UMA NOVA TÉCNICA PARA MEDIÇÃO DE ESFORÇOS EM PILARES DE CONCRETO. Ronaldo Domingues Vieira Jaime Tupiassú Pinho de Castro

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UMA NOVA TÉCNICA PARA MEDIÇÃO DE ESFORÇOS EM PILARES DE CONCRETO. Ronaldo Domingues Vieira Jaime Tupiassú Pinho de Castro jtcastro@mec.puc-rio."

Transcrição

1 UMA NOVA TÉCNICA PARA MEDIÇÃO DE ESFORÇOS EM PILARES DE CONCRETO Ronaldo Domingues Vieira Jaime Tupiassú Pinho de Castro José Luiz de França Freire Departamento de Engenharia Mecânica, PUC-Rio Trabalho apresentado no COTEQ 2002, Salvador, BA, agosto de As informações e opiniões contidas neste trabalho são de exclusiva responsabilidade do (s) autor(es).

2 UMA NOVA TÉCNICA PARA MEDIÇÃO DE ESFORÇOS EM PILARES DE CONCRETO R. D. Vieira, J. T. P. Castro, J. L. F. Freire Departamento de Engenharia Mecânica, PUC-Rio SINÓPSE Propõe-se um método simples e efetivo para medir esforços em componentes estruturais de concreto, usando extensômetros de resistência elétrica (strain-gages) para determinar as deformações que são relaxadas após a execução de quatro cortes em torno do extensômetro. A geometria destes cortes lembra a conhecida figura do JOGO DA VELHA. O desenvolvimento desta nova metodologia é apresentado e discutido, e seu uso prático, confiável e relativamente simples, é ilustrado por uma aplicação não-trivial: a medição de esforços de compressão que estavam atuando sobre pilares de concreto que precisavam ser macaqueados e reconcretados em um novo ponto de apoio. 1. INTRODUÇÃO Medir esforços que atuam em componentes estruturais de concreto, tais como vigas, colunas e pilares, é freqüentemente necessário em obras de recuperação, reforço e repotencialização estrutural. Avaliações de integridade estrutural também requerem o conhecimento dos esforços que efetivamente estão atuando nos componentes da estrutura. Talvez a técnica mais usada neste tipo de medição é a do macaco plano. Mas esta técnica requer cortes profundos nos componentes estruturais, e apresenta grandes dispersões nos resultados das medições. O método extensométrico do furo cego, técnica padrão para a medição de tensões residuais em componentes metálicos, também tem sido usado para medir tensões e esforços atuantes em colunas de antigas obras de arte [1-]. O método apresentado neste trabalho é mais simples que os descritos acima. Como o método do furo cego, ele baseia-se na medição extensométrica das deformações que são relaxadas quando cortes próximos do extensômetro são realizados [1]. Entretanto, em vez de uma roseta especial ele usa apenas um extensômetro (pois colunas em geral trabalham sob estados uniaxiais de tensão), e não depende da qualidade nem da centragem do furo, requisitos essenciais para o sucesso do método do furo cego. A metodologia apresentada neste trabalho, até onde alcança o conhecimento dos autores, é inédita. Ela é denominada de técnica do JOGO DA VELHA pela forma dos 4 cortes em torno do extensômetro, e pode ser considerada não-destrutiva, pois só requer pequenos cortes localizados em torno da região instrumentada. Sua aplicação em princípio é restrita à medição de esforços uniaxiais, como os gerados pela superposição de momentos fletores e cargas normais em colunas e vigas, mas ela pode ser usada para separar estes esforços, como ilustrado no exemplo apresentado abaixo.

3 2. BASE DA TÉCNICA Para separar o momento fletor da carga normal num membro estrutural sujeito a esforços uniaxiais, são necessários pelo menos extensômetros uniaxiais de resistência elétrica colados de forma distribuída numa única seção transversal, na qual o fletor não seja nulo. Isto porque são necessárias equações independentes para separar as duas componentes de flexão, Mx e My, da carga normal F. Rosetas extensométricas só são essenciais quando os componentes trabalham sob cargas biaxiais. Os extensômetros devem ser grandes em relação ao tamanho característico da anisotropia intrínseca do material (e.g., tamanho de grão em metais), e pequenos em relação aos gradientes de deformação atuantes na estrutura. Sua colagem e proteção devem ser feitas por técnicas apropriadas. A área do extensômetro deve ser suficiente para dissipar o calor gerado pela excitação elétrica, sem aumentar significativamente sua temperatura. No caso do concreto, em particular, estes pré-requisitos devem ser estritamente observados. Os sinais dos extensômetros são inicialmente balanceados (para obter-se leitura zero) e em seguida são realizados quatro cortes ao redor de cada extensômetro ou roseta. A disposição dos cortes tem a imagem do JOGO DA VELHA, com o extensômetro (ou roseta) no quadrado central. A Figura 1 mostra um ponto instrumentado por esta técnica. Figura 1: Ponto de medição característico da técnica do JOGO DA VELHA Os cortes têm a finalidade de isolar mecanicamente a face instrumentada da região secionada, garantindo que nenhuma deformação proveniente dos esforços atuantes sobre o

4 componente continue atuando sobre o extensômetro. A remoção de material tensionado pelos cortes causa uma relaxação localizada das tensões e a redistribuição das deformações no material sob o extensômetro. A deformação medida pelo extensômetro após os cortes (causada pelo alívio das tensões), é igual à deformação que atuava no ponto instrumentado (causada pelos esforços antes atuantes) com o sinal invertido. Os esforços atuantes podem ser calculados a partir destas deformações medidas, usando as propriedades elásticas do material e as dimensões do componente estrutural. A incerteza dos valores destes esforços depende: (i) da incerteza das deformações medidas; (ii) da incerteza do valor do módulo de elasticidade sob o ponto instrumentado (muito importante no caso do concreto); e (iii) da incerteza das dimensões do componente.. PROFUNDIDADE E DISTÂNCIA ENTRE OS CORTES Para minimizar sua profundidade, os quatro cortes precisam ser realizados o mais próximo possível do extensômetro, mas não podem provocar fissuras na região onde o extensômetro está instalado. Os cortes devem ter uma relação R entre a profundidade p e a distância entre os cortes paralelos d que garanta que toda a superfície sob o extensômetro teve suas deformações completamente relaxadas. Foram realizados estudos fotoelásticos e por elementos finitos para determinar e otimizar esta relação R. Nestes estudos utilizou-se modelos planos, os quais permitem a observação das distribuições da tensão s z, axial ao modelo e perpendicular aos cortes. A Figura 2 mostra uma seqüência de quatro modelos planos de elementos finitos com relações R = p/d variando de 0,1 a 0,5. Observa-se o mapa de tonalidades que mostra a distribuição da tensão perpendicular aos cortes (s z). A tonalidade mais escura representa s z = 0. Com a relação R = 0,1 observa-se que apenas as proximidades dos cortes foram aliviadas. Com R = 0,2, uma região superficial de aproximadamente 0% entre os cortes ainda está tensionada. Já com R = 0, e R = 0,5, observa-se que toda a superfície entre os cortes (onde o extensômetro estaria colado) está sob tensão zero, isto é, que as tensões nesta região foram completamente relaxadas. Assim, conservadoramente, este estudo demonstrou que a profundidade dos cortes deve ser maior do que a metade da distância entre cada dois cortes paralelos. região descarregada Figura 2: Previsão por elementos finitos do alívio das tensões entre os cortes

5 4. TAMANHO DO EXTENSÔMETRO O concreto é um material com propriedades mecânicas muito heterogêneas, devido às naturais variações do tamanho e qualidade da brita, não-uniformidade da mistura argamassa-brita, etc. Assim, os extensômetros para concreto devem ter base de medida grande em relação às heterogeneidades deste material, para minimizar principalmente sua sensibilidade às variações localizadas no módulo de elasticidade do concreto. Enquanto os extensômetros para aços raramente têm base de medida superior a 10mm, são comuns para concreto extensômetros com 25, 50 ou 100mm de base de medida. Entretanto, extensômetros muito grandes são inconvenientes para a técnica aqui proposta, pois requerem cortes muito profundos. Estes, além de difíceis de executar manualmente, podem causar mudanças significativas na seção transversal resistente do componente, provocando uma redistribuição dos esforços que influa nos valores de deformação medidos em outros pontos da mesma seção transversal. Além disso, como em estruturas de concreto é raro encontrar revestimentos de armadura com sobrespessura maior que 50mm, cortes mais profundos podem secionar os vergalhões, o que deve ser evitado. Por isso, escolheu-se extensômetros com 25 mm de base de medida para aplicar a técnica do JOGO DA VELHA. Eles requerem cortes menos profundos, os quais causam pequenas (ou nenhuma) influência na maioria dos componentes de concreto, mas tendem a gerar maiores variações nos resultados das medições e só podem ser usados em concretos não muito heterogêneos. Uma forma de minimizar a influência do tamanho do extensômetro sobre os resultados é prevista no tratamento das medidas descrito a seguir. 5. TRATAMENTO DAS MEDIDAS Para que as deformações em todos os pontos de uma seção de um pilar sejam idênticas é preciso que: (i) a força axial esteja perfeitamente centrada e não gere momentos fletores; (ii) o material seja homogêneo; e (iii) a superfície pilar seja uniforme, sem irregularidades geométricas que causem concentração local de tensões. Mas na prática, pequenas excentricidades na aplicação da força de compressão e/ou rotações de vigas engastadas no topo dos pilares provocam momentos fletores que não podem ser desprezados. Além disso, as heterogeneidades normais do concreto provavelmente induzem variações localizadas no módulo de elasticidade do pilar, e modificam localmente os estados de tensão atuantes, que podem se tornar não uniformes ou até não uniaxiais (mesmo que, em escala macroscópica, o valor médio esperado para estes campos seja um valor uniaxial uniforme). Assim, as deformações axiais atuantes numa mesma seção transversal de um pilar de concreto real variam devido a: (i) esforços de flexão superpostos às forças axiais; (ii) heterogeneidades localizadas no valor do módulo de elasticidade do concreto; e (iii) alteração localizada nos campos de tensões. A determinação da força axial atuante em um pilar real não pode, então, se basear na simples relação uniaxial Fz/A = E e z, mesmo que as tensões sejam uniaxiais sob o extensômetro. A metodologia de cálculo apresentada a seguir permite tratar adequadamente estas fontes de variação das deformações atuantes.

6 6. ESFORÇOS AXIAIS E DE MOMENTO FLETOR Macroscopicamente, a deformação (uni)axial e z é composta por parcelas referentes ao esforço axial Fz e às componentes Mx e My do momento fletor, as quais se deseja medir. Assim, supondo que o pilar (de concreto) tenha módulo de elasticidade (uniforme) E e seção transversal circular (como no caso prático apresentado abaixo) de diâmetro D, a deformação e z1 atuante no extensômetro 1, colado na superfície do pilar fazendo um ângulo a 1 com o eixo x escolhido como referência, é dada por: 4Fz 2Mx 2My E e z1 = + sena cos a 1 (1) pd pd pd Para se calcular os valores das incógnitas Fz, Mx e My, deve-se conhecer as deformações atuantes em no mínimo três pontos diferentes na superfície de uma mesma seção transversal do pilar onde o fletor não seja nulo, ou seja [F] =E [C] - 1. [e], onde Ø Fz ø [ F] = Mx, ŒŒ œœ º My ß Øez ø 1 [ e] = ez 2 e ŒŒŒ º ez œœœ ß Ø 2 4/ pd 2sena ø 1 / pd 2cos a1 / pd 2 [ C] = 4/ pd 2sena2 / pd 2cos a 2 / pd (2) ŒŒŒ 2 4/ pd 2sena p a p œœœ º / D 2cos / D ß Esta equação assume seção reta circular, estado uniaxial de tensões (composto pela superposição de tensões normais geradas pela carga compressiva e pelo momento fletor induzido pela sua excentricidade) e módulo de elasticidade uniforme. Para outras seções retas, deve-se resolver o problema elástico correspondente. A variação do módulo de e- lasticidade é discutida a seguir. 7. HETEROGENEIDADES PONTUAIS DO MÓDULO DE ELASTICIDADE Como tensões não são diretamente mensuráveis (só se pode calculá-las a partir das deformações medidas), e como são as tensões que se relacionam com os esforços, deve-se conhecer as propriedades elásticas do material para determinar os esforços atuantes no pilar. Na técnica em questão, a (variação de) deformação que o extensômetro (inicialmente balanceado) mede é causada pelo alívio local da tensão normal induzido pelos cortes em torno do ponto instrumentado. Mas uma força axial pura pode causar tensões diferentes numa mesma seção do pilar se o material tiver diferentes propriedades elásticas nos pontos instrumentados. Por exemplo, se o módulo do concreto sob o ponto 1 for E = 20GPa e sob o ponto 2 E = 40GPa, a tensão aliviada no ponto 1 será (em primeira aproximação) a metade da tensão aliviada no ponto 2. Como é praticamente impossível conhecer o módulo de elasticidade pontual do concreto, resta à metodologia de cálculo dos esforços considerar um único módulo de elasticidade, e conviver com as incertezas resultantes desta hipótese. Mas a influência da incerteza inerente ao módulo de elasticidade do concreto pode ser minimizada através da medição redundante de deformações, não em apenas três, mas em um número maior de pontos de uma mesma seção.

7 O cálculo dos valores de força e momentos é feito para cada três valores de deformações medidos, conseguindo-se N valores (diferentes) para Fz, Mx e My, onde N é a combinação do número de medidas, a. Por exemplo, se são conhecidas as deformações em 4 pontos, N = 4, e em 5 pontos, N = 10. Como em qualquer estatística, a média dos N valores calculados é uma estimativa dos valores reais que melhora à medida que N cresce, e a avaliação da sua dispersão permite estimar melhor a incerteza da medição. Uma pequena variação entre os valores calculados de Fz indica que o módulo de elasticidade sob os pontos de medição não variou muito ou que o tamanho do extensômetro foi adequado às heterogeneidades daquele concreto. Já uma grande variação indica que um extensômetro com maior base de medida deva ser utilizado ou que se deva executar a medição em um maior número de pontos para aumentar N. Ao invés de se trabalhar com as médias dos N valores calculados, tarefa que aliás se torna trabalhosa demais quando N cresce, pode-se calcular Fz, Mx e My diretamente pelo método de mínimos quadrados para a solução de problemas sobredeterminísticos [4]: [F] = [C T C] -1 [C T e] () Nesta equação, C é uma matriz de colunas e tantas linhas quanto forem os pontos instrumentados e e é o vetor coluna cujas linhas correspondem aos valores de deformações medidas para cada um dos pontos. É importante observar que a incerteza dos valores dos esforços calculados ainda é dependente da incerteza do valor de E utilizado no cálculo, mas a influência de sua natural variação devido às heterogeneidade pontuais do concreto que são mais ou menos sentidas pelos extensômetros, dependendo do seu tamanho, são assim minimizadas. 8. APLICAÇÃO DA TÉCNICA A abertura de galerias metroviárias muitas vezes requer a mudança nos pontos de apoio de fundações de prédios. A técnica do JOGO DA VELHA foi aplicada para se determinar a força axial atuante num pilar do tipo tubulão que compunha parte da fundação de um prédio comercial. Esta força devia ser medida tão precisamente quanto possível, pois ela seria aplicada durante o macaqueamento do tubulão, permitindo que este fosse cortado e reconcretado para apoiar-se sobre um setor reforçado do arco da galeria metroviária. As condições de campo eram severas, pois os quatro pontos instrumentados numa seção transversal do tubulão situavam-se no interior de um poço escavado ao seu redor. Uma inspeção visual mostrou que o concreto era muito irregular, devido à natureza e ao tamanho da brita utilizada. Foram observadas britas bem grandes ao lado de britas pequenas e de diferentes colorações. Procurou-se instrumentar pontos que, visualmente, apresentassem a menor heterogeneidade possível. A Figura 4 mostra um esboço da localização e do posicionamento dos pontos de medição na seção instrumentada do tubulão. A seguir resume-se as técnicas extensométrica e de secionamento aplicadas.

8 Figura 4: Seção transversal do tubulão, mostrando a localização e o posicionamento dos pontos de medição (D = 824mm, a = ângulo entre o eixo x e o ponto que está sendo considerado, a 1 = 0, a 2 = 0,9, a =,02 e a 4 =,8 radianos) 8.1 Técnica Extensométrica e de Secionamento Extensômetros Marca: Excel Engenharia de Sensores Ltda. Tipo: PA BA-120-L, para concreto Gage Factor: 2,16 ±1% Base de Medida: 25 mm Colagem, Proteção e Cabeamento Adesivo: Epóxi de dois componentes, Ciba-Geigy, AV18/HV998 Proteção: Camada simples de silicone para extensometria Cabeamento: fios, AWG 26, blindado Condicionador de Sinais Extensométricos Modelo: Condicionador Vishay, P-500 Secionamento Equipamento: Serra de disco diamantado, marca Makita, mod Disco: Diamangeo Expert Turbo, diâmetro 4,5, corte a seco Secionamento: O secionamento foi incremental nas profundidades de 10, 20 e 1mm (final), para evitar fissuras no concreto e minimizar aquecimento. Incerteza das Medições A incerteza global dos resultados das deformações medidas foi avaliada em ± 5 µm/m.

9 8.2 Resultados Extensômetros são sensíveis a variações de temperatura. O secionamento do concreto provoca aquecimento no ponto instrumentado e, logo após o corte, o valor lido no extensômetro é composto por uma parcela causada pela deformação aliviada pelos cortes (parcela de interesse e independente do tempo) e por outra parcela causada pelo aumento de temperatura. Esta desaparece quando o extensômetro retorna à temperatura ambiente. Por isso, após o término dos cortes, as leituras eram realizadas a cada 5 minutos até obter-se a estabilização do valor lido, o que ocorria entre 15 e 0 minutos após os cortes, dependendo da sua dificuldade. A Tabela 1 apresenta os valores das deformações lidas após a estabilização da leitura, e as distâncias entre os cortes ao redor dos extensômetros. Todos os cortes foram realizados com a profundidade de 1mm, maior do que a metade da distância entre cada dois cortes paralelos. Tabela 1: Resultados das Medições ponto 1 ponto 2 ponto ponto 4 distância entre cortes verticais [mm] distância entre cortes horizontais [mm] deformação medida [µm/m] A grande variação entre os valores das deformações medidas indica que momentos fletores atuavam sobre o tubulão. No entanto, todos os sinais foram trativos, indicando que nestes pontos atuavam deformações compressivas, como seria esperado. Para o cálculo dos esforços estes sinais algébricos precisam ser invertidos. Por exemplo, os cortes aliviaram uma deformação trativa de 118 µm/m no ponto 2, significando que neste ponto atuava uma deformação compressiva de -118µm/m. A medição de deformações foi realizada em quatro pontos, permitindo quatro cálculos de Fz, Mx e My, combinando os extensômetros a. Os valores calculados mostraram uma variação bem pequena, apesar do extensômetro ter apenas 25mm de base de medida e das heterogeneidades do concreto observadas na seção de medição. Assim, a grande variação nos valores das deformações medidas, apresentadas na Tabela 1, não resultaram em variações grandes nos valores dos esforços calculados. Isto demonstra que os resultados das medições de deformação não devem ser precipitadamente julgados. A Tabela 2 mostra os esforços calculados, em função do módulo de elasticidade do concreto. Assumindo para o módulo de elasticidade deste concreto E = 0GPa, segundo recomendação do projetista, apresenta-se na Tabela os valores calculados para Fz, Mx e My, juntamente com as variações observadas em relação ao valor médio. Os três esforços calculados usando-se o método dos mínimos quadrados aplicado simultaneamente aos quatro pontos instrumentados são mostrados na última coluna da Tabela.

10 Tabela 2: Resultados Tratados Força compressiva Fz combinação dos pontos de medição média -6,72 E -60,41 E -6,14 E -59,27 E -61,64 E Momento Fletor Mx 098 E 2925 E 2141 E 2261 E 2606 E Momento Fletor My E -46 E E -665 E -40 E Tabela : Resultados dos Esforços valor médio maior valor medido menor valor medido variação observada mínimos quadrados Força compressiva Fz -188,5 t -194,9 t -181, t 7,2% -185 t Momento Fletor Mx 8,0 t m 9,5 t m 6,5 t m 7% 8,0 t m Momento Fletor My -12, t m -1, t m -11,2 t m 17% -12,2 t m Momento Resultante 14,7 t m 16, t m 12,9 t m 2% 14,6 t m (Mx 2 + My 2 ) 1/2 É importante observar que a repetibilidade dos resultados da força compressiva obtida com as 4 combinações foi excelente. Além disso, o valor médio medido foi bem próximo do esperado (a carga nominal na fundação era 200t, 10kN). A repetibilidade dos valores e dos sinais algébricos dos momentos Mx e My também pode ser considerada boa. A força compressiva de 188,5t, se aplicada a apenas 8cm fora do centro do tubulão, provocaria o momento fletor resultante calculado. Em um tubulão com aproximadamente 82cm de diâmetro, esta excentricidade, além de possível, é bastante provável. 9. CONCLUSÕES O método do JOGO DA VELHA para medir esforços em componentes estruturais foi desenvolvido e aplicado num tubulão de concreto. A técnica extensométrica combinada com secionamentos para alívio de tensões mostrou-se simples e eficaz para determinar os esforços atuantes, obtendo resultados realistas para o componente em questão, demonstrando que este método pode ser considerado eficiente e confiável. 10. REFERÊNCIAS [1] Lu,J. Handbook of Measurement of Residual Stresses, SEM [2] Barralb,J. et. al. Stress Measurement on Ancient Structures, Experimental Techniques, v.19, n., pp.9-11, [] Steffens,S.K. Experimental Determination of Stress on an 11 th Century Gypsum Column in the Crypt of an Ancient German Church, Experimental Techniques, v.25, n.1, pp.21-24, [4] Sanford,R.J. Application of the Least-Square Method to Photoelastic Analysis, Experimental Mechanics, v.20, pp , 1980.

5ª LISTA DE EXERCÍCIOS PROBLEMAS ENVOLVENDO FLEXÃO

5ª LISTA DE EXERCÍCIOS PROBLEMAS ENVOLVENDO FLEXÃO Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Departamento de Construção e Estruturas Professor: Armando Sá Ribeiro Jr. Disciplina: ENG285 - Resistência dos Materiais I-A www.resmat.ufba.br 5ª LISTA

Leia mais

Caso (2) X 2 isolado no SP

Caso (2) X 2 isolado no SP Luiz Fernando artha étodo das Forças 6 5.5. Exemplos de solução pelo étodo das Forças Exemplo Determine pelo étodo das Forças o diagrama de momentos fletores do quadro hiperestático ao lado. Somente considere

Leia mais

4. Programa Experimental

4. Programa Experimental 4. Programa Experimental Para a determinação das propriedades de deformabilidade e resistência dos arenitos em estudo a serem utilizados no modelo numérico, foram executados ensaios de compressão simples

Leia mais

RESUMO 2 - FÍSICA III

RESUMO 2 - FÍSICA III RESUMO 2 - FÍSICA III CAMPO ELÉTRICO Assim como a Terra tem um campo gravitacional, uma carga Q também tem um campo que pode influenciar as cargas de prova q nele colocadas. E usando esta analogia, podemos

Leia mais

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS UFBA-ESCOLA POLITÉCNICA-DCTM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS ROTEIRO DE AULAS CONCRETO FRESCO Unidade III Prof. Adailton de O. Gomes CONCRETO FRESCO Conhecer o comportamento

Leia mais

INSPEÇÃO BASEADA EM RISCO SEGUNDO API 581 APLICAÇÃO DO API-RBI SOFTWARE

INSPEÇÃO BASEADA EM RISCO SEGUNDO API 581 APLICAÇÃO DO API-RBI SOFTWARE INSPEÇÃO BASEADA EM RISCO SEGUNDO API 581 APLICAÇÃO DO API-RBI SOFTWARE Carlos Bruno Eckstein PETROBRAS/CENPES/PDEAB/Engenharia Básica de Equipamentos Edneu Jatkoski PETROBRAS/REPLAN/MI/Inspeção de Equipamentos

Leia mais

ENSAIO DE LIGAÇÃO PILAR PRÉ-MOLDADO FUNDAÇÃO MEDIANTE CHAPA DE BASE

ENSAIO DE LIGAÇÃO PILAR PRÉ-MOLDADO FUNDAÇÃO MEDIANTE CHAPA DE BASE ENSAIO DE LIGAÇÃO PILAR PRÉ-MOLDADO FUNDAÇÃO MEDIANTE CHAPA DE BASE 53 ENSAIO DE LIGAÇÃO PILAR PRÉ-MOLDADO FUNDAÇÃO MEDIANTE CHAPA DE BASE Mounir K. El Debs Toshiaki Takeya Docentes do Depto. de Engenharia

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3 Linhas de Força Mencionamos na aula passada que o físico inglês Michael Faraday (79-867) introduziu o conceito de linha de força para visualizar a interação elétrica entre duas cargas. Para Faraday, as

Leia mais

Forças internas. Objetivos da aula: Mostrar como usar o método de seções para determinar as cargas internas em um membro.

Forças internas. Objetivos da aula: Mostrar como usar o método de seções para determinar as cargas internas em um membro. Forças internas Objetivos da aula: Mostrar como usar o método de seções para determinar as cargas internas em um membro. Generalizar esse procedimento formulando equações que podem ser representadas de

Leia mais

a 1 x 1 +... + a n x n = b,

a 1 x 1 +... + a n x n = b, Sistemas Lineares Equações Lineares Vários problemas nas áreas científica, tecnológica e econômica são modelados por sistemas de equações lineares e requerem a solução destes no menor tempo possível Definição

Leia mais

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente:

Ivan Guilhon Mitoso Rocha. As grandezas fundamentais que serão adotadas por nós daqui em frente: Rumo ao ITA Física Análise Dimensional Ivan Guilhon Mitoso Rocha A análise dimensional é um assunto básico que estuda as grandezas físicas em geral, com respeito a suas unidades de medida. Como as grandezas

Leia mais

2 Materiais e Métodos

2 Materiais e Métodos 1 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DE VIGAS REFORÇADAS POR ACRÉSCIMO DE CONCRETO À FACE COMPRIMIDA EM FUNÇÃO DA TAXA DE ARMADURA LONGITUDINAL TRACIONADA PRÉ-EXISTENTE Elias Rodrigues LIAH; Andréa Prado Abreu REIS

Leia mais

( ) ( ) ( ( ) ( )) ( )

( ) ( ) ( ( ) ( )) ( ) Física 0 Duas partículas A e, de massa m, executam movimentos circulares uniormes sobre o plano x (x e representam eixos perpendiculares) com equações horárias dadas por xa ( t ) = a+acos ( ωt ), ( t )

Leia mais

CAPÍTULO 1 MEDIÇÃO E O ERRO DE MEDIÇÃO

CAPÍTULO 1 MEDIÇÃO E O ERRO DE MEDIÇÃO CAPÍTULO 1 MEDIÇÃO E O ERRO DE MEDIÇÃO 1.1. Definições do Vocabulário Internacional de Metrologia (VIM) Metrologia: Ciência das medições [VIM 2.2]. Medição: Conjunto de operações que têm por objectivo

Leia mais

MEDIDAS MAGNÉTICAS DE PINTURAS EM CERÂMICA E PINTURAS RUPESTRES

MEDIDAS MAGNÉTICAS DE PINTURAS EM CERÂMICA E PINTURAS RUPESTRES MEDIDAS MAGNÉTICAS DE PINTURAS EM CERÂMICA E PINTURAS RUPESTRES Aluno: Fernando Cardoso Emiliano Ribeiro Orientador: Paulo Costa Ribeiro Introdução Realizamos no campo de medidas magnéticas de vasos e

Leia mais

Estudo Comparativo de Cálculo de Lajes Analogia de grelha x Tabela de Czerny

Estudo Comparativo de Cálculo de Lajes Analogia de grelha x Tabela de Czerny Estudo Comparativo de Cálculo de Lajes Analogia de grelha x Tabela de Czerny Junior, Byl F.R.C. (1), Lima, Eder C. (1), Oliveira,Janes C.A.O. (2), 1 Acadêmicos de Engenharia Civil, Universidade Católica

Leia mais

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Assunto: Cálculo de Pilares Prof. Ederaldo Azevedo Aula 4 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP

Leia mais

I CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL X ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO

I CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL X ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO I CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL X ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO 18-21 julho 2004, São Paulo. ISBN 85-89478-08-4. DESENVONVIMENTO DE EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS

Leia mais

Observação do Contato Concreto-Solo da Ponta de Estacas Hélice Contínua

Observação do Contato Concreto-Solo da Ponta de Estacas Hélice Contínua Observação do Contato Concreto-Solo da Ponta de Estacas Hélice Contínua Rubenei Novais Souza Petrobras S/A Rio de Janeiro - Brasil RESUMO: O trabalho apresenta uma verificação expedita realizada em uma

Leia mais

Hoje estou elétrico!

Hoje estou elétrico! A U A UL LA Hoje estou elétrico! Ernesto, observado por Roberto, tinha acabado de construir um vetor com um pedaço de papel, um fio de meia, um canudo e um pedacinho de folha de alumínio. Enquanto testava

Leia mais

1. Definição dos Elementos Estruturais

1. Definição dos Elementos Estruturais A Engenharia e a Arquitetura não devem ser vistas como duas profissões distintas, separadas, independentes uma da outra. Na verdade elas devem trabalhar como uma coisa única. Um Sistema Estrutural definido

Leia mais

As fundações podem ser classificadas como rasas ou profundas, diretas ou indiretas.

As fundações podem ser classificadas como rasas ou profundas, diretas ou indiretas. Memória de cálculo de fundações 1. Classificação As fundações podem ser classificadas como rasas ou profundas, diretas ou indiretas. As fundações rasas podem ser sapatas (isoladas ou corridas) e radiers

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

Um capacitor é um sistema elétrico formado por dois condutores separados por um material isolante, ou pelo vácuo.

Um capacitor é um sistema elétrico formado por dois condutores separados por um material isolante, ou pelo vácuo. Capacitores e Dielétricos Um capacitor é um sistema elétrico formado por dois condutores separados por um material isolante, ou pelo vácuo. Imaginemos uma configuração como a de um capacitor em que os

Leia mais

Lei de Gauss Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Lei de Gauss Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Lei de Gauss Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. A lei de Gauss é a lei que estabelece a relação entre o fluxo de campo elétrico que passa através de uma superfície fechada com a carga elétrica que

Leia mais

EXERCÍCIOS DE ESTRUTURAS DE MADEIRA

EXERCÍCIOS DE ESTRUTURAS DE MADEIRA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL,ARQUITETURA E URBANISMO Departamento de Estruturas EXERCÍCIOS DE ESTRUTURAS DE MADEIRA RAFAEL SIGRIST PONTES MARTINS,BRUNO FAZENDEIRO DONADON

Leia mais

SUPERESTRUTURA estrutura superestrutura infra-estrutura lajes

SUPERESTRUTURA estrutura superestrutura infra-estrutura lajes SUPRSTRUTUR s estruturas dos edifícios, sejam eles de um ou vários pavimentos, são constituídas por diversos elementos cuja finalidade é suportar e distribuir as cargas, permanentes e acidentais, atuantes

Leia mais

Espelhos Esféricos Gauss 2013

Espelhos Esféricos Gauss 2013 Espelhos Esféricos Gauss 2013 1. (Unesp 2012) Observe o adesivo plástico apresentado no espelho côncavo de raio de curvatura igual a 1,0 m, na figura 1. Essa informação indica que o espelho produz imagens

Leia mais

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010. Matemática Essencial Extremos de funções reais Departamento de Matemática - UEL - 2010 Conteúdo Ulysses Sodré http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = =

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = = Energia Potencial Elétrica Física I revisitada 1 Seja um corpo de massa m que se move em linha reta sob ação de uma força F que atua ao longo da linha. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo

Leia mais

Capítulo 02. Resistores. 1. Conceito. 2. Resistência Elétrica

Capítulo 02. Resistores. 1. Conceito. 2. Resistência Elétrica 1. Conceito Resistor é todo dispositivo elétrico que transforma exclusivamente energia elétrica em energia térmica. Simbolicamente é representado por: Assim, podemos classificar: 1. Condutor ideal Os portadores

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL Física Experimental III - Medidas Elétricas Objetivo O objetivo desta prática é aprender a fazer medições de resistência, tensão

Leia mais

Relações entre tensões e deformações

Relações entre tensões e deformações 3 de dezembro de 0 As relações entre tensões e deformações são estabelecidas a partir de ensaios experimentais simples que envolvem apenas uma componente do tensor de tensões. Ensaios complexos com tensões

Leia mais

Engenharia Diagnóstica

Engenharia Diagnóstica Engenharia Diagnóstica Ensaios Não Destrutivos - END Concreto Armado e Instalações PATOLOGIAS, DANOS E ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL ENG. LEONARDO MEDINA ROSARIO,ESP,MBA Engenharia Diagnóstica

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CONCEITO Estacas são importantes e comuns elementos

Leia mais

Análise Numérica em Uma Estrutura de Contenção do Tipo Estaca Justaposta Grampeada Assente no Solo Poroso no Distrito Federal

Análise Numérica em Uma Estrutura de Contenção do Tipo Estaca Justaposta Grampeada Assente no Solo Poroso no Distrito Federal Análise Numérica em Uma Estrutura de Contenção do Tipo Estaca Justaposta Grampeada Assente no Solo Poroso no Distrito Federal Alexandre Gil Batista Medeiros e Renato Pinto da Cunha Departamento de Engenharia

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENG03108 MEDIÇÕES TÉRMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENG03108 MEDIÇÕES TÉRMICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ENG03108 MEDIÇÕES TÉRMICAS ANÁLISE DA EFICIÊNCIA TÉRMICA DE ISOLAMENTOS EM AQUECIMENTO E RESFRIAMENTO

Leia mais

UERJ CRR FAT Disciplina ENSAIOS DE MATERIAIS A. Marinho Jr

UERJ CRR FAT Disciplina ENSAIOS DE MATERIAIS A. Marinho Jr Tópico 05 ENSAIOS MECÂNICOS - DUREZA Parte A - Dureza Brinell Introdução A dureza de um material é uma propriedade difícil de definir, que tem diversos significados dependendo da experiência da pessoa

Leia mais

Correlação e Regressão Linear

Correlação e Regressão Linear Correlação e Regressão Linear A medida de correlação é o tipo de medida que se usa quando se quer saber se duas variáveis possuem algum tipo de relação, de maneira que quando uma varia a outra varia também.

Leia mais

Análise numérica de fundações diretas de aerogeradores Carlos A. Menegazzo Araujo, Dr. 1, André Puel, Msc 2, Anderson Candemil 3

Análise numérica de fundações diretas de aerogeradores Carlos A. Menegazzo Araujo, Dr. 1, André Puel, Msc 2, Anderson Candemil 3 Análise numérica de fundações diretas de aerogeradores Carlos A. Menegazzo Araujo, Dr. 1, André Puel, Msc 2, Anderson Candemil 3 1 MENEGAZZO Projeto e Consultoria Ltda / carlos.menegazzo@gmail.com 2 IFSC

Leia mais

Medida da velocidade de embarcações com o Google Earth

Medida da velocidade de embarcações com o Google Earth UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de Física Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física Mestrado Profissional em Ensino de Física Medida da velocidade de embarcações com o Google Earth

Leia mais

Capítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL. Introdução

Capítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL. Introdução Capítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL Esta aula apresenta o princípio de funcionamento dos motores elétricos de corrente contínua, o papel do comutador, as características e relações

Leia mais

3. Programa Experimental

3. Programa Experimental 3. Programa Experimental 3.1. Considerações Iniciais Este estudo experimental foi desenvolvido no laboratório de estruturas e materiais (LEM) da PUC- Rio e teve o propósito de estudar o comportamento de

Leia mais

Exercícios Teóricos Resolvidos

Exercícios Teóricos Resolvidos Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Exercícios Teóricos Resolvidos O propósito deste texto é tentar mostrar aos alunos várias maneiras de raciocinar

Leia mais

Ensaio de torção. Diz o ditado popular: É de pequenino que

Ensaio de torção. Diz o ditado popular: É de pequenino que A UU L AL A Ensaio de torção Diz o ditado popular: É de pequenino que se torce o pepino! E quanto aos metais e outros materiais tão usados no nosso dia-a-dia: o que dizer sobre seu comportamento quando

Leia mais

Utilização do SOLVER do EXCEL

Utilização do SOLVER do EXCEL Utilização do SOLVER do EXCEL 1 Utilização do SOLVER do EXCEL José Fernando Oliveira DEEC FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO MAIO 1998 Para ilustrar a utilização do Solver na resolução de

Leia mais

27 Tolerância geométrica

27 Tolerância geométrica A U A UL LA Tolerância geométrica de posição Um problema Como se determina a tolerância de posição de peças conjugadas para que a montagem possa ser feita sem a necessidade de ajustes? Essa questão é abordada

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Princípios de Instrumentação Biomédica. Módulo 4

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Princípios de Instrumentação Biomédica. Módulo 4 Universidade Federal do Rio de Janeiro Princípios de Instrumentação Biomédica Módulo 4 Faraday Lenz Henry Weber Maxwell Oersted Conteúdo 4 - Capacitores e Indutores...1 4.1 - Capacitores...1 4.2 - Capacitor

Leia mais

OBJETIVO Verificar as leis da Reflexão Verificar qualitativamente e quantitativamente a lei de Snell. Observar a dispersão da luz em um prisma.

OBJETIVO Verificar as leis da Reflexão Verificar qualitativamente e quantitativamente a lei de Snell. Observar a dispersão da luz em um prisma. UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA CURSO DE FÍSICA LABORATÓRIO ÓPTICA REFLEXÃO E REFRAÇÃO OBJETIVO Verificar as leis da Reflexão Verificar qualitativamente e quantitativamente a lei de Snell. Observar a

Leia mais

Tópico 8. Aula Prática: Movimento retilíneo uniforme e uniformemente variado (Trilho de ar)

Tópico 8. Aula Prática: Movimento retilíneo uniforme e uniformemente variado (Trilho de ar) Tópico 8. Aula Prática: Movimento retilíneo uniforme e uniformemente variado (Trilho de ar) 1. OBJETIVOS DA EXPERIÊNCIA 1) Esta aula experimental tem como objetivo o estudo do movimento retilíneo uniforme

Leia mais

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 TUTORIAL Fonte Estabilizada de 5 Volts Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

Aterramento. 1 Fundamentos

Aterramento. 1 Fundamentos Aterramento 1 Fundamentos Em toda instalação elétrica de média tensão para que se possa garantir, de forma adequada, a segurança das pessoas e o seu funcionamento correto deve ter uma instalação de aterramento.

Leia mais

Análise estrutural. Objetivos da aula. Mostrar como determinar as forças nos membros de treliças usando o método dos nós e o método das seções.

Análise estrutural. Objetivos da aula. Mostrar como determinar as forças nos membros de treliças usando o método dos nós e o método das seções. Análise estrutural Objetivos da aula Mostrar como determinar as forças nos membros de treliças usando o método dos nós e o método das seções. slide 1 Treliças simples Treliça é uma estrutura de vigas conectadas

Leia mais

Estudo do efeito de sistemas de forças não concorrentes. Eduardo Nobre Lages CTEC/UFAL

Estudo do efeito de sistemas de forças não concorrentes. Eduardo Nobre Lages CTEC/UFAL Universidade Federal de lagoas Faculdade de rquitetura e Urbanismo Curso de rquitetura e Urbanismo Disciplina: Fundamentos para a nálise Estrutural Código: URB006 Turma: Período Letivo: 2007-2 Professor:

Leia mais

Doutorando do Departamento de Construção Civil PCC/USP, São Paulo, SP paulo.barbosa@poli.usp.br 2

Doutorando do Departamento de Construção Civil PCC/USP, São Paulo, SP paulo.barbosa@poli.usp.br 2 Influência de ciclos de molhamento e secagem, da altura e do posicionamento de pilares no teor de íons cloreto presentes no concreto de estrutura com 30 anos de idade Paulo Barbosa 1, Paulo Helene 2, Fernanda

Leia mais

Cotagens especiais. Você já aprendeu a interpretar cotas básicas

Cotagens especiais. Você já aprendeu a interpretar cotas básicas A UU L AL A Cotagens especiais Você já aprendeu a interpretar cotas básicas e cotas de alguns tipos de elementos em desenhos técnicos de modelos variados. Mas, há alguns casos especiais de cotagem que

Leia mais

Microfone e altifalante. Conversão de um sinal sonoro num sinal elétrico. sinal elétrico num sinal sonoro.

Microfone e altifalante. Conversão de um sinal sonoro num sinal elétrico. sinal elétrico num sinal sonoro. Microfone e altifalante Conversão de um sinal sonoro num sinal elétrico. Conversão de um sinal elétrico num sinal sonoro. O funcionamento dos microfones e dos altifalantes baseia-se na: - acústica; - no

Leia mais

Efeitos dinâmicos do Vento em Edifícios Altos. Byl Farney Rodrigues da CUNHA JR¹; Frederico Martins Alves da SILVA²;

Efeitos dinâmicos do Vento em Edifícios Altos. Byl Farney Rodrigues da CUNHA JR¹; Frederico Martins Alves da SILVA²; Efeitos dinâmicos do Vento em Edifícios Altos Byl Farney Rodrigues da CUNHA JR¹; Frederico Martins Alves da SILVA²; 3 Zenón José Guzmán Nuñez DEL PRADO 1,2,3 Escola de Engenharia Civil UFG 1 farneyjr@hotmail.com,

Leia mais

ESTA PROVA É FORMADA POR 20 QUESTÕES EM 10 PÁGINAS. CONFIRA ANTES DE COMEÇAR E AVISE AO FISCAL SE NOTAR ALGUM ERRO.

ESTA PROVA É FORMADA POR 20 QUESTÕES EM 10 PÁGINAS. CONFIRA ANTES DE COMEÇAR E AVISE AO FISCAL SE NOTAR ALGUM ERRO. Nome: Assinatura: P2 de CTM 2012.2 Matrícula: Turma: ESTA PROVA É FORMADA POR 20 QUESTÕES EM 10 PÁGINAS. CONFIRA ANTES DE COMEÇAR E AVISE AO FISCAL SE NOTAR ALGUM ERRO. NÃO SERÃO ACEITAS RECLAMAÇÕES POSTERIORES..

Leia mais

9. Derivadas de ordem superior

9. Derivadas de ordem superior 9. Derivadas de ordem superior Se uma função f for derivável, então f é chamada a derivada primeira de f (ou de ordem 1). Se a derivada de f eistir, então ela será chamada derivada segunda de f (ou de

Leia mais

grandeza do número de elétrons de condução que atravessam uma seção transversal do fio em segundos na forma, qual o valor de?

grandeza do número de elétrons de condução que atravessam uma seção transversal do fio em segundos na forma, qual o valor de? Física 01. Um fio metálico e cilíndrico é percorrido por uma corrente elétrica constante de. Considere o módulo da carga do elétron igual a. Expressando a ordem de grandeza do número de elétrons de condução

Leia mais

CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES. Disciplina: Projeto de Estruturas. Aula 7

CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES. Disciplina: Projeto de Estruturas. Aula 7 AULA 7 CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES Disciplina: Projeto de Estruturas CLASSIFICAÇÃO DAS ARMADURAS 1 CLASSIFICAÇÃO DAS ARMADURAS ALOJAMENTO DAS ARMADURAS Armadura longitudinal (normal/flexão/torção) Armadura

Leia mais

Questão 1. Questão 2. Resposta. Resposta

Questão 1. Questão 2. Resposta. Resposta Questão 1 Na natureza, muitos animais conseguem guiar-se e até mesmo caçar com eficiência, devido à grande sensibilidade que apresentam para a detecção de ondas, tanto eletromagnéticas quanto mecânicas.

Leia mais

Medição da resistividade do solo

Medição da resistividade do solo 30 Apoio Aterramentos elétricos Capítulo XI Medição da resistividade do solo Jobson Modena e Hélio Sueta* O projeto da norma ABNT NBR 7117, atualmente em revisão, estabelece os requisitos para a medição

Leia mais

TIPOS DE termômetros. e termômetros ESPECIAIS. Pirômetros ópticos

TIPOS DE termômetros. e termômetros ESPECIAIS. Pirômetros ópticos Pirômetros ópticos TIPOS DE termômetros e termômetros ESPECIAIS A ideia de construir um pirômetro óptico surgiu em meados do século XIX como consequência dos estudos da radiação dos sólidos aquecidos.

Leia mais

Processos de Fabrico. Ensaios de Dureza. A. M. Vasconcelos Lima

Processos de Fabrico. Ensaios de Dureza. A. M. Vasconcelos Lima Processos de Fabrico 1 É um dos ensaios mais comuns para avaliar e controlar as propriedades mecânicas dos materiais e dos processos tecnológicos. As aplicações destes ensaios incluem: Determinação da

Leia mais

Técnico em Eletrotécnica

Técnico em Eletrotécnica Técnico em Eletrotécnica Caderno de Questões Prova Objetiva 2015 01 Em uma corrente elétrica, o deslocamento dos elétrons para produzir a corrente se deve ao seguinte fator: a) fluxo dos elétrons b) forças

Leia mais

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO 0. Introdução Por método numérico entende-se um método para calcular a solução de um problema realizando apenas uma sequência finita de operações aritméticas. A obtenção

Leia mais

APLICAÇÕES DA DERIVADA

APLICAÇÕES DA DERIVADA Notas de Aula: Aplicações das Derivadas APLICAÇÕES DA DERIVADA Vimos, na seção anterior, que a derivada de uma função pode ser interpretada como o coeficiente angular da reta tangente ao seu gráfico. Nesta,

Leia mais

Facear Concreto Estrutural I

Facear Concreto Estrutural I 1. ASSUNTOS DA AULA Durabilidade das estruturas, estádios e domínios. 2. CONCEITOS As estruturas de concreto devem ser projetadas e construídas de modo que, quando utilizadas conforme as condições ambientais

Leia mais

Lei de Coulomb. Charles Augustin de Coulomb

Lei de Coulomb. Charles Augustin de Coulomb Lei de Coulomb Charles Augustin de Coulomb A Lei de Coulomb foi descoberta pelo físico francês Charles Augustin de Coulomb, trata do princípio fundamental da eletricidade. Em particular, diz-nos que o

Leia mais

QUESTÃO 24 PETROBRÁS / 2008

QUESTÃO 24 PETROBRÁS / 2008 QUESTÃO 24 PETROBRÁS / 2008 Um esforço axial de tração gera os valores máximos de tensão (A) normal na seção transversal e de cisalhamento em um plano a 45 o. (B) normal na seção transversal e de cisalhamento

Leia mais

Equipe de Física FÍSICA

Equipe de Física FÍSICA Aluno (a): Série: 3ª Turma: TUTORIAL 8B Ensino Médio Equipe de Física Data: FÍSICA Estática de um ponto Para que um ponto esteja em equilíbrio precisa satisfazer a seguinte condição: A resultante de todas

Leia mais

Análise Dimensional Notas de Aula

Análise Dimensional Notas de Aula Primeira Edição Análise Dimensional Notas de Aula Prof. Ubirajara Neves Fórmulas dimensionais 1 As fórmulas dimensionais são formas usadas para expressar as diferentes grandezas físicas em função das grandezas

Leia mais

Recomendações para a Elaboração do Projeto Estrutural

Recomendações para a Elaboração do Projeto Estrutural Universidade Estadual de Maringá - Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Disciplina: Estruturas em Concreto I Professor: Rafael Alves de Souza Recomendações para a Elaboração do Projeto

Leia mais

Tópico 2. Conversão de Unidades e Notação Científica

Tópico 2. Conversão de Unidades e Notação Científica Tópico 2. Conversão de Unidades e Notação Científica Toda vez que você se refere a um valor ligado a uma unidade de medir, significa que, de algum modo, você realizou uma medição. O que você expressa é,

Leia mais

UNIDADE IV: Ser humano e saúde Cultura indígena. Aula: 14.1 Conteúdo: Introdução a estática e suas definições.

UNIDADE IV: Ser humano e saúde Cultura indígena. Aula: 14.1 Conteúdo: Introdução a estática e suas definições. UNIDADE IV: Ser humano e saúde Cultura indígena. Aula: 14.1 Conteúdo: Introdução a estática e suas definições. Habilidade: Compreender os conceitos físicos relacionados a estática de um ponto material

Leia mais

Disciplina CIÊNCIA DOS MATERIAIS A. Marinho Jr. Materiais polifásicos - Processamentos térmicos

Disciplina CIÊNCIA DOS MATERIAIS A. Marinho Jr. Materiais polifásicos - Processamentos térmicos Tópico 7E Materiais polifásicos - Processamentos térmicos Introdução Já vimos que a deformação plástica de um metal decorre da movimentação interna de discordâncias, fazendo com que planos cristalinos

Leia mais

4 Montagem experimental

4 Montagem experimental 4 Montagem experimental Neste capitulo apresentamos a montagem experimental. Mostramos também os resultados obtidos ao fazer uma simulação do ímã que gera o gradiente de campo variando sua geometria e

Leia mais

Ensaios Não Destrutivos END CONCRETO ARMADO

Ensaios Não Destrutivos END CONCRETO ARMADO Ensaios Não Destrutivos END CONCRETO ARMADO Engenharia de Diagnóstico A engenharia Diagnóstica é a disciplina da ciência que procura a natureza e a causa das anomalias patológicas das construções, com

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO GEOTÉCNICA

INSTRUMENTAÇÃO GEOTÉCNICA INSTRUMENTAÇÃO GEOTÉCNICA Edificações comerciais/residenciais Monitoramento da estrutura de contenção Brascan Century Plaza Green Valley Commercial Alphaville SP Desafios: A empresa de capital privado,

Leia mais

Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA Prova Escrita de Física III A Professor: Jorge Pedraza Arpasi, SALA 325 - UNIPAMPA Alegrete

Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA Prova Escrita de Física III A Professor: Jorge Pedraza Arpasi, SALA 325 - UNIPAMPA Alegrete Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA Prova Escrita de Física III A Professor: Jorge Pedraza Arpasi, SALA 325 - UNIPAMPA Alegrete Nome: 1 Algumas instruções Na primeira questão marque com caneta com

Leia mais

2. Representação Numérica

2. Representação Numérica 2. Representação Numérica 2.1 Introdução A fim se realizarmos de maneira prática qualquer operação com números, nós precisamos representa-los em uma determinada base numérica. O que isso significa? Vamos

Leia mais

CAP. 3 - EXTENSÔMETROS - "STRAIN GAGES" Exemplo: extensômetro Huggenberger

CAP. 3 - EXTENSÔMETROS - STRAIN GAGES Exemplo: extensômetro Huggenberger CAP. 3 - EXTENSÔMETOS - "STAIN GAGES" 3. - Extensômetros Mecânicos Exemplo: extensômetro Huggenberger Baseia-se na multiplicação do deslocamento através de mecanismos de alavancas. Da figura: l' = (w /

Leia mais

Tópicos de Física Moderna ano 2005/2006

Tópicos de Física Moderna ano 2005/2006 Trabalho Prático Nº 3 ESTUDO DA DIFRAÇÃO Tópicos de Física Moderna ano 005/006 Objectivos: Familiarização com os fenómenos de interferência e difracção da luz, com utilização de uma rede de difracção para

Leia mais

REFLEXÃO DA LUZ: ESPELHOS 412EE TEORIA

REFLEXÃO DA LUZ: ESPELHOS 412EE TEORIA 1 TEORIA 1 DEFININDO ESPELHOS PLANOS Podemos definir espelhos planos como toda superfície plana e polida, portanto, regular, capaz de refletir a luz nela incidente (Figura 1). Figura 1: Reflexão regular

Leia mais

Professora: Engª Civil Silvia Romfim

Professora: Engª Civil Silvia Romfim Professora: Engª Civil Silvia Romfim PARTES CONSTITUINTES DE UMA COBERTURA Pode-se dizer que a cobertura é subdividida em cinco principais partes: 1. Pelo telhado, composto por vários tipos de telhas;

Leia mais

Problemas de eletricidade

Problemas de eletricidade Problemas de eletricidade 1 - Um corpo condutor está eletrizado positivamente. Podemos afirmar que: a) o número de elétrons é igual ao número de prótons. b) o número de elétrons é maior que o número de

Leia mais

quociente razão. mesma área a partes de um tablete de chocolate

quociente razão. mesma área a partes de um tablete de chocolate 1 As sequências de atividades Vamos relembrar, Como lemos os números racionais?, Como escrevemos os números racionais?, As partes das tiras de papel, Comparando e ordenando números racionais na forma decimal

Leia mais

Os procedimentos para determinar a resistência do condutor são:

Os procedimentos para determinar a resistência do condutor são: 1 Data realização da Laboratório: / / Data da entrega do Relatório: / / Objetivos RELATÓRIO: N o 5 ENSAIO DE FIOS CONDUTORES Verificar o estado da isolação do condutor. 1. Introdução: Esta aula tem como

Leia mais

DINÂMICA. Força Resultante: É a força que produz o mesmo efeito que todas as outras aplicadas a um corpo.

DINÂMICA. Força Resultante: É a força que produz o mesmo efeito que todas as outras aplicadas a um corpo. DINÂMICA Quando se fala em dinâmica de corpos, a imagem que vem à cabeça é a clássica e mitológica de Isaac Newton, lendo seu livro sob uma macieira. Repentinamente, uma maçã cai sobre a sua cabeça. Segundo

Leia mais

MAT2454 - Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II

MAT2454 - Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II MAT454 - Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II a Lista de Exercícios -. Ache os pontos do hiperboloide x y + z = onde a reta normal é paralela à reta que une os pontos (,, ) e (5,, 6).. Encontre

Leia mais

INFORMATIVO DE PRODUTO

INFORMATIVO DE PRODUTO Sensor / Detector de Chama Convencional Tipo Ultravioleta Código: AFC9104. O detector de chama AFC9104 é um equipamento que deve ser instalado no teto ou na parede das edificações e tem como função enviar

Leia mais

MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE

MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBBILIDDE Quando estudamos algum fenômeno através do método estatístico, na maior parte das vezes é preciso estabelecer uma distinção entre o modelo matemático que construímos para

Leia mais

O conhecimento das dimensões permite determinar os vãos equivalentes e as rigidezes, necessários no cálculo das ligações entre os elementos.

O conhecimento das dimensões permite determinar os vãos equivalentes e as rigidezes, necessários no cálculo das ligações entre os elementos. PRÉ-DIMENSIONAMENTO CAPÍTULO 5 Libânio M. Pinheiro, Cassiane D. Muzardo, Sandro P. Santos 3 abr 2003 PRÉ-DIMENSIONAMENTO O pré-dimensionamento dos elementos estruturais é necessário para que se possa calcular

Leia mais

ENSAIO DE INTEGRIDADE ESTRUTURAL

ENSAIO DE INTEGRIDADE ESTRUTURAL ENSAIO DE INTEGRIDADE ESTRUTURAL P.I.T. - PILE INTEGRITY TESTING PROCEDIMENTO DE ENSAIO - ESTACAS MOLDADAS IN LOCO Índice 1. ENSAIO P.I.T. 2 1.1 DESCRIÇÃO DO ENSAIO 3 1.2 CONDIÇÕES DE ENSAIO 5 1.3 ANÁLISE

Leia mais

6 Conclusões e Trabalhos futuros 6.1. Conclusões

6 Conclusões e Trabalhos futuros 6.1. Conclusões 6 Conclusões e Trabalhos futuros 6.1. Conclusões Neste trabalho estudou-se o comportamento do sistema que foi denominado pendulo planar com a adição de uma roda de reação na haste do pendulo composta de

Leia mais

Um capacitor não armazena apenas carga, mas também energia.

Um capacitor não armazena apenas carga, mas também energia. Capacitores e Dielétricos (continuação) Energia armazenada num capacitor Um capacitor não armazena apenas carga, mas também energia. A energia armazenada num capacitor é igual ao trabalho necessário para

Leia mais

2.0 DEFORMAÇÃO POR TORÇÃO DE UM EIXO CIRCULAR

2.0 DEFORMAÇÃO POR TORÇÃO DE UM EIXO CIRCULAR TORÇÃO 1.0 OBJETIVO No estudo da torção serão discutidos os efeitos da aplicação de esforços torcionais em um elemento linear longo, tal como um eixo ou um tubo. Será considerado que o elemento tenha seção

Leia mais

Bloco sobre estacas Bielas Tirantes. Método Biela Tirante

Bloco sobre estacas Bielas Tirantes. Método Biela Tirante 1/20 Método Biela Tirante Pile Cap subjected to Vertical Forces and Moments. Autor: Michael Pötzl IABSE WORKSHOP New Delhi 1993 - The Design of Structural Concrete Editor: Jörg Schlaich Uniersity of Stuttgart

Leia mais