UNIVERSIDADE DO MINHO Instituto de Educação e Psicologia

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1 UNIVERSIDADE DO MINHO Instituto de Educação e Psicologia FORMAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADE(S) Um Estudo de Caso centrado numa Equipa Multidisciplinar Dissertação apresentada à Universidade do Minho, para a obtenção do grau de Doutora em Educação, na Área de Especialização de Desenvolvimento Curricular, sob orientação do Professor Doutor José Alberto Correia e do Doutor Didier Demazière. Ana Maria Carneiro da Costa e Silva BRAGA, Abril 2005

2 É autorizada a reprodução parcial desta Dissertação apenas para efeitos de investigação e mediante declaração escrita do interessado que a tal se compromete. A reprodução de qualquer um dos anexos deste volume é expressamente proibida.

3 À memória dos meus pais, Joaquim e Francisca, de quem aprendi o sentido e as emoções das pequenas grandes coisas da vida. iii

4 AGRADECIMENTOS O espaço é reduzido e a memória pode atraiçoar-nos, agora, para deixarmos registo e, sobretudo, o reconhecimento do muito que pudemos experienciar de interlocutores vários que nos acompanharam nesta caminhada, cuidando de não nos deixarem sós, tanto no trabalho intelectual como nas lides afectivas. Em primeiro lugar, as pessoas que participaram de uma forma directa na nossa investigação co-autoras anónimas neste trabalho sem as quais não teria sido possível a sua realização, a quem agradecemos o tempo e a vida (ou parte dela) que quiseram partilhar connosco. O Professor Doutor José Alberto Correia, a relação dialogante e o apoio competente, a confiança e o estímulo que persistentemente, ao longo da nossa trajectória de formação, têm constituído uma fonte permanente na procura de sentido(s). O Doutor Didier Demazière, a sua disponibilidade pessoal e institucional, a sua escuta activa e crítica e a abertura de caminhos na reflexão e aprofundamento das metas a que nos propúnhamos. O Professor Doutor José Augusto Pacheco, a compreensão, a confiança e a disponibilidade para acolher e apoiar, para acompanhar e estimular, para abrir caminhos e acreditar nas nossas opções. Os (e as) colegas do Departamento de Currículo e Tecnologia Educativa que nos acompanharam neste processo com importantes estímulos, explícitos ou implícitos, mas sempre mobilizadores para o investimento no trabalho em que nos empenhávamos. iv

5 A Universidade do Minho, instituição a que pertencemos e o Instituto de Educação e Psicologia, que nos concedeu condições essenciais para realizar o trabalho de investigação, nomeadamente a concessão da dispensa de serviço docente. A Fundação para a Ciência e a Tecnologia, cujo apoio foi essencial, através da concessão de uma bolsa de investigação que nos permitiu contactos fundamentais com outras instituições e investigadores estrangeiros, concretamente no Laboratório Printemps com diversos investigadores a ele associados, e cujos espaços-tempos com eles partilhados, em seminários e contactos informais, constituíram estimulantes e motivadoras oportunidades de reflexão sobre a temática que procurávamos aprofundar. Os amigos e os familiares que persistentemente partilharam connosco a compreensão, o carinho e o estímulo indispensáveis nesta trajectória errante. O Henrique, o companheiro de todos os momentos. v

6 RESUMO Este trabalho assume como eixo central a relevância da formação na sociedade contemporânea. Dominados pela urgência da intervenção formativa que decorre dos apelos à aprendizagem ao longo da vida, as organizações e os indivíduos vêm-se confrontados com um modelo de sujeito aprendente, cuja incidência nos merece particular atenção. No trabalho que agora apresentamos incidimos num estudo de caso uma equipa multidisciplinar da administração pública no qual perscrutamos as lógicas subjacentes aos processos de formação, quer dos indivíduos e suas disposições, quer da organização e seus dispositivos, lógicas que se articulam com o trabalho e a profissão e dão conta de (pre)disposições diversificadas por parte dos indivíduos. O estudo que realizámos inscreve-se no paradigma de investigação qualitativa. Tendo sido mobilizadas um conjunto de técnicas e instrumentos no acesso à informação, privilegiámos as narrativas biográficas, centradas nas trajectórias de formação e profissionais, como especialmente pertinentes para o acesso aos significados relevantes do ponto de vista dos indivíduos e das suas experiências biográficas. A epistemologia interpretativa, que nos orientou na análise dos dados de investigação através do recurso à categorização emergente, à comparação constante e à análise estrutural do discurso, permitiu-nos a construção de um texto analíticointerpretativo que visa dar conta de diversas categorias emergentes dos discursos e dos sentidos vividos nas trajectórias biográficas individuais. Salientam-se como elementos relevantes, emergentes da experiência vivida e dos sentidos expressos, lógicas diversificadas e trajectórias idiossincráticas, mas todas elas entrelaçadas por relações densas entre espaços-tempos de formação e espaços-tempos de trabalho. São espacialidades e temporalidades frequentemente heterogéneas; no entanto, povoadas de acções e interacções que contribuem para dinâmicas identitárias (re)construídas no âmago de negociações intensas entre o interior e o exterior, entre expectativas e possibilidades, entre identidade para si e identidade para o outro, ao longo das trajectórias biográficas singulares que desafiam a um olhar crítico para os desígnios da educação e da formação. vi

7 ABSTRACT This work has, as a central core, the relevance of training in contemporary society. Dominated by the urgency of training intervention that comes from the appeals of life-long learning, organizations and individuals are confronted with a model of a learning subject, the incidence of which merits particular attention. In the work we are now presenting, we focus on a case study a multi-disciplinary team of public administration in which we investigate the logics subjacent to training processes, either of individuals and their dispositions, or the organization and its devices, logics that articulate with the work and the profession and take into account diverse (pre)dispositions on the part of the individuals. The study we accomplished is inscribed in the paradigm of qualitative research. Having a group of techniques and tools in accessing information been mobilized, we privileged biographical narratives, centered on the training and professional trajectories, especially pertinent to access relevant meanings from the point of view of individuals and their biographical experiences. The interpretative epistemology, that oriented us in the analysis of the research data through recourse to the emerging categorization, to constant comparison, and to structural analysis of the discourse, allowed the construction of an analyticinterpretative text that has in mind taking into account diverse emerging categories of the discourses and the experienced meanings in the individual biographical trajectories. Diverse logics and idiosyncratic trajectories are enhanced as relevant elements, emerging from lived experience and from expressed meanings, but all of them intertwined by dense relationships between space-times of training and space-times of work. They are frequently heterogeneous spaces and times; however, filled with actions and interactions that contribute to identity dynamics (re)constructed in the heart of intense negotiations between the internal and the external, between expectations and possibilities, between self-identity and identity towards others, throughout the singular biographical trajectories that challenge a critical look for the aims of education and training. vii

8 RESUME L importance de la formation dans la société contemporaine constitue l axe central de ce travail. Dominés par l urgence de l intervention formative qui découle des appels à «l apprentissage tout au long de la vie», les organisations et les individus se retrouvent confrontés à un modèle de «sujet apprenant», dont l incidence mérite une attention toute particulière de notre part. Dans ce travail, nous nous sommes basés sur l étude de cas d une équipe multidisciplinaire de l administration publique, étude dans laquelle nous avons examiné les logiques sous jacentes aux processus de formation, que ce soit ceux des individus et de leurs dispositions ou ceux de l organisation et de ses dispositifs. Ces logiques s articulent avec le travail et la profession et rendent compte de (pré)dispositions diversifiées de la part des individus. L étude que nous sommes réalisés s inscrit dans le paradigme d une recherche qualitative. Un ensemble de techniques et d instruments ayant été mobilisé pour l accès à l information, nous avons privilégié les narratives biographiques centrées sur les trajectoires de formation et les trajectoires professionnelles, celles-ci étant tout particulièrement pertinentes pour l accès aux significations les plus marquantes du point de vue des individus et de leurs expériences biographiques. L épistémologie interprétative, qui nous a orientés dans l analyse des données de recherche à travers le recours à la catégorisation émergente, à la comparaison constante et à l analyse structurelle du discours, nous a permis de construire un texte analytique/interprétatif qui tend à rendre compte des diverses catégories émergentes des discours et des sens vécus lors des trajectoires biographiques individuelles. Nous soulignons, en tant qu éléments relevants, issus de l expérience vécue et des sens exprimés, les logiques diversifiées et les trajectoires idiosyncrasiques, toutes reliées par des relations denses entre espaces-temps de formation et espaces-temps de travail. Ce sont des spatialités et des temporalités fréquemment hétérogènes bien que peuplées d actions et d interactions qui contribuent à des dynamiques identitaires (re)construites au cœur de négociations intenses entre l intérieur et l extérieur, entre attentes et possibilités, entre identité pour soi et identité pour l autre, le long de trajectoires biographiques singulières qui déclenchent un regard critique pour les objectifs de l éducation et de la formation. viii

9 ÍNDICE AGRADECIMENTOS... RESUMO... ABSTRACT... RESUME... iv vi vii viii INTRODUÇÃO PRIMEIRA PARTE FUNDAMENTAÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA, PRAGMÁTICA E METODOLÓGICA DO ESTUDO CAPÍTULO 1 FUNDAMENTAÇÃO DO ESTUDO Introdução Referentes para a compreensão do Estudo Campo dos Estudos Curriculares Construção de identidade(s) Formação, trabalho e trajectórias de vida Macro contextos sociais, económicos e culturais e dinâmicas identitárias Referentes para a realização do Estudo Do sentido para a investigadora Do sentido para as autoras participantes Do sentido para a compreensão e para a construção da práxis de/em formação CAPÍTULO 2 CONTEXTUALIZAÇÃO METODOLÓGICA DO ESTUDO DE CASO Introdução Convicção, oportunidade e desafio para investigar qualitativamente O Estudo de Caso Contextualização e caracterização do Caso em estudo O percurso da investigação Estratégias de investigação Fontes de informação e amostragem teórica Técnicas e instrumentos de recolha de informação Entrevista semi-estruturada Pesquisa documental Observação directa Narrativas biográficas orais e escritas Tratamento e análise dos dados A equipa multidisciplinar ix

10 Constituição da EMAT: enquadramento legal e funcional na organização Caracterização da EMAT e das Técnicas que integraram a amostra teórica Sumário SEGUNDA PARTE FORMAÇÃO, TRABALHO E CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADE(S) CAPÍTULO 3 PROFISSÃO E IDENTIDADE NO TRABALHO Introdução Profissionalização, profissionalismo e identidade: a profissão da relação e de serviço Trabalho, emprego e identidade Trajectórias profissionais e construção de identidades Nómadas por opção Nómadas por necessidade Expectantes O sentido do trabalho e construção de identidade(s) Conteúdo de trabalho e condições para a sua realização O trabalho valorizado e o trabalho constrangedor Tensões e alianças no trabalho: estratégias de (re)construção da profissionalidade Inconformismo Ajustamento Afinidade Sumário CAPÍTULO 4 CONTEXTO DE TRABALHO E CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADE(S)... Introdução A Organização enquanto sistema cultural, simbólico e imaginário Contexto de trabalho e instâncias mediadoras: organização, equipa e indivíduo A Organização A Equipa Os Indivíduos Relações e emoções no contexto de trabalho Contexto de trabalho: espaço-tempo de (re)construção de representações e de identidade(s) Identidade estruturada no ofício Identidade estruturada no colectivo de trabalho Identidade estruturada na função Sumário x

11 CAPÍTULO 5 FORMAÇÃO, TRABALHO E DINÂMICAS IDENTITÁRIAS Introdução Formação e trabalho: entre encontros prováveis e trajectórias possíveis Da qualificação aos saberes para o trabalho concreto Contextos de formação e de aprendizagem: onde e como se aprende? Dinâmica da Organização de trabalho na construção/renovação dos saberes Produção de saberes a partir de situações de trabalho Os saberes individuais e os saberes do colectivo de trabalho Comunicação e/no trabalho: da partilha do saber à tomada de decisões O sentido da multidisciplinaridade como categoria cognitiva e epistemológica e/ou como categoria sociocomunicacional Formação e construção de identidade(s): porquê e para quê decidir-se a formar-se? Formação: um investimento pessoal Formação: um investimento na actividade profissional Formação: um investimento na trajectória profissional Sumário CAPÍTULO 6 OS MUNDOS SOCIOPROFISSIONAIS: SENTIR, ENCONTRAR, FAZER Introdução O mundo do Sentir O mundo do Encontrar O mundo do Fazer Mundos socioprofissionais e formas identitárias Sumário CAPÍTULO 7 CONCLUSÃO ANEXOS BIBLIOGRAFIA GERAL Livros, Capítulos de Livros e Artigos citados Legislação Consultada e Referenciada Outros Documentos e Textos citados não Oficiais xi

12 ÍNDICE DE QUADROS E TABELAS Capítulo 2 Quadro 2.1 Crenças básicas do Paradigma Construtivista Quadro 2.2 Critérios de excelência nas metodologias qualitativas e nas metodologias quantitativas Quadro 2.3 Perfil da Investigação Qualitativa Quadro 2.4 Processo de aproximação e permanência no campo: acesso à informação e construção da amostragem teórica Quadro 2.5 Caracterização da amostra teórica Quadro 2.6 Situação jurídico-profissional das Técnicas Capítulo 3 Quadro 3.1 Trajectória profissional das autoras até à entrada no trabalho/emprego actual Quadro 3.2 Processos estruturantes das trajectórias profissionais Quadro 3.3 Estratégias de (re)construção da profissionalidade e processos estruturantes das trajectórias profissionais Tabela 3.1 Relação entre trabalho prescrito e trabalho real Tabela 3.2 Relação entre tarefas prescritas, tarefas reais e actividades de trabalho Capítulo 4 Quadro 4.1 Sistematização e articulação entre diferentes modelos propostos sobre as identidades no campo do trabalho Quadro 4.2 Formas identitárias no trabalho Quadro 4.3 Formas identitárias no trabalho identificadas nos anos 90 e no estudo que aqui apresentamos Capítulo 5 Quadro 5.1 Saberes individuais reconhecidos Quadro 5.2 Disposições para a formação e processos estruturantes das formas identitárias xii

13 Capítulo 6 Quadro 6.1 Mundos socioprofissionais, categorias estruturantes e formas identitárias Quadro 6.2 Esquema da narrativa de Maria. Mundo socioprofissional estruturado no Sentir Ser no Ofício Quadro 6.3 Esquema da narrativa de Carlota. Mundo socioprofissional estruturado no Encontrar Estar no Colectivo Quadro 6.4 Esquema da narrativa de Ilda. Mundo socioprofissional estruturado no Fazer Progredir na Organização Quadro 6.5 Ordem categorial e universo de crenças presentes nos mundos socioprofissionais Quadro 6.6 Formas de temporalidade e espaços de trabalho privilegiados Quadro 6.7 Formas identitárias e categorias tipológicas que as estruturam xiii

14 ÍNDICE DE ANEXOS Capítulo 2 Anexo 1a Pedido de Autorização para a Realização da Investigação Anexo 1b Concessão de Autorização para a Realização da Investigação Anexo 2 Guião da Entrevista à Directora do NIS Anexo 3 Guião da Entrevista à Coordenadora da EMAT Anexo 4 Pistas para o Registo Biográfico Escrito Anexo 5 Guião da Narrativa Oral Anexo 6 Sistematização das categorias descritivas e redução em categorias mais abstractas Anexo 7a Organograma do Centro Distrital de Segurança Social Anexo 7b Organograma do Centro Distrital de Segurança Social: Acção Social e EMAT Constituição Anexo 7c Organograma do Centro Distrital de Segurança Social: Acção Social e EMAT Reestruturação Capítulo 3 Anexo 1 Condições de Trabalho Capítulo 4 Anexo 1 Representações do Contexto de Trabalho Capítulo 5 Anexo 1 Opções e Motivações para a Formação Anexo 2 Saberes Reconhecidos e Sentido da Multidisciplinaridade xiv

15 LISTA DE SIGLAS UTILIZADAS AT Assessoria aos Tribunais CD Centro Distrital CDSS Centro Distrital de Segurança Social CDISSS Centro Distrital do Instituto de Solidariedade e Segurança Social CIT Contrato Individual de Trabalho EMAT Equipa Multidisciplinar de Assessoria aos Tribunais IPSS Instituições Privadas de Solidariedade Social IRS Instituto de Reinserção Social ISSS Instituto de Solidariedade e Segurança Social NIS Núcleo de Intervenção Social NLI Núcleos Locais de Inserção PEPT Programa Educação Para Todos PIPSE Programa Interministerial de Promoção do Sucesso Educativo RMG Rendimento Mínimo Garantido UAS Unidade de Acção Social xv

16 Introdução

17 Introdução Este trabalho inscreve-se numa trajectória pessoal que tem privilegiado a formação como objecto de indagação, compreensão e interpretação. Desde a nossa formação inicial em Ciências da Educação que nos questionamos sobre este campo que tem vindo a constituir-se como uma arena, um mito e uma panaceia para uma cada vez mais alargada esfera dos problemas sociais. Tendo merecido a nossa atenção ao longo de mais de uma década, durante a qual temos vindo a interrogar as potencialidades e os malogros da institucionalização crescente da educação e da formação face aos objectivos a que se propõe, incidimos agora num estudo que tem como intenção primeira discernir sobre a dinâmica de formatividade que extravasa o domínio da institucionalização da educação e da formação, embora se articule com ela. O campo da formação é, assim, interpelado, não exclusivamente nem tanto enquanto espaço-tempo com fronteiras delimitadas, como os da sua institucionalização e normativização, mas é sobretudo indagado na sua dinâmica que acompanha o devir do ser-no-mundo em formatividade. É nesta dinâmica que consideramos relevante nomear a relação entre formação e construção de identidade(s), relação que procuramos compreender e interpretar nas biografias narradas e nas experiências expressas em palavras que ao falarem das trajectórias de vida reconhecem nelas momentos diversificados e oportunidades várias de aprendizagens, nomeadamente nos espaçostempos de trabalho. Formação e identidade aparecem como dois movimentos contemporâneos e intrínsecos um ao outro, emergindo como significativos das subjectividades (inter)actuantes; interdependentes um do outro são dinâmicos como o processo permanente de auto-criação dos indivíduos nos espaços-tempos da sua biografia, designadamente de formação e profissional domínios por nós privilegiados neste estudo. Formação e trabalho constituem, assim, dois campos que partilham de um isomorfismo ao nível da normativização que os atravessa, sendo reconhecidos como objectos permutáveis com valor de troca no mercado. Todavia, são também isomorfos se os pensarmos enquanto actividades apropriadas pelos sujeitos no seu valor de uso constituindo-se como espaços-tempos de investimento, de aprendizagem e de (re)construção de sentido(s) individuais e sociais. Este trabalho incide, precisamente, nos sentidos e significados apropriados pelos sujeitos e expressos em narrativas 17

18 Introdução biográficas, reconhecendo nas palavras das suas autoras as potencialidades das apropriações idiossincráticas e locais nas trajectórias de vida, trajectórias biográficas e relacionais (re)significadas na interpretação de diacronias mais ou menos ocultas, mais ou menos silenciadas, às quais procuramos dar visibilidade. Reconhecendo nas políticas e nas práticas gestionárias a tendência crescente para a circunscrição da educação e da formação aos contextos da sua visibilidade social, visibilidade inscrita em processos intermináveis de certificação ao longo da vida que procuram assegurar a competitividade, o acesso e o sucesso no mercado do emprego, mantendo os indivíduos em estado de empregabilidade, quisemos perceber como os indivíduos se reconhecem nestas lógicas predominantemente economicistas e que lógicas eles próprios desenvolvem para assegurarem um sentido de si, para si e para os outros, enquanto seres-no-mundo. Privilegiamos, por isso, neste trabalho, as lógicas dos actores/autores singulares e locais, constituindo estas o espaço central da análise que desenvolvemos. A perspectiva fenomenológica que elegemos para o trabalho de interpretação revelou-se profícua na apropriação e análise dos diferentes elementos que acompanham aquelas lógicas sustentadas por dinâmicas identitárias que asseguram um significado à(s) experiência(s) individual(ais) e, portanto, a sua subjectivação que é também alter(acção). Dito de outro modo, esta perspectiva acompanhou-nos no trabalho de localização e de comparação das subjectividades errantes e das dinâmicas de formação que lhes são subjacentes, contribuindo para esclarecer a familiaridade do(s) sujeito(s) com o seu mundo vivido e as suas práticas, subjectividades localizadas no seu devir e no sentido que lhe atribuem. Neste sentido, o trabalho que apresentamos aspira a constituir-se como um contributo nos domínios das Ciências da Educação em geral e dos Estudos Curriculares em particular, sendo este último assumido como o campo e a comunidade científica de referência em que nos integramos, não descuidando, todavia, as suas relações com outras áreas do saber. Consideramos, por isso, imprescindível a importância e a pertinência destas relações, convocando uma pluralidade de abordagens para a compreensão e interpretação do campo em análise, como condição da apropriação da complexidade que o atravessa. A incidência nas experiências subjectivas, na sua expressão e interpretação posta em palavras por um grupo de pessoas, profissionais licenciadas que integram uma 18

19 Introdução equipa multidisciplinar de uma Organização da Administração Pública, apela à adopção de uma postura compreensiva que ao centrar-se na escuta das palavras das autoras possibilita, por via da sua apropriação interpretativa, a construção de uma perspectiva analítica emergente. Esta postura, indagadora e interpelante, distancia-se de um trabalho de replicação, verificação e confirmação de categorias teórica-epistemológicas previamente produzidas pela comunidade científica. Não sendo estas últimas categorias as mobilizadoras para o trabalho compreensivo em que nos inscrevemos elas são, todavia, frequentemente convocadas a posteriori para a contrastação e consolidação da análise e interpretação emergente, produzida a partir do nosso estudo de caso. Procuramos, neste sentido, evitar a economia das possibilidades com que diversas áreas do conhecimento podem contribuir no labor de tornar mais acessível, compreensível e visível as dinâmicas silenciadas, aqui emergentes e que tratamos de evidenciar. São, assim, convocados diversos trabalhos, inscritos em diferentes áreas do conhecimento, que vão desde a psicopedagogia, a filosofia, a sociologia compreensiva, sociologia das profissões, a sociologia das organizações, a psicodinâmica do trabalho, a ergonomia, o direito, a psicologia social, a pedagogia, a psicossociologia, entre outros. Todavia, no trabalho de investigação, de interpretação dos dados e de construção do texto que agora apresentamos a teoria não antecedeu a acção investigativa; pelo contrário, ela revela-se profícua no trabalho de intermediação, compreensão, recomposição e reabilitação da complexidade tornando-a mais transparente e acessível. É neste pressuposto que são convocados contributos teóricos vários ao longo de todo o trabalho, negando-lhes qualquer possibilidade dicotomizante entre teoria e empiria, registo também presente na organização do trabalho que agora apresentamos. Este trabalho estrutura-se, assim, em duas partes. Na primeira parte, ao longo de dois capítulos, fazemos a sua contextualização situando-o a nível teóricoepistemológico, pragmático e metodológico. Na segunda parte, ao longo de quatro capítulos, apresentamos uma análise interpretativa que evidencia os processos estruturantes das formas identitárias emergentes do estudo realizado. Este trabalho centra-se num estudo de caso, uma equipa multidisciplinar integrada numa Organização da Administração Pública, tomando como recurso central no acesso à informação as narrativas biográficas, de formação e profissionais, das pessoas que integram essa equipa. 19

20 Introdução Os dois primeiros capítulos incidem na identificação do estudo, na sua fundamentação e contextualização teórica-epistemológica e pragmática e na apresentação da metodologia de investigação desenvolvida. No primeiro capítulo de fundamentação do estudo apresentamos os referentes teóricos essenciais para a compreensão do texto analítico interpretativo inscrito na segunda parte deste trabalho. Identificamos, também, os referentes que nos mobilizaram para a realização deste estudo, inscrevendo-o no registo de sentidos vários, mas convergentes: do sentido para nós enquanto investigadora, do sentido para as autoras participantes no estudo empírico e do sentido para a reabilitação da visibilidade social da práxis formativa. No segundo capítulo sistematizamos o processo metodológico que desenvolvemos, esclarecendo das opções epistemológicas, ontológicas e metodológicas que lhe estão subjacentes, das estratégias de investigação privilegiadas, das razões da escolha deste estudo de caso e do percurso seguido no acesso e tratamento da informação. Fazemos, também, a apresentação da equipa multidisciplinar na qual centramos o estudo, sistematizando aqueles elementos que consideramos imprescindíveis para a compreensão da segunda parte deste trabalho. Na segunda parte, ao longo de quatro capítulos, nomeamos as vozes e as palavras das autoras que participaram neste estudo, evidenciando os seus mundos vividos, singulares mas também partilhados. A eleição destes diferentes capítulos e o conteúdo de cada um deles decorre do trabalho analítico, de categorização emergente da informação recolhida que nos deu acesso, através de um processo de comparação constante dos dados e de abstracção progressiva, a diversos campos experienciais presentes nas experiências narradas. São eles: i) o da profissão e do trabalho; ii) o da Organização onde trabalham; iii) o da formação e, finalmente, um transversal a estes três iv) o da autoria. Cada um destes campos interpenetram-se nas experiências vividas e expressas nas palavras das autoras e, embora os tenhamos apresentado em capítulos separados, eles são frequentemente articulados e nomeados ao longo dos diversos capítulos. Em cada capítulo é feita uma introdução que tem como intenção contextualizar os conteúdos abordados ao longo do mesmo e um sumário, no final, que procura sistematizar os aspectos centrais abordados. Ao longo de cada capítulo o texto interpretativo procura articular as experiências locais, singulares e íntimas, com os 20

21 Introdução macro-contextos, mais ou menos conjunturais, políticos, económicos, sociais e culturais, ao mesmo tempo que são convocados diferentes autores e trabalhos teóricos que contribuem para iluminar a problemática em análise. O capítulo terceiro é dedicado à interacção entre profissão e identidade no trabalho. Tomando como eixo central as trajectórias subjectivas e os mundos vividos do/no trabalho articula-os com o valor do trabalho valor de troca e valor de uso e com o sentido da profissão. Evidenciamos como a identidade releva, em grande medida, do sentido vivido pelos actores no trabalho e na profissão, sentido(s) condicionados pelas condições materiais e sociais dos espaços-tempos da sua realização. O capítulo quarto incide na Organização enquanto contexto de trabalho e de (re)definição de identidade(s), nomeadamente profissionais. Fazemos uma abordagem da Organização como um sistema complexo e como um contexto no qual intervêm diferentes instâncias mediadoras a organizacional, a grupal e a individual intervenientes nas dinâmicas de interacção dos actores/autores locais, interacções múltiplas onde as relações e emoções são experienciadas intensamente configurando apropriações importantes na (re)construção da identidade. O capítulo quinto apresenta a afinidade entre formação, trabalho e dinâmicas identitárias, evidenciando diferentes contextos de formação e de aprendizagem, contextos amplos que não se esgotam nos espaços-tempos formalizados, mas se ampliam para além destes inscrevendo-se em temporalidades biográficas e sociais e numa aproximação ao saber que releva dos sentidos e significados atribuídos pelos sujeitos, das suas aproximações epistémicas, identitárias e sociais, ou seja, de aproximações que estabelecem com o mundo, com os outros e consigo mesmos. Ao longo destes três capítulos identificamos diferentes mundos vividos, micromundos singulares mas também partilhados e comparáveis, evidenciando as congruências horizontais e regularidades transversais, relativamente a cada um dos campos em análise, que sistematizamos em ideais-tipo permitindo a identificação de diferentes formas identitárias. O capítulo sexto retoma os aspectos anteriormente interpretados, para dar conta das congruências empíricas verticais presentes em cada biografia. Salientando a análise estrutural do discurso por nós efectuada, identificamos os três mundos socioprofissionais emergentes das várias narrativas biográficas. Começamos por 21

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