistemas de proteção internacional dos direitos humanos. Sistema global de proteção dos direitos humanos. Sistema interamericano de direitos humanos. Breve Apresentação Prezado(as) Concurseiros(as) de Plantão, É com muito prazer que inicio o Curso de Teoria e Exercícios de DIREITOS HUMANOS! Para quem ainda não me conhece, segue a minha breve apresentação: Meu nome é RICARDO GOMES, sou Bacharel em Direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), formado no ano de Dei o primeiro passo na caminhada pelos concursos públicos no mesmo ano, quando fui aprovado exatamente no concurso do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). nos anos de 2006/2007. Após isso, fui aprovado nos concursos do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e da Controladoria-Geral da União (CGU), no ano de Por último, logrei êxito no concurso para o cargo de Procurador do Banco Central do Brasil (BACEN), em 2009/2010, e como Consultor da Câmara dos Prof. Ricardo Gomes 2

3 Deputados Área 2, em Assim, também sou concurseiro igual a vocês! Atire a primeira pedra quem não é ou não foi! Rsrs. Trabalhei por mais de 1 ano no TSE. Posteriormente, trabalhei no TJDFT e, desde 2008, atuo como Analista de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União (CGU). Ricardo Gomes Por sua aprovação! Metodologia e Conteúdo do Curso Registro que nos Cursos de Direitos Humanos de concursos pretéritos (DEPEN, PRF, AFT, entre outros) nós abarcamos, em todos eles, entre 90% a 100% das questões cobradas na prova! Assim, temos um material que busca atender às necessidades práticas dos candidatos diante dos certames! Portanto, aos estudos! A matéria de Direitos Humanos tem sido foco de grande parte dos concursos mais recentes. Muitos editais importantes vem inserindo a matéria como inovação no conteúdo programático! Portanto, muita atenção com essa matéria! Por exemplo: o concurso de AFT trouxe uma previsão de Direitos Humanos enorme! Ademais, a grande maioria dos concursos de Policiais (Polícia Rodoviária Federal, Polícias Civis e Militares dos Estados, DEPEN, CGU, entre tantos órgãos) exigem conhecimentos específicos de Direitos Humanos. Com o estudo desse material, você, Aluno, não precisará preocupar-se com a aquisição de outros materiais adicionais ou Livros de Direitos Humanos. A dica é estudar as Aulas Teóricas, fazer os Exercícios Comentados, ler a lei seca (alguns casos ler o tratado seco) e repetir os exercícios com gabarito. Prof. Ricardo Gomes 3

4 Aconselho a ler o material pelo menos 3 VEZES, deixando 1 delas para a última semana antes da prova. Os livros (doutrina), a despeito de trazerem uma maior vastidão de assuntos, são muito pouco específicos, objetivos e direcionados para a sua prova. Por outro lado, os Cursos do Ponto, de uma maneira geral, tentam levar ao aluno os principais tópicos a serem cobrados na prova, com base em cada item do edital, com comentários teóricos e por meio de exercícios de fixação dos assuntos especificamente estudados nas aulas. Seguindo a linha de nossos Cursos ministrados no Ponto dos Concursos, este Curso para terá um CARÁTER PRÁTICO, voltado para o que, efetivamente, vem sendo cobrado nas últimas provas de concursos. Além do conhecimento e embasamento teórico que o aluno tem que dominar, é fundamental na preparação para concursos que o aluno faça e refaça quantos exercícios puder das matérias a ser estudadas, para que os conhecimentos apreendidos sejam verdadeiramente solidificados, aperfeiçoados e lapidados. Prova disso é que, mesmo após ser realizada uma leitura atenta e debruçada sobre determinado material, quando vamos responder às questões ficamos com um montão de dúvidas. Parece até que não aprendemos direito, e ai dizemos: mas eu estudei isto? como não sei responder à questão? Nestes casos, o aluno aprende, mas às vezes a sua visão e entendimento não foi pontual, não memorizou os pontos mais relevantes, correndo o risco de errar questões relativamente fáceis pela ausência de prática e por não ter visto o assunto com outros olhos, outro viés. Desse modo, os exercícios propiciam exatamente isto aos alunos: lapidarem seus conhecimentos teóricos para atentarem facetas não percebidas ao longo do estudo teórico, além também de revisarem e rememorarem a teoria. A maioria dos exercícios serão por mim elaborados ou adaptados das bancas mais relevantes, sendo realizados na forma de ITENS Certos ou Errados e de questões já disponibilizadas pelas diversas bancas. Prof. Ricardo Gomes 4

5 Desse modo, teremos uma parte teórica, com destaques e dicas dos pontos altos, e uma lista de várias questões comentadas! Abarcaremos, ademais, os aspectos mais relevantes dos Direitos Humanos, trilha do que tem cobrado as organizadoras, evitando-se as indesejáveis discussões teórico-doutrinárias (ineficientes para provas!), pouco frutíferas para o resultado almejado pelos concursandos, que é saber o necessário para gabaritar as questões de Direitos Humanos. Ao final de cada aula, farei um RESUMO do assunto abordado, destacando os pontos mais relevantes. Conteúdo do Curso: DIREITOS HUMANOS: 1 Teoria geral dos direitos humanos. 1.1 Conceito, terminologia, caracteres e fundamentação. 2 Evolução histórica dos direitos humanos. Conceitos de cidadania e estado democrático de direito na Constituição Federal. 3 Direitos humanos na Constituição Federal. 4 Institucionalização dos direitos e garantias fundamentais. 4.1 Política nacional de direitos humanos. 4.2 Programas nacionais de direitos humanos. 5 Globalização e direitos humanos. Universalismo e relativismo cultural. Fundamentos dos direitos humanos. 6 A proteção internacional dos direitos humanos. 6.1 As três vertentes da proteção internacional da pessoa humana. 6.2 A Constituição brasileira e os tratados internacionais de direitos humanos. 7 Sistemas de proteção internacional dos direitos humanos 7.1 Sistema global de proteção dos direitos humanos. 7.2 Sistema interamericano de direitos humanos. Obs. 1: Sempre aconselho aos alunos a acompanharem a parte aberta do Curso, no Campo AVISOS, espaço onde postamos eventuais recados e informes durante a vigência do Curso, inclusive de possíveis alterações nas datas das aulas. 1 1 Obs: o cronograma das Aulas poderá ser alterado a qualquer tempo mediante prévio aviso aos Alunos na parte aberta do curso, no Campo AVISOS. Prof. Ricardo Gomes 5

6 QUADRO SINÓPTICO DA AULA: AULA DEMONSTRATIVA Prezados Alunos, esta é uma pequena Aula Demonstrativa de nosso Curso, apenas para iniciarmos o estudo da matéria. Iremos tratar nesta aula de noções gerais e conceito de direitos humanos, em seguida abordaremos brevemente a Declaração Universal dos Direitos Humanos, por fim, estudaremos duas correntes filosóficas que contribuem para a fundamentação dos direitos humanos, ou seja, para a sua legitimidade como arcabouço normativo protetor da dignidade da pessoa humana. 1. Direitos Humanos. Conceito e Terminologia. O assunto Direitos Humanos é muito controverso e, grande parte do público já possui conceitos ou até mesmo pré-conceitos sobre o tema. Quem nunca questionou, em algum momento, as ações de representantes dos direito humanos? Só protegem marginal! Nunca se levantam para beneficiar o cidadão de bem!. Em contrapartida, quase ninguém consegue definir o que realmente é, e como surgiram os conceitos inerentes aos Direitos Humanos. Os Direitos Humanos abarcam a maneira pela qual cada um de nós gostaria de ser tratados pelos nossos pares, com respeito e igualdade. Além disso, trata-se do direito de ser respeitado por suas ideias e atitudes, engloba o direito de falar o que se pensa (liberdade de pensamento) e o de professar a sua fé (liberdade religiosa). Prof. Ricardo Gomes 6

7 De acordo com Napoleão Casado Filho: Direitos Humanos são um conjunto de direitos, positivados ou não, cuja finalidade é assegurar o respeito à dignidade da pessoa humana, por meio da limitação do arbítrio estatal e do estabelecimento da igualdade nos pontos de partida dos indivíduos, em um dado momento histórico. elementos: Nesse sentido, os Direitos Humanos abarcam os seguintes Conjunto de Direitos Direitos Humanos Respeito à Dignidade da pessoa humana. Limite ao arbítrio estatal e o estabelecimento de igualdade dos pontos de partida. Para Erivaldo da Silva Oliveira, os direitos humanos correspondem à somatória de valores, de atos e de normas que possibilitam a todos uma vida digna. O núcleo do conceito de Direitos Humanos se encontra no Prof. Ricardo Gomes 7

8 reconhecimento da dignidade da pessoa humana. Essa dignidade expressa num sistema de valores, exerce uma função orientadora sobre a ordem jurídica porquanto estabelece o bom e o justo para o homem. De outro lado, André Carvalho Ramos ensina que Direitos Humanos podem ser conceituados como o conjunto mínimo de direitos necessário para assegurar uma vida ao ser humano baseada na liberdade e na dignidade (Direitos Humanos em juízo). Agora, atenção, é importante ressaltar que as várias fontes de produção e criação dos direitos humanos concorrem para um conceito em comum: a imperiosa necessidade de limitação e controle do Estado e a conseqüente consagração do primado da legalidade e da igualdade. Inclusive, pode-se verificar que existem diversos tipos de direitos e leis aplicáveis a determinados grupos de indivíduos ou segmentos sociais. Por exemplo, a Lei 8.069/90 o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - é aplicável somente às crianças e adolescentes; a Lei 7.853/89 é aplicável às pessoas portadoras de deficiência. Observação: DIREITOS HUMANOS seria a mesma coisa que Direitos Fundamentais? Normalmente, muitos autores empregam as duas expressões como sinônimas, no entanto, há uma diferença técnica entre elas. Apesar de ambas tratarem do mesmo assunto (o conjunto de direitos que visam proteger a dignidade da pessoa humana e limitar o arbítrio estatal), a expressão direitos humanos vai se referir aos direitos ainda não positivados ou que se encontram previstos em tratados internacionais. Já a expressão direitos fundamentais vai se referir ao conjunto de direitos previstos em um específico ordenamento jurídico, ou seja, um sistema de direito positivo de um determinado país. Exemplo: o art. 5º da Constituição Federal de DIREITOS HUMANOS: - Direitos não positivados Prof. Ricardo Gomes 8

9 - Previstos em tratados internacionais X DIREITOS FUNDAMENTAIS: - Positivados no ordenamento jurídico de um país específico 2. A importância da Declaração Universal de Direitos Humanos. Os Direitos Humanos são aplicáveis igualitariamente a todos aqueles pertencentes à espécie humana em qualquer lugar, independentemente de cor, etnia, país, governo, classe social, idade etc. TODOS têm, exatamente, os mesmos DIREITOS!! Não há castas, separação e diferenciação entre os humanos (todos são iguais perante a lei). Com base nessas premissas, as Nações Unidas elencaram os direitos inerentes à condição humana. Tais direitos foram insertos em um documento chamado Declaração Universal dos Direitos Humanos, o qual inaugurou a CONCEPÇÃO CONTEMPORÂNEA de direitos humanos, formada pelos valores universalistas e indivisibilidade entre direitos, encontrando-se transcrita a seguir: DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS Prof. Ricardo Gomes 9

10 Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948 Preâmbulo Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada como o reconhecimento a qualquer Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato destinado à destruição de quaisquer dos direitos e liberdades aqui estabelecidos. Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo, Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do homem comum, Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de Direito, para que o homem não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra tirania e a opressão, Considerando essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações, Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos dos homens e das mulheres, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla, Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos humanos e liberdades fundamentais e a observância desses direitos e liberdades, Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades Prof. Ricardo Gomes 10

11 é da mais alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso, A Assembléia Geral proclama A presente Declaração Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universais e efetivos, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição. Este longo considerando mostra a importância desse documento para a comunidade internacional, visto que seu viés universalista pretende irradiar por todo o planeta os valores associados à proteção jurídica da dignidade da pessoa humana, em razão de ele ser apenas um ser humano e não em face de uma condição especial que ele possua (condição econômica, de gênero, étnico-racial, social, política, religiosa, etc.). Portanto, os direitos humanos não são especificamente aplicados apenas às classes menos favorecidas, ou excluídas de um processo sociopolítico, mas são aplicáveis a todos os grupos, de maneira universalizante (a todos), apesar de que eventuais situações de desigualdade de matriz histórica e social possam vir a ser corrigidas por meio de instrumentos de reparação. Assim, a Declaração Universal dos Direitos Humanos visava (e visa) romper com uma realidade que se vislumbrava desde os primórdios da humanidade quando as diferentes sociedades estabeleciam status jurídicos diferenciados para as pessoas em razão de algumas das condições especiais mencionadas acima. Artigo I Prof. Ricardo Gomes 11

12 Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade. Artigo II Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. Artigo III Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Artigo IV Ninguém será mantido em escravidão ou servidão, a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas. Artigo V Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante. Artigo VI Toda pessoa tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecida como pessoa perante a lei. Artigo VII Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação. Artigo VIII Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos Prof. Ricardo Gomes 12

13 fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei. Os oito primeiros artigos da Declaração visam enunciar os seguintes DIREITOS HUMANOS: Direito à liberdade e combate à escravidão Direito à igualdade e combate à discriminação Direito à vida Direito à integridade e combate à tortura Direito a possuir uma personalidade jurídica Reconhecimento da dignidade humana Direito a ser reconhecido pelo Estado como um cidadão Artigo IX Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado. Artigo X Toda pessoa tem direito, em plena igualdade, a uma audiência justa e pública por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir de seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele. Artigo XI 1. Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa. 2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituíam delito perante o direito nacional ou Prof. Ricardo Gomes 13

14 internacional. Tampouco será imposta pena mais forte do que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso. Estes três artigos tratam da pessoa em situação de conflito com a lei ou com autoridades executoras da lei (instituições policiais e judiciárias, principalmente). Neles são garantidos os seguintes direitos: Direito de não sofrer punições arbitrárias Direito a ser processado por uma autoridade imparcial Presunção de inocência Artigo XII Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques. Artigo XIII 1. Toda pessoa tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado. 2. Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar. Artigo XIV 1.Toda pessoa, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países. 2. Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos propósitos e princípios das Nações Unidas. Artigo XV Prof. Ricardo Gomes 14

15 1. Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade. 2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade. Estes artigos aprofundam a proteção de direitos enunciados nos primeiros artigos. Neles são garantidos os seguintes direitos: Direito à privacidade Liberdade de locomoção Direito ao asilo Direito a uma nacionalidade Artigo XVI 1. Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer retrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução. 2. O casamento não será válido senão com o livre e pleno consentimento dos nubentes. Artigo XVII 1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. 2.Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade. Estes dois artigos buscam proteger os seguintes direitos: Igualdade entre homens e mulheres Direito à propriedade individual e coletiva Prof. Ricardo Gomes 15

16 Artigo XVIII Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular. Artigo XIX Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras. Artigo XX 1. Toda pessoa tem direito à liberdade de reunião e associação pacíficas. 2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação. Artigo XXI 1. Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu país, diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos. 2. Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país. 3. A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta vontade será expressa em eleições periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo equivalente que assegure a liberdade de voto. Estes quatro artigos buscam proteger os seguintes direitos: Prof. Ricardo Gomes 16

17 Liberdade de pensamento, consciência, expressão e religião Liberdade de reunião e associação Direito de participação política Artigo XXII Toda pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social e à realização, pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade. Artigo XXIII 1.Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego. 2. Toda pessoa, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho. 3. Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social. 4. Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteção de seus interesses. Artigo XXIV Toda pessoa tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e férias periódicas remuneradas. Artigo XXV 1. Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive Prof. Ricardo Gomes 17

18 alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle. 2. A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma proteção social. Estes artigos tratam dos chamados direitos sociais que estão enunciados a seguir: Direito à segurança social Direito ao trabalho Direito ao repouso e lazer Mínimo existencial e proteção à maternidade e infância Artigo XXVI 1. Toda pessoa tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito. 2. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz. 3. Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos. Prof. Ricardo Gomes 18

19 Artigo XXVII 1. Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do processo científico e de seus benefícios. 2. Toda pessoa tem direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes de qualquer produção científica, literária ou artística da qual seja autor. Artigo XVIII Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e liberdades estabelecidos na presente Declaração possam ser plenamente realizados. Estes artigos prosseguem na proteção aos direitos sociais ao tratarem dos seguintes direitos e garantias: Direito à educação Direito à cultura Direito à efetivação dos direitos e liberdades Artigo XXIX 1. Toda pessoa tem deveres para com a comunidade, em que o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível. 2. No exercício de seus direitos e liberdades, toda pessoa estará sujeita apenas às limitações determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer às justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar de uma sociedade democrática. Prof. Ricardo Gomes 19

20 3. Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exercidos contrariamente aos propósitos e princípios das Nações Unidas. Artigo XXX Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada como o reconhecimento a qualquer Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato destinado à destruição de quaisquer dos direitos e liberdades aqui estabelecidos. Os últimos dois artigos da DUDH estabelecem que os seres humanos além de possuírem direitos, também possuem DEVERES. Ademais, a interpretação da Declaração deve ser feita sempre em favor da proteção dos direitos previstos nela. Percebe-se que os direitos humanos são indivisíveis, interdependentes e inter-relacionados, como expresso na Declaração Universal dos Direitos Humanos, a qual englobou os direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais, ao enunciar diferentes direitos como: Art. XIII - Direito a liberdade de locomoção (direitos civis); Art. XVII - Direito à participação política (direitos políticos); Art. XXI - Direito à propriedade (direito econômico); Art. XXIII - Direito ao trabalho (direito social); Art. XXVII - Direito à cultura (direito cultural). Por fim, cabem os seguintes comentários acerca dos fundamentos dos direitos humanos. Primeiro, é ponto pacífico nessa conversa que os direitos humanos estão fundamentados na DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. Prof. Ricardo Gomes 20

21 Também, da Declaração Universal dos Direitos Humanos, decorrem 3 princípios fundamentais: 1) Inviolabilidade da pessoa humana; 2) Autonomia da pessoa humana; 3) Dignidade da pessoa humana. Prof. Ricardo Gomes 21

22 3. O Jusnaturalismo e o Positivismo como fundamento dos Direitos Humanos. No entanto, diversos teóricos que se debruçaram sobre o tema formaram dois grupos com pensamentos opostos. Uns abraçaram o POSITIVISMO e outros o JUSNATURALISMO, como fundamentos dos Direitos Humanos. Fundamentos dos Direitos Humanos: Positivistas; Jusnaturalistas. Na defesa do POSITIVISMO temos dois renomados autores: Hans Kelsen e Norberto Bobbio. Suas obras defendem a historicidade do direito, ou seja, o direito NÃO tem caráter absoluto, ele é mutável (de acordo com a evolução das sociedades e seus pontos de vista) no que concerne à cultura, à moral, à economia etc. Portanto, na visão desses autores, é inócuo atribuir um caráter imutável, ou até mesmo eterno no tempo e no espaço aos regramentos que orientam as diversas sociedades. De acordo com Norberto Bobbio, os direitos humanos não nascem todos de uma vez, nem de uma vez por todas. Além disso, o Positivismo defende o caráter coercivo das normas. Para os positivistas, não há que se falar de eficácia de um dispositivo caso o não possa ser imposto aos indivíduos. Ora, se uma norma não é obrigatória, não passa de mera expectativa de conduta, tornando o futuro desse regramento bastante incerto. Nesse sentido, os positivistas defendem a inserção dos dispositivos relacionados aos direitos humanos na Lei máxima de cada Estado (nas Constituições). Além disso, os mesmo dispositivos devem ser insertos em tratados e convenções internacionais de direitos humanos para solidificar seus preceitos. Prof. Ricardo Gomes 22

23 Nesse sentido, Norberto Bobbio aventa que, tendo em vista a superação da fase de positivação dos direitos humanos, o foco deva ser demovido da fundamentação para a efetividade dos mesmos. Ou seja, devem ser pensados mecanismos para a real aplicação dos direitos humanos. Características principais do POSITIVISMO: a) Mutável; b) Caráter coercitivo das normas; c) Separa o direito da moral; d) Foco na efetividade dos direitos humanos Já o JUSNATURALISMO, defendido por autores como Giorgio del Vecchio, Gustav Radbruch, Dalmo de Abreu Dallari e Fábio Konder Comparato, apontam o indivíduo como centro e fundamento absoluto dos direitos humanos. Assim, nem o tempo, nem a diversidade de culturas, nem a localização geográfica podem extirpar do ser humano seus direitos. Nesse sentido, a dignidade do ser humano é alçada a princípio intangível que deve ser resguardado por todos. É interessante frisar que a concepção de direitos humanos encontra raízes em ideais jusnaturalistas adotados pela Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, documento fruto da Revolução Francesa que é diferente da Declaração Universal adotada pela ONU em Em virtude disso, uma das primeiras nomenclaturas utilizadas para se referir a direitos inalienáveis dos indivíduos enquanto cidadãos era a expressão direitos do homem prevista na Declaração Francesa de 1789, termo hoje em desuso pela doutrina jurídica. O Jusnaturalismo se divide em quatro fases históricas: Jusnaturalismo cosmológico Jusnaturalismo teológico Prof. Ricardo Gomes 23

24 Jusnaturalismo racionalista Jusnaturalismo contemporâneo Para efeitos de concurso público, o candidato deve estar atento principalmente ao jusnaturalismo contemporâneo, visto que este surgiu, justamente, no contexto do fim da Segunda Guerra Mundial, junto com a ONU e a Declaração Universal de Direitos Humanos de Características principais do JUSNATURALISMO: a) Indivíduo como centro e fundamento absoluto dos direitos humanos; b) Foco na dignidade do ser humano; c) Os direitos humanos independem da cultura e da história específica de cada povo; d) Os direitos humanos já existiam antes mesmo da positivação das normas. Dessa forma, os direitos humanos podem ser considerados como um conjunto de normas asseguradoras do bem-estar humano primando por sua dignidade (junção dos 2 fundamentos dos Direitos Humanos: Positivista e Jusnaturalista). Humanos. Na próxima Aula daremos continuidade ao nosso estudo de Direitos Pessoal, este foi apenas um aperitivo. Na próxima Aula continuaremos nosso estudo! De todo modo, curtam alguns exercícios!!!! Abaixo 2 listas de Exercícios: a 1ª com comentários e a 2ª apenas com gabarito. Prof. Ricardo Gomes 24

25 EXERCÍCIOS COMENTADOS QUESTÃO 1 (DPE-RR DEFENSOR PÚBLICO - CESPE ): Na Declaração Universal dos Direitos Humanos, a) Não há menção à remuneração de trabalhos iguais. b) É reconhecida a relação entre o desenvolvimento da personalidade e o caráter de pertença a uma comunidade. c) Ao exercício dos direitos e liberdades por ela assegurados não se sobrepõe propósito ou princípio algum. d) É abordado o conceito de propriedade individual, mas não o de propriedade coletiva. e) Não são reconhecidos deveres de ordem alguma. COMENTÁRIOS: A resposta correta é a letra b. Vamos ver com calma cada uma das alternativas? A letra a é falsa, pois o art. XXIII da Declaração Universal dos Direitos Humanos prevê a seguinte norma: Artigo XXIII 1.Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego. 2. Toda pessoa, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho. (...) A letra b é verdadeira, pois o art. XXIX da Declaração Universal dos Direitos Humanos prevê a seguinte norma: Prof. Ricardo Gomes 25

26 Artigo XXIX 1. Toda pessoa tem deveres para com a comunidade, em que o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível. (...) A letra c é falsa, pois os direitos e liberdades previstos na DUDH podem ser sobrepostos aos propósitos e princípios das Nações Unidas conforme previsão do art. XXIX, parágrafo 3: Artigo XXIX (...) 3. Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exercidos contrariamente aos propósitos e princípios das Nações Unidas. A letra d é falsa, pois o art. XVII contempla tanto a propriedade individual quanto a coletiva, conforme se observa a seguir: Artigo XVI 1. Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer retrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução. 2. O casamento não será válido senão com o livre e pleno consentimento dos nubentes. Artigo XVII 1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. 2.Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade. Estes dois artigos buscam proteger os seguintes direitos: Prof. Ricardo Gomes 26

27 Igualdade entre homens e mulheres Direito à propriedade individual e coletiva A letra e é falsa, pois o art. XXIX, parágrafo 1, é claro ao enunciar que o indivíduo possui deveres com a comunidade onde está inserido. RESPOSTA CERTA: B QUESTÃO 2 (DPU DEFENSOR PÚBLICO - CESPE 2010): Julgue o item a seguir marcando C (Certo) ou E (Errado): Os direitos humanos são indivisíveis, como expresso na Declaração Universal dos Direitos Humanos, a qual englobou os direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais. COMENTÁRIOS: Percebe-se que os direitos humanos são indivisíveis, como expresso na Declaração Universal dos Direitos Humanos, a qual englobou os direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais, ao enunciar diferentes direitos como: Art. XIII - Direito a liberdade de locomoção (direitos civis); Art. XVII - Direito à participação política (direitos políticos); Art. XXI - Direito à propriedade (direito econômico); Art. XXIII - Direito ao trabalho (direito social); Art. XXVII - Direito à cultura (direito cultural). Por fim, cabem os seguintes comentários acerca dos fundamentos dos direitos humanos. Primeiro, é ponto pacífico nessa conversa que os direitos humanos estão fudamentados na DIGNIDADE DA PESSOA Prof. Ricardo Gomes 27

28 HUMANA. Também, da Declaração Universal dos Direitos Humanos, decorrem 3 princípios fundamentais: 1) Inviolabilidade da pessoa humana; 2) Autonomia da pessoa humana; 3) Dignidade da pessoa humana. RESPOSTA CERTA: C QUESTÃO 3 (PC/SP ESCRIVÃO DE POLÍCIA - VUNESP 2013): Consoante o que estabelece expressamente a Declaração Universal dos Direitos Humanos, é correto afirmar que: a) a instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, sendo obrigatório o ensino religioso nas escolas públicas. b) o poder público deve financiar os estudos dos alunos em escolas privadas quando não houver vagas em escolas públicas. c) os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos. d) toda pessoa tem direito à instrução, que será gratuita em todos os graus. e) a instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada na condição econômico-financeira da pessoa. COMENTÁRIOS: A resposta para essa questão está no art. XXVI da Declaração Universal de Direitos Humanos a seguir: Artigo XXVI 1. Toda pessoa tem direito à instrução. A instrução será gratuita, Prof. Ricardo Gomes 28

29 pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito. 2. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz. 3. Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos. A letra a é falsa, pois a Declaração Universal dos Direitos Humanos não obriga o ensino religioso em escolas públicas. A letra b é falsa, pois a Declaração não prevê o referido dever estatal. A letra c é verdadeira, pois o parágrafo 3 do art. XXVI da Declaração é taxativo a enunciar que Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos. A letra d é falsa, pois o direito à instrução será gratuito pelo menos nos graus elementares e fundamentais. Por fim, a letra e é falsa, pois a instrução técnico-profissional e a instrução superior serão acessíveis com base no mérito. RESPOSTA CERTA: C QUESTÃO 4 (DPE/ES DEFENSOR PÚBLICO - CESPE 2012): Julgue o item a seguir marcando C (Certo) ou E (Errado): A universalidade e a indivisibilidade são características próprias da concepção contemporânea dos direitos humanos. Prof. Ricardo Gomes 29

30 COMENTÁRIOS: Os Direitos Humanos são aplicáveis igualitariamente a todos aqueles pertencentes à espécie humana em qualquer lugar, independentemente de cor, etnia, país, governo, classe social, idade etc. TODOS têm, exatamente, os mesmos DIREITOS!! Não há castas, separação e diferenciação entre os humanos (todos são iguais perante a lei). Com base nessas premissas, as Nações Unidas elencaram os direitos inerentes à condição humana. Tais direitos foram insertos em um documento chamado Declaração Universal dos Direitos Humanos, o qual inaugurou a CONCEPÇÃO CONTEMPORÂNEA de direitos humanos, formada pelos valores universalistas e indivisibilidade entre direitos, encontrando-se transcrita a seguir: DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948 Preâmbulo Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada como o reconhecimento a qualquer Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato destinado à destruição de quaisquer dos direitos e liberdades aqui estabelecidos. Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo, (...) Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos dos homens e das mulheres, e que decidiram promover o progresso social e melhores Prof. Ricardo Gomes 30

31 condições de vida em uma liberdade mais ampla, Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos humanos e liberdades fundamentais e a observância desses direitos e liberdades, (...) A Assembléia Geral proclama A presente Declaração Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universais e efetivos, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição. Este longo considerando mostra a importância desse documento para a comunidade internacional, visto que seu viés universalista pretende irradiar por todo o planeta os valores associados à proteção jurídica da dignidade da pessoa humana, em razão de ele ser apenas um ser humano e não em face de uma condição especial que ele possua (condição econômica, de gênero, étnico-racial, social, política, religiosa, etc.). Assim, a Declaração Universal dos Direitos Humanos visava (e visa) romper com uma realidade que se vislumbrava desde os primórdios da humanidade quando as diferentes sociedades estabeleciam status jurídicos diferenciados para as pessoas em razão de algumas das condições especiais mencionadas acima. RESPOSTA CERTA: C QUESTÃO 5 (AL/PB PROCURADOR - FCC 2013): A Declaração Prof. Ricardo Gomes 31

32 Universal dos Direitos Humanos - DUDH, adotada e proclamada pela Resolução 217 A (III) da Assembleia Geral da ONU em 10/12/1948 e assinada pelo Brasil na mesma data, representou o repúdio direto das ideologias que tinham por princípio o desprezo e o desrespeito pelos direitos do homem. As liberdades consideradas como a mais alta aspiração do homem comum, no preâmbulo da DUDH são: a) liberdade ao repouso e lazer, à instrução e à vida cultural. b) liberdade política, de crença e de locomoção. c) liberdade de palavra, de reunião e de opinião. d) liberdade de viver a salvo do temor e da necessidade, de governo e de emprego. e) liberdade de palavra, de crença e de viver a salvo do temor e da necessidade. COMENTÁRIOS: Para responder a esta questão, é imprescindível ver o texto do preâmbulo da Declaração Universal de Direitos Humanos, exposto a seguir: DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948 Preâmbulo Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada como o reconhecimento a qualquer Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato destinado à destruição de quaisquer dos direitos e liberdades aqui estabelecidos. Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo, Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos Prof. Ricardo Gomes 32

33 resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do homem comum, Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de Direito, para que o homem não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra tirania e a opressão, Considerando essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações, Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos dos homens e das mulheres, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla, Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos humanos e liberdades fundamentais e a observância desses direitos e liberdades, Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mais alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso, (...) de letra e. Agora ficou fácil! A alternativa que expressa o enunciado da questão é justamente a RESPOSTA CERTA: E QUESTÃO 6 (PM/PI NUCEPE 2012 ADAPTADA): Julgue o item a seguir marcando C (Certo) ou E (Errado): O núcleo do conceito de Direitos Humanos se encontra no reconhecimento da Prof. Ricardo Gomes 33

34 dignidade da pessoa humana. Essa dignidade expressa num sistema de valores, exerce uma função orientadora sobre a ordem jurídica porquanto estabelece o bom e o justo para o homem. COMENTÁRIOS: Para responder à questão é imprescindível relembrar o próprio conceito de direitos humanos. De acordo com o referido, os Direitos Humanos abarcam os seguintes elementos: Conjunto de Direitos Direitos Humanos Respeito à Dignidade da pessoa humana. Limite ao arbítrio estatal e o estabelecimento de igualdade dos pontos de partida. Para Erivaldo da Silva Oliveira, os direitos humanos correspondem à somatória de valores, de atos e de normas que possibilitam a todos uma vida digna. O núcleo do conceito de Direitos Humanos se encontra no reconhecimento da dignidade da pessoa humana. Essa dignidade expressa num sistema de valores, exerce uma função orientadora sobre a ordem jurídica porquanto estabelece o bom e o justo para o homem. RESPOSTA CERTA: C Prof. Ricardo Gomes 34

35 QUESTÃO 7 (PM/PI NUCEPE 2012 ADAPTADA): Julgue o item a seguir marcando C (Certo) ou E (Errado): Os Direitos Humanos devem privilegiar apenas a parcela da população mais carente, fato que justifica sua própria existência. COMENTÁRIOS: O preâmbulo da Declaração Universal de Direitos Humanos mostra a importância desse documento para a comunidade internacional, visto que seu viés universalista pretende irradiar por todo o planeta os valores associados à proteção jurídica da dignidade da pessoa humana, em razão de ele ser apenas um ser humano e não em face de uma condição especial que ele possua (condição econômica, de gênero, étnico-racial, social, política, religiosa, etc.). Portanto, os direitos humanos não são especificamente aplicados apenas às classes menos favorecidas, ou excluídas de um processo sociopolítico, mas são aplicáveis a todos os grupos, de maneira universalizante (a todos), apesar de que eventuais situações de desigualdade de matriz histórica e social possam vir a ser corrigidas por meio de instrumentos de reparação. Assim, a Declaração Universal dos Direitos Humanos visava (e visa) romper com uma realidade que se vislumbrava desde os primórdios da humanidade quando as diferentes sociedades estabeleciam status jurídicos diferenciados para as pessoas em razão de algumas das condições especiais mencionadas acima. RESPOSTA CERTA: E QUESTÃO 8 (CGU AFC - ESAF 2012 ADAPTADA): Julgue o item a seguir marcando C (Certo) ou E (Errado): Prof. Ricardo Gomes 35

36 Os Fundamentos e Princípios dos Direitos Humanos têm como finalidade a observância e proteção da dignidade da pessoa humana de maneira universal. COMENTÁRIOS: Em primeiro lugar é inevitável afirmar que é ponto pacífico o entendimento de que os direitos humanos estão fundamentados na DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. Também, da Declaração Universal dos Direitos Humanos, decorrem 3 princípios fundamentais: 4) Inviolabilidade da pessoa humana; 5) Autonomia da pessoa humana; 6) Dignidade da pessoa humana. Quanto a observância em caráter universal, a própria Declaração prevê no preâmbulo essa universalidade, conforme se infere a seguir: Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos humanos e liberdades fundamentais e a observância desses direitos e liberdades, Logo, infere-se que a assertiva está correta. RESPOSTA CERTA: C QUESTÃO 9 (CGU AFC - ESAF 2012 ADAPTADA): Julgue o item a seguir marcando C (Certo) ou E (Errado): Direitos Humanos, Direitos Fundamentais e Direitos do Homem não possuem o Prof. Ricardo Gomes 36

37 mesmo significado. Assim, a primeira nomenclatura surgida foi a dos Direitos Fundamentais, a qual remonta a época do jusnaturalismo. COMENTÁRIOS: É interessante frisar que a concepção de direitos humanos encontra raízes em ideais jusnaturalistas adotados pela Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, documento fruto da Revolução Francesa que é diferente da Declaração Universal adotada pela ONU em Em virtude disso, uma das primeiras nomenclaturas utilizadas para se referir a direitos inalienáveis dos indivíduos enquanto cidadãos era a expressão direitos do homem prevista na Declaração Francesa de 1789, termo hoje em desuso pela doutrina jurídica. Por fim, seria o termo DIREITOS HUMANOS expressão equivalente a Direitos Fundamentais? Normalmente, muitos autores empregam as duas expressões como sinônimas, no entanto, há uma diferença técnica entre elas. Apesar de ambas tratarem do mesmo assunto (o conjunto de direitos que visam proteger a dignidade da pessoa humana e limitar o arbítrio estatal), a expressão direitos humanos vai se referir aos direitos ainda não positivados ou que se encontram previstos em tratados internacionais. Já a expressão direitos fundamentais vai se referir ao conjunto de direitos previstos em um específico ordenamento jurídico, ou seja, um sistema de direito positivo de um determinado país. DIREITOS HUMANOS: - Direitos não positivados - Previstos em tratados internacionais X DIREITOS FUNDAMENTAIS: Prof. Ricardo Gomes 37

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